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Trabalho IED - Poder Judiciário

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Poder judiciário - Trabalho de IED
No exercício da função jurisdicional o Poder Judiciário é o intérprete privilegiado do Direito, cabendo aos seus órgãos o dever de apreciar e decidir sobre qualquer questão levada a juízo.
A principal função jurisdicional é julgar, dizer o direito no caso concreto, tornar efetiva a norma objetiva, solucionando conflitos e promovendo a paz social, valendo-se para tanto de uma estrutura complexa e integrada regulada pelas normas de Organização Judiciária.
Jurisdição
É o poder/dever estatal de formular e tornar efetiva a norma jurídica concreta que deve regular determinada situação jurídica. É ao mesmo tempo poder, dever, função e atividade, sendo:
  
PODER
A jurisdição é a capacidade estatal de decidir imperativamente e de impor suas decisões.
DEVER
A jurisdição é dever do estado de prestar a tutela jurisdicional requerida, dentro de período de tempo razoável.
FUNÇÃO
A jurisdição promove a pacificação dos conflitos de interesses entre os jurisdicionados, mediante o direito e por meio do processo.
ATIVIDADE
A jurisdição é o complexo de atos jurídicos praticados pelo juiz no processo, exercendo o poder que lhe é conferido por lei e cumprindo suas funções.
Princípios relacionados à Jurisdição: 
- Quem exerce esta função tem de estar investido no cargo de juiz, conforme determina o art. 93, I, da CF/88.
- A jurisdição não pode ser delegada, ou seja, não se pode delegar a terceiros o poder de solucionar conflitos
- a jurisdição é inevitável na medida em que a autoridade de seus órgãos é imposta às partes mesmo contra a vontade destas.
                       - - - - - - - - - - - 
A função do Poder Judiciário é garantir os direitos individuais, coletivos e sociais e resolver conflitos entre cidadãos, entidades e Estado. Para isso, tem autonomia administrativa e financeira garantidas pela Constituição Federal.
No entanto, três são os fatores que devem ser levados em consideração por quem pre- tenda valer-se do trabalho dos instrumentos estatais da justiça: a incerteza do direito, a lentidão e o alto custo do funcionamento da máquina judiciária.
Esses fatores levam a algumas consequências: a falta de realização ou a realização tar- dia, muitas vezes ineficaz, dos ideais da justiça; um sentimento de desconfiança da opinião pública em relação à efetividade da tutela jurisdicional.
Estrutura e infraestrutura do poder judiciário brasileiro:
A estrutura do Poder Judiciário se encontra prevista na Constituição da República Federativa do Brasil:
     
Artigo 92 - São órgãos do Poder Judiciário:
I – o Supremo Tribunal Federal (STF);
I – A – o Conselho Nacional de Justiça (CNJ);
II – o Superior Tribunal de Justiça (STJ),
III – os Tribunais Regionais Federais (TRF) e Juízes Federais;
IV – os Tribunais e Juízes do Trabalho (TRT);
V – os Tribunais e Juízes Eleitorais;
VI – os Tribunais e Juízes Militares;
VII – os Tribunais e Juízes dos estados e do Distrito Federal e Territórios (TJ).
 As principais funções dos órgãos jurisdicionais são:
Em síntese, as principais funções dos órgãos jurisdicionais são:
Supremo Tribunal Federal
O STF é o órgão máximo do Poder Judiciário brasileiro. Sua principal função é zelar pelo cumpri- mento da Constituição e dar a palavra final nas questões que envolvam normas constitucionais. É composto por onze ministros indicados pelo Presidente da República e nomeados
por ele após aprovação pelo Senado Federal.
Superior Tribunal de Justiça
Abaixo do STF está o STJ, cuja responsabilidade é fazer uma interpretação uniforme da legislação federal.
É composto por 33 ministros, nomeados pelo Presidente da República, escolhidos numa lista tríplice elaborada pela própria Corte. Os ministros do STJ também têm de ser aprovados pelo Senado antes da nomeação pelo Presidente do Brasil.
Justiça Federal
A Justiça Federal comum pode processar e julgar causas em que a União, autarquias ou empresas públicas federais sejam autoras, rés, assistentes ou oponentes — exceto aque- las relativas à falência, acidentes de trabalho e aquelas no âmbito da Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho.
É composta por juízes federais que atuam na primeira instância, nos Tribunais Regio- nais Federais (segunda instância) e nos Juizados Especiais Federais, que julgam causas de menor potencial ofensivo e de pequeno valor econômico.
Justiça do Trabalho
A Justiça do Trabalho julga conflitos individuais e coletivos entre trabalhadores e patrões. É composta por Juízes Trabalhistas que atuam na primeira instância e nos Tribunais Re- gionais do Trabalho (TRT), e por ministros que atuam no Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Justiça Eleitoral
Com o objetivo de garantir o direito ao voto direto e sigiloso, preconizado pela Constitui- ção, a Justiça Eleitoral regulamenta os procedimentos eleitorais. Na prática, é responsável por organizar, monitorar e apurar as eleições, bem como por diplomar os candidatos eleitos. Também pode decretar a perda de mandato eletivo federal e estadual e julgar irregularidades praticadas nas eleições.
Os juízes eleitorais atuam na primeira instância e nos tribunais regionais eleitorais (TRE) e os ministros que atuam no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Justiça Militar
A Justiça Militar é composta por juízes militares que atuam em primeira e segunda instân- cia e por ministros que julgam no Superior Tribunal Militar (STM). Sua função é processar e julgar os crimes militares.
Justiças Estaduais
A organização da Justiça estadual é competência de cada estado da federação e do Distrito Federal.
Nela atuam Juízes de Direito (primeira instância) e Desembargadores, (nos Tribunais de Justiça, segunda instância).
A função da Justiça estadual é processar e julgar qualquer causa que não esteja sujeita à Justiça Federal comum, do Trabalho, Eleitoral e Militar. A Justiça estadual se divide pela organização judiciária de cada estado fixando as competências das Varas Cíveis, Criminais, Empresariais, de Família, Juizados Especiais Cíveis e Criminais etc.

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