Buscar

A3 Piometra Clinica diagnostica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS-FMU 
 
 
 
MÁRCIA CAMILA MESQUITA LOPES 
RA 5276662 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A3: PIOMETRA 
DISCIPLINA DE CLÍNICA COMPLEMENTAR AO DIAGNOSTICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 São Paulo – SP 
 2020 
INTRODUÇÃO 
A piometra é uma doença inflamatória uterina, que acomete principalmente animais 
de meia idade. Caracterizada pelo acúmulo de secreção purulenta no útero. 
 O diagnóstico e baseado no histórico, sinais clínicos obtidos através do exame 
físico e dos exames laboratoriais. 
 O tratamento pode ser clínico ou cirúrgico, sendo o cirúrgico o tratamento de 
escolha, por ser potencialmente curativa. 
O método de prevenção mais seguro e por meio de castração eletiva. 
 
ETIOPATOLOGIA 
A piometra e uma patologia comum na clínica médica e cirúrgica, ela e 
caracterizada pela produção e acúmulo de secreção purulenta de natureza 
infecciosa no interior do útero de gatos e cadelas, porém sendo mais comum em 
cadelas do que gatas. 
Normalmente a doença acomete animais de meia idade ou idosas, podendo 
também ocorrer em fêmeas jovens que utilizarem tratamentos hormonais. A 
puberdade das cadelas começa em média de 6 e 12 meses de idade. Os primeiros 
ciclos podem ser irregulares. 
O ciclo estral e dividido em 4 fases: proestro, estro, diestro e anestro.É na 
fase do diestro que normalmente ocorre o desenvolvimento do quadro de piometra. 
O diestro não gestacional dura aproximadamente 75 dias, onde o corpo lúteo 
do ovário produz progesterona e ela estimula a atividade secretora das glândulas do 
endométrio. E com isso diminuindo a atividade miometral. Com os níveis elevados 
de progesterona as condições ficam propicias para a multiplicação bacteriana que 
entram no útero durante o estro quando a cérvix está aberta. 
 Também está relacionada ao desenvolvimento da piometra o uso de aplicação 
de estrogênio na fase de diestro, o que eleva a quantidade de receptores uterinos de 
progesterona facilitando o desenvolvimento da enfermidade, tratamentos hormonais 
com progestagenos e irregularidades no ciclo estral em cães. 
A piometra também pode se desenvolver em fêmeas castradas, isso ocorre 
quando foi realizada uma Ovário-Histerectomia (OHE) e não foi retirado totalmente o 
tecido ovariano,este tecido estimula a produção hormonal e com isso pode 
desenvolver a chamada Piometra de coto ou também conhecida como síndrome do 
ovário remanescente. 
De acordo com estudos a bactéria mais encontrada no conteúdo uterino e a 
Escherichia Coli, porem outras bactérias também são vistas. 
Segundo pesquisadores a piometra pode-se desenvolver de duas formas: 
• A piometra aberta: e quando a cérvix se encontra aberta, e assim ocorre 
a presença de corrimento purulento, mucopurulento ou sanguinolento, e 
conhecida como descarga vaginal. 
• A piometra fechada: a cérvix está fechada, não apresenta a descarga 
vaginal. 
Os estudos realizados apontam que a piometra fechada e mais grave devido 
o potencial de vazamento de líquido purulento através das tubas uterinas ou ruptura 
uterina, podendo ocorrer septicemia que pode levar a choque, hipotermia e colapso. 
São observados nos casos de piometra também sinais clínicos como 
anorexia, poliúria, polidipsia, letargia, depressão, diarreia, perda de peso, presença 
de corrimento vulvar no caso da piometra aberta, êmese, a desidratação e a 
distensão abdominal vão depender do estágio endotoxêmico. 
 
DIAGNOSTICO 
O diagnostico e baseado no histórico clínico. Realizado através da anamnese 
e do exame físico do animal. Durante a realização dos exames deve -se suspeitar de 
fêmeas com sinais clínicos após período de diestro ou aplicação de progesterona 
exógena e fêmeas castradas que apresentarem sinais clínicos. 
Durante o exame físico as fêmeas com piometra aberta podem apresentar 
secreção vaginal mucopurulenta ou serosanguinolenta, aumento de volume 
abdominal, sensibilidade álgica no abdômen. 
A vaginoscópia durante o exame clínico para constatar se tem sinais 
inflamatórios, infecções, anormalidades congênitas, corpos estranhos, e auxiliar na 
ajuda da descoberta da origem da descarga vulvar. 
Fazer Hemograma que normalmente nos casos de piometra vai ter uma 
evidência de leucocitose com neutrofilia com desvio a esquerda, monocitose e uma 
anemia não regenerativa. 
Nos Bioquímicos podem apresentar hiperproteinemia com hipoalbuminemia, 
aumento de fosfatase alcalina, e azotemia em graus variáveis. 
Exames radiográfico e ultrassonográficos devem ser solicitados, porem os 
exames ultrassonográfico possuem melhores vantagens comparando ao 
radiográfico. 
O ultrassom e o diagnostico conclusivo para esta enfermidade, pois e através 
dele que conseguimos observar o espessamento da parede uterina, com presença 
de conteúdo fluido heterogêneo que varia de hipoecóico a anacóico, descartando os 
diagnósticos diferenciais como gestação. 
 
 
Caso de Piometra em cadela da raça yorkshire com 7 anos de idade 
(Foto de acervo pessoal cedida pela Mv. Marina Silva Bueno) 
 
TRATAMENTO 
O tratamento deve ser rápido para evitar que ocorra endotoxemia e 
septicemia. E indicado a fluidoterapia e a antibioticoterapia de amplo espectro, antes 
do procedimento cirúrgico caso seja a escolha do proprietário, para evitar o choque 
e desidratação. 
O tratamento para cadelas sem fim para reprodução e a Ovario-Histerectomia 
(OHE), sendo bem sucedida na maioria dos casos e por ser potencialmente curativa. 
Porem existem casos onde somente e feito o tratamento clínico ao invés de 
cirúrgico, mais isso depende da escolha do proprietário em obter crias da fêmea 
afetada. Neste caso a fluidoterapia e o tratamento com eletrólitos são feitos. 
 
CONSIDERAÇOES FINAIS 
Não se deve utilizar medicações hormonais (anticoncepcionais) para cadelas 
não castradas. O método mais seguro de prevenir a piometra e através da castração 
eletiva, principalmente em animais jovens, pois o seu útero ainda não foi exposto a 
ação hormonal. 
O prognostico da doença e bom quando diagnosticada precocemente, e após 
a cirurgia. Sendo assim uma boa anamnese e um exame físico, juntamente com 
exames de imagens e laboratoriais são de extrema importância para o sucesso do 
prognostico. Quanto ao tratamento vai depender de qual tipo de piometra que o 
animal tem, e o objetivo do proprietário em relação ao animal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
MURAKAMI, Vanessa Yurika; FREITAS, Elaine Bernardino; BRITO, Amanda 
Aparecida; CABRINI, Marina Chaves; VIEIRA, Ariani Molina; COSTA, Jorge Luís; 
FILADELPHO, André Luís; RAINERI NETO, Roque. PIOMETRA – RELATO DE 
CASO. REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE MEDICINA VETERINÁRIA – 
ISSN: 1679-7353 Ano IX – Número 17 – Julho de 2011 – Periódicos Semestral 
 
NELSON, R.W.; COUTO, C.G. Medicina interna de pequenos animais. 4. ed. Rio 
de Janeiro: Elsevier, 2010. 1468p. 
 
GARCIA FILHO, Sergio Pinter; MARTINS ,Leandro Luis; MACHADO, Alessandra 
Silva; MACHADO Márcia Rita Fernandes. PIOMETRA EM CADELAS: REVISÃO DE 
LITERATURA. REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE MEDICINA VETERINÁRIA 
– ISSN: 1679-7353 Ano IX – Número 18 – Janeiro de 2012 – Periódicos Semestral 
GARCIA, Claudia Zeferino; NOGUEIRA, Adriana Rocha; PINHEIRO JÚNIOR, Osni 
Álamo. PIOMETRA ABERTA EM CADELA – RELATO DE CASO. REVISTA 
CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE MEDICINA VETERINÁRIA – ISSN: 1679-7353 Ano 
VII – Número 13 – Julho de 2009 – Periódicos Semestral 
 
SILVA, Lúcia Daniel Machado; LIMA, David Baruc Cruvinel. ASPECTOS DA 
FISIOLOGIA REPRODUTIVA DA CADELA. Anais do IX Congresso Norte e 
Nordeste de Reprodução Animal (CONERA 2018); Belém, PA, 10 a 12 de 
setembro de 2018. Rev. Bras. Reprod. Anim., Belo Horizonte, v.42, n.3-4, p.135-
140, jul./dez. 2018. Disponível em www.cbra.org.brhttp://www.cbra.org.br/

Continue navegando