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Consulta nutricional em pediatria de 2 a 5 anos de idade

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Consulta nutricional em pediatria 2 a 5 anos 
 
 
 
 
 
 
 
Dados 
 
A industrialização promoveu diversas alterações, e uma delas foi a urbanização 
e a transição da alimentação. A população passou a consumir alimentos processados, e 
reduziu o consumo de raízes, cereais e tubérculos. Com esse comportamento alimentar 
ocorreu a transição nutricional, levando a mudanças econômicas significativas na saúde 
como consequência do surgimento da obesidade e do sedentarismo. 
O Brasil vem enfrentando um aumento expressivo do sobrepeso e da obesidade 
em todas as faixas etárias. A obesidade já atinge mais de 30% da população. E as doenças 
crônicas são a principal causa de morte entre adultos. 
As crianças passaram a se alimentar de industrializados, tornaram-se sedentárias 
pelo excesso de televisão e vídeo game, contribuindo para o desenvolvimento da 
obesidade infantil. Uma criança obesa tem grandes chances de se tornar um adulto 
obeso, 50 a 65% dos adultos obesos eram crianças ou adolescentes obesos. 
COSTA, M. R. A influência da mídia televisiva nas escolhas 
alimentares das crianças e na obesidade infantil: uma revisão da 
literatura. Trabalho de conclusão de curso. Brasília, 2016. 
 
 
 
 
 
 
O excesso de peso acomete um em cada dois adultos e 
uma em cada três crianças 
brasileiras. 
Guia alimentar para a População Brasileira – 2014 
Ministério da Saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BORJESON, M. The aetiology of obesity in children. A study of 
101 twin pairs. Acta Paediatr Scand,1976; 65: 279-87. 
STUNKARD, A. J.;, SORENSEN, T. I.; HANIS, C.; TEASDALE, T. W.; 
CHAKRABORTY, R..; SCHULL, W. J.; SCHULSINGER, F. An 
Pais obesos, filhos obesos? 
 80% de chances se ambos pais são obesos; 
 50% de chances se um dos pais é obeso; 
 9% de chances se nenhum dos pais é obeso. 
Educação alimentar deve 
estender-se à família! 
adoption study of human obesity. N Engl J Med, 1986; 314:193-
8. 
 
Padrões de alimentação 
 
Substituição de alimentos in natura ou minimamente 
processados de origem vegetal (arroz, feijão, mandioca, batata, 
legume e verdura). 
Essas transformações de grande intensidade no Brasil, 
determinam, entre outras consequências, desequilíbrio na 
oferta de nutrientes e ingestão excessiva de calorias. 
 
Guia alimentar para a População Brasileira – 2014 Ministério da 
Saúde. 
Tendências do consumo alimentar: 
 
 
 
 
Segundo a POF (2008 – 2009), o consumo alimentar combina a dieta tradicional 
brasileira à base de arroz e feijão - itens mais referidos na pesquisa e combinação de boa 
qualidade nutricional - com alimentos de teor reduzido de nutrientes e de alto teor calórico. Por 
exemplo, observa-se consumo muito aquém do recomendado para frutas, verduras e legumes 
e consumo elevado de bebidas com adição de açúcar, como sucos, refrigerantes e refrescos, os 
• Redução do consumo de 
alimentos básicos
• Maior participação de 
industrializados
POF : 
2002 – 2003 
2008 – 2009 
quais são particularmente referidos pelos adolescentes. A mediana de consumo de sucos e 
refrigerantes é de 122 ml diários, sendo o consumo médio dessas bebidas entre adolescentes 
maior que o dobro da média dos adultos e idosos. 
Menos de 10% da população atinge as recomendações de consumo de frutas, verduras 
e legumes; o consumo de leite também é muito aquém do recomendado, o que se traduz em 
elevadas prevalências de inadequação de consumo de vitaminas e cálcio. 
Excessivo consumo de açúcar foi referido por 61% da população, a prevalência de 
consumo excessivo de gordura saturada (maior do que 7% do consumo de energia) foi de 82% 
na população, o percentual da população com consumo abaixo do recomendado de fibras foi de 
68% e mais que 70% da população consome quantidades superiores ao valor máximo de 
ingestão tolerável para o sódio, confirmando os grandes percentuais de inadequação da 
alimentação da população brasileira. 
Um marcador positivo da dieta é a quantidade de proteínas consumidas. As médias de 
consumo em todas as faixas etárias foram maiores de 15% do consumo calórico total. 
Itens alimentares considerados saudáveis como feijão, preparações à base de feijão, 
milho e preparações a base de milho são mais consumidos nas faixas de menor renda. O 
consumo médio de batata-doce per capita também é mais do que o dobro nas menores renda 
quando comparada às maiores rendas, enquanto que batata frita é mais consumida na maior 
classe de renda. Por outro lado, alguns marcadores negativos da qualidade da dieta, como 
consumo de doces, refrigerantes, pizzas e salgados fritos e assados, são reduzidos na menor 
categoria de renda. Nas áreas rurais, as médias de consumo per capita diário foram muito 
maiores para arroz, feijão, batata-doce, mandioca, farinha de mandioca, manga, tangerina e 
peixes. Em contraste, nas áreas urbanas, destacaram-se os produtos processados e prontos para 
consumo como: pão, biscoitos recheados, sanduíches, salgados, pizzas, e refrigerantes, sucos e 
cerveja, caracterizando uma dieta com alto teor energético. 
Entre os adolescentes destaca-se a alta frequência de consumo de biscoitos, linguiça, 
salsicha, mortadela, sanduíches e salgados e os valores per capita indicam um menor consumo 
de feijão, saladas e verduras quando comparados aos adultos e idosos. 
O consumo médio de energia fora do domicílio correspondeu a aproximadamente 16% 
da ingestão calórica total e foi maior nas áreas urbanas, na Região Sudeste, no sexo masculino 
e para indivíduos na faixa de renda familiar per capita mais elevada. A alimentação fora de casa 
se caracteriza por participação importante dos refrigerantes, cerveja, sanduíches, salgados e 
salgadinhos industrializados. 
Os grupos de alimentos associados às maiores médias de consumo de energia são 
também os itens associados ao consumo mais elevado de gordura saturada, açúcar, sal e com 
as menores quantidades de fibras. Por outro lado, aqueles que referiram o consumo de arroz 
integral e feijão apresentaram consumo médio de calorias abaixo da média da população. 
Entre os grupos de alimentos estudados, o biscoito recheado destacou-se como um dos 
mais importantes marcadores de consumo não saudável, seguido pelos refrigerantes, doces, 
pizza e salgadinhos industrializados. 
As prevalências de inadequação de ingestão de micronutrientes foram altas em todas 
as Grandes Regiões do País e refletem a baixa qualidade da dieta do brasileiro. Correções na 
dieta permitiriam atingir as recomendações para a maioria dos micronutrientes. Essas 
modificações incluem trocar alimentos muito calóricos e com baixo teor de nutrientes por 
frutas, verduras, leguminosas, leite, grãos integrais, oleaginosas, vísceras, peixes, todos eles 
produzidos no País. Em síntese, o consumo alimentar no Brasil é principalmente constituído de 
alimentos de alto teor energético e apresenta baixo teor de nutrientes, configurando uma dieta 
de risco para déficits em importantes nutrientes, obesidade e para muitas doenças crônicas não 
transmissíveis. 
 
POF - Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009: Análise do 
Consumo Alimentar Pessoal no Brasil. Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística – IBGE. Rio de Janeiro, 2011. 
 
 
O (doce) lanche da criança brasileira 
 
Como deveria ser: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como realmente é: 
 
 
 
 
 
 
 
Dados importantes: 
 
 
 
 
WHO – 2014 
 
 
 
 
 
• Mais de 50% população brasileira com 
sobrepeso; 
• 20% obesidade; 
• A obesidade infantil é um dos problemas mais 
sérios de saúde pública do século XXI. 
As informações estão confusas 
 
 
Afinal, prescrever jejuns, proibir alimentos modismos, por 
“verdades indiscutíveis” ou por “notícias falsas” (fake news) que 
se espalham como dogmas pelas redes sociais. 
Youtube®, Netflix®, Googleplay® entre outras fontes de 
sabedorias proliferam não só coisas boas, mas algumas vezes 
ideiase conceitos errados. 
 
 
Cenário atual: 
 
 
 
 
 
 
 
(IBGE, 2009; JOURNAL OF MEDICINE, 2011). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quase 50% dos pais procuram 
serviços de nutrição infantil, devido à 
problemas com a alimentação dos filhos. 
Diferenciais do consultório de nutrição pediátrica 
 
 
 
 Consultas: 15 – 20 dias. 
 Estabelecer metas de evolução. 
 
 
Jalecos: personalizados (desenhos animados, super heróis, princesas) ou não utilizar. 
 
 
 
 
 
 
 
Consultório 
organizado e 
acolhedor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que é preciso para iniciar a 
Avaliação Nutricional? 
Avaliação nutricional 
Empatia 
Compreender 
Ouvir Vínculo 
Anamnese clínica 
 
 
 
 
 
Sociedade Brasileira de Pediatria. Avaliação 
nutricional da criança e do adolescente: Manual de 
orientação. Departamento de Nutrologia. 2009. 
 
Questionar sobre o estilo de vida da criança é muito importante. 
• Atividade física curricular e extracurricular (tipo, duração, frequência e 
continuidade no tempo); 
• Hábitos de sono (Que horas dorme? Que horas costuma acordar?); 
• Creche/escola (Período integral ou não?); 
• Exposição regular ao sol (Tempo e área exposta); 
• Perguntar sobre aversões alimentares e as prováveis causas. 
 
Sociedade Brasileira de Pediatria. Avaliação 
nutricional da criança e do adolescente: Manual de 
orientação. Departamento de Nutrologia. 2009. 
 
 
Esta etapa se caracteriza por ser um período de diminuição do ritmo de 
crescimento sendo inferior aos dois primeiros anos de vida (cerca de 2 a 3 Kg/ano e 5 a 7 
cm/ano), portanto com decréscimo das necessidades nutricionais e do apetite. 
 
 
A anamnese deve abranger: 
 A alimentação habitual; 
 O tipo e a frequência das refeições diárias; 
 Doenças no momento da entrevista; 
 
 
 
 
 
 
 
Oferecer de 15 – 20 vezes! 
 
 
 
 
 
 
Como nós, profissionais, devemos 
agir nas condutas de avaliação? 
Avaliar as crianças 
comendo 
Inventário alimentar: 
 O que a criança come? 
 O que nunca foi oferecido? 
 O que ela nunca comeu? 
 Texturas, cores e temperaturas? 
 Onde as refeições são realizadas? 
 
A maioria das mães desiste de oferecer o alimento após 2ª ofertada em que 
houve negação → Universidade de Londres. 
Neofobia: 
É caracterizada pela dificuldade em aceitar alimentos 
novos ou desconhecidos, isto é, a criança nega-se a 
experimentar qualquer tipo de alimento desconhecido e 
que não faça parte de suas preferências alimentares. 
 
 
 
 
 
 
 
Antropometria 
 
 Peso; 
 Altura. 
 
Curvas de crescimento e ganho de peso:
 
 
Picky/fussy eating: 
Refere-se à criança que rejeita uma grande variedade de alimentos, com uma dieta 
caracterizada por uma variedade muito pequena. A criança “picky/fussy” ingere baixas 
quantidades de alimentos com vitamina E, vitamina C, folato e fibras, provavelmente em 
decorrência do baixo consumo de vegetais. 
 Antropometria; 
 Composição corporal; 
 Exame físico; 
 Inquéritos dietéticos; 
 Exames laboratoriais; 
 Anamnese nutricional. 
Confira no material de 
apoio 
 
 
 
 
 
Exames laboratoriais 
 
 
 
Waitzberg DL. Nutrição oral, enteral e parenteral na 
prática clínica. 2009. 
 
Nascimento aos 5 anos. 
• Medida de um nutriente ou metabólito no sangue, 
fezes ou urina. 
• Sofrem a influência de fatores não nutricionais. 
• Ajudam a determinar o diagnóstico. 
• Medem a eficácia das terapias fornecidas. 
• Direcionam para o plano de cuidado. 
• A avaliação bioquímica isolada não deve ser 
conclusiva para avaliar estado nutricional. 
Considerações importantes: 
• Sou o primeiro profissional a avaliar este paciente? 
• Sei interpretar o resultado? 
• Tem exames prévios realizados? 
• Determinado exame é fundamental para o meu diagnóstico nutricional e 
estabelecimento de conduta? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exames Parâmetros 
Hemoglobina 2 a 9 anos: 11,5 – 14,5g/dl – Acima de 12,5 
– 13g/dl 
 
• Proteínas séricas – se necessário (normalmente pediatra 
avalia); 
• Albumina, pré-albumina, transferrina e proteína 
carreadora de retinol; 
• Glicemia de jejum; 
• Hemoglobina glicosilada; 
• Hemograma completo; 
• Colesterol total e frações; 
• Triglicerídeos; 
• Vitamina D; 
• Vitamina B12. 
Tempo de jejum: 
• Colesterol total - fósforo sérico - 4h 
• HDL - LDL - TG - 12 h 
• Glicose sérica - 8h 
 
Não necessitam de jejum: 
 Hemograma; 
 Plaquetas; 
 Creatinina; 
 Cálcio; 
 Ferritina; 
 Bilirrubinas; 
 Fosfatase alcalina; 
 Anti HIV; 
 Anti HCV; 
 Potássio; 
 Sódio; 
 T3 - T4 – TSH; 
 Ureia; 
 TGO – TGP. 
Hematócrito 2 a 9 anos: 33 – 43%. Ideal: 37 – 38% no 
mínimo. 
Glicemia - Crianças 
 
60 – 100mg/dl 
Hemoglobina glicosilada 
A1c 
1 a 5 anos: 2,1 – 7,7% do total de 
hemoglobina. Ideal: não passar de 5 – 5,5% 
Ferritina 1 a 9 anos: 10 – 60μg/l. Ideal 40 – 50 μg/l 
Ferro 22 – 184μg/dl. 
Vítolo MR. Nutrição: da gestação ao envelhecimento. 2015. 
 
Exame laboratorial Valores Descrição 
Hemoglobina (mg/dL) <11,0 Indicativo de anemia 
Hematócrito (%) <33 Indicativo de anemia 
Volume corpuscular médio (fL) <75 Indicativo de anemia 
microcítica 
Índice de saturação de transferrina (%) <12 Depleção de ferro 
funcional 
Capacidade de ligação do ferro total 
(mcg/dL) 
<200 Indicativo da presença de 
doença infecciosa e/ou 
inflamatória 
Ferritina (ng/mL) <12 Depleção dos estoques de 
ferro 
Receptor de transferrina (nmol/L) >28 Depleção de ferro 
funcional 
 
Valores de referência lipídica propostos para faixa etária de 2 a 19 anos: 
Lipídios Desejável 
(mg/dl) 
Limítrofe 
(mg/dl) 
Aumentado 
(mg/dl) 
Colesterol 
total 
<150 150 – 169 ≥170 
LDL <100 100 – 129 ≥130 
HDL >45 - - 
TG <100 100 - 129 ≥130 
Fonte: I Diretriz de prevenção da aterosclerose na infância e 
adolescência, 2005. 
 
 
Avaliação bioquímica nutricional: 
A avaliação bioquímica do estado vitamínico baseia-se em 2 tipos de investigação: 
• Avaliação dos níveis plasmáticos e séricos de vitaminas circulantes: B1, B2, B6, 
D, C, A, E, B12 e Folato. 
• Avaliação vitamínica com base em diferentes sistemas enzimáticos: B1, B2 e B6. 
 
 
Vitamina A: 
• Alteração no crescimento; 
• Maior suscetibilidade a infecções. 
Deficiência Subclínica: 20 a 40μg/dL 
Deficiência Clínica: <20μg/dL 
SBPT, 2009. 
 
O Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A foi instituído por meio da 
Portarianº729, de 13 de maio de 2005, cujo objetivo é reduzir e controlar a deficiência 
nutricional de vitamina A em crianças de 6 a 59meses de idade e puérperas no pós-parto 
imediato (antes da alta hospitalar). 
Referência: http://dab.saude.gov.br. Acessado em 
20/09/2018. 
Fontes alimentares de vitamina A: 
Alimento Conteúdo de vitamina A (mcg/100g) 
Óleo de fígado de bacalhau 30000 
Fígado de vitela grelhado 11717 
Fígado de boi orgânico 5069 
Manteiga 750 
Leite de vaca integral em pó 275 
Goiaba 187 
Ovo de galinha inteiro cru 146 
Sardinha em óleo 32 
 
Fonte: PASCHOAL, V. et al. Nutrição Clínica Funcional: 
Suplementação vol I e II. São Paulo: VP Editora, 2015. 
 
 
Vitamina D: 
• Dieta e Endogenamente (Luz Solar) 
• Exerce papel fundamental na homeostase do cálcio e fósforo. 
• Crescimento ósseo, fator imunológico e reprodução humana 
Barbosa et al, 2013. 
Deficiência de vitamina D: 
• Fraqueza Muscular. 
• Hipotonia Generalizada. 
Valores de Referência: 30 a 100 ng/dL. Ideal: 50 – 60ng/dL. 
Carência: ↓ 20 ng/dL. 
 
 
 
 
Doses de manutenção de vitamina D: 
Faixas etárias População geral (UI) População de risco (UI) 
0 – 12 meses 400 400 – 1.000 
1 – 8 anos 400 600 – 1.000 
9 – 18 anos 600 600 – 1.000 
19 – 70 anos 600 1.500 – 2.000 
SAIBA MAIS 
Sinergia entre os nutrientes 
A deficiência de zinco pode prejudicar a metabolização da vitamina A, 
podendo levar à deficiência. Quando ocorre a deficiência devitamina A ocorre 
consequentemente a deficiência de ferro, por prejuízo na mobilização dos estoques 
do mesmo. 
Em casos de anemia, por exemplo, não se deve suplementar apenas ferro, 
deve-se levar em consideração a sinergia entre esses outros nutrientes envolvidos. 
Fonte: PASCHOAL, V. et al. Nutrição Clínica 
Funcional: Suplementação vol I e II. São Paulo: VP 
Editora, 2015. 
>70 anos 800 1.500 – 2.000 
Gestantes 14 – 18 anos 600 600 – 1.000 
Gestantes >18 anos 600 1.500 – 2.000 
Lactantes 14 – 18 anos 600 600 – 1.000 
Lactantes >18 anos 600 1.500 – 2.000 
Maeda, S. S. et al. Arq Bras Endocrinol Metab. 2014. 
 
Fontes alimentares de vitamina D: 
Alimento Porção Conteúdo de vitamina D 
por porção 
Salmão selvagem 100g ~ 600 – 1.000 UI de 
vitamina D3 
Salmão de criação 100g ~100 – 250 UI de vitamina 
D3 
Sardinha em conserva 100g ~300 UI de vitamina D3 
Cavala em conserva 100g ~250 UI de vitamina D3 
Atum em conserva 100g ~230 UI de vitamina D3 
Óleo de fígado de 
bacalhau 
5ml ~400 – 1.000 UI de 
vitamina D3 
Gema de ovo 1 unidade ~20 UI de vitamina D3 
Cogumelos frescos 100g ~100UI de vitamina D3 
Cogumelos secos ao sol 100g ~1.600 UI de vitamina D3 
Maeda, S. S. et al. Arq Bras Endocrinol Metab. 2014. 
 
Doses de tratamento de vitamina D: 
Tratamento com dose diária 
 Menores de 1 mês: 1.000 UI/dia por 2 – 3 meses. 
 Entre 1 – 12 meses: 1.000 a 5.000 UI/dia por 2 – 3 meses. 
 Maiores de 12 meses: 5.000 UI/dia por 2 – 3 meses. 
Manutenção: 400 – 1.000 UI/dia. 
Tratamento com dose semanal 
0 – 1 ano: 
 Tratamento 50.000 UI uma vez por semana por 6 meses até atingir 
concentrações séricas de 25-OH-D superiores a 30ng/ml 
 Manutenção: 400 – 1.000 UI/dia 
1 – 18 anos: 
 Tratamento: 50.000 UI uma vez por semana por 6 semanas até atingir 
concentração sérica de 25-OH-D superiores a 30ng/ml 
 Manutenção: 600 – 1.000 UI/dia. 
Tratamento com altas doses 
 Tratamento: 100.000 – 600.000 UI por 1 – 5 dias, podendo ser repetida a cada 
3 meses. 
 Manutenção 400 – 1.000 UI/dia ou 50.000 UI oral semanalmente por 8 
semanas (adolescentes e adultos). 
 
 
 
Vitamina B12: 
Níveis reduzidos são observados: 
• Anemia Megaloblástica 
• Anemia Perniciosa 
• Dietas vegetarianas restritas 
 
Deficiência de vitamina B12: anemia megaloblástica, irritabilidade, glossite, diarreia, 
transtornos psiquiátricos e neuropatia desmineralizante central e periférica. 
 
Barbosa et al., 2013. 
 
Fontes alimentares de vitamina B12: 
 
Alimento Conteúdo de cobalamina (mcg/100g) 
Fígado de boi refogado orgânico 70,6 
Fígado de galinha refogado orgânico 16,9 
Atum fresco 10,9 
Sardinha em óleo 8,9 
 
Fonte: PASCHOAL, V. et al. Nutrição Clínica Funcional: 
Suplementação vol I e II. São Paulo: VP Editora, 2015. 
 
 
SAIBA MAIS 
Importância da vitamina D 
 Atua no metabolismo do cálcio (transcrição gênica dos receptores de ligação 
do cálcio e da osteocalcina, estimula a absorção, ↓ secreção do hormônio da 
paratireoide (PTH), reabsorção óssea e a atividade dos osteoblastos); 
 ↓ a produção de colágeno tipo 1; 
 Tem influência na função muscular; 
 Estimula a diferenciação celular e o sistema imune; 
 Tem influência na secreção de insulina. 
Fonte: PASCHOAL, V. et al. Nutrição Clínica 
Funcional: Suplementação vol I e II. São Paulo: VP 
Editora, 2015. 
 
Zinco: 
• Compõe inúmeras enzimas que atuam na síntese proteica; 
• Sistema imunológico, pele e TGI são os locais onde ocorre maior síntese; 
• Não apresenta grandes estoques corporais; 
• Participa do crescimento e imunidade; 
Valores de Referência: 0,7 a 1,5 mg/L. 
Fontes alimentares de zinco: 
Alimento Conteúdo de zinco (mg/100g) 
Ostra 45,2 
Levedura 11,0 
Semente de abóbora 10,3 
Carne vermelha 8,1 
Caranguejo cozido 5,7 
Castanha de caju torrada 4,7 
Amendoim cru 3,2 
Amêndoa 2,6 
Fonte: PASCHOAL, V. et al. Nutrição Clínica Funcional: 
Suplementação vol I e II. São Paulo: VP Editora, 2015. 
 
SAIBA MAIS 
Importância da vitamina B12 
 
Atua como cofator enzimático em diversos processos do metabolismo. As 
enzimas dependentes de B12 são as isomerases, metiltransferases e as de-halogenases 
reduzidas. 
 Atua no ciclo da homocisteína – cofator da metionina sintase; 
 Atua na desmetilação da metil-tetra-hidrofolato para gerar tetra-
hidrofolato, necessário para a síntese de DNA – atua na replicação do 
código genético e é um fato de crescimento em todas as células do 
organismo. 
 Atua no metabolismo dos ácidos graxos – sua deficiência compromete 
o metabolismo do ácido propiônico (com o acúmulo de ácido 
metilmalônico), que pode ser responsável por alterações neurológicas 
associadas com a deficiência dessa vitamina. 
 
Fonte: PASCHOAL, V. et al. Nutrição Clínica 
Funcional: Suplementação vol I e II. São Paulo: VP 
Editora, 2015. 
 
Cálcio: 
• O cálcio é um dos minerais encontrados em maior quantidade no organismo. 
• Cerca de 99% do cálcio corporal estão presentes no tecido ósseo. 
Valores de referência para crianças: 8,8 a 10,8 mg/dL. Ideal: 9,5 mg/d. 
 
Fontes de cálcio: 
Quantidade de alimentos necessários para atingir a necessidade de cálcio de crianças de 
1 a 3 anos (verificar tolerância/digestão de lácteos): 
Alimentos Total de Cálcio (mg) 
• 1 xícara de leite integral (250mL) - 290mg; 
• 1 fatia de queijo branco (30g) - 205mg; 
• 1 laranja – 96mg; 
Total = 591. 
 
 Sementes – 120 g de sementes de linhaça contem 428mg de cálcio, além de 
outros compostos benéficos para o nosso organismo. 
 Sardinha: Cada 100 g de sardinha oferece 500 mg do mineral. 
SAIBA MAIS 
Sinais e sintomas da deficiência de zinco. 
 Pele com coloração amarelada; 
 Acne; 
 Eczema e psoríase; 
 Retardo na cicatrização de feridas e úlcera de decúbito; 
 Unhas fracas e quebradiças, com manchas. Cabelos secos e quebradiços, 
aumento da queda de cabelos ou até mesmo calvície; 
 Hiperplasia prostática benigna; 
 Gripe comum; 
 Estrias durante a gestação; 
 Sensação prejudicada de cheiro e paladar; 
 Fotofobia, cegueira noturna, movimentos involuntários/cíclicos do globo 
ocular (nistagmo); 
 Hipogonadismo. 
Fonte: PASCHOAL, V. et al. Nutrição Clínica 
Funcional: Suplementação vol I e II. São Paulo: VP 
Editora, 2015. 
 
Legislação 
 
 
 
 
A prescrição de suplementos nutricionais: 
 Poderá ser realizada em casos de: estados fisiológicos específicos, estados 
patológicos e alterações metabólicas; 
 Deve ser precedida da avaliação nutricional; 
SAIBA MAIS 
Importância do cálcio 
 Ossos e dentes: desenvolvimento e manutenção dos ossos e dentes. Maiores 
necessidades durante o período de rápido crescimento e desenvolvimento 
como infância, gestação e lactação; 
 Contração muscular; 
 Coagulação sanguínea; 
 Permeabilidade vascular: regula a passagem de fluidos entre membranas 
celulares; 
 Função enzimática: ativa enzimas responsáveis pela contração muscular, 
digestão de gorduras e metabolismo proteico; 
 Transmissão nervosa: atua na regulação e transmissão de impulsos nervosos; 
 Sinal de mensageiro: ↓ nas taxas de cálcio extracelular sinalizam a liberação 
de hormônio da paratireoide (PTH) aumentando a absorção do mineral. 
 
 
Fonte: PASCHOAL, V. et al. Nutrição Clínica 
Funcional: Suplementação vol I e II. São Paulo: VP 
Editora, 2015. 
 Deve fazer parte da correção do padrão alimentar, sendo definido período de 
uso e de reavaliação. 
 
O nutricionista, ao realizar a prescrição dietética de suplementos nutricionais, 
deverá: 
 Considerar o indivíduo globalmente, respeitando suas condições clínicas, 
socioeconômicas, culturais e religiosas; 
 Considerar diagnósticos, laudos, pareceres dos demais membros da equipe 
multidisciplinar, definindo, em conjunto a conduta; 
 
 
 
 
 
 
FÓRMULA 1 
- Vitamina A - 100 µg 
- Magnésio - 80 mg 
- Zinco – 10 mg 
Aviar X doses sachê, glicerina vegetal ou cápsula 
Posologia: oferecer 1 dose junto com almoço. 
 
FORMULA2 - complexo B concentrado 
• Vitamina B1 – 500 µg 
• Vitamina B2 – 1 mg 
• Vitamina B3 – 5 mg 
• Vitamina B5 – 5 mg 
• Vitamina B6 – 2 mg 
• Vitamina B12 – 50 µg 
• Taurina – 40 mg. 
Aviar X doses sachê, glicerina vegetal ou cápsula 
Posologia: oferecer 1 dose junto com o jantar. 
 
Suplementos – exemplos de prescrição: 
Probióticos: 
 
 Questionar se houve uso de antibióticos; 
 Como estão as fezes; 
 Crianças de 2 – 5 anos: até 5 bilhões; 
 3 – 5 cepas de lactobacillus e bifidumbacterium. 
 Oferecer pela manhã (em algum suco, leite ou água) OU a noite antes de dormir; 
 Quando há disbiose: não colocar a noite pois pode atrapalhar o sono – questionar 
os pais sobre a qualidade do sono da criança e verificar a possibilidade de troca 
de horário da prescrição. 
 
Recomposição da flora pediatria: 
• Lactobacillus acidophilus – 1 bilhão 
• Lactobacillus bifidum – 1 bilhão 
• Lactobacillus bulgaricus – 1 bilhão 
• Bifidumbacterium infantis – 2 bilhões 
• Glutamina – 2 g 
Aviar X doses em sachê. 
Posologia: tomar 1 dose pela manhã. 
 
 
Patologia Cepa específica 
Diarreia por rotavírus Lactobacillus rhamnosus GG 
Diarreia por antibióticos Lactobacillus rhamnosus GG 
Saccharomyces boulardii 
Cólicas Lactobacilos reuteri 
 
Nutr Hosp. 2015 Feb 7;31 Suppl 1:72-7. doi: 
10.3305/nh.2015.31.sup1.8711 L. 
 
 
 
 
Inquéritos alimentares: 
 
 
 
 
 
 
 
Inquérito qualitativo: 
• Presença e duração da amamentação; 
• Introdução da alimentação complementar; 
• Qualidade, quantidade e frequência da alimentação; 
• Dentição e mastigação; 
• Alergias, intolerâncias e aversões; 
• Hábito intestinal; 
• Alterações de peso. 
Estratégias para aumentar a precisão: 
• Uso de fotografias, réplicas de alimentos e kits de medidas caseiras. 
 
 
• A partir de que idade podemos fazer uma avaliação de 
consumo alimentar com a própria criança? 
• Quais estratégias para avaliar o consumo alimentar de 
crianças? 
• Com o que devemos nos preocupar em relação ao 
consumo alimentar de crianças? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SAIBA MAIS 
Educação Alimentar e nutricional! 
O que é o ideias na mesa? 
O Ideias na Mesa é uma rede virtual de experiências em Educação Alimentar 
e Nutricional (EAN) que visa ao estabelecimento de referenciais técnicos, 
conceituais e metodológicos e ao fortalecimento e valorização da EAN. 
O intuito é construir um espaço democrático para troca, diálogo e construção 
de novos conhecimentos no âmbito da EAN, por meio da colaboração de diferentes 
setores da sociedade brasileira que atuam nessa área. 
No Ideias na Mesa você poderá adicionar experiências em EAN, compartilhar 
arquivos publicados por outros usuários das mais diversas regiões do país, 
personalizar seu perfil, criar biblioteca pessoal de arquivos e ficar por dentro das 
últimas novidades e eventos relacionados ao tema. 
 
 
Fonte: https://www.ideiasnamesa.unb.br/index.php 
Questionário de Frequência Alimentar para Crianças: 
 
 
 
Considerações na elaboração cardápio: 
 
 
65%
80%
73%
Não comem com os pais 
Pais forçam a 
alimentação 
Usam distrações como 
tablets, celulares e TV na 
hora das refeições. 
INSTITUTO PENSI - BRASIL (2016) 
 
Recomendações nutricionais 
 
Montar o cardápio para a família! 
O cardápio deve respeitar os hábitos da família e as características regionais. O 
esquema alimentar deve ser composto por 5 a 6 refeições diárias, incluindo: 
 
 Café da manhã; 
 Lanche da manhã; 
 Almoço; 
 Lanche vespertino; 
 Jantar; 
 Ceia (????) – Ideal é que a criança durma 
entre 20:30 – 21h. 
 
 
Princípios fundamentais: 
• Envolvimento de todos os membros da família; 
• Adoção de hábitos alimentares saudáveis; 
• Aperfeiçoamento das técnicas dietéticas usadas no preparo dos alimentos; 
• Reunir os membros da família no processo; 
• Estabelecer metas de acordo com as prioridades da família; 
• Introduzir cardápios com novos alimentos conforme estilo de vida das pessoas. 
 
 
 
 
 
 
 
Como intervir? 
Pré-escolar: 
• Falta de interesse pela alimentação; 
• Chantagens, distrações com brincadeiras e TV, disfarce de alimentos, uso 
da mamadeira; 
• Tamanho das refeições; 
• Respeitar poder de saciedade, intervalos (2h - 2h30); 
• Horários rígidos; 
• Inapetência - Reverter ciclo vicioso comportamental. 
Vítolo, MR. Nutrição: da gestação ao envelhecimento. 
2015. 
 
Caráter educacional: 
Utilizar receitas práticas e funcionais e orientar quanto à lista e aquisição de alimentos. 
 
Para a montagem do cardápio, considerar: 
• Variedade e combinação dos ingredientes e pratos; 
• Disponibilidade dos alimentos (safras); 
• Praticidade das receitas (técnica de preparo e mão de obra disponível); 
• Custo; 
• Valor nutricional; 
• Rendimento especificado. 
 
 
 
 
 
 
Modelo de cardápio familiar 
 SEGUNDA 
 
TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA 
Café 
Da 
Manhã 
 
 
 
 
Vitamina - Abacate 
com cacau e banana 
 
Pão integral ou pão 
abóbora 
 
Com manteiga com 
ovos mexidos 
(claras) 
Iogurte natural 
 
2 colheres cereal de 
milho ou mingau aveia 
(receita) 
 
1 fruta (banana) 
 
Leite de hábito 
Cacau em pó 
ou frutas 
 
Panqueca de banana 
(receita) ou wafles 
com geleia 
Bolo de banana 
(receitas) (formato 
pequeno muffin) 
 
Frutas variadas 
 
Chá 
Vitamina de frutas 
vermelhas 
 
Ovos mexidos ou 
cozidos 
 
1 fruta 
 
Durante 
manhã 
Água 
Fruta 
Água 
Fruta 
Água 
Fruta 
Água 
Fruta 
Água 
Fruta 
Almoço 
 
Dicas e 
receitas 
Folhas verdes + 
Tomate cereja, 
pepino; 
 
Frango assado com 
alecrim 
 
Arroz 7 grãos ou 
integral ou risoto 
 
Lentilha 
Cenoura no vapor 
Couve flor assada 
 
Bife tirinhas ou carne 
moída patinho com 
molho 
 
Feijão azuki com 
biomassa de banana 
verde 
 
Macarrão 
Salada de broto de 
feijão, alface e 
Manga 
 
 Peixe assado 
 
Purê de batata ou 
batatas assadas 
palitos 
feijão 
Brócolis e couve flor 
no vapor e cenoura. 
 
Carne ao molho com 
grão de bico 
 
Mandioca cozida ou 
arroz 
 
Salada colorida 
 
Frango com leite de 
coco 
Ou moqueca de peixe 
 
Polenta cremosa 
 
FEIJÃO com biomassa 
de banana verde 
Lanche 
 
Receitas fim 
de semana 
 
Muffin de frango 
com brócolis receita 
+ 1 fruta 
Bolinho rápido (receita) 
– 1 unidade + 1 fruta 
Bolo de banana e 
cacau express ou 1 
fruta + mix 
castanhas 
 
Bolinho de aipim 
(receita) 
1 fruta 
Muffin de banana 
(receita) 
1 fruta 
Jantar 
 
Sopa de legumes 
com frango e arroz 
receitas (canja) 
Hambúrguer de carne 
(receita) 
 
Sopa de feijão com 
macarrão 
Escondidinho de 
batata com frango 
pode fazer fim de 
semana e congelar 
 
Coxinha asa (assada) 
+ 
Couve refogada 
Purê de inhame com 
molho de tomate 
Quibe assado (receita) 
com arroz 
 
Saladas: pepino + 
cenoura palitos 
 
Sites para pesquisar receitas: 
• http://www.panelaterapia.com/ 
• http://www.asdeliciasdodudu.com.br/ 
• http://cozinhatravessa.com.br/ 
• http://www.maternidadecolorida.com.br/ 
• Instagram: @comidinhasdadiana 
• Instagram: @lanchinhos 
• Instagram: @mamaecriativa 
 
Aprendizagem por exposição repetira e mera exposição 
 
 
 
 
 
 
 
Plinner e Loewen (1994); Beauchamp e 
Mennella (1994). 
 
 
 
• Comparação de 2 abordagens para aumentar a aceitação de vegetais em 
crianças de 3-6 anos: exposição repetida x associativa condicionada 
• A adição de molhos não aumentou o consumo de vegetais, embora possa ser 
usada para encorajar a degustação inicial. 
• A oferta de pequenas porções pode ter um impacto duradouro na aceitação e 
ingestão dos vegetais. 
 
 Familiaridade com o alimento, desde os 
primeiros anos; 
 Condicionamento; 
 Apresentação de 8 à 15 vezes no mínimo; 
 Aprendizagem sabor-sabor; 
Associação de sabores menos preferidos + 
sabores mais preferidos; 
 Preferência inata pelo doce – substâncias do 
líquido amniótico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBSERVE
• Quanto que você 
(que alimenta 
essa criança) está 
contribuindo para 
a seletividade
FOME
• Queremos arroz, 
feijão, carne, 
batatas
AMBIENTE 
FAMILIAR
• Brigas, discussões 
hora da refeição, 
não sentam a 
mesa
Crianças comem mais quando estão em pico 
de crescimento. Variações de apetite são normais. 
Portanto nada de ficar dando recompensas 
não saudáveis, para a criança que comer toda a 
comida do prato, isso está ensinando ela “suportar 
uma comida saudável”. 
Mas meu filho 
já é seletivo! 
Açúcar 
 
 
Nada de oferecer açúcar para menores de 2 anos, conforme 
recomendado pela Sociedade Brasileira de Pediatria. 
 
 
 
Prática 
 
 Precisamos ensinar o comportamento alimentar: TODOS OS DIAS! 
 Assim como orientamos a tomar banho, escovar os dentes – precisamos fazer 
com a alimentação. 
 
 
 
 
 
 
 
Fazer as refeições à mesa! 
 
 
Gaveta de guloseimas 
Estudos mostram que um mínimo de 4 refeições por semana já tem benefício para 
o comportamento alimentar. 
 
Educação nutricional 
 
• Pratos coloridos; 
• Cortadores; 
• Recipientes para lanche da escola. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Prato Food Face 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Livros: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.bbdu.com.br/incentivo-alimentacao-infantil-
s54/ 
Jogos desafios: 
 
Desafios Prêmio diário 
1- Escolher jogo com família a noite ou outra coisa 
que goste muito – FIM DE SEMANA cinema ou ir 
na casa de uma amiga (NEGOCIAR) 
1 - Começar refeições 
Saladas: 
2 - Experimentar o que é 
oferecido de novo. 
3 - Provar 1 fruta diferente 
por semana: 
4 - Provar uma salada 
diferente por semana: 
Cumpriu? 
Segunda ( ) sim ( ) não 
Terça ( ) sim ( ) não 
Quarta ( ) sim ( ) não 
Quinta ( ) sim ( ) não 
Sexta ( ) sim ( ) não 
Se cumprir desafio de 
segunda a sexta ganha 
prêmio do final de semana 
1 – Chamar a amiga fim de semana 
2- Cinema ou piquenique 
3- Parque/ shopping 
 
Tabela para provar alimentos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Se ele aceitar apenas tocar em um novo alimento, cheirá-lo, colocá-lo na boca, 
mesmo que não coma (ainda), aproxime-se dele, olhe profundamente em seus olhos e 
diga: FILHO VOCÊ É MARAVILHOSO, INTELIGENTE E MUITO CAPAZ! 
 
 
Ensinar os pais a valorizarem as 
pequenas conquistas da criança! 
Tenho muito orgulho de você e sei que uma hora você vai conseguir! 
O papel da família na formação da 
preferência alimentar: 
 
 
Blanchette & Brug, 2005;. Busick et al, 2008; Cullen, 
Baranowski, & Olvera, de 2000; Cullen et al., 2001; Vento 
et al., 2006; Fisher et al, 2002; Skinner, Carruth, limites, 
et al., 2002; Wardle et al., 2005. 
 
Influência dos pais: 
 
 
 
 
 
 
 
 A atitude dos pais afeta as crianças indiretamente, através dos alimentos comprados 
e servidos em casa, influenciando a exposição à criança, seus hábitos e preferências. 
 
 Disponibilidade e acessibilidade de frutas e 
verduras em casa; 
 Ingestão parental; 
 Evidências sugerem que encontros 
regulares com hortaliças podem gerar na 
criança vontade de consumi-las. 
Envolva a criança: 
 Levar a criança à feira; 
 Mostre os alimentos – texturas, cores, cheiros e sabores; 
 Escolha alguma receita para prepararem juntos; 
 Compre os ingredientes – para preparar e degustar juntos. 
 
 
 
Programe um piquenique com amigos e familiares: 
O que levar: 
 Palitos de legumes; 
 Muffin de legumes; 
 Cenoura ou milho; 
 Suco de frutas, água de coco; 
 Salada de frutas ou palito com frutas. 
 
 
 
 
Dicas aos pais: 
 Assuma a responsabilidade; 
 Aposte na autoestima do seu filho; 
 Comece com pequenos ajustes; 
 Aprecie a comida; 
 Fale sobre o que ele vai comer a mais; 
 Proponha atividades físicas divertidas; 
 Não proíba os doces e salgadinhos; 
 Nunca fale que ele está gordinho ou magrinho. 
 
 
Fundamental: ACOLHER! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aos que me perguntam sobre qual "linha" eu sigo, a resposta 
é: trabalho com nutrição personalizada, individualizada e 
acredito que cada família deve ser tratada como 
única, inclusive, que cada família que quer e pode ter uma 
alimentação mais saudável e viver 
em equilíbrio!

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