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escravidão

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PIORES TORTURAS E PUNIÇÕES QUE OS ESCRAVOS 
SOFRERAM NO BRASIL
Quando um escravo cometia um crime, as autoridades se 
encarregavam de puni-lo, mas quando ele se limitava a 
descontentar o senhor por embriaguez, preguiça, 
imprudência ou pequenos roubos, estes os podiam 
punir como bem entendessem. Existiam leis que 
impuseram certos limites ao arbítrio e à cólera dos 
senhores, como por exemplo, a que fixava o número de 
chicotadas que eram permitidas aplicar de uma só vez 
ao escravo sem a intervenção da autoridade pública 
O aparelho apesar de apesar de pequeno e portátil 
funcionava de modo bastante eficiente, nele o escravo era 
obrigado a colocar seus dois polegares, e estes eram 
esmagados por plaquetas de metal que podiam ou não, 
ser pontiagudas, o resultado é que a pressão do aparelho 
era tamanha, que os ossos simplesmente eram 
estraçalhados.
Variações de máscaras de ferro foram por muitas vezes 
utilizadas. Uma dessas variações consistia em uma espécie 
de castigo para o escravo que tentava fugir.
Uma espécie de placa de metal tapava a boca, e o escravo 
só podia comer quando era permitido, como os escravos 
tinham um verdadeiro pavor desse tipo de exposição e 
também do que poderia acontecer com eles, muitos 
acabam se matando envenenados ou até mesmo se 
sufocando engolindo uma grande quantidade de terra.
Ao redor do pescoço ficava uma espécie de argola de metal 
que servia para indicar que aquele escravo estava sendo 
punido por roubar comida ou fugir.
Durante a punição o torturado era amarrado literalmente 
a um tronco e açoitado com um instrumento feito com 
tiras de couro, durante as sessões era natural o chicote 
acabar arrancando pedaços de carne, assim como 
também acabava fazendo com que o escravo perdesse 
bastante sangue, sendo não tão incomum o fato de que 
alguns deles desfalecessem de choque hipovolêmico.
Na época da escravidão, o castigo do açoite era 
considerado legal, o senhor de engenho podia pedir a 
autorização do intendente da polícia, baseado no código 
penal que determinava o número de chibatadas que o 
escravo deveria levar segundo o seu "delito".
O bolo era um castigo que consistia em bater na mão
do escravo com uma espécie de palmatória de madeira,
mas se engana quem acredita que a punição era leve,
visto que esse instrumento tinha a capacidade de
simplesmente destruir a mão do escravo.
Esse aparelho era uma espécie de colar de metal que 
possuía picos salientes, o objetivo era lembrar o escravo 
de seus delitos, o equipamento torturava pois além de 
muito pesado e desconfortável ele era deixado por meses 
no escravo, que não conseguia descansar durante a noite 
e acabava tendo jornadas de trabalho mais cansativas por 
conta dele.
O vira mundo era um dispositivo de ferro, utilizado para 
prender mãos e pernas, mais precisamente, o escravo era 
preso da maneira mais desconfortável o possível, 
exatamente para lhe causar dor e sofrimento, por isso a 
mão esquerda era presa ao pé direto e a mão direita ao pé 
esquerdo. O escravo podia passar até mesmo dias nessa 
posição.
O cepo consistia num grosso tronco de madeira que o
escravo carregava à cabeça preso por uma longa
corrente a uma argola que trazia no tornozelo.
Entretanto, ele também podia ser usado para prender
os tornozelos do mesmo, deixando-o preso por dias,
sem comer.
Era utilizado nos escravos para obter confissões quanto
aos outros escravos, e também para aqueles que se
atreviam a tentar fugir.
O instrumento era preso à cabeça e ao pescoço do escravo, 
e servia para indicar publicamente que o mesmo havia 
cometido algum ato de rebeldia ou infração contra seu 
senhor. O escravo punido com a gargalheira podia ficar 
dias com ela, o que atrapalhava sua alimentação e o 
expunha como um "negro rebelde".
Também são frequentes os relatos sobre a existência de 
prisões em postos indígenas. Um deles revela que os 
índios eram presos em caixotes de madeira, com 
dimensão de 2m x 1,30m com um pequeno buraco que 
servia para respirar. Os índios também eram 
encarcerados em buracos no chão, fossas com fezes e nos 
chamados “quartos de castigo”
Nos postos de Ivaí e Nonoai, no Paraná, e no posto 
Guarita, no Rio Grande do Sul, denuncia o relatório, o 
inspetor regional do SPI, Acyr de Barros, tinha um 
funcionário, de nome Miguel Preto, contratado 
exclusivamente para bater nos índios. Eles eram 
amarrados em postes ou pendurados pelos pulsos. 
Também eram surrados com pedaços de pau e castigados 
com rabo de tatu, uma espécie de chicote com argola no 
cabo e duas talas na ponta.

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