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O sistema operacional tem várias funções. Uma das principais é agir como uma interface entre o usuário e o hardware conectado ao computador. O sistema operacional também controla outras funções: Recursos de software; Alocação de memória e todos os dispositivos periféricos; e Serviços comuns para os softwares aplicativos do computador. Os termos a seguir são comumente usados para descrever sistemas operacionais: Multiusuário: dois ou mais usuários têm contas individuais que permitem que eles trabalhem com programas e dispositivos periféricos simultaneamente. Multitarefa: o computador é capaz de operar vários aplicações simultaneamente. Multiprocessamento: o sistema operacional pode suportar duas ou mais CPUs. Multithreading: um programa pode ser dividido em partes menores, que são carregadas pelo sistema operacional de acordo com a necessidade. O multithreading permite que diferentes partes de um programa sejam executadas ao mesmo tempo. O SO inicializa o computador e gerência o sistema de arquivos. Os sistemas operacionais podem ser compatíveis com mais de um usuário, tarefa ou CPU. Independentemente do tamanho e da complexidade do computador e do sistema operacional, todos os SOs executam as mesmas quatro funções básicas: Controlam o acesso ao hardware; Gerenciam os arquivos e pastas; Fornecem uma interface ao usuário; e Gerenciam aplicações. Acesso ao hardware O SO gerencia a interação entre as aplicações e o hardware. Para acessar e estabelecer comunicação com cada componente de hardware, o SO usa um programa denominado driver de dispositivo. Gerenciamento de arquivos e pastas O SO cria uma estrutura de arquivos na unidade de disco rígido para armazenar dados. Um arquivo é um bloco de dados relacionados que recebe um único nome e é tratado como uma única unidade. Interface de usuário O sistema operacional permite que o usuário interaja com o software e o hardware. Os sistemas operacionais incluem dois tipos de interfaces de usuário: CLI (Command-line interface, Interface de Linha de Comando): o usuário digita comandos em um prompt. GUI (Graphical user interface, Interface Gráfica de Usuário): o usuário interage com menus e ícones. Gerenciamento de aplicações O SO localiza uma aplicação e a carrega na RAM do computador. Aplicações são programas de software, como processadores de texto, bancos de dados, planilhas e jogos. A arquitetura do processador da CPU (Central Processing Unit, Unidade Central de Processamento) afeta o desempenho do computador. Um técnico pode ser solicitado a escolher e instalar um SO para um cliente. Há dois tipos distintos de sistemas operacionais: para desktops e de rede. Um sistema operacional para desktop destina-se ao uso em ambientes SOHO (Small Office and Home Office, Escritórios de Pequeno Porte e Domésticos), com um número limitado de usuários. Um NOS (Network Operating System, Sistema Operacional de Rede) é projetado para ambientes corporativos, atendendo a vários usuários com diversas necessidades. Um SO para desktop tem as seguintes características É compatível apenas com um único usuário; Executa aplicações de usuário único; e Compartilha arquivos e pastas em uma rede de pequeno porte, com segurança limitada. WINDOWS XP, atualizou para o VISTA, que atualizou para o 7, que atualizou para o 8 e após 8.1. Sistemas Operacionais de Rede Um sistema operacional de rede (NOS) apresenta recursos que melhoram as funcionalidades e a capacidade de gerenciamento em um ambiente de rede. O NOS tem as seguintes características específicas: É compatível com vários usuários; Executa aplicações multiusuário; e Fornece ainda mais segurança se comparado a sistemas operacionais para desktops. Os NOS oferecem alguns recursos de rede aos computadores: Aplicações de servidor, como bancos de dados compartilhados; Armazenamento de dados centralizado; Repositório centralizado de recursos e contas de usuário na rede; Fila de impressão de rede; e Sistemas de armazenamento redundantes, como RAID e backups. O Windows Server é um exemplo de NOS. Os sistemas operacionais têm requisitos mínimos de hardware, que devem ser atendidos para que o SO seja instalado e funcione corretamente. Em alguns casos, pode ser menos dispendioso para o cliente comprar um novo computador do que atualizar o sistema atual. Em outros casos, pode ser mais econômico atualizar um ou mais dos seguintes componentes: RAM, Unidade de disco rígido, CPU, Adaptador de vídeo e Placa-mãe. Nota: se os requisitos de uma aplicação excederem os requisitos de hardware do SO, você deverá atender às exigências adicionais para que a aplicação funcione corretamente. Após determinar os requisitos mínimos de hardware, verifique se todo o hardware do computador é compatível com o SO selecionado para o cliente. A Microsoft oferece os utilitários gratuitos de Assistente de Atualização, para os Windows 8.1 e 8, e de Supervisor de Atualização, para os Windows 7 e Vista. Executando a mesma função, esses utilitários examinam o sistema em busca de problemas de incompatibilidade de hardware e software antes de atualizar para edições mais recentes do Windows. O Assistente de Atualização e o Supervisor de Atualização criam um relatório de todos os problemas e oferecem orientações sobre as etapas que devem ser seguidas para resolvê-los. Nota: antes de executar uma atualização, faça backup de todos os dados, caso haja um problema com a instalação. Migração de Dados Quando uma nova instalação é necessária, os dados do usuário devem ser migrados do SO antigo para o novo. Há três ferramentas disponíveis para transferir dados e configurações. A seleção da ferramenta depende de seu nível de experiência e requisitos. Tipos de Dispositivos de Armazenamento Como técnico, você pode precisar executar uma instalação limpa de um SO. Realize uma instalação limpa nas seguintes situações: Quando um computador for passado de um funcionário para outro; Quando o SO estiver corrompido; e Quando o disco rígido principal do computador for substituído. A instalação e a inicialização inicial do SO são denominadas configuração do sistema operacional. Embora seja possível instalar um SO por uma rede, a partir de um servidor ou de um disco rígido local, o método de instalação mais comum para ambientes domésticos ou de pequenas empresas é utilizar mídias externas, como CDs, DVDs ou unidades de USB. Para instalar um SO usando uma mídia externa, configure a BIOS para inicializar o sistema a partir da mídia. A maior parte das BIOS modernas é compatível com inicialização por CD, DVD ou USB. Nota: se o hardware não for compatível com o sistema operacional, é possível que seja necessário instalar drivers de terceiros ao executar a instalação limpa. Antes da instalação do sistema operacional, um dispositivo de armazenamento deve ser escolhido e preparado. Há vários tipos de dispositivos de armazenamento disponíveis que podem ser usados para receber o novo sistema operacional. Os dois tipos mais comuns de dispositivos de armazenamento de dados usados atualmente são as unidades de disco rígido e as unidades baseadas em memória flash. Alguns padrões diferentes controlam a conexão entre os computadores. Hot swapping é uma técnica usada nos servidores que permite que dispositivos, como discos rígidos, sejam conectados ou desconectados sem desligar o computador. Embora todo o hardware do computador e o SO tenham sido criados para serem compatíveis com esse recurso, ele é muito útil em servidores, pois permite a substituição de peças sem interromper os serviços. Particionamento do Disco Rígido Um disco rígido é dividido em áreas denominadas partições. Cada partição é uma unidade lógica de armazenamento que pode ser formatada para armazenar informações, como arquivos de dados ou de aplicações. Se você imaginar um disco rígido como um armário de madeira, as partições seriam as prateleiras. Durante o processo de instalação, a maior parte dos sistemasoperacionais divide e formata automaticamente o espaço disponível no disco rígido. Dividir uma unidade é um processo simples, mas para garantir uma inicialização bem- sucedida, o firmware precisa saber em qual disco e em qual partição no disco há um sistema operacional instalado. A BIOS (Basic Input/Output System, Sistema Básico de Entrada/Saída) e a UEFI (Unified Extensible Firmware Interface, Interface Unificada de Firmware Extensível) são dois tipos de firmware usados em computadores pessoais; a BIOS é uma tecnologia antiga e a UEFI é a substituta moderna. A UEFI trata várias deficiências da BIOS. O firmware da UEFI executa as mesmas funções da BIOS e muito mais. Desde 2015, as placas-mãe dos computadores pessoais modernos são fornecidas exclusivamente com UEFI. Quando um computador é ligado, ele executa o programa do firmware. Primeiro, o firmware executa diversos testes para confirmar a presença e a funcionalidade de alguns componentes importantes do computador, como o adaptador de vídeo e a memória RAM. Depois que os testes são concluídos e após confirmar que todos os componentes essenciais estão presentes e funcionando corretamente, o firmware continua para localizar e carregar o sistema operacional do disco na RAM para execução. Nota: as diferenças entre a BIOS e a UEFI durante a fase de autoteste vão além do escopo deste curso. Para encontrar um sistema operacional quando um firmware baseado em BIOS é usado, a BIOS verifica o início do primeiro disco instalado. Essa área é conhecida como setor de inicialização (boot sector) e é projetada especificamente para permitir que a BIOS encontre informações sobre as partições e a localização de um SO. No setor de inicialização, a BIOS procura por um pequeno programa chamado carregador de boot (boot loader). O carregador de boot é um programa que sabe a localização do sistema operacional no disco e como iniciá-lo. Observe que o firmware baseado em BIOS não tem informações sobre as partições nem sobre o sistema operacional em si; a BIOS simplesmente tenta encontrar um carregador de boot válido no início do primeiro disco e o executa. O firmware da UEFI é muito mais inteligente do que o da BIOS. A UEFI conhece todos os discos e sistemas operacionais instalados. Projetada como um padrão pela Intel e mantida por diversas empresas, incluindo a Intel, a Microsoft, a Apple e a AMD, a UEFI é capaz de entender partições simples e executar o código do carregador de boot das partições. Esse recurso pode parecer insignificante a princípio, mas torna o processo de boot muito mais seguro do que na BIOS. Outra importante melhoria da UEFI em comparação com a BIOS é que a UEFI reconhece quais sistemas operacionais estão instalados e sua localização no disco. Com a UEFI, os SOs podem se adicionar à lista de inicialização da UEFI. Como mencionado, um sistema operacional é armazenado em uma partição do disco, e um disco com várias partições pode armazenar vários SOs. O esquema de partição influencia diretamente a localização dos sistemas operacionais no disco. Localizar e iniciar o SO é uma das responsabilidades do firmware de um computador. O esquema de partição é muito importante para o firmware. Dois dos padrões de esquema de partição mais populares são o MBR (registro principal de inicialização) e o GPT (Tabela de partição com identificador único globa). Master Boot Record Apresentado ao público em 1983, o MBR (Master Boot Record, Registro principal de inicialização) contém informações sobre como as partições do disco rígido são organizadas. Tem 512 bytes de tamanho e contém o carregador de boot, um programa executável que permite que o usuário escolha entre várias opções de sistemas operacionais. O MBR se tornou o padrão de fato, mas ele tem limitações que precisavam ser abordadas. Ele é comumente usado em computadores com firmware baseado em BIOS. Tabela de Partição GUID (GPT) Também desenvolvida como um padrão de esquema de tabela de partição para discos rígidos, a GPT (Globally Unique Identifier Partition Table, Tabela de partição com identificador único global) utiliza diversas técnicas modernas para ampliar as funcionalidades do esquema de partição MBR mais antigo. A GPT é comumente usada em computadores com firmware de UEFI. Atualmente, a maioria dos sistemas operacionais modernos é compatível com a GPT. O técnico deve compreender o processo e os termos relacionados à configuração do disco rígido: Partição primária: contém os arquivos do sistema operacional e, normalmente, é a primeira partição. Uma partição primária não pode ser subdividida em seções menores. Em um disco particionado usando GPT, todas as partições são primárias. Em um disco particionado usando MBR, pode haver um máximo de quatro partições. Partição ativa: em discos MBR, a partição ativa é aquela usada para armazenar e inicializar o SO. Observe que somente as partições primárias podem ser marcadas como ativas em discos MBR. Outra limitação é que apenas uma partição primária por vez pode ser marcada como ativa por disco. Na maioria dos casos, a unidade C: é a partição ativa e contém os arquivos de inicialização e do sistema. Alguns usuários criam partições adicionais para organizar arquivos ou para poder realizar dual-boot no computador. As partições ativas só são encontradas em unidades com tabelas de partição MBR. Partição estendida: caso seja necessário ter mais de 4 partições em um disco MBR particionado, uma das partições primárias pode ser designada como uma partição estendida. Após criar a partição estendida, até 23 unidades lógicas (ou partições lógicas) podem ser criadas dentro da partição estendida. Uma configuração comum é criar uma partição primária do SO (unidade C:) e permitir que uma partição estendida ocupe o espaço livre restante no disco rígido, logo depois da partição primária. Todas as partições adicionais podem ser criadas na partição estendida (unidades D: , E: e assim por diante). Embora as unidades lógicas não possam ser usadas para inicializar o SO, elas são ideais para armazenar dados de usuários. Observe que só pode haver uma partição estendida por disco rígido MBR e que as partições estendidas são encontradas somente em unidades com tabelas de partição MBR. Unidade lógica: uma unidade lógica é uma seção de uma partição estendida. Ela pode ser usada para separar informações para fins administrativos. Como as unidades particionadas GPT não podem ter partições estendidas, elas não têm unidades lógicas. Disco básico: o disco básico (padrão) contém as partições, como as primárias, as estendidas e também as unidades lógicas, que são formatadas para armazenamento dos dados. É possível adicionar mais espaço a uma partição estendendo a participação para um espaço adjacente e não alocado, desde que ele seja contíguo. Particionamento MBR ou GPT pode ser usado como o esquema de partição subjacente nos discos básicos. Disco dinâmico: fornece funcionalidades não compatíveis com discos básicos. Tem a capacidade de criar volumes que englobam mais de um disco. O tamanho das partições pode ser alterado depois de definido, mesmo que o espaço não alocado não seja contíguo. O espaço livre pode ser adicionado do mesmo disco ou de um disco diferente, permitindo que o usuário armazene grandes arquivos com eficiência. Após uma partição ser estendida, ela não poderá ser reduzida, a menos que toda a partição seja excluída. Particionamento MBR ou GPT pode ser usado como o esquema de partição nos discos dinâmicos. Formatação: esse processo cria um sistema de arquivos em uma partição para que os arquivos sejam armazenados. Sistemas de Arquivos O procedimento de uma nova instalação de um SO é realizado como se o disco fosse totalmente novo. Nenhuma informação atualmente na partição de destino é preservada. A primeira fase do processo de instalação particiona e formata o disco rígido. Esse processo prepara o disco para aceitar o novo sistema de arquivos. O sistema de arquivos fornece a estruturade diretórios que organiza os arquivos do sistema operacional, das aplicações, de configuração e de dados do usuário. Há muitos tipos diferentes de sistemas de arquivos, e cada um deles tem estrutura e lógica diversas. Os diferentes sistemas de arquivos também diferem em termos de propriedades de velocidade, flexibilidade, segurança, tamanho e muito mais. Veja a seguir cinco sistemas de arquivos comuns: FAT32 (File Allocation Table, 32 bits; Tabela de Alocação de Arquivos de 32 bits): compatível com partições de até 2 TB ou 2.048 GB. O sistema de arquivos FAT32 é usado pelo Windows XP e por versões anteriores do sistema operacional. NTFS (New Technology File System, Sistema de Arquivos de Nova Tecnologia): na teoria, compatível com partições até 16 hexabytes. O NTFS incorpora recursos de segurança para sistemas de arquivos e atributos estendidos. O Windows 8.1, o Windows 7 e o Windows Vista criam uma partição usando todo o disco rígido automaticamente. Se um usuário não criar partições personalizadas usando a opção Novo, como mostrado na figura, o sistema formatará a partição e iniciará a instalação do Windows. Se o usuário criar uma partição, ele poderá determinar o tamanho dela. exFAT (FAT 64): criado para solucionar algumas limitações dos sistemas FAT, FAT32 e NTFS ao formatar pendrives USB, como por exemplo, o tamanho dos arquivos e o tamanho dos diretórios. Uma das principais vantagens do exFAT é a compatibilidade com arquivos com tamanho superior a 4 GB. CDFS (Compact Disc File System, Sistema de arquivos para CD): criado especificamente para mídias de disco óptico. NFS (Network File System, Sistema de Arquivos de Rede): sistema de arquivos em rede que permite o acesso a arquivos pela rede. Do ponto de vista do usuário, não há diferença entre acessar um arquivo armazenado localmente ou em outro computador na rede. O NFS é um padrão aberto, o que permite que qualquer pessoa o implemente. Formatação rápida versus Formatação completa A formatação rápida remove os arquivos da partição, mas não verifica o disco em busca de setores defeituosos. Verificar o disco em busca de setores defeituosos pode evitar a perda de dados no futuro. Por esse motivo, não use a formatação rápida em discos que já foram formatados anteriormente. Embora seja possível executar uma formatação rápida em uma partição ou disco após a instalação do SO, a opção de formatação rápida não está disponível para a instalação do Windows 8.1, do Windows 7 ou do Windows Vista. A formatação completa remove os arquivos da partição e, ao mesmo tempo, examina o disco em busca de setores defeituosos. Ela é necessária para todos os discos rígidos novos. A opção de formatação completa leva mais tempo para ser concluída. Nota: antes de executar o reparo de uma instalação, faça backup dos arquivos importantes em um local físico diferente, como um segundo disco rígido, disco óptico ou dispositivo de armazenamento USB. Quando a Tela inicial do Windows 8.1 for apresentada, isso significa que a instalação foi concluída e que o computador está pronto para ser usado. Grupo de trabalho, Grupo doméstico e Domínio são formas de organizar os computadores na rede Grupo de trabalho: todos os computadores no mesmo grupo de trabalho têm permissão para compartilhar arquivos e recursos em uma rede local. As configurações de compartilhamento são usadas para compartilhar recursos específicos na rede. Grupo doméstico: novo recurso, lançado com o Windows 7, que permite que computadores na mesma rede compartilhem arquivos e impressoras automaticamente. Domínio: um computador em um domínio é controlado por um administrador central e deve seguir as regras e procedimentos definidos pelo administrador. Um domínio proporciona aos usuários a capacidade de compartilhar arquivos e dispositivos. As contas de usuário permitem que vários usuários compartilhem um único computador e usem seus próprios arquivos e configurações. Os Windows 8.1, 7 e Vista têm três tipos de contas de usuário: Administrador, Padrão e Convidado. Cada tipo de conta fornece ao usuário um nível diferente de controle sobre os recursos do sistema. Finalização da Instalação Windows Update Para atualizar o SO após a instalação inicial, o Microsoft Windows Update é usado para verificar novos componentes de software e instalar pacotes de serviços e correções. Gerenciador de Dispositivos Após a instalação, verifique se todos os componentes de hardware estão instalados corretamente. O Gerenciador de Dispositivos é utilizado para localizar problemas de dispositivos e instalar os drivers corretos ou atualizados nos Windows Vista, 7 e 8.x. Um triângulo amarelo com um ponto de exclamação indica um problema com um dispositivo. Para visualizar a descrição do problema, clique com o botão direito do mouse no dispositivo e selecione Propriedades. Um círculo cinza com uma seta apontando para baixo indica que o dispositivo está desativado. Para ativar o dispositivo, clique nele com o botão direito do mouse e selecione Ativar. Para expandir uma categoria de dispositivos, clique no triângulo voltado para a direita ao lado da categoria. Clonagem de Disco Se uma configuração indesejada for incluída acidentalmente durante a instalação base, o administrador pode usar a ferramenta Sysprep (System Preparation, Preparação do Sistema) da Microsoft para removê-la antes de criar a imagem final. A Sysprep pode ser usada para instalar e configurar o mesmo SO em vários computadores. Ela prepara o SO com diferentes configurações de hardware. Com a Sysprep, os técnicos podem instalar o sistema operacional rapidamente, concluir as últimas etapas da configuração e instalar aplicações. Uma instalação personalizada do Windows pode poupar tempo e fornecer configuração confiável para todos os computadores de uma grande empresa. Uma técnica comum para instalar o Windows em vários computadores é executar a instalação em um computador e usá- la como uma instalação de referência. Quando a instalação é concluída, uma imagem é criada. Uma imagem é um arquivo que contém todos os dados de uma partição. Quando a imagem está pronta, os técnicos são capazes de executar uma instalação muito mais rápida simplesmente replicando e implantando a imagem em todos os computadores da empresa. Se a nova instalação exigir algum ajuste, ele pode ser feito rapidamente, após a imagem ser implantada. Opções de Recuperação do Sistema Quando ocorre uma falha no sistema, o usuário pode utilizar as seguintes ferramentas de recuperação: Opções de Inicialização Avançada do Windows (Windows 8.x) Opções de Recuperação do Sistema (Windows 7 e Vista) Partição de Recuperação de Fábrica Processo de Inicialização do Windows Para iniciar o processo de inicialização, ligue o computador. Essa ação é chamada de inicialização a frio (cold boot). Quando o computador é ligado, ele executa um POST (Power On Self Test, Autoteste automático inicial). Como o adaptador de vídeo ainda não foi inicializado, os erros que ocorrem nesse ponto do processo de inicialização são indicados por uma série de sons, denominados códigos de bipes. Após o POST, a BIOS localiza e lê as definições de configuração armazenadas na memória CMOS. A prioridade dos dispositivos de inicialização, como mostrado na figura, é a ordem em que os dispositivos são verificados para localizar a partição inicializável. A prioridade dos dispositivos de inicialização é definida na BIOS e pode ser organizada em qualquer ordem. A BIOS inicializa o computador usando a primeira unidade que apresenta um setor de inicialização válido. Discos rígidos, unidades de rede, unidades USB e, até mesmo, mídias removíveis podem ser usados na ordem de inicialização, dependendo dos recursos da placa-mãe. Algumas BIOS também têm um menu de prioridade de dispositivo de inicialização, que é acessado por meio uma tecla especial durante a inicialização do computador. Você pode usar esse menu para selecionar o dispositivo para inicializar.Carregador de Inicialização (Boot Loader) do Windows e o Gerenciador de Inicialização (Boot Manager) do Windows Nesse momento, o código no setor de inicialização (boot sector) foi executado e o processo de inicialização fica sob o controle do Gerenciador de inicialização do Windows (BOOTMGR). O BOOTMGR controla várias etapas da inicialização: 1. O WinLoad (WINLOAD.EXE) usa o caminho especificado no BOOTMGR para encontrar a partição de inicialização. 2. O WinLoad carrega dois arquivos que compõem o núcleo do Windows: NTOSKRNL.EXE e HAL.DLL. 3. O WinLoad lê os arquivos de registro, seleciona um perfil de hardware e carrega os drivers dos dispositivos. Kernel do Windows Nesse ponto, o kernel do Windows assume o processo. O nome desse arquivo é NTOSKRNL.EXE. Ele inicia o arquivo de login chamado WINLOGON.EXE e exibe a tela de boas-vindas do Windows. Modos de Inicialização Alguns problemas impedirão que o Windows seja iniciado. Para corrigir esse tipo de problema, use um dos diversos Modos de Inicialização do Windows. Pressionar a tecla F8 durante o processo de inicialização abre o menu Opções de Inicialização Avançada do Windows, como mostrado na figura. Isso permite que o usuário selecione como deseja inicializar o Windows. Veja a seguir quatro opções de inicialização comumente usadas: Modo de Segurança: um modo de diagnóstico usado para solucionar problemas do Windows e de sua inicialização. A funcionalidade é limitada, pois muitos drivers de dispositivos não são carregados. Modo de Segurança com Rede: inicia o Windows em Modo de segurança com suporte à rede. Modo de segurança com Prompt de Comando: inicia o Windows e carrega o prompt de comando em vez da GUI. Última Configuração Válida: carrega a configuração usada na última vez que o Windows foi iniciado com êxito. Isso é feito acessando uma cópia do registro criado para essa finalidade. Nota: a opção Última Configuração Válida não será útil a menos que seja aplicada imediatamente após uma falha. Se a máquina for reinicializada e conseguir abrir o Windows, o registro será atualizado com as informações corrompidas. Registro do Windows As chaves de Registro do Windows são uma parte importante do processo de inicialização do Windows. Essas chaves são reconhecidas por seus nomes distintos, que começam com "HKEY_", como mostrado na figura. As palavras e letras após "HKEY_" representam a porção do SO controlada pela chave. Todas as configurações do Windows são armazenadas no Registro, do segundo plano da área de trabalho e cor dos botões na tela até o licenciamento das aplicações. Quando o usuário faz alterações nas configurações do Painel de Controle, associações de arquivos, políticas de sistema ou softwares instalados, as alterações são armazenadas no Registro. O Registro também é responsável por registrar o local dos arquivos DLL (Dynamic Link Library, Biblioteca de Vínculo Dinâmico). Um arquivo DLL consiste em um código de programa que pode ser usado por diferentes programas para executar funções comuns. Os arquivos DLL são muito importantes para a funcionalidade do sistema operacional e das aplicações que os usuários possam vir a instalar. Você também pode usar o Utilitário de Gerenciamento de Discos para realizar as seguintes tarefas: Visualizar o status dos discos, Estender partições, Dividir partições, Atribuir letras às unidades ,Adicionar unidades e Adicionar Arrays de Disco (RAID). O Windows Explorer é a ferramenta que permite que os usuários visualizem todas as unidades, pastas e arquivos em um computador de forma organizada.
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