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AVES

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· AVES
ANATOMIA E FISIOLOGIA
- contenção prolongada pode levar a morte do animal 
- saber qual é a forma de defesa
Cuidado com filhotes – possuem maior capacidade de armazenar alimento porem é necessário cuidado com a temperatura da papinha uma vez que pode causar lesão na mucosa do esôfago e/ou inglúvio.
· TEGUMENTO
Penas de contorno: intermediarias; recobrem/contornam o animal, são aquelas que possuem “CABINHO”. Não é possível visualizar o EC do animal devido a presença delas, sendo que ele é visto pela PALPAÇÃO juntamente com a pesagem, onde qualquer diferença de grama indica alteração.
Plumas: ficam abaixo das penas de contorno e são responsáveis por auxiliar na TERMORREGULAÇÃO. São mais presentes em filhotes e se estiver com presença de falhas no pescoço e no peitoral pode indicar arrancamento.
Penas primárias – rémiges e rectrizes: crescem no PERIÓSTEO e são elas que auxiliam no voo. Em crescimento elas são bastante IRRIGADAS para possível nutrição delas, quando se tem a pausa no crescimento elas não são mais irrigadas. Possuem o CANHÃO, que é a parte dura presa ao periósteo. Importância clinica: animal ainda em crescimento ao cortar essa pena pode morrer por hemorragia, necessário aguardar muda que ocorre em 1 ano.
CORTE DE ASA: saber qual ambiente animal vive. Contar 3 primeiras e deixar INTEIRAS e depois cortar 9 penas. Sempre testar animal e o canhão pode ser visto com algodão molhado. A muda ocorre em cerca de 6 meses, o folículo pode ser machucado/arrancado e a pena não crescer mais.
· Importância das penas
- transporte, identificação e dimorfismo sexual 
- glândula uropigeana = produz um tipo de óleo que animal passa pelas penas inteiras para torna-las IMPERMEÁVEIS (glândula maior em animais aquáticos)
- muda muito intensa = pode indicar dor/febre da muda (comum em calopsitas e canários – arrancar pena para analise laboratorial)
- pode indicar presença de ectoparasitas (pontinhos pretos)
- linha de estresse = crescem de maneira interrompida por FALTA DE NUTRIÇÃO
- apteria = local ou sistêmica se tem uma alteração de conformação das penas; pode ser por vírus, nutricional, estresse/automutilação ou fungos 
· Pele 
- Fina e delicada (cuidado ao arrancar as penas e SC bem difícil de aplicação)
- Lesão em crânio = exposição de osso
- PROPATAGIUM = região para contenção para abrir asa ou também PRÓXIMO A VIRILHA ou ainda no DORSO (mais fácil mas há pouco espaço e cuidado com lesão de necrose por grande quantidade de líquidos)
· Ouvido 
- Não possuem Orelha 
- Abertura do canal é grande 
- Deve ser examinado durante o exame físico
· Olhos
- não são giráveis por isso mexem a cabeça / grandes e fixos
- glândulas lacrimais 
- glândula de Harder = tecido linfoide 
- musculo estriado na base do nervo óptico e oculomotor = controlam dilatação da pupila (difícil ver midríase na clinica e fundo do olho sem luz) / controle por HORMONIOS (raiva/esforço para falar = pupila contraída)
- enxergam diferente = lentes transparentes e cones específicos 
- aumento do volume periocular pus duro e rígido sinusite = utilizar antibiótico local tópico 
· Cavidade celomática
- sem divisão entre tórax e abdômen 
- pulmão rígido que não se expande 
- uma alteração no tamanho de um órgão compromete os outros órgãos 
- quando maior a siringe maior o som
· Coana – rouquidão 
- sondagem em cima!! 
- palato duro separo = interligação entre cavidade oral e cavidade nasal
- pode ser lesionada
- baixa imunidade pode indicar infecção (edema e pus)
· Traqueia 
- Anéis completos (cuidado com tamanho da sonda de intubação – tamanho ideal e especifico que não possua cluff) com flexibilidade 
- Sem epiglote (alimentação forçada, medicamentos) 
- Seringe não causa necrose de traqueia
- Pinguim – traquéia diferente / possui separação 
- ave rouca = siringe, traqueia e/ou coana afetados
· Pulmão 
- Rígidos / aderidos as costelas
- Bronquios primários, secundários e Parabronquios (onde ocorre a troca gasosa – saco aberto)
- Fixados dorsalmente na região ”torácica” (próximo a escapula) 
- Auscultação no dorso do animal
· Sacos aéreos 
- Epitélio simples, não estratificado com algumas células ciliadas e secretoras (fino) / capacidade de resposta imune
- voo gasta mais ar / aumenta capacidade respiratória da ave volume maior de ar para realizar “trocas” (não faz trocas – parabronquios que realizam)
- presentes em todo animal / pode canular sacos aéreos caudais para procedimentos em casos de obstrução traqueal assim animal respira normalmente (deixar ate 7 dias – risco de infecção pois não se tem filtração e nem aquecimento do ar pelas narinas) além de anestesia inalatória (cuidado com perda!!)
- quantidade diferente entre as espécies / média = 9 Ø Clavicular (1) Ø Cervical (2) Ø Torácico (4 - cranial e caudal) Ø Abdominal (2) 
- Volume de gás é 10 vezes maior do que no pulmão
1° inspiração = passa por pulmão e não faz troca e vai para nos sacos aéreos caudais
1° expiração = ar empurrado para pulmão e ocorre a troca gasosa
2° inspiração = a sai do pulmão e vai para sacos aéreos craniais 
3° expiração = sai do pulmão e vai para fora do corpo
- necessário 2 ciclos completos de respiração para que ar saia do organismo
· Ossos pneumáticos 
- fêmur e úmero = onde ocorrem mais fraturas e assim a infecção chega ao pulmão 
- acesso intraósseo = vantagem 
· SISTEMA DIGESTÓRIO
Língua – função diferente em cada espécie 
· Esôfago e inglúvio 
- o inglúvio consiste na parte final do esôfago onde há uma expansão do esôfago; ele armazena comida para que tenha energia assim pode ingerir grande quantidade de alimento de uma vez (tamanho varia com espécie)
- o inglúvio cheio dificulta a coleta pela jugular e deve se ter cuidado na contenção reflexo de filhote (movimento de engolir alimento)
- Mucosa, submucosa, tunica muscular e serosa
Importância Inglúvio = Ao alimentar filhotes, observar se animal tem reflexo de filhote, cuidado com aspiração, podemos dar grandes quantidades de uma vez pois o filhote tem capacidade maior de armazenar (em adultos a papinha deve ser feita pouco a pouco) e filhotes pode ocorrer lesão em papo por oferecer papinha quente
· Estômago 
- Divido em duas partes: Proventriculo (GLANDULAR – DIGESTÃO QUÍMICA) e ventrículo (MUSCULAR – DIGESTÃO DE SEMENTES – membrana de queratina que protege mucosa - coilina) Tamanho dos dois depende da alimentação
Proventrículo – dois tipos de glândula Muco / Acido clorídrico e pepsina para digestão química 
Ventrículo - mais desenvolvido em granívoros e insetívoros (quebrar exoesqueleto)
	- Musculatura 
	- Membrana de coilina (queratina, proteção física para a mucosa) - necropsia 
- pedras ajudam a macerar os alimentos 
- rapinantes possuem um sistema um pouco mais complexo para conseguirem expelir restos não digeríveis de seu alimento pelet 
- 9 horas após a alimentação – penas, pelo, osso
- carnívoros possuem PROVENTRÍCULO MAIOR e herbívoros VENTRÍCULO MAIOR
· Intestino e pâncreas 
- difícil ver alças por serem muito apertadas / vistas apenas em patologias onde há presença de muitos gases 
- Intestino delgado – disgestão enzimática e absorção de nutrientes 
- Duodeno (jejuno e ilio nao podem ser diferenciados) 
- Duodeno faz um loop – localização do pâncreas 
- Pâncreas – similar a mamíferos – amilase, lipase, tripsina… 
- Não produzem lactase alterações gastrointestinais
- nectiváros e insetivares possuem TI curto pela alimentação ser mais fácil de ser digerida 
- porção de alimento diferente para cada animal
- peristaltismo normógrafo e retrogrado = leva alimento de volta ao estomago 
· Ceco 
- Não esta presente em todas as espécies Presente em galiformes, aves aquáticas e ratitas
- Fermentação de matéria vegetal
· Fígado 
- vesícula biliar não presente em todas as espécies como aves de rapina e aquáticas 
- Maior órgão (problema de hepatomegalia pela cavidade celomática)
- Sintetiza colesterol e ácidos biliares 
- Proteína plasmática
- lipidose hepática (maior problema das aves causado pela ingestão vasta de semente de girassol) 
- problema de vitamina A empenamento feio, bicodeformado, problema ocular...
· Cloaca 
Importância clinica: prolapso de cloaca qual parte? Diferentes conteúdos BRANCO NAS FEZES = ÁCIDO ÚRICO / PONTOS VERMELHOS = melena, urina ou algo que ingeriu da cor vermelha
- único orifício de saída, divido em 3 partes: 
Coprodeo: reto – maior porção (possuem um esfincter para separar das outras partes da cloaca, evitando assim contaminação) 
Urodeo: menor porção, recebe ureter e oviduto. Possui a capacidade de retroperistaltismo, empurrando urato e urina para o coprodeo.
Proctodeo: Parte final da cloaca – bursa de fabricius (órgão linfoide parecido com timo que produz linfócitos B e é mais proeminente em filhotes)
Ovários – parte esquerda dorsal
Ovo – grande quantidade de proteínas (desenvolvimento calórico), gordura e cálcio retira da própria fêmea / dificuldade nutricional não se tem Ca para formar ovo e ocitocina sem efeito / tempo de produção é de 24h
Calopsitas – retenção de ovo é problema genético 
Ovulação ectópica (absorvido ou celomite) – o ouviduto é aberto e apoiado no ovário inicio e fim do ciclo ovulatorio o ovário e ouviduto podem não estar sincronizados / o ovo pode quebrar ou algum trauma pode mover o ovo 
Chalaza - mantem gema firme no meio
Gema – é o que alimenta embrião 
Quiui – maior proporção de corpo ovo
· Ouviduto 
- responsável por formar ovo
Infundíbulo: capta ovócito FECUNDAÇÃO. Dividido em funil proximal e túbulo distal. No funil proximal ocorre a fertilização. Produção de chalaza (mantem a gema firme) e albumina.
Magno: secreção de substancias para formar GEMA
Istmo: forma primeira camada de células primeira película que forma casca. Produz proteínas sulfúricas (adicionadas a casca).
Útero: calcificação maior concentração de cálcio (20h) 
Vagina: passagem. Pode armazenar espermatozoides (em perus, ocorre o armazenamento de zoides por meses).
Cloaca: ovo pronto colocado
· Retenção de ovo – possível palpar e ver no RX, pode causar ou não problemas. O formato ajuda na contração. Pontos: 
· Calcificação 
· Formato do ovo
· Sinal clinico 
· Calcificação deformada / a mais
Falo – leva SPTZ / cloaca com cloaca
SPTZ – muito bem concentrado apesar de uma única gota
· Sistema urinário 
Rins 
· Equivale a 2,6% do peso do animal (mamífero – 0,5%) 
· Dividido em medial, cranial e caudal 
· Em passeriformes o medial é fundido com o cranial 
· Localizados na depressão ventral do sinsacro – dissecção é difícil (próximo a inervação)
· Não há diferenciação clara de cortex e medula como em mamíferos
· São envolvidos por ar – saco aéreo abdominal 
· Dois tipos de néfron: 
· Com alça de Henle (10-30% dos néfron) 
· Sem alça de Henle (maior parte – “Néfron reptilianos”) 
· Sistema porta renal: Ilíaca externa e mesentérica (Sangue venoso) 
· Válvula que abre e fecha este sistema
· Excretam ÁCIDO ÚRICO (ureia é toxica para embriões) sendo que não necessitam de H2O para ser excretado 
Importância clínica – quando medicamentos são aplicados nos MP, o sangue pode ir direto para os rins, levando a medicação para lá, aumentando a chance de nefrotoxicidade e o medicamento pode ser eliminado antes de ser distribuído para o organismo/antes de fazer efeito sistêmico. Aplicar medicamentos nos membros torácicos.
· Fisiologia renal
- Regulação de eletrólitos 
- Parte do metabolismo mineral (Produção de vitamina D e cálcio) 
- Secreção de apo-lipoproteínas (junto com o fígado) – contribuem para regulação de lipoproteína plasmática 
- Produzem Ácido úrico no final do metabolismo de nitrogênio – enzima xantina desidrogenase é a enzima final do ciclo das purinas 
- Ácido úrico não precisa de água para ser excretado 
- Vantagem na produção de urina dentro dos ovos, pois a ureia é tóxica, o que impediria o crescimento dos embriões
· COMPORTAMENTO E MANEJO DE AVES
- Laços de casais são mais fortes em animais tropicais
- As aves diurnas possuem dois momentos de maior alvoroço, ao amanhecer e ao anoitecer
 - Vocalização intensa 
- Os pais conseguem identificar o chamado de seus filhotes a partir de aproximadamente 3 semanas (depende da espécies)
- Conseguem distinguir seus filhotes entre filhotes de outras aves 
- Filhotes respondem ao chamado de seus pais e não a de outras aves 
- Isso acontece também com seres humanos e sua ave a ave escolhe um tutor principal para si 
- Papagaios possuem dialetos regionais distintos
Reforço positivo – animal vocaliza e tutor dá atenção
- Aves são bagunceiras na alimentação 
- Pais ensinam filhotes a comer – paladar infantil desenvolvido em diversas aves de cativeiro (mais comum em psitacídeos) 
- Dificuldade em manter alimentação balanceada – adultos são mais seletivos na escolha de alimentos (precaução desde filhote) 
- Podem enjoar ou não querer um certo alimento em algum dia específico 
- Busca por alimentos pode equivaler de 40 a 60% do tempo – pouco forrageamento pode levar a problemas comportamentais
- Grooming (limpeza de penas) – 20 – 60%
· Nutrição 
Columbiformes - onívoros: frutas, sementes, folhas e pequenos insetos. Solitários, grandes ou pequenos grupos. Pouca vocalização e criam laços fortes.
Psitacídeos – mamão, manga, sementes e folhas em vida livre. Em cativeiro girassol oferecer como PETISCO, ração PELETIZADA (sem ser agranel) e suplementação com frutas (variedade – pelo menos 3 diferentes por dia) e legumes. Abate é toxico e evitar morango e uva por possuir muito agrotóxico.
· Alimentação errada como CAFÉ COM PÃO não tirar totalmente da dieta uma vez que seja necessário aplicação de fármacos pode ser via / não se deve alterar a dieta do animal com ele doente
· Mais de um dia sem comer EMERGENCIA
· Paladar infantil CUIDADO, oferecer desde filhote
· Na maioria das vezes são monogâmicos mas podem brigar e se parceiro morrer encontrar outro mas também ficar deprimido 
· Esperar luto passar para introduzir novo animal e nesse tempo dar o dobro de atenção 
· Pode continuar sozinho se a atenção for redobrada
· Filhote é menos ofensivo que adulto uma vez que é gerada uma condição de cuidado
Passeriformes – frutas, sementes e insetos em vida livre. Em cativeiro oferecer mix de sementes e intercalar com ração peletizada, frutas e legumes diferentes todos os dias. Costumam a não comer muito e podem enjoar de algum alimento e não costumam gostar de contato físico. 
· Comportamento preocupante 
- Ave no fundo da gaiola, penas eriçadas, não atenta ao ambiente quando está na clínica = Emergência sempre!!
- agressividade = entende que manda no lugar
- grooming exacerbado pode ser ligado com problemas de comportamento como tedio e arrancamento de penas por estresse
· Treinamentos básicos
Psitacídeos – passar para a mão de várias pessoas para não ficar apegado a uma pessoa só. Egoísmo humano X pensar no bem estar da ave e nos problemas futuros. Necessidade de pareamento. Socialização. Treinar entrar e sair da gaiola para evitar estresse. NÃO USAR REFORÇO NEGATIVO!! memoria longa. 
· Enriquecimento ambiental 
- gaiola o maior possível 
- casinhas de madeira
- coisas para aves comerem escondidas ou que obriguem ave a fazer certo esforço mental para pegar alimento
- atividades o tempo inteiro
- Tornar o ambiente mais rico em experiência sempre modificar
- Estimular o animal a pensar através de como ofertar o alimento DESAFIO
- Alimentos escondidos ou inteiros, simulando o ambiente natural 
- Música pode ser um bom estímulo 
- NÃO DISPENSAR ATENÇÃO DOS TUTORES!
- Material seguro para cada espécie 
- evitar metais e material pontiagudo ou cortante
- Cuidado com ingestão do material utilizado para enriquecimento (sisal) fios que podem ser ingeridos e levar a morte além do perigo do animal se enrolar nos fios
- Pensar no comportamento da espécie e do indivíduo sempre! 
- Brinquedos no fundo da gaiola 
- Ave medrosa cuidado com a introdução dos brinquedos 
- Espécie ligadas a música
- calha menos sujeira mas suja gaiola também 
- potes maiores para banhos diários 
· Medicação 
- maior problema com VOLUME tutor acaba não tendo controle com seringa e pode fazer FALSA VIA manipular em gotas 
- misturar com algo que animalgoste muito para evitar estresse
Dente de filhote – área lateral do bico com maior sensibilidade até 1 ano – ½
· DOENÇAS LIGADAS AO MANEJO
· Lipidose hepática
- grande quantidade de ácidos graxos livres que acabam sendo transformados em triglicerídeos que acabam se acumulando dentro dos hepatócitos uma vez há uma quantidade muito maior do que o metabolismo suporta crônica
- gera uma hepatomegalia que causa alteração em todos os órgãos principalmente nos sacos aéreos 
Causas: 
- pré-disposição em papagaios e periquitos australianos 
- alimentação inadequada 
- falta de exercício 
- hepatotoxinas (dificultam a produção de lipoproteína do fígado que é ela que se liga aos triglicerídeos para liberar energia)
- Deficiência de alguns nutrientes: biotina e colina 
- Alterações endócrinas ligadas a ovário (ex. postura)
Sinais clínicos não específicos:
- Anorexia 
- Letargia 
- Perda de peso 
- Fraqueza 
- Diarreia compressão do fígado no intestino o que gera um maior armazenamento de fezes e dificuldade de metabolização 
- PU/PD 
- Penas fracas 
- Dispneia pós exercício ou contenção pode gerar ascite o que não gera movimentos respiratórios pela queda da PO e aumento da PH (lesão grave e irreversível) 
Sinais clínicos específicos:
- uratos amarelos ou verdes (bilirrubinúria hemólise que libera hemoglobina responsável por liberar bilirrubina indireta que acaba não sem metabolizada no fígado) 
- aumento do volume abdominal
- ascite
- coagulopatias vitamina K é metabolizada no fígado e numa lipidose se tem falha na cascata de coagulação (qualquer corte pode gerar grande perda sanguínea pois não se tem estancamento)
- Melena 
- Anormalidades em bico e unhas metaplasia escamosa = vitamina A em menor quantidade altera composição de células como por exemplo as células ciliadas descamativas falta de proteção alterando crescimento do bico e unhas
- Penas com coloração alterada
Diagnóstico:
- Ácidos biliares aumentados 
- AST aumentado com Creatina normal 
- Soro lipêmico mesmo em jejum coloração alaranjada do sangue
- Ultrassom 
- Exame radiográfico ampulheta não vista
- Endoscopia e biópsia (considerar estado do paciente – arriscado pela coagulopatia)
Tratamento: 
- Fluidoterpia (60-90ml/Kg – soro fisiologico SID) 
- Suporte nutricional sonda com cautela 
- Lactulona auxilia na metabolização hepática uma vez que doa íons H+ acidificando o pH intestinal convertendo amônia em amônio que é pouco absorvido por ser pouco volátil assim o fígado se torna menos toxico 
- Tratar infeções secundárias pneumonia secundaria dos sacos aéreos 
- há situações irreversíveis 
- mudar alimentação se estiver se alimentando normalmente PÓS TRATAMENTO (cuidado com estresse)
· Hipovitaminose A
- alteração de muitos sistemas
- Visão (Retinal + opsina => rodopsina = dificuldade de entrada de luz no olho) 
- Sem Manutenção de células epiteliais de revestimento 
- Alt. Crescimento e remodelamento ósseo 
- Alt. Síntese de glicoproteínas
- hipovitaminose por vit. Hidrossolúvel é mais provável pois a lipossolúvel não é eliminada por ser GORDURA 
- bem rara animais com lesão hepática e alimentação bem restritiva
Causas: 
- Quantidade de vitamina A insuficiente na alimentação só come semente de girassol e animais presos mais em gaiolas 
- Vegetais não possuem vitamina A porém possuem caroteno, seu pre-cursores 
- Quantidade insuficiente de proteína – transporte inadequado (problema hepático)
- Parasitas intestinais – perda de enterócitos
Sinais clínicos:
- ressecamento de pele, patas, bico e unha devido a uma metaplasia escamosa 
- xeroftalmia 
- Metaplasia Renal – nefron afuncional – acúmulo de ácido úrico e cálculo renal (menor excreção de cálcio)
- Metaplasia -Trato Respiratório pneumonia secundaria (tratar com enrofloxacina VO inalado ou amoxicilina VO)
- Degeneração testicular metaplasia nos túbulos seminíferos 
- Crescimento e remodelamento osseo (crescimento de bico e unhas) devido a uma esteatose hepática por hipovitaminose A
- Ducto lacrimal 
- Oclusão do ducto de Glândulas salivares (que leva o ressecamento) e de glândula uropigiana podem ser afetadas (devido a metaplasia renal que pode alterar néfrons gerando assim o acumulo de acido úrico)
Tratamento: 
- Suplementação com vitamina A – lipossolúvel (cuidado com hipervitaminose) e sensível a luz VO ou IV / pouco viável vitamina A em gotas na agua 
- Cuidado com intoxicação hipervitaminose 
- Checar infeção secundária 
- Anamnese correta 
- Mudar dieta!! – depois de cuidar (cenoura, manga, espinafre, couve e reduzir quantidade de gordura – fígado)
· Intoxicação por metal pesado
- Fontes de chumbo 
- Soldas de gaiola 
- Tinta de parede velha 
- Cerâmica 
- Bijuterias 
- Gesso de parede 
- Pesos de cortina
 - Massa de vidraceiro 
- Brinquedos (sinos) 
- Pilha 
- Vapores na cozinha 
- Chumbinho (ingestão, tiro, ingestão de presa com tiro)
- Fiação 
- Moedas 
- Material galvanizado (gaiolas, potes de comida e agua)
Sinais clínicos: 
Efeitos neuromusculares – Desmielinização e degeneração axonal funções psicomotoras e neuromusculares 
Efeitos neurológicos: encefalopatia, ocorre em casos agudo e aumenta a chance de mortalidade. Afeta o metabolismo dos carboidratos (via ainda não conhecida). 
Efeitos hematológicos: anemia microcítica, diminuição da sobrevida de eritrócitos 
Efeitos Renais: Nefrotóxico (Depositado nos rins formando complexos de proteína levando a nefropatia tubular morte dos nefrons), proteinúria, hematúria e presença de cilindros na urina.
Efeitos hepáticos: interfere na biotransformação, com redução na concentração hepática do citocromo P450
Efeito Gastrointestinal: necrose de enterócitos levando a estase gástrica e dilatação proventricular / ventrículo irregular pois o metal pesado é absorvido 
Sinais neurológicos: letargia, “head tilt”, ataxia, paralisia dos membros, convulsões
Sinais inespecíficos: anorexia, emagrecimento, hematúria, vomito 
Rapinantes: fazem um som de filhote quando intoxicados pois afeta região região do cérebro como se fosse demência irreversível 
Diagnostico: 
- Baseado nos sinais clínicos e anamnese 
- Raio x (presença de metal pesado) 
- Exames laboratoriais anemia severa regenerativa, policromasia e anisocitose 
- Medição dos valores de chumbo/zinco no sangue
Tratamento:
- Agentes quelantes não se ligam aos metais pesados assim o corpo os elimina:
· Ca-EDTA 
· Dimercaprol 
· DMSA 
· Carvão ativado (após ingestão, evita maior absorção do metal) 
- suporte alimentar em conjunto papinhas (mais digerível e absorvido) – deve ser oferecida em pequenos quantidades em adultos pela baixa capacidade do inglúvio em armazenar grandes quantidades de alimento
· Intoxicação por politetrafluoethyleno
- Animais que ficam na cozinha 
- Panelas superaquecidas 
- Morte súbita, dispneia, ataxia, depressão, hemorragia e edema pulmonar 
Tratamento: oxigênio, diurético, corticoide e atb
Cloaca – prolapso menor e mais gordinho 
Intestino – região mais fina
- agua com açúcar reduz edema
- Rx pode auxiliar em caso de ovo retido e alças dilatadas 
· Retenção de ovo
Causas:
- Nutricional não da conta de repor nutrientes
- Obesidade 
- Falta de exercícios 
- Acidentes perto do período de postura 
- Manejo inadequado 
- Má formação do ovo ovo maior em relação ao animal 
- Pré-disposição genética calopsitas 
Emergência cirurgia 
- ovo sem casca não trás problemas
- utilizar ocitocina com certeza que não há obstrução e que irá passar + Ca para contração 
Diagnóstico (pode ser emergência): Palpação, Raio x e Anamnese
Tratamento: suporte, massagem, Prostaglandina E2 e Cirurgico
· Alteração em penas por nutrição inadequada 
- Excesso de gordura – penas enegrecidas, oleosas 
- Penas quebradiças 
- Coloração anormal das penas 
- Presença de marcas de estresse 
- Automutilação – causada por pele ressecada e penas mais rústicas que podem incomodar levando a ave a automutilação
- problema hepático colesterol alto
Tratamento: corrigir manejo alimentar
· Automutilação
- Também conhecida como arrancamento de pena 
- Automutilação pode ser utilizado para avesque causam lesão na pele 
Diagnóstico: ausência de penas em alguma região (deve sempre existir pena na cabeça para ser automutilação)
Causas: 
- Estresse, tédio 
- Relação muito forte com apenas uma pessoa 
- Mudança radical no manejo da ave (morte, nascimento, namoro, cachorro, mudança no emprego) 
- Doenças virais, bacterianas ou fúngicas 
- Dor (automutilação mais severa) 
- Alergia (prurido)
- luz excessiva (intensidade ou variação), altas temperaturas, forma de alimentação (granulometria)...
Diagnóstico: Anamnese com base na idade, na distribuição das lesões e na anemia. Diferenciar de dermatite bacteriana, canibalismo post-mortem. Exames complementares:
· Raspagem para pesquisa de ectoparasitas (são vistos a olho nu)
· Cultura e citologia para pesquisa de infecção (também pode ser vista – textura e cheiro diferentes)
· Rx para descartar possível lesão em asa e cavidade celomática 
· Hemograma – anemia 
Tratamento: depende muito da causa base / Melhorar a qualidade de vida do animal! (enriquecimento ambiental, treinamento) e cuidado com medicamentos indicados na literatura. Polivitamínicos solúveis e/ou metionina em alguns casos podem ajudar e anti-histamínicos em caso de alergias.
Haloperitol – resultados indesejáveis como ato das aves ficarem mais paradas, dormirem mais (indica dor), tremores musculares, redução da interação positiva entre companheiros, queda da vocalização e volta do ato de arrancar penas pós retirada do fármaco. 
· DOENÇAS INFECCIOSAS
· Clamidiose 
- psitacose/ornitose
- zoonose doença das aves 
- acomete os mais imunossuprimidos 
- Clamidia psitase / Chlamydophila psittaci intracelular obrigatória e Gram –
- 6 sorovares de origem aviária (A – F) 
· SOROTIPO A – PSITACIFORMES 
· SOROTIPO B – POMBOS SOROTIPOS 
· C, D, E – NÃO TEM HOSPEDEIRO ESPECÍFICO 
· F – PERIQUITOS 
· TODOS TEM POTENCIAL ZOONÓTICO
- Todas as aves são susceptíveis (mais jovens) Mais comum em aves pets (deixadas fora de casa que podem ter contato com outros animais)
- Zoonose Morfologia: Corpo elementar (CE), Corpo reticular (CR), Corpo intermediário (CI) CE – forma extracelular e infecciosa
- fora da célula não possui metabolismo antibioticoterapia no momento em que a bactéria esta no meio extracelular não tem efeito
- fezes acumuladas que ficam endurecidas permitem uma maior sobrevivência da bactéria 
- calopsitas adultas podem ser assintomáticas e possuem maior tendência a se infectarem importante fazer quarentena de novas aves introduzidas e até mesmo exames
- pó das penas também transmite a bactéria 
- pode infectar bovinos e pequenos ruminantes (infecção mais leve)
- Aves de vida livre – 6-38% são positivas
- Excretada nas fezes 
- Oro-fecal 
- Transmissão vertical possível 
- Vetores mecânicos podem transmitir a doença 
- PI: 3-10 dias
- Pais infectam filhotes (alimentação)
- Sobrevive em água por meses 
- Permanecem em poeira fecal e de penas por meses (aerossol) 
- Doença relacionada a trabalho em humanos
Transmissão – bactérias são jogadas no ar pelo pó das penas ou pó da raspagem de fezes endurecidas 
Sinais clínicos:
- Inespecíficos 
Superaguda: aves jovens – morte sem sinal clínico 
Aguda: letargia, anorexia, penas eriçadas, blefarire e conjuntivite 
Crônica: emagrecimento progressivo, conjuntivite (outras doenças podem causar), alteração respiratória.
- pneumonia secundaria pode estar relacionada
- biliverdina na urina bactéria produz toxinas que causam lesão hepática 
- enterite 
- alteração na auscultação 
Diagnostico:
- PCR (fezes seriadas eliminação não constante)
- Swab de traqueia e orofaringe 
- Isolamento – cultura de células ou em ovos embrionados (visto lesões da doenças ao serem quebrados)
- exame em todas as aves do plantel 
Tratamento: 
- Prolongado – devido a natureza do agente etiológico 
- 45 dias de antibiótico – doxiciclina, azitromicina (eficaz mas pode causar resistência pois é humana) ou enrofloxacina (pouco eficaz)
- Suporte nutricional – muito importânte – cuidado com filhotes. 
- Limpeza da gaiola 
- Tutores devem usar mascara nos primeiros dias e muito cuidado com pessoas imunossuprimidas
- notificação dos casos em humanos
Humanos:
- Principal zoonose de origem aviária 
- Doença ocupacional 
- Em humanos, o PI é de 5 a 15 dias 
- Idosos, imunossuprimidos ou pessoas com problemas respiratórios crônicos são mais suscetíveis 
- Cuidado com aerossol (fezes secas e pó de pena podem transmitir a doença) 
- Pessoas que trabalham com aves (veterinário, tratador etc) e Tutores que beijam o animal na boca ou Tutores imunodeprimidos ( HIV, Cancer, idosos, crianças …)
Sinais clínicos: Pneumonia atípica grave, Dor de cabeça, Mialgia, Tosse seca, Respiração difícil Insuficiência cardiovascular (raro), Morte (raro) e Mycoplasma é um diagnóstico diferencial
· Doença do pico e das penas em psitacídeos 
TRANSMISSÃO: Via oral e respiratória, Mais comuns em filhotes e jovens, Diferentes espécies possuem diferentes suscetibilidade
- PI de 2 a 4 semanas em animais jovens (descrição de eliminação em dois dias após contato)
- Em neonatos pode ser fatal nos primeiros dias. 
- Leva a imunusupressão da ave
- Aves da América do sul são mais resistêntes a doença Assintomáticos, Sinais brandos ou Sinais inespecíficos
Sinais clínicos – cacatua:
- Ocorre em aves jovens mais velhas -8-10 meses (média de sinais clínicos 6 meses a 3 anos)
- Menor quantidade pó 
- Atraso na muda 
- Inicio de penas distróficas – evolução 
- Hiperqueratose no bico 
- Crescimento de bico, fissuras longitudinais e necrose não se alimenta pelas lesões em bico óbito 
- muito sofrimento Sobrevida média após SC 6 a 12 meses infecções secundarias são muito frequentes 
- quadro progressivo em filhotes ainda não gera óbito / Sinais clínicos inespecíficos:
· Depressão 
· Regurgitação 
· Penas não desenvolvem corretamente (dor)
Sinais clínicos – papagaios do Congo
Forma Aguda: Filhotes (estase de papo, regurgitação e fraqueza) 
Jovens: Menor quantidade de pó, Penas distróficas, Penas vermelhas, Nem sempre tem penas distróficas, Apteria, Leucopenia e Necrose hepática (morte rápida)
Sinais clínicos – agapornis 
- Muito comum Alguns são positivos mas não apresentam sinais clínicos 
- Mais comum nos jovens 
- Penas da muda não crescem falha na termorregulação / sem penas 
- Distrofia de penas
Sinais clínicos – periquitos australianos 
- Espécie muito acometida 
- Ausência das penas primárias e secundárias : “runners” não conseguem voar
- Pode ser confundido com Poliomavírus diagnostico mais difícil 
- Nestes animais, a quarentena indicada é de 6 meses, com exames mensais
Diagnostico: PCR das penas distróficas 5 penas + fezes 3x por dia ou durante 3 dias
Tratamento: Suporte papinha (necrose de bico), antibiótico, manter aquecido e cuidado com transmissão nas clinicas

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