slide de apresentação resumo expandido, dosimetria em hemodinamica.

Prévia do material em texto

ANÁLISE DOS ASPECTOS DOSIMÉTRICOS, DE RADIOPROTEÇÃO 
E OTIMIZAÇÃO DE DOSE EM HEMODINÂMICA. 
Matheus Felipe Gomes Rodrigues, Marcondes Reis Dos Santos, Andreza Carvalho dos Santos, Paulo Rogério da Silva, Osvaldo Lima Farias, Ítalo Mizael Rodrigues Correia, Jessyca Danniely Rocha Santos, Marcio Carvalho Da Silva, Ronaldo Fernandes De Carvalho da Silva.
Este estudo tem como objetivo demonstrar como é realizado o procedimento de hemodinâmica e mostrar qual parte do corpo humano mais se aproxima do limite de dose no processo de hemodinâmica. 
para isso foram escolhidos12 artigos sobre o tema.
 O que é a Hemodinâmica ? 
 A hemodinâmica se propõe realizar exames diagnósticos e intervenções terapêuticas por meio de radiologia cardiovascular usualmente recorrendo ao uso de catéteres e injeções de contraste. Executam-se também procedimentos terapêuticos como angioplastia, drenagens e embolizações terapêuticas.
Como é realizada: 
O médico operador realiza uma incisão no paciente, normalmente por via radial, femoral ou jugular, para colocação de um cateter na artéria do paciente que será guiado através de imagens até o local desejado. Quando o cateter chega ao local é injetado pela incisão, contraste iodado para melhor estudo do local.
Logo após o estudo, o cateter é retirado e a incisão é fechada. Todo o procedimento dura em torno de 15 a 20 minutos.
O problema são a altas doses de radiação ionizante utilizada no procedimento.
A hemodinâmica é a área do radiodiagnostico cujo são ministradas as maiores doses de radiação dentro do radiodiagnóstico tanto para os profissionais quanto para o paciente já que é usada radiação ionizante durante todo o estudo.
As doses ocupacionais recebidas pelos profissionais são derivadas principalmente da radiação espalhada pelo paciente durante o procedimento.
Para otimizar estas altas doses, os profissionais (enfermeiros, médicos e radiologistas), devem fazer o uso equipamentos de proteção radiologica, tais como: avental Plumbífero, óculos plumbíferos, protetores de gônadas e protetor de tireóide, essenciais para a minimização dos efeitos da radiação ionizante no corpo.
Resultados e discussões 
Objetivo: O objetivo deste estudo foi investigar as doses de radiação recebidas por diferentes partes do corpo dos médicos intervencionistas durante procedimentos de radiologia intervencionista vascular. Com base nesses valores de dose, identificar regiões de maior comprometimento e estimar números máximos de procedimentos anuais.
Ao todo foram avaliados 23 procedimentos, sendo 10 diagnósticos, 9 angioplastias e 4 endopróteses. Os valores médios de dose tanto para os médicos principais quanto para os assistentes, encontrados nos procedimentos do tipo diagnóstico, são exibidos na figura 1. Os valores de dose encontrados em procedimentos do tipo angioplastia, tanto para médicos principais como assistentes, são apresentados na figura 2. Os valores de dose encontrados em procedimentos do tipo endoprótese, tanto para médicos principais como assistentes, para cada região de interesse são apresentados na figura 3.
Resultados:
Conclusões: 
Segundo os autores,. O procedimento que proporciona, em média, menor dose para os profissionais da hemodinâmica são os da categoria diagnóstica. As maiores doses para os profissionais são proporcionadas pelos procedimentos do tipo endoprótese. Os maiores valores de dose em relação aos níveis de referência são para a região dos cristalinos (considerando as atenuações das proteções plumbíferas). Portanto, todos os números máximos procedimentos anuais foram limitados pelas exposições nos cristalinos. As proteções adicionais como as barreiras móveis, que podem ser posicionadas entre o intervencionista e o paciente, diminuiriam as exposições na altura dos cristalinos, proporcionando um maior número de procedimentos anuais para os profissionais. 
BACCHIM NETO, Fernando Antonio. Instituto de Biociências de Botucatu, 2014.
Objetivo:
Neste estudo que foi feito afim de avaliar a media anual de doses de 2 profissionais envolvidos em procedimentos de hemodinâmica, para isso foram usados 6 dosímetros, cada médico utilizou seis dosímetros, foram avaliados 127 procedimentos de hemôdinamica durante 12 meses.
Resultados:
Para o estudo utilizou-se seis dosímetros, cada um deles em diferentes regiões corporais, dos dois profissionais da área, os profissionais serão nomeados como A e B. 
O profissional A realizou o total de 70 procedimentos,
Já o profissional B, realizou 57 procedimentos de hemodinamica;
Resultados:
As regiões estudadas foram estas: região lateral esquerda da face, na altura do cristalino (LE); região frontal centralizada da face (F); região externa do punho direto (PD), a definição pela região do lado direito está relacionada com fato de os profissionais serem destros e operarem mais com essa mão. A região do joelho esquerdo (JE); região da tireóide (T) e região do tórax (TX). 
Os dosímetros foram colocados em pequenos invólucros plásticos pretos com finalidade de blindá-los da passagem de luz visível e protegê-los de qualquer dano e foram posicionados como a imagem abaixo demonstra:
Nesta esta dosimetria, foram atribuídos os seguintes resultados: 
O profissional “A” é representado por azul escuro e o profissional “B” é representado por azul claro.
Conclusões: 
Este estudo concluiu que, a região do cristalino é a que mais se aproxima do limite de dose e que o uso do óculos plumbífero são de extrema importância, além de regiões como a tiróide e o tórax, as regiões do punho, joelho e face recebem altos valores de exposição durante os procedimentos. A região do tórax, sob o equipamento de proteção plumbífero, recebe as doses mais baixas em comparação com as demais regiões estudadas, comprovando a eficácia da proteção plumbífera. As regiões da tiróide e do joelho recebem significativos valores de dose equivalente durante os procedimentos, mesmo sob os equipamentos de proteção. Isso mostra a importância da utilização correta dos equipamentos de proteção. E, por fim, as regiões do punho e da face recebem doses altas, o que demonstra a necessidade de medidas adicionais de proteção radiológica sejam tomadas a fim de reduzir os valores de dose recebida por essas regiões.
DE BORBA, Iana PUCRS, Hospital São Lucas, Porto Alegre,2015.
Conclusão do resumo expandido:
Durante o estudo, concluiu-se que: A hemodinâmica é a área do radiodiagnóstico que proporciona as maiores exposições ocupacionais a radiação ionizante. Os valores de dose aos quais os profissionais são expostos são difíceis de padronizar.
Vimos também a extrema importância das Vestimentas de Proteção Radiológica (VPR) que é usada para diminuir a passagem dos fótons de raios X e a interação da radiação ionizante com o organismo humano que pode gerar efeitos biológicos, equipamento ao qual na região do tórax, segundo os estudos é capaz de barrar ate 99.9% da radiação ionizante usada durante o procedimento.
Observou-se que a região do cristalino é a parte do corpo que mais se aproxima do limite de dose. 
Concluiu-se também que, mesmo com a utilização das VPR o uso de dosímetros é indispensável para a administração das doses absorvidas dos profissionais que trabalham rotineiramente no processo de hemodinâmica.
Referências bibliográficas 
https://www.researchgate.net/profile/Marcelo_Schwarcke/publication/329587075_Programa_de_Radioprotecao_em_Hemodinamica_Estudo_do_DAP_e_KERMA/links/5c10fef692851c39ebe7b777/Programa-de-Radioprotecao-em-Hemodinamica-Estudo-do-DAP-e-KERMA.pdf
 
 
SILVEIRA, Matheus et al. PROGRAMA DE RADIOPROTEÇÃO EM HEMODINÂMICA: ESTUDO DO DAP E KERMA.
 
http://www.academia.edu/download/52434304/Uso_de_dosimetros_ativos_como_ferramenta_de_otimizacao_em_hemodinamica.pdf
 
NUNES, Rafael et al. Uso de dosimetros ativos como ferramenta de otimização em hemodinâmica. RevistaBrasileira de Física Médica, v. 10, n. 1, p. 31-34, 2016.
 
https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/145383/000869358.pdf?sequence=1&isAllowed=y
BACCHIM NETO, Fernando Antonio. Avaliação da Exposição à Radiação no Médico Intervencionista em Procedimentos no Setor de Hemodinâmica. 2014. 1 CD-ROM. Trabalho de conclusão de curso (bacharelado - Física Médica) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Instituto de Biociências de Botucatu, 2014.
 
 
http://periodicos.pucminas.br/index.php/enfermagemrevista/article/view/21076/15181
Patrícia Lopes Barbosa1, Antonio Carlos de Camargo Carvalho2, Regina Bitelli Medeiros3.
Setor de CI do hospital universitário HSP-UNIFESP 2017.
http://www.academia.edu/download/56239765/ARTIGO_PESQUISA_3_pronto_e_impresso.pdf
MORAIS¹, Mariana Pastro et al. Análise da exposição à radiação em profissionais durante procedimentos de intervenção cardiológica. 2013.
 
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-07072013000200018&script=sci_arttext
 
FLÔR, Rita de Cássia; GELBCKE, Francine Lima. Proteção radiológica e a atitude de trabalhadores de enfermagem em serviço de hemodinâmica. Texto & Contexto-Enfermagem, v. 22, n. 2, p. 416-422, 2013.
 
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31139
JORRIN, Jorge Savignon. Otimização da proteção radiológica dos procedimentos intervencionistas de embolização das artérias prostáticas. 2018. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Pernambuco.
 
http://www.canal6.com.br/cbeb/2014/artigos/cbeb2014_submission_119.pdf
MIGUEL, C. et al. Avaliação do elemento interno de vestimentas de proteção radiológica utilizadas em hemodinâmica. In: Congresso Brasileiro de Engenharia Biomédica. 2014. p. 385-387.
 
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S2179-83972014000100087&script=sci_arttext
LEYTON, Fernando et al. Riscos da radiação X e a importância da proteção radiológica na cardiologia intervencionista: uma revisão sistemática. Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva, v. 22, n. 1, p. 87-98, 2014.
 
http://publicacoes.cardiol.br/portal/abc/portugues/2019/v11204/pdf/11204006.pdf
BARBOSA, Adriano Henrique Pereira et al. Prevalência de opacidades do cristalino m cardiologistas intervencionistas e profissionais atuantes na área de hemodinâmica no Brasil. Arq Bras Cardiol, v. 112, n. 4, p. 392-399, 2019.
http://repositorio.pucrs.br/dspace/bitstream/10923/12044/2/Estimativa_de_Dose_de_Cardiologistas_Intervencionistas_em_Diferentes_Regioes_Corporais.pdf
 
DE BORBA, Iana Q. et al. Estimativa de Dose de Cardiologistas Intervencionistas em Diferentes Regiões Corporais Dose Estimation of Interventional Cardiologists in Different Body Regions. Revista Brasileira de Física Médica, v. 9, n. 3, p. 6-9, 2015.
 
 
http://200.19.146.153/bitstream/123456789/22056/1/EstudoDosimetricoPacientes.pdf
SOUZA, Samara Pavan. Estudo dosimétrico de pacientes em procedimentos de cardiologia intervencionista. 2018. 31 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Física Médica) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2018.