Apostila- Os símbolos do nosso Estado

Prévia do material em texto

Aluno (a): _______________________________________________		5º ano
		 Professora: Débora Rodrigues					Data: ___/__/2020
 Componente Curricular: Parte Diversificada (SOCIEDADE & CULTURA)
	Competências:
AUSENTE
	Habilidades: 
- Conhecer as representações e símbolos do nosso estado.
- Aprender a importância dos símbolos para a política.
	Objetos de conhecimento:
Patrimônio Cultural
OS SÍMBOLOS DO ESTADO DE SERGIPE
· DEFINIÇÃO:
São representações gráficas que substituem, representam, lembram ou equivalem a alguma coisa ausente ou abstrata. Objeto ou sinal capaz de representar ideias ou instituições.
Onde está um símbolo nacional ou estadual, ali está presente, de alguma forma, a nação ou o estado.
Com a aprovação da primeira Constituição da República em 1891, os estados passaram a ter o direito de criarem seus próprios símbolos.
· OS NOSSOS SÍMBOLOS:
No nosso Estado temos cinco símbolos que representam o local onde vivemos:
1. O HINO DO ESTADO DE SERGIPE: criado para as comemorações da emancipação política da Província de Sergipe d’El Rey e oficializado pela Assembleia Provincial em 05 de julho de 1836. A letra é de autoria do poeta e professor Manoel Joaquim de Oliveira Campos e a música é do Frei José de Santa Cecília, seu título é “Alegrai-vos, sergipanos”.
Alegrai-vos, sergipanos
Eis que surge a mais bela aurora
Do áureo jucundo dia
Que a Sergipe honra e decora
O dia brilhante
Que vimos raiar
Com cânticos doces
Vamos festejar
A bem de seus filhos todos
Quis o Brasil se lembrar
De o seu imenso terreno
Em províncias separar
1. O SELO ou BRASÃO: criado pelo professor Brício Cardoso e oficializado pela Assembleia Legislativa em 05 de julho de 1892. Representa o índio Serigy (simbolizando o passado) embarcando num balão aeróstato (simbolizando o futuro e a civilização) em cujo centro se lê a palavra “PORVIR” (o futuro). Embaixo existe a legenda “Sub Lege Libertas”, que significa “sob a lei a liberdade”. A data 18 de maio de 1892 representa o dia em que foi promulgada a primeira Constituição do Estado.
O selo é estampado em todos os documentos oficiais produzidos pelo governo do Estado, suas secretarias, órgãos públicos, Assembleia Legislativa e pelo Poder Judiciário.
1. A BANDEIRA: não foi criada para ser um símbolo do Estado. Foi idealizada pelo empresário José Rodrigues Bastos Coelho, proprietário de uma frota de navios e saveiros que faziam comércio entre Sergipe e outros estados. Foi oficializada como bandeira no governo de Pereira Lobo, em 19 de outubro de 1920, acolhendo o projeto de lei dos deputados Gentil Tavares e Edson de Lacerda.
1. A ÁRVORE-SÍMBOLO: durante o 43º Congresso Nacional de Botânica realizado de 19 a 25 de janeiro de 1922 em Aracaju, os participantes escolheram, extraoficialmente, a mangabeira como a árvore símbolo de Sergipe.
1. O CAJU: por se encontrar na toponímia (origem do nome de uma localidade) de Aracaju, e por ser um vegetal abundante no litoral, o cajueiro e o seu fruto se tornaram símbolos da capital e de todo o estado de Sergipe.
· A IDEIA DA SERGIPANIDADE
Ser sergipano implica em três sentidos: geográfico, legal e demográfico. Ter nascido no espaço territorial do estado; possuir documentos de registro e identidade expedidos por órgão governamentais locais; residir e ter o sentimento de pertencimento.
A sergipanidade é possuir o sentimento de orgulho de ser sergipano nato ou adotivo. Uma ideia nova que tem se fortalecido através da contribuição de atividades escolares, de ações de entidades da sociedade civil, de programas e reportagens na comunicação social, e através da política cultural de órgãos do governo.
O Dia da Sergipanidade é 24 de outubro, uma das datas na qual se comemorava a emancipação política de Sergipe. [...] faz referência à data em que a população local comemorou a chegada da Carta Régia que emancipou o estado, politicamente, da Bahia, em 1824. O decreto que confirma a autonomia do território foi assinado no dia 8 de julho de 1920, mas por questões políticas o documento só desembarcou em solo sergipano dia 24 de outubro de 1824.
Segundo o historiador Luiz Antônio Barreto, o conceito de sergipanidade faz referência ao conjunto de traços típicos, a manifestação que distingue a identidade dos sergipanos, tornando-o diferente dos demais brasileiros, embora preservando as raízes da história comum. Dessa forma, ele inspira condutas e renova compromissos, na representação simbólica da relação dos sergipanos com a terra, e especialmente com a cultura, e tudo o que ela representa como mostruário da experiência e da sensibilidade.
REFERÊNCIAS:
CORREA, Wanderly de Melo [et al.] Sergipe nosso Estado- História, Geografia e Cultura. 2ª ed. Aracaju, SE: Edições Sergipecultura, 2014. Págs. 208 A 211.
SCHNEIDER, João Paulo. Sergipanidade: festival interativo reúne gastronomia e cultura de SE. Portal Infonet, publicado em 24 out. 2019 Disponível em: https://infonet.com.br/noticias/cultura/sergipanidade-festival-interativo-reune-gastronomia-e-cultura-de-se/ acessado em 18 abr. 2020 às 14:41