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DIREITO PROCESSUAL PENAL APLICADO

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DIREITO PROCESSUAL PENAL APLICADO
	
	 
		
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		1.
		Procedimento secreto, formal e escrito: as funções de acusar, julgar e defender concentradas nas mãos de um juiz, procedimento sem contraditório, ampla defesa e não se exigia sequer fundamentação das decisões.
A afirmação acima, se refere a qual dos sistemas processuais abaixo descritos:
	
	
	
	Sistema acusatório;
	Certo
	
	Sistema inquisitorial;
	
	
	Sistema misto;
	
	
	Sistema constitucional.
	
	
	Sistema processual penal;
	
Explicação:
Sistema inquisitorial compreende um procedimento secreto, formal e escrito: as funções de acusar, julgar e defender concentradas nas mãos de um juiz, procedimento sem contraditório, ampla defesa e não se exigia sequer fundamentação das decisões.
	
	
	
	 
		
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		2.
		A respeito dos sistemas processuais existentes no Processo Penal é correto afirmar que
	
	
	
	O sistema acusatório caracteriza-se por ser eminentemente escrito e secreto.
	
	
	O sistema inquisitivo rege o processo penal brasileiro, com a concentração das funções acusatória, de defesa e julgadora na mesma pessoa, o Juiz acusador.
	
	
	O inquérito policial, apesar de não ser um processo, obedece às regras e aos princípios do sistema acusatório, com a garantia da ampla defesa e do contraditório.
	Certo
	
	O sistema acusatório caracteriza-se pela divisão das funções acusatória, de defesa e julgadora em diferentes personagens, sendo o Juiz imparcial.
	
	
	O sistema processual inquisitivo tem como característica marcante a oralidade e a publicidade.
	
	
	
	 
		
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		3.
		Princípios e garantias processuais penais fundamentais:
	
	
	
	A garantia constitucional da duração razoável do processo não se aplica ao inquérito policial por este tratar de procedimento administrativo, sendo garantia exclusiva do processo acusatório.
	Certo
	
	O Superior Tribunal de Justiça vem admitindo a mitigação do princípio da identidade física do juiz nos casos de convocação, licença, promoção ou de outro motivo que impeça o juiz que tiver presidido a instrução de sentenciar o feito, aplicando, por analogia, a lei processual civil.
	
	
	Constitui nulidade relativa o desempenho de uma única defesa técnica para corréus em posições conflitantes, em razão de violação ao princípio da ampla defesa.
	
	
	A defesa técnica em processo penal, por ser garantia exclusiva do acusado, pode ser por ele renunciada, desde que haja expressa manifestação de vontade homologada pelo juiz competente.
	
	
	O princípio do nemo tenetur se detegere é corolário da garantia constitucional do direito ao silêncio e impede que todo o acusado seja compelido a produzir ou contribuir com a formação de prova contrária ao seu interesse, salvo se não houver outro meio de produção de prova.
	
Explicação:
GABARITO: O Superior Tribunal de Justiça vem admitindo a mitigação do princípio da identidade física do juiz nos casos de convocação, licença, promoção ou de outro motivo que impeça o juiz que tiver presidido a instrução de sentenciar o feito, aplicando, por analogia, a lei processual civil.
 
EMENTA: PRINCÍPIO. IDENTIDADE FÍSICA. JUIZ. SENTENÇA. FÉRIAS. O princípio da identidade física do juiz passou a ser aplicado também no âmbito do Direito Penal a partir da Lei n. 11.719/2008, que incluiu o § 2º no art. 399 do CPP ao dispor que o magistrado que presidir a instrução criminal deverá proferir a sentença no feito. Contudo, o aludido princípio não tem aplicação absoluta. O STJ vem admitindo mitigação do aludido princípio nos casos de convocação, licença, promoção ou de outro motivo que impeça o juiz que tiver presidido a instrução de sentenciar o feito, aplicando, por analogia, o art. 132 do CPC. Assim, em razão do princípio da identidade física do juiz, a sentença deverá, em regra, ser proferida pelo magistrado que participou de produção das provas durante o processo criminal, admitindo-se, excepcionalmente, que juiz diverso o faça quando aquele estiver impossibilitado de realizar o ato em razão das hipóteses acima narradas. No caso, o juiz prolator de sentença encontrava-se em gozo de férias regulamentares. Daí, ao prosseguir o julgamento, a Turma, por maioria, concedeu a ordem para anular a sentença proferida contra o paciente, pois caberia ao magistrado substituto fazê-lo, inexistindo motivos que justifiquem a prolação de sentença durante o período de descanso regulamentar. Precedente citado: HC 163.425-RO, DJe 6/9/2010 (HC 184.838-MG, Rel. Min. Jorge Mussi, julgado em 4/8/2011).
	
	
	
	 
		
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		4.
		Num determinado seminário de processo penal, após renhidas discussões, chegou-se à unanimidade no sentido de que o sistema processual penal vigente:
	
	
	
	É o misto em que o magistrado eventualmente pode acusar juntamente com autoridade policial.
	Certo
	
	É o acusatório em que o MP, por força dos postulados da teoria dos poderes implícitos, pode praticas atos de investigação não lhe retirando a legitimidade para oferecer a ação penal.
	
	
	Nenhuma das alternativas acima.
	
	
	É o inquisitivo no qual o magistrado tem o poder de investigar e o MP, em situação extraordinária ou anômala, pode exercer a jurisdição condenando ou absolvendo.
	
	
	É o do juizado de instrução em que o órgão jurisdicional envolve-se com os atos investigatórios e, logo em seguida, aguarda que o Procurador Geral de justiça ofereça a persecução penal em juízo.
	
	
	
	 
		
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		5.
		No Brasil, segundo a maioria dos doutrinadores, vige o sistema processual penal do tipo acusatório. São características deste sistema processual penal
	
	
	
	a absoluta separação das funções de acusar e julgar, a publicidade dos atos processuais e a inexistência da coisa julgada.
	
	
	a a imparcialidade do julgador, a flexibilização do contraditório na medida da necessidade para reconstrução da verdade real e a relativização do duplo grau de jurisdição.
	Certo
	
	a igualdade das partes, o contraditório e a publicidade dos atos processuais.
	
	
	o sigilo absoluto do inquérito policial, a publicidade dos atos processuais e o duplo grau de jurisdição.
	
	
	o sigilo das audiências, a imparcialidade do julgador e a vedação ao duplo grau de jurisdição.
	
	
	
	 
		
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		6.
		Assinale a alternativa que se afasta do sistema acusatório adotado pelo Código de Processo Penal.
	
	
	
	Isonomia Processual.
	
	
	Separação das Funções processuais.
	
	
	Presunção de Inocência.
	
	
	Ampla Defesa.
	Certo
	
	Produção de provas ex officio pelo juiz em fase inquisitiva.
	
	
	
	 
		
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		7.
		(Defensor Público Substituto - FMP - 2015) Em relação aos sistemas processuais penais, é incorreto afirmar que:
	
	
	
	em nenhum momento, a Constituição Federal aponta expressamente qual o sistema processual adotado no Brasil, razão pela qual a indicação do sistema acusatório, como sendo o vigente em nosso país, decorre de interpretação doutrinária e jurisprudencial derivada dos princípios, direitos e garantias presentes em nossa Carta Maior.
	Certo
	
	no processo penal integrante do sistema acusatório, o princípio do contraditório deverá incidir obrigatoriamente ao longo de todo o seu curso, não se admitindo seu afastamento em nenhuma hipótese antes da emissão de qualquer ato decisório, sob pena de cerceamento de defesa.
	
	
	de acordo com o segmento doutrinário que entende pela existência do sistema misto, ele também pode ser chamado de ¿sistema napoleônico¿, em razão de sua vinculação histórica ao Código de Instrução Criminal francês de 1808.
	
	
	embora o sistema inquisitivo tenha se notabilizado pelo fato de o juiz igualmente poder apresentar uma acusação contra o réu,tal sistema não descarta a possibilidade de haver um acusador fisicamente diferente do julgador.
	
	
	o fato de o juiz, em caso de dúvida, somente poder produzir prova em favor do réu, e não em favor da acusação, é um elemento que, historicamente, esteve presente no processo penal integrante do sistema inquisitório, e nunca no processo penal integrante do sistema acusatório.
	
	
	
	 
		
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		8.
		A respeito do sistema acusatório assinale a característica CORRETA:
	
	
	
	juiz tem a função de acusar
	
	
	a acusação tem função de julgar
 
	
	
	inexiste acusação no sistema acusatório
	Certo
	
	a separação rígida entre juiz e acusação
	
	
	juiz e acusação têm a mesma função
	
Explicação:
Tendo em vista o art. 129, I, da Constituição Federal de 1988 o sistema acusatório tem como principal caracyerística a separação das funções de julgar e acusar.
	
	
	
	
	 
		
	
	
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		1.
		O art. 10 da Declaração Universal dos Direitos do Homem, proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em Paris, aos 10 de dezembro de 1948, consagra que toda pessoa tem direito, em condições de plena igualdade, de ser ouvida publicamente e com justiça por um tribunal independente e imparcial, para a determinação de seus direitos e obrigações ou para exame de qualquer acusação contra ela em matéria penal. O princípio do processo penal que se adequa a essa redação é o:
	
	
	
	
	
	
	da publicidade
	
	
	do duplo grau de jurisdição.
	
	
	da ampla defesa
	Certo
	
	do juiz natural.
	
	
	do contraditório
	
	
	
	 
		
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		2.
		Ninguém será despido dos seus bens, nem da sua liberdade, sem perpassar por um(a):
 
	
	
	
	suspensão condicional do processo
	
	
	pena restritiva de direitos
	Certo
	
	devido processo legal
	
	
	pena de multa
	
	
	período de pena privativa de liberdade
	
Explicação:
 Nos termos do art. 5º, LIV, da Constituição Federal de 1988 ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal.
	
	
	
	 
		
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		3.
		Hoje, se pensa não só em um devido processo legal, do ponto de vista formal, mas, sobretudo, do ponto de vista substancial ou material, como preferir. E aqui vamos pensar, veja só a terminologia, devido processo legal, isto é, um processo legal que não seja indevido, em suma, um processo legal que seja sinônimo de processo justo. Assim, assinale a alternativa que corresponda à formulação enunciada:
	
	Certo
	
	é um processo que não se mostra indevido, isto é, que seja sinônimo de um processo justo.
	
	
	Não se preocupa com a visão garantista do processo penal.
	
	
	Reflete apenas o aspecto formal do priocesso penal.
	
	
	Tem como foco a busca da verdade presumida.
	
	
	Trata a vítima como um instrumento probatório.
	
Explicação:
A resposta está inserida no conteúdo da aula 2.
	
	
	
	 
		
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		4.
		Patrocinado pela Defensoria Pública, determinado réu foi regularmente intimado para audiência de instrução e julgamento, onde foram ouvidos como testemunhas da denúncia os policiais que participaram de sua prisão em flagrante e a vítima. A intimação para o ato se deu no presídio, onde o réu se encontrava preso pela prática de outro fato. Na audiência, ausente o réu, o Defensor dispensou sua presença. A prova foi produzida, alegações oferecidas e proferida sentença condenatória. Considerando as informações acima, assinale a alternativa CORRETA:
	
	
	
	O due process of law admite dispensar a presença do réu, mas a torna obrigatória no interrogatório, na medida em que ele estava custodiado pelo Estado.
	Certo
	
	A presença do réu é desdobramento do princípio da ampla defesa, em sua vertente autodefesa, franqueando-se a possibilidade de presenciar e participar da instrução.
	
	
	A ausência do réu é nulidade relativa, que necessita da comprovação de efetivo prejuízo por parte da defesa e arguição em momento oportuno.
	
	
	Nenhuma das respostas anteriores.
	
	
	A participação do réu na audiência se apresenta como direito absoluto e indispensável para a validade do ato, inclusive para que possa defender-se no interrogatório.
	
	
	
	 
		
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		5.
		A respeito dos princípios do direito processual penal, assinale a opção correta.
	
	
	
	Mesmo em face do princípio da obrigatoriedade, vigente no ordenamento processual penal, a autoridade policial não tem o dever de instaurar inquérito policial quando é informada da ocorrência de crime que se apure mediante ação penal pública.
	
	
	Não fere o direito ao contraditório o fato de uma só das partes ser informada acerca de novo documento juntado aos autos.
	
	
	A CF assegura o sistema inquisitivo misto no processo penal.
	Certo
	
	A legislação brasileira alberga o princípio da verdade real de forma relativa, tanto que não é permitida a rescisão de uma absolvição já transitada em julgado quando surjam provas concludentes contra o agente.
	
	
	Não obstante o princípio da indisponibilidade do processo, que vigora até mesmo na fase do inquérito policial, uma vez ajuizada a ação penal pública incondicionada, o MP tem livre-arbítrio para dela desistir.
	
	
	
	 
		
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		6.
		Febronio da Silva, foi denunciado pelo Ministério Público em 21/03/2012, sendo que a denuncia foi recebida pelo juiz de direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de Itajaí, determinando a citação e intimação do acusado enviando cópia da peça acusatória Ministerial, a fim de que este tomasse ciência da acusação que lhe era imposta. A seu turno, Febronio da Silva quando recebeu a citação para a audiência, imediatamente procurou a Defensoria Pública Estadual, momento em que apresentou a documentação inerente a acusação ao Defensor Publico, o qual notou a inexistência de concessão de prazo para apresentação de alegações preliminares, ingressando com peça de Hábeas Corpus, com o fito de trancar a ação penal, em razão de lesão a Princípios Constitucionais. Sustentou o Defensor Público, seu pedido de Hábeas Corpus, alegando para tanto a ausência de obediência aos seguintes princípios processuais:
	
	
	
	Princípio do Juiz Natural, Princípio da Legalidade, Princípio da Ampla Defesa e do Contraditório, Principio do Devido Processo Legal e Principio da Instrumentalidade da Formas;
	
	
	Princípio do Devido Processo Legal e Princípio da Legalidade;
	
	
	Princípio do In dúbio pro Réu, Princípio do Processo Legal e Principio do In dúbio pro Societatis e Principio da Ampla Defesa e do Contraditório.
	Certo
	
	Princípio da Ampla Defesa e do Contraditório e Principio do Devido Processo Legal;
	
	
	Princípio da Obediência ao Processo Penal; Princípio da Legalidade, Princípio da Ampla Defesa e do Contraditório e Princípio do Favor Rei;
	
	
	
	 
		
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		7.
		O Supremo Tribunal Federal consagrou, em 05 de outubro de 2016, que o Judiciário pode mandar prender os réus antes mesmo de esperar o trânsito em julgado da condenação. Por maioria de votos, o STF autorizou o recolhimento à prisão a partir do julgamento em segunda instância, utilizando como argumento, dentre outros, a morosidade do judiciário brasileiro, o que violaria decisões do STF que consagraram o princípio da vedação à proteção ineficiente. Com base nestas informações, responda: A DECISÃO PROLATADA PELO STF E DEMONSTRADA NO TEXTO RELATIVIZA QUAL DOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS ABAIXO ?
	
	
	
	Princípio da Vedação à Autoincriminação;
	
	
	Princípio da Ampla Defesa;
	Certo
	
	Princípio da Presunção de Inocência;
	
	
	Princípio do Contraditório.
	
	
	Princípio da Igualdade das Partes;
	
	
	
	 
		
	http://simulado.estacio.br/img/imagens/cinza2.gif8.
		Ninguém será processado nem sentenciado senão por autoridade judiciária competente.
A afirmação acima, se refere a qual dos princípios abaixo descritos:
	
	
	
	Princípio do devido processo legal;
	
	
	Princípio do contraditório e da ampla defesa;
	
	
	Princípio da imparcialidade;
	
	
	Princípio da legalidade;
	Certo
	
	Princípio do juiz natural.
	
Explicação:
Pelo princípio do juiz natural, ninguém será processado nem sentenciado senão por autoridade judiciária competente.
	
		1.
		[XVI Exame de Ordem Unificado - adaptada] O inquérito policial pode ser definido como um procedimento investigatório prévio, cuja principal finalidade é a obtenção de indícios para que o titular da ação penal possa propô-la contra o suposto autor da infração penal. Sobre o tema, assinale a afirmativa CORRETA.
	
	
	
	
	
	
	A exigência de indícios de autoria e materialidade para oferecimento de denúncia torna o inquérito policial um procedimento indispensável.
	
	
	O inquérito policial é inquisitivo, logo o defensor não poderá ter acesso aos elementos informativos que nele constem, ainda que já documentados.
	
	
	O despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito policial é irrecorrível.
	Certo
	
	A autoridade policial, ainda que convencida da inexistência do crime, não poderá mandar arquivar os autos do inquérito já instaurado.
	
	
	O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, poderá ser iniciado sem ela.
	
	
	
	 
		
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		2.
		O inquérito policial 
	
	
	
	é peça prévia e indispensável para a instauração de ação penal pública incondicionada.
	
	
	será requisitado pelo ofendido ou pelo Ministério Público se tratar-se de crime de ação penal privada.
	
	
	é válido somente se, em seu curso, tiver sido assegurado o contraditório ao indiciado.
	
	
	será instaurado de ofício pelo juiz se tratar-se de crime de ação penal pública incondicionada.
	Certo
	
	não pode ser iniciado se a representação não tiver sido oferecida e a ação penal dela depender.
	
Explicação:
GABARITO: A - não pode ser iniciado se a representação não tiver sido oferecida e a ação penal dela depender.
nos termos do art. 5, § 4o, do CPP:
Art. 5. (...) § 4o O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.
	
	
	
	 
		
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		3.
		O inquérito policial
	
	
	
	poderá ser arquivado por determinação da Autoridade Policial.
	Certo
	
	acompanhará a denúncia ou a queixa, sempre que servir de base a uma ou outra.
	
	
	deverá ser concluído no prazo de sessenta dias, se o indiciado estiver solto.
	
	
	somente poderá ser instaurado por requerimento do ofendido ou por requisição da Autoridade Judicial ou do Ministério Público.
	
	
	deverá ser concluído no prazo de quinze dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante.
	
Explicação:
GABARITO: C - acompanhará a denúncia ou a queixa, sempre que servir de base a uma ou outra.
 
Art 12 do CPP:   O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra.
 
	
	
	
	 
		
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		4.
		O inquérito policial
	
	
	
	estando o indiciado solto, deverá ser concluído no máximo em 10 dias.
	
	
	somente será instaurado por determinação do juiz competente.
	
	
	pode ser arquivado por determinação da Autoridade Policial.
	
	
	não poderá ser iniciado por requisição do Ministério Público.
	Certo
	
	nos crimes de ação pública poderá ser iniciado de ofício.
	
Explicação:
gabarito d - nos crimes de ação pública poderá ser iniciado de ofício.
 Art. 5o Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:  I - de ofício; II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
	
	
	
	 
		
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		5.
		Rosa é uma conhecida escritora de livros de auto¬ajuda, consolidada no mercado já há mais de 20 anos, com vendas que alcançam vários milhares de reais. Há cerca de dois meses, Rosa descobriu a existência de um sistema que oferece ao público, mediante fibra ótica, a possibilidade do usuário realizar a seleção de uma obra sobre a qual recaem seus (de Rosa) direitos de autor, para recebê¬-la em um tempo e lugar previamente determinados por quem formula a demanda. O sistema também indica um telefone de contato caso o usuário tenha problemas na execução do sistema. O marido de Rosa, Lírio Cravo instala no telefone um identificador de chamadas e descobre o número do autor do sistema que permitia a violação dos direitos autorais de Rosa. De posse dessa informação, Lírio Cravo vai à Delegacia de Polícia registrar a ocorrência de suposta prática do crime previsto no artigo 184, parágrafo 3º do Código Penal (violação de direitos autorais). O Delegado instaura o inquérito e de fato consegue identificar o autor do crime. Considerando a narrativa apresentada, assinale a alternativa CORRETA:
	
	
	
	o Delegado agiu incorretamente. A instauração do inquérito policial nesse caso depende de requisição do Ministério Público, pois a interceptação telefônica é imprescindível à apuração dos fatos;
	
	
	o Delegado agiu corretamente. Encerrado o inquérito policial, deve encaminhá-¬lo ao Ministério Público para que adote as providências cabíveis;
	
	
	o Delegado agiu corretamente. Encerrado o inquérito policial, deve entregar os autos à vítima, mediante recibo, para que a mesma possa oferecer queixa crime.
	Certo
	
	o Delegado agiu incorretamente. A instauração do inquérito nesse caso depende de representação da ofendida, não podendo ser suprida por requerimento de seu marido;
	
	
	o Delegado agiu incorretamente. O marido da ofendida não poderia ter obtido o número do telefone do autor das ameaças sem prévia autorização judicial, pois tal informação é sigilosa;
	
	
	
	 
		
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		6.
		Assinale abaixo uma característica do inquérito policial:
	
	Certo
	
	sigiloso
	
	
	acusatório
	
	
	público
	
	
	oral
	
	
	indispensável
	
Explicação:
Nos termos do art. 20 do CPP a autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade.
 
	
	
	
	 
		
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		7.
		O inquérito policial 
	
	Certo
	
	poderá ser instaurado mesmo se não houver nenhuma suspeita quanto à autoria do delito.
	
	
	só poderá ser instaurado para apurar crimes de ação pública.
	
	
	poderá ser iniciado nos crimes de ação penal pública condicionada sem a representação do ofendido.
	
	
	pode ser arquivado pelo Delegado Geral de Polícia.
	
	
	não poderá ser instaurado por requisição do Ministério Público.
	
Explicação:
GABARITO: A -  poderá ser instaurado mesmo se não houver nenhuma suspeita quanto à autoria do delito.
O objetivo do inquérito policial é justamente a apuração das infrações penais e da sua autoria (CPP, art. 4º). A falta de suspeita ou de informação sobre a autoria do delito apenas reforça a necessidade de investigações pela polícia judiciária.
	
	
	
	 
		
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		8.
		O inquérito policial
	
	
	
	só pode ser instaurado por requisição do Ministério Público quando a vítima de crime de ação pública for doente mental, menor de 18 anos ou incapaz para os atos da vida civil.
	
	
	é mero procedimento preliminar preparatório e, por isso, o indiciado só poderá defender-se em juízo, não podendo requerer diligências à autoridade po licial.
	Certo
	
	instaurado pela autoridade policial não pode ser por ela arquivado, ainda que não fique apurado quem foi o autor do delito.
	
	
	referente a crime cuja ação penal é exclusivamente privada pode ser instaurado sem representaçãoda vítima, porque a representação é condição de pro cedibilidade da ação penal e não do inquérito.
	
	
	pode ser presidido por membro do Ministério Público especialmente designado pelo Procurador-Geral de Justiça, quando a apuração do delito for de interesse público.
	
Explicação:
GABARITO: D - 
instaurado pela autoridade policial não pode ser por ela arquivado, ainda que não fique apurado quem foi o autor do delito.
Código de Processo Penal.
Art. 17 - A autoridade policial não poderá mandar arquivar os autos de inquérito.
	
	
	
	
	
	
	
	 
		
	
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		1.
		O Juiz de Direito da comarca de Dourados-MS ao receber determinado processo penal para a prolação da sentença de mérito verificou a necessidade em colher depoimento de pessoa não arrolada pelas partes considerando que os fatos colocados em debates não se apresentavam perfeitamente esclarecidos. Nesta hipótese:
	
	
	Certo
	
	o compromisso do magistrado é com o núcleo do princípio da verdade real e, como tal, tem liberdade na colheita da prova mesmo não requerida pelas partes em contenda.
	
	
	por ser o magistrado mero espectador do processo não pode o mesmo quebrar a sua imparcialidade na busca de prova necessária ao esclarecimento do fato penal;
	
	
	o valor da prova acusatória prevalece sobre a prova da defesa. Diante disto, referida conclusão deve nortear a liberdade do magistrado quando do julgamento de mérito.
	
	
	na hipótese de proceder na colheita da prova em espécie e a mesma servir de base para a condenação há entendimento uniforme e previsto em Súmula Vinculante que sendo a sentença condenatória a mesma será tida como nula de pleno direito;
	
	
	é legalmente vedado ao magistrado produzir prova não requerida pelas partes que compõem a relação processual;
	
Explicação: O próprio fundamento da alternativa tida como verdadeira.
	
	
	
	 
		
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		2.
		De acordo com o Código de Processo Penal, quanto ao interrogatório judicial, assinale a afirmativa INCORRETA.
	
	
	
	Nihil
	Certo
	
	O juiz, por decisão fundamentada, poderá realizar o interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência, desde que a medida seja necessária para reduzir os custos para a Administração Pública.
	
	
	O silêncio do acusado não importará confissão e não poderá ser interpretado em prejuízo da defesa, mesmo no caso de crimes hediondos.
	
	
	O mudo será interrogado oralmente, devendo responder às perguntas por escrito, salvo quando não souber ler e escrever, situação em que intervirá no ato, como intérprete e sob compromisso, pessoa habilitada a entendê‐lo.
	
	
	A todo tempo o juiz poderá, atendendo pedido fundamentado das partes, ou mesmo de ofício, proceder a novo interrogatório, mesmo quando os autos já se encontrarem conclusos para sentença.
	
	
	
	 
		
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		3.
		A liberdade probatória não é absoluta na esfera processual penal considerando que se contrapõe a ela a prova proibida. Assim, no âmbito da relativização dos direitos fundamentais o ordenamento jurídico:
	
	
	
	não reconhece a garantia da reserva da jurisdição como meio legal para a quebra do sigilo telefônico;
	
	
	sempre admite a prova ilícita a favor da acusação para autorizar o magistrado à prolação de sentença condenatória considerando que os interesses do Judiciário sobrepõem as garantias individuais.
	
	
	permite a quebra do sigilo telefônico quando autorizado pelo Delegado de Polícia;
	Certo
	
	reconhece a ineficácia dos efeitos da prova ilícita por derivação;
	
	
	não admite a aplicação do princípio da proporcionalidade dos valores contrastantes;
	
Explicação: o conteúdo da assertiva verdadeira justifica a sua exatidão.
	
	
	
	 
		
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		4.
		O interrogatório judicial:
	
	
	
	não pode ser prestado em segundo grau de jurisdição.
	
	
	por ser ato privativo do Juiz de Direito e personalíssimo do acusado não se constitui em meio de prova e meio de defesa;
	
	
	quando prestado no momento processual devido não está sujeito a arguição de nulidade pelo advogado do réu considerando que o interrogatório judicial não tem força para produzir qualquer efeito condenatório;
	Certo
	
	não admite a preclusão temporal;
	
	
	não permite o contraditório por ser ato privativo do magistrado inadmitindo, pois, qualquer intervenção das partes processuais;
	
Explicação: A inexistência de preclusão temporal vem reconhecida no caderno processual penal.
	
	
	
	 
		
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		5.
		Sobre o ônus da prova é CORRETO afirmar que:
	
	
	
	somente cabe ao Ministério Público
	
	
	é uma obrigação das partes
	
	
	somente cabe à defesa
	
	
	somente cabe ao juiz
	Certo
	
	é a responsabilidade de provar aquilo que alega
	
Explicação:
Nos termos do art. 156 do CPP a prova da alegação incumbirá a quem a fizer.
	
	
	
	 
		
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		6.
		À primeira vista, pode parecer estranho pensar em ônus da prova na execução penal. A questão do ônus da prova nada mais é do que a necessidade de uma solução para a dúvida do juiz, que normalmente aparece nos processo em que se pleiteia uma tutela de conhecimento. (...) Na execução penal esta atividade será basicamente a submissão do condenado à expiação da pena. Na pena privativa de liberdade haverá a privação de tal direito durante o tempo fixado na sentença condenatória transitada em julgado. Na pena restritiva de direitos, a constrição de outros direitos do acusado e mesmo da própria liberdade. Na pena de multa haverá restrição do patrimônio. Contudo, não se pode negar que, durante a execução da pena, muitas vezes, o juiz é chamado a exercer atividade tipicamente cognitiva¿ (BADARÓ, Gustavo Henrique Righi Ivahy. Ônus da prova no processo penal. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2003, p. 406/407). Não se desconhece que ao longo do cumprimento da pena, pode surgir uma série de incidentes da execução, em relação aos quais o juiz será chamado a decidir. E, sempre que um juiz é chamado a decidir, não há como afastar a possibilidade de que um fato relevante para a decisão não tenha sido suficientemente comprovado. Assim, quanto ao ônus da prova na execução penal, não havendo qualquer disciplina específica para a resolução da dúvida sobre o fato relevante em sede de execução penal:
 
	
	
	
	seria possível, tecnicamente, afirmar que o ônus da prova do fato constitutivo caberia ao autor, ainda que nas hipóteses de instauração ex officio do processo;
 
 
	
	
	aplica-se a regra geral do art. 156 do CPP, segundo a qual o ônus da prova do fato constitutivo incumbe a quem alega;
	
	
	o ônus da prova deverá ser repartido entre os sujeitos processuais, devendo o juiz usar seus poderes gerais para solucionar suas dúvidas;
	Certo
	
	a decisão judicial deve ser tomada segundo o favor rei, enquanto princípio geral informativo do processo pena
	
	
	o ônus da prova deverá ser repartido entre os sujeitos processuais, devendo o problema ser resolvido segundo a regra do interesse processual.
	
Explicação:
GABARITO:C - a decisão judicial deve ser tomada segundo o favor rei, enquanto princípio geral informativo do processo penal;
 
O princípio do favor rei, é também conhecido como princípio do favor inocentiae, favor libertatis, ou in dubio pro reo, podendo ser considerado como um dos mais importantes princípios do Processo Penal, pode-se dizer que decorre do princípio da presunção de inocência.
O referido princípio baseia-se na predominância do direito de liberdade do acusado quando colocado em confronto com o direito de punir do Estado, ou seja, na dúvida, sempre prevalece o interesse do réu. O mencionado princípio deve orientar, inclusive, as regras de interpretação, de forma que, diante da existência de duas interpretações antagônicas, deve-se escolher aquelaque se apresenta mais favorável ao acusado.
No processo penal, para que seja proferida uma sentença condenatória, é necessário que haja prova da existência de todos os elementos objetivos e subjetivos da norma penal e também da inexistência de qualquer elemento capaz de excluir a culpabilidade e a pena."
	
	
	
	 
		
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		7.
		Em uma briga de bar, Joaquim feriu Pedro com uma faca, causando- lhe sérias lesões no ombro direito. O promotor de justiça ofereceu denúncia contra Joaquim, imputando-lhe a prática do crime de lesão corporal grave contra Pedro, e arrolou duas testemunhas que presenciaram o fato. A defesa, por sua vez, arrolou outras duas testemunhas que também presenciaram o fato. Na audiência de instrução, as testemunhas de defesa afirmaram que Pedro tinha apontado uma arma de fogo para Joaquim, que, por sua vez, agrediu Pedro com a faca apenas para desarmá-lo. Já as testemunhas de acusação disseram que não viram nenhuma arma de fogo em poder de Pedro. Nas alegações orais, o Ministério Público pediu a condenação do réu, sustentando que a legítima defesa não havia ficado provada. A Defesa pediu a absolvição do réu, alegando que o mesmo agira em legítima defesa. No momento de prolatar a sentença, o juiz constatou que remanescia fundada dúvida sobre se Joaquim agrediu Pedro em situação de legítima defesa. Considerando tal narrativa, assinale a afirmativa correta.
	
	
	
	Nenhuma das alternativas.
	
	
	Permanecendo qualquer dúvida no espírito do juiz, ele está impedido de proferir a sentença. A lei obriga o juiz a esgotar todas as diligências que estiverem ao seu alcance para dirimir dúvidas, sob pena de nulidade da sentença que vier a ser prolatada.
	Certo
	
	O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. No caso, como o juiz ficou em dúvida sobre a ocorrência de legítima defesa, deve absolver o réu.
	
	
	O ônus de provar a situação de legítima defesa era da acusação. Assim, como o juiz não se convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu.
	
	
	O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. Assim, como o juiz não se convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu.
	
	
	
	 
		
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		8.
		Em uma ação penal o Ministério Público, durante a instrução, junta documento em língua estrangeira. Intimada a defesa especificamente sobre o documento, esta silencia. No momento de requerer diligências do art. 402 do Código de Processo Penal, Ministério Público e defesa nada requerem. Oferecidas alegações finais orais, o Ministério Público vale-se do documento em língua estrangeira para pedir a condenação. A defesa, por sua vez, produz eficiente defesa sem fazer referência ao documento em língua estrangeira. Concluso para sentença, considerando o documento em língua estrangeira, o juiz deverá
	
	
	
	resolver pela conversão do julgamento em diligência para que o Ministério Público e a defesa juntem cada um a sua versão em língua portuguesa do documento em língua estrangeira.
	Certo
	
	apreciar livremente a prova produzida, inclusive quanto ao documento em língua estrangeira, uma vez que a sua tradução não é obrigatória.
	
	
	determinar a conversão do julgamento em diligência para que seja providenciada a tradução do documento por tradutor público, ou, na falta, por pessoa idônea a ser nomeada pelo juízo, independentemente da solução ser condenatória ou absolutória, ou ainda do uso do documento nesta solução.
	
	
	decidir pela conversão do julgamento em diligência para que seja providenciada a tradução do documento por tradutor público, ou, na falta, por pessoa idônea a ser nomeada pelo juízo, apenas se for condenar o acusado e valer-se do documento para tanto.
	
	
	ordenar o desentranhamento do documento já que em todos os atos e termos do processo é obrigatório o uso da língua portuguesa e não foi providenciada a sua tradução em momento oportuno.
	
	
	
	
	 
		
	
	
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		1.
		Pé Grande, sabendo da prática habitual de crimes contra o patrimônio perpetrados por Cabeça, bem como de seu costume exibicionista de filmar e fotografar suas peripécias criminosas, adentrou no local de trabalho de Cabeça, dali subtraindo diversas fotografias de furtos e roubos. De posse do material incriminador, Pé Grande passou a exigir de Cabeça dinheiro, sob a ameaça de entregar os materiais ao Ministério Público. Recusada a exigência, as fotos foram entregues ao promotor de justiça que, de imediato, requisitou a instauração de inquérito policial. Cabeça impetrou Habeas Corpus requerendo o trancamento do inquérito policial. Nesse caso:
	
	
	
	
	
	
	as fotografias e filmagens são elementos probatórios lícitos e, consequentemente, admissíveis no processo penal;
	
	
	É facultada á autoridade policial o atendimento da requisição do Ministério Público, podendo, caso entender não cabível a instauração de inquérito policial, simplesmente arquivá-la, cabendo recurso, por parte do promotor de justiça, ao secretário de segurança;
	
	
	NRA
	Certo
	
	as fotografias e filmagens são elementos probatórios ilícitos e, consequentemente, inadmissíveis no processo penal;
	
	
	O Ministério Púbico neste caso poderia denunciar Cabeça, independentemente de inquérito policial, já que presente a justa causa;
	
	
	
	 
		
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		2.
		Coroliolano é o Delegato Titular da 90ª Delegacia de Polícia Especializada da Capital. Ele está presidindo um inquérito de alta complexidade. Diante da necessidade, alegando supremacia do interesse público, Coroliolano determina a interceptação telefônica dos indiciados. Com base nas gravações logra êxito em descobrir o local onde se encontra relevante prova documental. Ato contínuo Coroliolano expede mandado de busca e apreensão domiciliar, tendo seus agentes logrado pleno êxito em apreender os documentos por volta das 23:00 hs. Graças a apreensão dos documentos o crime ficou esclarecido. Com base no texto a cima, indique o item correto.
	
	Certo
	
	A interceptação telefônica, bem como a busca e apreensão domiciliar são provas ilícitas, não prevalecendo o argumento do delegado, da supremacia do interesse público.
	
	
	A interceptação telefônica pode ser considerada uma prova válida, porque fundada na supremacia do interesse público, somente a busca e apreensão domiciliar deve ser descartada, como prova ilícita.
	
	
	A supremacia do interesse público faz com que todas as provas obtidas possam ser tidas como válidas.
	
	
	Todas as respostas estão incorretas
	
	
	A interceptação de comunicações telefônicas configura prova ilícita, mas a busca e apreensão domiciliar pode ser utilizada porque observou os requisitos legais.
	
	
	
	 
		
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		3.
		Segundo a teoria dos frutos da árvore envenenada ou venenosa, no Direito Processual Penal,
	
	
	
	A prova obtida mediante interceptação telefônica não pode ser utilizada em processo diverso daquele para o qual foi autorizada;
	
	
	O vício de parte da sentença contamina-a inteiramente;
	
	
	A declaração de nulidade de um ato processual gera a nulidade dos atos válidos que lhe são dependentes;
	Certo
	
	A obtenção de prova por meio ilícito contamina a prova que lhe é derivada, ainda que esta seja produzida de forma regular;
	
	
	Se produzida prova não prevista expressamente no Código de Processo Penal, não pode o juiz considera-la no momento da sentença, sob pena de nulidade;
	
	
	
	 
		
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		4.
		Magrillo, criminoso contumaz, foi abordado pela polícia, sob possível suspeita de prática do crime previsto no artigo 157, § 2º, I e II, do Código Penal. Conduzido à delegacia de polícia, mesmo sem estar em estado flagrancial e sem determinação judicial, foi instado a entrar em contatocom os últimos terminais telefônicos que se encontravam gravados em seu celular. A conversa, então, foi gravada, com conhecimento de Magrillo, após ser determinado, pelo delegado, que ele efetuasse diálogos ditados pela própria autoridade policial e utilizasse o sistema de viva voz. Tal fato gerou a identificação de Magrillo como partícipe do crime. Nesse caso, a prova é:
	
	
	
	lícita, porquanto, além de Magrillo assentir na empreitada de captação telefônica, é aplicável, ao caso, o princípio da proporcionalidade, em seu subprincípio da necessidade, pois se deve levar em consideração, na análise da nulidade, a gravidade do crime ora investigado.
	Certo
	
	ilícita, uma vez que, além de Magrillo se encontrar ilegalmente detido, não foi advertido pela autoridade policial de seu direito de não autoincriminação, garantia prevista na Carta Política Brasileira.
	
	
	Lícita, pois da árvore envenenada poderá ser colhido frutos bons, se a prova for colhida de uma fonte independente.
	
	
	lícita, uma vez que a escuta por terceiro não está, segundo Supremo Tribunal Federal, inserida no conceito de interceptação telefônica e, destarte, não necessita de autorização judicial para ser viabilizada.
	
	
	ilícita, uma vez que a gravação clandestina autorizada por terceiro, mesmo quando este for vítima, está, segundo Superior Tribunal de Justiça, inserida no conceito de interceptação telefônica e, destarte, necessita de autorização judicial para ser viabilizada.
	
	
	
	 
		
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		5.
		(2016 - FGV - MPE-RJ - Analista do Ministério Público - Processual) Chega ao conhecimento do Ministério Público e da Polícia Civil que na casa de Tício estava escondido um facão que seria instrumento de crime de homicídio ocorrido no dia anterior, ainda sujo com sangue do autor e da vítima. O Ministério Público entra com pedido de busca e apreensão domiciliar, sendo deferido pelo juiz. Com base nisso, monta operação com a Chefia da Polícia Civil para cumprimento do mandado. Lá chegando, porém, deparam-se com policiais militares, que, sem mandado, aproveitaram que a residência estava vazia e encontraram o facão, que estava em cima da mesa da sala. A Polícia Civil formaliza o cumprimento do mandado e a apreensão do instrumento, oferecendo o Ministério Público denúncia em face de Tício. Em defesa prévia, o acusado alega a ilicitude da prova no que tange ao facão. No caso, é correto afirmar que:
	
	
	
	a prova é válida, tendo em vista que havia flagrante delito quando os policiais ingressaram na residência de Tício;
	Certo
	
	a prova é válida, aplicando-se a ideia da descoberta inevitável e fonte independente.
	
	
	deve a prova ser mantida nos autos, pois a legislação apenas proíbe que constem dos autos a prova ilícita, mas não a ilegítima;
	
	
	deve ser reconhecida a ilicitude da prova, já que os policiais ingressaram sem mandado na residência do réu, de modo que deve ser desentranhada dos autos;
	
	
	deve ser reconhecida a ilicitude da prova, em razão da aplicação da teoria do ¿Fruto da Árvore Envenenada¿;
	
	
	
	 
		
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		6.
		Sobre o princípio da comunhão da prova é CORRETO afirmar que:
 
	
	Certo
	
	a prova, uma vez anexada ao processo, a todos pertence
	
	
	a prova pertence à defesa
	
	
	a prova não pertence ao Ministério Público
 
	
	
	a prova pertence ao acusado
	
	
	a prova somente pertence ao Ministério Público
	
Explicação:
O princípio da comunhão das provas determina que uma prova produzida passa a ser do processo, pouco importando se o responsável pelo requerimento ou determinação de sua produção tenha sido o autor ou réu.
	
	
	
	 
		
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		7.
		Chega ao conhecimento do Ministério Público e da Polícia Civil que na casa de Tício estava escondido um facão que seria instrumento de crime de homicídio ocorrido no dia anterior, ainda sujo com sangue do autor e da vítima. O Ministério Público entra com pedido de busca e apreensão domiciliar, sendo deferido pelo juiz. Com base nisso, monta operação com a Chefia da Polícia Civil para cumprimento do mandado. Lá chegando, porém, deparam-se com policiais militares, que, sem mandado, aproveitaram que a residência estava vazia e encontraram o facão, que estava em cima da mesa da sala. A Polícia Civil formaliza o cumprimento do mandado e a apreensão do instrumento, oferecendo o Ministério Público denúncia em face de Tício. Em defesa prévia, o acusado alega a ilicitude da prova no que tange ao facão. No caso, é correto afirmar que:
	
	
	
	deve a prova ser mantida nos autos, pois a legislação apenas proíbe que constem dos autos a prova ilícita, mas não a ilegítima;
	Certo
	
	a prova é válida, aplicando-se a ideia da descoberta inevitável e fonte independente.
	
	
	a prova é válida, tendo em vista que havia flagrante delito quando os policiais ingressaram na residência de Tício;
	
	
	deve ser reconhecida a ilicitude da prova, já que os policiais ingressaram sem mandado na residência do réu, de modo que deve ser desentranhada dos autos;
	
	
	deve ser reconhecida a ilicitude da prova, em razão da aplicação da teoria do ¿Fruto da Árvore Envenenada¿;
	
	
	
	 
		
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		8.
		Com base nos dispositivos legais atinentes a provas ilícitas, interceptações telefônicas, juízes, citações e intimações, assinale a opção correta.
	
	
	
	É possível a autorização judicial de interceptação de comunicações telefônicas, mesmo quando possível a comprovação, por outros meios, dos fatos a elas relacionados.
	Certo
	
	Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido de interceptação das comunicações telefônicas, uma vez presentes os pressupostos que o autorizem, seja formulado verbalmente, situação em que a concessão será condicionada à sua redução a termo.
	
	
	No CPP, é prevista, conforme redação dada pela Lei n.º 11.719/2008, a intimação por hora certa, mas não a citação por hora certa, de modo que esta somente é cabível no processo civil, e não no processo penal.
	
	
	Nos juízos coletivos, poderão servir no mesmo processo os juízes que forem parentes, em linha colateral, de segundo grau.
	
	
	São inadmissíveis, no processo penal, as provas ilícitas, que devem ser desentranhadas dos autos, sendo, entretanto, admissíveis em qualquer situação as provas derivadas das ilícitas.
	
Explicação:
GABARITO: E - Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido de interceptação das comunicações telefônicas, uma vez presentes os pressupostos que o autorizem, seja formulado verbalmente, situação em que a concessão será condicionada à sua redução a termo.
Art. 4° do CPP: O pedido de interceptação de comunicação telefônica conterá a demonstração de que a sua realização é necessária à apuração de infração penal, com indicação dos meios a serem empregados.
§ 1° Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente, desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será condicionada à sua redução a termo.
	
	
	
	
	 
		
	
	
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		1.
		Após o conhecimento das regras de exclusão do direito norte-americano, aliadas ao desenvolvimento da teoria dos frutos da árvore envenenada, houve uma forte reação, da própria Suprema Corte norte-americana, contra a rigidez de tais regras, sendo desenvolvidas, então, exceções às exclusionary rules. Da mesma forma, algumas teorias também passaram a ser desenvolvidas e aplicadas no processo penal brasileiro. Considerando o enunciado, assinale a opção correta:
	
	
	
	
	Certo
	
	existindo uma prova autônoma, independente, que não foi contaminada pelo veneno daquela outra prova, essa prova vai ser considerada válida e pode ser usada para condenar o cidadão.
	
	
	A prova ilícita contamina todo o processo, que deverá ser extinto por falta de provas.Qualquer prova obtida a partir da prova ilícita seria válida; trata-se do entendimento aplicado no Brasil, afastando a teoria norte-america dos frutos da árvore envenenada.
	
	
	A teoria dominante entende que, verificada a ilicitude de uma prova, todas as demais, derivadas ou não, ficam contaminadas pela prova ilícita.
	
	
	No Brasil, a jurisprudência majoritária pacificou o entendimento da aplicação, sem exceções, da teoria dos frutos da árvore envenenada.
	
Explicação:
Verificar em teoria da exceção dentro da aula.
 
	
	
	
	 
		
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		2.
		(FGV - 2015 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XVIII - Primeira Fase (ADAPTADA) Determinada autoridade policial recebeu informações de vizinhos de Lucas dando conta de que ele possuía arma de fogo calibre .38 em sua casa, razão pela qual resolveu indiciá- lo pela prática de crime de posse de arma de fogo de uso permitido, infração de médio potencial ofensivo, punida com pena de detenção de 01 a 03 anos e multa. No curso das investigações, requereu ao Judiciário interceptação telefônica da linha do aparelho celular de Lucas para melhor investigar a prática do crime mencionado, tendo sido o pedido deferido. De acordo com a situação narrada, a prova oriunda da interceptação deve ser considerada
	
	Certo
	
	ilícita, pois o crime investigado é punido com detenção.
	
	
	ilícita, pois o crime é punido com menos de 4 anos.
	
	
	ilícita, pois somente o Ministério Público tem legitimidade para representar pela medida.
	
	
	válida, desde que tenha sido deferida por ordem do juiz competente para ação principal.
	
	
	ilícita, assim como as dela derivadas, ainda que estas pudessem ser obtidas por fonte independente da primeira.
	
Explicação: Letra C
	
	
	
	 
		
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		3.
		(XVIII Exame de Ordem Unificado) Determinada autoridade policial recebeu informações de vizinhos de Lucas dando conta de que ele possuía arma de fogo calibre .38 em sua casa, razão pela qual resolveu indiciálo pela prática de crime de posse de arma de fogo de uso permitido, infração de médio potencial ofensivo, punida com pena de detenção de 01 a 03 anos e multa. No curso das investigações, requereu ao Judiciário interceptação telefônica da linha do aparelho celular de Lucas para melhor investigar a prática do crime mencionado, tendo sido o pedido deferido. De acordo com a situação narrada, a prova oriunda da interceptação deve ser considerada
	
	
	
	b) válida, desde que tenha sido deferida por ordem do juiz competente para ação principal.
	
	
	a) ilícita, pois somente o Ministério Público tem legitimidade para representar pela medida.
	Certo
	
	c) ilícita, pois o crime investigado é punido com detenção.
	
	
	d) ilícita, assim como as dela derivadas, ainda que estas pudessem ser obtidas por fonte independente da primeira.
	
	
	e) Nenhuma das alternativas anteriores.
	
	
	
	 
		
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		4.
		Determinado cidadão era suspeito de ter matado alguém, só que o corpo não era localizado. Ele acaba sendo, de certa forma, constrangido e obrigado a indicar a localização do cadáver. Com base nesse constrangimento e nessa confissão, o cadáver é localizado. A localização do cadáver é prova ilícita?
	
	
	
	Será, sem exceção, considerada prova ilícita por derivação.
	Certo
	
	Havendo dados concretos de que a descoberta do corpo seria inevitável,ocorrendo mesmo sem a confissão do autor do crime, a prova seria considerada lícita.
	
	
	Todas as teorias sobre a prova são unânimes em apontar a ilicitude desta prova.
	
	
	O mero constrangimento não caracterizaria a ilicitude da prova.
	
	
	A prova seria lícita desde que já houvesse diligência para encontrar o corpo antes da confissão do réu.
	
Explicação:
"Tudo bem que a identificação do cadáver só foi possível por causa da confissão obtida por meio ilícito". Porém, na situação concreta, como esses 200 moradores já estavam na área, a descoberta dessa prova seria inevitável, portanto, essa apreensão deveria ser considerada lícita.
	
	
	
	 
		
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		5.
		Nos termos da Constituição Federal de 1988 a prova obtida por meio ilícito é:
 
	
	
	
	admissível no processo
	Certo
	
	inadmissível no processo
	
	
	admissível somente para a acusação
	
	
	admissível na investigação
	
	
	inadmissível no procedimento
	
Explicação:
Nos termos do art. 5º, LVI, da Constituição Federal de 1988 são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos.
	
	
	
	 
		
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		6.
		Determinada autoridade policial recebeu informações de vizinhos de Lucas dando conta de que ele possuía arma de fogo calibre .38 em sua casa, razão pela qual resolveu indiciá-lo pela prática de crime de posse de arma de fogo de uso permitido, infração de médio potencial ofensivo, punida com pena de detenção de 01 a 03 anos e multa. No curso das investigações, requereu ao Judiciário interceptação telefônica da linha do aparelho celular de Lucas para melhor investigar a prática do crime mencionado, tendo sido o pedido deferido. De acordo com a situação narrada, a prova oriunda da interceptação deve ser considerada:
	
	
	
	válida, desde que tenha sido deferida por ordem do juiz competente para ação principal;
	
	
	nda.
	
	
	ilícita, pois somente o Ministério Público tem legitimidade para representar pela medida;
	Certo
	
	ilícita, pois o crime investigado é punido com detenção;
	
	
	ilícita, assim como as dela derivadas, ainda que estas pudessem ser obtidas por fonte independente da primeira;
	
	
	
	 
		
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		7.
		Em um determinado processo criminal, Mévio, acusado da prática de crime de homicídio, produz e apresenta uma prova ilícita. Considerando a situação hipotética enunciada, assinale a alternativa correta quanto à admissibilidade dessa prova.
	
	
	
	A prova não pode ser aceita, pois foi produzida pelo acusado.
	
	
	A prova deverá ser aceita servindo para comprovar a inocência de mévio e servir de meio para a condenação do verdadeiro criminoso como demonstrado nesta prova.
	
	
	A prova não pode ser aceita, pois está contaminada pela ilicitude.
	
	
	A prova só poderia ser aceita se, mesmo produzida pelo acusado, tivesse sido obtida com autorização do juiz.
	Certo
	
	A prova deve ser aceita, mas apenas para inocentar o acusado.
	
Explicação:
 
Se alguém está sendo acusado de um crime e consegue gravar uma confissão, em uma interceptação, é interessante porque ela não poderia servir para condenar esse alguém, mas serve para absolvê-lo. Prova ilícita pro reo, tranquilo.
 
Ada Pellegrini chega a dizer que quando você, acusado, produz uma prova ilícita estaria agindo amparado por excludente da ilicitude, não havendo ilicitude nessa prova. Você estaria em estado de necessidade, em legítima defesa. 
	
	
	
	
	 
		
	
	
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		1.
		Somente é possível interceptação telefônica:
	
	
	
	
	Certo
	
	com autorização judicial
	
	
	com a concordância da defesa
	
	
	com autorização do Presidente da República
	
	
	com a autorização do Senado Federal
	
	
	independentemente de autorização judicial
	
Explicação:
Nos termos do art. 5º, XII, da CF/88 é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal (art. 1º da Lei 9296/96)
	
	
	
	 
		
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		2.
		(II Exame de Ordem Unificado) Em uma briga de bar, Joaquim feriu Pedro com uma faca, causando-lhe sérias lesões no ombro direito. O promotor de Justiça ofereceu denúncia contra Joaquim,imputando-lhe a prática do crime de lesão corporal grave contra Pedro, e arrolou duas testemunhas que presenciaram o fato. A defesa, por sua vez, arrolou outras duas testemunhas que também presenciaram o fato. Na audiência de instrução, as testemunhas de defesa afirmaram que Pedro tinha apontado uma arma de fogo para Joaquim, que, por sua vez, agrediu Pedro com a faca apenas para desarmá-lo. Já as testemunhas de acusação disseram que não viram nenhuma arma de fogo em poder de Pedro. Nas alegações orais, o Ministério Público pediu a condenação do réu, sustentando que a legítima defesa não havia ficado provada. A Defesa pediu a absolvição do réu, alegando que o mesmo agira em legítima defesa. No momento de prolatar a sentença, o juiz constatou que remanescia fundada dúvida sobre se Joaquim agrediu Pedro em situação de legítima defesa. Considerando tal narrativa, assinale a afirmativa
	
	
	
	a) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. Assim, como o juiz não se convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu.
	Certo
	
	c) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. No caso, como o juiz ficou em dúvida sobre a ocorrência de legítima defesa, deve absolver o réu.
	
	
	b) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da acusação. Assim, como o juiz não se convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu.
	
	
	d) Permanecendo qualquer dúvida no espírito do juiz, ele está impedido de proferir a sentença. A lei obriga o juiz a esgotar todas as diligências que estiverem a seu alcance para dirimir dúvidas, sob pena de nulidade da sentença que vier a ser prolatada.
	
	
	e) Nenhuma das alternativas anteriores.
	
	
	
	 
		
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		3.
		Sobre a Lei de Interceptação Telefônica (Lei n o 9.296/96), está correto afirmar:
	
	
	
	As interceptações telefônicas, no curso das investigações, dependem da ordem da Autoridade Policial e no curso da ação penal dependem de ordem judicial.
	
	
	As interceptações das comunicações telefônicas são admitidas como meio de prova para qualquer crime.
	
	
	Sendo infrutífera a interceptação de conversas telefônicas, ao final do prazo, a autoridade policial arquivará o material gravado, comunicando o juiz apenas do resultado negativo da interceptação.
	Certo
	
	A conversa telefônica gravada por um dos interlocutores não caracteriza crime, não estando, portanto, sujeito às disposições da Lei n o 9.296/96.
	
	
	A interceptação de comunicações telefônicas sem autorização judicial, por parte do agente policial, constituiu apenas infração administrativa, nos termos do artigo 10 da Lei no 9.296/96.
	
	
	
	 
		
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		4.
		Comissão Parlamentar de Inquérito de determinada Assembleia Legislativa, regularmente instaurada, determina a interceptação de comunicações telefônicas de Jorge, com base na Lei nº 9.296/96, bem como a quebra do sigilo de dados telefônicos de João, sendo que ambos figuravam na condição de investigados. Apenas com base nas informações obtidas por esses meios, o Ministério Público ofereceu denúncia em face de Jorge e João, encaminhando junto com a inicial acusatória a transcrição das conversas obtidas com a interceptação de Jorge e a relação de dados telefônicos de João. Apenas com base nas informações narradas e na posição majoritária do Supremo Tribunal Federal, é correto afirmar que:
	
	Certo
	
	A relação de dados telefônicos de João configura prova válida, enquanto a transcrição a partir da interceptação das conversas telefônicas de Jorge configura prova ilícita;
	
	
	Ambas as provas, oriundas da interceptação telefônica e da quebra de sigilo de dados, são ilícitas, mas podem continuar nos autos em razão da teoria da fonte independente;
	
	
	Ambas as provas, oriundas da interceptação telefônica e da quebra de sigilo de dados, devem ser consideradas válidas;
	
	
	O registro dos dados telefônicos de João configura prova ilícita, enquanto a transcrição das conversas de Jorge, obtidas por interceptação telefônica, configura prova válida.
	
	
	Ambas as provas, oriundas da interceptação telefônica e da quebra de sigilo de dados, são ilícitas, devendo ser desentranhadas dos autos;
	
	
	
	 
		
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		5.
		Com relação ao regramento de provas no Código de Processo Penal é CORRETO afirmar:
	
	
	
	o interrogatório não está previsto como meio de prova no Código de Processo Penal.
	
	
	as pessoas que, em razão da função, ministério, ofício ou profissão, são obrigadas a depor.
	Certo
	
	o exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial.
	
	
	na inquirição das testemunhas as perguntas das partes serão feitas por intermédio do juiz.
	
	
	o ofendido é considerado testemunha.
	
	
	
	 
		
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		6.
		FUNIVERSA - 2015 - PC -DF - Delegado de Polícia A respeito do depoimento de testemunhas, é correto afirmar que
	
	
	
	a adoção do sistema acusatório implica a inadmissibilidade da condução coercitiva de testemunha, devendo o caso ser solucionado a partir do sistema de distribuição do ônus da prova.
	
	
	são proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, ainda que desobrigadas dessa guarda pela parte interessada.
	Certo
	
	a ex-esposa do acusado de determinado crime poderá recusar-se a depor, mesmo que já separadajudicialmente do réu.
	
	
	não se deferirá o compromisso de dizer a verdade ao menor de dezoito anos de idade.
	
	
	é vedada a retirada do réu da sala de audiências, sob pena de violação aos princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório.
	
Explicação: Letra C
	
	
	
	 
		
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		7.
		Dispõe o art. 155, caupt, do CPP que "O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial ...". Com relação ao sistema de apreciação da pelo juiz é CORRETO afirmar que o nosso Código de Processo Penal adotou:
	
	
	
	o sistema da íntima convicção
	
	
	não adotou nenhum sistema
	
	
	o sistema híbrido
	
	
	o sistema da prova tarifada
	Certo
	
	o sistema do livre convencimento motivado
	
	
	
	
	 
		
	
	
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		1.
		Quanto à prova pericial, assinale a opção correta.
	
	
	
	
	
	
	O exame de corpo de delito somente poderá realizar-se durante o dia, de modo a não suscitar qualquer tipo de dúvida, sendo vedada a sua realização durante a noite.
	
	
	A confissão do acusado suprirá a ausência de laudo pericial para atestar o rompimento de obstáculo nos casos de furto mediante arrombamento, prevalecendo em tais situações a qualificadora do delito.
	
	
	Em razão da especificidade da prova pericial, o seu resultado vincula o juízo; por isso, a sentença não poderá ser contrária à conclusão do laudo pericial.
	
	
	Prevê a legislação processual penal a obrigatória participação da defesa na produção da prova pericial na fase investigatória, antes do encerramento do IP e da elaboração do laudo pericial.
	Certo
	
	Os exames de corpo de delito serão realizados por um perito oficial e, na falta deste, admite a lei que duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior e dotadas de habilidade técnica relacionada com a natureza do exame, sejam nomeadas para tal atividade.
	
	
	
	 
		
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		2.
		Quanto ao exame de corpo de delito e às perícias em geral, de acordo com o Código de Processo Penal:
	
	
	
	Se a infração deixar vestígios, a ausência do exame de corpo de delito pode ser suprida pela confissão do acusado.
	Certo
	
	Ao assistente de acusação, ao ofendido, ao querelante e ao acusado é facultada a indicação de assistente técnico.
	
	
	Os examesde corpo de delito serão feitos por dois peritos oficiais.
	
	
	Os peritos não oficiais ficarão dispensados de compromisso se forem especialistas na matéria objeto da perícia e tiverem prestado compromisso em entidade de classe.
	
	
	O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de cinco dias, podendo este prazo ser prorrogado por igual período, a requerimento do Ministério Público.
	
	
	
	 
		
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		3.
		O inquérito policial
	
	
	
	após seu arquivamento, poderá ser desarquivado a qualquer momento para possibilitar novas investigações, desde que haja concordância do Ministério Público.
	
	
	poderá ser instaurado por requisição judicial, a depender da análise de conveniência e oportunidade do delegado de polícia.
	
	
	independentemente do crime investigado deverá ser impreterivelmente concluído no prazo de 30 dias se o investigado estiver solto.
	
	
	nos casos de ação penal privada e ação penal pública condicionada poderá ser instaurado mesmo sem a representação da vítima ou seu representante legal, desde que se trate de crime hediondo.
	Certo
	
	em curso poderá ser avocado por superior por motivo de interesse público.
	
Explicação:
GABARITO:: B - em curso poderá ser avocado por superior por motivo de interesse público.
Lei 12.830/2013 Art. 2º, § 4º  O inquérito policial ou outro procedimento previsto em lei em curso somente poderá ser avocado ou redistribuído por superior hierárquico, mediante despacho fundamentado, por motivo de interesse público ou nas hipóteses de inobservância dos procedimentos previstos em regulamento da corporação que prejudique a eficácia da investigação.
 
	
	
	
	 
		
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		4.
		Assinale abaixo uma característica da prova testemunhal:
	
	
	
	sigiloso
	
	
	inquisitório
	
	
	mandamental
	Certo
	
	oral
	
	
	acusatório
	
Explicação:
Nos termos do art. 204 do CPP o depoimento será prestado oralmente, não sendo permitido à testemunha trazê-lo por escrito.
	
	
	
	 
		
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		5.
		(FUNIVERSA - 2015 - PC - DF - Perito Médico - Legista No que se refere à prova documental, assinale a alternativa correta segundo o CPP.
	
	
	
	Os documentos em língua estrangeira deverão ser traduzidos por tradutor público. Na sua falta, é vedado o magistrado nomear pessoa de confiança e idônea para proceder à tradução, mediante compromisso.
	Certo
	
	Qualquer fase do processo admite a juntada de documentos, sempre se providenciando a ciência das partes envolvidas, exceto quando a lei dispuser em sentido diverso.
	
	
	O juiz não pode colher diretamente as provas, independentemente de requerimento de qualquer das partes, ainda que tenha notícia da existência de documento relativo a ponto relevante da acusação ou da defesa.
	
	
	As cartas particulares não poderão ser exibidas em juízo pelo respectivo destinatário, ainda que para a defesa de seu direito, se não houver o consentimento o signatário.
	
	
	Findo o processo, o juiz, de ofício, devolverá o documento à parte que o produziu.
	
Explicação: Letra C
	
	
	
	 
		
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		6.
		O interrogatório é ato processual, no qual o juiz ouve o acusado, perguntando acerca dos fatos que lhe são imputados, dando a este último oportunidade para que, se quiser, deles defenda. Relativamente a este ato processual, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	O acusado pode optar pelo silêncio, mas este caracterizará presunção absoluta quanto aos fatos.
	
	
	A lei não apresenta nenhuma previsão sobre o direito de permanecer em silência; adotando-se o princípio de quem cala consente.
	
	
	O acusado pode optar pelo silêncio, só que, nesse caso, seu silêncio será equiparado a uma confissão tácita.
	Certo
	
	o acusado tem o direito de permanecer em silência e não sofrerá nenhum prejuízo por adotar esta postura.
	
	
	O acusado é legalmente obrigado a responder ao juiz, sob pena de revelia.
	
Explicação:
Direito ao silêncio
 
Muito embora a Constituição faça menção apenas ao preso como titular do direito ao silêncio (art. 5º, LXIII, CF), enraizou-se, em nosso ordenamento jurídico, o entendimento de que a todo investigado ou acusado é garantido o privilégio contra a autoincriminação, segundo o qual ninguém pode ser obrigado a produzir prova contra si (nemo tenetur se detegere).
Daí decorre a previsão, no texto legal, de que o acusado deva ser informado, antes do início do interrogatório, do seu direito de permanecer em silêncio e de não responder a perguntas que lhe forem dirigidas (art. 186, caput, do CPP).
	
	
	
	 
		
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		7.
		FUNIVERSA - 2015 - PC - DF - Perito Médico - Legista No que se refere às perícias em geral, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	É vedado às partes formular quesitos às diligências periciais; somente poderá fazê-lo a autoridade policial.
	
	
	Em regra, não é permitido ao juiz negar a perícia requerida pelas partes quando não for necessária ao esclarecimento da verdade.
	
	
	Quando a infração deixar vestígios, será dispensável o exame de corpo de delito.
	Certo
	
	Nos crimes cometidos com destruição ou rompimento de obstáculo, subtração da coisa, ou por meio de escalada, os peritos, além de descrever os vestígios, devem indicar com que instrumentos, por que meios e em que época presumem ter sido o fato praticado.
	
	
	Se houver dúvida sobre a identidade do cadáver exumado, o reconhecimento será feito pelo instituto de identificação e estatística ou por repartição congênere, sendo vedada a inquirição de testemunhas para esta hipótese.
	
Explicação: Letra D
	
	
	
	 
		
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		8.
		A falta do interrogatório do réu presente acarreta:
	
	
	
	A anulação do processo penal;
	
	
	A suspensão do processo penal.
	
	
	A continuidade do processo penal;
	
	
	A interrupção do processo penal;
	Certo
	
	A nulidade do processo penal;
	
Explicação:
A falta do interrogatório do réu presente acarreta, a nulidade do processo penal. 
	
	
	
	
	
	
	
	 
		
	
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		1.
		Fagner, irmão de Vitor, compareceu à Delegacia e narrou que foi vítima de agressões que lhe causaram lesão corporal de natureza leve. Afirmou Fagner, em sede policial, que Vitor desferiu um soco em seu rosto, deixando a agressão vestígios, mas esclareceu que não necessitou de atendimento médico. Apesar de demonstrar interesse inequívoco em ver seu irmão responsabilizado criminalmente pelo ato praticado, não assinou termo de representação formal, além de não realizar exame de corpo de delito. Vitor foi denunciado pela prática do crime do Art. 129, § 9º, do Código Penal. Durante a instrução, Fagner não foi localizado para ser ouvido, não havendo outras testemunhas presenciais. Vitor, em seu interrogatório, contudo, confirmou que desferiu um soco no rosto de seu irmão. Em relação aos documentos do processo, consta apenas a Folha de Antecedentes Criminais do acusado. Considerando apenas as informações narradas na hipótese, assinale a afirmativa correta.
	
	
	
	
	A) O processo deve ser extinto sem julgamento do mérito, pois a representação do ofendido necessariamente deve ser expressa e formal.
	Certo
	
	B) Não existe prova da materialidade, pois, quando a infração penal deixa vestígios, o exame de corpo de delito é indispensável, não podendo supri-lo a confissão do acusado.
	
	
	D) Existe prova da materialidade, pois o Código de Processo Penal admite a figura do exame de corpo de delito indireto e este ocorreu no caso concreto.
	
	
	C) Não existe prova da materialidade, pois o Código de Processo Penal apenas admite o exame de corpo de delito direto.
	
	
	E) Nenhuma das assertivas anteriores.
	
	
	
	 
		
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		2.ENADE 2009
Em blitz de rotina realizada em uma rodovia, policiais federais pararam um motorista que dirigia acima da velocidade permitida. Os documentos apresentados pelo motorista tinham indícios de falsidade. Ao fazerem uma busca no veículo, os policiais encontraram escondida, embaixo do banco, uma mala contendo dez quilos de cocaína. Os policiais levaram o motorista até o posto rodoviário e, em conversa informal, obtiveram uma confissão do motorista, que também informou quem era o dono da droga. A conversa foi gravada sem conhecimento do motorista, que não havia sido informado de seu direito de permanecer calado. Logo após, os policiais conduziram o motorista à delegacia de polícia mais próxima, para lavratura do auto de prisão em flagrante. Interrogado pela autoridade policial, o motorista não confirmou seu depoimento, passando a negar que soubesse que estava conduzindo a droga, pois o carro era emprestado.
Com base nesse caso, é CORRETO afirmar que a gravação da confissão do motorista é
	
	
	
	prova lícita, pois o interesse público na apuração na verdade real se sobrepõe ao exercício do direito de defesa no caso.
	Certo
	
	prova ilícita, pois ele não foi informado do seu direito de permanecer calado.
	
	
	prova lícita e válida para condená-lo, mas não é válida para condenar a pessoa que ele delatou.
	
	
	prova lícita, pois ele não pode invocar seu direito de privacidade, já que estava cometendo um crime.
	
	
	prova ilícita, em função de não ter sido colhida pelo Ministério Público.
	
	
	
	 
		
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		3.
		É o conjunto de vestígios materiais ou visíveis deixados pela infração.
A afirmação acima, se refere ao conceito de:
	
	
	
	Prova documental.
	
	
	Exame pericial;
	
	
	Perícia criminal;
	Certo
	
	Corpo de delito;
	
	
	Prova pericial;
	
Explicação:
Corpo de delito, é o conjunto de vestígios materiais ou visíveis deixados pela infração.
	
	
	
	 
		
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		4.
		(Delegado de Polícia Civil ¿ RJ 2012) Em matéria de prova, disciplinada pelo Código de Processo Penal é correto afirmar:
	
	
	
	Consideram-se documentos somente os escritos ou papéis públicos ou particulares
	
	
	O maior de catorze anos e o menor de dezoito anos não prestará o compromisso como testemunha, quando desacompanhado do responsável legal
	Certo
	
	O silêncio do acusado não importará em confissão, e tampouco poderá constituir elemento para formação do convencimento do juiz;
	
	
	Quando a infração deixar vestígios, o exame de corpo de delito poderá ser dispensado a pedido da parte interessada;
	
	
	O juiz julga conforme seu livre convencimento e sem obrigação de fundamentar à sua convicção, porém com base na prova existente nos autos;
	
	
	
	 
		
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		5.
		Quanto à prova pericial assinale a opção correta.
	
	Certo
	
	Os exames de corpo de delito serão realizados por um perito oficial e, na falta deste, admite a lei que duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior e dotadas de habilidade técnica relacionada com a natureza do exame, sejam nomeadas para tal atividade.
	
	
	A confissão do acusado suprirá a ausência de laudo pericial para atestar o rompimento de obstáculo nos casos de furto mediante arrombamento, prevalecendo em tais situações a qualificadora do delito.
	
	
	Prevê a legislação processual penal a obrigatória participação da defesa na produção da prova pericial na fase investigatória, antes do encerramento do IP e da elaboração do laudo pericial.
	
	
	Em razão da especificidade da prova pericial, o seu resultado vincula o juízo; por isso, a sentença não poderá ser contrária à conclusão do laudo pericial.
	
	
	O exame de corpo de delito somente poderá realizar-se durante o dia, de modo a não suscitar qualquer tipo de dúvida, sendo vedada a sua realização durante a noite.
	
	
	
	 
		
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		6.
		O interrogatório de réu preso em outra unidade federativa
	
	Certo
	
	pode ser feito por precatória.
	
	
	feito mediante obrigatória requisição do preso.
	
	
	é feito pelo juiz do processo, que deve deslocar-se para o local da prisão.
	
	
	é feito obrigatoriamente no juízo da causa.
	
	
	não pode ser feito por precatória, ante o princípio da identidade física do juiz.
	
	
	
	 
		
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		7.
		O inquérito policial:
	
	
	
	é indispensável para a instauração da ação penal pública pelo Ministério Público.
	
	
	nos crimes em que a ação pública depender de representação, poderá ser sem ela ser instaurado, pois o ofendido poderá oferecê-la em juízo.
	
	
	poderá ser instaurado, nos crimes de ação pública, somente mediante requerimento escrito do ofendido ou de quem tenha qualidade para representá-lo.
	Certo
	
	somente poderá ser instaurado, nos crimes de ação penal privada, a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.
	
	
	poderá ser arquivado pela autoridade policial, quando, no curso das investigações, ficar demonstrada a inexistência de crime.
	
Explicação:
GABARITO: C - somente poderá ser instaurado, nos crimes de ação penal privada, a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.
Quando a lei prevê que determinado crime somente será apurado mediante queixa, determina para ele a ação penal privada. Sendo assim, quando ocorrer uma dessas hipóteses, o inquérito policial somente poderá ser instaurado mediante iniciativa da vítima ou do seu representante legal.
Assim dispõe o art. 5º do Código de Processo Penal :
Art. 5o Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:
I - de ofício;
II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
§ 5o Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.
O requerimento para que se proceda o início da ação pena não exige grandes formalidades, sendo necessário que sejam fornecidos elementos indispensáveis para que o inquérito policial seja instaurado.
Quando encerrado o inquérito policial os autos serão entregues ao requerente, ou serão remetidos ao juiz competente, onde aguardará a iniciativa do ofendido ou de seu representante legal.
	
	
	
	 
		
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		8.
		Nos termos do art. 158 do CPP o exame de corpo de delito para os crimes que deixam vestígios é:
 
	
	
	
	discricionário
	
	
	dispensável
	
	
	disponível
	
	
	facultativo
	Certo
	
	indispensável
	
Explicação:
Nos termos do art. 158 do CPP quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.
	
	
	
	
	 
		
	
	
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		1.
		O Ministério Público recebeu os autos de inquérito policial onde se investigava a prática de crime de corrupção por parte de dois funcionários públicos, Caio e Mévio, com requerimento de novo prazo. Entendendo que ainda havia diligências a serem realizadas, requereu o órgão ministerial, apenas, o retorno dos autos à Delegacia para prosseguimento das investigações. Contudo, considerando a gravidade dos fatos e o risco para a ordem pública, o juiz competente decretou a prisão preventiva de Caio. Cumprida a diligência pela Delegacia, o Ministério Público ofereceu denúncia em face dos dois investigados, novamente se mantendo omisso quanto à necessidade de prisão. Após as formalidades legais, o magistrado recebeu a denúncia e decretou a prisão preventiva de Mévio com base em fundamentos concretos. Sobre a situação apresentada e de acordo com o Código de Processo Penal, é correto afirmar que:
	
	
	
	
	
	
	ambas as prisões são ilegais, devendo ser revogadas.
	
	
	ambas as prisões

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