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Metodo de solfejo - Frederico do Nascimento Jose Raymundo da Silva - 1ºAno


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FREDERICO DO NASCIl\1ENTO 
JOSE RAYMUNDO DA SILVA 
, 
METODODE 
SOLFEJO 
1° ANO 
Oficialmente adotado na 
Esco la Nacional de Mtlsica da Un iversidad do Bra il 
RICORDI BRASILEIRA S.A. 
Alameda Eduardo Prado, 292 - FO~ r: ; (1 I) 3131-6766 - Fax: 3222-4205 
F.-mail; ricnrJi@>ri,urJi.com .ilr - http://www.rimrdi.m.hr 
c.>J .Pj 46.4 16.665/000 1-8 \ ,1 :-JSCK 109.387.549. 11: 
11 
ESCOLA NACIONAL DE MUSICA 
Pareccr da Comissao sobre 0 Metodo de Solfejo dos senhores Professol'es 
Frederico do Na cimento c Jose Raymundo da Silva 
A Comissao, Ilomeada para dar parecer sobl'e 0 Metodo de Sol fejo dos senhores Profcssores Frederico do 
Nascimento e Jose Raym undo da Silva, exam inou-o com 0 ll1 ais vivo ill te resse, j ulgand -0 excelente trabalho, 
claborado com cl areza, in tui to novo no genero a que se propo , de con yao clevado, engenhoso, i1ustrado com 
lir,:o s progr ss ivas de ul1l a fatura elegante e con"e ta, satisfazendo, pOl"tanto, a toda as ex igencias do ensino 
Ill ode mo. 
Juslificand o a utilidade de seu metodo e °modo de a plic ~l-Io , 0 ilustre Prof. Frederico do asc imento, 
em algumas paginas cheias de racioc inio e saber, exp lica, com l11 uita S gacidade, a or :entar;ao que se de vc dar 
ao ensino de solfejo de modo, nao procurar fixar n3 memo ria do aiLino °valor dos interva los que os sons podem 
formar cnlre s i, mas a entoayao dev ida a cad grau,o nome e 0 som con"espOndenle se ligucm na memoria tao 
illtl'in icamcnte que 0 aparecimento de um, imp liqLle 0 aparecimento dos ou tros. A vanLagem em ass iar 0 
nll lllcro ao nome n La cO llsiste em que a fllnyao tonal desLc tilt il11 0 CO I11 a ton ica c a do grau esempre a mCSllla , 
Ass im pro uraremos fixar na m moria do ailino a disposiyao das notas nas diversas cscalas, pela indicayJo 
nL1111 1'0 de rdem do som correspondente . 
A Comissao reconhecendo que 0 Metodo dc So lfcjo , dos senhores PrOD ssorcs Frederico do ascim ento 
e Jose Raymundo da Sil a, frulo de li ma experienc ia auqu il'ida pOI' longos anos de lllagiSLerio, eUIl1 oL imo livro 
de cll sino l11usica l, que Vel1l lll eSmO a I reencher li ma lacuna, da sua inteira aprova~ilo a essa obra dc incont st<'1ve l 
valo r artis ico, ped indo sua adoyao nas classes de solfejo do Institu to Naci nal de i'v1 11 sica. 
Francisco Braga, Hcnrique Braga, Jose de Lima Coulinho 
Arnaud Duarte dc Gouveia , Carolina Vieira Machado, 
Alfredo Raymundo Richard e Amaro Barreto, 
PARECER 
Ao apreciarmos 0 Metodo d Solfejo, dos Professores Frede rico do Nascimento e Jose Raymundo da 
Silva, ja adotado em nosso Institu to , encontramos 0 que era de espera r. 
As Illodi fjcac;:oes introduzidas, orientadas pela experiencia e grande competencia do Professor Jose 
Raymundo da Silva, trarao, indubitavelmente, os maiores proveitos as classes de Solfejo. 
Francisco Braga 
(a.a. ) F. Chiaflitclli 
Agnello Fran c;:a 
© Copyright 1939 by Casa Carlos Wehrs Ltda , sucedida por Eu ro Musica SA 
© Copyright 1978 Assigned to Ricordi Brasileira SA 
All rights reserved - International copyright secured - Printed in Brazil 
Todos os direitos sao reservados 
JUStIFICA~Ao DO PRESENTE METODO 
E MODO DE APLICA-LO 
A primeira diiiculdade que se oferece a quem pretende organizar urn Metodo de Solfejo 
que facilite 0 quanta possivel 0 estudo dessa materia no que diz respeito aentoayao, c nsiste 
no conhecimento do modo por que fix amos na memoria a entoayao correspondente a cada 
nota. A ocasiao mais conveniente para adquirirmos esse conhecimento, pela observayao do 
que se passa em nos mesmos, seria, sem d 'Ivida, aquela em que encetamos 0 estudo do solfejo, 
se a idade em que geralmente 0 fazemos nao se opor a investigayoes dessa ordem. Quanto mais 
tarde procuramos descobrir 0 processo que nos permite relacionar cada nota com 0 som que 
lhe Cdevido, 0 automatismo esta formado, e esse proeesso, que seria relativamente faeil de 
observar no inieio por flutuar nas eamadas superiores da consciencia, afunda-se, com 0 tempo, 
fugindo assim anossa apreciayao. 
Contudo 0 poueo que nos conseguimos observar, e os dados que, no magisterio, a 
observac;ao experimental nos fomece, elucidam suficientemente 0 assunto, de fonna a permitir 
que nos orientemos l1a escolha do metodo a seguir, para 0 ensino do solfejo. 
Algumas crianyas fi xam facilmente na memoria a altura absoluta dos sons, segundo 0 
diapasao a que estao habituados; eada som se eonserva em suas memorias associ ado anota 
eorrespondente, de forma que, a presenya de urn importe na apariyao do outro. Para elas 
entoar uma serie de notas, ou reconh cer uma sucessao de sons, e igualmente facH, quer as 
notas, q uer os sons se sueedam 1 gicamente ou nao.1 
Infelizmente esta particularidade da memoria musical e privilegio de bern poucas pessoas. 
Para a grande maioria -nao so dos que estudam 0 solfejo, como daquetes que ja 0 sabem- a 
ordem em que os sons se sucedem em uma melodia, nao e indiferente para 0 reconhecimento 
de cada urn deles; esse reconhecimento sera tanto mais fcicil quanto mais simples for a melodia; 
a altura absoluta dos sons nao e conservada pela mem6ria de fo rma a permitir 0 reconhecimento 
de cada urn deles, independente de qualquer ponto de r paro, de qualquer relayao. 
Ora, este ponto de reparo, esta re la<;:ao, so pode ser a tonica -real ou suposta- ou 0 valor 
dos intervalos em que os sons se sucedem. No primeiro caso, 0 ensino deve ser orientado de 
modo a fixar na memoria do aluno a entoayao conespondente a cada graLl da escala; no segundo, 
a que corresponde aos diversos intervalos. 
A resoluc;ao do problema consiste em saber se e 0 valor da entoayao correspondcnte a 
cada intervalo, OLI 0 valor correspondente a cada grau da escala que nos permite estabelecer a 
re lac;ao entre a nota e 0 som. 
Se fosse realmente 0 intervalo a base do solfejo, a reproduyao de lim mesmo intervale 
seria igllalmente faci l em todos os casos; assim, a divisao da oitava em scis partes iguais 
a) do - re - mi - fa# - sol# - 1c1#- si# 
nao deveria apresentar nenhuma ditieuldade de entoac;ao . 
1_ Durante minha long a carreira de professor, conheci algumas dessas criaturinhas privilegiadas. Entre elas 
distinguia-se uma que, contando apenas 5 anos de idade e sabendo unicamente apropriar a cada tecla do 
piano 0 nome da nota correspondente, unica conhecimento musica l que possuia, nao s6 reconhecia qualquer 
sam dado ao acaso no piano que estava habituada a ouvir, como distinguia cinco ou seis sons dados 
simultaneamente. quer fossem consonantes quer discordassem entre si . 
Igualmente facil seria a sucessao 
b) d6 - mi - so l~- i~ 
composta exclusivamente de intervalos de terceira maior. Mostra-nos, porem. a experiencia 
qlle a dificuldade de entoayao das segundas maiores na serie a e das terceiras maiores na serie 
b, esta longe de ser a mesma no decurso de cada serie; tanto em lima como em outra, a 
dificuldade aumenta aproporyao que as notas se afastam da nota inicial. 
Ainda mais, se substituirmos na serie b, 0 si pelo sell enarmonico do, a difi cllidade 
diminlli consideravelmente, apesar do intervalo da quarta diminuta que resulta da substituiyao, 
deve ser mais dificil de entoar do que 0 intervalo sllbstituido . 
Mostra-nos ainda a observayao que, se dividirmos a serie a em tres grupos, de forma que 
a terce ira nota do primeiro grupo se tome a primeira do segundo e a terceira do segundo , a 
primeira do terce iro 
[ I I 2 31 [ 
c) do - re - mi - f8.#- sol ~ - la~- si~ 
I 2 3[ I I 2 3 
OU 
1 I I 2 3 [ [ 
d) d6 - re - mi - fa~ - so l# - I<i ~ - si ~ - d6 
I 2 3 I 2 3 
considerando tonica 0 som inicial de cada grllpo e 0 tlltimo de cada urn deles como terceiro 
grau, a execuyao da serie se torn a relativamente fac i!. A mesma faci lidade relativa sera obtida 
se agruparmos dois a dois os sons da serie b e mudarmos sucessivamentea funyao de terceira 
do segundo som de cada grupo em fllnyaO tonica 
r--I I 3~ 
e) d6 - 111i - sol#- sit I 
I 3~ 1 3 
Eevidente que a possibilidade de entoar tais sucessoes depende da durayao do om cuj a 
fU l1yao tiver de ser substituida; a sua durayao deve ser tal que nos permita fixar a nova tonica 
aqual os demais sons clo grupo tiverem de ser subordinados. 
Podemos pois concluir que a fil iayao dos sons a uma tonica -real 0 1..1 imaginaria- e 
indispensavel ao sel! reconhecimento; e que esse reconhecimento sera tanto·mais difieil quanto 
menor for a afinidade entre as tonicas requeridas por cada grupo de sons, e quanto menor fo r 
a durayao de cada urn deles. 
o ensino do solfejo deve, pois, ser orientado de fo rma nao a procurar fixar na memoria 
do aluno 0 alor dos intervalos que os sons podem formar entre si, mas a entoayao devida a 
cada grau da escala, de forma que 0 ntlm ro do grau, 0 nome e 0 som correspondente se 
liguem na mem6ria tao intimamente que 0 aparecimento de um impiigue apareciment dos 
OlItros. 
A vantagem em associar 0 numero ao nome da nota consiste em que a funyao tonal deste 
varia com a tonica, e a do grau esempre a mesma. Assim procurarcmos fixar na memoria do 
allino a disposiyao das notas nas diversas escalas, pela indicayao do numero de ordem do som 
correspondente. 
1 _ A preferencia dada a essas 16nicas jusli fica-se pela simetria do movimento, pelo grau de afinidade que as 
une entre si, e que cada uma delas eslabelece com a nota imediata. 
Objetar-se-a que, na musica moderna, 0 processo modulatorio e tao complicado, os 
diversos tons sucedem tao rapidamente -nao contendo, por vezes, cada um deles mais de dois 
ou tr s sons- que a determina~ao dos graus se torna impossivel no decorrer da leitura musical. 
Efora de duvida que a dificuldade de entoa~ao de um trecho etanto maior quanta mais vaga 
quanta men os precisa for a impressao tonal despertada pel a sucessao. Tal obje<;:ao, por ' m, s6 
seri a procedente se fo sse necessario 0 conhecimento preciso da tonal idade real para a 
detennina<;:ao de graus apropriados. Ora, a verdade eque, para que a entoayao seja possiveI, 
basta supor uma tonalidade a que a nota dada e a imediata possam pertenccr. 
Assim, a nota cromMica, sempre que formar intervalo aumentado ou dimi nu ido com a 
nota precedente, sera considerado como setimo grau, quando a al terayao for ascendente e, 
como quarto grau quando fi r descendente. Se 0 intervalo for de segunda maior, terceira maior 
ou qu inta justa, e 0 movimento, ascendente, a nota anterior a nota alterada excrcen't a fun~ao 
de tonica, e a nota alterada, de segundo, terceiro ou quinto gratl. Por fazerem parte d acorde 
da tonica, 0 3° e 5° graus parecem os mais apropriados ao intervalo de 3n menor. Aos intervalos 
que resuitam da inversao das 205 e 3"" maiores e menores e da 5tl justa os mesmos graus serao 
aplicados em ordem inversa como e intuitivo. 
Obtido 0 valor de entoa~ao da nota eromatica, -que se tornou diatonica pel a determina~ao 
do grau- 0 valor da nota imediata obter-se-a de igual modo e assim por diante. 
a maior parte dos casos nao e dificil de agrupar tres ou quatro sons que possam ser 
fil iados a uma mesma tonalidade. Sendo assim, a funyao da lIl tima nota precedente sera mudada 
de acordo com a nova tonalidade suposta. 
Eevidente, pois, que 0 aluno deve distingu ir perfeitamente os diferentes intervalos para 
que the seja possivel a determina~ao dos graus. 
As razees que acabam s de expor, e os inconveni ntes que resul tam da tessitura por 
demai e1evada em que geralmente, sao escritos os exercicios dos metodos de solfejo, levaram­
nos a organizar 0 presente trabalho, cujo modo de explicar passamos a expor. 
Decorada a escala que 0 aluno cantara ora dizendo 0 nome da nota, ora 0 numero do 
som seguem-se exercicios apropriados a fi xar, sucessi vamente, na memoria do aluno 0 valor 
tonal de cada grall ; assim, os primeiros exercicios contem as tres primeiras notas, as quais, n s 
seguintes, se vao juntando, lUna a uma, todas as outras. 
Os exercicios apropriados a cada grupo de sons serao executados, a principio, dizendo 0 
professor 0 nLlmero e 0 aluno entoando a nota e inversamente, sem que 0 aluno veja 0 exercicio 
escrito. 
o nllmero destes exercicios podera ser aumentado p 10 professor, sempre que 0 julgue 
conveniente. 
Alternadamentc com os exercicios de entoa~ao, 0 professor dara as noyees necessarias 
para a execuyao ritmica dos mesmos exercic ios e, somente quando a metrica e a entoayi'io de 
cada exercicio, separadamente, nao oferecer dificuldade ao aluno e que ele as entoara 
ritmicamente. 
Conheeida a entoa~ao dos graus da escaJa maior de 1 a 8, 0 aluno fara exercicios de 
entoa<;:ao com os acordes princ ipais do tom; dizendo 0 professor, como nos exercicios 
precedentes, 0 nllmero e a nota alternadamente. 0 acorde, alem de desenvolver podero amente 
o scntimento da tonalidade, deve sel" igualmente empregado como auxiliar neumonico de grande 
valor. 
Os graus da oitava superior e inferior ada tonica, considerada como base, sao indicados 
por urn pequeno trayo horizontal co locado sobre 0 numero quando este pertencer aoitava 
superior, e por baixo no caso con rario. 
Antes de terminados os exercicios do tom de do maior, 0 professor exponi em ocasiao 
oportuna, isto e, quando nenhuma outra explicayao se tomar necessaria a teoria geral da 
forma<;:ao das escalas maiores e menores, em todos os tons. 
Eevidente que, conhecidos os sons de uma determinada tonalidade pelos numeros dos 
graus que Ihes correspondem, eles 0 serao da mesma forma , seja qual for a tonica cscolhida . A 
lmi ca dificuldade que 0 aluno encontrara na mudanya de lim tom para outro, consiste 
exclusivamente em re lacionar 0 nome da nota com 0 numero do grau, nome que varia em cada 
nova tonalidade. Por essa razao abandonamos a ordem em que as tonalidades costumam scr 
apresentadas nos metodos de solfejo para adotarmos aquela que, praticamente, nos parece ser 
a mais 16gica. 
J\ss im e que, conhecido 0 modo maior do tom de do, 0 aluno estudara 0 modo menor do 
mesmo tom pela comparayao das escalas respectivas e dos acordes correspondentes, 
fami liarizando-se assim, com as alterayoes acidentais do terceiro e sexto graus. Estas altera<;:ocs 
serao em segu ida generalizados aos demais graus da mesma tonalidade, sendo primei ro 
empregados como notas de passagem e bordaduras, e depois atingidas por graus disj untos. 
Neste ultimo caso, 0 aluno deve, antes de emitir 0 som alterado, imaginar 0 som correspondente 
a nota de resolw;:ao, que e, como se sabe, a nota diatonica imediatamente superior a nota 
alterada quando a aitera<;:ao for ascendente, e inferior no caso contnirio. 
o emprego dos tons de do# e dob tem por fim excl usivo habituar 0 aluno aos sinais de x, 
~ e com 0 qque em do# e alterayao descendente e em do b, altera<;:ao ascendente. 
Os tons que mais intimamente se ligam aos tons maiores de do, do# e dob sao os de Iii 
menor, hi# e lii~ , e com os de hi e la ~ menores, os de Iii e la~ majores . Vem em seguida os 
relat ivos menores destes do is ultim s, e assim pOl' diante, ate aos tons de mi e mi ~ maiores, 
que fecham 0 circulo. 
Os solfejos correspondentes a cada tonalidade sao preenchidos por exercicios de acordes 
que 0 alllno executarfl da mesma forma que os de tom de do. Terminados estes exercicios, para 
que 0 aluno se familiarize com a J11udan<;:a dos nomes dos graus em cada tonalidade, 0 professor 
improvisara novos exercicios indicando cad a som pelo numero do grau que 0 aluno entoara 
com 0 nom da nota. 
Os graus da oitava superior serao designados pelo professor acrescentando ao nllmero 
do grau a palavra alto. Ao nllmero dos graus alterados acrescentar-se-a 0 nome da alterayao. 
Nos solfejos correspondentes as tonalidades que apresentamos em primeiro iugar 
encontram-se, por vezes, modula<;:oes paratons ainda nao conhecidos do aluno, mas 0 carat r 
passageiro de tais modulayoes permitir-Ihe-a entoar facilmente as notas caracteristicas pelo 
conhecimento ja adquirido das alterayoes. 
Os exercicios de solfejo devem ser seguidos de exercicios de ditado que acompanharao 
os primeiros na ordem progressiva das diticuldaeles de entoacrao e de ritmo; dificuldades estas 
que serao vencidas pelo aluno separadamente, como nos exercicios de solfejo, sempre que se 
apresentarem novas dificuldades ritmicas . . 
o professor nao passara adiante enquanto 0 aluno nao vencer as dificuldades do ditado 
com a mesma facilidade com que venceu as do solfejo. 
Grande parte dos solfejos, tanto a uma como a duas vozes, que se encontram no presente 
me todo, fo i extra fd a das co lec;:oes de solfej os de diversos autores, solfejos que foram 
transportados ou modificados de forma a se adaptarem aextensao da voz das crianc;:as. 
Os exercfcios e grande numero de solfejos foram escritos expr ssamente para que as 
exigencias do metoda que acabamos de expor pudessem ser satisfeitas de fo rma completa. 
Aos amigos e colegas que tao benevola e gentilmente nos aux iliaram na presente tarefa , 
rei teramos 0 nosso profundo reconhecimento. 
50;11?'" "SO? + a 0+ 
FREDERICO DO NASCIMENTO e JOSE RAYMUNDO DA SILVA 
METODO DE SOLFEJO 
OFICIALMENTE ADOTADO NA ESCOLA NACIONAL DE MUSICA 
------0-----­
DA FORMAyAO DA ESCALA 
, 	 2 1 II1 2 3 ~ 41 + 
-&- + 0+ 0--"" '-"' 0+ -e­
Do Re Mi Fa Sol La Si Do Si L<l Sol Fa Mi Re Do 
DAS FIGURAS DE SEMffiREVE, MINIMA E SEMINIMA: 
(Valores de lim e doi t mpos) 
DOS COMPASSOS (~ ou ¢ e :) 
EXERCfcIOS DO r AO 3° GRAU: 
(observar a resp ira~ao ( , ) i ndicada) 
-£. \do) 1 2 :i 2 1 2 l'~:J 2 a 2 1 !; , 
1. @i 1 	J IJ J 11 J I 1 I j J I J J I J 1 I J I 
~ 3 2	 , ! 1 ,12 1 2 a 2 1 ~ J I J I J I j I; J '1 J I U J I J J 
i (b) 1 2 3 2 3 2 ~ , 2 1 2 a 2 1 2 2 , 
W~JJ IJJIJJljJ1JJIJJljJI I
0 
i. 3 2 1 2 1 2 3, 8 2 2 1 1 2 1 ~ J J 1it J I; J f 0 I J J I ill 1 '1 J It 
3 2 1 ,3 S 1 1 2 1 
IJ J 11J IUl '1J 14 1 
, (d) I 	 8 % 1 % , 8 1 2 
0 0Ii I I J j o I -&- Ig 
1 : I 
t 2 , 3 1 2,31 31 23 
, J2 J3 o I J j IJj IJllgj Io 
2 
EXERCicIOS DO 1° AO 4° GRAU: 
-i:. (a) % B If l' tt' 3 It1 i Z 4 1 2' 
2. \1! 1 J I J J I J J I J I J J I J J '1 Jig I 
i3 i 3 %'3 4 3~'J II 48 J 2 I ~ J J I J J I J J 'J J '1 J 1 J J 11 J I 1 I 
i (b) Itt' 3 3 i :J.2' 21 4 4 3 f I l , 
~~j J I,J(j Igzl Ig J I; ,] IJW lait 10 1 
i.2 3 I 3 4 3 3.2' 3 I 3 t :! ~ l' ~ J J IA j IJ J I; J IJ j IJ eJ IJ J '-& I 
i 2 8 % , 3 4 3, ::! 4,:>! :J, ~J J 10 IJJ I 0 lelS I" IJg 10 I 
i 4:t .2 1 f ~ 4,. It :J! ~ l I ~ cl J I J 1 1J J "I J J I j J Ii J ~ I 
DAS PAUSAS DE SEMIBREVE, MINIMA E SEMINIMA. 
SONS INTERROMPIDOS POR PAUSAS. 
i~a, 12 II ~ It • II 8 ~ 
8 . @ill IJ I I J OJ I J I I I J I I J I J I j I 1 
i 3' '3 .2! 1 1 f It 4 ,,! t ~ J J I J J II J IJ 1 '1 J IJ J I, J IJ 1 0 
i. (b) I 3 '3 I ~ 2, 3 titS ~ t 
~ti J J I zJ j 1- l' J J 1J J I J - 1- J IJ 11 
i ! .~ f:J! It, ,! f.'l t 
~ - J I - J I - ,J 1J j I J J 1J J I J J 11 - J 
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5 
OAS SIN COPES NO COME<;O DO TEMPO: 
EXERCicIOS DO 10 AO 60 GRA U: 
6 
EXERCicIOS DO 1° AO 8° GRAU: 
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7 
EXERCicIOS SOBRE OS ACORDES PERFEITOS 
DA TONICA E DA SUBDOMINANTE: 
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EXERCtCIOS SOBRE os ACORDES P RFEITOS DA TONICA, 
DA SUBDOMINANTE E DA DOMINANTE: 
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9. 'fj (j j J J I J J FJ IJ J I r J I V J 'II 
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II 
EXERCicIOS SOBRE OS ACORDES DA TONICA, 
SUBDOMiNANTE E SETIMA DE DOMINANTE: 
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DA COLCHEIA; VALORES DE MEIO TEMPO: 
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10 
DAS SiNCOPES NO MEIO DO TEMPO E DOS VALORES 
DE TEMPO E MEIO 
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EXERCicIOS PARA 0 EMPREGO DO 2° E 3° GRAUS OA 83 S PERIOR 
(2e 3) E DO 6° E 7° GRAUS OA 88 INFERIOR (6 e 7) 
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EXERCicIOS SOBRE os ACORDES MAJORES, 
MENORES E DE sa OIMINUTA: 
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12 
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13 
A quatro vozes 
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~ A J. JJ ~ rJ eJ J IV' i rJ Ir :J, J ; IJ ,J J J I.:. - II 
DA ANA CROUSE OU PROTESE E DOS COMPASSOS 
COMPASSOS TERNARIOS E QUARTENARIOS: 
- - W li l l ner i :; 8 5 6 6 2 8 ,:5" 3 8 6 H 2 Ii 
40. @¥ ld r J IJ t J'q r r Ir J) P I r r IJ J IJ J I) , I 
:; 8 7 8 , 8 4:5 3 , 3 8 :; :5 6" 2 S t 
- ~ J I (2. r I E rl IJ J IJ J I Ji J I J d J I J J I II~ t '--'-& 
IX 
OA OIVISAO 00 TEMPO EM QUATRO 
PARTES E DA SEMICOLCHEA: 
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19 
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Wtii'&H EErrl is] lblJ JBIB) lljJ3?liD aid if; J'J !II 
IGURAS DE MENOR VALOR PONTUADAS: 
20 
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W li [ [n cr 
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, Etg JjJ31ElgJ J IJr' JJJ IJr'E§' IoIJnDJ.BIJ 1'. 
SiNCOPES NO QUARTO DE TEMPO : 
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54. ,~ PIJlJilstqIJJijf_IjjJJ1tijJj~JjJI 
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, Pj$1JJ!a31_ld~3:o'1i-lJjl. 
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21 
DA DIVISAO DOS TEMPOS COMPOSTOS EM SEIS PARTES: 
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, W ti Ii ne< 
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, r= r'; r Ir"r {,: r I, Q J. j J 17 n j ~ I 
, r YF#JJJJJ lr ztF~tlCglr 'l.rE ,lID IUB~!J"I 
, r 7 n ¥iF IE' fr 9;H I¥"'h J ~SJ jy;rj Jj I'll 
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, J. j~fj JIij tc'rs I J=JLJ] lif] 1 ;11 
, m' - ' S ] I Elft1J IElm 100 qp JIJj ,!}JO IEffGEfI 
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22 
COMPARA<;AO ENTRE OS COMPASSOS l:,~e ~ : 
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(b) , , , 
60. 
(c) , , , 
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DAS TRESQUIALTERAS, DA DIVISAO BIN ARIA E 
TER ARIA DO TEMPO: 
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7 -=" ? ' "7' . --;" 
, E !iJJIF iiI' 1c£r'lJ IJ' IJ pJ IJ Fz IF WIp II 
23 
DA CONTRA<;AO DE TRESQUIALTERAS: 
TRESQUIALTERAS COM PAUSAS: 
, 
EXERCicIOS RITMICOS: 
.'/ Wli llner 6ri.' B .alj Ifa llJa;J J lJas; EO- EF ~ '1' 
, br Q' rg-J .g J n 50 IJq -0 iJ J'j n ~ II 
i 'J ,~.. ,~ W li l l ncr 66i it Ei Eii J I Fa %13 ~ I P i9 J a I 
, ill ('ot j " ill S J l;tp i~ J r '1 nJu ~ I 
, iffl £5 IgJ 111h 1"$ It Jp f11 J 11 J J II 
_a ~ 
24 
DAS LINHAS E DOS ESPA<;OS SUPLEMENTARES 
SUPERIORES E INFERIORES 
DA CLAVE DE BAIXO: 
(Os solfcjos scguintes serao entoado na 8" indicada.) 
(a) g: ~ g ~ u67·11 =:r [tL It EE ,-= IcJ r 'ICCt r' 'I F" [" £ I 
8 . --------- ---- ---- ----- -------­ .. ----- -..---__ ---- ---- ----- -.----------------. ___________ ________ ._ 
,fv( dJl r:-trrffrlcftj" 'I[£fr PfTc'trfvfl 
8 ----·----------------·-·------·-····-·--·--··----·---·.-.-.--.--.. -.---...-----.--.--------------- .. ---- .. ---'­.,--'CtfrYffr ifP['I'Cir PEplt&(CUI$tUlr r' I 
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SOLFEJOS A 2 VOZES IGUAIS: 
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MODO MENOR. 
DO BEMOL E DO BEQUADRO. 
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EXERCfcIOS PARA SEREM ENTOADOS NOS MODOS 
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EXERCfcIOS EM DO MENOR. 
oi ~a ) Escala menor harmoni ca, , 
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~ ~b) Esca la mcnur melod ica. , 
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DO MAIOR E DO MENOR. 
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DA INTRODU<;AO DE 
NOTAS CROMA.TICAS ENTRE AS NOTAS DIATONICAS 
SEPARADAS PELO INTERVALO DE TOM. 
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114. ~ !\ U 11 -I Mil Ig - Hi4lJJ Id -II J.fd I~ -II ~ r I,I ­
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