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CONTEXTUALIZADA PRATICA E TE

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UNIVERITAS
CURSO: PEDAGOGIA
DISCIPLINA: AVLIAÇÃO TEÓRICA E PRÁTICA
PROFESSOR EXECUTOR: DEBORA DA SILVA SANTOS/PRISCILA MARIA SILVA
TUTOR: DÉBORA SANTOS
ALUNO: SHIRLEI APARECIDA BARRETO
 ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA
 “De acordo com Luckesi (2011) há uma distinção dos processos avaliativos básicos que ocorrem na escola: a verificação e a avaliação da aprendizagem. [...] A verificação da aprendizagem, ou simplesmente o ato de examinar, tem por objetivo apenas coletar e classificar o educando em aprovado ou reprovado, através de notas ou conceitos. Não há uma preocupação com o desenvolvimento do estudante. Podemos dizer que ela está alicerçada na pedagogia tradicional e/ou tecnicista.[...] Há interesse apenas no que o aluno aprendeu e não naquilo que ainda falta aprender.
Ao contrário da verificação, o ato de avaliar tem como função investigar a qualidade do desempenho dos estudantes, objetivando uma intervenção para melhorar os resultados. Assim, a avaliação gera um conhecimento sobre o seu estado de aprendizagem, e assim, tanto é relevante o que ele aprendeu como o que ainda não aprendeu. Ou seja, a avaliação desenvolvida de forma plena possibilita intervenção e reorientação do processo ensino aprendizagem até que o educando consiga desenvolver-se de forma satisfatória. Em síntese podemos concluir que: A avaliação, diferentemente da verificação, envolve um ato que ultrapassa a obtenção da configuração do objeto, exigindo decisão do que fazer ante ou com ele. A Verificação é uma ação que “congela” o objeto; a avaliação, por sua vez, direciona o objeto numa trilha dinâmica de ação (LUCKESI, 2011a, p. 53).”
Fonte: A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: O CASO DE UMA ESCOLA COM BAIXO DESEMPENHO NO ENEM EM CIÊNCIAS DA NATUREZ, disponível em:
https://www.fundaj.gov.br/images/stories/epepe/V_EPEPE/EIXO_3/ANDERSONDASILVACOUTINHO-CO03.pdf
Acesso: 1º/04/20
ESTUDO DE CASO
A Professora Tereza, é responsável pela disciplina de Língua Portuguesa para as turmas do 5º ano do Ensino Fundamental, de uma escola particular da região metropolitana do Recife. A professora procura tornar suas aulas dinâmicas, interativas, colaborativas, utilizando uma metodologia inovadora, proporcionando uma aprendizagem significativa. Embora, de acordo com as normas da escola, tenha que atribuir um conceito avaliativo bimestralmente, o qual irá compor o resultado final de aprovação ou reprovação do aluno, a professora, ao longo do ano letivo, utiliza outras formas avaliativas como: observação em sala de aulas, análise das produções dos alunos ( em sala e tarefas de casa), anotações individuais do desenvolvimento dos alunos em sua disciplina. Esta prática lhe proporciona o conhecimento mais aprofundado de seus alunos, ajudando-a na correção das avaliações. 
 Numa conversa na sala dos professores, percebeu que alguns de seus colegas, embora usem ferramentas tecnológicas em sala de aula, continuam dando uma grande ênfase à prova, preocupados com o resultado final. Preocupada, a professora Tereza procurou a Supervisora Pedagógica da escola e, de forma discreta, relatou sua inquietação. A Supervisora prometeu pensar e lhe dar um retorno.
Tendo em vista o que Luckesi nos expõe sobre a diferença de verificação e avaliação, baseado(a) em seus estudos através do material disponibilizado ( e-book, videoaula, webconferências) e de novas pesquisas sobre avaliação, disserte sobre:
1) Comente a afirmação de Luckesi, tendo como base a situação exposta no estudo de caso.
2) Qual o tipo de avaliação ( somativa ou formativa) que a professora utiliza? Explique-a
3) Que tipo de ação a Supervisora Pedagógica pode realizar para conscientizar os professores da importância dos processos avaliativos na construção de uma prática pedagógica eficaz e uma aprendizagem significativa?
ENSINO INOVADOR
 Bom,começando pela afirmação de Luckesi,realmente as escolas estão muito mais preocupadas com o tal de aprovado e reprovado, não compreendo o que está faltando para alguns professores entenderem que o aluno não deve mais ser visto como um “Vidro Vazio”, a onde o professor o enche de conhecimentos, sem dar a menor importância se o aluno entendeu ou não o conteúdo.
 Muitos professores, pelo menos na escola a onde minha filha cursa o 9° ano, são bem mais de idade, e alguns já são idosos, e raramente acho que esse tipo de professor mudaria seu modo de ensino, penso que poderia ter uma reciclagem, onde o professor teria também de ser avaliado sobre seu modo de ensinar.
 No caso da professora Tereza, ela está indo pelo caminho certo, optando por aulas que induzam o aluno a aprender, que o faça se interessar pela matéria, que assim cria aquele estimulo, aulas criativas, dinâmicas, uma avaliação somativa, que faz somar, que agrega na vida do aluno.
 E quando um professor percebe que a maioria está indo pelo lado errado, aquele que seria somente o avaliativo e resolve passar para os colegas o novo, isso assusta.
 Um processo avaliativo construtivo muda a vida dos alunos, e também a do professor, pois passamos toda a vida ensinando e aprendendo, e o porquê não ensinar da melhor forma possível, um modo mais gostoso de aprender?
 O Coordenador da escola deve passar para os professores os planos de ensino, e aos “antigos professores”, ter alguma palestra, ou piscicologo, algum profissional que possa ajudar ao professor a se integrar nesse novo modo de ensino, esse novo modo de ensino onde o aluno entende e compreende melhor o que lhe é passado.
 Espero ter conseguido me expressar nessas linhas.

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