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1. INTRODUÇÃO
Durante o curso de Direito, a área criminal sempre me interessou, principalmente no que diz respeito aos Crimes contra à Administração Pública. Nos dias de hoje, o País sofre com um momento muito delicado da economia e da política. Todos os dias, vemos noticiários, relatando diversas práticas, de governantes elegidos por nós, que atentam contra a Administração. Diversos são os casos de corrupção que aparecem todos os dias, vindos de representantes elegidos pelo povo e tidos como “honestos”. O governo encontra-se, de certa forma, descontrolado, medidas drásticas vêm sendo tomadas para tentar restaurar a boa política do País para que, assim a economia volte a fluir, pois uma é dependente da outra. 
Em pesquisas sobre o trabalho da Polícia Federal (PF), me deparei com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa a autonomia funcional e administrativa da Polícia, e me chamou a atenção o conteúdo da proposta. Busquei me certificar de todas as divergências constatadas em relação ao texto da PEC, e o trabalho virá a mostrar as diferentes percepções de atores, de certa forma, envolvidos com teor desta proposta.
O objetivo principal do trabalho é trazer os aspectos legais da PEC, fazer a relação da justiça criminal com a cidadania para que, através das reflexões demonstradas e as pesquisas empíricas e bibliográficas realizadas, se obtenha uma percepção mais aprofundada dos prós e contras da aprovação da Proposta de Emenda.
2. A PEC 412, APRESENTAÇÃO E SEUS FUNDAMENTOS.
A Proposta de Emenda Constitucionalde número 412 que virá a ser tratada neste trabalho é de autoria do Ex-Delegado e Ex-Deputado Federal Alexandre Silveira de Oliveira, e foi apresentada no dia 30 de setembro de 2009. Atualmente encontra-se pronta para pauta na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), como pode ser observado no anexo um.
Conforme anexo dois, o qual contém a PEC em seu inteiro teor, este projeto visa a alteração do §1º do artigo 144 de nossa Constituição Federal (CRFB/88), que dispõe sobre a organização da Polícia Federal. Segundo a proposta, o parágrafo passará a vigorar com a seguinte redação: 
“Art. 144..............................................................................................
§1º Lei Complementar organizará a polícia federal e prescreverá normas para a sua autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de elaborar sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos com as seguintes funções institucionais:”
A asserção se justifica para assegurar liberdade instituicional que se faz necessária para que a Polícia Federal se construa como uma Polícia Republicana, que atue em favor do Estado Maior e não fique à mercê de governos. A PEC prevenirá problemas de uma polícia submetida aos caprichos de governantes que visem seu melhor interesse no que diz respeito ao combate ao crime organizado e a corrupção corriqueira que encontramos, atualmente, em nosso País. Um exemplo a ser citado, é o corte que a policia federal sofreu de 151 milhões em que se refere ao custeio da PF, no projeto de Lei Orçamentária Anual[footnoteRef:1], que vem a impactar diretamente em operações investigativas que devem ser priorizadas como, por exemplo, a tão noticiada Operação Lava-Jato. [1: Dado retirado de nota à imprensa divulgada no site da Polícia Federal, disponível em: <http://www.pf.gov.br/agencia/noticias/2016/01/nota-a-imprensa-corte-no-orcamento-2016>] 
O que se propõe é uma autonomia de gerenciamento, e não uma independência total da Polícia Federal que continuará submetida ao controle do Ministério da Justiça, ao qual continuará vinculado e permanecerá sob controle externo da atividade policial pelo Ministério Público.
Cabe ressaltar que é exclusiva da Polícia Federal, a atividade de polícia judiciária no campo federal. A polícia judiciária em função de auxiliar a justiça, atua nos atos que a polícia administrativa não consegue evitar. De acordo com NICOLITT (2014,p.172) “a função de polícia judiciária, é função essencial à justiça em razão de fortalecer o sistema acusatório na medida em que o juiz está despido da função de investigar oque está entregue a órgão próprio para tanto”. A missão da Polícia Federal é “exercer as atribuições de polícia judiciária e administrativa da União, a fim de contribuir na manutenção da lei e da ordem, preservando o estado democrático de direito”.[footnoteRef:2] [2: Retirado do PLANO ESTRATÉGICO DA POLÍCIA FEDERAL – 2010/2022. Tópico 3. Disponível em: http://www.pf.gov.br/institucional/planejamento-estrategico
] 
A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 144 §1º, define as atribuições da polícia federal, quais sejam:
 “...Art. 144 § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, estruturado em carreira, destina-se a:
        I -  apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;
        II -  prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;
        III -  exercer as funções de polícia marítima, aérea e de fronteiras;
        ”IV -  exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.”
3. A QUESTÃO DA RELAÇÃO DA CIDADANIA E JUSTIÇA CRIMINAL
Antes de tratar os aspectos da PEC e as concepções de meus entrevistados, acho importante ressaltar a questão cidadania e sua relação com a Justiça criminal. Primeiramente, o que é Cidadania? 
Ao procurar em um dicionário de língua portuguesa, encontra-se a seguinte definição: “Qualidade ou condição de cidadão”[footnoteRef:3]. Por sua vez, entende-se por cidadão aquele que convive em sociedade, aquele que é detentor de direitos e deveres para com a Pátria em que nasceu ou que escolheu como seu lar. [3: Ferreira, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário da língua portuguesa. Nova Fronteira, 1986.
] 
Os primeiros conceitos de cidadania vieram da Grécia Antiga, através de concepções de grandes filósofos[footnoteRef:4], dentre os quais destaca-se Aristóteles, que organizou algumas ideias de cidadania. MENDES (2010, p.20) descreve que “Aristóteles preocupava-se com o mundo efetivo, baseado nas experiências, a vida humana em oposição à divina. Abordou questões que hoje seriam tratatadas como jurídicas, tais como a desigualdade e a igualdade em benefício da proporcionalidade”. [4: MELO, Getúlio Costa. Evolução histórica do conceito de cidadania e a Declaração Universal dos Direitos do Homem. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XVI, n. 119, dez 2013. Disponível em: <http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=13959>. ] 
Segundo BRITO (2012), “a cidadania aristotélica era uma condição para participação política na gestão da polis. Os cidadãos participavam de assembleias e por isso tinham o poder de resolver questões da cidade, todos se manifestavam igualmente e se sujeitavam as mesmas normas”.
Naquela época, o exercício da cidadania exigia responsabilidade, pois cada um vivia da melhor forma, mas isso deveria ser compatibilizado ao bem comum.
“A cidadania inclui várias dimensões e algumas podem estar presentes sem as outras. Uma cidadania plena, que combine liberdade, participação e igualdade para todos é um ideal desenvolvido no Ocidente e talvez inatingível.”(CARVALHO, 2001, p.9)[footnoteRef:5] [5: No discurso proferido pelo Ex-Presidente Ulysses Guimarães, na época da promulgação de nossa Carta Magna, ele classificou nossa Constituição como “Constituição Cidadã”, pois a constituinte de 1988 redigiu e aprovou a constituição mais liberal e democrática que o país já teve, fazendo jus a sua nomeação.
] 
Nesse sentido Kant de Lima (2004,p.50-51) diz que:
 O tratamento concedido à cidadania muitas vezes é tão amplo que não seconsegue identificar a plena jurisdição dos direitos protetivos que a integram. Outras vezes, é limitada a princípios dogmático-formais, tão abstratos que mais justificam sua aparência simbólica do que sua vigência, o que reforça aspectos meramente retóricos em que fica escondida. Muito comumente ela é entendida apenas como a titularidade de direitos políticos, ou seja, como o direito de votar e de ser votado, com plena exclusão de outros direitos a ela agregados nos Estados democráticos da atualidade.
Para Murilo de Carvalho (2001, p.229), “o sistema representativo é incapaz de produzir resultados que impliquem a redução da desigualdade social”. Para que detenhamos leis justas e que busquem diminuir as desigualdades sociais, devemos tratar o princípio da equidade, que visa um julgamento justo. Conforme Rui Barbosa (1999. P 26), “a regra da igualdade não consiste senão em distribuir desigualmente aos desiguais, na medida em que se desigualam”. É justamente disso que a equidade trata, para que o direito de cada um seja reconhecido, há que se fazer uso de uma proporção para que todos se tornem “iguais perante a lei” conforme disposto em nossa Carta Magna.
De acordo com SANDEL, no capítulo em que trata sobre a questão da equidade, traz o pensamento do filósofo John Rawls que, demonstra como se poderia atingiri a equidade original: 
Através da análise de uma experiência mental em que, ao reunir pessoas para definir princípios, as mesmas não saberiam a qual categoria da sociedade pertencem. Seriam cobertas por um “véu de ignorância” que, temporariamente, a impedissem de saber quem realmente são. Não se sabe a que classe ou gênero pertence, desconhecem sua raça ou etnia, suas opiniões políticas ou religiosas. Tampouco sabe-se sobre suas vantagens ou desvantagens, se somos frágeis ou saudáveis, se temos altos graus de escolaridade ou se abandonamos a escola, se nascemos em uma família estruturada ou desestruturada. Se não possuíssemos tais informações, poderíamos realmente fazer escolhas baseados na posição original de equidade, ninguém estaria em uma posição superior de barganha, os princípios escolhidos seriam justos. (SANDEL,2012,p178)
“A equidade não se caracteriza como fonte de nosso direito, no entanto, o legislador busca decisões equitativas com propósito de atingir um bem comum e fins sociais pretendidos pela ordem júridica, viabilizando o uso da equidade como parâmetros de uma decisão razoável.” (ANTUNES, 2011, n.89)
 O artigo 5º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, reafirma que “na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela de dirige e às exigências do bem comum.”
Para KANT DE LIMA (2004, p.49): 
A igualdade jurídica diante da lei e dos tribunais, que vai fornecer a justificativa moral da desigualdade econômica, política e social na sociedade cujo modelo jurídico-político pode ser representado por um paralelepípedo: a ideia de igualdade diante da lei e dos tribunais permite a desigualdade de classes nas esferas econômica, política e social, inerente ao mercado.
Desta forma, não há como se atingir a equidade de forma plena, em sua intenção original, sempre alguém será favorecido em razão de sua condição, o interesse que prevalece, atualmente, é sempre o particular acima do interesse comum a todos. Por isso faz-se necessária a não distinção das pessoas perante a legislação, todos devem ser tratados da mesma forma, seguindo a lei a rigor de seu texto. Todos respondem igualmente pela prática de quaisquer atos que venham a confrontar com a legislação vigente no País.
Em nosso Direito Penal, cumpre-se ressaltar um dos mais importantes princípios que o norteia, qual seja o princípio da culpabilidade através do qual há de se garantir a autoria e a materialidade do crime (nullum crimen sine culpa).[footnoteRef:6] O Estado deve imputar o fato a alguém diante da certeza que o fez, querendo ou assumindo o risco (dolo) ou por imprudência, faltando ao dever de cuidado (culpa). [footnoteRef:7] [6: A Justiça Criminal existe com a finalidade de que as garantias constitucionais sejam preservadas. Na falta de cumprimento de tais garantias, o Estado pode intervir por meio de seu poder punitivo, em relações sociais que deflagram a garantia da vida, da liberdade, da igualdade, da segurança e da propriedade. O objetivo é preservar o bem comum, a paz, o dever para com a Pátria, para que se tenha uma boa convivência em sociedade.
] [7: De acordo com o artigo 1º da Lei de Introdução do Código Penal, considera-se crime a infração penal que a lei comina pena de reclusão ou de detenção, quer isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente com a pena de multa.(BRASIL, 1941). 
Para CAPEZ (2012,p125) : Crime é todo fato típico e ilícito. Dessa maneira, em primeiro lugar deve ser observada a tipicidade da conduta. Em caso positivo, e só nesse caso, verifica-se se a mesma é ilícita ou não. Sendo o fato típico e ilícito, já surge a infração penal. A partir daí, é só verificar se o autor foi ou não culpado pela sua prática, isto é, se deve ou não sofrer um juízo de renovação pelo crime que cometeu. Para existência da infração penal, portanto, é preciso que o fato seja típico e ilícito. 
] 
A Constituição dispõe sobre a culpabilidade, garantindo-a em seu rol de direitos fundamentais, conforme observa-se:
 “Art. 5.  Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
...LVII- ninguém será culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;”
“A execução dos instrumentos públicos repressivos, segundo as normas jurídicas existentes no Brasil, justifica-se para consolidar o princípio da proteção da sociedade.” (CRESPO, 2009, p. 8)
 Para CABETTE (2001,p.185-201): “Em nosso ordenamento, o inquérito policial é um instrumento de grande importância na elucidação de fatos, na eficácia da persecução penal e pode ter uma relevante consecução da garantia constitucional de um devido processo legal.”
Neste contexto, Kant de Lima (2004,p. 51-52) descreve que: 
Este sistema traz em si algumas contradições. A primeira é que não é um due process of law – expressão equivocadamente traduzida em português de forma demasiado livre como “devido processo legal” – pois esta instituição jurídico-política dos EUA é uma opção do acusado, a quem é devido – due – pelo Estado um determinado procedimento judicial, em condições estipuladas pelas quinta e sexta emendas constitucionais. Estas incluem, entre outros, o direito a um speedy trial – um julgamento rápido, o que não existe em nosso sistema de processo e de julgamentos obrigatórios e de temporalidade própria. Outra característica é que, não havendo no processo nem exclusionary rules (regras de exclusão das evidências levadas a juízo), nem hierarquia de provas, que separem os fatos provados daqueles que não o foram, dentro de um processo probatório – evidence, fact, proof – tudo, literalmente, pode ser alegado em defesa, ou em acusação, o que produz uma parafernália de meros indícios – que, estranhamente, incluem também laudos periciais, como os de exames de corpo de delito, por exemplo – tanto mais ampla quanto mais abundantes forem os recursos do acusado e dos acusadores. Finalmente, ao assegurar, constitucionalmente, o direito do acusado não se auto incriminar (direito ao silêncio), no Brasil não se criminaliza, como no direito anglo-americano, a mentira dita pelo réu em sua defesa, o que implica não haver a possibilidade de condenação por perjury, mas somente por falsidade de declaração por testemunha.
O inquérito é relevado para a garantia do desenvolvimento da Justiça Criminal, apesar de obter caráter dispensável, há ocasiões em que se faz necessário para apurar a autoria e materialidade de um crime. Este procedimento administrativo possui característica sigilosa e resguarda o caráter do antigo sistema inquisitorial, tendo por justificativa a garantiana eficácia da investigação criminal, sem a possibilidade de alterações quanto aos fatos apurados
O que se busca com a investigação criminal é a verdade real que servirá para propositura da ação penal ou para o livramento de possível suspeito de praticar um delito.
De acordo com FONSECA(2008,p.93):
Cumpre chamar a atenção para o papel preponderante atribuído ao juiz no sistema processual brasileiro, segundo a doutrina e segundo a lei. Os poderes probatórios do juiz são tão amplos que, para descobrir a “verdade dos fatos”, ele pode, até mesmo, mandar produzir provas sobre fatos incontroversos, isto é, sobre fatos que estão consensualizados entre as partes.
Portanto, vale dizer que no sistema processual brasileiro, cabe ao juiz dizer o que é real, através de sua sentença. Portanto a verdade real que se busca, é aquilo que o juiz do caso diz ser a verdade dos fatos. O caso em que a verdade real não é dita pelo juiz, é no Tribunal do Júri, no qual leigos selecionados ficam responsáveis por decidir a culpa da pessoa julgada.
Para Chagas (2013,p,38):
“A justiça penal busca a verdade sobre um fato delituoso e a ação do poder judiciário seria impedida se antes da propositura da ação penal não houvesse uma investigação prévia dando os meios de provar a acusação em juízo. Justifica-se uma investigação realizada antes do processo, pois diversos elementos podem ser coletados em um período de tempo mais flexível e mais próximo dos acontecimentos, entretanto, os atos realizados durante uma investigação, entretanto atos realizados durante uma investigação são atos administrativos, informativos apenas, não devendo antecipar nenhum juízo de valor.”
Segundo Kant de Lima (2004,p.51), “a presença de métodos oficialmente sigilosos de produção da verdade – como no caso do inquérito policial –, próprios de sociedades de desiguais, que querem circunscrever os efeitos da explicitação dos conflitos aos limites de uma estrutura que se representa como fixa e imutável, confirmam a naturalização da desigualdade própria de nossa consciência cultural.”
Em reflexão as exposições apresentadas acima, cumpre-se ressaltar que para atingir uma cidadania plena, faz-se necessário verificar a igualdade. Um sistema jurídico justo que atenda aos fins pretendidos deve analisar todos sob o mesmo cenário, não fazendo distinção quanto a sua posição na sociedade. Vale ressaltar que o princípio da equidade não é eficaz, uma vez que não há possibilidade de se atingir uma equidade “original” pois, já nascemos sabe a que classe pertencemos na sociedade e com o passar do tempo, as mesmas se reafirmam. Os atos praticados em desrespeito a legislação do País, devem ser penalizados da mesma forma, prevista em cada legislação específica, sem fazer juízos de valores das pessoas julgadas. Todos devem responder por atos praticados igualmente, independentemente de suas desigualdades, o poder punitivo do Estado não deve deixar de ser exercido em certos casos, em função das desigualdades, pois, se assim fosse feito, há de se convir que a mensagem de que ninguém deve deixar de cumprir a lei não se torna efetiva, pois desigualdades de certa forma vêm a abster pessoas específicas de cumprir certos atos tidos como necessários ao cumprimento da legislação. O inquérito resguarda características do antigo sistema inquisitorial sendo justificado para permitir que os atos investigatórios sejam concluídos sem qualquer interferência que venha a alterar os fatos já apurados. Porém, quando se busca no procedimento investigativo a dita “verdade real”, vale dizer que a verdade imposta no inquérito não se trata da apuração final dos fatos, a qual vem a ser dita pelo juiz responsável pela sentença em cada caso especifico, com exceção aos casos que são decididos através do Tribunal do Júri. Portanto a verdade tão buscada é a que o juiz diz ser.
4. PORQUE É IMPORTANTE TRATAR A PEC?
Como anteriormente falei da PEC em sentido legal, agora vou explicitar a percepção de pessoas do campo jurídico.
Coma parte de minha trajetória de pesquisa, procurei conversar com profissionais que tem envolvimento com o tema, levando em consideração a disponibilidade e acesso. Nesse sentido, cada entrevistado buscou demonstrar sua opinião sobre a referida PEC:
Advogada 1- “O texto constitucional já sofreu alteração com a Emenda Constitucional 19, passando a contar a redenção mantida pela União. Logo, esta proposta que se refera a manutenção financeira, por depender da União, não representa plena autonomia. O que se propõe é desvincular a Polícia Federal financeiramente da União para que não dependam do Executivo ou mesmo do Legislativo para equipamentos, verbas para investigações, materiais, e desta forma, a Polícia Federal agiria por conta própria, com orçamento próprio respeitando-se os limites orçamentários legais”.
Advogado 2- “A PEC 412 traz no seu bojo, a ideia de garantir à polícia federal, sua autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de elaborar sua proposta orçamentária dentro dos limites da lei de diretrizes orçamentárias. Se isso vier a ocorrer, poderá corrigir um grande número de dissabores que tem passado a polícia federal e a sociedade como um todo. O decreto 7689 impõe autorização ministerial até para a emissão de diárias, por exemplo, para que a polícia federal possa atender 5.561 municípios e ela tem somente 123 unidades em todo pais. É logico que a polícia federal, se vê refém do Governo Federal controlando suas grandes operações repressivas indiretamente pelo referido decreto. Recentemente, tem sido noticiado, que o atual Ministro da Justiça tem defendido os grandes fazendeiros do agronegócio, ao invés de defender apoiar e fortalecer a FUNAI e de amparar de forma legal os índios, o que fez com que o diretor da FUNAI se demitisse alegando que sofreu muita pressão política para indicação de 20 nomes políticos para a FUNAI, ele não aceitou a imposição e se demitiu. Isso para percebermos que um órgão tão eficiente e tão sério quanto a polícia federal, atrelado ao Ministério da Justiça, fica à mercê de indicações políticas dentro do Ministério da Justiça e fica à mercê de um ministro como o atual. O que eu entendo como um grave risco para a instituição, a polícia federal, como órgão investigativo que é, e deve ter uma relativa autonomia, deve ser desvinculada, o mais rápido possível do ministério da justiça e ser criada uma instituição como uma corregedoria ligada diretamente ao Ministério Público, com uma autonomia operacional e financeira, para que ela tenha melhor funcionalidade, mais rapidez e não ter influência político-partidária, em sua direção e em seus quadros. Entendo que para somar a essa relativa independência, o diretor da polícia federal deveria ser escolhido entre os membros técnicos do seu corpo, entre seus funcionários melhores indicados pelos seus pares conforme o currículo dos serviços prestados e de cursos ao longo dos anos. Haveria então uma votação, pelos órgãos ligados a polícia federal e pelos órgãos ligados ao Ministério Público, que elegeriam, por exemplo 5 nomes para serem sabatinados pelo senado e se aprovados, daí desses 5, o presidente indicaria um para ser o diretor da polícia. Repito que já seria o diretor da corregedoria ligada ao Ministério Público com autonomia operacional e financeira. Relativamente ao grande trabalho que a polícia federal vem desenvolvendo de combate a corrupção, sem dar tréguas inclusive para poderosos da Câmara, do Senado e de grandes empresas e de dentro do governo. Quando a polícia passou a atuar ativamente desta forma, deu margem para uma reportagem de Leonardo Attuch, da revista ISTOÉ de 30 de novembro de 2012, com título: a polícia federal pode ser um FBI? E ele diz que, quando a PF atingiu o âmago do governo, disseram que o Ministro da justiça, na época Jose Roberto Cardoso, teria perdido o controle sobre a PF, mas quando alguém é contra o governo ou contra a polícia, falam que ela foi instrumentalizada para agir contra os adversários políticos, então também uma boa justificativa para que a polícia federal realmentetenha a sua independência funcional e operacional e financeira sendo administrada por uma corregedoria ligada diretamente ao Ministério Público.
Advogado 3 - com relação a PEC 412 busca-se autonomia administrativa, financeira e orçamentária da polícia federal. Porém como polícia judiciária que é, não há dúvida que ela possua autonomia para realizar as investigações conforme exaustivamente demonstrado nas várias fases da Operação Lava-Jato, por exemplo. Se com a PEC o objetivo é dar autonomia orçamentária à polícia federal e assim permitir que o órgão tenha essa autonomia na execução de seu orçamento, creio que a discussão foge um pouco da justificativa apresentada no texto da emenda constitucional. A autonomia da polícia federal é amplamente exercida mesmo subordinada ao Ministério da Justiça. Na opinião de quem vê de fora a situação, mesmo sem a autonomia pretendida na PEC, a polícia federal é exemplo de incidência nos princípios da administração publica descritos no art. 37 da constituição, vale lembrar a legalidade, a impessoalidade, a moralidade, a publicidade e a eficiência, por isso a maquina estatal por ser já muito complexa e inchada, em minha opinião, para tudo tem que ter dinheiro, o que a União não dispõe no momento. Por isso , não creio que se justifique a criação de mais um órgão na atual conjuntura da economia e da politica brasileira.
Advogado 4 – A Polícia Federal, como um órgão que se faz a serviço de cumprir as leis em determinadas esferas, deve sim ter certa autonomia com relação às suas finanças e, sobretudo com relação ao seu dever, que é o dever de seguir a risca o papel que lhe é instituído de dar garantias constitucionais à ordem da sociedade. Porém para que isso seja feito, não entre em conflito com os interesses dos seus próprios governantes, ao qual ela é “subjugada”. No momento em que vivemos em que o País vive uma situação muito delicada, acredito que há outras mudanças mais necessárias a serem feitas do que a questão da autonomia da Polícia como, por exemplo, a situação agrária e a tributação sobre grandes fortunas. Hoje, vemos um revés de conflito entre o Judiciário e o Executivo, todas essas questões que trazem a ideia de que mexer no sistema da Polícia Federal, agora, é uma faca de dois gumes, tem que ser estabelecido um estudo maior, consulta à população e juristas, para que se tenha uma posição mais ampla quanto ao que significa em exato esta autonomia pretendido, e sobre o que e quem ela irá atuar. 
Com base nas pesquisas empíricas, acima relatadas, aos favoráveis a aprovação visualiza que a PF, atualmente, encontra-se a poder do Governo, que interfere diretamente em suas investigações, e com a aprovação da proposta, tal problema viria a ser solucionado, uma vez que a Polícia passaria a atuar plenamente em prol do Estado Maior e não em funções partidárias. Alguns acreditam, que mesmo que a autonomia é algo que deve ser levado em consideração, há que se verificar o momento que o País vive a crise econômica e na política no País, nos remetem a questões que devem ter maior relevância, para que antes o País se recupere do momento difícil que vive. 
Interessante, ressaltar, que a Nota Técnica de nº14/2015 apresentada pela Associação Nacional dos Procuradores da República sobre a PEC 412/2009:
“A polícia não deve ter independência funcional sob pena de desvirtuar-se de sua nobre e relevante função. É uma afronta ao princípio da Separação dos Poderes e ao princípio democrático que se assegura o controle social do programa de segurança pública estabelecido pelo Executivo por meio do voto. É inconcebível que agentes armados não sejam subordinados a autoridade civil submetido ao regime hierárquico. Consagra controle externo da atividade pelo Ministério Público, com afinco de coibir abusos, como praticados pela polícia durante a ditadura militar.”[footnoteRef:8] [8: Dados retirados do site: < http://www.fenapef.org.br/nota-tecnica-no-012016-fenapef-contra-a-pec-4122009/>] 
Na Nota Técnica de nº 4 da 7ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal sobre a prosposta:
“Esta pretende conceder autonomia e independência prevista para os Poderes Públicos e o Ministério Público. Criaria um rompimento do equilíbrio entre órgãos do podes conferindo poderes exarcebados a um braço armado do Estado. Diz que tal proposta não condiz com os conceitos de democracia e república. Destaca que em suma, mostra-se, sob todos os ângulos, patente a ameaça que a PEC 412/2009 representa ao Estado Democrático de Direito. A Nota se expressa pela rejeição da proposta.”
No parecer das Notas, o que se pretende realmente com a PEC, é a desvinculação total da Polícia ao Governo. Objetiva a criação de poder armado, que é assombroso ao regime hierárquico. A referida PEC afronta princípios constitucionais. A proposta não seria condencendente com a democracia, visto que um órgão, que possui poder de fogo, não pode assumir a titularidade de Poder Público com soberania sobre a população.
O artigo do Delegado de Polícia Federal Eliomar da Silva Pereira, teve a pretensão de discutir a Nota Técnica (NT) nº 4 pronunciada pela 7ª Câmara de Coordenação e Revisão (CCR) do Ministério Público Federal (MPF), em 14 de abril de 2015, fazendo uma exposição articulada de oito pontos discutidos na NT com contra-argumentos, quais sejam: 
“A PEC 412/2009 trata da autonomia funcional, que não pode ser confundida com independência, e não afronta o Estado Democrático de Direito; não fragiliza o sistema de freios e contrapesos, antes o aperfeiçoa no âmbito do processo penal; não trata das Polícias Civis e Militares dos Estados, não podendo ser refutada pela possibilidade de haver extensão a elas; Não há nada na PEC 412/2009 que permita a hipótese de concessão de autonomia ás Forças Armadas; Há exemplos em outros países que preveem autonomia da Polícia de Investigação, sobretudo em relação ao Ministério Público; A PEC 412/2009 nada dispõe sobre o controle externo da Polícia, que permanece o mesmo e ainda pode ser aperfeiçoado por outros meios; não cria dificuldades para a investigação criminal, antes a aperfeiçoa e a permite desenvolver-se melhor; não cria obstáculos ao desenvolvimento dos objetivos da segurança pública no País.”
A divergência de opiniões, no que diz respeito a PEC, refere-se muito mais a questões corporativas do que o real foco da proposta, o que se entende, com base nas análises das pesquisas, é que através desta proposta, haveriam interesses não explicitados, ao invés do interesse na melhoria dos processos investigatórios da PF.
Segundo Stenio Santos Souza:
“A Polícia Federal teria a autonomia exigida pela natureza de suas atribuições constitucionais para o pleno exercício de todos os seus deveres constitucionais com a eficiência exigida pela Sociedade Civil e sem que, com isso, seja possível falar-se em independência de um “braço armado” do Estado, pois permaneceria formalmente vinculado ao Ministério da Justiça e submetido a todos os controles existentes na contemporaneidade, inclusive ao Poder Judiciário, para quem exercer a função de Polícia Judiciária, e ao Ministério Público, que exerce o controle externo da atividade de polícia judiciária.”
A aprovação da PEC 412/2009, é um passo fundamental para o
aperfeiçoamento do Estado Democrático de Direito e para o efetivo enfrentamento
da criminalidade, notadamente aquela praticada pelos gestores da coisa pública,
representantes políticos, grandes empresários e demais estratos sociais
privilegiados que, acreditando-se acima da lei, praticam crimes que ferem a
própria existência do corpo social, com graves consequências negativas à
coletividade.[footnoteRef:9] [9: Exposição retirada do artigo “A autonomia da polícia judiciária e a independência funcional do delegado de Polícia” do Delegado Willian Garcez. Disponível em: <http://delegadowilliamgarcez.jusbrasil.com.br/artigos/325857454/a‐autonomia‐da‐policia‐judiciaria‐e‐a‐independencia‐funcional‐do‐delegado‐de‐policia>] 
De acordo com Francisco Carlos Garisto, policial federal:
“Concedida essa"autonomia" administrativa para o diretor geral da PF, que é um delegado de polícia e pelas múltiplas medidas internas que já determinou sempre em detrimentos das demais categorias existentes, que juntas somam mais de 80% do órgão, fica muito claro que se aprovada, essa PEC vai fazer o papel de gasolina no já incontrolável incêndio que existe hoje e queimará com certeza absoluta, as últimas relações existentes entre os delegados e os demais componentes que trabalham na PF, e mais, será uma coisa só brasileira em termos de administração policial, já que esse tipo de autonomia é concedida apenas e acertadamente para órgãos que devem ser autônomos pelas suas atribuições exclusivas, como o judiciário, legislativo e ministério público. Organismo policial algum possui uma autonomia dessa natureza e envergadura, até porque não possuem atividades exclusivamente autônomas. Nem o FBI ou a SCOTLAND YARD possuem um verdadeiro "cheque em branco" administrativo e financeiro dessa magnitude passado pelos seus respectivos governos.”
Segundo a percepção de alguns atores envolvidos com o tema, a Proposta visa atenuar as influências do Governo na atuação da Polícia, que seria indispensável para que o Brasil comece atuar, sem interferências partidárias no que diz respeito a privilégios que vem a confrontar com as ideias do Estado Democrático.[footnoteRef:10] [10: Percepção retirada do artigo “ Autonomia para a polícia federal como medida contra a impunidade” de Leonardo Sarmento. Disponível em: <https://leonardosarmento.jusbrasil.com.br/artigos/179857794/pec-412-autonomia-para-policia-federal-como-medida-contra-a-impunidade-aprofundamentos>
] 
Com as pesquisas realizadas acima, tanto nas pesquisas empíricas quanto nas bibliográficas, nota-se tamanha a divergência de posições no que diz respeito a aprovação da PEC. Para os contrários à aprovação, uma das principais alegações é a crise econômica que o País vive, neste momento, não se teria a possibilidade de criar um órgão com tamanha autonomia, neste momento tão delicado da economia que vivemos. Há também os que acreditam que, a autonomia buscada nesta proposta, vai além do interesse na melhoria de investigações, trata-se de interesse de um órgão armado tomando o controle da União, para alguns poderia até mesmo significar o possível retorno de uma ditadura. Acredita-se que o interesse real da proposta é a superfaturação dos salários de servidores da PF, em especial aos Delegados, pois segundo alguns agentes de polícia, a PEC visa beneficiar somente a classe de Delegados e não a corporação da Policia Federal como um todo. Já para favoráveis à sua aprovação, a mesma faz-se necessária para manutenção de uma polícia sem controle de governos, que sirvam diretamente ao Estado e ao interesse público. Afirmam a interferência de partidos no trabalho da PF, em grandes operações que vem sendo noticiadas. Em conversa com um entrevistado, para não restarem dúvidas quanto ao interesse da PEC, faz-se necessária com sua aprovação a construção de uma corregedoria ligada diretamente ao Ministério Público, com afinco de avaliar possíveis abusos quanto as propostas orçamentárias elaboradas pela Polícia Federal. O objetivo não seria desvincular a PF totalmente do controle do Governo, mas sim conceder autonomia orçamentária e financeira para que, desta forma, possa vir a atuar de forma mais efetiva em prol do Estado Democrático de Direito e não fique sujeito a imposições partidárias.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O trabalho buscou trazer os aspectos legais quanto a PEC 412/2009, buscou-se também tratar a relação da Justiça Criminal com a questão da cidadania, para que, por fim, fossem feitas pesquisas bibliográficas e de campo para relatar as percepções de pessoas que estão no contexto da proposta referida. O objetivo deste trabalho foi apresentar a Proposta de Emenda e trazer as percepções de diversas pessoas, que se encontram envolvidas com o assunto tratado na PEC, para que assim as exposições sejam confrontadas, tendo assim percepções diferentes de pessoas que, de alguma forma, estejam envolvidas com o assunto abordado pela PEC. 
Nota-se que o conteúdo da proposta, é tema de grandes divergências no mundo jurídico. Em todas as percepções, há relevantes assuntos a serem levados em conta para que, enfim, haja possibilidade de se obter uma visão mais ampla do objetivo real da proposta e, assim, verificar a necessidade e a possibilidade de sua aprovação. Faz-se necessário averiguar, em que a aprovação da PEC, viria a proporcionar em prol ou desvantagem à nossa Pátria.
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FREIXO, Alessandra Soares. Verificar para informar? A construção da verdade extrajudicial numa Delegacia de Policia. Diss. Dissertação de Mestrado. Rio de Janeiro: Programa de Pós-Graduação em Direito Constitucional da Universidade Federal Fluminense, 2013.
BRASIL, RIO DE JANEIRO./ Decreto-Lei nº 4.657, de 4 de setembro de 1942. Leide Introdução às Normas do Direito Brasileiro.
BRASIL, RIO DE JANEIRO./ Decreto-Lei nº 3.914, de 9 de dezembro de 1941. Lei de Introdução ao Código Penal e à Lei de Contravenções Penais.
ANEXO UM
PEC 412/2009
Proposta de Emenda à Constituição
Situação: Pronta para Pauta na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC)
Identificação da Proposição
Autor	Apresentação
Alexandre Silveira ­ PPS/MG	30/09/2009
Ementa
Altera o § 1º do art. 144 da Constituição Federal, dispondo sobre a organização da Polícia Federal.
Explicação da Ementa
Dispõe que Lei Complementar organizará a Polícia Federal e prescreverá normas para sua autonomia funcional, administrativa e de elaboração de proposta orçamentária.
Indexação
Segurança Pública, exigência, lei complementar, organização, Polícia Federal, normas, autonomia funcional, autonomia administrativa, elaboração, proposta, orçamento.
Informações de Tramitação
 Forma de apreciação Regime de tramitação
Proposição Sujeita à Apreciação do Plenário Especial (Art. 202 c/c 191, I, RICD)
Despacho atual:
	Data
	Despacho
	
	07/10/2009
	À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania Proposição Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramitação: Especial
	
Última Ação Legislativa
	Data
	Ação
	24/11/2016
	Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC)
Audiência Pública realizada no dia 24/11/2016, em atendimento ao Requerimento nº 110/2016, com a presença dos seguintes expositores: José Robalinho Cavalcanti, Presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República ­ ANPR; João Daniel Jacobina Brandão, Advogado do Estado da Bahia; Lindomar Tiago Rodrigues, Presidente da Associação Sul­Mato­Grossense dos Membros do Ministério Público ­ ASMMP; Mario Luiz Bonsaglia, Subprocurador­Geral da República
­ MPF e Coordenador da 7º CCR ­ Controle Externo da Atividade Policial e Sistema Prisional/MPF; Bruno Fontenele Cabral, Delegado da Polícia Federal; Luís Boudens, Presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais ­ FENAPEF; André Luiz da Costa Morrison, Presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais ­ APCF; Carla Zambelli, Coordenadora do Movimento Nas Ruas; Carlos Eduardo Miguel Sobral, Presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal ­ ADPF; e Sandro Torres Avelar, Presidente da Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal ­ FENADEPOL.
Pareceres Aprovados ou Pendentes de Aprovação
Comissão
Parecer
Comissão de Constituição e	15/06/2016 ­
Justiça e de Cidadania (CCJC) Parecer do Relator, Dep. João Campos (PRB­GO), pela admissibilidade.
TRAMITAÇÃO
Data
Andamento
30/09/2009	PLENÁRIO (PLEN)
· Apresentação da Proposta de Emenda à Constituição pelo Deputado Alexandre Silveira (PPS­ MG).
01/10/2009	Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (MESA)
· Relatório de Conferência de Assinaturas da PEC 412/09.
07/10/2009	Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (MESA)
· À Comissão deConstituição e Justiça e de Cidadania Proposição Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramitação: Especial
15/10/2009	COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES (CCP)
· Encaminhada à publicação. Publicação Inicial no DCD 16/10/09 PÁG 57206 COL 01.
15/10/2009	Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC)
· Recebimento pela CCJC.
03/11/2009	Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC)
· Designado Relator, Dep. Regis de Oliveira (PSC­SP)
11/11/2009	Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC)
· Apresentação do Parecer do Relator, PRL 1 CCJC, pelo Dep. Regis de Oliveira
· Parecer do Relator, Dep. Regis de Oliveira (PSC­SP), pela admissibilidade.
31/01/2011	Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (MESA)
· Arquivada nos termos do Artigo 105 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. Publicação no DCD do dia 01/02/2011 ­ Suplemento ao nº 14.
23/02/2011	PLENÁRIO (PLEN)
· Apresentação do Requerimento n. 510/2011, pelo Deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB­SP), que: ""Solicita o desarquivamento de proposições de co­autoria."".
24/02/2011	Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (MESA)
· Desarquivada nos termos do Artigo 105 do RICD, em conformidade com o despacho exarado no REQ­510/2011.
· Apresentação do REQ 553/2011, pelo Dep. João Campos (apoiamento), que solicita o desarquivamento da proposição.
24/02/2011	PLENÁRIO (PLEN)
· Apresentação do Requerimento de Desarquivamento de Proposições n. 553/2011, pelo Deputado João Campos (PSDB­GO), que: "Requeiro o desarquivamento da Proposta de Emenda a Constituição Nº 412/09 de minha co­autoria".
28/02/2011	Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (MESA)
· Devido a desarquivamento desta proposição em requerimento anterior, foi declarada prejudicada a solicitação de desarquivamento constante do REQ­553/2011.
DCD de 01/03/11 PÁG 9719 COL 01.
23/05/2011	Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC)
· Designado Relator, Dep. Vieira da Cunha (PDT­RS)
23/11/2011	Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC)
· Apresentação do Parecer do Relator n. 2 CCJC, pelo Deputado Vieira da Cunha (PDT­RS).
· Parecer do Relator, Dep. Vieira da Cunha (PDT­RS), pela admissibilidade, com Substitutivo Redacional.
09/12/2013	Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (MESA)
· Apense­se a este(a) o(a) PEC­361/2013.
· Apense­se a este(a) o(a) PEC­361/2013.
10/12/2013	PLENÁRIO (PLEN)
· Apresentação do Requerimento de Desapensação n. 9221/2013, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, que: "Requer a desapensação da Proposta de Emenda à Constituição nº 361, de 2013, que 'Modifica o art. 144 da Constituição Federal, para definir diretrizes sobre a carreira de policial federal' da Proposta de Emenda à Constituição nº 412/2009, que 'Altera o § 1º do art. 144 da Constituição Federal, dispondo sobre a organização da Polícia Federal'".
· Apresentação do Requerimento de Desapensação n. 9220/2013, pelo Deputado Otoniel Lima (PRB­SP), que: "Requeiro que a Proposta de Emenda à Constituição nº 361 de 2013, seja desapensada da Proposta de Emenda à Constituição nº 412 de 2009".
11/12/2013	Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (MESA)
· Deferidos os Requerimentos n. 9220/2013 e 9221/2013, conforme despacho do seguinte teor: "Defiro o pedido contido nos Requerimentos n. 9.220/2013 e 9.221/2013 para determinar que a Proposta de Emenda à Constituição n. 361/2013 seja desapensada da Proposta de Emenda à Constituição n. 412/2009. Publique­se. Oficie­se".
31/01/2015	Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (MESA)
· Arquivada nos termos do Artigo 105 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados.
04/02/2015	PLENÁRIO (PLEN)
· Apresentação do Requerimento de Desarquivamento de Proposições n. 172/2015, pelo Deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB­SP), que: "Requeiro o desarquivamento da Proposta de Emenda à Constituição n. 412/2009 de minha co­autoria.
05/02/2015	PLENÁRIO (PLEN)
· Apresentação do Requerimento de Desarquivamento de Proposições n. 284/2015, pelo Deputado João Campos (PSDB­GO), que: "Requeiro o desarquivamento da PEC 230/2012, PEC 244/2008, PEC 412/2009, PEC 549/2006, PEC 187/2012 e PEC 167/2012 de minha co­autoria".
09/02/2015	Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (MESA)
· Desarquivada nos termos do Artigo 105 do RICD, em conformidade com o despacho exarado no REQ­172/2015.
11/02/2015	Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (MESA)
· Devido a desarquivamento desta proposição em requerimento anterior, foi declarada prejudicada a solicitação de desarquivamento constante do REQ­284/2015.
12/03/2015	Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC)
· Designado Relator, Dep. João Campos (PSDB­GO)
31/03/2015	PLENÁRIO (PLEN)
· Apresentação do Requerimento de Apensação n. 1270/2015, pelo Deputado Pauderney Avelino (DEM­AM), que: "Requer a tramitação conjunta das Propostas de Emenda Constitucional nºs 412/2009 e 430/2009".
08/04/2015	PLENÁRIO (PLEN)
· Apresentação do Requerimento de Inclusão na Ordem do Dia n. 1345/2015, pela Deputada Simone Morgado(PMDB­PA), que: "Requer a inclusão da Proposta de Emenda à Constituição nº 412, de 2009, que altera o § 1º do art. 144 da Constituição Federal, dispondo sobre a organização da Polícia Federal, na Ordem do Dia do Plenário".
09/04/2015	PLENÁRIO (PLEN)
· Apresentação do Requerimento n. 1353/2015, pelo Deputado Elizeu Dionizio (SD­MS), que: "Requer a inclusão na Ordem do Dia da Proposta de Emenda à Constituição nº 412, de 2009, que "Altera o § 1º do art. 144 da Constituição Federal, dispondo sobre a organização da polícia federal"".
24/04/2015	Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (MESA)
· Defiro o Requerimento n. 1.270/2015. Apense­se a Proposta de Emenda à Constituição n. 430, de 2009 à Proposta de Emenda à Constituição n. 412, de 2009, nos termos do art. 142, c/c o art. 143, II, b, ambos do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. Publique­se. Oficie­se.
27/04/2015	COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES (CCP)
· À CCJC o Memorando nº 58/15 ­ COPER solicitando apensar a PEC 430/09 à de nº 412/09.
28/04/2015	PLENÁRIO (PLEN)
· Apresentação do Requerimento de Desapensação n. 1584/2015, pelo Deputado Andre Moura
(PSC­SE), que: "Requer revisão do despacho aposto a PEC nº 412/2009, quanto à decisão que deferiu a apensação da PEC nº 430, de 2009".
· Apresentação do Requerimento de Desapensação n. 1685/2015, pelo Deputado Capitão Augusto (PR­SP), que: "Requer revisão do despacho aposto a PEC nº 412/2009, quanto à decisão que determinou a apensação da PEC nº 430, de 2009 àquela".
13/05/2015	Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (MESA)
· Deferidos os Requerimentos n. 1.584/2015 e n. 1.685/2015, conforme despacho do seguinte teor: "Defiro os pedidos contidos nos Requerimentos n. 1.584/2015 e n. 1.685/2015. Desapense­se a Proposta de Emenda à Constituição n. 430/2009 da Proposta de Emenda à Constituição n. 412/2009. Desapense­se a Proposta de Emenda à Constituição n. 361/2013 da Proposta de Emenda à Constituição n. 430/2009, para, ato contínuo, apensá­la à Proposta de Emenda à Constituição n. 412/2009. Publique­se. Oficie­se.".
13/05/2015	COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES (CCP)
· À CCJC o Memorando nº 85/2015 ­ COPER solicitando desapensar a PEC 430/09 da de nº 412/09, a PEC 361/13 da de nº 430/09 e sua apensação à de nº 412/09.
18/05/2015	Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (MESA)
· Despacho exarado ao Requerimento n. 1.353/2015, do seguinte teor: " Encaminhe­se, por cópia, à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, órgão em que se encontra tramitando a Proposta de Emenda à Constituição n. 412/2009. Publique­se. Oficie­se. Arquive­se."
· Despacho exarado ao Requerimento n. 1.345/2015, conforme despacho do seguinte teor: "Encaminhe­se, por cópia, à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, órgão em que se encontra tramitando a Proposta de Emenda à Constituição n. 412/2009. Publique­se. Oficie­se. Arquive­se."
19/05/2015	COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES (CCP)
· À CCJC cópia dos REQ 1345 e 1353/15 solicitando inclusão desta na Ordem do Dia do Plenário
03/03/2016	PLENÁRIO (PLEN)
· Apresentação do Requerimento de Envio de proposições pendentes de parecer à Comissão seguinte ou ao Plenário n. 4079/2016, pelo Deputado Fernando Francischini (SD­PR), que: "Requer o envio da Proposta de Emenda à Constituição nº 412/2009 ao Plenário, nos termos do art. 52, § 6º, combinado com art. 202, §2º, ambos do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, para análise da admissibilidade".
12/04/2016	COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES (CCP)
· À CCJC cópia do Ofício nº 42/2016 ­ Colégio Nacional de Secretários de Segurança Pública ­ CONSESP ­ manifesto de apoio à aprovação desta.
26/04/2016	Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (MESA)
· Despacho exarado no REQ 4079/2016: "Concedo o prazo adicional de dez sessões à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania ­ CCJC, para votar o Parecer relativo à Proposta de Emenda à Constituição n. 412/2009, após o que deverá ser remetido ao Plenário, para que se pronuncie quanto à admissibilidade da proposição, na forma do art. 52, § 6º, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. Publique­se. Oficie­se."
27/04/2016	COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES (CCP)
· À CCJC o Ofício 573/16 ­ SGM/P concedendo prazo adicional de 10 sessões para que a comissão vote o parecer relativo a esta.
27/04/2016	PLENÁRIO (PLEN)
· Apresentação do Requerimento n. 4385/2016, pelo Deputado Alberto Fraga (DEM­DF), que: "Requer a reconsideração da decisão exarada no requerimento de nº 4079, de 2016, que deferiu procedimento excepcional de tramitação, possibilitando o encaminhamento da proposta de Emenda a Constituição nº 412, de 2009, ao plenário desta Casa para apreciação da admissibilidade".
28/04/2016	PLENÁRIO (PLEN)
· Apresentação do Requerimento n. 4389/2016, pelo Deputado Eduardo Bolsonaro (PSC­SP), que: "Requer a reconsideração da decisão exarada no requerimento de nº 4079, de 2016, que deferiu procedimento excepcional de tramitação, possibilitando o encaminhamento da proposta de Emenda a Constituição nº 412, de 2009, ao plenário desta Casa para apreciação da admissibilidade".
02/05/2016	PLENÁRIO (PLEN)
· Apresentação do Requerimento n. 4399/2016, pelo Deputado Aluisio Mendes (PTN­MA), que: "Requer a reconsideração da decisão exarada no requerimento de nº 4079, de 2016, que deferiu procedimento excepcional de tramitação, possibilitando o encaminhamento da proposta de Emenda a Constituição nº 412, de 2009, ao plenário desta Casa para apreciação da admissibilidade".
03/05/2016	PLENÁRIO (PLEN)
· Apresentação do Requerimento n. 4404/2016, pelo Deputado Subtenente Gonzaga (PDT­MG), que: "Requer a reconsideração da decisão exarada no requerimento de nº 4079, de 2016, pelas razões que especifica.".
19/05/2016	PLENÁRIO (PLEN)
· Apresentação do Requerimento n. 4496/2016, pelo Deputado Osmar Serraglio (PMDB­PR), que: "Requer a prorrogação do prazo para que a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) vote o Parecer à PEC 412/2009, que 'Altera o § 1º do art. 144 da Constituição Federal, dispondo sobre a organização da Polícia Federal.'.
31/05/2016	PLENÁRIO (PLEN)
· Apresentação do Requerimento de Desapensação n. 4551/2016, pelo Deputado Vicentinho Júnior (PR­TO), que: "Requer o desapensamento da PEC nº 361/2013, apensada à PEC nº 412/2009".
02/06/2016	PLENÁRIO (PLEN)
· Apresentação do Requerimento de Apensação n. 4577/2016, pelo Deputado Eduardo Bolsonaro (PSC­SP), que: "Requer a tramitação conjunta das Propostas de Emenda à Constituição nº 202, de 2016 e 412, de 2009".
02/06/2016	Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (MESA)
· Deferido o Requerimento n. 4551/2016, conforme despacho do seguinte teor: “Defiro o Requerimento n. 4.551/2016. Desapense­se a Proposta de Emenda à Constituição n. 361/2013 da Proposta de Emenda à Constituição n. 412/2009. Publique­se. Oficie­se”.
07/06/2016	Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC)
· Apresentação do Requerimento n. 110/2016, pelos Deputados José Carlos Aleluia (DEM­BA) e outros, que: "Solicita a realização de Audiências Públicas, com a presença de personalidades, para debater a Proposta de Emenda à Constituição nº 412, de 2009".
13/06/2016	PLENÁRIO (PLEN)
· Apresentação do Requerimento de Apensação n. 4646/2016, pelo Deputado Major Olimpio (SD­ SP), que: "Requer a tramitação conjunta das Propostas de Emenda a Constituição nº 202, de 2016 e PEC nº 412, de 2009".
14/06/2016	Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC)
· Apresentação do Requerimento de Audiência Pública n. 112/2016, pelo Deputado Major Olimpio (SD­SP), que: "Requer realização de Audiência Pública para discussão da PEC 412/2009, que altera o § 1º do art. 144 da Constituição Federal, para dispor sobre a organização da Polícia Federal".
· Apresentada nova versão do Requerimento pelo autor, Dep. José Carlos Aleluia.
15/06/2016	Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC)
· Apresentação do Requerimento n. 114/2016, pelo Deputado João Campos (PRB­GO), que: "Requer a retirada do Parecer da PEC 412/2009".
· Com fundamento no art. 104do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, defiro o Requerimento nº 114/2016/CCJC, que solicita retirada de Parecer (PRL3).
· Apresentação do Parecer do Relator, PRL 4 CCJC, pelo Dep. João Campos
· Parecer do Relator, Dep. João Campos (PRB­GO), pela admissibilidade.
15/06/2016	Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) ­ 10:00 Reunião Deliberativa
· Proferido o Parecer.
· Vista conjunta aos Deputados Chico Alencar, Delegado Edson Moreira, Hugo Leal, José Carlos Aleluia, Luiz Couto, Marcos Rogério, Rodrigo Pacheco, Valmir Prascidelli e Vitor Valim.
16/06/2016	Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (MESA)
· Deferido o Requerimento n. 4.496/2016, conforme despacho do seguinte teor: "Concedo o prazo adicional de vinte sessões à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania ­ CCJC, para votar o Parecer relativo à Proposta de Emenda à Constituição n. 412/2009. Por conseguinte, torno sem efeito a parte final do despacho exarado no Requerimento n. 4.079/2016, no que se refere ao encaminhamento da PEC n. 412/2009 ao Plenário após o término do prazo adicional de dez sessões anteriormente concedido. Publique­se. Oficie­se".
16/06/2016	COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES (CCP)
· À CCJC o Ofício 943/16 ­ SGM/P comunicando a concessão de prazo adicional para a votação desta na Comissão.
20/06/2016	Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC)
· Prazo de Vista Encerrado
21/06/2016	Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC)
· Apresentação do Voto em Separado n. 1 CCJC, pelo Deputado Valtenir Pereira (PMDB­MT).
· Aprovado o Requerimento nº 110/2016/CCJC, contra o voto do Deputado Delegado Waldir, com a inclusão dos seguintes convidados: Carla Zambelli, Coordenadora do Movimento Nas Ruas; Nilton Caccaos Junior, Porta Voz do Movimento Avança Brasil Macons.Br; Carlos Eduardo Miguel Sobral, Presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF); Sandro Torres Avelar, Presidente da Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (FENADEPOL); Leandro Daiello Coimbra, Diretor Geral da Polícia Federal; Fábio Medina, Advogado Geral da União e Alexandre de Morais, Ministro de Estado da Justiça, sugeridos pelo Deputado João Campos; José Robalinho Cavalcanti, Presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR); André Luis da Costa, Presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF); Luis Antônio de Araújo Boudens, Presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (FENAPEF); Juarez Cirino dos Santos, Professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR); Eugênio Aragão, SubProcurador Geral da República (MPF); Rodrigo Gueringheli de Azevedo, Professor na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC­Rio) e Celso Perioli, Secretário Nacional de Segurança Pública, sugeridos pelo Deputado Wadih Damous; Norma Cavalcanti, Presidente da Associação Nacional dos Membros do Mínistério Público (CONAMP), sugestão do Deputado Marcos Rogério; Rodrigo Janot, Procurador Geral da República, e Alexandre de Moraes, Ministro da Justiça, sugestões do Deputado Vicente Arruda; Carlos Eduardo Miguel Sobral, Presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, sugestão do Deputado Alessandro Molon; Antônio Carlos de Almeida Castro, Advogado; Delegado Maurício Barbosa, Secretário de Segurança Pública da Bahia; João Daniel Jacobina Brandão, Advogado; Hamilton Carvalhido, Advogado e ex Ministro do Superior Tribunal de Justiça; Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso, Ministros do Supremo Tribunal Federal, sugestões do Deputado Paulo Magalhães.
21/06/2016	Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) ­ 10:00 Reunião Deliberativa
· Retirada de pauta, de ofício, por acordo.
21/06/2016	Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (MESA)
· Indeferido o Requerimento n. 4.385/2016, conforme despacho do seguinte teor : "Declaro prejudicado, com fundamento nos artigos 163, VIII, e 164, I, ambos do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, o Requerimento n. 4.385/2016, tendo em vista que no Requerimento n. 4.496/2016 já foi concedido prazo adicional de vinte sessões à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania ­ CCJC, para votar o Parecer relativo à Proposta de Emenda à Constituição n. 412/2009. Publique­se. Oficie­se.".
· Indeferido o Requerimento n. 4.399/2016, conforme despacho do seguinte teor: "Declaro prejudicado, com fundamento nos artigos 163, VIII, e 164, I, ambos do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, o Requerimento n. 4.399/2016, tendo em vista que no Requerimento n. 4.496/2016 já foi concedido prazo adicional de vinte sessões à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania ­ CCJC, para votar o Parecer relativo à Proposta de Emenda à Constituição n. 412/2009. Publique­se. Oficie­se.".
· Indeferido o Requerimento n. 4.389/2016, conforme despacho do seguinte teor: "Declaro prejudicado, com fundamento nos artigos 163, VIII, e 164, I, ambos do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, o Requerimento n. 4.389/2016, tendo em vista que no Requerimento n. 4.496/2016 já foi concedido prazo adicional de vinte sessões à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania ­ CCJC, para votar o Parecer relativo à Proposta de Emenda à Constituição n. 412/2009. Publique­se. Oficie­se.".
· Indeferido o Requerimento n. 4.404/2016, conforme despacho do seguinte teor: "Declaro prejudicado, com fundamento nos artigos 163, VIII, e 164, I, ambos do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, o Requerimento n. 4.404/2016, tendo em vista que no Requerimento n. 4.496/2016 já foi concedido prazo adicional de vinte sessões à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania ­ CCJC, para votar o Parecer relativo à Proposta de Emenda à Constituição n. 412/2009. Publique­se. Oficie­se."
07/07/2016	Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC)
· Apresentação do Requerimento de Audiência Pública n. 121/2016, pelo Deputado José Carlos Aleluia (DEM­BA), que: "Solicita a aditamento do Requerimento de audiência pública nº 110, de 2016, para a inclusão do nome de mais um convidado".
24/11/2016	Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC)
· Audiência Pública realizada no dia 24/11/2016, em atendimento ao Requerimento nº 110/2016, com a presença dos seguintes expositores: José Robalinho Cavalcanti, Presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República ­ ANPR; João Daniel Jacobina Brandão, Advogado do Estado da Bahia; Lindomar Tiago Rodrigues, Presidente da Associação Sul­Mato­Grossense dos Membros do Ministério Público ­ ASMMP; Mario Luiz Bonsaglia, Subprocurador­Geral da República ­ MPF e Coordenador da 7º CCR ­ Controle Externo da Atividade Policial e Sistema Prisional/MPF; Bruno Fontenele Cabral, Delegado da Polícia Federal; Luís Boudens, Presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais ­ FENAPEF; André Luiz da Costa Morrison, Presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais ­ APCF; Carla Zambelli, Coordenadora do Movimento Nas Ruas; Carlos Eduardo Miguel Sobral, Presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal ­ ADPF; e Sandro Torres Avelar, Presidente da Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal ­ FENADEPOL.
ANEXO DOIS
PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUCIONAL N°	, DE 2009 .
(Do Sr. Alexandre Silveira e Outros)
Altera o § 1º do art. 144 da Constituição Federal, dispondo sobre a organização da polícia federal.
As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do § 3º do art. 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional:
Art. 1º O parágrafo 1º do art. 144, da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 144. .................................................................
§ 1º Lei Complementar organizará a polícia federal e prescreverá normas para a sua autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de elaborar sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, com as seguintes funções institucionais:”
Art. 2º Esta EmendaConstitucional entra em vigor na data de sua publicação.
 JUSTIFICATIVA
A presente Emenda Constitucional visa aprimorar o texto da Carta Magna para assegurar a autonomia institucional necessária à construção da Polícia Federal como uma Polícia Republicana, que atua a serviço do Estado e não de governos.
A sociedade espera da Polícia Federal o exercício de su- as funções institucionais com imparcialidade e efetividade. Sua autonomia funcional e administrativa prevenirá os problemas advindos de uma polícia sub- metida às intempéries do poder e de capricho dos governantes no combate à criminalidade organizada, à corrupção e à impunidade neste país.
Historicamente, e fora do Poder Judiciário e do Ministério Público, é possível encontrar um grande número de órgãos que receberam o devido enaltecimento institucional. Assim, aconteceu com a Defensoria Pública da União, a Advocacia-Geral da União (AGU), os Tribunais de Contas, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), o Banco Central do Brasil, a Controladoria-Geral da União (CGU), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), as Agências Reguladoras e as Universidades.
No Executivo Federal, é notório o fortalecimento institucional obtido pela AGU nos últimos anos graças ao reconhecimento de sua autonomia funcional.
Especificamente no âmbito do Ministério da Justiça, onde se situa a Polícia Federal, há órgãos de notável sucesso com autonomia gerencial tais como a Defensoria Pública da União e o Cade.
Se a ação da Defensoria Pública da União merece todo o apoio estatal, posto que seu objetivo é a defesa dos menos assistidos, não poderá ser diferente com a Polícia Federal, pois segurança pública e o combate ao crime organizado e à corrupção são igualmente objetivos desejados pela sociedade brasileira.
Não adianta o discurso vazio de prioridade para as ações de segurança, quando isso não se revela em ações governamentais práticas de investimentos em recursos financeiros, orçamentários, materiais e humanos.
A Polícia Federal, diante do rol de responsabilidades constitucionalmente lhe atribuídas, sofre com o contingenciamento de recursos orçamentários e financeiros e limitações de empenhos.
Recentemente criou-se 230 varas federais no interior do país. A Polícia Federal, embora seja a Polícia Judiciária da União, não recebe o equivalente investimento para conseguir atender às demandas decorrentes dessa interiorização da Justiça Federal.
Fato semelhante ocorre com as fronteiras do país, em face da falta de uma autonomia gerencial à Polícia Federal, que está engessa-
da, não podendo atuar adequadamente nos postos de fronteiras terrestres, marítimos e aeroportuários.
Outro fenômeno negativo derivado dessa desatenção com a Polícia Federal é a usurpação das funções constitucionais de Polícia Judiciária da União por parte de órgãos policiais de patrulhamento rodoviário, militares estaduais e até por órgãos não policiais em absoluto e frontal desrespeito a Magna Carta, sob o argumento de “ocupação de espaço institucional”. Esse espaço surgiu em consequência de investimentos inferiores às necessidades da Polícia Federal.
A fim de melhor compreender a situação, é preciso deixar claro que dentro do Ministério da Justiça, guardada as devidas proporções, há vários órgãos mais bem aquinhoados. Por exemplo, a Fundação Nacional do Índio (Funai) está mais bem estruturada que a Polícia Federal.
Por fim, não se está aqui propondo uma Polícia Federal independente. Não se pode confundir autonomia gerencial com independência funcional absoluta, vez que ela só existe no nível técnico.
A Polícia Federal continuará submetida ao controle finalístico do Ministério da Justiça, a quem continuará vinculado, aos órgãos de controle da União tais como CGU e TCU, ao controle externo da atividade policial pelo Ministério Público e ao controle jurisdicional dos órgãos do Poder Judiciário, sem prejuízo da criação da Ouvidoria das Polícias da União.
Deixar de investir na Polícia Federal, é deixar de investir no combate à criminalidade, à corrupção e à impunidade no país. Perde a sociedade brasileira.
Sala das Sessões, em	de	de 2009.
Deputado ALEXANDRE SILVEIRA

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