Prévia do material em texto
19/04/2020 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/1645207/1cc60dfa-597a-11e5-a4c4-b8ac6f91c81a/ 1/8 Local: 224 - D.O. - Sala de aula / Andar / Polo Cabo Frio / CABO FRIO Acadêmico: VIRDCA-004 Aluno: MAYARA DOS ANJOS PINTO ZABBAL Avaliação: A3 Matrícula: 20141105341 Data: 30 de Junho de 2018 - 10:30 Finalizado Correto Incorreto Anulada Discursiva Objetiva Total: 10,00/10,00 1 Código: 24701 - Enunciado: Otto Von, 15 anos de idade, praticou ato infracional e subtraiu alguns produtos eletrônicos de uma grande rede de supermercados. Otto, aos cinco anos de idade, foi reconhecido como pessoa com deficiência intelectual e, desde então, sua mãe, Mafalda, o acompanha em diversos tratamentos e políticas de inclusão. Tendo em vista a prática cometida, a estruturação do caso exige a aplicação da seguinte medida socioeducativa. a) Tratamento individual e especializado, em local adequado às condições de Otto. b) Prestação de serviços à comunidade realizada por Mafalda, tendo em vista que Otto é pessoa com deficiência. c) Advertência à Mafalda, considerando a peculiaridade de Otto. d) Internação de Otto em estabelecimento educacional. e) Internação de Otto em estabelecimento médico. Alternativa marcada: a) Tratamento individual e especializado, em local adequado às condições de Otto. Justificativa: Resposta correta: Tratamento individual e especializado, em local adequado às condições de Otto. De acordo com o art. 112, § 3º, os adolescentes com deficiência mental receberão tratamento individual e especializado, em local adequado às suas condições. Distratores: As demais alternativas estão incorretas, pois, considerando o princípio basilar de que a medida (pena) não deve ultrapassar a pessoa condenada, deverá recair, portanto, sobre Otto. Entretanto, por ser pessoa com deficiência, há previsão legal específica no ECA que determina tratamento individual e especializado, em local adequado às suas condições (art. 112, § 3º). 1,00/ 1,00 2 Código: 24696 - Enunciado: “Os direitos fundamentais das crianças foram especialmente protegidos no artigo 227 da Constituição Federal e, para melhor efetivar tais direitos, foi promulgado o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), considerado um marco na proteção da infância, reforçando a ideia de prioridade absoluta da Constituição. A exemplo disto, o artigo 7º do ECA assegura à criança e ao adolescente o direito a um desenvolvimento sadio e harmonioso, bem como o direito de serem criados e educados no seio de sua família. No entanto, quando esses direitos são desrespeitados ou interrompidos por alguma razão, pode haver a suspensão, perda ou extinção do poder familiar.” Fonte: <http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/80757-cnj-servico-entenda-o-que-e-suspensao-extincao- e-perda-do-poder-familiar>. Quanto aos institutos da perda e da suspensão do poder familiar, demonstre a alternativa correta. a) Caso exista um motivo grave, o juiz poderá determinar a suspensão do poder familiar por meio de uma medida liminar até o julgamento definitivo da causa, confiando a criança ou o adolescente a uma pessoa idônea. b) Em relação ao legitimado para que seja determinada a suspensão ou perda do poder familiar, é estabelecido por lei que deve ser provocado pelo Ministério Público quando não houver outra parte interessada. c) São aplicadas as normas do Código de Processo Civil, haja vista que o ECA não prevê regras processuais específicas para a matéria. d) Na audiência, são ouvidas as testemunhas, e o juiz tem o prazo máximo de 30 dias para proferir a sentença e concluir o caso. e) Caso exista um motivo grave, os pais não serão ouvidos, ficando a critério do Poder Judiciário a real necessidade. Nesse caso, o juiz deve determinar a realização de estudo social da família envolvida, ou perícia por equipe interprofissional. Alternativa marcada: a) Caso exista um motivo grave, o juiz poderá determinar a suspensão do poder familiar por meio de uma medida liminar até o julgamento definitivo da causa, confiando a criança ou o adolescente a uma pessoa idônea. Justificativa: Resposta correta: Caso exista um motivo grave, o juiz poderá determinar a suspensão do poder familiar por meio de uma medida liminar até o julgamento definitivo da causa, confiando a criança ou o adolescente a uma pessoa idônea. Conforme o disposto no artigo 157, havendo motivo grave, poderá a autoridade judiciária, ouvido o Ministério Público, decretar a suspensão do poder familiar, liminar ou incidentalmente, até o julgamento definitivo da causa, ficando a criança ou o adolescente confiado a pessoa idônea, mediante termo de responsabilidade. Distratores: São aplicadas as normas do Código de Processo Civil, haja vista que o ECA não prevê regras processuais específicas para a matéria. Errada. O próprio ECA (arts. 155-163) prevê as regras 1,50/ 1,50 19/04/2020 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/1645207/1cc60dfa-597a-11e5-a4c4-b8ac6f91c81a/ 2/8 processuais quando proposta uma ação de suspensão ou perda do poder familiar, aplicando-se, subsidiariamente, as normas do Código de Processo Civil. Em relação ao legitimado para que seja determinada a suspensão ou perda do poder familiar, é estabelecido por lei que deve ser provocado pelo Ministério Público quando não houver outra parte interessada. Errada. O art. 155 determina que o procedimento para a perda ou a suspensão do poder familiar terá início por provocação do Ministério Público ou de quem tenha legítimo interesse, logo não é cabível ao MP tão somente quando não haja outra parte interessada. Caso exista um motivo grave, os pais não serão ouvidos, ficando a critério do Poder Judiciário a real necessidade. Nesse caso, o juiz deve determinar a realização de estudo social da família envolvida, ou perícia por equipe interprofissional. Errada. De acordo com o art. 161, §§ 1º, 4º e 5º, os pais serão ouvidos e poderão defender-se perante a Justiça. Na audiência, são ouvidas as testemunhas, e o juiz tem o prazo máximo de 30 dias para proferir a sentença e concluir o caso. Errada. O art. 162, § 2º, diz que, na audiência, presentes as partes e o Ministério Público, serão ouvidas as testemunhas, colhendo-se oralmente o parecer técnico, salvo quando apresentado por escrito, manifestando-se sucessivamente o requerente, o requerido e o Ministério Público, pelo tempo de 20 minutos cada um, prorrogáveis por mais 10. A decisão será proferida na audiência, podendo a autoridade judiciária, excepcionalmente, designar data para sua leitura no prazo máximo de cinco dias. E o art. 163 afirma que o prazo máximo para conclusão do procedimento será de 120 dias. 3 Código: 24687 - Enunciado: Para compreender como a legislação e as práticas no campo do Direito da Criança e do Adolescente apresentam-se historicamente no Brasil, deve-se conhecer a doutrina da proteção integral e a perspectiva antagônica da doutrina da situação irregular. (Adaptado de SOUZA, Alice de Marchi Pereira; SIMAS, Fábio; LIMA, Isabel. Revista Proposta. Disponível em: <https://issuu.com/ongfase/docs/proposta_127/19> Acesso em: 1º set. 2017. Com base nesse fragmento, analise a alternativa correta. a) A partir de 1990, com o advento do Estatuto da Criança e do Adolescente, legitimou-se a internação dos considerados “menores abandonados e delinquentes” em estabelecimentos especiais. b) O Código de Menores fundamenta a doutrina da proteção integral como mecanismo a ser concretizado na efetivação dos direitos dos infantes. c) Em 1927, com a elaboração do Código de Menores e, em 1979, com a instituição de um Novo Código de Menores, restou disposta a “assistência”, “proteção” e “vigilância” a menores, reforçando a produção de duas infâncias/adolescências desiguais no Brasil. d) A doutrina da situação irregular está regulamentada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente ao determinar a “vigilância” da infância pobre. e) A doutrina da proteção integral, surgida em 1989, na Convençãodos Direitos da Criança e do Adolescente das Nações Unidas, se constitui como resultado das teorias estabelecidas pelo Código de Menores. Alternativa marcada: c) Em 1927, com a elaboração do Código de Menores e, em 1979, com a instituição de um Novo Código de Menores, restou disposta a “assistência”, “proteção” e “vigilância” a menores, reforçando a produção de duas infâncias/adolescências desiguais no Brasil. Justificativa: Resposta correta: Em 1927, com a elaboração do Código de Menores e, em 1979, com a instituição de um Novo Código de Menores, restou disposta a “assistência”, “proteção” e “vigilância” a menores, reforçando a produção de duas infâncias/adolescências desiguais no Brasil. O Código de Menores (1927 e 1979) legitimava a internação dos considerados “menores abandonados e delinquentes” em estabelecimentos especiais na intenção de assisti-los, vigiá-los e protegê-los, deflagrando evidente desigualdade para com as demais crianças e adolescentes. Distratores: O Código de Menores fundamenta a doutrina da proteção integral como mecanismo a ser concretizado na efetivação dos direitos dos infantes. Errada, pois o Código de Menores fundamenta-se na doutrina da situação irregular que determina a “vigilância” da infância pobre. A doutrina da situação irregular está regulamentada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente ao determinar a “vigilância” da infância pobre. Errada, pois o Código de Menores fundamenta-se na doutrina da situação irregular que determina a “vigilância” da infância pobre. A partir de 1990, com o advento do Estatuto da Criança e do Adolescente, legitimou-se a internação dos considerados “menores abandonados e delinquentes” em estabelecimentos especiais. Errada, pois, com o Código de Menores, restou legitimada a internação dos considerados “menores abandonados e delinquentes” em estabelecimentos especiais. A doutrina da proteção integral, surgida em 1989, na Convenção dos Direitos da Criança e do Adolescente das Nações Unidas, se constitui como resultado das teorias estabelecidas pelo Código de Menores. Errada, porque a doutrina da proteção integral, surgida em 1989, na Convenção dos Direitos da Criança e do Adolescente das Nações Unidas, se constitui como impulso para profundas mudanças no ordenamento jurídico, materializando-se em marcos legais como o Estatuto da Criança e do Adolescente. 1,00/ 1,00 4 Código: 24695 - Enunciado: A Comissão de Infância e Juventude – CIJ da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso – OAB-MT, realizou, em setembro de 2017, o I Seminário de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas. O evento contou com o apoio do Comitê Estadual de Prevenção e Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas – Cetrap, Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente de Mato Grosso – Cedca-MT, entre outros. De acordo com a presidente da CIJ, Tatiane de Barros, a situação é alarmante. Ela ressaltou o Congresso Internacional de Enfrentamento ao Tráfico Humano, evento realizado no Rio de Janeiro, em que foi destacado o crescimento do 1,50/ 1,50 19/04/2020 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/1645207/1cc60dfa-597a-11e5-a4c4-b8ac6f91c81a/ 3/8 número de vítimas desse crime entre mulheres e a comunidade LGBTTT para exploração sexual, homens para trabalho escravo e crianças para adoção ilegal. Fonte: <http://www.folhamax.com.br/cidades/oab-mt-promove- seminario-de-enfrentamento-ao-trafico-de-pessoas/139788>. No que tange especificamente ao Conselho de Direitos das Crianças e dos Adolescentes, avalie a resposta correta: a) Os Conselhos de Direitos são órgãos deliberativos de âmbito estadual especificamente, cuja atribuição é controlar as ações sociais ao assegurar a participação popular por meio de organizações representativas, segundo as leis de cada estado. b) Está previsto para atuar em programas de ordem nacional e estadual, sendo que, em ordem municipal, a competência é do Conselho Tutelar. c) Trata-se de importante conselho na tutela dos direitos da criança e do adolescente, porém deixa de ter eficácia nas atuais conjunturas sociais, que destacam a importância exclusiva do Conselho Tutelar. d) Dentre as atribuições dos Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente, destacam-se: deliberar sobre as políticas de assistência destinada ao público infantojuvenil em todos os níveis, ou seja, federal, estadual, distrital e municipal, e gerir os recursos do fundo dos direitos da criança e do adolescente. e) Está previsto para atuar em programas de ordem estadual, sendo que, em ordem municipal, é de competência do Conselho Tutelar e, em ordem federal, é de competência da Secretaria dos Direitos Humanos. Alternativa marcada: d) Dentre as atribuições dos Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente, destacam-se: deliberar sobre as políticas de assistência destinada ao público infantojuvenil em todos os níveis, ou seja, federal, estadual, distrital e municipal, e gerir os recursos do fundo dos direitos da criança e do adolescente. Justificativa: Resposta correta: Dentre as atribuições dos Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente, destacam-se: deliberar sobre as políticas de assistência destinada ao público infantojuvenil em todos os níveis, ou seja, federal, estadual, distrital e municipal, e gerir os recursos do fundo dos direitos da criança e do adolescente. Está de acordo com o que está descrito nos ditames legais, art. 88, c/c art. 260, § 2º, da Lei nº 8.069/1990 (ECA). Dentre as atribuições dos Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente, destacam-se: deliberar sobre as políticas de assistência destinada ao público infantojuvenil em todos os níveis, ou seja, federal, estadual, distrital e municipal, e gerir os recursos do fundo dos direitos da criança e do adolescente. Distratores: Está previsto para atuar em programas de ordem nacional e estadual, sendo que, em ordem municipal, a competência é do Conselho Tutelar. Errada. Os Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente existem nas esferas nacional (Conanda), estadual (Cedca) e municipal (CMDCA), nos termos do art. 260, § 2º, da Lei nº 8.069/1990 (ECA). Está previsto para atuar em programas de ordem estadual, sendo que, em ordem municipal, é de competência do Conselho Tutelar e, em ordem federal, é de competência da Secretaria dos Direitos Humanos. Errada. Os Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente existem nas esferas nacional (Conanda), estadual (Cedca) e municipal (CMDCA), nos termos do art. 260, § 2º, da Lei nº 8.069/1990 (ECA). Os Conselhos de Direitos são órgãos deliberativos de âmbito estadual especificamente, cuja atribuição é controlar as ações sociais ao assegurar a participação popular por meio de organizações representativas, segundo as leis de cada estado. Errada. De acordo com o art. 88, inciso II, são órgãos deliberativos e controladores das ações em todos os níveis, assegurada a participação popular paritária por meio de organizações representativas, segundo leis federais, estaduais e municipais. Trata-se de importante conselho na tutela dos direitos da criança e do adolescente, porém deixa de ter eficácia nas atuais conjunturas sociais, que destacam a importância exclusiva do Conselho Tutelar. Errada. Trata-se de importante conselho na tutela dos direitos da criança e do adolescente, juntamente com o Conselho Tutelar. 5 Código: 24708 - Enunciado: “A população de idosos cresceu 7,3 milhões entre 1980 e 2000, o que totaliza mais de 14,5 milhões em 2000. O Brasil, até 2025, será o sexto país em número de idosos.” (WHO, 2005). O Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/2003) cria políticas e leis específicas para esse contingente e considera idosos os indivíduos com idade igual ou superior a: a) 60 anos. b) 65 anos. c) 70 anos. d) 70 anos para homem, 65 anos para mulher. e) 65 anos para homem, 60 anos para mulher. Alternativa marcada: a) 60 anos. Justificativa: Resposta correta: 60 anos. O art. 1º determina que é instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos asseguradosàs pessoas com idade igual ou superior a 60 anos. Distratores: As demais alternativas estão incorretas, porque não apresentam a idade determinada pelo art. 1º: “É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.” 0,50/ 0,50 19/04/2020 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/1645207/1cc60dfa-597a-11e5-a4c4-b8ac6f91c81a/ 4/8 6 Código: 24692 - Enunciado: "A delegada Maria Niza Moreira Nani participou de audiência pública promovida pelo Conselho Municipal da Criança e do Adolescente em Paranaguá/PR, e tratou da prioridade absoluta da criança e do adolescente ao destacar o importante papel da educação neste contexto. Afirmou que o fato destes sujeitos 'saírem da escola também implica em receber menos orientação para a vida. É óbvio que os professores (...)ajudam que a criança tenha outra visão de mundo porque, muitas vezes, os pais não sabem explicar determinados assuntos. Então, cada vez que uma criança sai da escola ou não tem acesso à vaga ficará sem as orientações e, consequentemente, mais disposta a violências e abusos e não terá mais um veículo para pedir socorro em casos de agressão'. O Brasil possui 2.486.245 crianças e adolescentes de 4 e 17 anos fora da escola, segundo levantamento feito pelo Todos Pela Educação com base nos resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad). O montante representa cerca de 6% do universo total de alunos." (Disponível em: <https://folhadolitoral.com.br/educacao/violencia-contra-criancas-pode-aumentar-quando-deixam-de-frequentar- a-escola/#.WcuzRGhSzIU>. Acesso em: 1º set. 2017.) Além da educação, aponte que outros direitos fundamentais garantidos constitucionalmente especificamente à criança e ao adolescente podem ser destacados. a) Direito ao lazer, direito à cultura e o direito de ingressarem em todos os estabelecimentos. b) Direito ao transporte, direito à moradia e à sadia qualidade de vida. c) Direito à sadia qualidade de vida, direito à dignidade, direito à moradia. d) Direito à saúde, direito à alimentação e direito ao transporte. e) Direito à vida, direito à profissionalização e ao respeito. Alternativa marcada: e) Direito à vida, direito à profissionalização e ao respeito. Justificativa: Resposta correta: Direito à vida, direito à profissionalização e ao respeito. O art. 227 da Constituição permite uma análise aplicada dos direitos fundamentais específicos à criança e ao adolescente, que são: “[...] assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.” Distratores: Pela leitura do mesmo artigo pode-se analisar que as demais alternativas são incorretas por não destacarem na integralidade os direitos garantidos de modo específico, a exemplo do direito ao transporte, direito à moradia, sadia qualidade de vida, direito de ingressarem em todos os estabelecimentos. 0,50/ 0,50 7 Código: 24706 - Enunciado: As infrações administrativas previstas no ECA, especialmente entre os arts. 70 a 85, são condutas positivas ou negativas que transgridem as normas de proteção à criança e ao adolescente, deflagrando sanções administrativas variadas previstas no estatuto entre os arts. 245 e 258. Elabore um texto que sintetize e compare os procedimentos da representação e do auto infracional. Resposta: Justificativa: Expectativa de resposta: O texto que o aluno desenvolver deve abordar os procedimentos a seguir. REPRESENTAÇÃO: Legitimados ativos: Conselho Tutelar e Ministério Público. Nome e qualificação das partes. Exposição sumária do fato e o pedido, relação das provas que serão produzidas, com o oferecimento, desde logo, de rol de testemunhas e documentos, nos termos do art. 156 do ECA. AUTO DE INFRAÇÃO: Legitimados ativos: servidor efetivo ou voluntário da Vara da Infância e da Juventude, credenciado pelo Juízo, por meio de portaria. Na prática, os agentes de proteção desempenham tal função. São selecionados pelo Juízo da Infância e da Juventude com base em rigorosos critérios, especialmente para avaliação de idoneidade moral e reputação ilibada. São os mesmos elencados na representação, com o plus de ser assinado por duas testemunhas, quando possível, podendo ser utilizado formulário impresso. 2,00/ 2,00 8 Código: 24712 - Enunciado: “Há diversas crenças relacionadas à velhice. Para compreendê-la melhor, estudos são apresentados para configurar o processo de envelhecimento na sociedade atual, especificamente as diferentes conceituações utilizadas para definir este processo em relação aos aspectos cronológicos, biológicos/psicológicos e sociais.” Fonte: <http://www.scielo.br/pdf/estpsi/v25n4/a13v25n4.pdf>. Elabore um parágrafo dissertativo em que seja analisado cada um desses aspectos, demonstrando o critério legal utilizado para criar o Estatuto do Idoso. Resposta: Justificativa: Expectativa de resposta: A partir da avaliação da literatura, conclui-se que a idade cronológica não é o único aspecto para medir o processo de envelhecimento. Assim, considera-se uma interação de fatos complexos que têm uma influência variável sobre o indivíduo e contribuem para a variação das intempéries da passagem do tempo. A idade biológica ou psicológica está baseada nas alterações corporais e mentais ocorridas no processo de desenvolvimento e que contribuem para o processo de envelhecimento humano, que pode se compreender no período entre antes do nascimento do indivíduo e toda sua existência, não estando esse tempo vinculado um ao outro. A idade social se dá pela aquisição dos hábitos e do status social pelo indivíduo no preenchimento dos muitos papéis sociais ou das expectativas em relação às pessoas de mesma faixa etária, da sua cultura e do seu grupo social. Um indivíduo pode ser mais velho ou mais novo conforme ele se comporta em uma classificação 2,00/ 2,00 19/04/2020 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/1645207/1cc60dfa-597a-11e5-a4c4-b8ac6f91c81a/ 5/8 esperada pela sua idade, seja na sociedade ou em uma cultura particular. Portanto, a idade cronológica é aquela representada no Estatuto do Idoso para criar políticas específicas para o grupo dessa faixa etária, adequadas aos fatores que envolvem a idade biológica, psicológica ou social de um indivíduo e seus semelhantes.