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Patologia e Recuperação das Edificações AULA T01 - CONCEITOS BÁSICOS CÓDIGO HAMURABI (1780 AC) artigos 229 a 233 obras 229. Se uma casa ou parte dela colapsar e matar o proprietário, o construtor deve morrer; 230. Se uma casa ou parte dela colapsar e matar o filho do proprietário, o filho do construtor deve morrer; ✓ 1o Código Civil da Humanidade; ✓ 1o Tratado, conhecido sobre patolo gia na Construção Civil (Cánovas, 1988) RELEVÂNCIA É vital conhecer as causas e a origem da deterioração das edificações. Escolher adequadamente os materiais; Sustentabilidade; Minimizar custos de manutenção; Garantir/Aumentar a vida útil; Anomalias Durabilidade Sustentabilidade RELEVÂNCIA Figura 1 - Lei da Evolução de Custos – Sitter, 1984 PATOLOGIA Grego: Páthos + (doença) Lógos (Ciência, estudo) " Ciência que estuda os defeitos e as falhas nas construções. TERMINOLOGIAS Origem (Quando ocorre?): Momento que surgiu a anomalia (doença). Está relacionado as fases do processo de produção de uma edificação (concepção, planejamento; projeto; materiais e componentes, execução e utilização). Projeto Execução Materiais Uso Planejamento Fonte: Helene, 2007 TERMINOLOGIAS Sintoma (O que ocorre?): São os sinais que revelam uma anomalia (doença) ou um mau funcionamento. Ex.: manchas de umidade, eflorescência, fissuras, desplacamento do cobrimento de concreto, ferrugem, ninhos de concretagem, etc. Mais conhecidas como Manifestações Patológicas TERMINOLOGIAS Mecanismo de deterioração (Como ocorre?): É o processo (químico, físico ou mecânico) pelo qual ocorre a anomalia (doença). É a justificativa científica que explica como se desenvolve e sob quais circunstâncias. São os agentes que promovem a anomalia (doença). Ex.: água, sobrecarga, CO2, agentes químicos (ácidos, sais, base), variação térmica, agentes biológicos, impacto, fogo, vibrações. Causa (O que promove?): TERMINOLOGIAS Diagnóstico - Explicação da anomalia, esclarecendo a origem, os sintomas, causas e mecanismo; Anamnese - Coleta de dados – dados históricos, projetos, diário de obra, entrevista com projetistas, construtores, moradores, usuários. Inspeção – Atividade técnica especializada de vistoriar as edificações(check-up); TERMINOLOGIAS Prognóstico - É a análise das consequências da evolução da anomalia (doença) ao longo do tempo, caso não seja sanada; É o tratamento para uma determinada doença. Também há recomendação de medidas necessárias, sejam elas imediatas ou não; Terapia - TERMINOLOGIAS Profilaxia: medidas preventivas adotadas para se evitar o aparecimento as anomalias; Sintomatologia: estuda a forma e as características da manifestação patológica; Recuperação: conjunto de técnicas e operações para se corrigir uma anomalia existente. Se divide em reparo, reforço, restauro; TERMINOLOGIAS Reparo: Intervenção localizada de elementos constituintes de um sistema para restabelecer sua condição original. Reforço: é o aumento de capacidade portante de um elemento estrutural; Restauro: reconstituição do aspecto arquitetônico de uma edificação (valor histórico) NIVEL DE CO2 NAS RUAS DE VANCOUVER http://ibis.geog.ubc.ca/~achristn/lab.html SKYCRAPER IN LONDON https://youtu.be/veuvwsqVwyQ DURABILIDADE “É a capacidade que uma edificação possui de manter o seu desempenho acima dos níveis mínimos especificados, de maneira a atender às exigências dos usuários, em cada situação específica.” CIB W80/RILEM 71-PSL (1983) De forma simplificada, conforme John (1987), “É o comportamento da edificação durante o seu uso.” Desempenho VIDA ÚTIL “É o período efetivo de tempo durante o qual uma estrutura ou qualquer de seus componentes satisfazem os requisitos de desempenho do projeto, sem ações imprevistas de manutenção ou reparo” - ISO 13823:2008 • VU – Vida Útil - É o desempenho efetivo da estrutura que evidentemente depende da manutenção e uso adequado. VUP – Vida Útil de Projeto – Estimativa Justificada da Vida Útil - se baseia em modelos de previsão que devem ser registrados no projeto estrutural (obrigatório) NBR 15575-1:2013 VIDA ÚTIL - NBR 15575-1 Tabela 2 – Prazo de vida útil de Projeto – NBR 15575-1:2013 NBR 6118:2014 AGRESSIVIDADE AMBIENTAL Grupo B: ambiente interno – sala, dormitórios, banheiros, cozinha, hall, Grupo A: garagem, térreo, pilares da fachada, cobertura, reservatório superior, cisterna Grupo C: elementos estruturais em contato direto com o solo (fundações) em condições normais de agressividade (ausência de sulfato e águas puras, ácidas, magnesianas ou amoniacais NBR 6118:2014 NBR 6118:2014 NBR EN ACI NBR 6118:2014 NBR EN ACI NBR 6118:2014 NBR 6118:2014 NBR 12655:2015 NBR 12655:2015 NBR 12655:2015 MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS Eflorescências; Desagregação; Lascamento do concreto Fissuras; Manchas de umidade; Manchas de ferrugem; Desplacamento do cobrimento de concreto; Deformação excessiva; Ninhos de concretagem; Colapso EFLORESCÊNCIAS manchas superficiais brancas, na forma de véu ou precipitado escorrido ou alongado (sais). EFLORESCÊNCIAS sais dissolvidos e carreados até à superfície, onde se cristalizam pela reação com o CO2 presente no ar EFLORESCÊNCIAS Incidência em concretos fissurados ou com alta permeabilidade EFLORESCÊNCIAS SEGREGAÇÃO Viaduto Pompéia SEGREGAÇÃO Viaduto Pompéia FERRUGEM - CORROSÃO PERDA DE SEÇÃO - CORROSÃO PERDA DE SEÇÃO - CORROSÃO CABEÇA DE ANCORAGEM CORROÍDA E CABOS DANIFICADOS. PERDA DE MASSA - Lixiviação DESAGREGAÇÃO Viaduto Santo Amaro– Lascamento Viaduto Pompéia – Lascamento FISSURAS - RECALQUE DIFERENCIAL FISSURAS - FIS FALHA NA JUNTA DE CONCRETAGEM FISSURAS - FIS ASSENTAMENTO PLÁSTICO FISSURAS - FIS RETRAÇÃO PLÁSTICA FISSURAS - FIS RETRAÇÃO POR SECAGEM OU HIDRAULICA FISSURAS - FIS RETRAÇÃO POR SECAGEM OU HIDRAULICA FISSURAS - FIS MOVIMENTAÇÃO TÉRMICA FISSURAS PUNÇÃO FISSURAS CISALHAMENTO FISSURAS TORSÃO FISSURAS ESMAGAMENTO FLAMBAGEM FISSURAS FLEXÃO FISSURAS - FIS EMPENAMENTO –
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