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Aluno: Alex Sandro Ferreira Lima RGM: 1963829-9 A fala e as relações humanas. No processo de construção do ser, adquirimos saberes como a fala, em meio a pessoas diversas com suas histórias, diferenças, encontrar um equilíbrio lidando com os aspectos individuais e coletivos requer tolerância, compreensão, e o desenvolvimento da fala nesse meio é primordial para questionar, defender opiniões e propor soluções no presente olhando para o futuro. A fala de cada um vem de sua interação com a família e a comunidade em um determinado lugar e tempo, através de seus hábitos, costumes, atitudes, valores, é a aprendizagem natural, espontânea, o homem fala aquilo que ouve, e que vão passando de geração em geração por meio de situações presenciadas ao longo de suas vidas, formando sua variedade linguística. O preconceito contra aqueles que falam diferente afeta emocionalmente e afetivamente, pois sua fala está ligada a sua cultura, sua família e seus valores adquiridos, segundo Rodrigues (2014) a sensação de fracasso e incapacidade trazem a baixa autoestima, isso com outros fatores como a timidez vergonha e medo de se expor, irão dificultar o desenvolvimento da fala, tornando mais um desafio para os educadores, além do ensino dos conteúdos. As relações humanas na escola e em sala de aula têm papel fundamental para contribuir com a formação e o aperfeiçoamento do ser. Segundo Mahoney e Almeida (2000) para Wallon não basta nascer humano, temos que socializar, é nessa situação que o aluno poderá vivenciar diferentes realidades e histórias, alargando sentidos para perceber a diferença entre si e os demais membros do seu meio, o professor deve apresentar métodos que trabalhem a habilidade de falar os socializando com textos expositivos, debates, seminários, musicas, contar histórias, simular notícias, entrevistas, programas de TV e outros. O professor deve levar os alunos a curiosidade, a terem prazer em conhecer, num ambiente descontraído, sendo motivados seja a conquistar um novo status pessoal ou social, passar em uma prova ou concurso, entrevista de emprego, aprender uma nova profissão, a defender direitos, mostrando que a fala é tão importante quanto a escrita, que para cada lugar, grupo social e situação à uma linguagem apropriada, e que aprender é uma necessidade humana. Referências RODRIGUES, Gabrielli Tochetto et al. Psicologia e educação de jovens e adultos: um desafio em construção. Psicol. Esc. Educ., Maringá, v.18, n.1, p.181-184, jun.2014. MAHONEY, A.A. e ALMEIDA, L. R. (org.) Henry Wallon. Psicologia e Educação. São Paulo: Loyola, 2000. BORDENAVE, J. D. e PEREIRA, A. M. Estratégias de ensino-aprendizagem. Petrópolis: Vozes, 26. Ed., 2005. GIL, Antônio Carlos. Metodologia de Ensino Superior. 3. Ed. São Paulo: Atlas, 1997. GOMES, Maria Lúcia de Castro. Metodologia do ensino de língua portuguesa. Curitiba: Inter Saberes, 2012. (E-Book). MAGRO, Marina Celeste. Estudar também se aprende. São Paulo: EPU, 1979. MARCUSCHI, Luiz Antônio. (2001). Da fala para a escrita: atividades de textualização. 2. Ed. São Paulo: Cortez. NEVES, Maria Helena de Moura. Ensino de língua e vivência de linguagem: temas em confronto. São Paulo: Contexto, 2010. (E-book). PAULA, Anna Beatriz; SILVA, Rita do Carmo Polli da. Didática e avaliação em língua portuguesa. Curitiba: Inter Saberes, 2012. (Coleção Metodologia do ensino de Língua Portuguesa e Estrangeira; v. 2 (E-book). PALOMANES, Roza; BRAVIN, Ângela Marina (Org.). Práticas de ensino do português. São Paulo: Contexto, 2012. (E-book). RUARO, Dirceu Antônio. Problematização da prática reflexiva de professores de língua portuguesa na sala de aula. Curitiba: Inter Saberes, 2013. (E-book).
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