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Dermatite Alérgica à Saliva de Pulga em Cães

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12
 
 Daiana Carraro
 DERMATITE ALÉRGICA À saliva DE PULGA
Campinas
2020
 Daiana carraro
dermatite alérgica À SALIVA de pulga
Projeto apresentado ao Curso de Medicina Veterinária da Instituição Anhanguera Educacional. 
Orientador: (Cinthia Camilo)
Campinas
2020
11
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................4 
1.1 O PROBLEMA	5
2 OBJETIVOS	5
2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO	5
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS	5
3 JUSTIFICATIVA	6
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	7
4.1. ETIOLOGIA, PATOGENIA E EPIDEMIOLOGIA DA DOENÇA.............................6
4.2. SINAIS CLÍNICOS, MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO...............7
5 METODOLOGIA	10
6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO	11
REFERÊNCIA............................................................................................................11
1 INTRODUÇÃO
A pele é o maior órgão do organismo e é ela quem determina formas, dá características às raças e mantém o recobrimento piloso. Esse órgão possui funções como barreira anatomo-fisiológica entre o ambiente externo e o organismo, sendo imprescindível para a sobrevivência, pois oferece proteção contra perigos físicos, químicos e microbiológicos; possui componentes sensoriais capazes de detectar frio, calor, dor, prurido, toque e pressão; atua na termo regulação do organismo (Scott et al., 1996; Feitosa, 2014; Pinho et al., 2015). 
A pele é considerada o espelho do organismo, refletindo processos patológicos instalados internamente; reservatório de água, vitaminas, carboidratos, proteínas, ácidos graxos dentre outros eletrólitos; ativação de vitamina D para ser usada no organismo; confere proteção contra patógenos oportunistas; é uma importante fonte de alimentação para filhotes (através das mamas), entre outros (Scott et al., 1996; Feitosa, 2014; Pinho et al., 2015).
 As dermatopatias são um dos principais motivos de ida às clinicas veterinárias (Machado et al., 2004). Segundo Feitosa (2014) estima-se que cerca de 30 a 75% dos atendimentos de pequenos animais estão relacionados com a dermatologia. Os distúrbios dermatológicos são um motivo de preocupação imediata para os proprietários, pois são facilmente perceptíveis (Pinho et al., 2015). 
As doenças de pele mais diagnosticadas no Brasil são as de origem bacteriana, imunopática, endócrina e parasitária (Machado et al., 2004). Dentre essas doenças a dermatite atópica canina se destaca como segundo transtorno cutâneo alérgico mais frequente, sendo menos constante que a dermatite alérgica à picada de pulgas (DAPP) (Zanon et al., 2008). 
1.1 O PROBLEMA
Como estabelecer um programa de controle de pulgas de acordo com o perfil, comportamento, condição financeira e hábitos do tutor do paciente?
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO
Estudar a dermatite alérgica à saliva da pulga. 
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS
 
Discorrer sobre a etiologia, patogenia e epidemiologia da doença.
Descrever os sinais clínicos, métodos de diagnóstico, e os diagnósticos diferenciais, e os métodos de tratamento.
Demostrar a prevenção e prognóstico da doença, e como deve ser realizado o Controle de pulgas, enfatizando a importância do controle do ambiente.
5
10
3 JUSTIFICATIVA
A dermatite alérgica à saliva da pulga (DASP) é considerada uma das doenças mais diagnosticadas pelos médicos veterinários, predominante em regiões tropicais como o Brasil. Uma doença ocasionada pelos antígenos existentes na saliva da pulga, onde são injetados no hospedeiro em que a pulga está se alimentando. Por significar uma doença causada através da picada da pulga, é indispensável a realização do controle desse parasita, para que haja redução da reação alérgica provocada.
 A pesquisa não envolve apenas o cientista que está realizando o experimento, ela tem um papel transformador em uma sociedade, com investimento em tecnologia e inovação. Isso reflete no desenvolvimento crescente da população como um todo, enfatizando o grande impacto que traz para vida profissional de estudantes, onde vão desenvolver senso crítico, produzindo conhecimento.
A pesquisa retrata conhecimento para e profissionais da saúde como os médicos veterinários, conhecimento de doenças, inovações em tratamentos, amplificação na capacitação de professores e pesquisadores, descoberta de novos talentos entre crianças e adolescentes, estímulos de parcerias internacionais com pesquisadores brasileiros e estrangeiros, tendo a internacionalização de pesquisa como realidade.
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O exame físico dermatológico é grande importância no método de elaboração da hipótese no diagnóstico diferencial. A comunicação visual do médico com a lesão do animal é o principal motivo para a referência do profissional durante o andamento da anamnese (DORILEO et al., 2005).
 Para isso, é indispensável um treinamento próprio para profissionais da área de clínica dermatológica. As consultas em dermatologia de pequenos animais equivalem 25 a 30% do total de todas as consultas veterinárias, obtendo gradativamente mais destaque na prática diária da clínica, referindo-se a objeto de pesquisas constantes, em consequência não apenas à sua incidência, como também à relação de proximidade crescente entre animais e humanos (MACHICOTE & YOTTI, 2005). 
 A pele atua como barreira fisiológica e anatômica entre o ambiente e o corpo do animal, promovendo proteção contra as agressões químicas, físicas e microbiológicas, além de abranger elementos sensoriais que proporcionam ao animal a percepção de frio, calor, tato, dor e pressão (MULLER et al., 1985).
4.1. etiologia, patogenia e epidemiologia da doença
Entre as afecções cutâneas mais vistas na clínica de pequenos animais, a maioria é ocasionada pelos ectoparasitas, como piolhos, sarna, pulgas e carrapatos (NOLI, 2002). Dentre essas afecções está a Dermatite Alérgica à Picada de Pulga (DAPP), uma reação cutânea de hipersensibilidade, nomeada internacionalmente como Flea Allergy Dermatitis. Refere-se a uma doença que ocorre frequentemente em regiões de clima tropical, e em épocas especificas em outras áreas. Como o clima do Brasil é o ano inteiro favorável, a Dermatite Alérgica à Picada de Pulga pode ocorrer em qualquer época do ano, o oposto de países com o clima temperado, no qual os sinais clínicos graves são mais frequentes no verão e no outono (RISTOW, 2012). 
A doença acontece quando as pulgas, no momento do seu repasto sanguíneo depositam na pele do hospedeiro, sua saliva que contém propriedades anticoagulantes. A proteína presente na saliva estimula o sistema imunológico do animal. Os animais alérgicos a essa proteína, desencadeiam uma reação de hipersensibilidade (ALVES, 2012).
Segundo Hnilica (2012) a principal manifestação da DAPP é a dermatite lombar em cães. São lesões que se concentram em uma área triangular da região caudal-dorsallombossacral. Que geralmente envolvem o abdômen inferior, face caudal das coxas, os antebraços craniais e a região inguinal, as principais lesões primarias são pápulas, sendo comum a ocorrência de lesões secundárias (KUHL et al., 2003)
4.2. sinais clínicos, métodos de diagnóstico e tratamento
Um dos sinais clínicos mais frequentes na DAPP é uma coceira que vai de moderada à intensa. No ato de se coçar, o paciente desenvolve lesões secundárias tais como feridas com secreção sanguinolenta, escoriações e crostas. Ao animal coçar locais que apresentam prurido pode ocasionar hipotricose, que progride para alopecia. A dermatite geralmente acomete regiões de cauda, região dorsal, ânus, coxas, pescoço e abdômen (ALVES, 2012). Ocorre também infecções secundárias, por exemplo a piodermite e seborreia (RISTOW, 2012). 
Para o diagnóstico correto é necessário a história clínica do animal, exames físicos detalhados e exames clínicos, com achados clínicos característicos da doença, bem como a presença de pulgas. É necessário realizar o diagnóstico diferencialpara doenças que tenham sinais clínicos parecidos, como hipersensibilidade alimentar e medicamentosa, dermatites por Malassezia, e parasitas internos (RISTOW, 2012). 
Como tratamento é indicado a utilização de glicocorticoides sistêmicos para controlar o prurido. Porém na maioria das vezes ocorre efeitos adversos que diferem de leves a grave, principalmente se for utilizado por grande período (HNILICA, 2012). É utilizado como tratamento mensal o spray fipronil, que age contra as pulgas e é resistente a água (KUHL et al., 2003).
4.3. prevenção e prognóstico da doença, Controle de pulgas
As pulgas adultas são parasitas obrigatórios, e seu controle tópico é indispensável. Entretanto, o ciclo biológico, do ovo até pupa, ocorre mais no ambiente doméstico imediato do animal infectado que no hospedeiro, e isso requer tratamento do ambiente. Existem vários tipos de produtos para ambiente, como combinações de diclorvos e iodofenfós, muitos tem boa atividade residuais por dois ou três meses (HARVEY et al., 2004). 
O prognóstico da doença é considerado bom se for realizado junto a um estrito controle de pulgas. Este controle é necessário, porque essas pulgas podem infestar outros animais contactantes e humanos. Também podem transmitir doenças através do sangue de um modo semelhante aos carrapatos (HNILICA, 2012).
É indicado utilizar os medicamento antipulgas adulticidas em banho de imersão entre sete e trinta dias, vai depender da orientação medica e conforme as indicações do fabricante com a finalidade de auxiliar no controle de pulgas em casos de grandes infestações (HNILICA, 2012).
5 METODOLOGIA
 
Esta pesquisa foi realizada através de revisão bibliográfica, embasada em trabalhos publicados nos últimos 35 anos, foram realizadas buscas em livros da Anhanguera Educacional, e artigos da bases de dados como Scielo, capes, Google acadêmico. As palavras palavras-chaves utilizadas foram: dermatite; pulga; cães; saliva; doença.
6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO
	ATIVIDADES
	2020
	2020
	
	JAN
	FEV
	MAR
	ABR
	MAI
	JUN
	JUL
	AGO
	SET
	OUT
	NOV
	DEZ
	Escolha do tema. Definição do problema de pesquisa
	
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Definição dos objetivos, justificativa.
	
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Definição da metodologia.
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	Pesquisa bibliográfica e elaboração da fundamentação teórica.
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	Entrega da primeira versão do projeto.
	
	
	
	
	X
	
	
	
	
	
	
	
	Entrega da versão final do projeto.
	
	
	
	
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	X
	
	
	
	
	
	
	Revisão das referências para elaboração do TCC.
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	Elaboração do Capítulo 1.
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	Revisão e reestruturação do Capítulo 1 e elaboração do Capítulo 2.
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	X
	
	Revisão e reestruturação dos Capítulos 1 e 2. Elaboração do Capítulo 3.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	X
	Elaboração das considerações finais. Revisão da Introdução.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	X
	Reestruturação e revisão de todo o texto. Verificação das referências utilizadas.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	X
	Elaboração de todos os elementos pré e pós-textuais.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	X
	Entrega da monografia.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	Defesa da monografia.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
 
 REFERÊNCIAS 
ALVES, P. Dermatite alérgica a picada de pulgas - DAPP. Disponível em: <http://www.tecsa.com.br/media/file/pdfs/DICAS%20DA%20SEMANA/PET%202010/Dermatite%20alergica%20a%20picada%20de%20pulgas.pdf>. Acesso em: 19/04/ 2012.
DORILEO, E. A. G., SILVA, M. P., COSTA, T. M., FELIPE, J. C., ROSELINO, A. M. F. Especificidades da estruturação da evolução clínica para prontuário eletrônico em dermatologia, 2005.
HARVERY, Richard G., Patrick J. Mckeever Manual Colorido de Dermatologia do cão e do gato: diagnóstico e tratamento, p. 240, Rio de Janeiro: Editora Revinter, 2004.
HNILICA, Keith A. Dermatologia de Pequenos Animais: Atlas colorido e quia terapêutico 3 ed., Cap.7, p. 175-225, Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2012.
KUHL, KAREN A. e JEAN S. GREEK, In TILLEY, L.P., SMITH J.W.K.,Consulta Veterinária em cinco minutes: Espécies caninas e felinas. 2.ed., Cap.4, p. 396-1323, São Paulo: Editora Manole, 2003.
MACHICOTE, G; YOTTI, C. Consulta de difusión veterinaria. Importancia de la história clínica en la alergia: canis et felis. Aula Veterinária, n.75 p.9-18/47- 53/66-70, 2005. 
MULLER, G.H.; KIRK, R.W.; SCOTT, D.W. Dermatologia de pequenos animais. Rio de Janeiro: Manole, 1985. cap 1, p. 1.
NOLI, C. Principais ectoparasitoses de carnívoros domésticos. Tradução de CHEUICHE, A. J. V. A Hora Veterinária, n.125, p.45-47, 2002. 
PENNA, CC. O olhar. Artigonal, 2008. Disponível em: < http://www.artigonal.com/medicina-artigos/o-olhar-395202.html >. Acesso em: 20/04/2012. 
PENNA, CC. O processo de diagnóstico. Artigonal, 2008. Disponível em: < http://www.artigonal.com/medicina-artigos/o-processo-de-diagnostico395104.html>. Acesso em: 20/04/2012. 
RISTOW, L. E.; Dermatite alérgica a picada de pulgas - DAPP. Disponível em:<http://www.tecsa.com.br/media/file/pdfs/DICAS%20DA%20SEMANA/PET%202010/Dermatite%20alergica%20a%20picada%20de%20pulgas.pdf>. Acesso em: 19/04/ 2012.

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