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· AVES ANATOMIA E FISIOLOGIA - contenção prolongada pode levar a morte do animal - saber qual é a forma de defesa Cuidado com filhotes – possuem maior capacidade de armazenar alimento porem é necessário cuidado com a temperatura da papinha uma vez que pode causar lesão na mucosa do esôfago e/ou inglúvio. · TEGUMENTO Penas de contorno: intermediarias; recobrem/contornam o animal, são aquelas que possuem “CABINHO”. Não é possível visualizar o EC do animal devido a presença delas, sendo que ele é visto pela PALPAÇÃO juntamente com a pesagem, onde qualquer diferença de grama indica alteração. Plumas: ficam abaixo das penas de contorno e são responsáveis por auxiliar na TERMORREGULAÇÃO. São mais presentes em filhotes e se estiver com presença de falhas no pescoço e no peitoral pode indicar arrancamento. Penas primárias – rémiges e rectrizes: crescem no PERIÓSTEO e são elas que auxiliam no voo. Em crescimento elas são bastante IRRIGADAS para possível nutrição delas, quando se tem a pausa no crescimento elas não são mais irrigadas. Possuem o CANHÃO, que é a parte dura presa ao periósteo. Importância clinica: animal ainda em crescimento ao cortar essa pena pode morrer por hemorragia, necessário aguardar muda que ocorre em 1 ano. CORTE DE ASA: saber qual ambiente animal vive. Contar 3 primeiras e deixar INTEIRAS e depois cortar 9 penas. Sempre testar animal e o canhão pode ser visto com algodão molhado. A muda ocorre em cerca de 6 meses, o folículo pode ser machucado/arrancado e a pena não crescer mais. · Importância das penas - transporte, identificação e dimorfismo sexual - glândula uropigeana = produz um tipo de óleo que animal passa pelas penas inteiras para torna-las IMPERMEÁVEIS (glândula maior em animais aquáticos) - muda muito intensa = pode indicar dor/febre da muda (comum em calopsitas e canários – arrancar pena para analise laboratorial) - pode indicar presença de ectoparasitas (pontinhos pretos) - linha de estresse = crescem de maneira interrompida por FALTA DE NUTRIÇÃO - apteria = local ou sistêmica se tem uma alteração de conformação das penas; pode ser por vírus, nutricional, estresse/automutilação ou fungos · Pele - Fina e delicada (cuidado ao arrancar as penas e SC bem difícil de aplicação) - Lesão em crânio = exposição de osso - PROPATAGIUM = região para contenção para abrir asa ou também PRÓXIMO A VIRILHA ou ainda no DORSO (mais fácil mas há pouco espaço e cuidado com lesão de necrose por grande quantidade de líquidos) · Ouvido - Não possuem Orelha - Abertura do canal é grande - Deve ser examinado durante o exame físico · Olhos - não são giráveis por isso mexem a cabeça / grandes e fixos - glândulas lacrimais - glândula de Harder = tecido linfoide - musculo estriado na base do nervo óptico e oculomotor = controlam dilatação da pupila (difícil ver midríase na clinica e fundo do olho sem luz) / controle por HORMONIOS (raiva/esforço para falar = pupila contraída) - enxergam diferente = lentes transparentes e cones específicos - aumento do volume periocular pus duro e rígido sinusite = utilizar antibiótico local tópico · Cavidade celomática - sem divisão entre tórax e abdômen - pulmão rígido que não se expande - uma alteração no tamanho de um órgão compromete os outros órgãos - quando maior a siringe maior o som · Coana – rouquidão - sondagem em cima!! - palato duro separo = interligação entre cavidade oral e cavidade nasal - pode ser lesionada - baixa imunidade pode indicar infecção (edema e pus) · Traqueia - Anéis completos (cuidado com tamanho da sonda de intubação – tamanho ideal e especifico que não possua cluff) com flexibilidade - Sem epiglote (alimentação forçada, medicamentos) - Seringe não causa necrose de traqueia - Pinguim – traquéia diferente / possui separação - ave rouca = siringe, traqueia e/ou coana afetados · Pulmão - Rígidos / aderidos as costelas - Bronquios primários, secundários e Parabronquios (onde ocorre a troca gasosa – saco aberto) - Fixados dorsalmente na região ”torácica” (próximo a escapula) - Auscultação no dorso do animal · Sacos aéreos - Epitélio simples, não estratificado com algumas células ciliadas e secretoras (fino) / capacidade de resposta imune - voo gasta mais ar / aumenta capacidade respiratória da ave volume maior de ar para realizar “trocas” (não faz trocas – parabronquios que realizam) - presentes em todo animal / pode canular sacos aéreos caudais para procedimentos em casos de obstrução traqueal assim animal respira normalmente (deixar ate 7 dias – risco de infecção pois não se tem filtração e nem aquecimento do ar pelas narinas) além de anestesia inalatória (cuidado com perda!!) - quantidade diferente entre as espécies / média = 9 Ø Clavicular (1) Ø Cervical (2) Ø Torácico (4 - cranial e caudal) Ø Abdominal (2) - Volume de gás é 10 vezes maior do que no pulmão 1° inspiração = passa por pulmão e não faz troca e vai para nos sacos aéreos caudais 1° expiração = ar empurrado para pulmão e ocorre a troca gasosa 2° inspiração = a sai do pulmão e vai para sacos aéreos craniais 3° expiração = sai do pulmão e vai para fora do corpo - necessário 2 ciclos completos de respiração para que ar saia do organismo · Ossos pneumáticos - fêmur e úmero = onde ocorrem mais fraturas e assim a infecção chega ao pulmão - acesso intraósseo = vantagem · SISTEMA DIGESTÓRIO Língua – função diferente em cada espécie · Esôfago e inglúvio - o inglúvio consiste na parte final do esôfago onde há uma expansão do esôfago; ele armazena comida para que tenha energia assim pode ingerir grande quantidade de alimento de uma vez (tamanho varia com espécie) - o inglúvio cheio dificulta a coleta pela jugular e deve se ter cuidado na contenção reflexo de filhote (movimento de engolir alimento) - Mucosa, submucosa, tunica muscular e serosa Importância Inglúvio = Ao alimentar filhotes, observar se animal tem reflexo de filhote, cuidado com aspiração, podemos dar grandes quantidades de uma vez pois o filhote tem capacidade maior de armazenar (em adultos a papinha deve ser feita pouco a pouco) e filhotes pode ocorrer lesão em papo por oferecer papinha quente · Estômago - Divido em duas partes: Proventriculo (GLANDULAR – DIGESTÃO QUÍMICA) e ventrículo (MUSCULAR – DIGESTÃO DE SEMENTES – membrana de queratina que protege mucosa - coilina) Tamanho dos dois depende da alimentação Proventrículo – dois tipos de glândula Muco / Acido clorídrico e pepsina para digestão química Ventrículo - mais desenvolvido em granívoros e insetívoros (quebrar exoesqueleto) - Musculatura - Membrana de coilina (queratina, proteção física para a mucosa) - necropsia - pedras ajudam a macerar os alimentos - rapinantes possuem um sistema um pouco mais complexo para conseguirem expelir restos não digeríveis de seu alimento pelet - 9 horas após a alimentação – penas, pelo, osso - carnívoros possuem PROVENTRÍCULO MAIOR e herbívoros VENTRÍCULO MAIOR · Intestino e pâncreas - difícil ver alças por serem muito apertadas / vistas apenas em patologias onde há presença de muitos gases - Intestino delgado – disgestão enzimática e absorção de nutrientes - Duodeno (jejuno e ilio nao podem ser diferenciados) - Duodeno faz um loop – localização do pâncreas - Pâncreas – similar a mamíferos – amilase, lipase, tripsina… - Não produzem lactase alterações gastrointestinais - nectiváros e insetivares possuem TI curto pela alimentação ser mais fácil de ser digerida - porção de alimento diferente para cada animal - peristaltismo normógrafo e retrogrado = leva alimento de volta ao estomago · Ceco - Não esta presente em todas as espécies Presente em galiformes, aves aquáticas e ratitas - Fermentação de matéria vegetal · Fígado - vesícula biliar não presente em todas as espécies como aves de rapina e aquáticas - Maior órgão (problema de hepatomegalia pela cavidade celomática) - Sintetiza colesterol e ácidos biliares - Proteína plasmática - lipidose hepática (maior problema das aves causado pela ingestão vasta de semente de girassol) - problema de vitamina A empenamento feio, bicodeformado, problema ocular... · Cloaca Importância clinica: prolapso de cloaca qual parte? Diferentes conteúdos BRANCO NAS FEZES = ÁCIDO ÚRICO / PONTOS VERMELHOS = melena, urina ou algo que ingeriu da cor vermelha - único orifício de saída, divido em 3 partes: Coprodeo: reto – maior porção (possuem um esfincter para separar das outras partes da cloaca, evitando assim contaminação) Urodeo: menor porção, recebe ureter e oviduto. Possui a capacidade de retroperistaltismo, empurrando urato e urina para o coprodeo. Proctodeo: Parte final da cloaca – bursa de fabricius (órgão linfoide parecido com timo que produz linfócitos B e é mais proeminente em filhotes) Ovários – parte esquerda dorsal Ovo – grande quantidade de proteínas (desenvolvimento calórico), gordura e cálcio retira da própria fêmea / dificuldade nutricional não se tem Ca para formar ovo e ocitocina sem efeito / tempo de produção é de 24h Calopsitas – retenção de ovo é problema genético Ovulação ectópica (absorvido ou celomite) – o ouviduto é aberto e apoiado no ovário inicio e fim do ciclo ovulatorio o ovário e ouviduto podem não estar sincronizados / o ovo pode quebrar ou algum trauma pode mover o ovo Chalaza - mantem gema firme no meio Gema – é o que alimenta embrião Quiui – maior proporção de corpo ovo · Ouviduto - responsável por formar ovo Infundíbulo: capta ovócito FECUNDAÇÃO. Dividido em funil proximal e túbulo distal. No funil proximal ocorre a fertilização. Produção de chalaza (mantem a gema firme) e albumina. Magno: secreção de substancias para formar GEMA Istmo: forma primeira camada de células primeira película que forma casca. Produz proteínas sulfúricas (adicionadas a casca). Útero: calcificação maior concentração de cálcio (20h) Vagina: passagem. Pode armazenar espermatozoides (em perus, ocorre o armazenamento de zoides por meses). Cloaca: ovo pronto colocado · Retenção de ovo – possível palpar e ver no RX, pode causar ou não problemas. O formato ajuda na contração. Pontos: · Calcificação · Formato do ovo · Sinal clinico · Calcificação deformada / a mais Falo – leva SPTZ / cloaca com cloaca SPTZ – muito bem concentrado apesar de uma única gota · Sistema urinário Rins · Equivale a 2,6% do peso do animal (mamífero – 0,5%) · Dividido em medial, cranial e caudal · Em passeriformes o medial é fundido com o cranial · Localizados na depressão ventral do sinsacro – dissecção é difícil (próximo a inervação) · Não há diferenciação clara de cortex e medula como em mamíferos · São envolvidos por ar – saco aéreo abdominal · Dois tipos de néfron: · Com alça de Henle (10-30% dos néfron) · Sem alça de Henle (maior parte – “Néfron reptilianos”) · Sistema porta renal: Ilíaca externa e mesentérica (Sangue venoso) · Válvula que abre e fecha este sistema · Excretam ÁCIDO ÚRICO (ureia é toxica para embriões) sendo que não necessitam de H2O para ser excretado Importância clínica – quando medicamentos são aplicados nos MP, o sangue pode ir direto para os rins, levando a medicação para lá, aumentando a chance de nefrotoxicidade e o medicamento pode ser eliminado antes de ser distribuído para o organismo/antes de fazer efeito sistêmico. Aplicar medicamentos nos membros torácicos. · Fisiologia renal - Regulação de eletrólitos - Parte do metabolismo mineral (Produção de vitamina D e cálcio) - Secreção de apo-lipoproteínas (junto com o fígado) – contribuem para regulação de lipoproteína plasmática - Produzem Ácido úrico no final do metabolismo de nitrogênio – enzima xantina desidrogenase é a enzima final do ciclo das purinas - Ácido úrico não precisa de água para ser excretado - Vantagem na produção de urina dentro dos ovos, pois a ureia é tóxica, o que impediria o crescimento dos embriões · COMPORTAMENTO E MANEJO DE AVES - Laços de casais são mais fortes em animais tropicais - As aves diurnas possuem dois momentos de maior alvoroço, ao amanhecer e ao anoitecer - Vocalização intensa - Os pais conseguem identificar o chamado de seus filhotes a partir de aproximadamente 3 semanas (depende da espécies) - Conseguem distinguir seus filhotes entre filhotes de outras aves - Filhotes respondem ao chamado de seus pais e não a de outras aves - Isso acontece também com seres humanos e sua ave a ave escolhe um tutor principal para si - Papagaios possuem dialetos regionais distintos Reforço positivo – animal vocaliza e tutor dá atenção - Aves são bagunceiras na alimentação - Pais ensinam filhotes a comer – paladar infantil desenvolvido em diversas aves de cativeiro (mais comum em psitacídeos) - Dificuldade em manter alimentação balanceada – adultos são mais seletivos na escolha de alimentos (precaução desde filhote) - Podem enjoar ou não querer um certo alimento em algum dia específico - Busca por alimentos pode equivaler de 40 a 60% do tempo – pouco forrageamento pode levar a problemas comportamentais - Grooming (limpeza de penas) – 20 – 60% · Nutrição Columbiformes - onívoros: frutas, sementes, folhas e pequenos insetos. Solitários, grandes ou pequenos grupos. Pouca vocalização e criam laços fortes. Psitacídeos – mamão, manga, sementes e folhas em vida livre. Em cativeiro girassol oferecer como PETISCO, ração PELETIZADA (sem ser agranel) e suplementação com frutas (variedade – pelo menos 3 diferentes por dia) e legumes. Abate é toxico e evitar morango e uva por possuir muito agrotóxico. · Alimentação errada como CAFÉ COM PÃO não tirar totalmente da dieta uma vez que seja necessário aplicação de fármacos pode ser via / não se deve alterar a dieta do animal com ele doente · Mais de um dia sem comer EMERGENCIA · Paladar infantil CUIDADO, oferecer desde filhote · Na maioria das vezes são monogâmicos mas podem brigar e se parceiro morrer encontrar outro mas também ficar deprimido · Esperar luto passar para introduzir novo animal e nesse tempo dar o dobro de atenção · Pode continuar sozinho se a atenção for redobrada · Filhote é menos ofensivo que adulto uma vez que é gerada uma condição de cuidado Passeriformes – frutas, sementes e insetos em vida livre. Em cativeiro oferecer mix de sementes e intercalar com ração peletizada, frutas e legumes diferentes todos os dias. Costumam a não comer muito e podem enjoar de algum alimento e não costumam gostar de contato físico. · Comportamento preocupante - Ave no fundo da gaiola, penas eriçadas, não atenta ao ambiente quando está na clínica = Emergência sempre!! - agressividade = entende que manda no lugar - grooming exacerbado pode ser ligado com problemas de comportamento como tedio e arrancamento de penas por estresse · Treinamentos básicos Psitacídeos – passar para a mão de várias pessoas para não ficar apegado a uma pessoa só. Egoísmo humano X pensar no bem estar da ave e nos problemas futuros. Necessidade de pareamento. Socialização. Treinar entrar e sair da gaiola para evitar estresse. NÃO USAR REFORÇO NEGATIVO!! memoria longa. · Enriquecimento ambiental - gaiola o maior possível - casinhas de madeira - coisas para aves comerem escondidas ou que obriguem ave a fazer certo esforço mental para pegar alimento - atividades o tempo inteiro - Tornar o ambiente mais rico em experiência sempre modificar - Estimular o animal a pensar através de como ofertar o alimento DESAFIO - Alimentos escondidos ou inteiros, simulando o ambiente natural - Música pode ser um bom estímulo - NÃO DISPENSAR ATENÇÃO DOS TUTORES! - Material seguro para cada espécie - evitar metais e material pontiagudo ou cortante - Cuidado com ingestão do material utilizado para enriquecimento (sisal) fios que podem ser ingeridos e levar a morte além do perigo do animal se enrolar nos fios - Pensar no comportamento da espécie e do indivíduo sempre! - Brinquedos no fundo da gaiola - Ave medrosa cuidado com a introdução dos brinquedos - Espécie ligadas a música - calha menos sujeira mas suja gaiola também - potes maiores para banhos diários · Medicação - maior problema com VOLUME tutor acaba não tendo controle com seringa e pode fazer FALSA VIA manipular em gotas - misturar com algo que animalgoste muito para evitar estresse Dente de filhote – área lateral do bico com maior sensibilidade até 1 ano – ½ · DOENÇAS LIGADAS AO MANEJO · Lipidose hepática - grande quantidade de ácidos graxos livres que acabam sendo transformados em triglicerídeos que acabam se acumulando dentro dos hepatócitos uma vez há uma quantidade muito maior do que o metabolismo suporta crônica - gera uma hepatomegalia que causa alteração em todos os órgãos principalmente nos sacos aéreos Causas: - pré-disposição em papagaios e periquitos australianos - alimentação inadequada - falta de exercício - hepatotoxinas (dificultam a produção de lipoproteína do fígado que é ela que se liga aos triglicerídeos para liberar energia) - Deficiência de alguns nutrientes: biotina e colina - Alterações endócrinas ligadas a ovário (ex. postura) Sinais clínicos não específicos: - Anorexia - Letargia - Perda de peso - Fraqueza - Diarreia compressão do fígado no intestino o que gera um maior armazenamento de fezes e dificuldade de metabolização - PU/PD - Penas fracas - Dispneia pós exercício ou contenção pode gerar ascite o que não gera movimentos respiratórios pela queda da PO e aumento da PH (lesão grave e irreversível) Sinais clínicos específicos: - uratos amarelos ou verdes (bilirrubinúria hemólise que libera hemoglobina responsável por liberar bilirrubina indireta que acaba não sem metabolizada no fígado) - aumento do volume abdominal - ascite - coagulopatias vitamina K é metabolizada no fígado e numa lipidose se tem falha na cascata de coagulação (qualquer corte pode gerar grande perda sanguínea pois não se tem estancamento) - Melena - Anormalidades em bico e unhas metaplasia escamosa = vitamina A em menor quantidade altera composição de células como por exemplo as células ciliadas descamativas falta de proteção alterando crescimento do bico e unhas - Penas com coloração alterada Diagnóstico: - Ácidos biliares aumentados - AST aumentado com Creatina normal - Soro lipêmico mesmo em jejum coloração alaranjada do sangue - Ultrassom - Exame radiográfico ampulheta não vista - Endoscopia e biópsia (considerar estado do paciente – arriscado pela coagulopatia) Tratamento: - Fluidoterpia (60-90ml/Kg – soro fisiologico SID) - Suporte nutricional sonda com cautela - Lactulona auxilia na metabolização hepática uma vez que doa íons H+ acidificando o pH intestinal convertendo amônia em amônio que é pouco absorvido por ser pouco volátil assim o fígado se torna menos toxico - Tratar infeções secundárias pneumonia secundaria dos sacos aéreos - há situações irreversíveis - mudar alimentação se estiver se alimentando normalmente PÓS TRATAMENTO (cuidado com estresse) · Hipovitaminose A - alteração de muitos sistemas - Visão (Retinal + opsina => rodopsina = dificuldade de entrada de luz no olho) - Sem Manutenção de células epiteliais de revestimento - Alt. Crescimento e remodelamento ósseo - Alt. Síntese de glicoproteínas - hipovitaminose por vit. Hidrossolúvel é mais provável pois a lipossolúvel não é eliminada por ser GORDURA - bem rara animais com lesão hepática e alimentação bem restritiva Causas: - Quantidade de vitamina A insuficiente na alimentação só come semente de girassol e animais presos mais em gaiolas - Vegetais não possuem vitamina A porém possuem caroteno, seu pre-cursores - Quantidade insuficiente de proteína – transporte inadequado (problema hepático) - Parasitas intestinais – perda de enterócitos Sinais clínicos: - ressecamento de pele, patas, bico e unha devido a uma metaplasia escamosa - xeroftalmia - Metaplasia Renal – nefron afuncional – acúmulo de ácido úrico e cálculo renal (menor excreção de cálcio) - Metaplasia -Trato Respiratório pneumonia secundaria (tratar com enrofloxacina VO inalado ou amoxicilina VO) - Degeneração testicular metaplasia nos túbulos seminíferos - Crescimento e remodelamento osseo (crescimento de bico e unhas) devido a uma esteatose hepática por hipovitaminose A - Ducto lacrimal - Oclusão do ducto de Glândulas salivares (que leva o ressecamento) e de glândula uropigiana podem ser afetadas (devido a metaplasia renal que pode alterar néfrons gerando assim o acumulo de acido úrico) Tratamento: - Suplementação com vitamina A – lipossolúvel (cuidado com hipervitaminose) e sensível a luz VO ou IV / pouco viável vitamina A em gotas na agua - Cuidado com intoxicação hipervitaminose - Checar infeção secundária - Anamnese correta - Mudar dieta!! – depois de cuidar (cenoura, manga, espinafre, couve e reduzir quantidade de gordura – fígado) · Intoxicação por metal pesado - Fontes de chumbo - Soldas de gaiola - Tinta de parede velha - Cerâmica - Bijuterias - Gesso de parede - Pesos de cortina - Massa de vidraceiro - Brinquedos (sinos) - Pilha - Vapores na cozinha - Chumbinho (ingestão, tiro, ingestão de presa com tiro) - Fiação - Moedas - Material galvanizado (gaiolas, potes de comida e agua) Sinais clínicos: Efeitos neuromusculares – Desmielinização e degeneração axonal funções psicomotoras e neuromusculares Efeitos neurológicos: encefalopatia, ocorre em casos agudo e aumenta a chance de mortalidade. Afeta o metabolismo dos carboidratos (via ainda não conhecida). Efeitos hematológicos: anemia microcítica, diminuição da sobrevida de eritrócitos Efeitos Renais: Nefrotóxico (Depositado nos rins formando complexos de proteína levando a nefropatia tubular morte dos nefrons), proteinúria, hematúria e presença de cilindros na urina. Efeitos hepáticos: interfere na biotransformação, com redução na concentração hepática do citocromo P450 Efeito Gastrointestinal: necrose de enterócitos levando a estase gástrica e dilatação proventricular / ventrículo irregular pois o metal pesado é absorvido Sinais neurológicos: letargia, “head tilt”, ataxia, paralisia dos membros, convulsões Sinais inespecíficos: anorexia, emagrecimento, hematúria, vomito Rapinantes: fazem um som de filhote quando intoxicados pois afeta região região do cérebro como se fosse demência irreversível Diagnostico: - Baseado nos sinais clínicos e anamnese - Raio x (presença de metal pesado) - Exames laboratoriais anemia severa regenerativa, policromasia e anisocitose - Medição dos valores de chumbo/zinco no sangue Tratamento: - Agentes quelantes não se ligam aos metais pesados assim o corpo os elimina: · Ca-EDTA · Dimercaprol · DMSA · Carvão ativado (após ingestão, evita maior absorção do metal) - suporte alimentar em conjunto papinhas (mais digerível e absorvido) – deve ser oferecida em pequenos quantidades em adultos pela baixa capacidade do inglúvio em armazenar grandes quantidades de alimento · Intoxicação por politetrafluoethyleno - Animais que ficam na cozinha - Panelas superaquecidas - Morte súbita, dispneia, ataxia, depressão, hemorragia e edema pulmonar Tratamento: oxigênio, diurético, corticoide e atb Cloaca – prolapso menor e mais gordinho Intestino – região mais fina - agua com açúcar reduz edema - Rx pode auxiliar em caso de ovo retido e alças dilatadas · Retenção de ovo Causas: - Nutricional não da conta de repor nutrientes - Obesidade - Falta de exercícios - Acidentes perto do período de postura - Manejo inadequado - Má formação do ovo ovo maior em relação ao animal - Pré-disposição genética calopsitas Emergência cirurgia - ovo sem casca não trás problemas - utilizar ocitocina com certeza que não há obstrução e que irá passar + Ca para contração Diagnóstico (pode ser emergência): Palpação, Raio x e Anamnese Tratamento: suporte, massagem, Prostaglandina E2 e Cirurgico · Alteração em penas por nutrição inadequada - Excesso de gordura – penas enegrecidas, oleosas - Penas quebradiças - Coloração anormal das penas - Presença de marcas de estresse - Automutilação – causada por pele ressecada e penas mais rústicas que podem incomodar levando a ave a automutilação - problema hepático colesterol alto Tratamento: corrigir manejo alimentar · Automutilação - Também conhecida como arrancamento de pena - Automutilação pode ser utilizado para avesque causam lesão na pele Diagnóstico: ausência de penas em alguma região (deve sempre existir pena na cabeça para ser automutilação) Causas: - Estresse, tédio - Relação muito forte com apenas uma pessoa - Mudança radical no manejo da ave (morte, nascimento, namoro, cachorro, mudança no emprego) - Doenças virais, bacterianas ou fúngicas - Dor (automutilação mais severa) - Alergia (prurido) - luz excessiva (intensidade ou variação), altas temperaturas, forma de alimentação (granulometria)... Diagnóstico: Anamnese com base na idade, na distribuição das lesões e na anemia. Diferenciar de dermatite bacteriana, canibalismo post-mortem. Exames complementares: · Raspagem para pesquisa de ectoparasitas (são vistos a olho nu) · Cultura e citologia para pesquisa de infecção (também pode ser vista – textura e cheiro diferentes) · Rx para descartar possível lesão em asa e cavidade celomática · Hemograma – anemia Tratamento: depende muito da causa base / Melhorar a qualidade de vida do animal! (enriquecimento ambiental, treinamento) e cuidado com medicamentos indicados na literatura. Polivitamínicos solúveis e/ou metionina em alguns casos podem ajudar e anti-histamínicos em caso de alergias. Haloperitol – resultados indesejáveis como ato das aves ficarem mais paradas, dormirem mais (indica dor), tremores musculares, redução da interação positiva entre companheiros, queda da vocalização e volta do ato de arrancar penas pós retirada do fármaco. · DOENÇAS INFECCIOSAS · Clamidiose - psitacose/ornitose - zoonose doença das aves - acomete os mais imunossuprimidos - Clamidia psitase / Chlamydophila psittaci intracelular obrigatória e Gram – - 6 sorovares de origem aviária (A – F) · SOROTIPO A – PSITACIFORMES · SOROTIPO B – POMBOS SOROTIPOS · C, D, E – NÃO TEM HOSPEDEIRO ESPECÍFICO · F – PERIQUITOS · TODOS TEM POTENCIAL ZOONÓTICO - Todas as aves são susceptíveis (mais jovens) Mais comum em aves pets (deixadas fora de casa que podem ter contato com outros animais) - Zoonose Morfologia: Corpo elementar (CE), Corpo reticular (CR), Corpo intermediário (CI) CE – forma extracelular e infecciosa - fora da célula não possui metabolismo antibioticoterapia no momento em que a bactéria esta no meio extracelular não tem efeito - fezes acumuladas que ficam endurecidas permitem uma maior sobrevivência da bactéria - calopsitas adultas podem ser assintomáticas e possuem maior tendência a se infectarem importante fazer quarentena de novas aves introduzidas e até mesmo exames - pó das penas também transmite a bactéria - pode infectar bovinos e pequenos ruminantes (infecção mais leve) - Aves de vida livre – 6-38% são positivas - Excretada nas fezes - Oro-fecal - Transmissão vertical possível - Vetores mecânicos podem transmitir a doença - PI: 3-10 dias - Pais infectam filhotes (alimentação) - Sobrevive em água por meses - Permanecem em poeira fecal e de penas por meses (aerossol) - Doença relacionada a trabalho em humanos Transmissão – bactérias são jogadas no ar pelo pó das penas ou pó da raspagem de fezes endurecidas Sinais clínicos: - Inespecíficos Superaguda: aves jovens – morte sem sinal clínico Aguda: letargia, anorexia, penas eriçadas, blefarire e conjuntivite Crônica: emagrecimento progressivo, conjuntivite (outras doenças podem causar), alteração respiratória. - pneumonia secundaria pode estar relacionada - biliverdina na urina bactéria produz toxinas que causam lesão hepática - enterite - alteração na auscultação Diagnostico: - PCR (fezes seriadas eliminação não constante) - Swab de traqueia e orofaringe - Isolamento – cultura de células ou em ovos embrionados (visto lesões da doenças ao serem quebrados) - exame em todas as aves do plantel Tratamento: - Prolongado – devido a natureza do agente etiológico - 45 dias de antibiótico – doxiciclina, azitromicina (eficaz mas pode causar resistência pois é humana) ou enrofloxacina (pouco eficaz) - Suporte nutricional – muito importânte – cuidado com filhotes. - Limpeza da gaiola - Tutores devem usar mascara nos primeiros dias e muito cuidado com pessoas imunossuprimidas - notificação dos casos em humanos Humanos: - Principal zoonose de origem aviária - Doença ocupacional - Em humanos, o PI é de 5 a 15 dias - Idosos, imunossuprimidos ou pessoas com problemas respiratórios crônicos são mais suscetíveis - Cuidado com aerossol (fezes secas e pó de pena podem transmitir a doença) - Pessoas que trabalham com aves (veterinário, tratador etc) e Tutores que beijam o animal na boca ou Tutores imunodeprimidos ( HIV, Cancer, idosos, crianças …) Sinais clínicos: Pneumonia atípica grave, Dor de cabeça, Mialgia, Tosse seca, Respiração difícil Insuficiência cardiovascular (raro), Morte (raro) e Mycoplasma é um diagnóstico diferencial · Doença do pico e das penas em psitacídeos TRANSMISSÃO: Via oral e respiratória, Mais comuns em filhotes e jovens, Diferentes espécies possuem diferentes suscetibilidade - PI de 2 a 4 semanas em animais jovens (descrição de eliminação em dois dias após contato) - Em neonatos pode ser fatal nos primeiros dias. - Leva a imunusupressão da ave - Aves da América do sul são mais resistêntes a doença Assintomáticos, Sinais brandos ou Sinais inespecíficos Sinais clínicos – cacatua: - Ocorre em aves jovens mais velhas -8-10 meses (média de sinais clínicos 6 meses a 3 anos) - Menor quantidade pó - Atraso na muda - Inicio de penas distróficas – evolução - Hiperqueratose no bico - Crescimento de bico, fissuras longitudinais e necrose não se alimenta pelas lesões em bico óbito - muito sofrimento Sobrevida média após SC 6 a 12 meses infecções secundarias são muito frequentes - quadro progressivo em filhotes ainda não gera óbito / Sinais clínicos inespecíficos: · Depressão · Regurgitação · Penas não desenvolvem corretamente (dor) Sinais clínicos – papagaios do Congo Forma Aguda: Filhotes (estase de papo, regurgitação e fraqueza) Jovens: Menor quantidade de pó, Penas distróficas, Penas vermelhas, Nem sempre tem penas distróficas, Apteria, Leucopenia e Necrose hepática (morte rápida) Sinais clínicos – agapornis - Muito comum Alguns são positivos mas não apresentam sinais clínicos - Mais comum nos jovens - Penas da muda não crescem falha na termorregulação / sem penas - Distrofia de penas Sinais clínicos – periquitos australianos - Espécie muito acometida - Ausência das penas primárias e secundárias : “runners” não conseguem voar - Pode ser confundido com Poliomavírus diagnostico mais difícil - Nestes animais, a quarentena indicada é de 6 meses, com exames mensais Diagnostico: PCR das penas distróficas 5 penas + fezes 3x por dia ou durante 3 dias Tratamento: Suporte papinha (necrose de bico), antibiótico, manter aquecido e cuidado com transmissão nas clinicas
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