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Direito Tributário Unidade 3 - Sistema Tributário Nacional 2 parte (1)

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09/03/2015
Unidade 3
Sistema Tributário Nacional
*
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
	CONCEITO
	É o complexo formado pelos tributos, legislação e os princípios a eles inerentes.
*
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
	ESTRUTURA
	CONSTITUIÇÃO FEDERAL
	CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL
	LEIS FEDERAIS
	LEIS ESTADUAIS
	LEIS MUNICIPAIS
	TRIBUTOS
*
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
	TRIBUTO – Conceito
	Art. 3. do CTN
	Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. 
*
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
	COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
	É a habilidade privativa e constitucionalmente atribuída ao ente político para que este, com base na lei, proceda à instituição da exação tributária.
Eduardo Sabbag
*
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
	No Brasil, a competência tributária, 
	É estabelecida em lei (artigos 153 a 156 da Constituição de 1988.)
	Obedece ao Princípio do Federalismo
	Estabelece que o contribuinte é súdito, ao mesmo tempo, de 3 Governos distintos
	 É indelegável e plena
	Facultativa
*
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
CTN, Art. 6º
A atribuição constitucional de competência tributária compreende a competência legislativa plena, ressalvadas as limitações contidas na Constituição Federal, nas Constituições dos Estados e nas Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios, e observado o disposto nesta Lei.
*
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
Classificação da Competência Tributária
PRIVATIVA
COMUM
RESIDUAL
CUMULATIVA
ESPECIAL
EXTRAORDIÁRIA
*
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA PRIVATIVA
 São aquelas destinadas apenas a determinado ente político
*
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA COMUM
São aquelas conferidas a todos os entes políticos, concomitantemente. 
*
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA RESIDUAL
atribuída apenas a União, que pode instituir tributos que não são expressamente previstos na constituição
Art. 154 - A União poderá instituir:
 I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição;
*
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
COMPETÊNCIA CUMULATIVA
Art. 147 da CF/88
Competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem os impostos municipais. 
09/03/2015
äa
*
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
COMPETÊNCIA ESPECIAL
Possibilita a instituição de empréstimos compulsórios e contribuições especiais (art. 148 e 149 CF)
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
COMPETÊNCIA EXTRAORDINÁRIA
(ART. 154, II CF) 
ATRIBUÍDA TÃO SOMENTE Á UNIÃO PARA INSTITUIR IMPOSTO EXTRAORDINÁRIO DE GUERRA. 
09/03/2015
*
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
09/03/2015
	Denominação competência	Tributos	Entidades Políticas
	Privativa	Impostos, como regra.
	União, Estados, Municípios e DF
	Comum	Taxas e Contribuições Melhoria	idem
	Cumulativa	Impostos em Geral	União e DF
	Especial	Empréstimos Compulsórios e Contribuições Especiais	União
	Residual	Impostos e Contribuições Seguridade Social	União
	Extraordinária	Imposto Extraordinário Guerra	União
In Manual de Direito Tributário, Sabbag Eduardo.
*
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
Competência tributária
 X 
Capacidade Tributária
*
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
“A capacidade tributária ativa é a aptidão para figurar no pólo ativo da obrigação tributária”
Luciano Amaro 
*
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
CTN, Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do artigo 18 da Constituição.
*
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
Assim....
Capacidade tributária é o exercício das funções de arrecadar, fiscalizar e cobrar o tributo.
09/03/2015
09/03/2015
 SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
No Brasil, a capacidade tributária é:
 - Delegável (Art. 7. Parágrafo 3. CTN)
- Instituída por ato administrativo
*
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
DA REPARTIÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS
O modelo brasileiro de estado federado:
Privilegia a União (concentração de receitas);
Disciplina que a divisão sempre ocorrerá do maior para o menor ente político;
Determina que a divisão será direta ou indireta;
Dispõe que a repartição ocorrerá apenas com relação aos impostos. (art. 167, IV CF)
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
Modalidades de repartição direta de receitas tributárias:
1. Art. 157, I da CF:
Determina que a União deverá repassar integralmente o IR incidente sobre os rendimentos pagos pelos Estados, Distrito Federal, suas autarquias e fundações a seus servidores ou pensionistas.
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
2. Art. 157, II da CF:
- Estabelece que no caso de a União, valendo-se de sua competência residual, instituir novos impostos, terá que repassar 20% para os Estados e Distrito Federal
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
3. Art. 158, I CF:
 Dispõe que a União deverá repassar, integralmente, o IR incidente sobre os rendimentos pagos pelos municípios, suas autarquias e fundações a seus servidores ou pensionistas.
-
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
4. Art. 158, II CF
Disciplina que 50% do ITR será dividido com o município sede do imóvel rural, caso não haja delegação da capacidade tributária
Disciplina que 100% do ITR será repassado ao município que receber delegação da capacidade tributária
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
5. Art. 158, III CF
 - Estabelece que aos municípios cabe 50% do IPVA relativos aos veículos licenciados em seu território 
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
6. Art. 158, IV:
Dispõe que os Estados deverão repassar 25% do ICMS aos muncípios 
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
Modalidades de repartição indireta de receitas tributárias:
Art. 159, I:
Determina que o IR, será assim dividido: 
 21,5% aos Estados e do Distrito Federal (fundo Participação ) 
 22,5% aos municípios (fundo Participação ) 
 3% aos programas de financiamento do setor produtivo das regiões Norte, NE e CO
 1% ao fundo de participação dos municípios (até 10/12) + 1% EC 55/2007
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
Art. 159,III CF
10% do IPI aos Estados e DF
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
Art. 159, III CF
Do produto da CIDE deverá ser entregue 29% pela União aos Estados e DF (infraestrutura e transporte)
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
DAS ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
IMPOSTOS
TAXAS
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO
CONTRIBUIÇÕES
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
IMPOSTOS
ART. 16 CTN:
 
 Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. 
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
“Impostos são espécies de tributos incidentes sobre as revelações de riqueza do contribuinte.”
Leandro Palsen
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
 “O imposto se define como tributo não-vinculado à atividade estatal.”
Eduardo Sabbag
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
 Classificação dos Impostos:
Diretos e Indiretos
Pessoais e Reais
Fiscais e Extrafiscais
Progressivos
Proporcionais
Seletivos
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
IMPOSTOS DIRETOS- São aqueles em que o ônus financeiro do tributo é suportado pela pessoa que praticou o Fato Gerador. Ex.: IR
IMPOSTOS INDIRETOS- São aqueles em que o ônusfinanceiro do tributo é suportado pelo consumidor final, ou seja, terceira pessoa a qual não praticou o fato gerador. Ex.: ICMS e IPI
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
IMPOSTOS PESSOAIS – Levam em conta a condição econômico-financeira particular do indivíduo. Obedecem ao princípio da capacidade contributiva. Ex.: IR
IMPOSTOS REAIS: Consideram o bem em si, a coisa (res), sem observar a situação econômico-financeira particular de seu proprietário. Ex.: IPVA
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
IMPOSTOS FISCAIS – Tem finalidade meramente arrecadatória. Ex.: ITBI e ITCMD
IMPOSTOS EXTRAFISCAIS – Além da finalidade de carrear recursos para os cofres públicos, tem também a finalidade de regulação do mercado e da economia. Ex.: IPI
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
IMPOSTOS PROGRESSIVOS – São os tributos em que há estipulação de alíquotas variadas, com finalidade de onerar mais, quem tem maior riqueza e também de modular condutas aos anseios da sociedade e do Estado. Ex.: IR, ITR, IPTU.
Alíquota Renda
12% ..................................
15%...................................
22%....................................
27,5%................................
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
IMPOSTOS PROPORCIONAIS – Neles aplica-se alíquota única sobre base de cálculo variável. Dessa forma, o desembolso do contribuinte é proporcional à grandeza da expressão econômica do fato tributado. Ex.: ITBI
 Alíquota Valor operação Tributo
 4% 1.000 40
 4% 2.000 80 
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
IMPOSTOS SELETIVOS- Modalidade de classificação aplicável somente aos impostos indiretos, consistente na diminuição das alíquotas para produtos essenciais ou que se quer incentivar o consumo. Ex. ICMS e IPI
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
CLASSIFICAÇÃO DOS IMPOSTOS SEGUNDO O CTN
(Pouco aceita pela doutrina e jurisprudência)
 *IMPOSTOS SOBRE O COMÉRCIO EXTERIOR 
II E IE
*IMPOSTOS SOBRE O PATRIMÔNIO E A RENDA
 IR, ITR, IPVA, IPTU, ITBI, ITCMD, ISGF
*IMPOSTOS SOBRE A PRODUÇÃO E CIRCULAÇÃO 
 ICMS, IOF, IPI E ISS
*IMPOSTOS ESPECIAIS
IEG
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
TAXA
 
Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. 
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
 Poder de Polícia: Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou a abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. 
09/03/2015
Conceito de serviço público:
 “Será toda e qualquer atividade prestacional realizada pelo Estado, ou por quem fizer suas vezes, para satisfazer, de modo concreto e de forma direta, necessidades coletivas.”
Hugo de Brito Machado
09/03/2015
Art. 79. Os serviços públicos a que se refere o artigo 77 consideram-se:
I - utilizados pelo contribuinte:
a)  efetivamente, quando por ele usufruídos a qualquer título;
b) potencialmente, quando, sendo de utilização compulsória, sejam postos à sua disposição mediante atividade administrativa em efetivo funcionamento;
II - específicos, quando possam ser destacados em unidades autônomas de intervenção, de utilidade, ou de necessidades públicas;
III - divisíveis, quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte de cada um dos seus usuários.
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
Características preponderantes das taxas:
Tributo vinculado a atuação estatal (poder de polícia ou prestação de serviço público)
Independe de ação do particular
Todos os entes políticos poderão instituir as taxas, desde que presentes seu fato gerador (art. 145, II CF) .
Sua Base de Cálculo não poderá coincidir com aquela própria dos impostos, sob pena de bitributação. (art. 145, Parágrafo 2. CF)
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
(Art. 78 CTN) Taxa de polícia- exigida no exercício de atividade administrativa: 
					* limitadora de direitos
					* impositiva de condutas comissivas ou 				 omissivas
Finalidade: vistoria e fiscalização
Somente será devida, se o Estado efetivamente exercer o Poder de Polícia.
Os atos decorrentes do Poder de Polícia são indelegáveis (STF – ADInMC 1.717)
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
(Art. 79 CTN) Taxa de Serviço- Decorre da prestação de serviço público específico e divisível, prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição.
Súmula vinculante n. 19:
“ A taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis, não viola o artigo 145, II da Constituição Federal.”
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
 TAXAS X TARIFAS
Taxa: Sempre que o serviço for propriamente estatal ou essencial ao interesse público e deva ser prestado diretamente pela Adm. Pública. A taxa sempre decorre da lei, regras direito público
Ex.: Taxa Judiciária e Taxa de água e esgoto
Tarifa: Adotada nos casos em que há concessão ou permissão a particulares do Serviço Público não essencial. A tarifa decorre de contrato, regras direito privado.
Ex.: Tarifa de telefonia fixa.
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
Atenção!!!!!
 “o critério relevante para diferenciar taxa e tarifa deve ser verificar se a atividade concretamente executada pelo Poder Público é serviço público ou não.”
 Eduardo Sabbag
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
O Serviço Público pode ser:
Propriamente Estatal: competência exclusiva do Estado, como extensão de sua soberania. São indelegáveis e remunerados por taxa.
Essenciais ao Interesse Público: serão remunerados por taxa, desde que a lei os considere de utilização obrigatória.
Não Essenciais: São passíveis de delegação
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
 
 (Art. 81, CTN). A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado. 
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
Exige prestação estatal específica: realização de obra pública que implique valorização imobiliária.
Seu pagamento é único, devendo realizar-se após o término da obra, desde que verificada a valorização dos imóveis localizados em sua área de incidência.
Ex.: cobrança pavimentação asfáltica dos imóveis onde a obra já foi concluída.
Impossibilidade de cobrança por meio de taxa á vista da não incidência da especificidade e divisibilidade. 
 
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
Art. 82 CTN: A lei relativa à contribuição de melhoria observará os seguintes requisitos:
Publicação prévia dos seguintes elementos:
Memorial descritivo do projeto;
Orçamento do custo da obra;
Determinação da parcela do custo da obra a ser financiada pela contribuição;
Delimitação da zona beneficiada;
Determinação do fator de absorção do benefício de valorização para toda a zona ou para cada uma das áreas diferenciadas nela contidas
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
Sujeito Passivo: O proprietário do imóvel valorizado
Base de Cálculo: valor relativo a valorização:Valor do Imóvel após a obra pública
-
Valor do Imóvel antes da obra pública
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
Parâmetro para cobrança:
Limite total: exato custo da obra
Limite individual: mais valia que aderiu ao imóvel
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
As contribuições de melhoria ensejam:
a divisão proporcional do benefício decorrente de obra pública recebido pelo contribuinte. 
a recuperação pelo ente político do valor total ou parcial gasto na obra pública
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS
 
Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios: 
I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; 
II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, b. (anterioridade)
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
Natureza Jurídica do Empréstimo Compulsório:
TRIBUTO
Tributo cuja aplicação é vinculada à despesa que o fundamentou (art. 148 CF)
Restituibilidade em moeda e acréscimos legais
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
Despesa extraordinárias: imprevisíveis – para a instituição do Empréstimo compulsório faz-se necessário o esgotamento dos fundos públicos (se houver fontes orçamentárias suficientes não se justifica a cobrança do tributo)
Investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional: antecipação de receita
“O investimento deve irradiar seus efeitos em base territorial nacional” Eduardo Sabbag
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
Empréstimo Compulsório e o princípio da anterioridade
Inciso I – Exceção à anterioridade anual e nonagesimal
Inciso II – Regra 
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
CONTRIBUIÇÕES
Art. 149 - Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no Art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
Contribuições Sociais:
1. Para seguridade social – pagas pelo empregador sobre os salários de sua folha de pagamento; pelo empregado em razão do salário recebido; pelo empresário em razão da receita/faturamento/lucro, sobre os rendimentos das loterias (CF, art. 195, I, II e III)
2. Para o salário educação (CF, art. 212, parág. 5.)
3. Para o Sistema “S” (CF, art. 240) 
4. Para o Pis e Pasep (CF, art. 239)
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
Contribuições de intervenção no domínio econômico
Cobradas dos integrantes do setor ao qual seja dirigida a atuação de intervenção da União, tais como financiamento de projetos ambientais, infraestrutura em transportes, etc. 
CIDE – Combustível= Incide sobre a importação e a comercialização de petróleo, gás natural, seus derivados, e etanol.E
Exigida pelo Instituto do Açucar e do Alcool
Exigida pelo Instituto Brasileiro do Café.
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
Contribuições de interesse de categorias profissionais ou econômicas
Para a OAB, CRC, CREA, CRM
Para o sindicatos (art. 578 CLT)
09/03/2015
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
 As contribuições, em regra, são instituídas por LEI ORDINÁRIA.
Para definição da norma gerais (obrigação tributária, lançamento, crédito, decadência e prescrição) sujeitam-se aos CTN.
Obedecem ao princípio da legalidade (anual e nonagesimal) – exceção CIDE – Combustíveis (art. 174, Parag. 4., I, ‘b’ CF)
09/03/2015
ç
*

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