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AULA 2 - Desenho Técnico

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CURSO DE DESENHO Prof. Clelio 1
TEORIA DO DESENHO PROJETIVO UTILIZADO 
PELO DESENHO TÉCNICO
AULA 2
DESENHO TÉCNICO
CURSO DE DESENHO Prof. Clelio 2
AS PROJEÇÕES RESULTANTES SÃO 
CONSTITUÍDAS DE FIGURAS IGUAIS. 
É IMPOSSÍVEL IDENTIFICAR OS OBJETOS DESENHADOS PORQUE A 
TERCEIRA DIMENSÃO DE CADA SÓLIDO ESTÁ ESCONDIDA PELA 
PROJEÇÃO ORTOGONAL.
PROJEÇÃO ORTOGONAL 
NA AULA ANTERIOR VIMOS QUE O DESENHO 
TÉCNICO É UM DESENHO PROJETIVO E QUE 
SUAS PROJEÇÕES SÃO ORTOGONAIS.
Vimos também que, para fazer aparecer as três dimensões dos sólidos 
desenhados, seria necessário mais de uma projeção ortogonal.
UMA RÁPIDA REVISÃO
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ASSIM, PARA FAZER APARECER A TERCEIRA DIMENSÃO DA PEÇA QUE ESTA SENDO 
DESENHADA, FOI NECESSÁRIO UTILIZAR UM PLANO DE PROJEÇÃO HORIZONTAL E 
DEPOIS REBATÊ-LO PARA A POSIÇÃO DO PLANO VERTICAL. 
As duas vistas (projeções resultantes) obtidas também podem 
corresponder a formas espaciais completamente diferentes.
QUANDO CONCLUÍMOS QUE PARA REPRESENTAR A FORMA DA 
PEÇA É NECESSÁRIO FAZER UMA TERCEIRA VISTA. 
COMPRIMENTO
AL
TU
R
A
LA
R
G
U
R
A
VIMOS TAMBÉM QUE O 
MESMO RESULTADO PODE 
SER OBTIDO 
RACIOCINANDO COM UM 
ÚNICO PLANO, 
REBATENDO A PEÇA.
OU
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A representação da forma do objeto é definida com a utilização de uma terceira 
projeção feita em um plano lateral.
Por convenção, os planos 
de projeção horizontal e 
lateral sempre se rebatem 
sobre o plano vertical.
O lado da peça que for 
projetado no plano vertical 
é considerado como sendo 
a frente da peça. 
VISTA LATERAL 
ESQUERDA
VISTA 
SUPERIOR
VISTA DE 
FRENTE
QUE RESULTA
NAS SEGUINTES 
POSIÇÕES RELATIVAS
Utilizando três vistas, não existe mais 
indefinição de forma espacial.
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AS VISTAS SÃO ALINHADAS VERTICALMENTE E HORIZONTALMENTE. 
AS DISTÂNCIAS ENTRES AS 
VISTAS DEVEM SER IGUAIS.
AS DIMENSÕES DE CADA DETALHE DA PEÇA 
SÃO PRESERVADOS EM TODAS AS VISTAS.
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Representação de Arestas Ocultas
Olhando na direção indicada, obtemos a vista 
de frente que também é chamada de elevação.
Na nova direção indicada, obtemos a vista lateral 
esquerda que também é chamada de perfil. 
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Representação de Arestas Ocultas
OBSERVANDO A PEÇA POR CIMA, OBTEMOS A VISTA 
SUPERIOR, QUE TAMBÉM É CHAMADA DE PLANTA.
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Representação de Arestas Ocultas
PARA CONCLUIR O DESENHO É NECESSÁRIO 
APAGAR AS LINHAS AUXILIARES DE CONSTRUÇÃO. 
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EXEMPLO COM ORDEM CONSTRUTIVA
Dada a perspectiva e a vista de frente, esboçar as vistas superior e lateral esquerda.
Utilizando linhas finas e leves, transportar para baixo o 
comprimento mostrado na vista de frente.
Ainda utilizando linhas finas e leves, e também
respeitando as proporções da perspectiva,
definir a largura da peça na vista superior.
Na vista superior o resultado visível são dois planos.
Transferindo as suas dimensões da vista de frente, 
obtemos:
Olhando por cima a superfície destacada em azul está 
invisível e deve ser representada por linha tracejada.
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Dada a perspectiva e a vista de frente, esboçar as vistas superior e lateral esquerda.
Também com linhas finas e leves transferir as 
dimensões para obter a vista lateral esquerda. 
Na vista lateral esquerda o resultado visível também 
são dois planos.
Transferindo as suas dimensões da vista de frente, 
obtemos:
Olhando pela esquerda a superfície destacada em
vermelho está invisível e deve ser representada
por linha tracejada.
EXEMPLO COM ORDEM CONSTRUTIVA
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Dada a perspectiva e a vista de frente, esboçar as vistas superior e lateral esquerda.
Apagar todas as linhas de construção.
EXEMPLO COM ORDEM CONSTRUTIVA
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Deve-se procurar evitar o aparecimento de linhas tracejadas porque a visualização da forma 
espacial é muito mais fácil através das linhas cheias que representam as arestas visíveis. 
É IMPORTANTE DESTACAR QUE EVITAR O APARECIMENTO DE LINHAS TRACEJADAS 
NÃO SIGNIFICA OMITI-LAS. 
As linhas tracejadas podem ser evitadas invertendo-se a posição da peça 
em relação aos planos de projeção (mudar a posição da vista de frente).
FRENTE
LATERAL 
ESQUERDA
FRENTELATERAL 
ESQUERDA
SUPERIOR SUPERIOR
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EXEMPLO DE MUDANÇA DA POSIÇÃO DA 
PEÇA PARA EVITAR LINHAS TRACEJADAS.
FRENTE FRENTE
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AS LINHAS DE CONSTRUÇÃO DEVEM SER APAGADAS.
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Representação de Superfícies Inclinadas 
1 – Quando a superfície é perpendicular a um dos planos de projeção e inclinada em 
relação aos outros planos de projeção.
Projeção 
Reduzida
VG - Verdadeira Grandeza
Pr
o j
eç
ão
Re
du
zi d
a
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Exercício resolvido com superfícies inclinadas.
1 2
3 4
2
1
4
3
3
1
2
4
43
1
2
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Exercício resolvido com superfícies inclinadas.
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Representação de Superfícies Inclinadas
2 – Superfície Inclinada em Relação aos Três Planos de Projeção.
As projeções resultantes, nos três planos de projeção, manterão a forma da superfície 
inclinada, porém não corresponderão à sua verdadeira grandeza.
1 2 21
1
23
3 3
2
1
3
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Exemplo de Superfície Inclinada em Relação aos Três Planos de Projeção
Em todas as vistas, uma determinada linha sempre manterá sua posição primitiva 
em relação às outras linhas que contornam a superfície inclinada. 
O paralelismo existente entre as arestas 
representadas pelos segmentos de retas [(1,2) ; (4,5)] 
e [(1,5);(2,3)] é mantidos nas três projeções.
1
5 4
3
2
1
5
4 3
2
1
5 4
3
2
1
5
4
3
2
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Representação de Arestas Coincidentes 
Quando na tomada de vista, em um determinado sentido de observação, ocorrer a 
sobreposição de arestas (superfícies coincidentes), representa-se aquela que está 
mais próxima do observador.
Uma linha cheia, que representa uma superfície visível, sempre irá se 
sobrepor a uma linha tracejada, que representa uma superfície invisível. 
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Representação de Arestas Coincidentes 
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Representação de Superfícies Curvas
Uma superfície curva gera linha, na 
projeção resultante, quando o raio da curva 
for perpendicular ao sentido de observação.
Linhas de Centro
São usadas para indicar os eixos de superfícies curvas 
e também para assinalar formas simétricas secundárias.
As linhas de centro são
representadas por traços finos
separados por pontos.
SÃO COLOCADAS QUANDO O 
ÂNGULO DA CURVA FOR ≥ QUE 180°.
Sentido de 
Observação
O traço da linha de centro deve ter o 
comprimento aproximado de 4 (quatro) vezes 
o comprimento do traço da linha tracejada.
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Representação de Superfícies Curvas
A forma cilíndrica é muito comum de ser encontrada como furos. 
É A PARTIR DA LINHA DE CENTRO QUE SE FAZ A LOCALIZAÇÃO DE 
FUROS, RASGOS E PARTES CILÍNDRICAS EXISTENTES NAS PEÇAS. 
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EXEMPLOS COM APLICAÇÕES DE LINHAS DE CENTRO
As informações de uma única vista 
são insuficientes para entender a forma da peça.
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Exercício Resolvido
A Vista Lateral Esquerda é fácil de ser compreendida.
Desenhando a Vista de Frente.
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Exercício Resolvido
Desenhando a Vista Superior.
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Exercício Resolvido
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RESOLVER AS 
SEGUINTES 
FOLHAS DO 
CADERNO DE 
EXERCÍCIOS
TC/TS – 03.1
TC/TS – 03.2
TC/TS – 03.3
TC/TS – 04.1
TC/TS – 04.2
TC/TS – 05
EXERCÍCIOS TC/TS – 02.1
TC/TS – 02.2
TC/TS – 02.3
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TC/TS – 03.1 - Exercício 3
Analisar os desenhos e colocar as linhas que faltam nas projeções ortogonais.CURSO DE DESENHO Prof. Clelio 30
TC/TS – 03.1 - Exercício 3
Analisar os desenhos e colocar as linhas que faltam nas projeções ortogonais.
CURSO DE DESENHO Prof. Clelio 31
TC/TS – 03.1 - Exercício 5
Analisar os desenhos e colocar as linhas que faltam nas projeções ortogonais.
CURSO DE DESENHO Prof. Clelio 32
TC/TS – 03.1 - Exercício 5
Analisar os desenhos e colocar as linhas que faltam nas projeções ortogonais.
CURSO DE DESENHO Prof. Clelio 33
TC/TS – 03.2 - Exercício 1
Analisar os desenhos e colocar as linhas que faltam nas projeções ortogonais.
CURSO DE DESENHO Prof. Clelio 34
TC/TS – 03.2 - Exercício 1
Analisar os desenhos e colocar as linhas que faltam nas projeções ortogonais.
CURSO DE DESENHO Prof. Clelio 35
TC/TS – 03.2 - Exercício 2
Analisar os desenhos e colocar as linhas que faltam nas projeções ortogonais.
CURSO DE DESENHO Prof. Clelio 36
TC/TS – 03.2 - Exercício 2
Analisar os desenhos e colocar as linhas que faltam nas projeções ortogonais.
CURSO DE DESENHO Prof. Clelio 37
TC/TS – 03.3 - Exercício 2
Analisar os desenhos e colocar as linhas que faltam nas projeções ortogonais.
CURSO DE DESENHO Prof. Clelio 38
TC/TS – 03.3 - Exercício 2
Analisar os desenhos e colocar as linhas que faltam nas projeções ortogonais.
CURSO DE DESENHO Prof. Clelio 39
TC/TS – 03.3 - Exercício 3
Analisar os desenhos e colocar as linhas que faltam nas projeções ortogonais.
CURSO DE DESENHO Prof. Clelio 40
TC/TS – 03.3 - Exercício 3
Analisar os desenhos e colocar as linhas que faltam nas projeções ortogonais.
CURSO DE DESENHO Prof. Clelio 41
TC/TS – 03.3 - Exercício 4
Analisar os desenhos e colocar as linhas que faltam nas projeções ortogonais.
CURSO DE DESENHO Prof. Clelio 42
TC/TS – 03.3 - Exercício 4
Analisar os desenhos e colocar as linhas que faltam nas projeções ortogonais.
CURSO DE DESENHO Prof. Clelio 43
TC/TS – 04.2 - Exercício 1
Dadas a perspectiva e a vista de frente, desenhar as vistas superior e lateral esquerda.
CURSO DE DESENHO Prof. Clelio 44
TC/TS – 04.2 - Exercício 1
Dadas a perspectiva e a vista de frente, desenhar as vistas superior e lateral esquerda.
CURSO DE DESENHO Prof. Clelio 45
TC/TS – 04.2 - Exercício 3
Dadas a perspectiva e a vista de frente, desenhar as vistas superior e lateral esquerda.
CURSO DE DESENHO Prof. Clelio 46
TC/TS – 04.2 - Exercício 3
Dadas a perspectiva e a vista de frente, desenhar as vistas superior e lateral esquerda.
CURSO DE DESENHO Prof. Clelio 47
TC/TS – 04.2 - Exercício 3
Dadas a perspectiva e a vista de frente, desenhar as vistas superior e lateral esquerda.
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