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BUDISMO
ORIGEM DO BUDISMO 
Budismo é uma religião e filosofia orientais, fundada por Sidarta Gautama, o Buda. A filosofia budista é guiada pelos ensinamentos de Buda, e acredita que o caminho para a libertação está na consciência que pode ser alcançada por práticas e crenças espirituais, como a meditação e o yoga.
É uma das maiores religiões do mundo, com milhares de praticantes em todo o mundo e não só no oriente. A religião budista na sua forma clássica não é teísta, ou seja, não possui um Deus. Buda não se acreditava uma divindade que devesse ser adorada, e sim um guia espiritual com seguidores de suas crenças e práticas. Mas existem correntes panteístas e teístas.
O Budismo foi fundado por Sidarta Gautama, o Buda, no século VI antes de Cristo. Sidarta era um jovem da realeza local (a região onde foi fundado o Budismo é hoje o Nepal), que abriu mão de toda a riqueza e da vida mundana para viver com os monges e buscar a iluminação.
Depois de encontrar o caminho, ele passou a proferir sua palavra para os outros monges, que tornaram-se seus discípulos. 
BUDISMO EM RELAÇÃO COM AS OUTRAS RELIGIÕES
Os sistemas religiosos e espirituais com maior número de adeptos em relação a população mundial são: cristianismo (28%); islamismo (22%); hinduísmo (15%); budismo (8,5%); pessoas sem religião (12%) e outros (14,5%). O budismo ficando em 4° lugar em religião mais praticada do mudar.
LIVRO SAGRADO: Tripitaka
 Tripitaka significa “três cestas”, numa referência às três partes do livro: 
“Vinaya”, com as regras de conduta;
 “Sutta”, que reúne os discursos de Buda;
 “Abhidhamma”, que é mais filosófico.
 Por mais de 40 anos, Buda percorreu a Índia ao lado de discípulos disseminando suas doutrinas. Ao longo de sua vida, os 84 mil ensinamentos de Buda foram transformados em sutras, espécie de regras para a vida cotidiana. São elas que compõem o Tripitaka.
 
DOUTRINAS
Entre os primeiros ensinamentos de Buda estão as "quatro verdades nobres" ou "quatro verdades sagradas" que têm como objetivo libertar o ser humano da dor:
A verdade é que o viver é sofrer. (Dukha)
O sofrimento tem a sua origem nos desejos do ser humano. (Tanha)
É possível eliminar o sofrimento se forem eliminados os apegos e desejos;
Para eliminar o sofrimento é preciso seguir o Nobre Caminho Óctuplo (ou Oito Vias Nobres).
NIRVANA
Significa o estado de libertação atingido pelo ser humano ao percorrer sua busca espiritual.
O termo tem origem no sânscrito, podendo ser traduzido por "extinção" no sentido de “cessação do sofrimento”.
Um dos temas fundamentais da doutrina budista, em sentido mais amplo, nirvana indica um estado eterno de graça. Também é visto por alguns como uma forma de superação do karma.
É uma renúncia ao apego material que não eleva o espírito e apenas traz sofrimento. Através da meditação se consegue percorrer os passos fundamentais para chegar ao nirvana, considerado como a última etapa a alcançar pelos praticantes da religião.
Nirvana é utilizado num sentido mais geral para designar alguém que está num estado de plenitude e paz interior, sem se deixar afetar por influências externas. Também se emprega com o sentido de aniquilamento de certos traços negativos da própria personalidade, porque a pessoa consegue se livrar de tormentos como orgulho, ódio, inveja ou egoísmo, sentimentos que afligem o ser humano impedindo-o de viver em paz.
KARMA
A palavra karma significa ação e consiste em um tipo de força que transcende o mundo material. Esse tipo de energia é infinita e invisível e é consequência direta das ações de cada ser humano. O karma é regido por doze leis, e cada uma delas permite compreender o sentido espiritual da existência.
No budismo não existe um deus controlador; estas leis provêm não de um deus, mas da natureza, assim como a lei da gravidade, por exemplo. E as pessoas têm o livre-arbítrio para seguir as mesmas ou não. Por isso, fazer o bem ou o mal depende de cada um, e dessa decisão há consequências pelas quais somos, em grande parte, responsáveis.
As doze leis do karma
1. A grande lei: essa lei pode ser resumida na frase “colhemos o que plantamos”. Também é conhecida como a lei de causa e efeito: o que damos ao universo é o que o universo devolve a nós, mas se é algo negativo, será devolvido a nós multiplicado por dez. Ou seja, se damos amor recebemos amor, mas se damos raiva recebemos raiva multiplicada por dez.
2. Lei da criação: devemos participar da vida. Fazemos parte do universo, portanto formamos uma unidade com ele. O que encontramos ao nosso redor são indícios de nosso passado remoto. Crie as opções que deseja para sua vida.
3. Lei da humildade: o que nos negamos a aceitar continuará ocorrendo conosco. Se só somos capazes de ver os aspectos negativos nos outros, ficaremos parados em um nível de existência inferior. Se, pelo contrário, aceitamos com humildade o que ocorre conosco, nos elevaremos a um nível superior.
4. Lei do crescimento: onde formos, é onde estaremos. Diante das coisas, dos lugares e das pessoas, somos nós que devemos mudar para evoluir em nossa espiritualidade, e não o que está a nossa volta. Quando mudamos nosso interior, nossa vida muda.
5. Lei da responsabilidade: quando algo negativo acontece conosco é porque há algo negativo em nós. O entorno é o nosso reflexo. Por isso, devemos enfrentar com responsabilidade as situações de nossa vida.
6. Lei da conexão: tudo o que fazemos, por mais insignificante que pareça, está em conexão com o universo. O primeiro passo leva ao último e todos são igualmente importantes, porque em conjunto são necessários para alcançar nossos objetivos. Presente, futuro e passado estão interconectados.
7. Lei do foco: não é possível pensar em duas coisas simultaneamente. Subimos degrau por degrau, um de cada vez. Não podemos perder de vista nossas metas, porque a insegurança e a raiva se apoderam de nós nesses momentos.
8. Lei do dar e da hospitalidade: se pensa em algo que pode ser verdade, chegará o momento em que você poderá demonstrar que é. Devemos aprender a dar para colocar em prática tudo que foi aprendido.
9. Lei do aqui e do agora: permanecer presos ao passado nos impossibilita de aproveitar o presente. Os pensamentos repetitivos, os maus hábitos e os sonhos frustrados nos impedem de avançar e renovar nosso espírito.
10. Lei da mudança: a história se repetirá até que assimilemos as lições que devemos aprender. Se uma situação negativa se apresenta diversas vezes, é porque há algum conhecimento que devemos adquirir a partir dela. Temos que traçar e seguir o nosso caminho.
11. Lei da paciência e da recompensa: As recompensas são resultado do esforço prévio. A maior dedicação, o maior esforço, levam portanto a gratificações maiores. É um trabalho de paciência e perseverança que dá seus frutos. Devemos aprender a amar nosso lugar no mundo; nosso esforço será honrado no momento justo.
12. Lei da importância e da inspiração: o valor de nossos triunfos e erros depende da intenção e da energia que desprendemos para alcançar o fim. Contribuímos individualmente para uma totalidade, e portanto nossas ações não podem ser medíocres: temos que colocar todo o nosso coração em cada coisa que fazemos.
Samsara
O Buda descreveu todos os fenômenos mundanos como tendo três características: impermanência, sofrimento e ausência de identidade. Sofremos porque imaginamos aquilo que não tem identidade (por si só) como tendo, aquilo que é impermanente como sendo permanente, e aquilo que de um ponto de vista final é dor como sendo prazer.
A existência com essas três características é chamada de “samsara”, que significa fluir continuamente, seguir em frente, de um momento para o próximo momento e de uma vida para a outra vida. Samsara não é o mundo externo real ou a própria vida, mas a maneira como os interpretamos.
Samsara é a vida como a vivemos sob a influência da ignorância, o mundo subjetivo que cada um de nós cria para si próprio. Este mundo contém bem e mal, alegria e dor, mas eles são relativos, não absolutos; podem ser definidos somenteem relação uns aos outros, estão continuamente mudando para seus opostos.
Embora o samsara pareça algo todo-poderoso e abrangente, isso é criado pelo nosso próprio estado mental como um mundo de sonho, e pode ser dissolvido no nada, como o despertar de um sonho. Quando alguém desperta para a realidade, mesmo por um momento, o mundo não desaparece, mas é experimentado em sua verdadeira natureza: puro, brilhante, sagrado e indestrutível.
A Roda de Samsara não traz castigos e sim oportunidades. Quem faz a roda girar somos nós, então, obviamente, somente nós mesmos podemos fazê-la parar. A ideia de prisão não parece certa, já que a prisão passa a ideia que o indivíduo foi colocado ali contra sua vontade e somente um outro poderia libertá-lo, o que não é o caso, pois nós mesmos podemos sair das situações que atraímos para nossa realidade.
Para sairmos de Samsara precisamos evoluir ou expandir. Só se liberta quem consegue utilizar suas experiências reencarnatórias para seu próprio crescimento e escapar da Maya. 
SÍMBOLOS DO BUDISMO
Flor de Lótus
Simboliza a pureza e o esclarecimento. Seu caule representa o cordão umbilical que une as pessoas às suas raízes, enquanto a flor representa a possibilidade humana de alcançar a iluminação.
Cada flor de lótus tem um significado diferente de acordo com a sua cor. Saiba mais em Flor de Lótus.
Nó Infinito
Esse desenho simboliza a interligação, a causa e o efeito. É também símbolo do conhecimento infinito de Buda, ao qual se soma a sua compaixão. Ambos estão intimamente ligados.
 Bandeira da Vitória
Simboliza a vitória da mente sobre os pensamentos negativos. A bandeira representa o triunfo de Buda sobre o demônio Mara, que é a personificação das tentações no caminho para a iluminação.
Roda da Vida
Esse símbolo compreende o ciclo do nascimento, morte e renascimento. Através dessa roda, os budistas buscam se libertar de um ciclo vicioso de desejos que os impedem de atingir o nirvana, a iluminação.
No centro da roda, um porco (a ganância), uma cobra (o ódio) e um galo (a ignorância) representam todos esses impedimentos.
No anel interior uma parte tem um fundo branco e outra tem um fundo negro. O fundo branco representa as pessoas que conseguem evoluir, ao passo que o fundo negro representa as pessoas que não conseguem.
Tipos de budismo
Budismo Tibetano
O Budismo Tibetano, também chamado de Lamaísmo, é uma prática com forte presença no Brasil, sendo o líder Tenzin Gyatso, o Dalai Lama, sua figura mais representativa.
Budismo no Brasil
O Budismo foi introduzido no Brasil no começo do século XX. No dia 18 de Junho de 1908, chegava ao Brasil Tomojiro Ibaragui, mais conhecido como Ibaragui Nissui, o primeiro monge budista do Brasil.
A filosofia é difundida desde então em todo o país, muito em função da quantidade crescente de imigrantes orientais. Os principais templos budistas do Brasil estão localizados em Três Coroas (RS), e o Templo Zu Lai em Cotia (SP).
Budismo Engajado
O Budismo Engajado é uma expressão criada pelo mestre Zen Thich Nhât Hahn para se referir ao papel dos budistas em prol de uma sociedade sem sofrimento para todos os seres. Entre os objetivos do budismo engajado estão a ação social para promover os princípios do budismo, de não fazer mal a nenhum ser, de buscar livrar-se da dor, promover a paz e a igualdade.
CURIOSIDADES
A religião budista não se baseia em hierarquia - existem monges que vivem solitários, sem "chefes“
O budismo é uma religão sem deuses
Dalai lama é um título, e não um nome, que significa "mar de sabedoria", e é atribuído à reencarnação do Buda
Quando um dalai lama morre, monges saem em busca de uma criança que seja identificada como reencarnação do Buda
Monges budistas são proibidos de matar qualquer animal, mesmo que seja um verme

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