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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA 80º da VARA DO TRABALHO DE CUÍBA – MT Processo nº : ... TECELAGEM FIO D E OURO S/A, pessoa jurídica de direito privado, inscrito no C NP J sob o nº_, representado por seu só cio gerente, (endereço eletrônico) , com sede na (rua), (nº), (CE P), (cidade), (estado), vem, respeitosamente perante Vossa Excelência, por seu advoga do infra- assinado, (endereço eletrônico) , com (endereço profissional), tempestivamente, apresentar sua CONTESTAÇ ÃO com base nos artigos 847 da CLT c/c o artigo 3 00 do C PC , às alegações formuladas por PAULA D A SILV A, já qualificada nos autos da Reclamação Trabalhista , pelas relevantes razões de fato e de direito que passa a expor : II- DA PRELIMINAR DE INEPCIA AO PEDIDO DE ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. Reque o reconhecimento da inépcia ao pedido de adicional de periculosidade, com a extinção do processo sem resolução do mérito a esse pleito, na forma do art 330, §1º, inciso I, e do art 485, inciso I, ambos do CPC. III- DA PRESCRIÇÃO QUINQUENAL O reclamante trabalhou para a reclamada no período de 10/05/2008 a 29/09/2018, tendo distribuído a presente ação aos 15/10/2018. A reclamada, arguiu nessa a oportunidade a prescrição quinquenal prevista no art 7º, inciso XXIX, da CF/88 em relação a qualquer direito anterior a 15/10/2013. Assim se algum valor for devido ao reclamante, o que aqui admite-se em observância ao princípio da eventualidade, somente poderá ser deferido ao período imprescrito. IV- DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. Podemos verificar que a doença degenerativa não é considerada doença profissional, nem ao menos doença do trabalho, conforme art 20, § 1º, alínea a), da lei nº 8.213/91, não sendo devido o pagamento da indenização por Dano moral. V- DO PLANO ODONTOLOGICO. Com relação ao plano odontológico, não se caracteriza salario utilidade por expressa vedação legal, na forma do art 458,§2, inciso IV e §5, da CLT, daí porque não poderá ser integrado ao salário. VI- Da cesta Básica. De simples analise, concluímos que a norma coletiva juntada não possui ultratividade, na forma do art 614,§3, da CLT. VII- Da prática religiosa dentro da Empresa. A empresa convidou todos os empregados para participarem voluntariamente das práticas religiosas que ocorreriam dentro da empresa e, não caracteriza, na forma do art. 4º,§ 2º , inciso I, da CLT. VIII- Da carta de demissão. Não houve nenhum tipo de coação no pedido de demissão e o ônus de provar o alegado vicio de consentimento pertence à autora, na forma do art. 818, inciso I, da CLT e do art. 373, inciso I, do CPC. Alternativamente, será aceita a tese de negar a prática de qualquer ato ilícito capaz de provocar dano, conforme art. 186 e 927 CCB. IX- do acumulo de função. Com relação ao pedido de acúmulo de função, deve ser negado, pois a atividade desempenhada era compatível com sua condição pessoal e profissional, na forma do ART 456, parágrafo único, da CLT. X- Da compensação e dedução fiscal e previdenciária. Caso ocorra a condenação, que sejam já pagos e devidamente compensados a títulos fiscais e previdenciários. XI- Dos requerimentos Finais. Isto, posto aguarde-se o acolhimento das preliminares arguidas, ou no mérito deve a reclamação trabalhista ser julgada improcedente, condenando o reclamante ao pagamento de custas processuais. XII- DAS PROVAS: Requer provar o alegado por todos os meios e provas em direito admitidos, especialmente pelo depoimento pessoal do representante legal do reclamado, sob pena de confissão; oitiva de testemunhas e as demais que se fizerem necessárias no curso da lide. Termos em que, pede deferimento Local data Advogado OAB Turma: Prática Trabalhista Professor: Everson Camargo
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