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Catalogo de metodologias de design

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catálogo de
metodologias
de design
 Este catálogo de metodologias de design é resultado de um trabalho iniciado em 2008 por 
Mateus Ximenes sob orientação do professor André Neves, durante um programa de iniciação cientí-
fica — PIBIC — pela Universidade Federal de Pernambuco. Ainda em 2008, o projeto teve continui-
dade dada por Luis Arthur Vasconcelos, autor deste catálogo, com a importante colaboração de Vania 
Teofilo, membros do GDRlab — Laboratório de Pesquisa em Game Design.
 Após o fim do projeto, em 2009, o autor ampliou a pesquisa e retrabalhou os conceitos ante-
riormente estabelecidos, dando origem a um documento teórico intitulado de “Uma Investigação em 
Metodologias de Design” e, por fim, a este catálogo, que registra vinte e seis metodologias de design 
desenvolvidas desde a década de sessenta.
 O catálogo, em formato de fichário, além das vinte e seis fichas metodológicas, apresenta 
folhas de abertura para cada uma das cinco décadas pesquisadas, onde é discutido o desenvolvi-
mento de metodologias de design em cada década. Já as fichas das metodologias, seguem o seguinte 
padrão textual: 
 - O número — de acordo com a ordem cronológica — e nome do autor da metodologia como 
títulos, à esquerda;
 - Um sistema de códigos para a busca de metodologias por determinado parâmetro classifica-
tivo, facilitando a pesquisa e uso das fichas, à direita (tal sistema se baseia em siglas facilmente com-
preendidas);
 - Um breve texto sobre o(s) autor(es);
 - Dados referentes à metodologia, como o nome do modelo, número de fases, assim como a 
classificação de acordo com os parâmetros utilizados; e,
 - Uma contextualização e resumo do – processo.
 O objetivo deste catálogo é facilitar a consulta e manuseio da informação sobre metodologias 
de maneira conjunta ou individual, e a possibilidade do uso desse material para auxílio no ensino da 
teoria no design. Ainda, facilita-se assim a reprodução deste material — gerado em meio digital e 
impresso — para que replicado e utilizado em diversas situações. 
1960
 Até meados da década de cinquenta, procedimentos metodológicos que guiassem o desenvolvi-
mento de novos produtos eram inexistentes ou insuficientemente claros. Foi exatamente a partir desse 
momento que se iniciou o desenvolvimento da metodologia de design como hoje a conhecemos , 
principalmente na Inglaterra e na Alemanha.
 Em Setembro de 1962, no Imperial College, Londres, aconteceu a “Conferência de Métodos 
Sistemáticos e Intuitivos da Engenharia, Desenho Industrial, Arquitetura e Comunicação”. Nomes como 
Jones, Alexander e Archer participaram da conferência, que pode ser considerada o ponto de partida 
para uma maior discussão sobre metodologias e seu desenvolvimento, bem como a transição do 
designer como projetista individual para uma equipe multidisciplinar de desenvolvimento.
 A Escola de Ulm teve um papel fundamental para o desenvolvimento em metodologias de 
design, se dedicando à pesquisa e teoria do design com grande intensidade e desenvolvendo um 
novo princípio de estilo: “o funcionalismo ulminiano”. Um dos motivos para tal foi o aumento das 
tarefas que eram conferidas aos designers na indústria daquela época.
 Christopher Alexander (1964) já escrevia naquela época (tradução nossa):
“Os problemas funcionais estão se tornando menos simples a todo o momento. Entretanto, designers 
raramente confessam a sua inabilidade para resolvê-los. Em vez disso, quando um designer não 
entende um problema claramente o suficiente para achar a ordem que ele realmente precisa, ele recua 
para alguma ordem formal arbitrária. O problema, por conta da sua complexidade, permanece não 
resolvido. Hoje, mais e mais problemas de design estão alcançando níveis insolúveis de complexi-
dade. Apesar da simplicidade superficial de alguns problemas, mesmo estes têm um background de 
necessidades e atividades as quais estão se tornando muito complexas para serem tomadas intuitiva-
mente.” 
 Alexander enumerou assim argumentos para a definição de uma metodologia própria para o 
design, que comentavam sobre a complexidade dos problemas e a maneira intuitiva com a qual eles 
eram antes resolvidos, a quantidade de informações com os quais o designer teria que lidar, a quanti-
dade de problemas por si só, e a espécie dos problemas, que já não se resolviam facilmente com o 
experiências anteriores do designer.
 Tais argumentos foram posteriormente trabalhados por Jones, porém agora em forma de 
perguntas, levantando principalmente questão da complexidade dos novos problemas em oposição à 
antiga maneira de se fazer design tradicional. 
 Desta maneira e com tais motivações, nomes como Asimow, Archer, Alexander, Mesarovic, e 
Watts se destacaram no desenvolvimento em metodologias de design na década de sessenta. 
Entretanto, tais nomes foram fortemente influenciados pela pesquisa aeroespacial, que apresentava 
problemas complexos, mostrando o esforço em seus modelos em dividir o processo em passos discretos 
e bem definidos.
 Archer, que desenvolveu uma metodologia sistemática em design, alertava que o fato de ser 
sistemático não é o mesmo de ser automatizado. Quando tudo estivesse dito e feito em relação à 
definição do problema de design e a análise dos dados, é aí então que restaria a dificuldade do ato 
de design — o salto criativo entre a compreensão da questão e a proposta de uma solução. 
 Por fim, na década de sessenta, percebem-se metodologias de atitude majoritariamente descri-
tiva, seguindo o processo de explicitação das atividades que ocorriam na “caixa preta”. Tais metodolo-
gias apresentavam igualmente modelos cíclicos e lineares, completamente temporais, não apre-
sentando ainda o conceito de feedback entre fases — exceto pelo modelo de Archer. 
 Os seus autores advinham principalmente da engenharia, colaborando para que as metodolo-
gias criadas apresentassem um caráter mais matemático e lógico, numa busca pela melhor descrição 
dos métodos que ocorriam dentro das indústrias, focando-se no processo de produção em si e não 
apresentando cuidados relacionados ao usuário ou ao produto em seu pós venda, por exemplo.
(1) Morris Asimow 
 Morris Asimow (1906—1982) foi, durante 30 anos, professor da University of California, e teve 
uma carreira distinta e versátil. Nascido nos Estados Unidos, filho de emigrantes da Rússia, cresceu e 
formou-se numa escola politécnica em Los Angeles, onde seguiu até seu Ph.D. em engenharia e desen-
volveu várias pesquisas na área de gerenciamento e processos de produção. 
Nome: Morphology of Design
Data de apresentação da proposta metodológica: 1962
Atitude metodológica: Descritiva
Estrutura das etapas: Cíclica 
Flexibilidade entre as etapas: Temporal
Presença, tipo ou ausência de feedback: Sem feedbacks entre fases
Número e nome das fases: (3)
(1) Estudo de viabilidade e parâmetros de design [geração de alternativas | análise conforme suas 
características estruturais (no caso de artefatos físicos) | viabilidade econômica | noção de custo] (2) 
Fase preliminar de design, onde se escolhe as possíveis soluções [uso de modelos matemáticos | testes 
minuciosos (produtos físicos), como estabilidade, resistência dos componentes] (3) Escolha da solução 
[detalhamento do design | definição de custo e tempo para realização | construção de protótipo e 
avaliação].
Sobre o processo: 
 Numa época em que não havia muitas publicações sobre processos e métodos de design, 
Asimow desenvolveu o que conhecemos hoje como a primeira metodologia de design, um conjunto 
descritivo de processos de produção industrial. Motivado pelo aumento da complexidade dos proble-
mas e da quantidade destes, o desenvolvimento em teoria do design saía da ocultação da caixa preta, 
gerando as primeiras metodologias descritivas na época. Entretanto, percebe-se o caráter mais físico e 
matemático em seus processos oriundos da engenharia de produção, focados no desenvolvimento dos 
artefatos em si, pouco explicitando técnicas de exploração do problema, geração de alternativas e 
seleçãodestas, por exemplo. 
 Neste processo, dentro de cada fase há a possibilidade de análise, síntese, avaliação, decisão, 
aperfeiçoamento e revisão, se mostrando assim um modelo cíclico, porém pouco explícito. A primeira 
fase é criativa e analítica, pois começa com a geração de alternativas seguida da análise de 
características estruturais e de custo. A segunda fase se inicia com a escolha dos modelos e testes 
físicos e matemáticos. Na terceira fase os detalhes são definidos, bem como o custo e cronograma; 
seguido da construção do protótipo para avaliação. 
L C
T A
SF CFP CFF
Atitude
Estrutura
Flexibilidade
Feedbacks
PD
(2) Christopher Alexander
 Christopher Alexander (1936) é professor da University of California desde 1963. Nascido em 
Viena, Áustria, cresceu na Inglaterra, formou-se em arquitetura, obteve o grau de mestre em 
matemática e Ph.D. em arquitetura em Harvard. Suas pesquisas abrangem as áreas da arquitetura, 
design e ciência da computação, onde é conhecido como pai da linguagem dos padrões. 
Nome: Unself-conscious and self-conscious design
Data de apresentação da proposta metodológica: 1962 - 1964
Atitude metodológica: Descritiva
Estrutura das etapas: Linear
Flexibilidade entre as etapas: Temporal
Presença, tipo ou ausência de feedback: Sem feedbacks entre fases
Número e nome das fases: (3)
(1) Fase inconsciente (2) Fase consciente (3) Fase mediada.
Sobre o processo: 
 Assim como as outras metodologias que datam do início do processo descritivo do que se era 
feito em design, o modelo Unself-conscious and self-conscious design, abordado no livro “Notes on the 
Synthesis of Form”, tem fortes relações com as ciências formais da matemática e da lógica. Alexander 
se focou na problemática da forma e do contexto, e afirmou a necessidade da inclusão do racional-
ismo no design, possibilitando uma divisão cartesiana dos problemas e, ao mesmo tempo, um procedi-
mento dedutivo.
 Neste modelo, o problema pode ser estruturado de modo que a forma será desenvolvida por 
meio de sua composição hierárquica. O processo busca a decomposição dos problemas em seus 
menores componentes e reagrupamento destes em três níveis:
1. no mundo real;
2. no mundo real já com uma figura mental; e,
3. no mundo real já com uma figura mental formalizada.
 
L C
T A
SF CFP CFF
Atitude
Estrutura
Flexibilidade
Feedbacks
PD
(3) Leonard Bruce Archer
 Leonard Bruce Archer (1922—2005) foi professor na Hochschule für Gestaltung, Ulm, e no 
Royal College of Art, onde ensinou pesquisa em design e foi responsável por estabelecer o Design 
como uma disciplina. Nascido em Londres, Inglaterra, Archer formou-se engenheiro mecânico, porém 
a maior parte de seu trabalho foi realizada em escolas de Arte e Design. 
 Ele promoveu o uso de análises de níveis de sistemas, design baseado em evidências e avalia-
ções através de experimentos em campo no design industrial. Para tal, treinou uma geração de pesqui-
sadores de design para aplicar seus métodos e estudos em prática. 
Nome: A Systematic Method for Designers
Data de apresentação da proposta metodológica: 1963 - 1965
Atitude metodológica: Descritiva
Estrutura das etapas: Linear
Flexibilidade entre as etapas: Temporal
Presença, tipo ou ausência de feedback: Com feedbacks predeterminados entre fases
Número e nome das fases: (6) 
(1) Estabelecimento de um programa [estabelecimento de pontos cruciais | proposição de uma linha 
de ações] (2) Coleta de dados [recebimento instruções | coleta de documentos | classificação e 
armazenamento da informação] (3) Análise [identificação e análise de subproblemas | preparação 
das especificações de performance] (4) Síntese [recebimento de instruções e solução de problemas 
remanescentes | desenvolvimento de soluções | definição de especificações gerais das soluções] (5) 
Desenvolvimento [validação da hipótese] (6) Comunicação [definição dos requisitos de comunicação | 
seleção do meio de comunicação | preparação da comunicação].
Sobre o processo: 
 Apesar da sua formação acadêmica, o modelo de Archer inicia o processo de distanciamento 
dos modelos mais matemáticos elaborados até então, transformando as metodologias de design mais 
centradas na engenharia de produção em metodologias de design industrial. Entretanto, seu modelo 
ainda era bastante rígido.
 O processo tem sua fase inicial mais analítica, passando para a fase criativa e a posterior 
execução do projeto. Em seguida, uma fase de observação na qual são feitas "medições" e o 
raciocínio é indutivo, e a fase de avaliação, onde o julgamento é realizado e o raciocínio é dedutivo. 
Finalmente, a descrição e transmissão de detalhes do projeto são feitas.
L C
T A
SF CFP CFF
Atitude
Estrutura
Flexibilidade
Feedbacks
PD
(4) Mihajlo D. Mesarovic
 Mihajlo D. Mesarovic (1928) é professor de engenharia de sistemas e matemática na Case 
Western Reserve University. Nascido na antiga Iugoslávia, já lecionou em mais de 60 países, embora 
a sua formação tenha sido realizada basicamente na própria Iugoslávia, onde obteve o grau de 
mestre em engenharia elétrica e Ph.D. em ciências técnicas na Universidade de Belgrado, hoje, Sérvia.
 Seu perfil, como a maioria dos outros autores estudados daquela época, vem de bases mais 
matemáticas e científicas, embora isso já não refletisse tanto nos modelos criados por eles.
Nome: Iconic model of the design process
Data de apresentação da proposta metodológica: 1964
Atitude metodológica: Descritiva
Estrutura das etapas: Cíclica
Flexibilidade entre as etapas: Temporal
Presença, tipo ou ausência de feedback: Sem feedbacks entre fases
Número e nome das fases: (6)
(1) Definição de necessidades [análise | síntese | avaliação | comunicação] (2) Estudo de aplicabili-
dade [análise | síntese | avaliação | comunicação] (3) Design preliminar [análise | síntese | avalia-
ção | comunicação] (4) Design detalhado [análise | síntese | avaliação | comunicação] (5) Plano de 
produção [análise | síntese | avaliação | comunicação] (6) Produção [análise | síntese | avaliação | 
comunicação].
Sobre o processo: 
 Mesarovic foi fundador do periódico: “Teoria Matemática dos Sistemas Gerais”, e seus estudos 
abordavam a complexidade e sistemas complexos, sistemas hierárquicos e de larga escala. Talvez por 
tais estudos seja que seu modelo metodológico tenha sido o primeiro a apresentar um caráter cíclico 
mais explícito, apresentando um novo esquema no campo das metodologias de design, claramente 
circular e evolutivo. 
 O modelo consiste em uma estrutura cíclica tanto para os passos quanto para o progresso do 
processo. No início (topo) temos a definição das necessidades como o mais abstrato, finalizando com 
a produção (base) como o ponto mais concreto. Em todas as fases, há o processo de análise, síntese, 
avaliação e comunicação.
L C
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SF CFP CFF
Atitude
Estrutura
Flexibilidade
Feedbacks
PD
(5) Watts
 (Não foi achada informação suficiente para Watts).
Nome: Não Identificado
Data de apresentação da proposta metodológica: 1966
Atitude metodológica: Prescritiva
Estrutura das etapas: Cíclica
Flexibilidade entre as etapas: Temporal
Presença, tipo ou ausência de feedback: Sem feedbacks entre fases
Número e nome das fases: (3)
(1) Análise (2) Síntese (3) Avaliação.
Sobre o processo: 
 Trata-se um processo cíclico e temporal, com o formato imaginário de um cilindro, sendo a base 
o nível mais abstrato que evolui até o nível mais concreto onde se encontra a solução. Nessa transição 
de abstrato para o concreto, o designer passa por três fases distintas, a análise, a síntese e a avalia-
ção.
L C
T A
SF CFP CFF
Atitude
Estrutura
Flexibilidade
Feedbacks
PD
1970
 Depois da Ulm, não apenas foi aceita de maneira séria a possibilidade de uma abordagem 
“científica” e objetiva em relação ao design, como se tornou sua meta. Um sentimento de confiança no 
determinismo racional prevaleceu; o processo de design poderia então ser clara e explicitamente 
determinado, dados relevantes coletados, parâmetros estabelecidos e um artefatoideal produzido.
 Entretanto, ao longo da década de setenta, foi iniciada uma nova orientação quanto à metod-
ologia de design. O pensamento de que um método determinado deveria ser aceito de maneira geral 
encontrava agora oposições. Era defendida a necessidade de um método que privilegiasse a varie-
dade de idéias. Bürdek (2006) escreveu:
“[...] até os anos setenta, os métodos empregados eram orientados na sua maioria dedutivamente, isto 
é, era desenvolvida para um problema geral uma solução especial (de fora pra dentro). No novo 
design, trabalha-se de forma mais indutiva, isto significa se perguntar pra quem (para que grupo 
específico) um projeto especial deva ser colocado no mercado (de dentro para fora).” 
 Na década de setenta, tivemos uma mudança brusca não apenas quanto às classificações 
metodológicas propostas nesse trabalho, mas também quanto o processo de design e seu contexto.
 Tínhamos agora autores de diversas áreas do conhecimento que colaboravam com o desenvol-
vimento de metodologias. Isso trouxe também ao processo outros enfoques contextuais, como estudos 
ergonômicos, de custos e a preocupação com o usuário. Havia um esforço para estabelecer o design 
como uma ciência, se apoiando bastante em metodologias científicas para que fosse criada uma 
metodologia autônoma de design.
 Quanto à estrutura das metodologias, pode-se perceber a maioria das metodologias estudadas 
apresentava valores distintos daqueles apresentados na década de sessenta. 
 As metodologias agora eram, em sua maior parte, de atitude prescritiva, deixando de lado o 
caráter descritivo que acontecia anteriormente e mostrando que os autores já demonstravam maior 
segurança para propor modelos como “normas” para o design. Apresentavam ainda estrutura mais 
linear de etapas e bastante flexibilidade atemporal em suas etapas e feedbacks flexíveis entre elas. 
(6) Thomas A. Marcus e Thomas W. Maver
 (Não foi achada informação suficiente para Thomas A. Marcus).
 Thomas W. Maver é professor doutor e pesquisador da Glasgow School of Art, Escócia, onde 
também fez seus estudos em arquitetura pela University of Glasgow.
Nome: Não Identificado
Data de apresentação da proposta metodológica: 1970
Atitude metodológica: Prescritiva
Estrutura das etapas: Cíclica
Flexibilidade entre as etapas: Temporal
Presença, tipo ou ausência de feedback: Com feedbacks predeterminados entre fases
Número e nome das fases: (3)
(1) Proposta [análise | síntese | avaliação | decisão] (2) Esquematização [análise | síntese | avalia-
ção | decisão] (3) Detalhamento [análise | síntese | avaliação | decisão].
Sobre o processo: 
 Finalmente, na década de setenta, se vê o desenvolvimento de metodologias de design partindo 
de outras áreas que até então não haviam participado da evolução dos modelos de design, neste 
caso, a arquitetura, campo de estudo de dos dois autores.
Normalmente, em modelos de processos de design, a avaliação segue a análise e síntese. Marcus e 
Maver pensaram o processo como séries de decisões. Estas decisões formam três camadas: esboço da 
proposta, esquema de design e design detalhado. 
 Deste modo, é formada uma estrutura de três níveis onde cada nível possui quatro passos: 
análise, síntese, avaliação e decisão. O primeiro nível é responsável por uma proposta pouco 
trabalhada. Após o processo de decisões que se repete em todos os níveis, se alcança à segunda 
fase, mais esquemática, para finalmente, no último nível, o detalhamento final.
L C
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Atitude
Estrutura
Flexibilidade
Feedbacks
PD
(7) John Chris Jones
 John Christopher Jones (1927) trabalha hoje unicamente pela internet através de um “blog 
movel”, chamado “Softopia” (http://www.softopia.demon.co.uk/). É apontado como o primeiro 
professor de Design na British University e vem escrevendo e lecionando independentemente desde 
1974. Nascido em Aberystyth, País de Gales — Reino Unido, estudou engenharia na University of 
Cambridge.
Nome: Design Methods
Data de apresentação da proposta metodológica: 1970
Atitude metodológica: Prescritiva
Estrutura das etapas: Linear 
Flexibilidade entre as etapas: Atemporal
Presença, tipo ou ausência de feedback: Com feedbacks flexíveis entre fases
Número e nome das fases: (3)
(1) Divergência [estabelecimento de objetivos | pesquisa bibliográfica | pesquisa de inconsistências 
visuais | entrevista com usuários | investigação do comportamento do usuário | teste sistemático | 
seleção de escalas de medidas | armazenamento e redução de informações] (2) Transformação 
[matriz interativa | rede interativa | (AIDA) Análise de áreas de decisão interconectadas | transforma-
ção de sistema | inovação por deslocamento de fronteira/limites | inovação funcional | método de 
Alexander de determinação de componentes | classificação da informação de design] (3) Convergên-
cia [checklists | critérios de seleção | ranqueamento e peso | especificações escritas | índice de 
confiança/segurança de Quirk].
Sobre o processo: 
 Jones é conhecido como o fundador do movimento em prol dos métodos em design e seu livro, 
“Design Methods” (1970), é tido como um dos principais livros em metodologia de design. Em sua 
proposta, pela primeira vez a ergonomia e o usuário foram observados como conteúdo de uma metod-
ologia de design. Como ele mesmo disse, “não é uma maneira diferente de fazer design, é uma 
maneira de fazer o que os designers não fazem”. Nesta metodologia, que questiona o foco, objetivos 
e propósitos do design, ele retorna a discussão da ergonomia, que já tinha sido levantada por ele em 
1959.
 Neste processo, a primeira fase, "divergência", se refere aos métodos de pesquisa para 
estender os limites de conhecimento sobre o produto, onde o designer terá liberdade de explorar as 
possibilidades existentes no mercado e os desejos do consumidor. A transição para a segunda fase 
possui métodos compartilhados pela "divergência", e "transformação" visando à exploração criativa, 
divertida e inspirada. Na fase de "transformação", além da criatividade também há um estado de 
crítica e contextualização das idéias no ambiente político e ambiental. Na terceira e última fase, a 
"convergência", o designer busca a redução das incertezas progressivamente a fim de chegar a uma 
solução final ótima. As fases definidas por Jones podem ser traduzidas também como: “quebrar o 
problema em pedaços, reagrupá-los de uma maneira nova e testar para descobrir as conseqüências 
da aplicação prática do novo arranjo dos pedaços”. 
L C
T A
SF CFP CFF
Atitude
Estrutura
Flexibilidade
Feedbacks
PD
(8) John Chris Jones
 John Christopher Jones (1927) trabalha hoje unicamente pela internet através de um “blog 
movel”, chamado “Softopia” (http://www.softopia.demon.co.uk/). É apontado como o primeiro 
professor de Design na British University e vem escrevendo e lecionando independentemente desde 
1974. Nascido em Aberystyth, País de Gales — Reino Unido, estudou engenharia na University of 
Cambridge.
Nome: Value Analysis
Data de apresentação da proposta metodológica: 1970
Atitude metodológica: Prescritiva
Estrutura das etapas: Linear
Flexibilidade entre as etapas: Temporal
Presença, tipo ou ausência de feedback: Com feedbacks flexíveis entre fases
Número e nome das fases: (4)
(1) Fase de definição [definição do elemento | definição da função | análise de custo | análise de 
valor] (2) Fase Criativa [considerar alternativas | combinar elementos | novos conceitos | susbtituição 
parcial | redução | escolha e classificação preliminares | análise de custo] (3) Seleção e análise 
[análise técnica | seleção da melhor idéia | análise de custo final] (4) Apresentação.
Sobre o processo: 
 Embora datadas da mesma época e do mesmo autor, a proposta do livro Design Methods se 
difere bastante deste modelo. Jones descreveu Value Analysis como um método de design focado em 
auxiliar designers e organizações produtoras a aprenderem a reduzir o custo de um produto. Deste 
modo, esta metodologia de design, ao contrário da sua proposta anterior, Jonesfoca agora os proces-
sos de design, acima de tudo, nos custos do projeto.
 Jones definiu este processo de maneira que os custos fossem sempre analisados no decorrer das 
fases. Ao fim de casa fase, e depois de realizada a análise de custo, o resultado da fase é avaliado, 
podendo ser eliminado ou rejeitado. Na primeira fase se define a idéia existente, na segunda a idéia 
se modifica e até novas idéias são geradas, na terceira fase a melhor idéia é escolhida através de 
análises e finalmente, na quarta e última fase, a apresentação detalhada da idéia. No processo não 
há qualquer menção ao desenvolvimento ou produção do produto em si, apenas uma evolução do 
trabalho com as idéias e conceitos destes.
L C
T A
SF CFP CFF
Atitude
Estrutura
Flexibilidade
Feedbacks
PD
(9) Siegfried Maser
 Siegfried Maser (1938) é um filósofo, matemático e físico alemão. Nascido em Stuttgart, cres-
ceu e realizou seus estudos na própria Alemanha. Em 1965 adquiriu seu Ph.D. Lecionou e realizou 
muita pesquisa e trabalhos na área da estética e arte computacional e comunicação. Lecionou sobre a 
teoria geral da comunicação no então College of Design, Ulm, bem como sobre design ambiental 
experimental no College of Fine Arts e teoria do design na University of Wuppertal.
Nome: Trans-classical Science
Data de apresentação da proposta metodológica: 1972
Atitude metodológica: Descritiva
Estrutura das etapas: Linear
Flexibilidade entre as etapas: Temporal
Presença, tipo ou ausência de feedback: Sem feedbacks entre fases
Número e nome das fases: (3)
(1) Problema (2) Objetivos gerais (3) Definição do problema.
Sobre o processo: 
 Neste modelo, percebe-se a união dos pensamentos filosóficos e matemáticos com o estudo da 
estética, da arte e, finalmente, do design, união esta que colaborou para que fosse gerada uma 
metodologia bem apoiada na ciência, apesar de seu esquema extremamente abstrato e simples.
 Maser aplicou os critérios “objetivo”, “progresso”, “princípio”, “caminho”, “consequência” e 
“crítica”, para determinar quais ciências poderiam servir de base para o estabelecimento de uma 
teoria do design autônoma. Como tais critérios contêm partes das ciências clássicas, ele concebeu 
uma teoria do design como uma “ciência trans-clássica” na linha das ciências do planejamento, como 
por exemplo, a cibernética. Desta maneira, a prática está para a ação assim como a teoria para a 
argumentação. O papel da teoria então é prover razões para a ação ou questão, e justificá-las ou 
criticá-las. 
 O procedimento de Maser pode ser formulado da seguinte maneira: 1. Condições existentes 
(ônticas) inicialmente deveriam ser descritas tão precisamente e compreensivamente quanto permita a 
linguagem. 2. Deste conhecimento, uma condição alvo deve ser determinada, acompanhada de pelo 
menos um plano para converter a condição existente na condição alvo. 3. A efetiva modificação da 
realidade é baseada no plano transmitido.
L C
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SF CFP CFF
Atitude
Estrutura
Flexibilidade
Feedbacks
PD
(10) Don Koberg e Jim Bagnall
 Donald Koberg é arquiteto e professor aposentado da California Polytechnic State University 
(Cal Poly), em San Luis Obispo, Estados Unidos. James R. Bagnall, também arquiteto, ainda leciona 
arquitetura na mesma universidade.
 Pesquisadores da área dos processos e análises em design, escreveram juntos, em 1981, um 
livro popular chamado The All New Universal Traveler: A Soft-Systems Guide To Creativity, Problem-
Solving, And The Process Of Reaching Goals, no qual novamente expuseram seu modelo proposto 
anteriormente.
Nome: Seven-step process as a cascade with feedback
Data de apresentação da proposta metodológica: 1972
Atitude metodológica: Prescritiva
Estrutura das etapas: Cíclica
Flexibilidade entre as etapas: Atemporal
Presença, tipo ou ausência de feedback: Com feedbacks flexíveis entre fases
Número e nome das fases: (7)
(1) Aceitação do problema (2) Análise (3) Definição do problema (4) Criação (5) Seleção das alterna-
tivas (6) Implementação (7) Avaliação.
Sobre o processo: 
 Koberg e Bagnall definiram nesse modelo que não haveria necessidade de uma fase seguir 
outra. Em todas as fases é feita uma avaliação que define o uso ou não de retornos a quaisquer fases. 
Desde modo, os autores definiram que o processo nunca termina, numa espiral ad infinitum.
 Durante as sete etapas descritas, se tem a aceitação da situação ou problema como um 
desafio, a análise como uma descoberta do problema, a definição dos principais requisitos e metas, a 
idealização ou criação como forma de gerar opções, a seleção entre as opções, a implementação 
como maneira de dar forma física para a idéia e, finalmente, avaliação ao se rever e planejar tudo 
novamente. 
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Estrutura
Flexibilidade
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(11) Bernhard E. Bürdek
 Bernhard Bürdek (1947) é professor no departamento de design de produtos na Escola de Arte 
e Design de Offenbach am Main, na Alemanha, colaborador permanente da revista Form e autor de 
inúmeros artigos e publicações. Foi um dos últimos alunos da Ulm Design School e desde 1971 
trabalha como designer, autor, consultor e professor. Como professor, já lecionou em diversos países, 
incluindo o Brasil.
 É famoso por várias publicações, entre elas, a Einführung in Die Designmethodologie se 
destaca, onde ele aborda a falta de ferramentas elementares de metodologia em design, atribuindo 
isso ao modelo de processos de design direcionados à prática. Nesta publicação, ainda incluiu alguns 
métodos e técnicas fáceis de usar, segundo o próprio autor. 
Nome: Einführung in Die Designmethodologie
Data de apresentação da proposta metodológica: 1975
Atitude metodológica: Prescritiva
Estrutura das etapas: Linear
Flexibilidade entre as etapas: Atemporal
Presença, tipo ou ausência de feedback: Com feedbacks flexíveis entre fases
Número e nome das fases: (6)
(1) Problematização (2) Análise da situação atual (3) Definição do problema (4) Concepção e gera-
ção de alternativas (5) Avaliação e escolha (6) Planejamento de desenvolvimento e realização.
Sobre o processo: 
 Bürdek procurou estabelecer regras básicas de métodos para sua metodologia, porém afirma 
que o repertório metodológico a ser utilizado é dependente da complexidade do problema. A necessi-
dade de saber em que casos se deve aplicar qual repertório deve ser conseguida através de um 
treinamento em métodos de projeto.
 Este modelo enfatiza o processo de design como um sistema de processamento de informações. 
Ele é caracterizado por várias possibilidades de realimentação que ilustram o quão distante fica o 
processo de projeto do modelo linear.
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Flexibilidade
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(12) Cal Briggs e Spencer W. Havlick
 (Não foi achada informação suficiente para Cal Briggs).
 Spencer W. Havlick é professor doutor do College of Environmental Design, na University of 
Colorado. Sua área de interesse em pesquisa é a urbanização do meio-ambiente, havendo escrito o 
livro The Urban Organism: The City's Natural Resources from an Environmental Perspective. 
Nome: Scientific problem solving process
Data de apresentação da proposta metodológica: 1976
Atitude metodológica: Descritiva
Estrutura das etapas: Linear
Flexibilidade entre as etapas: Atemporal
Presença, tipo ou ausência de feedback: Com feedbacks flexíveis entre fases
Número e nome das fases: (8)
(1) Estabelecimento do problema (2) Investigação e pesquisa (3) Estabelecimento da importância (4) 
Definição de objetivos (5) Geração de hipóteses alternativas e seleção da melhor hipótese (6) Desen-
volvimento de parâmetros (7) Síntese de parâmetros (8) Avaliação da solução.
Sobre o processo: 
 Havlick e Cal Briggs, utilizaram este modelo para ensinar design para graduandos do College 
of Environmental Design. O nome da escola implica em ligações com a College of Environmental 
Design, na Berkeley, bem como com a Ulm, e, deste modo, com o crescente movimento das metodolo-
gias em design. Ambos compartilharam, nestes primeirosanos, o desejo em estabelecer design como 
uma ciência.
 Eles escreveram que o papel do designer de ambientes é solucionar problemas ambientais 
humanos através da criação e implementação da forma física e, deste modo, o método científico é o 
processo central. Escreveram ainda que, neste modelo, o método científico foi adaptado das ciências 
tradicionais para o desenvolvimento de soluções ideais. 
 Briggs e Havlick afirmaram que esta metodologia era uma adaptação do método científico 
para o desenvolvimento de soluções. Deste modo, se pode ter uma abordagem mais analítica, 
sistemática e precisa para o desenvolvimento das soluções.
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Flexibilidade
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(13) Bernd Löbach
 Bernd Löbach-Hinweiser (1941) é professor aposentado, fundador de dois museus, crítico de 
Arte e Design e autor. Nascido em Wuppertal, Alemanha, cedo estudou arte e escultura em metais e 
logo, em 1963, cursou desenho industrial na Art College of Wuppertal. Durante sete anos, ensinou 
 Design em Bielefeld, onde estabeleceu o departamento de Desenho Industrial e posteriormente 
lecionou em Brunswick, ainda na Alemanha, até sua aposentadoria em 2007.
Na década de setenta, Löbach inicia seus estudos relacionados ao movimento ecológico e problemas 
ambientais, o que culminou, posteriormente, no nascimento da sua environmentally critical art, ou “arte 
ecologicamente crítica”. Também realiza estudos e leciona sobre a história e teoria do design, 
trabalhando com seus alunos a fundamentação teórica do ato criativo. 
Nome: Não Identificado
Data de apresentação da proposta metodológica: 1976
Atitude metodológica: Descritiva 
Estrutura das etapas: Linear
Flexibilidade entre as etapas: Temporal
Presença, tipo ou ausência de feedback: Sem feedbacks entre fases
Número e nome das fases: (4)
(1) Análise do problema [conhecimento do problema | coleta de informações | análise das informa-
ções | definição e clarificação do problema e definição de objetivos] (2) Geração de alternativas 
[escolha dos métodos de solucionar problemas | produção de idéias | geração de alternativas] (3) 
Avaliação das alternativas [exame das alternativas | processo de seleção de alternativas | processo 
de avaliação de alternativas] (4) Realização da solução do problema [realização da solução do 
problema | nova avaliação da solução | prototipagem | documento com as definições técnicas].
Sobre o processo: 
 Em seu famoso livro, “Design Industrial”, de 1976, ele discorre sobre os fundamentos teóricos do 
design industrial, abordando os princípios e a natureza da atividade dentro de um contexto sócio-
econômico, além de aspectos práticos do processo de design, sendo uma referência dos princípios de 
design defendidos pela “escola funcionalista”.
 Löbach definiu o processo de design como um processo criativo e de solução de problemas ao 
mesmo tempo. Há um problema que pode ser bem definido, são reunidas informações sobre o prob-
lema, alternativas de soluções para o problema são geradas e julgadas, e finalmente a alternativa 
mais adequada é desenvolvida. O trabalho consiste em encontrar uma solução do problema, concret-
izada em um projeto de produto industrial, incorporando as características que possam satisfazer as 
necessidades humanas, de forma duradoura.
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Estrutura
Flexibilidade
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PD
1980
 O movimento da metodologia de design na década de oitenta foi de continuação e propaga-
ção das mudanças que ocorriam na década de setenta. A oposição ao modelo racional, matemático e 
determinístico ganhava cada vez mais força, principalmente quando por meio dos pós-modernos, 
novas tendências de design foram propagadas.
 Numa década em que o próprio conceito de design não apresentava mais uma definição 
comum — que, por meio de argumentos pós-modernos, o conceito geral foi promovido e diluído em 
diversas disciplinas —, os anos oitenta podem ser então definidos como um estado de transição entre 
correntes da metodologia de projeto, como disse Bürdek (2006), passando esta a ter um caráter mais 
representativo das ciências humanas, enquanto anteriormente apresentava um caráter das ciências 
naturais.
 Após a década de setenta, que apresentou a maior quantidade de metodologias desenvolvidas 
pesquisadas, nos anos oitenta esse número mostrou redução, apresentando uma quantidade semel-
hante aos primeiros anos do desenvolvimento de metodologias.
 As metodologias deste período apresentaram números mais equilibrados quanto aos parâmet-
ros utilizados na classificação em relação à década passada. A atitude metodológica mais presente é 
de caráter prescritivo, como na década anterior, mas não é possível perceber um tipo mais comum 
quanto à flexibilidade. A estrutura linear das etapas permanece como modelo vigente. 
 Entretanto, percebe-se uma mudança relevante quanto à presença de feedbacks. Ao contrário 
do que aconteceu na década de setenta, os feedbacks entre fases eram então determinados pelos 
autores ou simplesmente não aconteciam, mostrando uma clara redução à alta flexibilidade dos 
processos no período anterior. 
(14) Bryan Lawson
 Bryan Lawson é professor doutor da School of Architecture, na University of Sheffield. Em sua 
carreira, inicialmente trabalhou como arquiteto e logo retornou para a universidade, onde chefiava o 
departamento de arquitetura. Hoje, faz pesquisa e ainda leciona disciplinas relacionadas à percepção 
e processos de design, bem como à linguagem do espaço. 
 Tendo como áreas de principal interesse a arquitetura e psicologia, esta última relacionada 
tanto à psicologia dos lugares criados para homens e por homem como a psicologia dos processos 
criativos do design, Lawson produziu bastante durante sua vida: é autor de “How Designers Think”, 
“Language of Space” e “What Designers Know”, e publicou diversos artigos sobre Design, Arquitetura 
— e o paralelo entre ambos —, Ergonomia, métodos em design, etc. 
Nome: Creative process
Data de apresentação da proposta metodológica: 1980
Atitude metodológica: Descritiva
Estrutura das etapas: Linear
Flexibilidade entre as etapas: Temporal
Presença, tipo ou ausência de feedback: Com feedbacks predeterminados entre fases
Número e nome das fases: (5)
(1) Compreensão do problema (2) Preparação (3) Incubação (4) Iluminação (5) Verificação.
Sobre o processo: 
 No modelo proposto por Lawson, de fases com termos genéricos, temos na primeira fase uma 
formulação do problema, como fase crítica. Este período deve ser o mais longo e perdurar por horas, 
dias ou semanas, pois, segundo o autor, os problemas de design raramente são iniciados inteiramente 
claros, se empregando muito esforço para entendê-los completamente. Posteriormente, há um esforço 
consciente para se chegar a uma idéia que solucione o problema. Na terceira fase, o esforço é incon-
sciente. Logo após, a idéia deve "emergir" na penúltima fase e finalmente, se alcança o desenvolvi-
mento consciente, quando a idéia é testada e desenvolvida.
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Flexibilidade
Feedbacks
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(15) Bruno Munari
 Bruno Munari (1907—1998) foi um artista e designer italiano que contribuiu em muitos funda-
mentos das artes visuais — tais como a pintura, escultura, arquitetura e cinema —, das não visuais — 
como a literatura, poesia, didática —, e também, no Design Industrial e Gráfico. 
 Nascido em Milão, passou muito da sua juventude em Badia Polesine, Itália, e regressou em 
1925, quando começou a trabalhar com seu tio engenheiro. Munari seguiu Marinetti e os futuristas, 
participando de muitas exposições. Ao mesmo tempo em que trabalha como designer gráfico e diretor 
de arte, ele escrevia livros para crianças. Em 1948, junto a outros nomes, fundou o movimento da “arte 
concreta”, que apresentava muitas semelhanças com a arte abstrata.
Nome: Não identificado
Data de apresentação da proposta metodológica: 1981
Atitude metodológica: Prescritiva
Estrutura das etapas: Linear
Flexibilidade entre as etapas: Atemporal
Presença, tipoou ausência de feedback: Sem feedbacks entre fases
Número e nome das fases: (10)
(1) Definição do Problema [briefing] (2) Componentes do Problema [decomposição do problema em 
partes] (3) Coleta de dados [pesquisa de similares] (4) Análise dos dados [análise das partes e quali-
dades funcionais dos similares | compreensão do que não se deve fazer no projeto] (5) Criatividade 
(6) Materiais e Tecnologia [coleta de dados sobre materiais e tecnologias disponíveis para o projeto 
em questão] (7) Experimentação [dos materiais e das técnicas para novas aplicações] (8) Modelo 
[esboços e desenhos | modelos] (9) Verificação [focus group] (10) Desenho de Construção [comunica 
todas as informações para a construção de um protótipo | construção de um modelo em tamanho 
natural].
Sobre o processo: 
 Munari defendia uma metodologia para qualquer tipo de Design. Os passos de sua metodolo-
gia parecem vigentes ainda hoje, depois de quase trinta anos. Defendia ainda o fundamento teórico 
que dizia que o processo de design está mais além de uma simples inspiração, mas sim do trabalho 
cotidiano de um artista científico. 
 O processo parte do principio cartesiano de decomposição dos problemas e análise das 
partes, o que se assemelha ao modelo proposto por Alexander na década de sessenta, para em um 
processo criativo reconstruir o produto sintetizando as soluções possíveis, e por fim chegar a uma 
solução através da experimentação e verificação dos modelos.
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Flexibilidade
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(16) Vladimir Hubka
 Vladimir Hubka (1924—2006) foi professor doutor do Eidgenössische Technische Hochschule 
(Instituto Federal Tecnológico de Zurique, na Suíça) e é autor de livros no campo do design, como 
“Principles of Engineering Design”, “Theory of Technical Systems: A Total Concept Theory for Engineer-
ing Design” e “Practical Studies in Systematic Design”. 
Nome: General Procedural Model of Design Engineering
Data de apresentação da proposta metodológica: 1982
Atitude metodológica: Prescritiva
Estrutura das etapas: Linear
Flexibilidade entre as etapas: Temporal
Presença, tipo ou ausência de feedback: Sem feedbacks entre fases
Número e nome das fases: (6)
(1) Atribuição do problema [pesquisa de mercado | checklists | questionários] (2) Especificação do 
problema [abstração | caixa preta | procedimentos técnicos] (3) Estabelecimento da estrutura Funcio-
nal [caixa morfológica | catálogo de efeitos] (4) Elaboração do conceito [variação de características 
| análise de valor] (5) Elaboração do layout [análise de valor] (6) Modelo tridimensional.
Sobre o processo: 
 Hubka é conhecido como pioneiro dos estudos sobre a Teoria dos Sistemas Técnicos, que vem 
se desenvolvendo desde a década de sessenta. Tal teoria guiou seus estudos para um modelo científico 
mais compreensível o qual incluiu uma teoria coordenada do processo de design, a Engineering 
Design Science, teoria esta da qual surgiu este modelo proposto. 
 A primeira fase deste modelo deve gerar especificações de design e uma lista de requerimen-
tos, com o objetivo de completar a "base" para todas as tarefas. A segunda fase, por sua vez, deve 
produzir um diagrama da estrutura funcional, uma representação mais abstrada, com o intuito de 
formalizar o que foi feito na fase anterior. Na fase seguinte, uma estrutura ainda abstrata, mas que 
satisfaça as necessidades do projeto, que devem ser alcançadas. Na quarta fase, o foco é se chegar 
a uma descrição dimensional. Na penúltima fase, a completa descrição de praticamente todas as 
características deve existir e, finalmente, a completa descrição de todas as características bem como 
detalhamento técnico e visual é alcançada na última fase, quando o projeto pode ser elaborado.
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Flexibilidade
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(17) Gui Bonsiepe
 Gui Bonsiepe (1934) é formado em design pela Hochschule für Gestaltung (Escola Superior da 
Configuração), de Ulm, onde foi professor entre 1960 e 1968. Nascido em Gluecksburg, Alemanha, 
estudou Design e Arquitetura na Bavarian Academy of Fine Arts e também na Technical University of 
Munich, é considerado por muitos como um dos maiores teóricos do Design da atualidade e nome 
para o reconhecimento e melhora da profissão na América do Sul e Brasil, onde também foi professor 
na Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI).
 O início da sua relação com a América Latina se deu após o fechamento da Escola de Ulm, em 
1968, ao realizar consultorias na Argentina, Chile e Brasil. Em 1981 se mudou para o Brasil e tornou-
se pesquisador do CNPq, elaborando uma política de design no país, chamada de Programa de 
Desenvolvimento de Produtos / DI – PDI. Foi ainda fundador do Laboratório Brasileiro de Desenho 
Industrial (LBDI), em Santa Catarina, um dos principais institutos de pesquisa em design de produto da 
América Latina.
Nome: Processo Projetual
Data de apresentação da proposta metodológica: 1984
Atitude metodológica: Descritiva
Estrutura das etapas: Linear
Flexibilidade entre as etapas: Temporal
Presença, tipo ou ausência de feedback: Sem feedbacks entre fases
Número e nome das fases: (5)
(1) Problematização [definição do que melhorar, fatores essenciais e influentes do problema] (2) Aná-
lise [listas de verificação | análise das funções | documentação ou análise fotográfica | recodificação 
do material existente | matriz de interação | desenhos esquemáticos, técnicos e estruturais] (3) 
Definição do problema [lista de requisitos | valorização do peso e estabelecimento de prioridades 
entre os requisitos | formulação do projeto: introdução, finalidade ou objetivos, programa de trabalho 
e recursos humanos e de tempo] (4) Anteprojeto ou Geração de alternativas [técnicas de geração de 
alternativas] (5) Realização do projeto [desenvolvimento do projeto].
 
Sobre o processo: 
 Entre as publicações de Bonsiepe, que se referem principalmente à teoria do design, havendo 
contribuído ainda para o design digital, hipermídias e interfaces, destaca-se seu livro “Metodologia 
experimental: desenho industrial”, no qual foi realizada uma interessante abordagem do tema da 
metodologia de projeto e proposto o modelo aqui apresentado.
 Bonsiepe parte da premissa de que existe uma metodologia ou estrutura comum quanto aos 
processos projetuais em design, independente da variedade das situações problemáticas, daí o 
caráter descritivo da sua metodologia. O autor do processo define uma macroestrutura composta por 
etapas ou fases, e uma microestrutura, que descreve as técnicas empregadas em cada uma das etapas 
anteriores. Deste modo, qualquer uma das etapas pode ser subdividida em uma série de passos, 
entretanto, é recomendável que seja feita uma abordagem linear, levando em conta decisões tomadas 
anteriormente.
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Atitude
Estrutura
Flexibilidade
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PD
(18) Verein Deutscher Ingenieure
 A Verein Deutscher Ingenieure (VDI), ou Sociedade dos Engenheiros Alemães, é composta por 
mais de cem mil engenheiros e cientistas. Criada em 1856, a VDI é hoje a maior associação de 
engenheiros da Europa Oriental, tendo como objetivo a promoção dos estudos relacionados aos 
avanços tecnológicos, representando o interesse de engenheiros e da engenharia na Alemanha.
Nome: VDI 2221
Data de apresentação da proposta metodológica: 1987 - 1990
Atitude metodológica: Prescritiva
Estrutura das etapas: Cíclica
Flexibilidade entre as etapas: Atemporal
Presença, tipo ou ausência de feedback: Com feedbacks predeterminados entre fases
Número e nome das fases: (4)
(1) Estudo do problema a ser solucionado [compreensão e definição da tarefa | verificação das 
funções e suas estruturas] (2) Concepção [pesquisa por princípios de solução para todas sub-funções e 
integração em solução ampla | divisão das soluções em módulos principais] (3) Projeto preliminar 
[desenvolvimento de módulos-chave em layouts preliminares | desenvolvimento da solução final] (4) 
Projeto detalhado [documentação de execução e uso].
Sobre o processo:Percebe-se no esquema criado pela VDI e em suas fases e subfases que este modelo, apesar de 
ser tido como geral para o desenvolvimento de produtos industriais, pode ser considerado mais restrito 
num âmbito maior do Design. A carga do processo industrial retorna nesta metodologia, numa época 
em que as metodologias já apresentavam caráter e métodos do Design em si, levando em conta o 
processo criativo, o pensamento no usuário e a comunicação ao fim do desenvolvimento do produto, 
por exemplo.
 Esta metodologia consiste em quatro fases que por sua vez são divididas em passos, a cada 
passo pertence uma entrada e uma saída de informações. Temos então as fases (4), passos do projeto 
(7) e resultados esperados (7). Os resultados esperados da primeira fase são a lista de requisitos e a 
estrutura das funções. Na segunda fase, se deve alcançar uma solução inicial e estrutura modular. Na 
penúltima fase, temos o projeto preliminar e logo após o projeto detalhado, e finalmente, o último 
resultado esperado na última fase, é a documentação detalhada do produto.
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Flexibilidade
Feedbacks
PD
(19) Bruno Munari
 
 Bruno Munari (1907—1998) foi um artista e designer italiano que contribuiu em muitos funda-
mentos das artes visuais — tais como a pintura, escultura, arquitetura e cinema —, das não visuais — 
como a literatura, poesia, didática —, e também, no Design Industrial e Gráfico. 
 Nascido em Milão, passou muito da sua juventude em Badia Polesine, Itália, e regressou em 
1925, quando começou a trabalhar com seu tio engenheiro. Munari seguiu Marinetti e os futuristas, 
participando de muitas exposições. Ao mesmo tempo em que trabalha como designer gráfico e diretor 
de arte, ele escrevia livros para crianças. Em 1948, junto a outros nomes, fundou o movimento da “arte 
concreta”, que apresentava muitas semelhanças com a arte abstrata.
Nome: Não identificado
Data de apresentação da proposta metodológica: 1989
Atitude metodológica: Prescritiva
Estrutura das etapas: Linear
Flexibilidade entre as etapas: Atemporal
Presença, tipo ou ausência de feedback: Com feedbacks predeterminados entre fases
Número e nome das fases: (10)
(1) Enunciação do Problema (2) Identificação dos aspectos e das funções [análise dos componentes 
físicos e psicológicos] (2.1) Físico: Estudo técnico e econômico (2.2) Psicológico: Estudo cultural e 
histórico-geográfico (3) Limites [tempo de desgaste | peças existentes | regulamentos | mercado] (4) 
Identificação dos elementos do projeto (5) Disponibilidades Tecnológicas [materiais e instrumentos 
(melhor resultado com menor custo)] (6) Criatividade (Síntese) [levando em conta o código do usuário] 
(7) Modelos [em tamanho natural ou escala] (8) Primeira verificação [submetidos ao exame de seleção 
| submetidos ao exame de um grupo de usuários | modelos que restarem ficam para seleção do 
designer] (9) Cronograma (10) Protótipo.
Sobre o processo: 
 Oito anos depois de apresentar seu primeiro modelo metodológico, Munari desenvolve uma 
estrutura similar ao anterior, apresentando a mesma quantidade de fases, porém introduz conceitos 
importantíssimos ao processo. O estudo psicológico agora faz parte da metodologia, através de uma 
análise cultural e histórico-geográfica que envolve o desenvolvimento do produto. A pesquisa sobre 
tempo de desgaste, peças existentes, regulamentos e o mercado de uma maneira geral, agora está 
explicitada quase que pela primeira vez em uma metodologia de design. Por fim, o estudo sobre a 
criatividade também é importante por levar em conta o código do usuário para a geração das alterna-
tivas. 
 Outra clara diferença entre as metodologias de Munari é referente às estruturas dos seus mod-
elos, sendo o primeiro sem feedbacks entre fases, e o último, apresentando feedbacks predeterminados 
entre as suas fases. 
 As cinco primeiras fases do processo são analíticas, onde o designer define o problema, traça 
o contexto físico e psicológico do produto e identifica as possibilidades para o projeto. Na sexta fase, 
por meio da criatividade ocorre a síntese das idéias e uma visão geral do projeto. Da sétima fase em 
diante ocorre a construção e seleção de modelos, a partir da solução mais simples o processo é 
finalizado com o cronograma e a construção do protótipo.
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Estrutura
Flexibilidade
Feedbacks
PD
1990
 Bürdek afirmou que desde seu desenvolvimento, permanecia ainda bastante vigente a proposta 
de Alexander, dividindo os problemas de forma dedutiva e atendendo aos subproblemas com soluções 
alternativas. Tal método permaneceu presente no design industrial, de diferentes maneiras, por muitos 
anos, porém, na década de noventa, a problemática da forma e do contexto se alterou de maneira 
expressiva, alterando também o método do “reducionismo cartesiano”. 
 Até a década passada, eram quase que apenas as exigências levadas em conta — como as 
necessidades construtivas ou possibilidades de construção. Durante a década de noventa, o contexto 
de inserção do produto se tornava mais importante que o produto por si só. Os problemas de configu-
ração já não eram apenas questão de forma.
 Nos anos noventa, ficou clara a necessidade de novas orientações aos processos de design 
determinadas pela cada vez mais frequente digitalização. O funcionalismo se dissolvia e os novos 
temas imateriais — como a usabilidade e design de interfaces — exigiam novos procedimentos. O 
modelo anterior impedia que fossem praticados modelos estocásticos e dinâmicos. 
 Inicia-se aí também um distanciamento da linearidade do processo de projeto (problema-
análise-solução) para se dedicar à variedade dos inúmeros interesses e respectivas necessidades do 
usuário. As respectivas amostras de comportamento começaram cada vez maios a determinar o 
processo de desenvolvimento. 
 Quanto à estrutura das metodologias pesquisadas, a década de noventa apresenta modelos 
bastante homogêneos, mostrando forte tendência no desenvolvimento de processos em design. 
 Além do caráter essencialmente prescritivo e o crescimento dos modelos estrutura cíclica, as 
metodologias levantadas se apresentaram completamente temporais — quanto à flexibilidade entre as 
etapas — e com feedbacks sempre presentes e determinados previamente pelo autor, dando continui-
dade ao movimento iniciado na década anterior.
(20) John Gero
 John Gero é professor adjunto de “Ciência do Design” no Creativity and Cognition Studios da 
University of Sydney, pesquisador do Krasnow Institute for Advanced Study, George Mason University, 
e ainda professor visitante em diversos países. É autor e editor de cerca de quarenta livros e publicou 
centenas de artigos. Como áreas de pesquisa de seu interesse, destacam-se os estudos cognitivos do 
Design, modelos computacionais do Design criativo, sistemas evolutivos em Design e ontologias.
Nome: FBS-model
Data de apresentação da proposta metodológica: 1990
Atitude metodológica: Prescritiva
Estrutura das etapas: Cíclica
Flexibilidade entre as etapas: Temporal
Presença, tipo ou ausência de feedback: Com feedbacks predeterminados entre fases
Número e nome das fases: (6)
(1) Formulação do problema (2) Síntese (3) Análise (4) Avaliação (5) Reformulação (6) Produção de 
descrição de design.
Sobre o processo:
 Para auxiliar no desenvolvimento de sua metodologia de design, Gero se utilizou de diversos 
esquemas e nomenclaturas, dando um caráter mais científico ao processo. O modelo descrito, que 
apresenta constantes realizações de protótipos e refinamentos — daí seu caráter cíclico —, se refere 
ao "design de rotina", definido por Gero como o modelo mais genérico do processo de design. O 
próximo nível seria o "design inovador", onde adaptações seriam feitas e novos métodos adicionados 
ao modelo. O estágio final, "design criativo", seria capaz de provocar uma real mudança no para-
digma do processo e introdução de novas variáveis ao protótipo (conceito) de design.
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FlexibilidadeFeedbacks
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(21) Steven D. Eppinger e Karl T. Ulrich
 Steven Eppinger é professor doutor de Ciência do Gerenciamento e Sistemas de Engenharia 
pelo MIT Sloan School of Management e possui o cargo de “General Motors Leaders for Global 
Operations”. Durante sua vida profissional, trabalhou na direção e co-direção de vários centros rela-
cionados ao desenvolvimento de produtos, tais como a Divisão de Sistemas de Engenharia, no Massa-
chusetts Institute of Technology — MIT, Sistemas de Design e Gerenciamento e Centro de Inovação em 
Desenvolvimento de Produtos. 
 Karl Ulrich é professor doutor em Engenharia Mecânica pelo MIT e leciona sobre Empresariado 
e e-Comerce na Wharton School, University of Pennsylvania, ainda lecionando Engenharia Mecânica. 
Realiza pesquisas com o foco em inovação, empresariado e desenvolvimento de produtos. 
Nome: New product development process
Data de apresentação da proposta metodológica: 1995
Atitude metodológica: Prescritiva
Estrutura das etapas: Cíclica
Flexibilidade entre as etapas: Temporal
Presença, tipo ou ausência de feedback: Com feedbacks predeterminados entre fases
Número e nome das fases: (7)
(1) Identificar necessidade do indivíduo ou usuário (2) Estabelecer especificações de metas (3) Gerar 
conceitos de produtos (4) Selecionar conceitos de produtos (5) Testar os conceitos gerados (6) Aplicar 
especificações finais (7) Planejar desenvolvimento de produção.
Sobre o processo: 
 Eppinger e Ulrich são autores do livro Product Design and Development, usado por mais de 
duzentos e cinquenta mil alunos no mundo. Há em suas pesquisas a busca pelo desenvolvimento de 
processos complexos de design que auxilie na otimização das práticas industriais, entretanto, nunca 
deixando de lado o foco no usuário e suas necessidades. 
 O modelo, que apresenta uma evolução de prototipagem e testes constantes, busca abranger 
as etapas de análise econômica e de mercado, pesquisa de marcas e produtos similares e construção 
e teste de modelos e protótipos, evoluindo as possibilidades técnicas de acordo com as preferências 
do usuário, em ciclos de desenvolvimento. 
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Estrutura
Flexibilidade
Feedbacks
PD
(22) Roozenburg and Eekels
 Norbert Roozenburg (1947) é holandês, designer industrial e professor de Teoria e Metodologia 
do Design na Technical University of Delft. Johan Eekels (1917—2008), também holandês, formou-se 
designer industrial e lecionou sobre política e planejamento de produtos na mesma universidade. Suas 
pesquisas envolviam estudos metodológicos sobre o desenvolvimento de novas atividades industriais.
 Eekels e Roozenburg desenvolveram juntos o primeiro modelo de inovação da Delft e produz-
iram diversos livros e artigos sobre metodologia de design. 
Nome: Basic Design Cycle
Data de apresentação da proposta metodológica: 1995 - 1998
Atitude metodológica: Prescritiva
Estrutura das etapas: Cíclica
Flexibilidade entre as etapas: Temporal
Presença, tipo ou ausência de feedback: Com feedbacks predeterminados entre fases
Número e nome das fases: (5)
(1) Análise [definição do critério a ser alcançado] (2) Síntese da solução do design [geração de 
proposta] (3) Simulação (prever as propriedades do novo artefato) [raciocínio dedutivo e testes] (4) 
Avaliação [comparação entre expectativas e especificações iniciais] (5) Decisão [elaborar proposta ou 
buscar nova proposta].
Sobre o processo: 
 De acordo com os autores, o Basic Design Cycle é o mais fundamental modelo de design, de 
modo que alguém que soluciona problemas de design já se utilizou desse ciclo pelo menos uma vez.
 A primeira fase deste modelo consiste na função do novo produto, tanto técnica como 
psicológica, social, cultural e econômica. Esta primeira fase produz especificações para a próxima, na 
qual será gerada uma proposta de design provisória. Em seguida, na simulação — fase mais dedutiva 
— são geradas previsões e expectativas sobre o produto. Finalmente, na etapa avaliativa, as previsões 
e expectativas são comparadas às especificações feitas inicialmente, gerando a decisão de prosseguir 
e aprovar o design ou reprová-lo.
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Estrutura
Flexibilidade
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(23) Nigel Cross
 Nigel Cross é professor formado em arquitetura, possuindo ainda mestrado em Tecnologia do 
Design Industrial, pelo University of Manchester Institute of Science and Technology – UMIST, e Ph.D. 
em Computer Aided Design, UMIST. Hoje, tem o pensamento e cognição em design como principal 
linha de pesquisa, e leciona no departamento de design e inovação da Faculty of Technology, The 
Open University, Inglaterra.
 Com embasamentos acadêmicos e práticos em arquitetura e desenho industrial, Cross já real-
izava pesquisas no campo do Design desde a década de sessenta. 
Nome: Four Stage Design Process 
Data de apresentação da proposta metodológica: 1990 - 2000
Atitude metodológica: Descritiva
Estrutura das etapas: Linear
Flexibilidade entre as etapas: Temporal 
Presença, tipo ou ausência de feedback: Com feedbacks predeterminados entre fases
Número e nome das fases: (4)
(1) Objetivos e requisitos ou exploração (2) Geração de alternativas (3) Avaliação de alternativas (4) 
Refinamento dos detalhes ou comunicação.
Resumo do processo: 
 Pensando de uma perspectiva da engenharia, Cross desenvolveu este modelo descritivo simples 
baseado nas atividades essenciais que um designer deve exercer. 
 Neste processo, o problema é decomposto em quatro fases, de forma que as melhores soluções 
encontradas em cada fase sejam exploradas na próxima, a fim de se obter um efeito "cascata" em 
que a solução tende a ser aperfeiçoada constantemente até a obtenção de uma solução ótima.
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Atitude
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Flexibilidade
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2000
 Vries comenta que nos primeiros anos de desenvolvimento em metodologias para design, era 
comum a crença de que um modelo ideal para processos de design poderia ser encontrado, indepen-
dente da natureza do problema e do tipo de conhecimento que era utilizado. 
 A partir de meados da década de noventa passa a figurar a idéia de que esta independência 
é uma hipótese falha. Há uma forte tendência em direção ao design multidisciplinar, sendo as equipes 
formadas com especialistas das mais diversas áreas. 
 Segundo van Aken, a metodologia não tem fim em si mesma, podendo ser utilizada exatamente 
como foi proposta ou até mesmo adaptá-la por outro designer para que se adéque às necessidades de 
cada projeto. O que possibilitaria um modelo que sirva de base para outros modelos. 
 Há a necessidade de se refletir sobre metodologias de design que respondem à complexidade 
crescente dos processos dentro do design, não apenas por conta da complexidade do conhecimento 
científico, mas também por conta de valores emergentes sobre usuário, cultura, tecnologia, entre 
outros, que devem ser levados em conta.
 Percebe-se assim que, no século XXI, mais do que nunca, a figura as metodologias de design 
não estão apenas atreladas à figura do designer. Tem-se claro à importância da equipe nesse 
processo multidisciplinar que cada vez mais engloba mais áreas do conhecimento que, desta maneira, 
passam a fazer parte e serem levadas em conta durante os processos de design, 
 Como já era falando por Alexander (1964), Jones (1992), Bomfim (1995) e van Aken (2005), 
a complexidade crescente dos problemas, bem como do contexto no qual estes estão inseridos, 
requerem modelos metodológicos novos e adaptativos, que satisfaçam as necessidades da equipe. 
 Na década de noventa, percebe o retorno das metodologias à flexibilidade atemporal de suas 
etapas, como na década de setenta, porém agora num contexto completamente diferente e por moti-
vos distintos.
 Com o advento da web e demais revoluções tecnológicas, torna-se possível dar mais agilidade 
para projetos de desenvolvimento de produtos — e esta passa agora a figurar não apenas como um 
diferencial, mas sim como requisito. Deste modo, processos concomitantes e realizadospor diferentes 
profissionais fazem parte da realidade das equipes de design, demandando assim modelos mais 
atemporais.
 Quanto à atitude metodológica, a prescrição dos métodos permanece como modelo domi-
nante, porém bastante flexível e adaptável a diferentes situações. Aken, que defende o design prescri-
tivo, comenta que este deve apresentar modelos de processos adaptados para cada tipo de projeto, 
desde o mais simples ao mais complexo, principalmente.
 Por fim, de acordo com as metodologias investigadas, não é possível afirmar para esta década 
qualquer tendência quanto à estrutura das etapas ou aos feedbacks no decorrer do processo.
(24) Rational Software Corporation (IBM) 
 A International Business Machines, ou IBM como é mais conhecida, é uma empresa de desen-
volvimento de softwares, hardwares e serviços de tecnologia da informação. Apresentando grandes 
proporções e mundialmente conhecida, teve origem nos Estados Unidos, por volta do fim do século XIX 
e início do século XX. Recebeu esse nome apenas em 1924, pois se chamava Computing Tabulating 
Recording Co., empresa formada por uma fusão de duas empresas anteriormente. 
 A Rational Software Corporation foi adquirida pela IBM em 2003 e hoje apresenta um novo 
nome: IRUP, tornando-se uma marca na área de desenvolvimento de software. Sua criação data da 
década de oitenta e despertou o interesse da IBM pelo desenvolvimento de práticas de desenvolvi-
mento de software modernas, especificamente por sua arquitetura modular e desenvolvimento iterativo. 
Nome: Rational Unified Process (RUP)
Data de apresentação da proposta metodológica: 2003
Atitude metodológica: Prescritiva
Estrutura das etapas: Cíclica 
Flexibilidade entre as etapas: Atemporal
Presença, tipo ou ausência de feedback: Com feedbacks predeterminados entre fases
Número e nome das fases: (4)
(1) Concepção [modelo de negócios | requerimentos] (2) Elaboração [análise e design] (3) Con-
strução [implementação | testes] (4) Transição [implementação e entrega].
Resumo do processo: 
 O RUP nasce como uma metodologia para desenvolvimento de softwares e se diz um processo 
orientado ao usuário, com técnicas e práticas com o objetivo de aumentar a produtividade. Utiliza-se 
bastante de diagramas em UML (Unified Modeling Language), para documentar e ilustrar seus proces-
sos. Em teoria, todas as sub-fases estarão contidas em todas as fases, num processo iterativo, havendo 
concentração de determinadas sub-fases em algumas fases de acordo com o desenvolvimento do 
projeto. Porém, há sempre um processo evolutivo de análise, design, testes e retornos.
 O processo hoje é aplicado no design de sistemas digitais de maneira geral, como por exem-
plo, o setor de jogos, servindo ainda de base conceitual para a aplicação em outras metodologias de 
projeto em outros campos da indústria.
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(25) Ernst Eder e Hosnedl
 Wolfgang Ernst Eder (1930) é professor doutor pela University of West Bohemia, Pilsen, 
República Checa. Nascido na Áustria foi também educado na Inglaterra e formou-se em engenharia 
em 1951. Eder ganhou reputação internacional em design sistemático, publicando mais de 130 
artigos em metodologia de design e educação em engenharia. 
 Stanislav Hosnedl (1942) também é professor doutor pela mesma universidade. Nascido na 
Checoslováquia, graduou-se em engenharia do design ainda na University of West Bohemia onde 
realiza pesquisas até hoje. As teses defendidas por Hosnedl apresentam temas mais relacionados com 
computação e engenharia mecânica, bem como suas publicações. É autor de vários artigos e pacotes 
de softwares utilizados no mundo todo. 
Nome: General Procedural Model of Design Engineering
Data de apresentação da proposta metodológica: 2007
Atitude metodológica: Prescritiva
Estrutura das etapas: Cíclica
Flexibilidade entre as etapas: Atemporal
Presença, tipo ou ausência de feedback: Com feedbacks flexíveis entre fases
Número e nome das fases: (7)
(1) Estabelecimento de uma lista de requerimentos [aprimorar | realizar | avaliar | selecionar | 
decidir | verificar | refletir] (2) Estabelecimento de um plano de design [aprimorar | realizar | avaliar 
| selecionar | decidir | verificar | refletir] (3) Estabelecimento do processo de transformação e da 
estrutura funcional [aprimorar | realizar | avaliar | selecionar | decidir | verificar | refletir] (4) Estabe-
lecimento da estrutura principal [aprimorar | realizar | avaliar | selecionar | decidir | verificar | 
refletir] (5) Estabelecimento da estrutura de construção em nível menos detalhado [aprimorar | realizar 
| avaliar | selecionar | decidir | verificar | refletir] (6) Estabelecimento da estrutura de construção em 
nível mais detalhado [aprimorar | realizar | avaliar | selecionar | decidir | verificar | refletir] (7) 
Produção do modelo, testes e desenvolvimento [corrigir mudanças e abertura para produção e 
distribuição].
Resumo do processo: 
 Numa época em que muito se fala sobre a necessidade de inovação, Eder e Hosnedl 
escreveram juntos o livro “Design Engineering: a manual for enhanced creativity”, com o propósito de 
propor e justificar um modelo geral, válido e formalizado, de procedimento de design, especialmente 
para inovações. Reforçando que os procedimentos e o modelo em si, devem ainda ser adaptados 
para cada situação de design.
 Para propor este modelo, são utilizados vários elementos gráficos, diagramas e termos criados 
pelos autores em formato de siglas em diversas partes do livro. 
 A primeira fase tem início após ter sido o problema atribuído a "designers engenheiros". Ao 
fim da primeira fase, as especificações de design necessitam estar concluídas. Após a segunda fase, 
as especificações e também um plano de processo devem ser finalizados. O produto final da terceira 
fase deve ser a melhor estrutura funcional encontrada, assim como na fase quatro e cinco, nas quais 
essa estrutura vai sendo aprimorada. Na penúltima fase, se alcança a representação e descrição do 
sistema técnico completo, podendo finalmente o produto ser elaborado e testado, sofrendo correções 
para sua produção final. As fases mantém um feedback constante e seguem um processo iterativo 
cíclico.
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Flexibilidade
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(26) André Neves
 André Menezes Marques das Neves (1966) é professor doutor em ciência da computação pela 
Universidade Federal de Pernambuco, onde também realizou seu mestrado. Nascido no Brasil, 
concluiu sua graduação em desenho industrial em, 1994, pela Universidade Federal da Paraíba. 
 Neves tem experiência em design de sistemas de computação e atua principalmente em 
inteligência artificial, ambientes virtuais de estudo e educação à distância e softwares, como chatter-
bots e jogos. Atualmente, é professor pesquisador do CNPq na área de metodologia e desenvolvi-
mento de artefatos digitais, principalmente no que se refere a jogos digitais, tema de disciplinas minis-
tradas pelo autor. 
Nome: XDM - eXtensible Design Methods
Data de apresentação da proposta metodológica: 2008
Atitude metodológica: Prescritiva
Estrutura das etapas: Linear
Flexibilidade entre as etapas: Temporal
Presença, tipo ou ausência de feedback: Com feedbacks predeterminados entre fases
Número e nome das fases: (5)
(1) Exploração do problema (2) Geração de alternativas (3) Seleção de alternativas (4) Avaliação de 
alternativas (5) Descrição.
Resumo do processo: 
 Para cada fase apresentada, há um conjunto de métodos que podem ser selecionados e combi-
nados de acordo com a necessidade do projeto e especificações do artefato. Os métodos sugeridos 
podem ser utilizados com o suporte da internet, em busca da agilidade para a atividade de design. 
 Neste modelo, primeira fase tem como objetivo coletar dados para ampliar o repertório de 
informações sobre o artefato que será concebido. Na fase posterior, uma vez com informação 
suficiente sobre o tema, abrem-se as possibilidades de solução para o problema queestá sendo 
trabalhado. Em seguida, as alternativas geradas na fase anterior são selecionadas, reduzindo o 
número de soluções para o problema chegando a uma solução já próxima da solução final. Na 
penúltima etapa, as alternativas são avaliadas, refinando a solução proposta. Por fim, na descrição, as 
especificações da solução final são elaboradas e ajustes finais são realizados. 
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