Buscar

Uso de aplicativos na vida moderna

Prévia do material em texto

As obras de arte, desde a Antiguidade até hoje, nem sempre tiveram a mesma função. Ora serviam para contar uma história, ora para rememorar um acontecimento importante, ora para despertar o sentimento religioso ou cívico.
Arte nos dias de hoje. Quando falamos em arte, a referência que temos é logo os grande museus da Europa. ... Ao contrário do que muitos podem pensar, arte não mais se resume apenas a pintura, escultura e música. Hoje, ilustrações, grafites, instalações, e até o meio digital é considerado arte
A arte tem um papel importante na sociedade como forma de ressignificar e reciclar objetos que seriam descartados, reduzindo assim o acúmulo de lixo que temos no nosso planeta. O artesanato é a forma mais comum de transformar e criar com resíduos descartados.
A arte corresponde a uma importante maneira de expressão dos sentimentos, de forma que a partir de uma obra de arte é possível realizar a compreensão dos sentimentos das pessoas e a melhoria de nossos relacionamentos, ao possibilitar que seja possível o respeito às diferenças entre as pessoas.
A arte nos dá um entendimento de mundo mais amplo, ela é um meio de comunicação entre as pessoas e os povos, ela nos dá subsídios para compreender melhor a vida e nos proporciona a união da nossa racionalidade com a nossa emoção e a nossa atividade corporal do divino
Hoje a arte busca uma aproximação com as pessoas. Ela sugere uma interação entre sujeito e objeto de uma forma física. A arte deve ser usada. Exemplos desse tipo estão nas galerias mais contemporâneas, que expõem cabines telefônicas, escorregas ou bolas com rostos de governantes, etc. Buscando sempre aproximar as pessoas de si, através do jogo, do humor ou da sedução, qualquer coisa que realize uma relação física entre sujeito e objeto. Assim, sua função é participativa.
O que isso quer dizer sobre a atualidade? Estamos cada vez mais nos fechando em casulos cibernéticos que nos propõem o mundo sem sair de casa? E as outras pessoas? Existem apenas virtualmente? A arte de hoje nos incita a sair para as ruas e nos relacionar, com coisas, com objetos, com tudo. A mensagem é: a realidade está ai, do lado de fora, saia e aproveite a vida.
Apontado como um dos gênios da humanidade, Da Vinci deixou um legado de pinturas e desenhos artísticos magníficos, que hoje estão espalhados em museus e galerias.
História da Arte
Não custa nada imaginar que, em função das novas tecnologias, uma nova arte esteja para nascer. 
Se eu tentasse entender o que hoje se chama de arte contemporânea -que, aliás, tem um número indeterminado de definições-, teria que me ater a dois fatores fundamentais: a arte e a técnica.
Aliás, esses são os fatores inevitavelmente presentes em todas as manifestações artísticas, quaisquer que tenham sido os rumos que elas tenham tomado.
Para me fazer entender melhor, devo me referir a alguns movimentos altamente significantes da arte ocidental que marcaram época e definiram o futuro dessa arte.
Um dos exemplos do que digo foi a fase da arte constituída pela pintura mural, quando a expressão criativa se confundia com o próprio processo de elaboração da superfície pintada, no muro.
Nessa etapa da pintura, tanto a matéria pictórica quanto a cor nasciam no mesmo material que constituía a parede. Como o próprio nome está dizendo, essa arte era própria do muro, ela nascia no muro, da terra, dos detritos, do pó colorido, enfim, de tudo aquilo que constituiria a parede de uma capela, do mural de um convento. Uma coisa dependia da outra. Não havia, consequentemente, a expressão pictórica autônoma, fora da parede.
Surgiu então a tela, o que significou por si só uma revolução da parte pictórica que duraria por séculos. Se você levar em conta que, para realizar a pintura mural, era necessário o muro, imagine o que significou a descoberta da pintura a óleo, que, por sua vez, possibilitou pintar sobre superfícies autônomas, pintura que não dependia da parede, dando nascimento ao que se passou a chamar tela.
Como a tela não tem que estar inevitavelmente pendurada na parede, surgiu a possibilidade de o pintor realizar tantas telas quanto quisesse, onde lhe fosse permitido. Isso deu origem aos colecionadores de arte e aos museus, que passaram a exibir e a manter em seus acervos dezenas e até mesmo centenas de obras pictóricas. Como se não bastasse, esse fato fez nascer o mercado de arte, que deu um impulso extraordinário às realizações pictóricas.
Além do mais, a pintura a óleo possibilitou o aperfeiçoamento técnico da pintura, emprestando-lhe o caráter realista nunca obtido antes. Não posso dizer se foi esse caráter realista que deu origem à fotografia – a verdade, porém, é que a capacidade que a fotografia possibilitava, não de imitar a imagem real, mas de captá-la, determinou uma verdadeira revolução na arte da pintura. De certo modo é daí que nasce a pintura impressionista, que determinaria uma mudança radical na história da pintura.
A partir de então, em vez de pretender copiar fielmente a realidade exterior, a pintura, por assim dizer, passa a inventá-la. De fato, uma paisagem de Monet não tem qualquer propósito de retratar o mundo objetivo tal como ele se apresenta à lente fotográfica, pelo contrário, os recursos pictóricos passam a ser usados para exprimir a experiência subjetiva no mundo real.
Nasce uma nova pintura que quer ser, ela mesma, uma expressão outra do mundo objetivo. Não por acaso Cézanne afirmava que “a maçã que eu pinto não é maçã, é pintura”. Mas o impressionismo foi apenas o início de uma transformação que mudou drasticamente a arte do século 20. Aquela frase de Cézanne trazia nela embutida uma mudança radical que começa com o cubismo de Picasso e Braque.
Como tudo o que estivesse no quadro se tornaria pintura -isto é, arte-, introduziram na tela tudo o que se poderia imaginar: envelope de carta, recorte de jornal, areia, arame e o que mais lhes desse na telha. Pouco depois, Marcel Duchamp afirmava: “Será arte tudo o que eu disser que é arte”. E, então, expôs em Nova York um urinol produzido industrialmente assinado com o pseudônimo de R.Mutt. Estava aberto o caminho para o vale-tudo. Por isso mesmo as Bienais internacionais expõem tudo o que se possa imaginar. A conclusão inevitável é que o que até aqui se chamou de arte já não o é.
Mas, assim como no Renascimento, surgiu uma nova linguagem artística que mudou a história da arte. Assim, não custa nada imaginar que, em função das novas tecnologias, uma nova arte esteja para nascer.

Continue navegando