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Corrosão em Estruturas de Concreto


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CORROSÃO EM ESTRUTURAS DE CONCRETO
Mestrando: André da Silva Barbosa
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Faculdade de Ciências Exatas e Engenharias
Programa de Pós-graduação em Ciências e Tecnologia dos Materiais
Área de Concentração em Engenharia dos Materiais e Metalúrgica
INTRODUÇÃO
• A corrosão de armadura é um dos maiores problemas que reduzem a
durabilidade das estruturas de concreto;
• A oxidação ocorre quando o material fica exposto ao contato com
gases nocivos ou com a umidade;
• Estima-se que 90% dos problemas em estruturas de concreto no
mundo tem como consequência a corrosão de armadura. ( Trevisol
et al.,2017);
• Tal situação se agrava nos grandes centros urbanos pois se localizam
em áreas litorâneas e possuem maiores concentração demográfica e
de edificações;
INTRODUÇÃO
• Ocasionado por falta de manutenção e o uso de materiais
ineficientes ou a falta de um sistema de proteção adequado
para a estrutura; ( Ye Tian et al.,2023);
• Tema basta recorrente, sendo capaz de se desenvolver para
casos mais graves, levando à ruptura da peça;
CORROSÃO EM ARMADURAS
O QUE SÃO ARMADURAS DE CONCRETO?
CORROSÃO EM ARMADURAS
PASSIVAÇÃO
𝟑𝑭𝒆 + 𝟒𝑯𝟐𝑶 → 𝑭𝒆𝟑𝑶𝟒 + 𝟖𝑯+
𝟐𝑭𝒆 + 𝟑𝑯𝟐𝑶 → 𝑭𝒆𝟐𝑶𝟑 + 𝟔𝑯+
 
Filme de óxido devido o pH alcalino 
𝑪𝒂𝑶 + 𝑯𝟐𝑶 → 𝑪𝒂(𝑶𝑯)𝟐
CORROSÃO EM ARMADURAS
DESPASSIVAÇÃO
𝑪𝒂(𝑶𝑯)𝟐 + 𝑪𝑶𝟐 → 𝑪𝒂𝑪𝑶𝟑 +𝑯𝟐O
 
Carbonatação:
Fatores da Carbonatação:
1. Concentração de 𝑪𝑶𝟐 ;
2. Permeabilidade do Concreto;
3. Temperatura; 
CORROSÃO EM ARMADURAS
DESPASSIVAÇÃO
𝑭𝒆𝟐+ + 𝟐𝑪𝒍− → 𝑭𝒆𝑪𝒍𝟐
𝑭𝒆𝑪𝒍𝟐 + 𝟐𝑯𝟐𝑶 → 𝑭𝒆(𝑶𝑯)𝟐 + 𝟐𝑯𝑪𝒍
𝑭𝒆𝟑+ + 𝟑𝑪𝒍− → 𝑭𝒆𝑪𝒍𝟑
𝑭𝒆𝑪𝒍𝟑 + 𝟑𝑯𝟐𝑶 → 𝑭𝒆(𝑶𝑯)𝟑 + 𝟑𝑯𝑪𝒍
 
Ataque por Cloretos:
1. Acidificação do concreto;
2. Cloretos provenientes da água ou cimento;
CORROSÃO EM ARMADURAS
MECANISMO
• DDP formando áreas anódicas e catódicas;
• Liberação de elétrons para área catódica;
Fatores que aceleram:
1. Temperatura;
2. Ph;
3. Permeabilidade;
4. Concentração de Cl e CO2;
5. Disponibilidade de O2;
TÉCNICAS DE PREVENÇÃO
Resumo:
• Modificação do Concreto ( Permeabilidade);
• Proteção Superficial das Armaduras ( Pintura);
• Proteção Superficial do Concreto;
• Uso de Aditivos e Inibidores de Corrosão;
TÉCNICAS DE PREVENÇÃO
Uso de Inibidores de Corrosão:
• O autor Meira (2017) distingue os inibidores que são aplicados no 
interior do concreto daqueles que têm sua aplicação na superfície 
do concreto endurecido;
• No primeiro caso, esse material é usado na prevenção do processo 
corrosivo, com utilização em estruturas situadas em ambientes de 
elevada agressividade ambiental;
• No segundo caso, os inibidores podem atuar de modo preventivo e 
também como tratamento corretivo, dependendo de o processo de 
corrosão já ter iniciado ou não;
• Lourenço e Souza (2014) destacam que, em estruturas de concreto 
armado, os tipos de inibidores mais utilizados são os nitritos e as 
misturas de aminas e alcanolaminas;
TÉCNICAS DE PREVENÇÃO
Tratamento Superficial:
• A aplicação de material aderente e impermeável como revestimento 
na superfície do concreto é uma das técnicas mais utilizadas contra 
o processo de corrosão da armadura, sendo esse método utilizado 
com frequência no Brasil;
• Objetiva atenuar ou impedir a entrada de agentes agressivos 
capazes de promover a corrosão da armadura, a exemplo da água, 
dos íons cloreto, do oxigênio e do gás carbônico (CO2).
• Meira (2017) e Gjorv (2015) citam as pinturas e selantes, que, 
geralmente, são polímeros e formam um filme contínuo sobre a 
superfície do concreto com capacidade de reduzir ou bloquear o 
transporte de CO2 e íons cloreto;
TÉCNICAS DE PREVENÇÃO
Proteção Catódica: (LOURENÇO; SOUZA, 2014).
• A técnica de proteção catódica pode ser utilizada como meio de 
reparação e de prevenção da corrosão em estruturas de concreto 
armado;
• Como método de reparação, seu objetivo é controlar o processo 
corrosivo em curso e retornar às condições passivas da estrutura;
• Na prevenção, seu objetivo é impedir que se inicie a corrosão, 
tornando mais estável o filme passivo;
• Tanto como método de reparação quanto de prevenção, consiste em 
um método que busca reduzir o potencial na interface aço/concreto; 
• De modo geral, a forma mais eficaz no tratamento de estruturas de 
concreto armado submetidas ao processo de corrosão é baseado em 
técnicas preventivas.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 CÂNDIDO, T. G.; MEIRA, G. R.; ABREU, M. S. D. Avaliação do processo de corrosão em
armaduras comuns e galvanizadas. Revista Principia, João Pessoa, v. 51, p. 148-157, 2020. DOI:
http://dx.doi.org/10.18265/1517-0306a2020v1n51p148-157.
 GJORV, O. E. Projeto da durabilidade de estruturas de concreto em ambientes de severa
agressividade. São Paulo: Oficina de Textos, 2015.
 LOURENÇO, M. Z.; SOUZA, C. A. C. Métodos de proteção e aumento da durabilidade do concreto
armado. In: RIBEIRO, D. V.; SALES, A.; SOUSA, C. A. C.; ALMEIDA, F. C. R.;
 MEIRA, G. R. Corrosão de armaduras em estruturas de concreto: fundamentos, diagnóstico e
prevenção. João Pessoa: Editora IFPB, 2017. 130 p. Disponível em:
http://editora.ifpb.edu.br/index.php/ifpb/catalog/book/81.
 Trevisol CA, Silva PRP da, Paula MM da S, Pelisser F. Avaliação de inibidores de corrosão para
estruturas de concreto armado. Matéria (Rio J) [Internet]. 2017;22(4):e–
11904.https://doi.org/10.1590/S1517-707620170004.0238
 Ye Tian, Haoyu Jiang, Xiaozhen Fan, Guoyi Zhang, Nanguo Jin, Qiang Zeng, Xianyu Jin, Dongming
Yan, Yu Peng, Jiaxi Wang,Corrosion damages of reinforced concrete characterized by X-ray CT
and DVC techniques,Construction and Building
Materials,Volume409,2023,134218,ISSN09500618.
https://doi.org/10.1016/j.conbuildmat.2023.134218.
http://dx.doi.org/10.18265/1517-0306a2020v1n51p148-157
https://doi.org/10.1590/S1517-707620170004.0238
https://doi.org/10.1016/j.conbuildmat.2023.134218
	Slide 1: CORROSÃO EM ESTRUTURAS DE CONCRETO
	Slide 2: INTRODUÇÃO
	Slide 3: INTRODUÇÃO
	Slide 4: CORROSÃO EM ARMADURAS
	Slide 5: CORROSÃO EM ARMADURAS
	Slide 6: CORROSÃO EM ARMADURAS
	Slide 7: CORROSÃO EM ARMADURAS
	Slide 8: CORROSÃO EM ARMADURAS
	Slide 9: TÉCNICAS DE PREVENÇÃO
	Slide 10: TÉCNICAS DE PREVENÇÃO
	Slide 11: TÉCNICAS DE PREVENÇÃO
	Slide 12: TÉCNICAS DE PREVENÇÃO
	Slide 13: REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS