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IED Exercício 3 2020 1-2

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CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO
Prof. Lourenço Torres
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO TEÓRICA – 3 2020.1
Aluno(a): __________________________________ Turma: _______ Mat: __________________. 
1. O que é sanção jurídica? Quais os tipos de sanção elencados pela doutrina jurídica?
O termo sanção possui duas acepções ou sentidos; sancire" significa "tornar inviolável através de um ato solene de natureza religiosa. Afastado o sentido religioso, passou a significar "tornar inviolável através de um ato formal". Assim "sanção" pode "tornar algo inviolável" no sentido de ratificar ou confirmar (por exemplo, sanção presidencial) ou no sentido de tornar algo punível; sendo assim Podemos dizer que a sanção consiste em uma norma ética que garante o comportamento previsto em outra norma ética. Ela se dirige a determinadas pessoas, que devem aplicá-la. No caso do direito, o Estado monopoliza essa aplicação.
Do acordo com alguns doutrinadores a sanção jurídica pode ser tipificada de acordo com ramos do Direito; são todas aquelas sanções aplicadas para punir ou obrigar aquele que viola o regramento legal.
Tipos de sanção:
Direito Administrativo: sanção administrativa, sanção disciplinar, sanção invalidativa
Direito civil: sanção civil, sanção compensatória, sanção de anulação, sanção de nulidade, sanção direta, sanção patrimonial, sanção reparadora, sanção repressiva, sanção restitutiva.
Direito Constitucional: sanção expressa, sanção negativa, sanção parcial, sanção positiva, sanção presidencial, sanção tácita, sanção total
Direito Comparado: sanção real
Direito Internacional Público: sanção diplomática, sanção econômica
Direito Penal: sanção patrimonial, sanção penal, sanção penal tributária, sanção pessoal, sanção preventiva, sanção repressiva
Direito processual: sanção adveniente, sanção processual
Direito Processual Civil: sanção acauteladora, sanção de anulação, sanção de nulidade, sanção indireta, sanção pessoal
Direito Tributário: sanção tributária
Teoria Geral do Direito: sanção desfavorável, sanção externa, sanção premial, sanção social
 
2. Defina:
Pertinência é a qualidade do que é pertinente. Trata-se de um adjectivo que faz menção àquilo que pertence ou que corresponde àquilo ou a quem vem mesmo a propósito e de forma oportuna. A partir do advento da Constituição da República de 1988, ocorre a ampliação dos legitimados a deflagrar o controle concentrado de constitucionalidade junto ao Supremo Tribunal Federal, através do artigo 103, incisos. No intuito de desafogar-se, o STF tem criado através de sua jurisprudência múltiplos instrumentos, dentre eles o critério da pertinência temática. Sendo assim, a pertinência temática não é senão uma exigência de que o órgão que pretende discutir a constitucionalidade de uma lei demonstre claramente que a decisão final tenha ligação direta com o interesse e com a atividade desenvolvida pelo órgão ou ente. De acordo com  André Ramos Tavares; a pertinência temática refere-se à necessidade de demonstração, por alguns legitimados, como as entidades de classe e as confederações sindicais, de que o objeto da instituição guarda relação (pertinência) com o pedido da ação direta proposta por referida entidade.
Validade: É uma qualidade da norma jurídica que faz parte de um ordenamento jurídico em determinado momento. Qualidade ou condição de algo que se encontra em condições de produzir os efeitos dele esperados; valimento. Portanto, dizer que uma regra é válida, significa dizer que tal norma faz parte de um ordenamento jurídico.
Vigência: A vigência é a propriedade das regras jurídicas que estão prontas para propagar efeitos, tão logo aconteçam no mundo fático, os eventos que elas descrevem. É representa a característica de obrigatoriedade da observância de uma determinada norma, ou seja, é uma qualidade da norma que permite a sua incidência no meio social. Embora válida e vigente, uma norma não necessariamente terá sua plena eficácia, ou seja há normas que existem e que são válidas no sistema, mas não estão vigentes.
3. O que são fontes matérias do Direito? Dê exemplos. 
É o estudo filosófico ou sociológico dos motivos éticos ou dos fatos econômicos que condicionam o aparecimento e as transformações das regras do direito. São constituídas pelos fatos sociais, pelos problemas que emergem na sociedade e que são condicionados pela moral, economia, geografia.
Fontes materiais são “fontes” (origens) constituídas de características “palpáveis”, ou seja, objetos que são tocáveis e não precisam ser, necessariamente, obtidos por meio de abstrações mentais ou semelhantes. 
Como exemplo de fontes materiais temos livros, alterações no ambiente (o humano alterou o ambiente ao passo que interagiu com este) e semelhantes; as forças sociais, os estágios históricos de um grupo ou de um Estado, os padrões de cultura etc....
4. Quais os tipos de fontes formais do Direito? Quais as condições para que elas tenham essa condição e nomenclatura? Dê exemplos.
As fontes formais do direito são aquelas tidas como primárias e impróprias, Fontes formais estatais e não estatais, Fontes formais principais e acessórias. São meios de expressão do Direito, as formas pelas as quais as normas jurídicas se exteriorizam, tornam-se conhecidas. As fontes formais não são normas; são, como nos ensina R. Limongi França, formas de expressão do direito positivo. São apenas meios que traduzem as normas ( leis, costumes, súmulas etc.) em palavras, para facilitar seu conhecimento pelo jurista e sua aplicação pelo órgão competente. As fontes formais seriam então os processos ou meios pelo quais as normas jurídicas se positivam com legítima força obrigatória ou seja, com vigência e eficácia. Cada ordenamento jurídico possui as suas fontes formais, no qual se encontra o direito em vigor. Possui esse nome por atribuir forma ao tratamento dado pela sociedade à determinado valor, em determinada época. São elas que “formulam” as normas válidas. Tais fontes se apresentam de duas formas no ordenamento jurídico, podem ser escrita ou oral.
5. Marque com um “X” a resposta correta:
A prática consuetudinária é fonte formal não estatal e é tida como fonte de cognição subsidiária ou supletiva para completar a lei e preencher lacunas. Por exemplo, o cheque é uma modalidade de pagamento à vista, mas estabeleceu-se o “costume” de utilizá-lo como modalidade de pagamento à prazo quando se pratica o conhecido “cheque pré-datado” e dessa forma é legitimado pelo ordenamento jurídico brasileiro. As duas condições para que um costume seja considerado uma norma jurídica secundária são:
a) Ter pressão normativa e emanar de nenhuma autoridade.
b) Ser observado por modo constante e uniforme pela sociedade, e haver a convicção de corresponder a uma necessidade jurídica.
c) Ter condições de aplicação normativa, e prever condições adicionais não deduzidas do conteúdo da norma.
d) Ser imperativa e autorizante.
e) Emitir juízos de valor sobre o conteúdo da ordem jurídica e apontar as necessidades e oportunidades das reformas jurídicas.
LETRA B
6. Na conceptualização dogmática das normas ao ordenamento, isto é, em sua relação com o sistema jurídico correspondente, algumas características são descritas pelos teóricos do Direito (a exemplo de Pontes de Miranda e Tércio Sampaio Ferraz Júnior). Cinco delas são as mais prementes: pertinência, validade, vigência, eficácia e força. 
Dentre as alternativas a seguir, qual descreve erradamente a relação entre o conceito e a característica?
a) Pertinência é a qualidade da norma que designa sua proveniência de um ato formal de vontade de um órgão do sistema previsto como detentor de poder de emanar normas.
b) Validade é a qualidade da norma que designa sua pertinência regular e não defeituosa ao ordenamento, por terem sido obedecidos todos os requisitos formais e materiais de sua produção e consequente integração isenta de vícios ao sistema.
c) Vigência é a qualidade da norma que diz respeito ao tempo de validade, ao período que vai do momento em que ela entra emvigor (passa a ter força vinculante) até o momento em que é revogada ou em que se esgota o prazo prescrito para sua duração.
d) Eficácia é a qualidade da norma que pragmaticamente serve como método ou instrumento de mediação dos conflituosos problemas que circundam o universo filosófico com a capacidade de assentar disputas filosóficas que, de outro modo, restariam intermináveis.
e) Vigor é a qualidade da norma que diz respeito a sua força vinculante, isto é, à impossibilidade de os sujeitos subtraírem-se a seu império – justificam a existência da ultratividade.
LETRA D
7. No estudo das “fontes do Direito” a discussão da doutrina como fonte só apareceu no século XIX com a positivação do Direito.
Marque a alternativa errada no que diz respeito ao que se entende por “doutrina” ser uma atividade decorrente da:
a) Produção científico-jurídica, ou seja, dos estudos realizados pelos juristas na análise e sistematização das normas jurídicas.
b) Elaboração das definições e conceitos jurídicos.
c) Interpretação das leis, facilitando e orientando a tarefa de aplicar o Direito.
d) Apreciação da justiça das normas adequando-as aos fins que o Direito deve perseguir, emitindo juízos de valor sobre o conteúdo da ordem jurídica, e, apontando as necessidades e oportunidades das reformas jurídicas.
e) Prática de hábitos e exigem regularidade da conduta dos indivíduos em circunstâncias análogas.
LETRA E
8. Jurisprudência também é uma fonte do Direito dogmático e alguns autores tem se preocupado com sua formação. Um desses autores é o consagrado orlando Gomes que afirmou: “Por jurisprudência entende-se o conjunto de decisões dos tribunais sobre as matérias de sua competência ou uma série de julgados similares sobre a mesma matéria: rerum perpetuo similiter judicatorum auctoritas.” (Orlando Gomes, Introdução ao Direito Civil. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1971).
Marque a alternativa errada quanto aos fatores de formação da jurisprudência:
a) Forma-se a jurisprudência mediante o labor interpretativo dos tribunais, no exercício de sua função específica.
b) Forma-se a jurisprudência mediante a interpretando e aplicando o direito positivo.
c) Forma-se a jurisprudência mediante a aplicação interpretativa com poder de preencher as lacunas do ordenamento jurídico no julgamento de casos concretos.
d) Forma-se a jurisprudência também após reiteradas decisões sobre matéria constitucional por meio de súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante.
e) Forma-se a jurisprudência mediante as atribuições legislativas determinadas a todos ou vários entes para tratarem a respeito de um mesmo assunto, mas em níveis distintos. 
LETRA E
9. Dentre a afirmações a seguir que mostram o que se entende por “doutrina” , marque a alternativa que não corresponde a esse entendimento:
a) Doutrina é a produção científico-jurídica, ou seja, dos estudos realizados pelos juristas na análise e sistematização das normas jurídicas, 
b) Doutrina é a elaboração das definições e conceitos jurídicos, 
c) Doutrina é a interpretação das leis, facilitando e orientando a tarefa de aplicar o Direito, 
d) Doutrina é a apreciação da justiça das normas adequando-as aos fins que o Direito deve perseguir, emitindo juízos de valor sobre o conteúdo da ordem jurídica, e, apontando as necessidades e oportunidades das reformas jurídicas. 
e) Doutrina é a expressão do Direito, que emana dos atos jurídicos (condutas que positivam o Direito e que são executadas por diferentes centros emanadores dotados do poder jurídico para fazê-lo, como o Estado e seus órgãos). 
LETRA E
10. O costume é considerado uma das fontes do Direito (formal, não estatal). Assim, os costumes são espécies de hábitos e exigem regularidade da conduta dos indivíduos em circunstâncias análogas. Eles distinguem-se de outros hábitos por serem sociais; são compartilhados pela comunidade, ou seja, não são esporádicos, mas, constantes, morais e obrigatórios. Além disso, eles tem pressão normativa (consciência de obrigatoriedade), mas não emanam de nenhuma autoridade (prescrições anônimas). A partir desses pressupostos, marque a alternativa que indica um costume que vai de encontro ao ordenamento jurídico dentre os relacionados a seguir:
a) o Direito costumeiro.
b) o costume praeter legem.
c) o costume secundum legem.
d) o costume contra legem.
e) a práxis forense.
LETRA D

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