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PROPR C Comissã E Esta é indicada NOTA 1 NOTA 2 CONTE - Subse Alteraçã - Subse Exclusã - Subse Inclusão - Subse Exclusã - Subse Alteraçã - Subse Alteraçã RIEDADE DA ONTEC ão de Normaliz Técnica SC-06 Eletricidade a 1a Emend as a seguir: 1 As novas correspond 2 As página norma, em EÚDO DA 1 eção 1.1: ão do texto. eção 3.1.7: ão do texto. eção 3.1.16: o do texto. eção 3.5: ão do texto. eção A.4.2: ão do texto. eção A.4.3: ão do texto. N A PETROBRA C zação da da PETR s páginas dentes. as emendada m ordem cron 1ª EMENDA -2928 AS Tra ROBRAS N- com as a as, com a in nológica, e nã A - 06/2014 ansform -2928 e se alterações e dicação da d ão devem se madores 1a Emend destina a m efetuadas e data da eme er utilizadas. de Pot da modificar o estão coloc enda, estão -PÚ 06 / tência seu texto n cadas nas colocadas n ÚBLICO- 2014 1 página as partes posições no final da -PÚBLICO- N-2928 12 / 2012 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 40 páginas, 3 formulários e GT Transformadores de Potência Especificação Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e enumerações. CONTEC Comissão de Normalização Técnica Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter impositivo. Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. SC - 06 Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora. As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. Eletricidade “A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS, de uso interno na PETROBRAS, e qualquer reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.” Apresentação As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho - GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. -PÚBLICO- N-2928 12 / 2012 2 Sumário 1 Escopo................................................................................................................................................. 3 2 Referências Normativas ...................................................................................................................... 3 3 Requisitos Comuns a Transformadores Secos ou Imersos em Líquido Isolante ............................... 5 3.1 Condições Gerais................................................................................................................... 5 3.2 Características Construtivas .................................................................................................. 7 3.3 Condições para Transformadores que também Alimentam Cargas não Senoidais.............. 8 3.4 Sistema de Pintura de Proteção para Instalação em Ambientes Industriais e Marítimos ..... 9 3.5 Características do IED ("Intelligent Electronic Device") para Controle e Monitoramento de Transformador de Potência ................................................................................................. 10 4 Transformadores Imersos em Líquido Isolante................................................................................. 10 4.1 Características Gerais.......................................................................................................... 10 4.2 Características do Líquido Isolante...................................................................................... 12 4.3 Acessórios............................................................................................................................ 12 4.4 Transformadores com classe de tensão menor ou igual a 36 kV........................................ 13 4.5 Transformadores com Classe de Tensão Maior que 36 kV ................................................ 14 5 Transformadores Secos .................................................................................................................... 15 6 Requisitos de Inspeção, Teste de Aceitação de Fábrica (TAF), Teste de Aceitação de Campo (TAC) e Plano de Inspeção e Testes (PIT) para Transformadores de Potência ............................. 16 7 Documentação Técnica a Ser Fornecida pelo Fabricante ................................................................ 17 7.1 Requisitos Gerais ................................................................................................................. 17 7.2 Documentação Técnica a ser Fornecida Juntamente com a Proposta ............................... 17 7.3 Documentação a ser Fornecida após a Colocação do Pedido de Compra......................... 18 7.4 Manuais de Transporte, Preservação, Instalação, Operação, Inspeção, Manutenção e Reparo ................................................................................................................................. 19 Tabela Tabela 1 - Acessórios para Transformadores Imersos em Líquido Isolante ........................................ 13 1 Esco 1.1 Est isolante 1.2 Est 1.3 A a quais os como ex Trabalh Avaliaçã 1.4 Est 1.5 Est 2 Refe Os doc referênc aplicam opo ta Norma fix e com potênc ta Norma não a) transfo casos e b) transfo que dev aplicação des s equipamen xemplos de o eEmpreg ão da Confor ta Norma se ta Norma con erências No cumentos re cias datada m-se as ediçõ PETROBR Instrument PETROBR Elétrico até ABNT NB Freqüência ABNT NB Materiais C ABNT NB (Código IP ISO 4624 ISO 12944 Paint Syst ISO 12944 Paint Syst ISO 12944 Paint Syst N xa os requisi cia a partir de o se aplica a rmadores de em que deve rmadores de ve ser utiliza sta Norma n ntos, compon regulamento o e as Porta rmidade (RA aplica a trab ntém soment ormativas elacionados s, aplicam-s ões mais rece RAS N-220 tação; RAS N-2547 é 600 VCA; BR IEC 601 a Industrial; BR IEC 6045 Celulósicos N R IEC 6052 P); - Paints and 4-1 - Paints a ems - Part 1 4-2 - Paints a ems - Part 2 4-3 - Paints a ems - Part 3 -2928 tos para aqu e 500 kVA pa a: e potência s e ser utilizada edicados exc ada a PETRO ão dispensa nentes, servi os de órgãos arias Ministe AC) para equ balhos iniciad te Requisitos a seguir sã se somente entes dos ref 1 - Trans 7 - Converso 156 - Líquid 50 - Mediçã Novos e Env 29 - Graus d Varnishes - and Varnishe : General Int and Varnishe 2: Classificati and Varnishe 3: Design Con 3 uisição de tr ara uso nas secos para a a PETROB clusivamente OBRAS N-25 a o respeito a iços e as ins s públicos as riais elabora uipamentos, c dos a partir d s Técnicos. ão indispens e as ediçõe feridos docu sformador S or de Freqü dos Isolante ão do Grau velhecidos pa de Proteção Pull-Off Tes es - Corrosio troduction; es - Corrosio on of Enviro es - Corrosio nsiderations ransformado instalações d sistemas de BRAS N-220 e para conv 547. aos regulam talações dev s Normas Re adas pelo Inm componente da data de su sáveis à ap es citadas. mentos. Seco para üência para es - Determ de Polimer ara Isolação o para Invólu st for Adhesio on Protection on Protection nments; on Protection ; ores secos o da PETROB e iluminação 1; ersores de f entos de órg vem satisfaze egulamentad metro, conte s e serviços. ua edição. plicação des Para referê Sistemas Controle d minação da rização Visc Elétrica; ucros de Eq on; n of Steel Str n of Steel Str n of Steel Str -PÚ 12 / ou imersos e RAS. o ou instrum freqüência, c gãos público er. Podem s doras do Min endo os Req . ste docume ências não de Ilumin de Rotação Rigidez Die cosimétrico quipamentos ructures by ructures by ructures by ÚBLICO- 2012 em líquido mentação, casos em os para os er citadas nistério do uisitos de nto. Para datadas, ação ou de Motor elétrica à Médio de s Elétricos Protective Protective Protective -PÚBLICO- N-2928 12 / 2012 4 ISO 12944-4 - Paints and Varnishes - Corrosion Protection of Steel Structures by Protective Paint Systems - Part 4: Types of Surface and Surface Preparation; ISO 12944-5 - Paints and Varnishes - Corrosion Protection of Steel Structures by Protective Paint Systems - Part 5: Protective Paint Systems; ISO 12944-6 - Paints and Varnishes - Corrosion Protection of Steel Structures by Protective Paint Systems - Part 6: Laboratory Performance Test Methods; ISO 12944-7 - Paints and Varnishes - Corrosion Protection of Steel Structures by Protective Paint Systems - Part 7: Execution and Supervision of Paint Work; ISO 20340 - Paints and Varnishes - Performance Requirements for Protective Paint Systems for Offshore and Related Structures; ANSI/ASME B1.20.1 - Pipe Threads, General Purpose (Inch); ASTM D924 - Standard Test Method for Dissipation Factor (or Power Factor) and Relative Permittivity (Dielectric Constant) of Electrical Insulating Liquids; ASTM D971 - Standard Test Method for Interfacial Tension of Oil against Water by the Ring Method; ASTM D974 - Standard Test Method for Acid and Base Number by Color-Indicator Titration; IEC 60068-1 - Environmental Testing - Part 1: General and Guidance; IEC 60068-2-14 - Environmental Testing - Part 2-14: Tests - Test N: Change of Temperature; IEC 60076-1 - Power Transformers - Part 1: General; IEC 60076-2 - Power Transformers - Part 2: Temperature Rise for Liquid-immersed Transformers; IEC 60076-3 - Power Transformers - Part 3: Insulation Levels, Dielectric Tests and External Clearances in Air; IEC 60076-4 - Power Transformers - Part 4: Guide to the Lightning Impulse and Switching Impulse Testing - Power Transformers and Reactors; IEC 60076-5 - Power Transformers - Part 5: Ability to Withstand Short Circuit; IEC 60076-6 - Power Transformers - Part 6: Reactors; IEC 60076-10 - Power Transformers - Part 10: Determination of Sound Levels; IEC 60076-11 - Power Transformers - Part 11: Dry-type Transformers; IEC 60076-13 - Power Transformers - Part 13: Self-protected Liquid-Filled Transformers; IEC 60076-16 - Power Transformers - Part 16: Transformers for Wind Turbine Applications; IEC 60076-21 - Power Transformers - Part 21: Standard Requirements, Terminology, and Test Code for Step-Voltage Regulators; IEC 60146-1-3 - Semiconductor Convertors - General Requirements and Line Commutated Convertors - Part 1-3: Transformers and Reactors; IEC 60214-1 - Tap-Changers - Part 1: Performance Requirements and Test Methods; -PÚBLICO- N-2928 12 / 2012 5 IEC 60247 - Insulating Liquids Measurement of Relative Permittivity, Dielectric Dissipation Factor (Tan) and d.c. Resistivity; IEC 60567 - Oil-Filled Electrical Equipment - Sampling of Gases and Analysis of Free and Dissolved Gases - Guidance; IEC 60599 - Mineral Oil-impregnated Electrical Equipment in Service - Guide to the Interpretation of Dissolved and Free Gases Analysis; IEC 60814 - Insulating Liquids - Oil-Impregnated Paper and Pressboard - Determination of Water by Automatic Coulometric Karl Fischer Titration; IEC 61000-4-3 - Electromagnetic Compatibility (EMC) - Part 4-3: Testing and Measurement Techniques - Radiated, Radio-Frequency, Electromagnetic Field Immunity Test; IEC 61000-4-4 - Electromagnetic Compatibility (EMC) - Part 4-4: Testing and Measurement Techniques - Electrical Fast Transient/Burst Immunity Test; IEC 61000-4-5 - Electromagnetic Compatibility (EMC) - Part 4-5: Testing and Measurement Techniques - Surge Immunity Test; IEC 61000-4-6 - Electromagnetic Compatibility (EMC) - Part 4-6: Testing and Measurement Techniques - Immunity to Conducted Disturbances, Induced by Radio-Frequency Fields; IEC 61181- Mineral Oil-Filled Electrical Equipment - Application of Dissolved Gas Analysis (DGA) to Factory Tests on Electrical Equipment; IEC 61378-1 - Converter Transformers - Part 1: Transformers for Industrial Applications; IEC 61892-3 - Mobile and Fixed Offshore Units - Electrical Installations - Part 3: Equipment; IEC TR 60616 - Terminal and tapping markings for Power Transformers; IEC TS 60076-14 - Power Transformers - Part 14: Design and Application of Liquid-Immersed Power Transformers using High-Temperature Insulation Materials; IEC TS 61639 - Direct Connection between Power Transformers and Gas-Insulated Metal-Enclosed Switchgear for Rated Voltages of 72,5 kV and above; IEEE STD C57.12.90 - Test Code for Liquid-Immersed Distribution, Power, and Regulating Transformers; IEEE STD C57.12.91 - Test Code for Dry-Type Distribution and Power Transformers; IEEE STD C57.110 - Recommended Practice for Establishing Liquid-Filled and Dry-Type Power and Distribution Transformer Capability When Supplying Nonsinusoidal Load Currents. 3 RequisitosComuns a Transformadores Secos ou Imersos em Líquido Isolante 3.1 Condições Gerais 3.1.1 As características gerais de transformadores de potência devem atender aos requisitos indicados na IEC 60076-1. 3.1.2 O acordo c 3.1.3 O indicado 3.1.4 A acordo c 3.1.5 O 3.1.6 O atender 3.1.7 C 3.1.8 O requisito 3.1.9 O desemp 3.1.10 A requisito 3.1.11 O frequên indicado 3.1.12 O frequên 3.1.13 O aos crité 3.1.14 A gás blin devem a 3.1.15 A ser ade indicado 3.1.16 C ser utiliz Os níveis de com os requ Os ensaios p os na IEC 60 As característ com os requ Os reatores d Os transforma rem aos requ CANCELADO Os transforma os indicados Os comutado penho e de m As marcaçõe os indicados Os transform cia devem s os na IEC 61 Os transform cia devem a Os transform érios estabel As conexões ndados em m atender aos A menos que equado às s os na IEC 60 a) a qualq b) média d c) média a Caso solicita zado o Anex N isolamento, uisitos indicad para impulso 0076-4. ticas dos tran uisitos indicad de potência d adores de po uisitos de det O - EMENDA adores de po na IEC 6007 ores de carg métodos de e es dos termi na IEC TR 6 madores de ser projetado 1378-1 ou na madores e re tender aos r madores des lecidos na IE s diretas en metal (“meta requisitos in e especificad seguintes tem 0076-1: quer tempo: 4 do mês mais anual: 25 ºC ado na Folha o A para esp -2928 ensaios die dos na IEC 6 o atmosféric nsformadore dos na IEC 6 devem atend otência deve terminação d A 06/2014 otência desti 76-16. a dos transf ensaio indica nais e conex 60616. potência d os, dimensio a IEEE STD C eatores de p equisitos ind stinados a ap EC 61892-3. tre transform al enclosed”) dicados na I do em contrá mperaturas 40 ºC; s quente: 35 . a de Dados o pecificação d 6 elétricos e a 60076-3. co e impulso es de potênc 60076-5. er aos requis em ser projet de níveis de nados a apli formadores ados na IEC xões dos tra estinados a onados e fab C57.110. potência par dicados na IE plicação em madores de ), para tensõ EC TS 6163 ário na Folha do meio de ºC; o sistema de do sistema. afastamentos o de manob ia em suport sitos indicad tados, dimen ruído indicad cação em tu de potência 60214-1. nsformadore a aplicações bricados de f ra aplicação EC 60146-1-3 unidades m potência e c ões nominais 39. a de Dados, e resfriament e monitoram s externos n ra devem at ar curtos-circ os na IEC 60 nsionados e dos na IEC 6 rbinas eólica devem aten es de potênc industriais forma a aten em sistema 3. marítimas de conjuntos de s iguais ou o transforma to, de acord ento e diagn -PÚ 12 / no ar devem tender aos cuitos devem 0076-6. ensaiados d 60076-10. as devem ate nder os req cia devem ate com conve nderem aos as de conve evem atende e manobra is superiores a ador de potê do com as d nóstico “on-l ÚBLICO- 2012 m estar de requisitos m estar de e forma a ender aos uisitos de ender aos rsores de requisitos rsores de r também solados a a 72,5 kV ência deve definições ine”, deve -PÚBLICO- N-2928 12 / 2012 7 3.2 Características Construtivas 3.2.1 A menos que especificado em contrário na Folha de Dados o transformador deve ser capaz de fornecer o acréscimo contínuo de potência de pelo menos 25 %, com ventilação forçada operando. 3.2.2 Os terminais ou buchas do primário e do secundário do transformador devem ser fornecidos com conectores, parafusos, porcas e arruelas adequados para ligação aos cabos ou barramentos indicados na Folha de Dados. Quando for especificada ligação a duto de barramento, devem ser fornecidos terminais adequados a essa finalidade, sendo que a PETROBRAS deve fornecer os desenhos dos dutos, para que sejam feitos os ajustes necessários. 3.2.3 A menos que especificado em contrário na Folha de Dados, o transformador trifásico com enrolamento primário ligado em triângulo e enrolamento secundário ligado em estrela deve possuir deslocamento angular 30°, sendo a tensão do enrolamento estrela atrasada em relação à tensão do outro enrolamento (Dyn1). 3.2.4 Todas as partes metálicas (painel auxiliar, caixas de alta e de baixa tensão, tampa do tanque principal etc.) devem ser interligadas à estrutura metálica principal (tanque ou invólucro) do transformador por meio de cabo flexível ou cordoalha de cobre. 3.2.5 Deve ser previsto um ou mais conectores para aterramento das partes metálicas do transformador. O conector deve ficar localizado próximo ao fundo do transformador e deve ser adequado para cabo de cobre nu, com seção nominal definida na Folha de Dados. 3.2.6 Qualquer ponto de conexão efetuada através de entrada roscada para eletroduto deve possuir rosca NPT, conforme ANSI/ASME B1.20.1. 3.2.7 Quando solicitados na Folha de Dados, os prensa-cabos para cabos unipolares devem ser construídos com material não magnético. A placa sobre a qual deve ser montado o conjunto de prensa-cabos pertencentes a um mesmo circuito de cabos unipolares deve também ser de material não magnético. 3.2.8 A placa de identificação do transformador deve ser de material resistente à corrosão, construída em aço inoxidável AISI 300 e deve conter, além das informações exigidas pela IEC 60076-1, os seguintes dados: a) PETRÓLEO BRASILEIRO S.A - PETROBRAS; b) número da Requisição de Material (RM); c) número do Pedido de Compra (PC) ou do Pedido de Compra de Bens e Serviços (PCS); d) em alternativa às b) e c), o número do contrato, nos casos de aquisição embutida em contrato do tipo Preço Global (“Turn Key”, “Lump Sum” etc.). NOTA 1 Os dados contidos de a) até d) podem ser incluídos na placa de identificação ou em placa adicional, de material idêntico ao da placa principal. NOTA 2 Uma placa adicional, de material idêntico ao da placa principal, deve ser fornecida com o número PETROBRAS de identificação do transformador. 3.2.9 Os cabos de interligação entre os acessórios do transformador e o painel auxiliar devem ser protegidos contra danos mecânicos, através de eletrodutos metálicos rígidos ou flexíveis. Devem, também, ser compatíveis com a temperatura esperada para os locais por onde passam. -PÚBLICO- N-2928 12 / 2012 8 3.2.10 Todos os acessórios montados no transformador, tais como: instrumentos indicadores com contatos, sensores, relés, TC etc., devem ter seus respectivos cabos de controle ligados a um painel auxiliar localizado em posição de fácil acesso. Devem ser fornecidas, no mínimo, duas luvas de 40 mm (1 1/2") NPT, conforme ANSI/ASME B1.20.1, soldadas na parte inferior do painel auxiliar. 3.2.11 Quando houver incompatibilidade entre diferentes tipos de sinais conduzidos pelos cabos de controle, podendo levar à geração de ruídos, deve ser previsto mais de um painel auxiliar, onde sinais compatíveis devem ser agrupados. Alternativamente, pode ser utilizado um único painel auxiliar, desde que sejam previstos elementos de separação e blindagem, bem como distâncias adequadas dentro do painel, de forma que não haja interferências entre circuitos. 3.2.12 A menos que especificado em contrário, na Folha de Dados, os contatos elétricos de acessórios destinados a alarme, sinalização ou desligamento devem ser do tipo reversível. 3.2.13 Todos os instrumentos indicadores instalados notransformador devem ser montados em local visível e de fácil acesso, de forma a permitir boa leitura. 3.2.14 O grau de proteção mínimo do painel auxiliar e dos acessórios fornecidos com o transformador deve ser, no mínimo, IP 21 para transformadores secos e IP 54 para transformadores imersos em líquido isolante, de acordo com a ABNT NBR IEC 60529. 3.2.15 Quando solicitado, na Folha de Dados, comutador de derivações sem tensão deve atender os requisitos contidos na IEC 60214-1. 3.2.16 O transformador deve ser provido de pontos para içamento. 3.3 Condições para Transformadores que também Alimentam Cargas não Senoidais 3.3.1 Transformador cuja corrente de carga possua elevado conteúdo harmônico requer cuidados especiais quanto à determinação de sua potência nominal e características construtivas, devendo ser observadas as recomendações contidas na IEC 61378-1 ou IEEE STD C57.110. NOTA De acordo com a IEC 60076-1, correntes de carga não senoidais e com fator harmônico de corrente superior a 0,05 pu são consideradas condições especiais de funcionamento, requerendo cuidados especiais quanto à construção e determinação dos valores nominais. 3.3.2 O tipo de carga não senoidal e/ou o conteúdo harmônico da carga deve ser informado na Folha de Dados pela PETROBRAS. 3.3.3 Devem ser realizados estudos de aumento das perdas dos transformadores devido à presença de harmônicos e os respectivos fatores de incremento das perdas referidos na IEC 61378-1 ou IEEE STD C57.110. 3.3.4 Os transformadores devem ser submetidos ao ensaio de elevação de temperatura em conformidade com os procedimentos definidos na IEC 61378-1 ou IEEE STD C57.110, em complemento aos ensaios solicitados na Folha de Dados. -PÚBLICO- N-2928 12 / 2012 9 3.4 Sistema de Pintura de Proteção para Instalação em Ambientes Industriais e Marítimos 3.4.1 O transformador deve ser submetido a sistema de pintura de proteção e características construtivas de forma a serem adequados para instalação em ambientes industriais e agressivos, típicas de instalações da indústria do petróleo e petroquímica, com ataques por gases ácidos contendo compostos de enxofre, incluindo instalações marítimas e instalação em ambientes com corrosão atmosférica por material particulado e com compostos corrosivos. 3.4.2 As características construtivas do transformador devem possuir desempenho adequado com relação à resistência à corrosão causada pelas características ambientais e/ou condições especiais de serviço do local onde deve ser instalado, conforme especificado na Folha de Dados. 3.4.3 A menos que especificado em contrário na Folha de Dados, o sistema de pintura de proteção dos transformadores deve ser adequado para as seguintes categorias de corrosividade atmosférica (“corrosivity category”), de acordo com os requisitos indicados na ISO 12944-2: a) categoria C5-I - corrosividade muito alta (ambiente industrial); b) categoria C5-M - corrosividade muita alta (ambiente marítimo). 3.4.4 A preparação das superfícies a serem pintadas deve estar de acordo com os requisitos da ISO 12944-4. 3.4.5 O sistema de pintura utilizado para o transformador, incluindo especificação das tintas e espessuras das películas secas (“Dry Film Thickness” - DFT) das tintas de fundo (“primer”), intermediaria e de acabamento (“topcoat”), deve estar de acordo com os requisitos indicados na ISO 12944-5. 3.4.6 A menos que indicado em contrário na Folha de Dados, a classe de durabilidade (“durability range”) e a avaliação de desempenho do sistema de pintura necessário para atender aos requisitos da categoria de corrosividade C5-I/C5-M indicados na ISO 12944-2, devem atender aos requisitos de durabilidade “M” (“Medium”) indicados na ISO 12944-5, referente a um tempo mínimo de durabilidade entre 5 anos e 15 anos. Para transformadores para aplicação marítima (“offshore”), com categoria de corrosividade C5-M, devem ser também atendidos os requisitos aplicáveis indicados na ISO 20340. 3.4.7 Os testes de verificação do desempenho do sistema de pintura de proteção dos transformadores devem ser realizados de acordo com os requisitos indicados na ISO 12944-6. NOTA Devem ser apresentados, no mínimo, os resultados dos testes de aderência (ISO 4624), empolamento, oxidação (ferrugem), trincas, descamação e corrosão após risco. 3.4.8 A menos que especificado em contrário na Folha de Dados a cor final da pintura de acabamento do transformador deve ser código Munsell No 6.5. NOTA Os critérios mencionados em 3.4 aplicam-se tanto para o transformador quanto para os seus acessórios (painéis, caixas, radiadores, motores, instrumentos, tanques de expansão etc.). 3.5 CA 4 Tran 4.1 Car 4.1.1 A líquido i 4.1.2 O projetad IEC 600 4.1.3 A isolante requisito 4.1.4 O autotran acordo c ANCELADO - nsformador racterísticas As caracterís isolante deve Os transform dos, dimens 076-13. As característ e utilizando m os indicados Os requisitos nsformadore com a IEC 6 N - EMENDA 0 res Imerso s Gerais ticas de ele em atender a madores de sionados e ticas de proje materiais de na IEC TS 6 s gerais elé s reguladore 60076-21. -2928 06/2014 s em Líqui vação de te aos requisito potência im ensaiados eto e de apli isolamento 60076-14. étricos, mec es de tensão 10 ido Isolante emperatura e os indicados mersos em de forma cação de tra adequados cânicos, des o por passos e em transform na IEC 6007 líquido isol a atende ansformadore para altas t sempenho e s imersos em madores de 76-2. ante autopr r aos requ es de potênc temperaturas e procedime m líquido iso -PÚ 12 / potência im rotegidos de uisitos indic cia imersos e s devem ate entos de tes olante devem ÚBLICO- 2012 mersos em evem ser cados na em líquido ender aos stes para m estar de -PÚBLICO- N-2928 12 / 2012 11 4.1.5 Quando especificado, na Folha de Dados, os transformadores de corrente devem ser do tipo bucha e devem ter os terminais dos respectivos secundários interligados ao painel auxiliar. Caso seja solicitado transformador de corrente para o neutro, deve ser do tipo janela ou bucha e deve igualmente ter seus terminais de ligação interligados ao painel auxiliar. As características técnicas dos transformadores de corrente fornecidos devem ser indicadas na Folha de Dados. NOTA Os transformadores de corrente devem ser fornecidos com seus terminais secundários curto-circuitados. 4.1.6 Caixas de Proteção das Buchas 4.1.6.1 As caixas de proteção das buchas dos enrolamentos primário, secundário ou ambos, quando solicitadas na Folha de Dados, devem possuir grau de proteção mínimo IP 54, de acordo com a ABNT NBR IEC 60529. 4.1.6.2 As vedações das caixas e demais tampas do transformador devem ser feitas através de juntas de elastômeros resistentes ao líquido isolante, ao ataque de produtos e vapores característicos do local da instalação e à exposição aos raios solares. Para transformadores secos a vedação deve ser feita por guarnições de neoprene ou de borracha, as quais devem ser resistentes a deformações. 4.1.6.3 As caixas de proteção das buchas dos enrolamentos primário e secundário devem possuir tampas de fechamento com parafusos ou fecho com travamento por chave. As tampas devem ser dotadas de dobradiças que permitam sua abertura através de rotação sobre o eixo vertical, exceto as caixas conectadas a dutos de barras que devem ter tampa de inspeção flangeada. 4.1.6.4 Caso a Folha de Dados indiqueque o transformador deve ser conectado a duto de barramento, o flange da respectiva caixa de proteção das buchas deve possuir dimensões e furações compatíveis, prevendo sua interligação ao referido duto. 4.1.6.5 A menos que especificado em contrário, na Folha de Dados, a caixa de proteção correspondente ao lado aterrado do transformador deve possuir uma luva de 40 mm (1 1/2”) NPT, conforme ANSI/ASME B1.20.1, soldada na parte inferior da caixa, destinada à passagem do cabo de aterramento do sistema. Caso a ligação seja estrela, a luva deve ser posicionada sob a bucha de neutro. 4.1.6.6 Requisitos Específicos para Caixas de Proteção com Entrada para Cabos 4.1.6.6.1 Sempre que a Folha de Dados especificar que um determinado lado do transformador deve ser interligado ao sistema elétrico através de cabos e este lado possuir tensão de operação superior a 1 000 V, a respectiva caixa de proteção das buchas deve possuir espaço suficiente para a instalação de muflas ou terminações para os cabos. Suportes e elementos internos de fixação, eventualmente necessários para suportação dos cabos, devem ser fornecidos pelo fabricante do transformador. Deve ser também fornecido conector destinado ao aterramento das blindagens dos cabos de força, que deve ficar localizado na parte interna da caixa de proteção das buchas. 4.1.6.6.2 As muflas ou terminações para os cabos, caso especificado na Folha de Dados, devem ser fornecidas pelo fabricante do transformador e devem ser adequadas ao tipo e seção nominal dos cabos indicados na Folha de Dados. -PÚBLICO- N-2928 12 / 2012 12 4.1.6.6.3 A menos que especificado em contrário na Folha de Dados, a entrada dos cabos de força na caixa de proteção deve ser feita através de uma das seguintes formas, conforme explicitamente indicada na Folha de Dados: a) luva(s) soldada(s) a um flange removível, aparafusado à caixa de proteção, destinada(s) à conexão de eletroduto rígido, eletroduto flexível ou prensa-cabo; a(s) luva(s) mencionada(s) deve(m) possuir rosca NPT, conforme ANSI/ASME B1.20.1; b) tubo bipartido, denominado meia-cana, com dimensões adequadas, destinado a facilitar o manuseio dos cabos durante a execução das muflas ou terminações; 4.1.6.6.4 A ligação da meia-cana ou luva(s), mencionadas em 4.1.6.6.3, à caixa de proteção das buchas do transformador deve ser feita através de uma chapa flangeada removível, que permita a retirada do transformador sem necessidade de se desfazer muflas ou terminações. A menos que especificado em contrário, a entrada dos cabos de força na caixa de proteção das buchas deve ser feita através da parte inferior da caixa. 4.1.6.6.5 A meia-cana deve ter grau de proteção igual ao da caixa de proteção. 4.2 Características do Líquido Isolante 4.2.1 A menos que especificado em contrário, na Folha de Dados, o óleo mineral empregado deve ser preferencialmente LUBRAX Industrial LUBRAX AV 64 IN®1). Caso o óleo mineral isolante utilizado não seja o anteriormente mencionado, o fabricante deve fornecer a norma comercial do óleo isolante oferecido, bem como suas características físico-químicas que devem ser de qualidade igual ou superior ao óleo indicado. NOTA Caso seja requerida a utilização de outros tipos de líquido isolante, a especificação deve ser detalhada em conjunto com a do transformador. 4.2.2 Os transformadores de potência com líquido isolante devem atender aos requisitos de amostragem e análise de gases livres e dissolvidos indicados na IEC 60567. 4.2.3 Os transformadores de potência com óleo mineral devem atender aos requisitos de ensaio em fábrica para análise de gases dissolvidos indicados na IEC 61181. 4.3 Acessórios 4.3.1 A lista de acessórios deve conter, no mínimo, o estabelecido na Tabela 1 a seguir: 1) LUBRAX Industrial AV-64 IN é o nome comercial de um tipo de óleo isolante naftênico. Esta informação é dada para facilitar aos usuários na utilização desta Norma e não significa uma recomendação do produto citado por parte da PETROBRAS. É possível ser utilizado produto equivalente, desde que conduza a resultado igual. -PÚBLICO- N-2928 12 / 2012 13 Tabela 1 - Acessórios para Transformadores Imersos em Líquido Isolante Máxima tensão operativa (Um) Um 36 kV Um > 36 kV Potências nominais (kVA) Sn < 5000 Sn 5000 Sn < 5000 Sn 5000 Indicador externo de nível de óleo X X X X Indicador de temperatura do enrolamento O X X X Indicador de temperatura do óleo X X X X Dispositivo para alívio de pressão X X X X Relé detector de gás tipo Buchholz para transformadores não selados X X X X Painel auxiliar X X X X Válvula de drenagem de óleo X X X X Meios de ligação para filtro de óleo X X X X Dispositivo para retirada de amostra de óleo X X X X Conservador de óleo para transformadores não selados X X X X Respirador com secador de ar quando houver conservador X X X X Válvulas para retenção do óleo dos radiadores ou trocadores de calor, quando destacáveis O X X X Meios de aterramento do tanque X X X X Meios para suspensão da parte ativa do transformador completamente montado, das tampas, do conservador de óleo e dos radiadores X X X X Meios para locomoção X X X X Apoios para macacos X X X X Abertura de inspeção X X X X Comutador de derivação sem tensão O O O O Comutador de derivação sob carga O O Relé de súbita pressão para transformadores selados X Sistema de ventilação forçada O O O O Indicadores de circulação de óleo para resfriamento por circulação forçada X Sistema de Monitoramento e Diagnóstico On-line O Legenda: (X) - Obrigatório; (O) - Opcional (Deve ser definido na especificação). 4.3.2 Os elementos de vedação do painel auxiliar e os acessórios devem atender ao descrito em 4.1.6.2. 4.3.3 Quando solicitado, na Folha de Dados , o dispositivo para alívio de pressão deve ser do tipo que recupera automaticamente, através de molas, sua condição original de operação, após ter havido uma sobrepressão interna no transformador, ao invés de dispositivos projetados para se romperem. NOTA 1 Deve ser previsto, pelo menos, um contato auxiliar que indique a atuação do dispositivo de alívio de pressão. NOTA 2 Deve ser previsto, ao redor do dispositivo de alívio, direcionador do fluxo de óleo ou gases para o lado do transformador. 4.4 Transformadores com classe de tensão menor ou igual a 36 kV A menos que especificado em contrário na Folha de Dados, o transformador deve possuir, no enrolamento de alta tensão, pelo menos, quatro derivações, além da principal, correspondentes a 2 x 2,5 %, que permitam obter a potência nominal. Caso o número ou a faixa de derivações especificada na Folha de Dados exceda ao indicado, deve ser possível obter a potência nominal em qualquer uma das derivações especificadas. -PÚBLICO- N-2928 12 / 2012 14 4.5 Transformadores com Classe de Tensão Maior que 36 kV 4.5.1 A designação da ligação do transformador deve atender as características de projeto e, se aplicável, as exigências da concessionária. 4.5.2 O rendimento mínimo para os transformadores, conforme potência nominal no último estágio de resfriamento (Sn) e fator de potência unitário, devem ser conforme a seguir: a) 5 < Sn < 30 MVA: 99,30 %; b) 30 Sn < 50 MVA: 99,40 %; c) 50 Sn < 100 MVA: 99,50 %; d) 100 Sn < 200 MVA: 99,60 %; e) Sn 200 MVA: 99,70 %. 4.5.3 Sistema de Supervisão e Controle Local 4.5.3.1 O Sistema de supervisão e controle local do transformador de potência é composto pelo IED ou pelo conjunto de IED integrados responsável por realizar todo o monitoramento e controle do sistemade comutação sob carga (ver 4.5.4), do sistema de ventilação forçada, do sistema de aquisição de temperaturas e do sistema de aquisição de eventos de alarmes e "trip" de proteções intrínsecas do transformador. 4.5.3.2 Todo este sistema e seu IED deve permitir tanto localmente quanto remotamente via rede de comunicação, a realização das seguintes funções: a) sistema de ventilação forçada e monitoramento de temperaturas: — monitoramento das variáveis de temperatura; — monitoramento de todos os eventos associados ao controle da ventilação forçada; — seleção da operação da ventilação para nível local via teclado frontal do IED ou para — nível remoto via recebimento de comandos pela rede de comunicação; — seleção da operação da ventilação para as condições manual ou automático; — envio de comandos para ligar e desligar ventilação forçada; b) sistema de alarmes e proteções intrínsecas do transformador: — monitoramento dos eventos de alarmes; — monitoramento dos eventos de "trip". 4.5.3.3 A disponibilização dos recursos de supervisão e controle do transformador para a sala de controle deve ser via rede de comunicação, em protocolo IEC 61850. 4.5.4 Comutador de Derivações em Carga (OLTC -“On-Load Tap Changer”) 4.5.4.1 Quando solicitado na Folha de Dados, o OLTC deve atender aos requisitos contidos na IEC 60214-1, bem como aos demais requisitos constantes na especificação técnica do transformador. 4.5.4.2 O OLTC deve possuir chave de comando local/remoto e manual/automático. 4.5.4.3 O OLTC deve possuir recursos para operação em paralelo, permitindo as operações mestre/escravo e individualizada. -PÚBLICO- N-2928 12 / 2012 15 4.5.4.4 O OLTC deve ser construído com tecnologia de comutação em ampola de vácuo imersa em líquido isolante. 4.5.4.5 Os contatos do OLTC devem suportar, no mínimo, 600.000 operações a plena carga e 300.000 operações para o intervalo de manutenção. 4.5.4.6 O OLTC deve possuir IED instalado junto ao transformador, responsável pela função local de controle e monitoramento (função ANSI 90). 4.5.4.7 Requisitos de Controle e Monitoramento do OLTC: a) o IED deve atender aos requisitos do protocolo IEC 61850 para interfaceamento com o sistema de automação elétrica; b) ter entradas para medições de posição de "tap", tensão de linha e corrente de carga; c) ter indicação local de "tap" e controle automático/manual do OLTC pelo painel frontal; d) ter contador de operações do OLTC. 5 Transformadores Secos 5.1 Os transformadores de potência secos devem ser projetados, dimensionados e ensaiados de forma a atenderem aos requisitos indicados na IEC 60076-11. 5.2 A menos que especificado em contrário, na Folha de Dados, o transformador deve possuir, no enrolamento de alta tensão, pelo menos, quatro derivações, além da principal, correspondentes a 2 x 2,5 %, que permitam obter a potência nominal. Caso o número ou a faixa de derivações especificada na Folha de Dados exceda ao indicado, deve ser possível obter a potência nominal em qualquer uma das derivações especificadas. 5.3 Quando solicitado na Folha de Dados, o transformador seco para instalação externa deve ser instalado no interior de uma caixa metálica com as características especificadas na Folha de Dados. Para instalação interna é permitido grau de proteção IP00 com tela de proteção. NOTA Devem ser observadas eventuais restrições das sociedades classificadoras para instalações marítimas. 5.4 Quando o material usado no encapsulamento for resina, esta resina deve ser retardante de chama, autoextinguível e possuir baixo teor de gases tóxicos na combustão, conforme a IEC 60076-11. 5.5 Quando existirem conexões de cobre-alumínio, estas conexões devem ser encapsuladas ou utilizado conector bimetálico. 5.6 A amarração do núcleo deve ser projetada de maneira tal que permita a fácil desmontagem para substituição dos enrolamentos no próprio local da instalação. 5.7 Quando forem empregados cabos singelos, os dispositivos de fixação devem ser construídos de material não magnético. -PÚBLICO- N-2928 12 / 2012 16 5.8 Caso não seja especificado em contrário, os transformadores devem ser classificados como C1 quanto à classe climática, E2 quanto à classe ambiental e F1 quanto ao comportamento com fogo, conforme IEC 60076-11. 5.9 Os transformadores devem ser fornecidos com um sensor de temperatura por fase posicionado em contato direto com o enrolamento de baixa tensão, no ponto mais quente. Caso não seja especificado na Folha de Dados, os sensores devem ser do tipo Pt100. 5.10 A lista de acessórios deve conter, no mínimo, o estabelecido a seguir: a) indicador e controlador de temperatura do enrolamento; b) painel auxiliar; c) meios de aterramento do invólucro, os quais devem estar identificados; d) meios para locomoção; e) apoios para macacos, os quais devem estar identificados; f) meios para suspensão do transformador completamente montado; g) meios para suspensão da parte ativa; h) comutador de derivação sem tensão. 6 Requisitos de Inspeção, Teste de Aceitação de Fábrica (TAF), Teste de Aceitação de Campo (TAC) e Plano de Inspeção e Testes (PIT) para Transformadores de Potência 6.1 As atividades de inspeção, TAF e TAC do transformador de potência devem verificar, no mínimo, as definições a seguir. Para o caso de transformadores de potência para instalação marítima, os testes requeridos pela respectiva Sociedade Classificadora devem também ser realizados. 6.2 O fabricante do transformador deve apresentar, após a colocação do Pedido de Compra (PC), juntamente com a documentação para aprovação, o PIT, relacionando todos os testes de rotina, de tipo e especiais que serão realizados em fábrica (TAF) e também os testes a serem realizados em campo (TAC), atendendo aos requisitos indicados nesta Norma e na Folha de Dados do transformador. 6.2.1 O PIT deve indicar, juntamente com cada teste de rotina, de tipo ou especial, as respectivas Normas Técnicas aplicáveis, bem como os respectivos critérios e as faixas máximas e mínimas de aceitação de cada medição a ser realizada durante os testes. 6.2.2 Antes da inspeção, o PIT deve ser aprovado pela PETROBRAS. 6.3 Deve ser verificada a existência da documentação técnica, referente ao fornecimento, certificada pelo fabricante e aprovada pela PETROBRAS ou pela projetista responsável (incluindo desenhos, diagramas, manuais, certificados e catálogos de acessórios). 6.4 Deve ser verificada a existência dos certificados de calibração dos instrumentos a serem utilizados nos testes, emitidos por órgãos competentes, tais como Rede Brasileira de Calibração (RBC) no Brasil ou equivalente no exterior e dentro dos seus prazos de validade. 6.5 Devem ser verificadas as características dimensionais do equipamento, tais como os espaços internos das caixas de terminais de força, do painel auxiliar e das caixas de proteção das buchas, bem como seus componentes internos. -PÚBLICO- N-2928 12 / 2012 17 6.6 Devem ser verificados os acessórios, componentes e dispositivos auxiliares do transformador. 6.7 Os testes a serem realizados no transformador ou evidenciados por relatórios de testes, devem ser executados de acordo com as normas indicadas na Folha de Dados. 6.8 Devem ser verificados os testes dos sistemas de pintura de proteção do transformador (carcaça, tampas, radiadores, sistemas auxiliares, acessórios etc.), de acordo com o procedimento indicado nesta Norma. Esta verificação do procedimento de pintura deve ser realizada na inspeção de fabricação com base na análise dos relatórios de testes de pintura, emitidospor inspetor de pintura qualificado, durante o processo de fabricação e as etapas prévias de pintura do transformador, de seus acessórios e de seus sistemas auxiliares. 6.9 Os ensaios de tipo solicitados na Folha de Dados devem ser realizados em um transformador produzido de cada conjunto de transformadores idênticos, a ser determinado pela PETROBRAS. 6.10 Os ensaios especiais solicitados na Folha de Dados devem ser realizados em todos os transformadores. 6.11 Quando solicitados na Folha de Dados, são aceitos para ensaios de tipo os relatórios de ensaios certificados realizados em transformadores idênticos e aprovados e testemunhados pela PETROBRAS. 7 Documentação Técnica a Ser Fornecida pelo Fabricante 7.1 Requisitos Gerais 7.1.1 O fabricante deve indicar, durante o preenchimento da Folha de Dados, outras normas IEC também aplicáveis ao fornecimento, em adição às relacionadas na Seção 2. Em caso de conflitos, prevalecem os requisitos das normas explicitamente mencionadas na Seção 2. 7.1.2 A Folha de Dados do transformador é, em geral, parcialmente preenchida e emitida pela PETROBRAS, devendo o fabricante completar o seu preenchimento. Para cada número de identificação de transformador corresponde uma Folha de Dados, a qual recebe uma identificação específica para aquela aplicação. O formulário (em branco) utilizado para a emissão da Folha de Dados do transformador é padronizado nos Anexos. 7.1.3 Quando houver divergências entre a Folha de Dados elaborada pela PETROBRAS e esta Norma, prevalecem as informações contidas na primeira. 7.2 Documentação Técnica a ser Fornecida Juntamente com a Proposta A documentação técnica a ser fornecida juntamente com a proposta deve conter, no mínimo, as seguintes informações: a) desenho preliminar, contendo as dimensões principais do transformador e de seus acessórios; b) massa aproximada do transformador completo; c) Folha de Dados devidamente preenchida e autenticada pelo fornecedor; d) curva da corrente de magnetização inicial do transformador versus tempo de decaimento; -PÚBLICO- N-2928 12 / 2012 18 e) catálogos contendo todas informações e características técnicas dos elementos de proteção, comando, sinalização, bem como de todos os demais acessórios solicitados na Folha de Dados ; f) marca comercial do líquido isolante oferecido, bem como suas características físico-químicas e norma de referência, para transformadores imersos em líquido isolante; g) relação de normas técnicas aplicáveis a este fornecimento que complementam as relacionadas na Seção 2; h) a especificação dos sistemas de pintura de proteção a serem aplicados em todos os componentes do transformador, bem como os respectivos relatórios dos resultados dos testes (de acordo com os requisitos das normas da série ISO 12944); i) relação de peças sobressalentes necessárias, conforme critério definido na RM; j) relação de ensaios de tipo e especiais, quando solicitados na Folha de Dados; k) curva tempo x corrente que os enrolamentos suportam sem dano; l) carga térmica gerada pelo transformador à potência nominal e com adicional de potência referente ao uso do resfriamento forçado, para transformadores secos; m) estudo de sobredimensionamento do transformador conforme 3.3.3, se aplicável; n) lista de desvios do transformador proposto em relação à especificação da PETROBRAS. Estes desvios devem ser avaliados pela PETROBRAS. 7.3 Documentação a ser Fornecida após a Colocação do Pedido de Compra 7.3.1 A documentação técnica a ser fornecida após a colocação do pedido de compra deve ser enviada para aprovação após ter sido efetivada a compra do transformador. NOTA Os documentos devem considerar as informações de proposta, acrescidas dos esclarecimentos técnicos fornecidos pelo fabricante, durante o parecer técnico. 7.3.2 Os documentos a serem apresentados devem conter, no mínimo, as seguintes informações: a) desenho de arranjo do transformador, contendo dimensões gerais, vistas, detalhes construtivos, esquema de ligação dos enrolamentos, esquemas de montagem e lista de componentes; b) massas parciais e do transformador completo; c) locação e detalhes das caixas de proteção das buchas; d) locação, especificações e desenhos das buchas terminais e seus conectores; e) locação e detalhes de instalação dos acessórios e equipamentos auxiliares; f) locação e detalhes do painel auxiliar, incluindo o arranjo interno dos bornes; g) locação e detalhes de todos os acessórios para entrada de cabos, tais como meia-cana, luvas roscadas etc.; h) locação e detalhes dimensionais e construtivos dos flanges; i) locação e dimensões dos terminais de aterramento da carcaça; j) locação e detalhes dos sistemas de apoio, içamento e para locomoção do transformador; k) diagramas de controle e interligação; l) placas diagramáticas e de identificação; m) curva da corrente de magnetização inicial do transformador; n) desenhos dimensionais, folha de informações e curvas de saturação dos transformadores de corrente, caso sejam solicitados na Folha de Dados; o) desenhos dimensionais e características técnicas dos pára-raios, caso sejam solicitados na Folha de Dados ; p) documentação completa referente ao comutador de derivações em carga e seus acessórios, caso esse dispositivo seja requerido na Folha de Dados; q) documentação completa referente a todos os acessórios do transformador, incluindo desenhos dimensionais, especificações técnicas, descrições de funcionamento, instruções para ajustes, diagramas elétricos e de interligação etc.; r) Folha de Dados, com todos os campos preenchidos, contendo as revisões decorrentes das determinações do parecer técnico; s) Plano de Inspeção e Testes. -PÚBLICO- N-2928 12 / 2012 19 7.4 Manuais de Transporte, Preservação, Instalação, Operação, Inspeção, Manutenção e Reparo Após a aprovação final de toda a documentação técnica estabelecida em 7.3, devem ser fornecidos manuais do transformador contendo, no mínimo, as seguintes informações: a) Folha de Dados, devidamente preenchida, contendo os dados do transformador correspondentes ao estado “como construído”; b) todos os documentos certificados fornecidos e relacionados em 7.3, bem como outros documentos complementares que o fabricante julgue ser necessários; c) procedimentos para armazenamento e condicionamento do transformador, acessórios fornecidos em separado, bem como de peças sobressalentes; d) procedimentos para movimentação e transporte; e) procedimentos para montagem; f) procedimentos para energização; g) procedimentos para operação; h) procedimentos para manutenção preventiva e corretiva do transformador, bem como de todos os acessórios solicitados; i) catálogos técnicos detalhados contendo informações técnicas de todos os acessórios fornecidos; j) resultados de todos os ensaios aos quais o transformador foi submetido durante e após a fase de fabricação; k) resultados de todos os ensaios e inspeções de campo. Anexo A.1 O s diagnós estende A.2 O s de dado A.3 Esp O softw A.4 Ca Transfo A.4.1 O adversa dielétric complet A.4.2 A IEC 610 confiabi A.4.3 S A - Sistem Potên sistema de m stico e o prog endo a vida ú sistema de m os, IED, da re pecificação d ware de monit a) comun b) armaze c) tratame de info d) gerar recome e) emitir a f) possibi g) permiti de eng como a h) possuir entidad i) permiti monito j) possuir recome regras seguint — diag proc o si — prog diag — açõe redu racterísticas rmador de P O IED deve s as de pátios cos no trans tamente insta Atender aos 000-4-4, IECilidade dos d Ser instalado N ma de Mon cia monitoramen gnóstico de útil e reduzin monitoramen ede de comu dos Requisito toramento e icação de da enamento da ento e cruza rmações úte diagnósticos endadas; avisos autom ilitar acesso r acesso rem genharia e a armazenadas r bancos de de-relacionam r a expansão rado; r um sistema endadas, qu que deve se tes funciona gnóstico: ind cessamento stema de reg gnóstico: in gnosticado s es sugerida ução das con de Desem Potência ser projetado s de subest sformador e/ alado e cone s requisitos C 61000-4-5 dados gerado com grau de -2928 nitoramento nto e diagnós estado dos t do os custos nto e diagnós unicação de os de Softwa diagnóstico ados com o I as medições amento das eis para o dia s e prognós máticos para multiusuário moto dos usu aos diagnóst s em bancos dados aber mento) comp o futura atrav a especialist ando anorm er submetido lidades: dicação das das mediçõe gras; dicação da e nenhuma a s: indicação nseqüências mpenho e de o, construído tação, de fo /ou buchas ectado ao tra técnicos d 5 e IEC 610 os e transmit e proteção a 20 o e Diagnó stico on-line transformado s de manuten stico deve u dados e do s are do Sistem deve efetua IED para aqu em banco d medições co agnóstico e p sticos de e os usuários o, sem limite uários às me ticos, prognó s de dados; rtos para o pleto de todo vés da interli ta para a ge malidades for o à aprovaçã causas pro es do IED e as possíveis ação corretiv o das ações s do defeito d e Testes do o e testado e orma a sup (tensão ap ansformador. das IEC 6 000-4-6 de tidos. adequado ao óstico “On a ser fornec ores de potê nção desses tilizar uma a software de ma de Monito r as seguinte uisição on-lin e dados hist om algoritmo prognóstico d estado dos em caso de no número d edições do IE ósticos e aç usuário. De os os bancos igação de no eração de di rem detectad ão da PETRO ováveis da a resultados d s conseqüê va for efetua s corretivas diagnosticad o IED a se especificame portar sem d licada, tens . 60068-1, IEC forma a ate local de inst -Line” do cido tem por ência, reduzi s ativos. arquitetura co monitoramen oramento e D es funções p ne das mediç tórico, com in os de engen de estado do equipament anormalidad de acessos s ED, às inform ões recome ve ser forne s; ovos sensore agnósticos, das, por me OBRAS, con anormalidad dos algoritmo ncias da e da; para correç o. er Fornecido ente para util danos a rea ão de impu C 60068-2- ender o bom talação. -PÚ 12 / Transform r objetivos pr ndo o risco omposta da nto e diagnó Diagnóstico principais: ções; ntervalo conf nharia, para os equipame tos e suge des; simultâneos; mações dos a endadas, tan ecido o MER es no transfo prognósticos eio de um si ntendo, no m e, obtido a os de engen evolução do ção, neutrali o Juntament lização nas c alização dos ulso etc.) co -14, IEC 6 m funcionam ÚBLICO- 2012 mador de rincipais o de falhas, aquisição stico. figurável; obtenção ntos; erir ações algoritmos to on-line R (modelo ormador já s e ações istema de mínimo, as partir do haria com o defeito zação ou te com o condições s ensaios om o IED 61000-4-3, mento e a -PÚBLICO- N-2928 12 / 2012 21 A.4.4 O fornecedor deve apresentar documentação que comprove que o IED que é testado nessa condição em ensaios de transformadores com nível de tensão de 230 kV. A.4.5 Suportar a temperatura máxima de operação de classe industrial de 85 ºC, de acordo com a IEC 60068-2-14. A.4.6 Possuir memória interna não volátil para armazenamento local de medições e eventos. A.4.7 Capaz de receber alimentação elétrica na faixa de 90 Vca/Vcc a 240 Vca/Vcc. A.5 Sistema de Monitoramento e Diagnóstico on-Line a Serem Instalados nos Transformadores de Potência Quando for requerido o fornecimento de sistema de monitoramento e diagnóstico on-line, o transformador deve ser fornecido com os sensores necessários, de acordo com o indicado na Folha de Dados, aplicáveis para as seguintes funções: a) monitoramento e diagnóstico das buchas de classe de tensão igual ou superior a 145 kV; b) monitoramento e diagnóstico térmico do transformador; c) monitoramento e diagnóstico do gás e umidade dissolvido no óleo; d) monitoramento e diagnóstico da ruptura da membrana e bolsa do tanque de expansão; e) monitoramento e diagnóstico do comutador de “tap” sob carga (OLTC); A.6 Características Técnicas e Funções do Sistema de Monitoramento e Diagnóstico A.6.1 Monitoramento e diagnóstico de buchas: a) capacidade de efetuar a monitoramento e diagnóstico e diagnóstico da isolação das buchas de classe de tensão igual ou superior a 145 kV; b) indicações das tensões trifásicas fase-terra e fase-fase, calculadas com base nas correntes de fuga medidas e capacitâncias das buchas; c) ajuste automático de alarmes de capacitância e tangente delta para todas as buchas simultaneamente, para facilidade de comissionamento; d) cálculo das tendências de evolução de capacitância (pF/dia) e tangente delta (%/dia), com extrapolação dos tempos restantes para alcançar níveis de alarme, em dias; e) alarmes por tendências de evolução de capacitância e tangente delta elevadas se o número de dias restantes para alarme for menor que o limite programado; f) alarmes por correntes de fugas das buchas altas ou muito altas, com temporização ajustável; g) cálculo das variações de capacitância da isolação principal das buchas com erro máximo de ± 0,5 % da medição; h) cálculo das variações de tangente delta da isolação principal das buchas com erro máximo de ± 0,05 % em valor absoluto. A.6.2 Monitoramento e diagnóstico de OLTC: a) medições de correntes através de TC do tipo "clip-on" de janela com núcleo seccionado, facilitando a instalação e manutenção; b) oscilografia das correntes, tensões e potência consumida pelo motor durante as operações; c) memória de massa para armazenamento das oscilografias das 40 últimas operações do OLTC, no mínimo; -PÚBLICO- N-2928 12 / 2012 22 d) monitoramento e diagnóstico da energia gasta pelo motor durante a operação, com emissão de alarmes por energia usada alta ou baixa; e) cálculo da assinatura de torque do motor do comutador durante a operação, comparando-a com a assinatura típica do comutador, com emissão de alarmes por assinatura acima ou abaixo do típico; f) função de aprendizado automático da assinatura típica de torque do comutador, dispensando programação manual da assinatura típica; g) verificação da corrente de partida do motor, com emissão de alarmes por corrente alta; h) assinatura de tempo típico para operação do comutador, com emissão de alarmes por tempo alto ou baixo; i) registro das tensões mínimas e máximas no motor durante a comutação, com emissão de alarmes por tensões altas ou baixas. A.6.3 Monitoramento e diagnóstico de hidrogênio e umidade no tanque de óleo do transformador: a) medição da concentração de hidrogênio dissolvido no óleo; b) medição de saturação relativa de água no óleo de 0 % a 100 % e temperatura do óleo associada; c) cálculo do teor de água dissolvida no óleo isolante em ppm, convertido a 20 ºC, com constantes de solubilidade de água no óleo programáveis pelo usuário; d) cálculo da saturação relativa convertida para uma temperatura de referência programadapelo usuário; e) cálculo das tendências de evolução da concentração de hidrogênio e do teor de água, em ppm/dia, com extrapolação do tempo restante em dias para alcançar os níveis de alarme; f) a medição de hidrogênio não deve sofrer influência de outros gases presentes no óleo, incluindo monóxido de carbono, metano e outros, para evitar que níveis elevados desses outros gases ocultem elevações na concentração de H2. A.6.4 Monitoramento e diagnóstico de membrana do tanque de expansão: a) deve ser fornecido para cada transformador um sistema para supervisão da integridade da membrana ou bolsa de borracha/neoprene do tanque de expansão de óleo do transformador; b) o sistema deve ser composto de um ou mais sensores instalados na membrana ou bolsa, no lado que fica em contato com o ar; c) os sensores devem ser conectados aos respectivos relés de supervisão instalados no painel local do transformador; d) cada relé deve possuir um contato de alarme, a ser acionado em caso de ruptura da bolsa ou membrana, quando o óleo entra em contato com o sensor. A.6.5 Monitoramento e diagnóstico de temperatura do óleo do transformador e do OLTC: a) capacidade de monitoramento e diagnóstico da temperatura do óleo de um, dois ou três enrolamentos; b) quatro entradas auto-calibradas para sensores do tipo Pt100, duas em cada IED de temperatura, sendo 2 para medição redundante do óleo do transformador, 1 para óleo do OLTC e 1 reserva (temperatura ambiente ou outras); c) três entradas de medição de corrente de carga com TC externo do tipo clip-on, faixa 0-10 A; d) cálculo de temperatura do ponto mais quente (hot-spot) de três enrolamentos. -PÚBLICO- N-2928 12 / 2012 23 A.6.6 Monitoramento e diagnóstico de umidade: a) tem por objetivo preservar as características do óleo do comutador, ao detectar e monitorar a contaminação do óleo por umidade, evitando a aceleração do envelhecimento; b) entrada para conexão de sensor de temperatura ambiente tipo Pt100; c) cálculo da saturação relativa de água no óleo convertida para uma temperatura de referência programada pelo usuário; d) cálculo da saturação relativa de água no óleo convertida para a temperatura ambiente; e) cálculo do teor de água dissolvida no óleo em ppm; f) cálculo da tendência de evolução do teor de água no óleo, em ppm/dia; g) sensor remoto, instalado em contato com o óleo, capaz de suportar sem danos vácuo pleno e pressão positiva de 0,1 MPa na conexão ao óleo; h) medição de saturação relativa de água no óleo de 0-100 % e temperatura do óleo associada. -PÚBLICO- N-2928 12 / 2012 24 -PÚBLICO- N-2928 12 / 2012 25 -PÚBLICO- N-2928 12 / 2012 26 -PÚBLICO- N-2928 12 / 2012 27 -PÚBLICO- N-2928 12 / 2012 28 -PÚBLICO- N-2928 12 / 2012 29 -PÚBLICO- N-2928 12 / 2012 30 -PÚBLICO- N-2928 12 / 2012 31 -PÚBLICO- N-2928 12 / 2012 32 -PÚBLICO- N-2928 12 / 2012 33 -PÚBLICO- N-2928 12 / 2012 34 -PÚBLICO- N-2928 12 / 2012 35 -PÚBLICO- N-2928 12 / 2012 36 -PÚBLICO- N-2928 12 / 2012 37 -PÚBLICO- N-2928 12 / 2012 38 -PÚBLICO- N-2928 12 / 2012 39 -PÚBLICO- N-2928 12 / 2012 40 -PÚBLICO- N-2928 12 / 2012 3 1 Escopo 1.1 Esta Norma fixa os requisitos para aquisição de transformadores secos ou imersos em líquido isolante monofásicos com potência a partir de 1 kVA e trifásicos com potência a partir de 5 kVA para uso nas instalações da PETROBRAS. 1.2 Esta Norma não se aplica a: a) transformadores de potência secos para sistemas de iluminação ou instrumentação, casos em que deve ser utilizada a PETROBRAS N-2201; b) transformadores dedicados exclusivamente para conversores de freqüência, casos em que deve ser utilizada a PETROBRAS N-2547. 1.3 A aplicação desta Norma não dispensa o respeito aos regulamentos de órgãos públicos para os quais os equipamentos, componentes, serviços e as instalações devem satisfazer. Podem ser citadas como exemplos de regulamentos de órgãos públicos as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego e as Portarias Ministeriais elaboradas pelo Inmetro, contendo os Requisitos de Avaliação da Conformidade (RAC) para equipamentos, componentes e serviços. 1.4 Esta Norma se aplica a trabalhos iniciados a partir da data de sua edição. 1.5 Esta Norma contém somente Requisitos Técnicos. 2 Referências Normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos. PETROBRAS N-2201 - Transformador Seco para Sistemas de Iluminação ou Instrumentação; PETROBRAS N-2547 - Conversor de Freqüência para Controle de Rotação de Motor Elétrico até 600 VCA; ABNT NBR IEC 60156 - Líquidos Isolantes - Determinação da Rigidez Dielétrica à Freqüência Industrial; ABNT NBR IEC 60450 - Medição do Grau de Polimerização Viscosimétrico Médio de Materiais Celulósicos Novos e Envelhecidos para Isolação Elétrica; ABNT NBR IEC 60529 - Graus de Proteção para Invólucros de Equipamentos Elétricos (Código IP); ISO 4624 - Paints and Varnishes - Pull-Off Test for Adhesion; ISO 12944-1 - Paints and Varnishes - Corrosion Protection of Steel Structures by Protective Paint Systems - Part 1: General Introduction; ISO 12944-2 - Paints and Varnishes - Corrosion Protection of Steel Structures by Protective Paint Systems - Part 2: Classification of Environments; ISO 12944-3 - Paints and Varnishes - Corrosion Protection of Steel Structures by Protective Paint Systems - Part 3: Design Considerations; EELR 06-JUN -PÚBLICO- N-2928 12 / 2012 6 3.1.2 Os níveis de isolamento, ensaios dielétricos e afastamentos externos no ar devem estar de acordo com os requisitos indicados na IEC 60076-3. 3.1.3 Os ensaios para impulso atmosférico e impulso de manobra devem atender aos requisitos indicados na IEC 60076-4. 3.1.4 As características dos transformadores de potência em suportar curtos-circuitos devem estar de acordo com os requisitos indicados na IEC 60076-5. 3.1.5 Os reatores de potência devem atender aos requisitos indicados na IEC 60076-6. 3.1.6 Os transformadores de potência devem ser projetados, dimensionados e ensaiados de forma a atenderem aos requisitos de determinação de níveis de ruído indicados na IEC 60076-10. 3.1.7 Os transformadores de potência autoprotegidos imersos em líquido isolante devem ser projetados, dimensionados e ensaiados de forma a atender aos requisitos indicados na IEC 60076-13. 3.1.8 Os transformadores de potência destinados a aplicação em turbinas eólicas devem atender aos requisitos indicados na IEC 60076-16. 3.1.9 Os comutadores de carga dos transformadores de potência devem atender os requisitos de desempenho e de métodos de ensaio indicados na IEC 60214-1. 3.1.10 As marcações dos terminais e conexões dos transformadores de potência devem atender aos requisitos indicados na IEC TR 60616. 3.1.11 Os transformadores de potência destinados a aplicações industriais com conversores de frequência devem ser projetados, dimensionados e fabricados de forma a atenderem aos requisitos indicados na IEC 61378-1 ou na IEEE STD C57.110. 3.1.12Os transformadores e reatores de potência para aplicação em sistemas de conversores de frequência devem atender aos requisitos indicados na IEC 60146-1-3. 3.1.13 Os transformadores destinados a aplicação em unidades marítimas devem atender também aos critérios estabelecidos na IEC 61892-3. 3.1.14 As conexões diretas entre transformadores de potência e conjuntos de manobra isolados a gás blindados em metal (“metal enclosed”), para tensões nominais iguais ou superiores a 72,5 kV devem atender aos requisitos indicados na IEC TS 61639. 3.1.15 A menos que especificado em contrário na Folha de Dados, o transformador de potência deve ser adequado às seguintes temperaturas do meio de resfriamento, de acordo com as definições indicados na IEC 60076-1: a) a qualquer tempo: 40 ºC; b) média do mês mais quente: 35 ºC; c) média anual: 25 ºC. EELR 06-JUN -PÚBLICO- N-2928 12 / 2012 10 3.5 Características do IED ("Intelligent Electronic Device") para Controle e Monitoramento de Transformador de Potência 3.5.1 O IED deve ser projetado, construído e testado especificamente para utilização nas condições adversas de pátios de subestação, de forma a suportar sem danos a realização dos ensaios dielétricos no transformador e/ou buchas (tensão aplicada, tensão de impulso etc.) com o IED completamente instalado e conectado ao transformador. 3.5.2 O IED deve atender aos requisitos técnicos das IEC 60068-1, 60068-2-14, 61000-4-3, 61000-4-4, 61000-4-5 e 61000-4-6 de forma a atender o bom funcionamento e a confiabilidade dos dados gerados e transmitidos. 3.5.3 O IED deve ser instalado em invólucro com grau de proteção adequado ao local de instalação. 3.5.4 O IED deve suportar a temperatura máxima de operação de classe industrial de 85 ºC, de acordo com a IEC 60068-2-14. 3.5.5 O IED deve possuir memória interna não volátil para armazenamento local de medições e eventos. 3.5.6 O IED deve ser capaz de receber alimentação elétrica na faixa de 90 Vca/Vcc a 240 Vca/Vcc. 3.5.7 Caso solicitado na Folha de Dados o sistema de monitoramento e diagnóstico on-line, deve ser utilizado o Anexo A para especificação do sistema. 4 Transformadores Imersos em Líquido Isolante 4.1 Características Gerais 4.1.1 As características de elevação de temperatura em transformadores de potência imersos em líquido isolante devem atender aos requisitos indicados na IEC 60076-2. 4.1.2 Os transformadores de potência imersos em líquido isolante autoprotegidos devem ser projetados, dimensionados e ensaiados de forma a atender aos requisitos indicados na IEC 60076-13. 4.1.3 As características de projeto e de aplicação de transformadores de potência imersos em líquido isolante utilizando materiais de isolamento adequados para altas temperaturas devem atender aos requisitos indicados na IEC TS 60076-14. 4.1.4 Os requisitos gerais elétricos, mecânicos, desempenho e procedimentos de testes para autotransformadores reguladores de tensão por passos imersos em líquido isolante devem estar de acordo com a IEC 60076-21. EELR 06-JUN -PÚBLICO- N-2928 12 / 2012 20 Anexo A - SISTEMA DE MONITORAMENTO E DIAGNÓSTICO ON-LINE DO TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA A.1 O sistema de monitoramento e diagnóstico on-line a ser fornecido tem por objetivos principais o diagnóstico e o prognóstico de estado dos transformadores de potência, reduzindo o risco de falhas, estendendo a vida útil e reduzindo os custos de manutenção desses ativos. A.2 O sistema de monitoramento e diagnóstico deve utilizar uma arquitetura composta da aquisição de dados, IED, da rede de comunicação de dados e do software de monitoramento e diagnóstico. A.3 Especificação dos Requisitos de Software do Sistema de Monitoramento e Diagnóstico O software de monitoramento e diagnóstico deve efetuar as seguintes funções principais: a) comunicação de dados com o IED para aquisição on-line das medições; b) armazenamento das medições em banco de dados histórico, com intervalo configurável; c) tratamento e cruzamento das medições com algoritmos de engenharia, para obtenção de informações úteis para o diagnóstico e prognóstico de estado dos equipamentos; d) gerar diagnósticos e prognósticos de estado dos equipamentos e sugerir ações recomendadas; e) emitir avisos automáticos para os usuários em caso de anormalidades; f) possibilitar acesso multiusuário, sem limite no número de acessos simultâneos; g) permitir acesso remoto dos usuários às medições do IED, às informações dos algoritmos de engenharia e aos diagnósticos, prognósticos e ações recomendadas, tanto on-line como armazenadas em bancos de dados; h) possuir bancos de dados abertos para o usuário. Deve ser fornecido o MER (modelo entidade-relacionamento) completo de todos os bancos; i) permitir a expansão futura através da interligação de novos sensores no transformador já monitorado; j) possuir um sistema especialista para a geração de diagnósticos, prognósticos e ações recomendadas, quando anormalidades forem detectadas, por meio de um sistema de regras que deve ser submetido à aprovação da PETROBRAS, contendo, no mínimo, as seguintes funcionalidades: — diagnóstico: indicação das causas prováveis da anormalidade, obtido a partir do processamento das medições do IED e resultados dos algoritmos de engenharia com o sistema de regras; — prognóstico: indicação das possíveis conseqüências da evolução do defeito diagnosticado se nenhuma ação corretiva for efetuada; — ações sugeridas: indicação das ações corretivas para correção, neutralização ou redução das conseqüências do defeito diagnosticado. A.4 Características de Desempenho e de Testes do IED a ser Fornecido Juntamente com o Transformador de Potência A.4.1 O IED deve ser projetado, construído e testado especificamente para utilização nas condições adversas de pátios de subestação, de forma a suportar sem danos a realização dos ensaios dielétricos no transformador e/ou buchas (tensão aplicada, tensão de impulso etc.) com o IED completamente instalado e conectado ao transformador. A.4.2 O IED deve atender aos requisitos técnicos de acordo com as respectivas normas IEC de forma a atender o bom funcionamento e a confiabilidade dos dados gerados e transmitidos. A.4.3 Possuir grau de proteção adequado a forma de instalação. EELR 06-JUN
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