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Relatorio pratica 2 botanica 2

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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
CEDERJ – Biologia UENF polo Itaperuna 
Aluna: Juliana Maia Francisco Cordeiro
Disciplina: Botânica 2
 Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas
Dormência e Germinação
1. Introdução
Em seu processo de conquista, sobrevivência e evolução no ambiente terrestre as plantas tiveram que se adaptar, diversas adaptações são conhecidas e entre elas esta o aparecimento de um invólucro de proteção do embrião, conhecido como semente. 
As sementes possuem uma estratégia de sobrevivência conhecida como dormência que permite à planta ter um certo controle quanto à sua época de germinação.
Para que haja um desenvolvimento de sucesso a semente precisa estar em um ambiente favorável, sendo assim o embrião cessa seu desenvolvimento ainda na planta mãe quando ocorre uma queda do conteúdo hídrico e elevação do nível de ácido abscísico na semente, estas alterações fazem com que a semente fique em estado de dormência. 
Podemos falar que estado de dormência é um período em que a semente esta apta a continuar seu processo de crescimento, mas que não germina até que o ambiente esteja propicio para que ela se desenvolva completamente, é como se ela ficasse dormindo esperando o momento propício para acordar e se desenvolver. 
Os fatores que influenciam o desenvolvimento da semente e conseqüentemente o fim do período de dormência e o começo do seu processo de germinação são fatores ambientais como oferta de luz, água e temperatura e fatores internos como impermeabilidade, inibidores de crescimento e idade da semente.
O inicio da germinação da semente ocorre quando o ambiente é propicio ao seu desenvolvimento e inúmeros eventos bioquímicos são ativados. 
A água é um fator ambiental primordial para esse desenvolvimento e inicio de germinação pois o crescimento da radícula ocorre graças ao suprimento de energia gerado pela quebra do amido pela enzima α- amilase, então a quebra do amido difunde glicose para o embrião que fornece energia para o crescimento, porém a enzima α- amilase não este presente na semente, essa enzima só é encontrada quando ocorre a liberação do hormônio gilberelina que só é liberado após a entrada de água na semente.
Nesta atividade prática, nós efetuaremos as experiências 1, 2 e 3 sugeridas na apostila no capítulo 25, que visam oferecer a nós alunos um conhecimento prático sobre o efeito de fatores ambientais para a quebra da dormência, para as etapas da germinação e a forma que podemos determinar a viabilidade de um lote de sêmen
2. Material e métodos
Etapas de germinação
4 sementes de feijão foram distribuídas em 4 potes descartáveis com o fundo preenchido com 1cm de algodão umedecido com água.
Os potes foram enrolados com plástico filme para manter a umidade no local.
Em cada pote a semente foi submetida a um experimento.
No primeiro pote as sementes foram fervidas e exposta a luz;
No segundo pote a semente estava natural;
No terceiro pote as sementes estavam na geladeira;
No quarto pote as sementes foram guardadas no escuro.
4. Discussão
Observou-se durante o experimento com as sementes feijão que as sementes fervidas não se desenvolveram, que esse fato ocorreu em função do surgimento de fungos que tornaram as sementes inviáveis. 
 Foi observado que as sementes postas para desenvolver no claro, tiveram desenvolvimento normal, apresentando somente diferenças em relação aos dias em que elas começariam a emitir suas radículas. 
Ou seja, as sementes previamente fervidas perderam sua viabilidade e poder germinação em função da fervura enquanto as sementes não fervidas estavam viáveis para germinação.
As sementes no ambiente frio, na geladeira também não se desenvolveu nem as do ambiente escuro. 
Fototropismo e Gravitropismo
1. Introdução
Alguns fatores interferem diretamente na forma em que planta se desenvolve, entre esses fatores encontramos o fototropismo e o gravitropismo.
O fototropismo é o crescimento da planta em direção a luz, ele pode ser positivo ou negativo, quando positivo observa-se que a planta cresce na direção a uma fonte de luz e quando negativo o inverso ocorre. Isto ocorre em função da ação do hormônio auxina que se acumula ao lado oposto àquele iluminado. O fototropismo é medido pela luz azul através do receptor fototropina e também pela luz vermelha (fitocromos).
O gravitropismo é conhecido como o crescimento da planta direcionado em resposta à força de gravidade, a planta percebe a gravidade em função dos amiloplastos presente em sua estrutura ou pelo balanço entre auxina e ABA, o fator que determina esse direcionamento ainda não esta solucionado, sendo alvo de inúmeras pesquisas. 
Nesta atividade prática, nós efetuaremos as experiências 1 e 2 sugeridas na apostila no capítulo 27, que visam oferecer a nós alunos um conhecimento prático sobre o efeito da luz (fototropismo) e da gravidade (gravitropismo) para o desenvolvimento das plantas.
2. Material e métodos
2.1 fototropismo
Uma meia calça fina foi cortada em duas partes de modo que uma das extremidades cortadas pudesse ser fechada com um nó.
Cada metade, com uma das extremidades devidamente fechada com um nó, recebeu a medida de “um punhado” de alpiste e areia suficiente para formar uma bola, posteriormente com um nó a outra extremidade da meia foi fechada.
Por 7 dias uma das bolas de meia recheada com areia e alpiste foi posta em uma caixa de sapato com um furo lateral que permitia a entrada de luminosidade em apenas em uma de suas metades e a outra bola ficou alojada em ambiente totalmente iluminado 
2.2 Gravitropismo
12 sementes de feijão com a radícula já emitida, foram distribuídas em três placas de petri, de forma que cada semente foi colocada com sua radícula direcionada para uma das extremidades. Posteriormente elas receberam uma cobertura de 1cm de algodão umedecido com água, em cada placa foi colocado quatro sementes. 
Essas placas receberam em seu fundo externo um desenho de uma cruz que dividiu essa superfície em quatro quadrantes devidamente sinalizados com as direções direta, esquerda, para cima, para baixo, ângulo 90º e ângulo 180º.
Durante quatro dias essas sementes foram mantidas na vertical, em ambiente claro, após 4 dias uma das placas sofreu um giro de 90º, outra 180º e a terceira foi colocada no escuro.
3 Resultados
3.1 Fototropismo
Observa-se na fig.1 o alpiste que cresceu na caixa que continha apenas uma entrada lateral de luminosidade apresentou um crescimento maior de suas folhas, esse crescimento ocorreu em direção a entrada de luminosidade que existia na caixa, também pode-se observar a falta da coloração verde nas folhas do escuro. Na Fig.2 podemos observar que as folhas cresceram na direção horizontal, são menores e possuem coloração verde. 
 
Fig.1
 Fig.2
3.2 Gravitropismo
Em função da falta de resultados do primeiro experimento e do segundo experimento não ter dado certo em função das radículas das sementes que foram postas para observação estarem muito grandes, não há dados para serem apresentados sobre o gravitropismo.
No tópico discussão (4) desse relatório colocarei dados que seriam esperados para esse experimento. 
4. Discussão
Observou-se na experiência 1 que o fototropismo agiu diretamente do crescimento dessas sementes, direcionando as folhas de alpiste para a luminosidade, influenciando o fator crescimento e pigmentação. No fator direcionamento foi constatado que todas as folhas apresentaram a mesma direção, que era a direção que estava ocorrendo a entrada de luminosidade na caixa, o fator crescimento foi observado de forma comparativa com as sementes de alpiste que cresceram no claro, neste caso podemos observar que a planta que cresceu no escuro são mais compridas, supostamente isso se deve em função da planta precisar alongar mais sua estrutura para alcançar a superfície ensolarada, fazendo assim com que a planta invista sua reserva energética em seu alongamento,afalta da cor verde na planta é associado ao fato que plantas que crescem no escuro são estioladas e não possuem clorofila, esta característica é reversível e assim que for fornecida luz a planta de forma continua a clorofila será fabricada e a planta apresentará coloração verde.
Na experiência seguinte era esperado que a radícula direcionada para a direita, esquerda e alto, no primeiro momento em que a placa de petri estivesse na posição horizontal, mudassem o sentido do seu desenvolvimento, começando a seguir verticalmente, em direção ao solo, após o giro de 90º e 180º as radículas mudariam novamente sua direção, mas sempre indo verticalmente, para o sentido do solo, isso também aconteceria com as sementes postas no escuro, o que comprovaria que o fator de influência para que essas radículas se direcionassem para o solo era a gravidade e não qualquer outro como por exemplo a luminosidade. Esses dados comprovariam a influência da gravidade para o direcionamento do crescimento da planta. Pesquisas demonstram que a planta consegue perceber a gravidade graças aos amiloplastos, ou pela ação das aixinas e ABA, porém ainda não há resposta definitiva para esse evento.

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