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Movimentos Literários

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1.
	Movimento de vanguarda, foi idealizado pelo poeta italiano Filippo Marinetti, que escreveu um manifesto cujo slogan era ?liberdade para as palavras?. Marinetti propunha várias mudanças no modo de escrever. Defendia o emprego do substantivo e do verbo somente no infinitivo, abolindo o adjetivo e o advérbio. Com base no exposto, esse movimento ficou conhecido como sendo:
	 a)
	Cubismo.
	 b)
	Futurismo.
	 c)
	Impressionismo.
	 d)
	Expressionismo.
	2.
	O simbolismo buscava uma linguagem que pudesse traduzir a realidade, em vez de retratá-la de maneira tão óbvia como fazia a estética realista. Com relação ao movimento Simbolista, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) Objetividade e cientificismo. Era assim que os simbolistas concebiam a vida.
(    ) Os escritores simbolistas optaram pela evocação do eu aliada a correspondências e sinestesias.
(    ) O Simbolismo como movimento se desenvolveu somente nas artes plásticas.
(    ) O movimento privilegiava as sensações, os aspectos místicos e musicais. 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	F - V - F - V.
	 b)
	V - F - V - F.
	 c)
	F - V - V - V.
	 d)
	F - F - V - V.
	3.
	Nos primeiros dez anos do século XX, surgiu um grupo de escritores, cuja expressão literária conciliava o sentimentalismo à emoção da vida cotidiana. Com eles nascia o neoparnasianismo, uma tendência que marcou a transição entre os movimentos simbolista e modernista. Sobre as características do neoparnasianismo, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) Os neoparnasianos observaram o respeito ao aspecto formal, a liberdade de sentimento que
convergiu para a fluência emocional.
(    ) O verso livre, a maleabilidade de ritmo, tornava o poema comunicativo, cujo verso está intimamente ligado ao canto.
(    ) Os poetas dessa geração jamais demonstraram interesse pela paisagem, no entanto eram os textos que expressavam o otimismo.
(    ) Os neoparnasianos utilizavam um vocabulário científico e técnico, aliado à temática do
macabro e à filosofia materialista.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	F - F - V - F.
	 b)
	F - V - F - F.
	 c)
	V - V - F - V.
	 d)
	V - F - V - V.
	4.
	Na Itália, das sugestões naturalistas sobre a busca do real e do verdadeiro, surge entre 1875 e 1895 o Verismo, a partir das obras de escritores e poetas como Giovanni Verga e Luigi Capuana, os quais constituíram textos baseados num conjunto de princípios realistas. Sobre esse movimento cultural literário, analise as seguintes sentenças:
I- O Verismo assimilou alguns preceitos do Naturalismo. Entretanto, para os veristas, ainda que a ciência oferecesse as explicações sobre o comportamento humano, o escritor deveria pôr em prática a observação e a imaginação. 
II- O escritor verista estava atento aos acontecimentos da pequena província, no Sul da Itália, para as camadas mais baixas das comunidades rurais e proletários. 
III- O escritor verista utilizava a temática dos usos, costumes e ambientes burgueses, ou seja, seu único objetivo era retratar uma Itália desenvolvida economicamente.
IV- A literatura verista se inspirava nos fatos da realidade, ou seja, a língua e o estilo estavam de acordo com as personagens, o ambiente e o fato social.
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	Somente a sentença III está correta.
	 b)
	As sentenças I e III estão corretas.
	 c)
	As sentenças II e III estão corretas.
	 d)
	As sentenças I, II e IV estão corretas.
	5.
	O romance, expressão literária muito difundida no século XIX, encontrou ?terreno fértil? para a elaboração do enredo em personagens cotidianas. Escritores europeus, como Honoré de Balzac, Gustave Flaubert, Émile Zola, bem como os escritores brasileiros, escreveram seus romances com base nos fatos da sociedade. Com base no exposto, analise as sentenças a seguir:
I- Os escritores realistas expunham as ações do homem, levando em conta as condições econômicas e sociais.
II- As história dos romances realistas confrontavam o aspecto social e sua condição financeira, apenas.
III- O escritor deste período era imparcial, ou seja, não julgava os atos de seus personagens, apenas os descrevia.
IV- Uma das características dos romances realistas é a denúncia das angústias que afligiam as pessoas.
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	As sentenças I, III e IV estão corretas.
	 b)
	As sentenças II e IV estão corretas.
	 c)
	As sentenças I, II e IV estão corretas.
	 d)
	As sentenças I, II e III estão corretas.
	6.
	Guimarães Rosa é um escritor de grande destaque da Literatura Brasileira. Além de escritor, atuava como médico e diplomata. A maior parte de seus contos passava-se no sertão brasileiro. Um dos aspectos que mais chama a atenção nos textos de Guimarães Rosa é a linguagem que ele utiliza. A partir do exposto, assinale a alternativa CORRETA quanto ao uso da linguagem de Guimarães Rosa:
	 a)
	Guimarães Rosa desenvolveu em suas obras uma espécie de linguajar próprio, tendo como base os jargões da medicina, haja vista ele ser médico.
	 b)
	Guimarães Rosa criou um dialeto sertanejo, porém sem utilizar as expressões nordestinas. Ele focava mais no sotaque sulista.
	 c)
	Guimarães Rosa baseou-se no falar sulista para realizar suas obras literárias; em contrapartida, o cenário era sempre nordestino.
	 d)
	Guimarães Rosa criou uma espécie de dialeto literário, utilizando o falar coloquial sertanejo, com suas expressões e ditos populares.
	7.
	Na literatura brasileira, dois movimentos estéticos demonstram grande preocupação com o nacionalismo. Em um, evidencia-se a postura mais ufanística; em outro, a contestatória. São eles, respectivamente:
	 a)
	Romantismo e Simbolismo.
	 b)
	Barroco e Arcadismo.
	 c)
	Simbolismo e Modernismo.
	 d)
	Romantismo e Modernismo.
	8.
	A poesia-práxis surgiu em 1962 pela dissidência do grupo concretista. Os poemas enfatizam principalmente o aspecto dinâmico das palavras, as quais permitem interferências por parte do leitor. Com base no exposto, analise as sentenças a seguir:
I- Os seus representantes enfatizavam que as palavras são ligadas a um contexto extralinguístico.
II- Para os representantes da poesia-práxis, a palavra não poderia pertencer a um único contexto.
III- A poesia-práxis evidencia tão somente o culto à forma e desconsidera a palavra como objeto de expressão.
IV- Os autores da poesia-práxis concebiam a palavra como fonte geradora de outras palavras.
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	As sentenças I, II e IV estão corretas.
	 b)
	As sentença III e IV estão corretas.
	 c)
	As sentenças I, II e III estão corretas.
	 d)
	As sentenças II, III e IV estão corretas.
	9.
	Os escritores regionalistas, ao retratarem a realidade local, contribuíram para o fortalecimento das nossas letras, bem como para a disseminação das peculiaridades regionais, a exemplo do sertão, temática abordada pelo escritor Euclides da Cunha. Sobre a obra Os Sertões, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) Os Sertões é fruto das observações de Euclides da Cunha quando este acompanhava o conflito de Canudos na condição de correspondente de O Estado de S. Paulo.
(    ) O livro apresenta uma denúncia sobre o massacre dos sertanejos de Canudos, por conta dos confrontos entre o Exército e os seguidores de Antônio Conselheiro.
(    ) No que se refere à estrutura do livro, Euclides divide a obra em três partes, que correspondem à terra, ao homem e à luta. 
(    ) Euclides buscou imitar os grandes autores gregos, para tanto explora na obra aspectos mitológicos.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	V - F - F - F.
	 b)
	F - F - V - V.
	 c)
	V - V - V - F.
	 d)
	F - V - F - V.
	10.
	A ficção modernista no Brasil foi caracterizada por duas correntes: a regionalista e a psicológica, as quais criaram uma revolução estético-estilística. Sobre a ficção modernista, analise as sentenças a seguir:
I- Tantoo romance quanto o conto apresentavam duas linhas bem definidas que caminham paralelamente e, por vezes, cruzam-se, a regionalista e a psicológica.
II- As duas correntes oriundas do romantismo exploram uma preocupação com o homem.
III- O homem é vítima da hostilidade do meio e exposto aos problemas do ambiente, diante dos quais se percebe sem forças para lutar.
IV- A corrente psicológica ignorava o homem diante de si mesmo. Os contos exploram temas ligados à descrição da natureza.
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	As sentenças I, II e IV estão corretas.
	 b)
	As sentenças I, II e III estão corretas.
	 c)
	As sentenças II e IV estão corretas.
	 d)
	Somente a sentença III está correta.
	11.
	(ENADE, 2005) Pobre Alencar! O naturalismo; (...) essas rudes análises, apoderando-se da Igreja, da Realeza, da Burocracia, da Finança, de todas as coisas santas, dissecando-as brutalmente e mostrando-lhes a lesão, (...) apanhando em flagrante (...) a palpitação mesma da vida; tudo isso (...), caindo assim de chofre e escangalhando a catedral romântica, sob a qual tantos anos ele tivera altar e celebrara missa, tinha desnorteado o pobre Alencar (...). O naturalismo, com as suas aluviões de obscenidade, ameaçava corromper o pudor social? Pois bem. Ele, Alencar, seria o paladino da Moral (...); então o romancista de Elvira que, em novela e drama, fizera a propaganda do amor ilegítimo, representando os deveres conjugais como montanhas de tédio, dando a todos os maridos formas gordurosas e bestiais, e a todos os amantes a beleza, o esplendor e o gênio dos antigos Apolos; então Tomás Alencar, que (...) passava ele próprio uma existência medonha de adultérios, lubricidade, orgias (...) - de ora em diante austero, incorruptível, (...) passou a vigiar atentamente o jornal, o livro, o teatro.
No trecho acima, quem relata é o narrador em terceira pessoa que se aproveita, dentre outros recursos, do discurso indireto livre. Considerado o contexto cultural em que a obra foi produzida, é correto afirmar que, nesse relato, o uso da ironia
	 a)
	Produziu uma inversão: o narrador, caracterizando o Realismo/Naturalismo sob a perspectiva de Tomás Alencar, deixa transparecer as convicções do realista Eça de Queirós sobre o Romantismo.
	 b)
	Criou um discurso de natureza metalinguística: o tema é a arte de Tomás Alencar, que, embora romântico, procura compor segundo o estilo das obras de Zola.
	 c)
	Propiciou que fossem citadas, pela voz da personagem, as razões do juízo desfavorável de Eça de Queirós acerca das propostas da geração das Conferências do Cassino Lisbonense.
	 d)
	Permitiu que o narrador, aderindo aos sentimentos de Tomás Alencar, criticasse a estética realista/naturalista, traduzindo a visão de Eça de Queirós.
	12.
	(ENADE, 2008) Em casa, os amigos do jantar não se metiam a dissuadi-lo. Também não confirmavam nada, por vergonha uns dos outros; sorriam e desconversavam. (...) Rubião via-os fardados; ordenava um reconhecimento, um ataque, e não era necessário que eles saíssem a obedecer; o cérebro do anfitrião cumpria tudo. Quando Rubião deixava o campo de batalha para tornar à mesa, esta era outra. Já sem prataria, quase sem porcelanas nem cristais, ainda assim aparecia aos olhos de Rubião regiamente esplêndida. Pobres galinhas magras eram graduadas em faisões, assados de má morte traziam o sabor das mais finas iguarias da Terra. (...) Toda a mais casa, gasta, pelo tempo e pela incúria, tapetes desbotados, mobílias truncadas e descompostas, cortinas enxovalhadas, nada tinha o seu atual aspecto, mas outro, lustroso e magnífico.
Machado de Assis. Quincas Borba. São Paulo: W. M. Jackson Editores, 1955, p. 317-9 (fragmento).
A uns, a ironia no tratamento da cor local e de tudo que seja imediato pareceu uma desconsideração. Faltaria a Machado o amor de nossas coisas. Outros saudaram nele o nosso primeiro escritor com preocupações universais. Uma contra, outra a favor, as duas convicções
registram a posição diminuída que acompanha a notação local no romance de Machado, e concluem daí para a pouca importância dela. Uma terceira corrente vê Machado sob o signo da dialética do local e do universal. Em Quincas Borba, o leitor a todo o momento encontra, lado a lado e bem distintos, o local e o universal. A Machado não interessava a sua síntese, mas a sua disparidade, a qual lhe parecia característica.
Roberto Schwarz. Que horas são? São Paulo: Companhia das Letras, 1987, p. 167-70.(com adaptações).
De acordo com o texto de Roberto Schwarz, acerca da recepção crítica da obra de Machado de Assis, assinale a opção que interpreta corretamente o trecho de Quincas Borba, referente ao delírio do protagonista Rubião.
	 a)
	A identificação de Rubião com o imperador francês corresponde à da obra de Machado de Assis com os modelos literários universais, o que reafirma a recepção crítica que saudava a universalidade da obra do escritor.
	 b)
	Rubião, incapaz de enxergar a realidade como ela de fato era, confirma, com seu delírio, a tendência crítica que vê, na obra de Machado de Assis, uma atitude de desconsideração para com a realidade nacional.
	 c)
	A divisão da crítica quanto à recepção da obra de Machado de Assis é um falso problema, pois, como se vê em Quincas Borba, o pitoresco e o exotismo românticos continuam presentes no texto machadiano.
	 d)
	O aspecto "lustroso e magnífico" que Rubião dava às "cortinas enxovalhadas" acentua a disparidade crítica da obra machadiana, que, pela tensão entre local e universal, descortina a vida nacional.

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