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Metrologia N2 - Micrometro

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4
RELATÓRIO
MICRÔMETRO
CURITIBA
2019
4
MARCELO PARADEDA FONSECA
RAFAEL FAVORITO KLOS
RAFAEL RIBEIRO
RODRIGO LUIZ DE OLIVEIRA
WESLEY BASSANI REDERDE
RELATÓRIO
MICRÔMETRO
 
Tarefa apresentada à disciplina de Metrologia do Curso de Engenharia Mecânica da FAE Centro Universitário.
 Orientador: Prof.º Nelson Ortiz
CURITBA
2019
ÍNDICE
1.0 OBJETIVO	4
2.0 MATERIAIS UTILIZADOS	4
3.0 ARRANJO EXPERIMENTAL	5
4.0 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	5
4.1 Elementos do Paquímetro	8
4.2 Tipos de Paquímetros	8
4.3 Aspectos Operacionais	12
4.4 Comportamento Metrológico	13
4.5 Aplicações Usuais	14
5.0 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL	16
5.1 Média	16
5.2 Desvio Padrão	17
5.3 Método de Chauvenet	17
5.4 Método de Dixon	18
6.0 QUESTIONAMENTO FINAL	20
7.0 CONCLUSÃO	30
8.0 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS	31
1.0 OBJETIVO
2.0 MATERIAIS UTILIZADOS
3.0 ARRANJO EXPERIMENTAL
4.0 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
4.1 Caracteristicas do Micrômetro
O micrômetro é um instrumento de dimensão variável que permite medir, por leitura direta, as dimensões reais com uma aproximação de até 0,001mm.
O princípio utilizado é o do sistema parafuso e porca. Assim, se, numa porca fixa, um parafuso der um giro de uma volta, haverá um avanço de uma distância igual ao seu passo.
· Arco: 
É construído de aço especial e tratado termicamente, a fim de eliminar as tensões, e munido de protetor antitérmico, para evitar a dilatação pelo calor das mãos.
· Parafuso Micrométrico
É construído de aço de alto teor de liga, temperado a uma dureza de 63 RC. Rosca retificada, garantindo alta precisão no passo.
· Contatores
Apresentam-se rigorosamente planos e paralelos, e em alguns instrumentos são de metal duro, de alta resistência ao desgaste.
· Fixador ou Trava
Permite a fixação de medidas.
· Luva Externa
Onde é gravada a escala, de acordo com a capacidade de medição do instrumento.
· Tambor
Com seu movimento rotativo e através de sua escala, permite a complementação das medidas.
· Porca de Ajuste
Quando necessário, permite o ajuste do parafuso micrométrico. 
· Catraca
Assegura uma pressão de medição constante.
4.2 Tipos de Micrômetros
- Micrômetro interno tipo paquímetro
Micrômetro analógico com duas pontas de contato para medições internas. Sua capacidade de medição varia entre 25 e 50mm. Conta com uma resolução de 0,01mm e exatidão de 0,006mm.
Possui tambor e bainha com acabamento cromado, tambor com Ø 18mm e seu fuso apresenta um passo de rosca de 0,5mm e possui trava. Sua face de medição é composta de metal-duro micro-lapidado. E sua força de medição varia entre 5 e 10N.
- Micrômetro externo analógico 
Micrômetro analógico para medidas externas. Possui tambor e bainha com acabamento cromado. Suas faces de medição são formadas por metal-duro micro-lapidadas. Possui uma força de medição de 5 a 10N para micrômetros que medem até 100mm e de 5 a 15N acima desta medida.
Este modelo de micrômetro conta com modelos que medem de 0 a 25mm, 25 a 50mm, 50 a 75mm, 75 a 100mm e 100 a 125mm. Estes são os mais encontrados no mercado.
Para micrômetros maiores que 25mm é necessário utilizar uma barra padrão que acompanha o instrumento.
- Micrômetro externo analógico 100 a 200mm
Micrômetro analógico externo com maior variação de medida. 
Este modelo de instrumento possui batentesintercambiáveis para maior capacidade de medição. Possui graduação de 0,01mm. Sua escala conta com tambor e bainha com acabamento cromado. Suas faces de mediçãosão de metal-duro. Possui força de medição de 5 a 10N e para modelos de 300mm ou mais, a força é de 10-14N. 
- Micrômetro externo digital
Micrômetro digital utilizado geralmente para medir diâmetros primitivos de rosca. Sua ponta e eu batente podem ser substituídos em pares para a medição de roscas métricas/unificadas ou whitworth.
Sua leitura é direta do diâmetro primitivo da rosca, não sendo necessário o uso da calculadora. Possui catraca para força de medição constante. Conta com uma resolução de 0,001mm e exatidãode +/- 0,004mm.
- Micrômetro interno de 3 pontas
Micrômetros internos de três contatos com capacidade de 6mm ou maior, permitem medições mais estáveis por serem auto centrantes.
Suas superfiícies de contato são revestidas em titânio e garantem excelente durabilidade e resistência ao impacto. Furos profundos podem ser alcançados com o uso de extensões de profundidade disponíveis para os modelos com capacidade a partir de 6mm.
Sua catraca garante força constante e repetibilidade de medição. E é possível realizar medições próximas ao fundo em furos cegos.
Possui resolução de 0,005mm. Este modelo de micrômetro é próprio para medição rápida e precisade diâmetros internos.
- Micrômetro interno digital
Micrômetro digital para medições internas. Possui faces de medição de metal duro. É equipado com catraca para força de medição constante.
Necessita de um padrão interno para ajustar o instrumento.
- Micrômetro interno com alavanca de acionamento rápido
Possui mostrador digital,este instrumento permite medições internas rápidas e fáceis com alavanca de acionamento.
Suas pontas de contato cobrtas em titânio garantem excelente durabilidade e resistência ao impacto. A medição com cabeçotes de três contatos garante alta repetibilidade de medição. A sua escala ABSOLUTE elimina os erros de leitura por alta velocidade de movimentação. Possui função de julgamento passa/nâo passa. Conta com um mostrador com rotação de 330º para facilitar em qualquer ângulo de visão.
4.3 Aspectos Operacionais
Os aspectos operacionais da utilização do uso dos micrômetros têm como objetivo de mostrar os passos para a correta medição do componente e também da própria conservação do equipamento de medição. Deve-se evitar qualquer forma de medição que possa prejudicar a medição a ser encontrada. As principais recomendações do uso prático dos paquímetros são:
· Limpe os contatos de micrômetro; 
· Observe a concordância do zero da escala da luva (cilindro) com o zero do tambor; 
· Faça a verificação do micrômetro no “0” ou usando Padrões de referência para micrômetros; 
· Feche o micrômetro, girando a catraca até que se faça ouvir o funcionamento da mesma;
· Segure o micrômetro com a mão esquerda, pressionando-o pelo polegar;
· Posicione a peça; 
· Gire o tambor até que os contatos apresentem uma abertura maior que a dimensão por medir;
· Encoste o contato fixo em uma das extremidades da peça. Feche o micrômetro, girando a catraca, até que o contato móvel toque na extremidade oposta da peça;
· Faça a leitura, abra o micrômetro e retire-o da peça evitando o atrito dos contatos com a mesma.
4.4 Comportamento Metrológico
A fim de entender melhor como se procede, na prática, como se faz a leitura de medições com um paquímetro, iremos apresentar duas situações. Na primeira, uma medição em milímetros e na segunda uma medição em polegadas. A primeira é uma medição externa, da distancia entre duas faces opostas de uma porca sextavada, conforme imagem abaixo.
Como pode ser visto na marcação do zero do Vernier de milímetros, seu traço encontra-se situado entre os traços 18 e 19 milímetros. Podemos concluir que esta medida não é exata, então por meio de Vernier devemos determinar sua parte fracionária. Assim, devemos determinar qual dentre os 20 traços do Vernier está em coincidência com algum dos traços da régua em milímetros do paquímetro. 
Para medição em polegadas, o procedimento é muito semelhante ao utilizado na medição em milímetros. Como podemos ver na imagem abaixo, enquanto o Nônio da escala em milímetros possui 20 subdivisões, conferindo a esta escala uma precisão de 0,05mm, o Nônio em polegadas possui 8 subdivisões, conferindo a esta escala, por sua vez, uma precisão de 1”/128, uma vez que a escala em polegadas é dividida em frações de 1/16 de polegada. Segue imagem abaixo como exemplo.
De acordo com o zero do Nônio em polegadas, a medida se encontra entre 1/8 e 3/16. Logo o valorda medição será 1/8 adicionado à parte fracionária determinada pelo Nônio. Tal parte é calculada, determinando-se visualmente qual traço do Nônio se encontra alinhado com algum traço da régua. Observando a imagem acima, vemos que se trata do quarto traço após o zero. Logo a parte fracionária a ser somada à medida da régua será 1/32.
Então teremos que o valor da medição, em polegadas, será 1/8 + 1/32 = 5/32.
4.5 Aplicações 
O paquímetro é muito utilizado na medição de peças. Ele pode ser utilizado em medição interna, externa, em ressaltos e profundidades.
Figura – Formas de medição
Figura – Medições interna, externa e profundidade
Figura – Tipos de medidas
5.0 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
· Realizamos as medições pedidas nos desenhos 5 vezes para cada peça;
· Anotamos em um quadro conforme segue abaixo (Tabela 1);
· Calculamos a média e logo após o desvio padrão.
· Foi verificado se haveria necessidade de descarte de medições utilizando os métodos de Chauvenet e Dixon.
	Medição (mm)
	Medida 1
	Medida 2
	Medida 3
	Medida 4
	Medida 5
	Medida 6
	Medida 7
	Medida 8
	Medida 9
	1
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	2
	 
	
	 
	3
	 
	
	 
	4
	 
	
	 
	5
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Média
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	S - Padrão
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
Tabela 1 – Tabela de Medidas
5.1 Média
A média é o valor que aponta para onde mais se concentram os dados de uma distribuição. Pode ser considerado o ponto de equilíbrio das frequências.
Outra definição seria: A média aritmética é uma das formas de obter um valor intermediário entre vários valores.
A média na tabela foi definida pela formula:
= Média das medidas / Amostras
X = Medidas / Amostras
N = Quantidade de medidas coletadas / Amostras
5.2 Desvio Padrão
O desvio padrão é a medida mais comum da dispersão estatística (representado pelo símbolo sigma, σ ou S). Ele mostra o quanto de variação ou "dispersão" existe em relação à média (ou valor esperado). Um baixo desvio padrão indica que os dados tendem a estar próximos da média; um desvio padrão alto indica que os dados estão espalhados por uma gama de valores.
O desvio padrão na tabela foi obtido pela seguinte formula:
S = Desvio Padrão
= Média das medidas / Amostras
xi = Medidas / Amostras
N = Quantidade de medidas coletadas / Amostras
5.3 Método de Chauvenet
Através de estudos estatísticos, Chauvenet propôs uma solução que se baseia nas distâncias entre a medida suspeita e a média de todas as dimensões, levando ainda em consideração o tamanho e a dispersão da amostra. Assim:
Calcula a razão da medida (r).
S() = Desvio Padrão
= Média das medidas / Amostras
Xi = Medida Suspeita 
E compara “r” com um fator que depende do tamanho da amostra conforme mostra a Tabela 2:
	Valores de Rc segundo Chauvenet:
	N
	2
	3
	4
	5
	6
	7
	8
	9
	10
	11
	Rc
	1,15
	1,38
	1,53
	1,64
	1,73
	1,80
	1,86
	1,91
	1,96
	2,00
	N
	12
	13
	14
	15
	16
	17
	18
	19
	20
	21
	Rc
	2,04
	2,07
	2,10
	2,13
	2,15
	2,18
	2,20
	2,22
	2,24
	2,26
	N
	22
	23
	24
	25
	30
	40
	100
	500
	1000
	 
	Rc
	2,28
	2,30
	2,31
	2,33
	2,40
	2,50
	2,81
	3,29
	3,48
	 
Tabela 2 – Valores de Rc segundo Chauvenet
Após resolução se define a solução como:
Se r > Rc, então a medida não pertence a amostra e deve ser descartada
Se r ≤ Rc, então a medida pertence a amostra e deve ser mantida.
5.4 Método de Dixon
Da mesma forma que Chauvenet, Dixon propõe uma solução para o problema de descarte de medições suspeitas. Assim, apresenta uma sequência de ataque ao problema, que funciona da seguinte forma:
Ordenar de forma crescente os dados obtidos, sem perder a ordem inicial de medição.
Observar o tamanho da amostra e identificar a estatística rij de acordo com a tabela 3.
	Número de medições
	Qij
	3 ≤ n ≤ 7
	Q10
	8 ≤ n ≤ 12
	Q11
	13 ou mais
	Q22
Tabela 3 – Critérios para descarte de medições – Método de Dixon.
Calcular a estatística Qj para o primeiro valor (Z1) e para o último valor (Zn), conforme tabela 4.
	Qij
	Para o menor resultado qm
	Para o maior resultado QM
	Q10
	(Z2 – Z1)/(Zn-Z1)
	(Zn-Zn-1)/(Zn-Z1)
	Q11
	(Z2 – Z1)/(Zn-1-Z1)
	(Zn-Zn-1)/(Zn-Z2)
	Q22
	(Z3 – Z1)/(Zn-2-Z1)
	(Zn-Zn-2)/(Zn-Z3)
Tabela 4 – Critérios para descarte de medições – Método de Dixon.
Onde:
Z = valor do resultado na ordem “n”, por exemplo, Z(1) equivale ao valor do menor resultado, ou seja, o primeiro resultado em ordem numérica crescente;
Zn = valor do maior resultado em ordem numérica crescente de “n” valores;
Zn-1 = valor do penúltimo resultado da série de “n”em ordem numérica crescente;
qm = Q para o menor valor;
QM = Q para o maior valor.
Os valores de “Q” e “q” são então comparados com a tabela de Dixon dos valores críticos.
Existem níveis de risco, os quais são representados por: 10%, 5% e 1%.
Adotar a seguinte regra: se o valor de Qm e/ou qm for inferior ao valor crítico (Qcr), manter a observação, caso contrário descartá-la.
	Valores críticos de Dixon (Qcr)
	n
	10%
	5%
	1%
	
	n
	10%
	5%
	1%
	3
	0,89
	0,94
	0,99
	
	11
	0,52
	0,58
	0,68
	4
	0,68
	0,77
	0,89
	
	12
	0,49
	0,55
	0,64
	5
	0,56
	0,64
	0,78
	
	13
	0,47
	0,52
	0,62
	6
	0,48
	0,56
	0,7
	
	14
	0,49
	0,55
	0,64
	7
	0,43
	0,51
	0,64
	
	15
	0,47
	0,53
	0,62
	8
	0,48
	0,55
	0,68
	
	16
	0,45
	0,51
	0,6
	9
	0,44
	0,51
	0,64
	
	17
	0,44
	0,49
	0,58
	
	
	
	
	
	18
	0,42
	0,48
	0,56
Tabela 5 – Valores Criticos de Dixon.
6.0 QUESTIONAMENTO FINAL
a) Cite os erros de medição que podem resultar somente do equipamento de medição;
· Construção defeituosa ou má conservação do micrômetro (graduação não uniforme, traços grossos ou imprecisos, folgas no cursor, arranhaduras,etc).
· Conforme o “Princípio de Abbe”, obtém-se a máxima exatidão de medida quando o eixo de medição do instrumento estiver paralelo ao eixo de medida da peça.
· Folga no parafuso micrométrico
· Má ajustagem do instrumento (descalibrado).
· Não paralelismo das faces de contato.  
b) Indique as condições para uma medida seja bem realizada com o uso de um paquímetro e de um micrômetro; 
· O contato dos encostos com a superfície da peça deve ser suave. Não se deve fazer pressão demasiada no impulsor ou no parafuso de chamada.
· Contato cuidadoso dos encostos com a peça, mantendo o paquímetro em posição bem correta. Qualquer inclinação deste em relação ao eixo longitudinal do setor medido altera a medida.
· Manter o instrumento em posição perpendicular aos olhos para reduzir a incerteza da leitura ligada à paralaxe.
· Antes da medição, limpar bem as superfícies dos encostos e as faces de contato da peça.
· Medir sempre as peças em temperatura normal (aproximadamente 20°C). O calor dilata tanto o instrumento de medida quanto a peça e altera o resultado da medição.
· Para que as medições sejam bem realizadas com um paquímetro, é necessário utilizar um paquímetro que tenha um certificado de qualidade validado por um laboratório credenciado, ou seja, deve ter sido submetido à calibrações, aferições e manutenções periódicas.
c) Cite os erros que podem resultar somente da pessoa que mede.
· Operador (erro devido à pressão ou contatos inadequados, leitura desatenta, leitura incorreta das unidades de medida, descuido na verificação da coincidência dos traços, posição incorreta do paquímetro, deficiência de visão, visada incorreta do nônio e de escala fixa).
· Falta de habilidade do operador.
· Dependendo do ângulo de visão do operador, pode ocorrer o erro por paralaxe, pois devido a esse ângulo, aparentemente há coincidência entre um traço da escala fixa com outro da móvel Para não cometer o erro de paralaxe, é aconselhável que se faça a leitura situando o paquímetro em uma posição perpendicular aos olhos.
· Pressão de medição origina-se no jogo do cursor, controlado por uma mola. Pode ocorrer uma inclinação do cursor em relação à régua, o que altera a medida. Para se deslocar com facilidade sobre a régua, o cursor deve estar bem regulado: nem muito preso, nem muito solto. O operador deve, portanto, regular a mola, adaptando o instrumento à sua mão. Caso exista uma folga anormal, os parafusos de regulagemda mola devem ser ajustados, girando-os até encostar-se ao fundo e, em seguida, retornando 1/8 de volta aproximadamente. Após esse ajuste, o movimento do cursor deve ser suave, porém sem folga.
· Falta de limpeza do micrômetro
· Ambiente de medição não controlado (níveis de sujidade, temperatura, umidade, entre outros).
d) Quais as características de um bom micrômetro;
· Ser de aço inoxidável.
· Ter graduação uniforme.
· Apresentar traços bem finos, profundos e salientados em preto;
· Cursor bem ajustado, correndo suavemente ao longo da haste;
· Encosto bem ajustados. Quando juntos não poderá apresentar frestas por onde passa a luz.
e) Quais são os cuidados na conservação de um equipamento de medição em geral.
· Evitar choques, quedas, arranhões e sujeira.
· Não medir peças fora da temperatura ambiente.
· Não medir peças em movimento.
· Não forçar o micrômetro.
· Depois do uso, limpar cuidadosamente o instrumento
· Guardar o micrômetro em estojo próprio.
· O micrômetro deve ser guardado destravado e com os contatores ligeiramente afastados.
f) O que é e como funciona a aferição de um micrômetro?
	O Conceito de Aferição é o ato de medir e conferir pesos ou medidas, e sempre é estabelecido por um padrão legal. Aferição é um procedimento de medidas para controles de instrumentos de medição, utilizado na área de segurança, saúde, meio ambiente, etc. 
	A aferição de um micrômetro consiste nas seguintes etapas:
· Verificar a temperatura ambiente do local de medição (Deve estar em torno de 25°C para que tenha uma medida ideal);
· Limpeza do micrômetro e dos blocos padrão para se realizar a medida;
· Colocar o bloco padrão na haste do micrômetro e ir fechando até ouvir um barulho do fechamento do micrômetro. Importante fechar a medida exata com o bloco padrão;
· Retirar o bloco padrão, e posicionar a peça ser medida (De preferencia, que a medida seja menor do que o bloco padrão para não a calibração)
· Medir a peça e anotar na folha de processo.
 
g) Em algum momento, durante a prática, você sentiu dificuldade para realizar com o micrômetro, qualquer uma das medições pedidas. Caso sim, qual a dificuldade e o que você sugere para melhorar a condição de medição.
· Sim, foi separado as pessoas para iniciar as medições, enquanto 2 pessoas realizava as medições, os demais integrantes realização a anotação dos valores e tirava foto dos equipamentos e peças utilizadas no laboratório;
· Pelo fato de ter feito praticas de paquímetro no laboratório com as mesmas peças utilizadas nesse relatório, as dificuldades foram bem menores do que em relação se não tivesse feito esse mesmo experimento;
· A dificuldade foi vista quando foi realizada a leitura das dimensões nos micrômetros de escala em polegada, que precisava de um certo conhecimento para realizar a dimensão na hora do experimento;
· Dificuldades em posicionar a peça para realizar a correta dimensão do componente foi um dos problemas encontradas durante a prática;
· Sugere-se que se tenha mais aulas praticas no laboratório referente ao mesmo assunto, neste caso da utilização do micrômetro e com outros componentes para realizar medições.
h) Após a aula prática você pode dizer quando irá usar um paquímetro ou um micrômetro? Explique a razão.Escreva abaixo de cada figura, a leitura correspondente.
i) Após a aula teórica dos critérios de Dixon e Chauvenet, aplicar tais conhecimentos as medições realizadas.
Após a aula teórica dos critérios de Dixon e Chauvenet, aplicar tais conhecimentos as medições realizadas.
Figura 18 – Peça A.
	Peça A
	Medição (mm)
	Ø 1
	Ø 2
	Ø 3
	Ø 4
	L1
	L2
	L3
	L4
	L5
	1
	12,00
	14,50
	16,65
	22,00
	14,90
	19,00
	9,30
	18,90
	40,20
	2
	12,00
	14,65
	16,80
	22,00
	14,85
	19,00
	9,30
	18,85
	40,20
	3
	12,00
	14,50
	16,80
	22,00
	14,90
	19,00
	9,30
	18,90
	40,20
	4
	12,00
	14,50
	16,80
	22,00
	14,90
	19,00
	9,30
	18,90
	40,20
	5
	11,95
	14,55
	16,75
	21,95
	14,90
	18,95
	9,25
	18,90
	40,25
	Média
	11,99
	14,54
	16,76
	21,99
	14,89
	18,99
	9,29
	18,89
	40,21
	S - Padrão
	0,0200
	0,0583
	0,0583
	0,0200
	0,0200
	0,0200
	0,0200
	0,0200
	0,0200
Tabela 6 – Peça A.
 O Valor destacado corresponde ao Xi = Medida suspeita que será calculada na questão J.
Figura 19 – Peça B.
	Peça B
	Medição (mm)
	Ø 1
	Ø 2
	Ø 3
	L1
	L2
	L3
	1
	98,40
	110,00
	7,50
	25,80
	19,00
	4,40
	2
	98,40
	110,00
	7,45
	25,50
	19,00
	4,35
	3
	98,40
	109,95
	7,50
	25,55
	19,00
	4,40
	4
	98,40
	109,95
	7,50
	25,75
	19,00
	4,40
	5
	98,35
	110,00
	7,50
	25,75
	18,95
	4,40
	Média
	98,39
	109,98
	7,49
	25,67
	18,99
	4,39
	S - Padrão
	0,0224
	0,0274
	0,0224
	0,1351
	0,0224
	0,0224
Tabela 7 – Peça B.
Figura 20 – Peça C.
	Peça C
	Medição (mm)
	Ø 1
	Ø 2
	Ø 4
	Ø 5
	L1
	L2
	L3
	1
	21,90
	25,65
	38,40
	50,80
	17,35
	3,00
	4,55
	2
	21,90
	25,40
	38,40
	50,80
	17,40
	3,00
	4,55
	3
	21,90
	25,45
	38,40
	50,80
	17,40
	3,00
	4,55
	4
	21,90
	25,65
	38,40
	50,80
	17,40
	3,00
	4,55
	5
	21,95
	25,65
	38,35
	50,85
	17,40
	2,95
	4,60
	Média
	21,91
	25,56
	38,39
	50,81
	17,39
	2,99
	4,56
	S - Padrão
	0,0224
	0,1245
	0,0224
	0,0224
	0,0224
	0,0224
	0,0224
Tabela 8 – Peça C.
Figura 21 – Peça D.
	Peça D
	Medição (mm)
	Ø 1
	Ø 2
	L1
	1
	38,75
	65,00
	2,45
	2
	38,75
	65,00
	2,45
	3
	38,75
	65,00
	2,45
	4
	38,75
	65,00
	2,45
	5
	38,70
	64,95
	2,50
	Média
	38,74
	64,99
	2,46
	S - Padrão
	0,0224
	0,0224
	0,0224
Tabela 9 – Peça D.
j) Após a aula teórica dos critérios de Dixon e Chauvenet, aplicar tais conhecimentos as medições realizadas.
Para a peça B foi utilizado critério de validação de Chauvenet na medida suspeita conforme mostra a Tabela 7 no valor destacado em Vermelho 
(Item L1 – Medida 25,50mm).
Xi = Medida Suspeita = 25,50mm
S() = Desvio Padrão = 0,1351mm
= Média das medidas = 25,67mm
 r = 1,2583mm
Consultando a Tabela 2 – Valores de Rc segundo Chauvenet obtemos os valores
Amostra / população (N) = 5
Rc = 1,64
r ≤ Rc, então a medida pertence a amostra e deve ser mantida.
Para as peças A e C, usar critério de validação de Dixon.
Peça A – Ø2
Ordenando de forma crescente as medidas:
(14,50; 14,50; 14,50; 14,55; 14,65) 14,65mm é a medida suspeita.
N=5 Tabela 3 
Qm = Tabela 4
Qm = (Zn-Zn-1)/(Zn-Z1) = 0,3333
Qm ≤ Qc Manter Qm > Qc Descartar
Após definir o Qm consultamos a Tabela 5 para definir os critérios para descarte de medições de Dixon:
	n
	10%
	5%
	1%
	5
	0,56
	0,64
	0,78
	
	Manter
	Manter
	Manter
A medida suspeita de 14,65mm será mantida nas amostras.
Peça A – Ø3
Ordenando de forma crescente as medidas:
(16,65; 16,75; 16,80; 16,80; 16,80) 16,65mm é a medida suspeita.
N=5 Tabela 3 
qm = Tabela 4
qm = (Z2 – Z1)/(Zn-Z1) = 0,666
qm ≤ Qc Manter qm > Qc Descartar
Após definir o qm consultamos a Tabela 5 para definir os critérios para descarte de medições de Dixon:
	n
	10%
	5%
	1%
	5
	0,56
	0,64
	0,78
	
	descartar
	descartar
	manter
A medida suspeita de 16,65mm poderá ser mantida apenas utilizando o critério de 1%, no contrario a descartar.
Peça C – Ø2
Ordenando de forma crescente as medidas:
(25,40; 25,45; 25,65; 25,65; 25,65) 25,40mm é a medida suspeita.
N=5 Tabela 3 
qm = Tabela 4
qm = (Z2 – Z1)/(Zn-Z1) = 0,25
qm ≤ Qc Manter qm > Qc Descartar
Após definir o qm consultamos a Tabela 5 para definir os critérios para descarte de medições de Dixon:
	n
	10%
	5%
	1%
	5
	0,56
	0,64
	0,78
	
	descartar
	descartar
	descartar
A medida suspeita de 25,40mm deverá ser retirada da amostra sem a possibilidade da utilização dos critérios de 10%, 5% e 1%.
7.0 CONCLUSÃO
Conclui-se que o relatório apresentado na disciplina de Metrologia foi um grande aprendizado para todos os alunos envolvidos no desenvolvimento deste trabalho. Neste experimento, foi realizado medições de componentes medidos com o paquímetro e foi comprovado na pratica, a diferença que apresenta quando se mede com um instrumento de medição correto e outro errado. Tudo depende da aplicação em queo profissional se encontra, o paquímetro é um instrumento pratico de fácil manuseio, apresenta boas dimensões, para medição de espessura e diâmetro de eixos, é ideal que se utilize o micrômetro.
Nesta atividade, foi possível realizar medições de todos os componentes solicitados pelo professor no laboratório da FAE de forma correta e precisa. Por fim, esse experimento nos proporcionou conhecimento na área de metrologia, totalmente aplicável para o curso de Engenharia mecânica e para o futuro profissional do ramo.
8.0 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
· https://www.stefanelli.eng.br/micrometro-milimetro-centesimal-leitura-uso/
· Apostila SENAI Metrologia. Disponivel no site : http://www.abraman.org.br/arquivos/70/70.pdf
· https://www.fg.com.br/medicao-e-teste/micrometro?map=c,c
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