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Sem fronteiras para o conhecimento Introdução ao Lean Manufacturing 1 Introdução ao Lean Manufacturing Lição 1 O que é Qualidade? Lição 2 O porquê do Lean Manufacturing Lição 3 Histórico do Sistema de Produção Lição 4 Os 5 Princípios do Lean Lição 5 Os oito tipos de desperdícios Lição 6 Conceito de Valor Agregado Lição 7 Sistemas de Produção Introdução ao Lean Manufacturing Lição 8 O Lean e outros Sistemas de Gestão Lição 9 Ferramentas básicas da qualidade Lição 10 Folha de Verificação Lição 11 Histograma Lição 12 Diagrama de Dispersão Lição 13 Fluxograma Lição 14 Gráfico de Pareto Introdução ao Lean Manufacturing Lição 15 Diagrama de Ishikawa Lição 16 Carta de Controle Lição 17 5W2H Lição 18 PDCA Lição 19 Como implementar o Lean na sua empresa O que é Qualidade? Qual dos automóveis abaixo tem mais qualidade? Imaginem que iremos viajar para uma fazenda no interior do Estado. A partir deste fato, qual carro você consideraria com qualidade para esta viagem? 1 – Mercedes ? 2 – Fusca ? 5 Conceito Básico de Qualidade Um produto ou serviço de qualidade é aquele que atende perfeitamente, de forma confiável, acessível, segura e no tempo certo, às necessidades dos clientes. Não Conformidade: Não atendimento a um requisito. Conformidade: Atendimento a um requisito 6 7 Princípios Básicos da Qualidade Foco no Cliente Liderança Engajamento das pessoas Abordagem de Processos Melhoria Tomada de Decisão Baseada em Evidências Gestão do Relacionamento 7 1 - Foco no Cliente As organizações dependem de seus clientes e, portanto, devem atender suas necessidades atuais e futuras, suas exigências e se esforçar para exceder suas expectativas. 8 2 - Liderança Líderes estabelecem unidade de propósito e a direção da organização. Eles devem criar e manter um ambiente interno no qual as pessoas possam estar totalmente envolvidas na conquista dos objetivos da organização. 9 3 - Engajamento de Pessoas É essencial para a organização que todas as pessoas sejam competentes, capacitadas e engajadas na entrega de valor (atingimento de metas e objetivos da empresa relacionado ao seu trabalho). 10 4 - Abordagem de Processos Resultados consistentes e previsíveis são alcançados de forma mais eficaz e eficientemente quando as atividades são compreendidas e gerenciadas como processos inter- relacionados que funcionam como um sistema coerente. 11 5 - Melhoria A melhoria contínua do desempenho global da organização deve ser um objetivo permanente da organização. 12 Princípios da melhoria Use a cabeça, não a carteira Repita ‘porque’, 5 vezes Trabalhe em equipe, colaborando Pense que os problemas são oportunidades Perceba 1º o problema, depois vá e veja por si Não subestime a inteligência e o conhecimento dos outros Pense que a melhoria contínua não tem fim Abandone as ideias fixas Nunca desista, seja proativo Evite as desculpas, assuma! Opte pela solução mais simples. Não espere pela perfeita Corrija os erros logo que estes aconteçam 12 6 - Tomada de Decisão Baseada em Evidências Decisões com base na análise e avaliação de dados são mais propensas a produzirem os resultados desejados. E aquelas baseadas em fatos geram maior precisão e agilidade, além de causar menor retrabalho. 13 7 - Gestão do Relacionamento Criar e manter relacionamentos duradouros com stakeholders traz uma série de vantagens como: Fortalecimento da marca; Contratos de fornecimento; Aumento no volume dos negócios. Empresa Acionistas Fornecedores Clientes Processos e Serviços Terceirizados Concorrentes Funcionários Meio Ambiente 14 Introdução ao Lean Manufacturing Lição 1 O que é Qualidade? Lição 2 O porquê do Lean Manufacturing Lição 3 Histórico do Sistema de Produção Lição 4 Os 5 Princípios do Lean Lição 5 Os oito tipos de desperdícios Lição 6 Conceito de Valor Agregado Lição 7 Sistemas de Produção Introdução ao Lean Manufacturing Lição 8 O Lean e outros Sistemas de Gestão Lição 9 Ferramentas básicas da qualidade Lição 10 Folha de Verificação Lição 11 Histograma Lição 12 Diagrama de Dispersão Lição 13 Fluxograma Lição 14 Gráfico de Pareto Introdução ao Lean Manufacturing Lição 15 Diagrama de Ishikawa Lição 16 Carta de Controle Lição 17 5W2H Lição 18 PDCA Lição 19 Como implementar o Lean na sua empresa Contexto de uma Economia Globalizada Crise de Mercado Clientes mais informados e exigentes Prazos mais curtos Margem de lucro em declínio Bolsas Internacionais Tecnologias Erros podem ser FATAIS! Competição global Escassez de Recursos Instabilidade Econômica 18 O porquê do Lean Manufacturing Lean Manufacturing ou “Manufatura Enxuta“, como também é conhecido, é uma estratégia de excelência operacional que tem como referência o Sistema Toyota de Produção. Esse tipo de filosofia dentro de uma organização busca utilizar o mínimo de recursos, eliminando ou reduzindo as atividades que não agregam valor, através da identificação dos 8 desperdícios e aumentado as atividades quem agregam valor, visando melhorar os indicadores da qualidade, custo e entrega. 19 Introdução ao Lean Manufacturing Lição 1 O que é Qualidade? Lição 2 O porquê do Lean Manufacturing Lição 3 Histórico do Sistema de Produção Lição 4 Os 5 Princípios do Lean Lição 5 Os oito tipos de desperdícios Lição 6 Conceito de Valor Agregado Lição 7 Sistemas de Produção Introdução ao Lean Manufacturing Lição 8 O Lean e outros Sistemas de Gestão Lição 9 Ferramentas básicas da qualidade Lição 10 Folha de Verificação Lição 11 Histograma Lição 12 Diagrama de Dispersão Lição 13 Fluxograma Lição 14 Gráfico de Pareto Introdução ao Lean Manufacturing Lição 15 Diagrama de Ishikawa Lição 16 Carta de Controle Lição 17 5W2H Lição 18 PDCA Lição 19 Como implementar o Lean na sua empresa Perspectiva Histórica No século XVIII, a Revolução Industrial trouxe grandes mudanças à época das manufaturas, que forneciam para um pequeno número de clientes. Tudo isso começou com a introdução das máquinas à vapor por James Watt. 23 Perspectiva Histórica Com o aumento da demanda, as empresas de baixa capacidade não conseguiam atender à procura de diversos produtos. Foi nessa fase que apareceu Henry Ford, fundador da Ford Motor Company (início do século XX) e a Produção em Massa (1915). 24 Perspectiva Histórica Por volta de 1940, com a chegada da Segunda Guerra Mundial, muitas das grandes empresas tiveram seus esforços direcionados para a produção em massa de armamentos militares. 25 Perspectiva Histórica No pós guerra, houve a demanda por diversos produtos para reconstrução dos países. No entanto, as empresas apostavam na produção em massa, tendo ganho em escala e baixa variedade de produtos. 26 Perspectiva Histórica Surgiu a necessidade de obter um sistema mais eficiente sem tantos desperdícios e com a possibilidade de trabalhar com produtos variados. O Sistema Toyota de Produção propõe um fluxo contínuo, independente de longos tempos de ciclo e estoque. 27 Sistema Toyota de Produção A idealização começou com Sakichi Toyoda em uma empresa de tecelagem com teares automáticos. Depois a empresa foi passada para a mão de outros familiares sem obter muito sucesso. O Sistema Toyota de Produção só foi impulsionado com Taiichi Ohno. 28 Sistema Toyota de Produção O Sistema Toyota de Produção é sustentado pelo sistema JUST IN TIME e pela Automação. JUST IN TIME significa que, em um processo de fluxo, as partes corretas necessárias à montagem alcançam a linha de montagem no momento em que são necessários e somente na quantidade necessária. 29 Sistema Toyota de Produção A autonomação, que não deve ser confundida com a simples automação, também é conhecidacom a automação com o toque humano. 30 A Origem do Lean Manufacturing Por volta de 1973 houve a instalação da crise petrolífera, voltando as atenções para o Sistema Toyota de Produção. Na década de 80 houve crise nas três grandes americanas: Ford; General Motors ; Chrysler. 31 A Origem do Lean Manufacturing Em contrapartida houve recuperação em tempo recorde da montadora japonesa. Nesta fase de franca ascensão da Toyota, muitas empresas ocidentais visitaram o Japão com o intuito de perceber o seu sistema produtivo. 32 A Origem do Lean Manufacturing O conceito da filosofia Lean foi pela primeira vez descrita em 1990 no livro “The Machine That Changed The World” que, descrevendo os conceitos e métodos de trabalho aplicados pelo STP, fundamentou este novo sistema produtivo. Este livro conta uma história simples da evolução da indústria automobilística, combinando o mercado Japonês, Europeu e Americano onde as únicas palavras novas que inventaram foram “Lean Manufacturing”. 33 Produção Uma peça por vez “Em massa” e padronizada O cliente solicita Volume de Produção Baixo volume Foco no volume de produção Possibilita alta produção sob demanda Ferramentas Simples e flexíveis Máquinas caras e pouco flexíveis Máquinas flexíveis Qualidade O que puder ser feito Bom do suficiente Melhoria contínua Cliente/Mercado Produto definido pelo cliente Produto padrão para o mercado Alta variedade de produtos Mão-de-obra Altamente especializada Pouco qualificados Qualificado e multifuncional Custo Altíssimo Baixo Mais baixo ainda Artesanal “Em massa” Lean Manufacturing Comparação dos Sistemas de Produção 34 Lean Manufacturing (Manufatura Enxuta) Busca por lead times menores para entregar produtos e serviços com elevada qualidade e baixo custo, via eliminação dos desperdícios ao longo do fluxo de valor. Cliente Desperdício Fornecedor Fornecedor Cliente Eliminação de Desperdício Redução do lead time 35 Lean Manufacturing (Manufatura Enxuta) 36 Pedido do Cliente Planejamento Manufatura (Processo) Distribuição Contas a Receber Entrada do Pedido Planejamento Manufatura (Processo) Distribuição Contas a Receber TEMPO Tempo de Resposta Operacional 36 Introdução ao Lean Manufacturing Lição 1 O que é Qualidade? Lição 2 O porquê do Lean Manufacturing Lição 3 Histórico do Sistema de Produção Lição 4 Os 5 Princípios do Lean Lição 5 Os oito tipos de desperdícios Lição 6 Conceito de Valor Agregado Lição 7 Sistemas de Produção Introdução ao Lean Manufacturing Lição 8 O Lean e outros Sistemas de Gestão Lição 9 Ferramentas básicas da qualidade Lição 10 Folha de Verificação Lição 11 Histograma Lição 12 Diagrama de Dispersão Lição 13 Fluxograma Lição 14 Gráfico de Pareto Introdução ao Lean Manufacturing Lição 15 Diagrama de Ishikawa Lição 16 Carta de Controle Lição 17 5W2H Lição 18 PDCA Lição 19 Como implementar o Lean na sua empresa Cinco Princípios do Lean Manufacturing Principais conceitos do Lean Manufacturing: 1. Especificar valor sob a ótica do cliente (Valor); 2. Alinhar na melhor sequência as atividades que criam valor (Fluxo de Valor); 3. Realizar essas atividades sem interrupção (Fluxo Contínuo); 4. Sempre que alguém as solicita (Produção Puxada); 5. De maneira cada vez mais eficaz (Perfeição). Ferramentas Lean Manufacturing Programa 5S SMED Kanban VSM Heijunka Gestão Visual TPM Kaizen Poka-Yoke PDCA 41 Introdução ao Lean Manufacturing Lição 1 O que é Qualidade? Lição 2 O porquê do Lean Manufacturing Lição 3 Histórico do Sistema de Produção Lição 4 Os 5 Princípios do Lean Lição 5 Os oito tipos de desperdícios Lição 6 Conceito de Valor Agregado Lição 7 Sistemas de Produção Introdução ao Lean Manufacturing Lição 8 O Lean e outros Sistemas de Gestão Lição 9 Ferramentas básicas da qualidade Lição 10 Folha de Verificação Lição 11 Histograma Lição 12 Diagrama de Dispersão Lição 13 Fluxograma Lição 14 Gráfico de Pareto Introdução ao Lean Manufacturing Lição 15 Diagrama de Ishikawa Lição 16 Carta de Controle Lição 17 5W2H Lição 18 PDCA Lição 19 Como implementar o Lean na sua empresa Os 8 Desperdícios Para obter as vantagens do Lean Manufacturing é necessário atuar em atividades que não agregam valor, ou seja, eliminar desperdícios. Estoque Espera Excesso de Transporte Defeitos e Retrabalho Excesso de Produção Processamento Impróprio Movimentos desnecessários Intelectual (Pessoas) + 1. Processamento Improprio Definição: Todo processo além do que o cliente pede, não agrega valor. Sintoma: Uso excessivo de recursos e pessoas. Como eliminar: Reconhecer o que o cliente realmente necessita. Cuidado com atividades desnecessárias! Evitar retrabalhos. Utilização de técnicas nos métodos de produção para agregar valor para o cliente. Implantação de processos padronizados. 46 2. Excesso de Produção Definição: Produção sem necessidade/demanda dos clientes, excesso de produtos no processo e produção por antecipação, ou seja, antes do necessário. Sintoma: Erros de planejamento de demanda (forecast de produção), altos estoques de produtos acabados e baixas vendas. Como eliminar: Produzir muito não é sinal de eficiência! Deve ser produzido somente o necessário, na hora certa e na quantidade certa. Definir a real demanda do cliente, entender a solicitação e desenvolver um sistema puxado. Confirme se o processo combina com a demanda do cliente. Use visualização, demarcação e limites visuais/físicos para sinalizar estoques e produção. 47 3. Estoque Definição: Produtos e materiais iniciados ou prontos em excesso ou falta, estocados sem necessidade por períodos longos. Estoque é dinheiro parado! Sintoma: Retenção de capital da empresa, custo alto segurança de estoque e camuflagem dos verdadeiros problemas e desperdícios da empresa. Como eliminar: Produzir somente aquilo que será usado! Utilização de Kanban e Just in Time; Estoques demarcados e controlados com clara visualização de limites; Identificação e controle de gargalos nos processos. 48 3. Estoque De todos os desperdícios identificados, o inventário é o de maior impacto financeiro, pois: Dificulta o fluxo entre setores; Ocupa mais espaço nas linhas produtivas e nos armazéns; Tende a omitir os verdadeiros problemas existentes na linha de produção, fomentando atitudes menos exigentes por parte dos operadores. 49 Com Excesso de Estoque N ív e l d a á g u a Retrabalho Erros de Quantidade Pessoas não preparadas Demora no setup de máquinas Falhas em programação de máquinas Falta de confiança dos trabalhadores Existência de bloqueios Baixa qualidade de processos Máquina quebrada Espaço físico inadequado Serviços fora de especificação Equipamento inadequado Quando nível de estoque é muito alto, não conseguimos perceber paradas de linha, longos tempos de setup e demais desperdícios. 50 Quando Ocorre Redução de Estoque Quando começamos a trabalhar com o Lean Manufacturing, tendo a redução de desperdícios, principalmente estoque excessivo, os demais problemas de produção acabam aparecendo. N ív e l d a á g u a Retrabalho Erros de Quantidade Pessoas não preparadas Demora no setup de máquinas Falhas em programação de máquinas Falta de confiança dos trabalhadores Existência de bloqueios Baixa qualidade de processos Máquina quebrada Espaço físico inadequado Serviços fora de especificação Equipamento inadequado 51 4. Excesso de Transporte Definição: Fluxo de material, informações e movimentações, quando feitos desnecessariamente. Todo transporte é um desperdício, pois não agrega valor ao produto. Já que é um mal necessário ele deve ser minimizado; Sintoma: Alto tempo de fabricação e custo no valor final do produto gasta em média o transportegasta 45% do tempo total de fabricação de um item. 52 4. Excesso de Transporte Como eliminar: Ter todos os componentes próximos; Análise do fluxo de valor facilita a visualização da distância e tempo de transporte; A escolha do percurso analisando os custos totais e as possibilidades de trabalho; O balanceamento e a produção puxada reduzem o transporte desnecessário; Buscar o fluxo de um produto único. 53 5. Movimentos desnecessários Definição: Toda movimentação desnecessária, seja por equipamentos ou pessoas, que não agrega valor ao produto. Andar é bom para a saúde, mas não para o processo! Sintoma: Funcionários aparentando superalocação de tarefas e lead time dos processos com alta duração. Como eliminar: Deixar todas as ferramentas e materiais próximos ao local de realização do processo. Uma boa organização do trabalho. Otimização do Layout, utilização do diagrama espaguete e mapeamento do fluxo de valor. 54 6. Defeito e Retrabalho Definição: Toda correção adicional devido a um resultado não esperado, processo que tenha que ser repetido por quebra de produto ou produto não conforme. Sintomas: Aumento do custo e horas extras do setor de produção e gasto excessivo de material. Como eliminar: Faça certo da primeira vez. Padronização clara, detalhada e visível, treinada e entendida por todos. Comparação entre o realizado e o descrito no processo padrão. Ações preventivas contra falhas. Processo de solução de problemas. Gerenciamento visual com limites inferior e superior claramente definidos. 55 6. Defeito e Retrabalho Definição: Toda correção adicional devido a um resultado não esperado, processo que tenha que ser repetido por quebra de produto ou produto não conforme. Sintomas: Aumento do custo e horas extras do setor de produção e gasto excessivo de material. Como eliminar: Faça certo da primeira vez. Padronização clara, detalhada e visível, treinada e entendida por todos; Comparação entre o realizado e o descrito no processo padrão; Ações preventivas contra falhas; Processo de solução de problemas; Gerenciamento visual com limites inferior e superior claramente definidos. 56 7. Espera Definição: Tempo não aproveitado devido a espera de material, transporte atrasado, medições e checagens e operações não balanceadas. Sintomas: Atividades de monitoramento pelo operador e tempo de máquina que não agrega valor. Como eliminar: Eliminando a ociosidade de máquinas e pessoas por balanceamento da linha de produção. Organização e distribuição organizada das atividades, de maneira a criar fluxo de trabalho. Sincronizar o trabalho para todas as atividades para ocorrerem em um tempo específico. Pró-atividade dos funcionários para manter o sistema com de zero ociosidade. 57 8. Intelectual (Pessoas) Definição: É a subutilização da mão-de-obra no que diz respeito à capacidade intelectual, utilização de conhecimento e geração de ideias. Sintomas: Desmotivação dos funcionários pelo trabalho monótono e corpo executivo inchado. Como eliminar: Incentivar a criatividade dos funcionários. Alocação de pessoas em etapas de desperdício no processo. Utilização do Mapeamento do Fluxo de Valor. 58 Introdução ao Lean Manufacturing Lição 1 O que é Qualidade? Lição 2 O porquê do Lean Manufacturing Lição 3 Histórico do Sistema de Produção Lição 4 Os 5 Princípios do Lean Lição 5 Os oito tipos de desperdícios Lição 6 Conceito de Valor Agregado Lição 7 Sistemas de Produção Introdução ao Lean Manufacturing Lição 8 O Lean e outros Sistemas de Gestão Lição 9 Ferramentas básicas da qualidade Lição 10 Folha de Verificação Lição 11 Histograma Lição 12 Diagrama de Dispersão Lição 13 Fluxograma Lição 14 Gráfico de Pareto Introdução ao Lean Manufacturing Lição 15 Diagrama de Ishikawa Lição 16 Carta de Controle Lição 17 5W2H Lição 18 PDCA Lição 19 Como implementar o Lean na sua empresa Valor para o Cliente O ponto de partida para a Produção Enxuta é o conceito de valor percebido pelo cliente. Este valor é definido em termos de produtos ou serviços específicos que têm capacidades/funcionalidades específicas, oferecidos a preços específicos para clientes específicos em intervalos de tempo. 62 Sistema de Manufatura Enxuta Estratégia de Preços Tradicional: Estratégia de Preços Lean Manufacturing: Custo (Calculado) Lucro (Fixo) Preço (Consequência) Preço (Mercado) Custo (Fixo) Lucro (Consequência) “Use a Cabeça, Não o Dinheiro!” (Taiichi Ohno) 63 Conceito de Valor Agregado Agrega Valor: Atividades que transformam os materiais ou as informações em produtos que o cliente deseja, ou seja, paga por eles porque enxergam valor. Atividades Necessárias: Consomem recursos, não contribuem diretamente para o produto ou serviço, mas são altamente necessárias. Desperdício: Atividades que consomem recursos, tempo e espaço, mas não contribuem diretamente para produzir o que o cliente deseja. Podem ser eliminados e não comprometem o resultado. 64 Valor Agregado x Desperdício 1% 59% 40% 1,5% 58,5% 40% 10% 80% 10% Companhia Típica 1ª Etapa 2ª Etapa Grande Melhoria Tempo Prazo de Entrega Processos que Não Agregam Valor Desperdício Processos que Agregam Valor Pequena Melhoria 65 O que o cliente nos paga? Eliminação de Desperdícios: Excesso de produção, transportes, tempo de espera, reparos e falhas, movimentos desnecessários, estoques e processamento impróprio. Agrega Valor Não Agrega Valor Lucro C u st o Preço 1 Agrega Valor Não Agrega Valor Lucro C u st o Preço 2 < Preço 1 Desperdício 66 Análise do Valor Agregado dos Processos Ferramenta removendo aparas de uma peça; Golpe na operação de prensa; Injeção de Plástico no molde; Mistura em processo químico; Embalar um produto. O cliente está disposto a pagar por isto. Desperdício evidente Manutenção corretiva; Manuseio duplicado; Descartar peças; Entradas e saídas do almoxarifado, percursos adicionais; Limpezas adicionais. Deve ser eliminado completamente do processo. Não agrega, mas necessária Deslocamento da ferramenta; Fixação da peça; Limpeza e início de injeção no molde; Enchimento de reservatórios; Setup, troca de ferramentas. Deve ser minimizado, visto que sua eliminação completa não é possível. Valor agregado 67 Muda, Muri, Mura Muri: Sobrecarga intensa dos equipamentos ou dos operadores Mura: Falta de regularidade em uma operação, variação, flutuação 1t1t 3 t Muda: Desperdício 1t1t 3 t 1t1t 3 t 1t1t 3 t Não há Muri, Mura ou Muda 1t1t1t 3 t ‘ 1t1t1t 3 t 68 Introdução ao Lean Manufacturing Lição 1 O que é Qualidade? Lição 2 O porquê do Lean Manufacturing Lição 3 Histórico do Sistema de Produção Lição 4 Os 5 Princípios do Lean Lição 5 Os oito tipos de desperdícios Lição 6 Conceito de Valor Agregado Lição 7 Sistemas de Produção Introdução ao Lean Manufacturing Lição 8 O Lean e outros Sistemas de Gestão Lição 9 Ferramentas básicas da qualidade Lição 10 Folha de Verificação Lição 11 Histograma Lição 12 Diagrama de Dispersão Lição 13 Fluxograma Lição 14 Gráfico de Pareto Introdução ao Lean Manufacturing Lição 15 Diagrama de Ishikawa Lição 16 Carta de Controle Lição 17 5W2H Lição 18 PDCA Lição 19 Como implementar o Lean na sua empresa Sistema Global de Produção Prazo de Entrega Redução do Lead Time Qualidade Redução dos Custos, Desperdícios e Prazo = Qualidade! 72 Just in Time (JIT) Um sistema de produção Just in Time produz o que o cliente deseja, na quantidade solicitada e quando ele quiser. Devemos lembrar que o cliente pode ser interno ou externo, ou seja, consumidor final ou processos interligados dentro da própria organização. Devemos utilizar o mínimo de: Mão de Obra; Equipamentos; Matéria prima. 73 Característicasda Produção Just in Time Máquinas sequenciadas de acordo com o processo; Equipamentos pequenos e baratos; Fluxo de uma peça só. 74 Características da Produção Just in Time Célula em “U”, sentido anti-horário;U Operadores multifuncionais; Operadores trabalhando em pé, movendo-se enquanto trabalham; 75 Características da Produção Just in Time Produção no ritmo de Tempo Takt; Operações ergonomicamente corretas; “Operações Standard” definidas e implementadas. 76 Fluxo Contínuo Processos Isolados – Fluxo Interrompido (Estoque entre os processos): Material Produto Acabado Processo 1 Processo 2 Processo 3 Processos Agrupados – Fluxo Contínuo: Material Produto Acabado Processo 1 Processo 2 Processo 3 Produz uma peça de cada vez, que é passada imediatamente para o próximo estágio, sem nenhuma parada entre eles e sem estagnações no processo. O objetivo é a redução do lead time pela redução dos desperdícios. 77 Produção Empurrada É uma produção planejada baseada em uma previsão da demanda (MRP, ordens de produção), onde cada processo produz uma determinada quantidade independentemente do consumo do processo seguinte. Material Produto Acabado Processo 1 Processo 2 Processo 3 78 Produção Puxada É uma produção controlada pelo consumo realizado no processo seguinte. Por exemplo, o cliente compra um produto acabado, o Processo 3 solicita produto do Processo 2, que solicita do 1 e assim por diante. Material Produto Acabado Processo 1 Processo 2 Processo 3 79 Produção Puxada – Exemplo Aço Usina Estampar Usinagem Moldagem Programação Fornecedor Circuitos Externos Circuitos Internos Sinal de Puxar Fluxo de Produtos Consumidor Fornecedor 80 Introdução ao Lean Manufacturing Lição 1 O que é Qualidade? Lição 2 O porquê do Lean Manufacturing Lição 3 Histórico do Sistema de Produção Lição 4 Os 5 Princípios do Lean Lição 5 Os oito tipos de desperdícios Lição 6 Conceito de Valor Agregado Lição 7 Sistemas de Produção Introdução ao Lean Manufacturing Lição 8 O Lean e outros Sistemas de Gestão Lição 9 Ferramentas básicas da qualidade Lição 10 Folha de Verificação Lição 11 Histograma Lição 12 Diagrama de Dispersão Lição 13 Fluxograma Lição 14 Gráfico de Pareto Introdução ao Lean Manufacturing Lição 15 Diagrama de Ishikawa Lição 16 Carta de Controle Lição 17 5W2H Lição 18 PDCA Lição 19 Como implementar o Lean na sua empresa O Seis Sigma é uma metodologia quantitativa, estruturada, disciplinada e focada na melhoria de processos já existentes com pouco ou nenhum investimento. Utiliza-se de um método estruturado (método DMAIC) e de ferramentas estatísticas para atacar diversas oportunidades nas empresas. Os principais objetivos do Seis Sigma estão ligados à gestão do negócio, ou seja, projetos de redução de custos, otimização de processos e incremento da satisfação dos clientes. Lucratividade Redução de custos Otimização de produtos e processos Incremento da satisfação do cliente Visão geral do Seis Sigma Integração Lean e Seis Sigma AntesDepoisDepois Antes Seis Sigma Lean Manufacturing Foco do Seis Sigma Tornar o processo eficaz; Reduzir a variabilidade; Reduzir os defeitos. Foco do Lean Manufacturing Tornar o processo eficiente; Reduzir os desperdícios; Aumentar velocidade. Integração Lean e Seis Sigma - Alta variabilidade; - Alto Tempo; - Baixa variabilidade; - Alto Tempo; - Baixa variabilidade; - Baixo Tempo; Visão Geral da ISO 9001:2015 A ISO 9001 é uma norma internacional que que estabelece requisitos para o Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) de uma organização. O objetivo dessa norma, é trazer confiança ao cliente de que os produtos e serviços fornecido pela organização serão produzidos de modo padronizados e consistentes, afim de que adquira uma qualidade, de acordo com aquilo que foi proposto inicialmente. 87 Lean Manufacturing e a ISO 9001:2015 Lean Manufacturing O “pensamento enxuto” funciona como a base para que a organização mantenha a conformidade dos seus produtos e processos e esteja alinhada aos requisitos da ISO 9001. Direcionamento Estratégico Gestão de Riscos e Oportunidades Ferramentas (Poka Yoke, 5S, Kanban, VSM...) 88 Introdução ao Lean Manufacturing Lição 1 O que é Qualidade? Lição 2 O porquê do Lean Manufacturing Lição 3 Histórico do Sistema de Produção Lição 4 Os 5 Princípios do Lean Lição 5 Os oito tipos de desperdícios Lição 6 Conceito de Valor Agregado Lição 7 Sistemas de Produção Introdução ao Lean Manufacturing Lição 8 O Lean e outros Sistemas de Gestão Lição 9 Ferramentas básicas da qualidade Lição 10 Folha de Verificação Lição 11 Histograma Lição 12 Diagrama de Dispersão Lição 13 Fluxograma Lição 14 Gráfico de Pareto Introdução ao Lean Manufacturing Lição 15 Diagrama de Ishikawa Lição 16 Carta de Controle Lição 17 5W2H Lição 18 PDCA Lição 19 Como implementar o Lean na sua empresa Ferramentas Básicas da Qualidade Uma das bases da cultura da qualidade é uma análise focada preferencialmente em dados. As ferramentas da qualidade surgiram como um grande passo para substituir a “tentativa e erro” por análises sistêmicas que auxiliam em uma projeção mais concreta da solução, assegurando melhores resultados, qualidade e atendimento aos requisitos dentro de uma organização, independente do seu porte ou setor de atuação. 92 Introdução ao Lean Manufacturing Lição 1 O que é Qualidade? Lição 2 O porquê do Lean Manufacturing Lição 3 Histórico do Sistema de Produção Lição 4 Os 5 Princípios do Lean Lição 5 Os oito tipos de desperdícios Lição 6 Conceito de Valor Agregado Lição 7 Sistemas de Produção Introdução ao Lean Manufacturing Lição 8 O Lean e outros Sistemas de Gestão Lição 9 Ferramentas básicas da qualidade Lição 10 Folha de Verificação Lição 11 Histograma Lição 12 Diagrama de Dispersão Lição 13 Fluxograma Lição 14 Gráfico de Pareto Introdução ao Lean Manufacturing Lição 15 Diagrama de Ishikawa Lição 16 Carta de Controle Lição 17 5W2H Lição 18 PDCA Lição 19 Como implementar o Lean na sua empresa Folha de Verificação A Folha de Verificação é um formulário que visa padronizar e organizar a coleta de dados. Nele todos os itens que devem ser examinados já encontram-se impressos, o que facilita a sua coleta e registro. Existem diversos tipos de Folha de Verificação, a escolha da utilização da cada uma varia de acordo com o objetivo da coleta de dados: Folha de Verificação para Análise da Distribuição de um Item de Controle; Folha de Verificação de Itens Defeituosos; Folha de Verificação de Identificação de Causas de Defeitos. 96 Folha de Verificação para Análise da Distribuição de um Item de Controle É utilizado quando se quer conhecer e analisar a distribuição dos valores de um item de controle, de interesse associado a um determinado processo ou característica de qualidade. Estágio de Verificação: Produto: Total Inspecionado: Lote: Especificação (peso) Variação Frequencia menor que -0,03 -0,03 -0,02 -0,01 5,20 0 0,01 0,02 0,03 maior que 0,03 TOTAL Lista de Verificação Data: Seção: Máquina: Inspetor: Turno: Verificações Como resultado dessa lista de verificação, temos uma outra ferramenta de qualidade, o Histograma. x x x x x x x x x x x x x x x x x x x xxxxxxx x x x xx x xxx x x x 97 Folha de Verificação de Itens Defeituosos Já este tipo de Folha de Verificação é utilizada quando se deseja saber quais os tipos de defeitos mais frequentes e o número de vezes em que as causas desses ocorrem. Problema: Estágio de Verificação: Produto: Total Inspecionado: Lote: Tipo de Defeito Subtotal Arranhão Trinca Revestimento Inadequado Mancha Acabamento inadequado Outros Total Rejeitado Data: TOTAL Lista de Verificação Seção: Inspetor: Turno: Contagem Como resultado dessa lista deverificação, temos também informações para a construção de uma outra ferramenta de qualidade, o Gráfico de Pareto. 98 Folha de Verificação de Identificação de Causas de Defeitos Este tipo de Folha de Verificação é utilizado para relacionar as causas aos efeitos, ou seja, os dados das causas são dispostos de forma em que são facilmente relacionadas aos efeitos, tornando mais fácil e clara a investigação dos defeitos observados dentro de um determinado processo. Problema: Estágio de Verificação: Produto: Total Inspecionado: Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado A B A B C D C D 2 x y x y DIA Turno Máquina Operador 1 Lista de Verificação Como resultado dessa lista de verificação, temos dados para uma análise mais completa através da estratificação ou pelo diagrama de dispersão. 99 Dicas para utilização da folha de Verificação Durante a elaboração e utilização da folha de verificação, algumas etapas devem ser seguidas. São elas: Estabeleça exatamente qual evento está sendo estudado e defina o objetivo da sua coleta de dados. Construa um formulário claro e de fácil manuseio, certificando-se de que todas as colunas estão claramente tituladas e que há espaço suficiente para os registros dos dados. Não se esqueça do campo de identificação da pessoa responsável pelo preenchimento da folha de verificação. Determine o tipo de Folha de Verificação adequado e nomeie conforme sua finalidade. 100 Dicas para utilização da folha de Verificação Conscientize todas as pessoas envolvidas no processo de coleta de dados sobre a importância e o objetivo desse processo. Instrua-as quanto ao preenchimento correto do formulário. Informe as pessoas envolvidas no processo de obtenção dos dados quando, como e onde será a coleta. Esteja seguro que todos os fatores de estratificação necessários para análises posteriores estão presentes na lista de verificação. Caso julgue necessário, faça um pré teste antes de utilizar a folha de verificação, para identificar possíveis falhas de elaboração. 101 Introdução ao Lean Manufacturing Lição 1 O que é Qualidade? Lição 2 O porquê do Lean Manufacturing Lição 3 Histórico do Sistema de Produção Lição 4 Os 5 Princípios do Lean Lição 5 Os oito tipos de desperdícios Lição 6 Conceito de Valor Agregado Lição 7 Sistemas de Produção Introdução ao Lean Manufacturing Lição 8 O Lean e outros Sistemas de Gestão Lição 9 Ferramentas básicas da qualidade Lição 10 Folha de Verificação Lição 11 Histograma Lição 12 Diagrama de Dispersão Lição 13 Fluxograma Lição 14 Gráfico de Pareto Introdução ao Lean Manufacturing Lição 15 Diagrama de Ishikawa Lição 16 Carta de Controle Lição 17 5W2H Lição 18 PDCA Lição 19 Como implementar o Lean na sua empresa Histograma O Histograma, também conhecido como Diagrama de Distribuição de Frequências, é a representação gráfica, em colunas (retângulos), de um conjunto de dados previamente tabulado e dividido em classes uniformes. A base de cada retângulo representa uma classe; A altura de cada retângulo representa a quantidade ou frequência com que o valor dessa classe ocorreu no conjunto de dados. 105 Histograma A ferramenta fornece um caminho para avaliar a distribuição dos dados e permite verificar o comportamento de um processo em relação à especificação. Com o Histograma, pode-se perguntar: Quais tipos de distribuições os dados sugerem? Como os dados estão localizados? Os dados são simétricos? Como os dados estão dispersos? 106 Tipos de Histograma Simétrico Assimétrico Despenhadeiro Ilhas isoladas Bimodal / 2 Picos Achatado 107 Introdução ao Lean Manufacturing Lição 1 O que é Qualidade? Lição 2 O porquê do Lean Manufacturing Lição 3 Histórico do Sistema de Produção Lição 4 Os 5 Princípios do Lean Lição 5 Os oito tipos de desperdícios Lição 6 Conceito de Valor Agregado Lição 7 Sistemas de Produção Introdução ao Lean Manufacturing Lição 8 O Lean e outros Sistemas de Gestão Lição 9 Ferramentas básicas da qualidade Lição 10 Folha de Verificação Lição 11 Histograma Lição 12 Diagrama de Dispersão Lição 13 Fluxograma Lição 14 Gráfico de Pareto Introdução ao Lean Manufacturing Lição 15 Diagrama de Ishikawa Lição 16 Carta de Controle Lição 17 5W2H Lição 18 PDCA Lição 19 Como implementar o Lean na sua empresa Diagrama de Dispersão É um tipo de gráfico que permite a avaliação do relacionamento entre variáveis de estudo, e por meio dele, é possível identificar se existe uma tendência de variação conjunta (correlação) entre elas. Y = AX + B R² = 0,85 (CAUSA RAIZ) 111 Diagrama de Dispersão Os tipos de correlação entre as variáveis: Positiva: quando há uma tendência crescente entre os pontos. Conforme uma variável aumenta, a outra variável também aumenta. Negativa: quando os pontos se concentram em uma linha decrescente. Conforme uma variável aumenta, a outra variável diminui. Perfeita: quando não há uma grande dispersão entre os pontos, a correlação será total entre os dados, independente da tendência positiva ou negativa. Forte: quanto menor for a dispersão dos pontos, maior será a correlação entre os dados. Fraca: quanto maior for a dispersão dos pontos, menor será o grau de correlação entre os dados. Correlação positiva entre as variáveis Correlação fraca Correlação forte Correlação perfeita Correlação negativa entre as variáveis Correlação fraca Correlação forte Correlação perfeita 112 Introdução ao Lean Manufacturing Lição 1 O que é Qualidade? Lição 2 O porquê do Lean Manufacturing Lição 3 Histórico do Sistema de Produção Lição 4 Os 5 Princípios do Lean Lição 5 Os oito tipos de desperdícios Lição 6 Conceito de Valor Agregado Lição 7 Sistemas de Produção Introdução ao Lean Manufacturing Lição 8 O Lean e outros Sistemas de Gestão Lição 9 Ferramentas básicas da qualidade Lição 10 Folha de Verificação Lição 11 Histograma Lição 12 Diagrama de Dispersão Lição 13 Fluxograma Lição 14 Gráfico de Pareto Introdução ao Lean Manufacturing Lição 15 Diagrama de Ishikawa Lição 16 Carta de Controle Lição 17 5W2H Lição 18 PDCA Lição 19 Como implementar o Lean na sua empresa Fluxograma O fluxograma é uma representação gráfica da sequencia das etapas de um processo, que permite uma análise de limites e fronteiras, fornecendo uma visão global por onde se passa o produto. Ele é estruturado por símbolos geométricos que simbolizam quais são os materiais, serviços ou recursos envolvidos nos processos e quais são as direções a serem seguidas para que o resultado final (produto ou serviço) seja atingido. 116 Fluxograma Passos para montar um fluxograma: Definir o processo que será representado. Definir o escopo do processo: início e fim e qual o nível de detalhamento será incluso no diagrama. Levantar as atividades que acontecem durante o processo e organiza-las na sequencia adequada. Desenhar os símbolos referentes as atividades e as setas para mostras o fluxo do processo. 117 Fluxograma - Desenhos DOCUMENTO Representa a utilização do documento EMISSÃO DE DOCUMENTO DOCUMENTO COM MAIS DE UMA VIA PROCESSO/AÇÃO Representa as variedades de funções, execução de uma ação específica PREPARAÇÃO DECISÃO Determina o caminho a seguir, entre os vários apresentados INÍCIO E FIM DO FLUXO CONECTOR Representa uma entrada ou saída em direção a outra entrada, em outra parte do fluxo. ARQUIVAMENTO DE DOCUMENTOS ARMAZENAMENTO INTERNO ATRASO DO PROCESSO SETA Indica a direção do Fluxo 118 Tipos de Fluxogramas 1. Diagrama de Blocos É o mais simples dos fluxogramas. Composto apenas por blocos, serve como um sequenciamento de processo, sem envolver pontos de decisão. É utilizado como instruções de trabalho (ITs) simples ou quando se deseja realizar uma representação mais mais macro de um processo. Receber nota fiscal Validarnota fiscal Lançar nota fiscal no sistema Pagar nota fiscal 119 Tipos de Fluxogramas 2. Fluxograma de processos simples É um tipo de fluxograma mais simples, mas que contém pontos de decisão. Colocar insumo no equipamento Verificar a disponibilidade de insumo Solicitar insumo no setor de estoque Fim Início Insumo disponível? Ligar o equipamento Desligar o equipamento Produto pronto? Sim Não Não Sim 120 Tipos de Fluxogramas 3. Fluxograma Funcional O fluxograma funcional mostra a sequencia de atividades de um processo entre as área ou seções por onde ele ocorre. É um tipo de fluxograma muito utilizado para processos que não se restringem a uma única área, e como são identificados os responsáveis por cada fase, é possível identificar até certos gargalos de processo. 121 E st o q u e s C o m p ra s F in a n ça s P a g a m e n to Pedido de compra Checagem do pedido Procede? Pedido negado Compra autorizada Seleção de fornecedor Verificação de recursos Recurso disponível? Compra sem recurso Compra autorizada Efetua a compra Efetua o pagamento Recebe o produto Venda arquivada 122 Fluxograma Vertical Também conhecido como Diagrama de Processo, o fluxograma vertical é constituído de símbolos e padrões estabelecidos em colunas verticais, que facilita seu preenchimento. Esse tipo de diagrama traz rapidez de preenchimento, clareza na interpretação e facilidade de leitura, por isso é tão utilizado no estudos de processos produtivos. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 Armazenagem do lote de produto Data: Responsável: Processo: Fabricação da barras de sabão Setor: O p er aç ão Tr an sp o rt e In sp eç ão Es p er a Es to q u e Acabamento Inspensão Transporte para o local de embalagem Embalgem do produto Montagem de palete Transporte do palete para o almoxarifado Transporte até a máquina de processamento Mistura da massa base com as MP Laminação da massa Extrusão Saparação das barras de sabão Prensagem Descrição Separação da matéria prima (MP) Transporte da MP até o local da pesagem Fracionamento das MP Transporte da MP até o local de espera para fabricação Aguardando a fabricação Distância (m) Passo Tempo (s) Processo atual Processo proposto Gráfico de Fluxo de Processo Folha nº: / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / 123 Fluxograma Vertical Como preencher os campos? Distância: deve ser utilizado em casos de atividades que envolvem movimentação de materiais ou deslocamento dos funcionários. Neste caso, caso seja conveniente, pode ser registrada a distância percorrida; Tempo: deve ser preenchido com o tempo de duração estimado das operações; Tipo de atividade: referencia o tipo de atividade. Normalmente é representada por cinco estilos básicos: Operação: principais etapas de um processo, onde materiais ou produtos são modificados; Transporte: movimentos de colaboradores, materiais ou equipamentos; Inspeção: realização de alguma inspeção de qualidade ou verificação de processo; Espera: representa um atraso ou uma espera na sequencia de operações; Estoque: indica a armazenagem de materiais ou produtos. Descrição das atividades: uma breve descrição de cada atividade é importante para facilitar a compreensão do fluxograma durante sua utilização. 124 Introdução ao Lean Manufacturing Lição 1 O que é Qualidade? Lição 2 O porquê do Lean Manufacturing Lição 3 Histórico do Sistema de Produção Lição 4 Os 5 Princípios do Lean Lição 5 Os oito tipos de desperdícios Lição 6 Conceito de Valor Agregado Lição 7 Sistemas de Produção Introdução ao Lean Manufacturing Lição 8 O Lean e outros Sistemas de Gestão Lição 9 Ferramentas básicas da qualidade Lição 10 Folha de Verificação Lição 11 Histograma Lição 12 Diagrama de Dispersão Lição 13 Fluxograma Lição 14 Gráfico de Pareto Introdução ao Lean Manufacturing Lição 15 Diagrama de Ishikawa Lição 16 Carta de Controle Lição 17 5W2H Lição 18 PDCA Lição 19 Como implementar o Lean na sua empresa Gráfico de Pareto O Gráfico de Pareto é uma das principais ferramentas quando falamos de qualidade em uma organização, trata-se de uma ferramenta da qualidade em forma de gráfico de barras que dispõe a informação de forma a tornar evidente e visual a priorização de temas. Sua maior utilidade é a de permitir uma fácil visualização e identificação das causas ou problemas mais importantes. Princípio de Pareto 20% de Fatores 20% de Impacto 80% de Fatores 80% de Impacto O princípio de Pareto, mais conhecido como regra 20 - 80, nos diz que 20% das causas principais são responsáveis por 80% dos problemas em uma organização, ou seja, solucionando essas 20% principais, acabamos com boa parte dos problemas. 129 Princípio de Pareto O princípio de Pareto classifica os problemas ou oportunidades em duas categorias: Poucos vitais; Muitos triviais. F re q u ê n ci a d o s A ci d e n te s Tipos de Acidentes Ocorridos % F re q u ê n cia A cu m u la d a Vitais Triviais 130 Gráfico de Pareto Como criar um Gráfico de Pareto? 1. Determinar os fatores que serão comparados e recolher toda a amostra a necessária; 2. Organizar os dados em ordem decrescente de frequência (maior para o menor); 3. Determinar a porcentagem acumulada de cada; 4. Criar um gráfico onde tem a frequência em colunas e o acumulado em linha. 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 0 100 200 300 400 500 600 700 800 M ilh ar es 131 Introdução ao Lean Manufacturing Lição 1 O que é Qualidade? Lição 2 O porquê do Lean Manufacturing Lição 3 Histórico do Sistema de Produção Lição 4 Os 5 Princípios do Lean Lição 5 Os oito tipos de desperdícios Lição 6 Conceito de Valor Agregado Lição 7 Sistemas de Produção Introdução ao Lean Manufacturing Lição 8 O Lean e outros Sistemas de Gestão Lição 9 Ferramentas básicas da qualidade Lição 10 Folha de Verificação Lição 11 Histograma Lição 12 Diagrama de Dispersão Lição 13 Fluxograma Lição 14 Gráfico de Pareto Introdução ao Lean Manufacturing Lição 15 Diagrama de Ishikawa Lição 16 Carta de Controle Lição 17 5W2H Lição 18 PDCA Lição 19 Como implementar o Lean na sua empresa Diagrama de Ishikawa Também conhecido como Espinha de Peixe devido ao seu formato, ou ainda como Diagrama de Causa e Efeito, por ser composto de um problema e suas possíveis causas, o Diagrama de Ishikawa é uma ferramenta de qualidade extremamente útil pois auxilia na identificação das causas potenciais que resultam em um único defeito ou falha. Diante disso, podemos propor as melhores ações para sanar um problema dentro de uma organização. 135 Diagrama de Ishikawa No Diagrama de Ishikawa as causas de um determinado problema ou oportunidades de melhoria são estruturados hierarquicamente de acordo com o esquema representado abaixo: 136 Diagrama de Ishikawa Uma das grandes vantagens do Diagrama de Ishikawa é o seu uso genérico e sua estrutura flexível, sendo aplicável a problemas das mais diversas naturezas. Máquina Falhas relacionadas a equipamentos. Ex: funcionamento incorreto, falha mecânica, etc. Materiais Problemas relacionados ao uso de materiais no processo. Ex: materiais fora das especificações, volume incorreto, etc. Mão de obra Está relacionada as atitudes das pessoas na execução da atividades. Ex: pressa, imprudência, falta de qualificação, falta de competência, etc. 137 Diagrama de Ishikawa Meio-ambiente Problemas relacionados ao ambiente externo e interno da organização. Ex: poluição, calor, falta de espaço, layout, barulho, reuniões, etc. Método Se refere aos procedimentos e métodos adotados pela organização durante as atividades. Ex: softwares, ferramentas de planejamento, etc. Medida Está relacionado as métricas utilizadas paramedir, controlar e monitorar os processos. Ex: efetividade de indicadores, de instrumentos de calibração, etc. 138 Como construir um Diagrama de Ishikawa? Para executar um diagrama de Espinha de Peixe, é necessário seguir um passo a passo para que ele seja, de fato, efetivo: 1. O primeiro passo é determinar o efeito (ou o problema) a ser estudado. 2. Em seguida, deve-se juntar todas as informações sobre o problema, que será a base do próxima etapa. 3. A terceira etapa é a de levantamento das possíveis causas, para isso a técnica mais recomendada é a do brainstorming. Uma dica é reunir uma equipe multidisciplinar, vinda de departamentos diferentes. Isso ajudará a ter outras visões sobre o problema estudado. 4. Após tal etapa, deve-se estudar, classificar e priorizar as causas principais para que, enfim, sejam elaboradas ações focadas em corrigir as causas prioritárias do problema. 139 Introdução ao Lean Manufacturing Lição 1 O que é Qualidade? Lição 2 O porquê do Lean Manufacturing Lição 3 Histórico do Sistema de Produção Lição 4 Os 5 Princípios do Lean Lição 5 Os oito tipos de desperdícios Lição 6 Conceito de Valor Agregado Lição 7 Sistemas de Produção Introdução ao Lean Manufacturing Lição 8 O Lean e outros Sistemas de Gestão Lição 9 Ferramentas básicas da qualidade Lição 10 Folha de Verificação Lição 11 Histograma Lição 12 Diagrama de Dispersão Lição 13 Fluxograma Lição 14 Gráfico de Pareto Introdução ao Lean Manufacturing Lição 15 Diagrama de Ishikawa Lição 16 Carta de Controle Lição 17 5W2H Lição 18 PDCA Lição 19 Como implementar o Lean na sua empresa Controle Estatístico do Processo - CEP O CEP é um estudo que tem como objetivo monitorar um produto ou serviço durante seu processo de produção, de forma a identificar as saídas não conformes, para que a causa raiz possa ser eliminada e o processo seja estabilizado, evitando que mais variações ocorram. Naturalmente todo processo possui pequenas variações e podemos classifica-las em dois grupos: Causas de variações comuns: São variações aleatórias e inevitáveis que ocorrem dentro de certos limites, sem uma causa sistemática que possa ser eliminada. Causas de variações especiais: Ocorre quando o processo apresenta desvios sistemáticos ou variações fora dos seus limites, como consequência de motivos claramente identificáveis dentro do processo e que podem ser eliminadas. 143 Gráfico de Controle Durante o CEP a ferramenta que auxilia na identificação das variações do processo é Gráfico de Controle ou Carta de Controle, como também é conhecido. Este gráfico é constituído por: LSC: Limite Superior de Controle LIC: Limite Inferior de Controle Correspondem aos limites de variação do processo. LM: Linha Média Variações Especiais 144 Como elaborar um Gráfico de Controle? 1. Determinar qual a ferramenta mais adequada para a coleta de dados; 2. Definir a amostra que será analisada e coletar o dados necessários; 3. Definir os limites do processo. Os LSC e o LIC podem ser determinados de duas formas: Por meio de uma análise histórica do processo, através do cálculo do desvio padrão e da média. Ex: LIC = média – 3 x desvio-padrão e LSC = média + 3 x desvio-padrão; Pela verificação de padrões do que é esperado do processo. Ex: um padrão exigido pela legislação ou imposto pela própria capacidade do processo. 145 Como elaborar um Gráfico de Controle? 4. Desenhar as linhas referentes aos LSC, LIC, LM e preencher o gráfico com os dados coletados; 5. Verificar se existem variações, ou seja, se existem dados que ultrapassam as linhas de limites; 6. Em caso afirmativo, identificar as causas dessas variações e elaborar planos de ação como forma de melhoria do processo. 146 Introdução ao Lean Manufacturing Lição 1 O que é Qualidade? Lição 2 O porquê do Lean Manufacturing Lição 3 Histórico do Sistema de Produção Lição 4 Os 5 Princípios do Lean Lição 5 Os oito tipos de desperdícios Lição 6 Conceito de Valor Agregado Lição 7 Sistemas de Produção Introdução ao Lean Manufacturing Lição 8 O Lean e outros Sistemas de Gestão Lição 9 Ferramentas básicas da qualidade Lição 10 Folha de Verificação Lição 11 Histograma Lição 12 Diagrama de Dispersão Lição 13 Fluxograma Lição 14 Gráfico de Pareto Introdução ao Lean Manufacturing Lição 15 Diagrama de Ishikawa Lição 16 Carta de Controle Lição 17 5W2H Lição 18 PDCA Lição 19 Como implementar o Lean na sua empresa Plano de Ação - 5W2H O 5W2H é uma espécie de mapeamento de atividades em forma de checklist que funciona como uma estratégia de ação para solução de determinados problemas. É uma ferramenta extremamente útil para as empresas, uma vez que elimina por completo qualquer dúvida que possa surgir durante o processo de execução do plano de ação, devido a sua estrutura baseada no what, why, where, when, who, how, how much, o 5W2H. 150 Plano de Ação - 5W2H WHAT: O que será feito? Quais serão as etapas? WHY: Por que será feito? Qual a justificativa? WHERE: Onde será feito? Qual o local? WHEN: Quando será feito? Qual o prazo para a realização? WHO: Por quem será feito? Quem ficará responsável pela realização? HOW: Como será feito? Qual o método será utilizado? HOW MUCH: Qual o preço? Quanto custará para a organização? 151 Exemplo - 5W2H O que? Quem? Onde? Por quê? Quando? Como? Quanto? Aumentar a temperatura do forno José Forno 2W5C Diminuição da duração do processo 01/maio Aumentar potência do motor Aumento de 0,5% do custo operacional Incluir inspeção durante o processo Carlos Linha 17 Diminuir refugo 05/junho Aumentar um operador 1 salário + benefícios Reunião de segurança no início do turno Larissa Unidade de BH Diminuição de acidentes 07/maio Reunião com o supervisor de segurança 5 minutos iniciais do turno (Custo zero) Comprar novo sistema de manutenção Roberto Unidade SP Muitos dias fora da meta de produção 01/março Implantação de novo sistema pela Manutenção R$ 20.000,00 152 Introdução ao Lean Manufacturing Lição 1 O que é Qualidade? Lição 2 O porquê do Lean Manufacturing Lição 3 Histórico do Sistema de Produção Lição 4 Os 5 Princípios do Lean Lição 5 Os oito tipos de desperdícios Lição 6 Conceito de Valor Agregado Lição 7 Sistemas de Produção Introdução ao Lean Manufacturing Lição 8 O Lean e outros Sistemas de Gestão Lição 9 Ferramentas básicas da qualidade Lição 10 Folha de Verificação Lição 11 Histograma Lição 12 Diagrama de Dispersão Lição 13 Fluxograma Lição 14 Gráfico de Pareto Introdução ao Lean Manufacturing Lição 15 Diagrama de Ishikawa Lição 16 Carta de Controle Lição 17 5W2H Lição 18 PDCA Lição 19 Como implementar o Lean na sua empresa O Ciclo de Melhoria Contínua: PDCA O PDCA é um método de gerenciamento com foco na melhoria. Que tem como objetivo controlar e melhorar os processos e produtos de uma forma contínua. O ciclo é dividido em quatro etapas, sendo elas: Plan (planejamento); Do (execução); Check (avaliação); Act (agir). P DC A 156 Ciclo PDCA para Solução de Problemas O Ciclo PDCA também é utilizado para como método de solução de problemas. Para cada meta não alcançada, é necessário um processo de investigação de causas de maneira a tomar decisões que possam garantir os resultados para sobrevivência de uma organização. O maior erro de um gestor é permitir que as metas não atingidas fiquem sem reflexão. Explicações não batem metas! 157 Ciclo PDCA - Planejamento Identificação do Problema A D P C 1 Análise do Fenômeno2 Análise do Processo3 Plano de Ação4 Execução do Plano de Ação5Verificação dos Resultados 6 Padronização 7 Conclusão 8 A fase de PLANEJAMENTO é a base do gerenciamento para melhorar os resultados da organização. 158 O que é problema? Gerenciar é resolverproblemas. O problema pode ser estabelecido a partir da meta de melhoria. Variável a ser melhorada Tempo Problema é um resultado (efeito) indesejado de um processo (conjunto de causas). 159 Principais causas de problema Falta de Planejamento, objetivos não definidos e pressão. Falta de educação e treinamento, inexperiência ou desconhecimento. Problemas emocionais, cansaço e desânimo. Ambiente e condições físicas de trabalho. Erro intencional. 85 a 95% dos problemas são originários de falhas nos processos e não de falhas de pessoas. 160 1. Identificação do Problema Objetivo: Definir claramente o problema ou a melhoria desejada e reconhecer a sua importância. Tarefas: Definição do problema; Histórico do problema; Levantamento das perdas atuais; Avaliação dos possíveis ganhos; Identificação dos principais efeitos. Identificação do Problema P 1 Análise do Fenômeno2 Análise do Processo3 Plano de Ação4 161 Ferramentas Utilizadas Folha de Verificação: Estratificação: Carta de Controle: Ishikawa: 162 2. Análise do Fenômeno Objetivo: Investigar quais são as características específicas do problema com uma visão ampla. Tarefas: Descoberta das características do problema; Observação no local; Preparo dos documentos. Identificação do Problema P 1 Análise do Fenômeno2 Análise do Processo3 Plano de Ação4 163 Ferramentas Utilizadas Estratificação: Gráfico de Pareto: Histograma: Gráfico de Dispersão: 164 3. Análise do Processo Objetivo: Identificar a causa raiz do problema. Tarefas: Definição das causas influentes; Escolha das causas mais prováveis; Análise das causas mais prováveis. Identificação do Problema P 1 Análise do Fenômeno2 Análise do Processo3 Plano de Ação4 165 Ferramentas Utilizadas Fluxograma: Ishikawa: Matriz Esforço X Impacto: Cinco porquês: 166 Plano de Ação Objetivo: Elaborar planos de ação para bloquear os problemas por meio da eliminação de suas causas raiz. Tarefas: Elaborar estratégia de ação; Trabalhar com as causas mais prováveis. Ferramentas: 5W2H Identificação do Problema P 1 Análise do Fenômeno2 Análise do Processo3 Plano de Ação4 167 Cuidados para a elaboração do plano de ação 1. Só deve ser definido um responsável por cada ação/etapa. 3. Para ações de alta complexidade recomenda-se desmembrar em tarefas menores para melhor acompanhamento 4. Importante acompanhar os planos de ação através de seus Status! Pendente Em andamento Concluída Atrasada Postergada Os Status representam as possíveis SITUAÇÕES: 2. Não incluir ações que representam rotina do gerenciamento. 168 Ciclo PDCA - Execução Identificação do Problema A D P C 1 Análise do Fenômeno2 Análise do Processo3 Plano de Ação4 Execução do Plano de Ação5 Verificação dos Resultados 6 Padronização 7 Conclusão 8 É na fase de EXECUÇÃO que são gerados os resultados. O nível de resultados depende da “qualidade” das ações e do nível de execução do plano de ação proposto. 169 Objetivos da Execução Garantir execução das ações traçadas na fase de planejamento; Divulgação das ações para todos, a fim de obter um alinhamento entre as áreas; Algumas ações necessitam de treinamento para execução. Portanto, promoção dos treinamentos necessários. D D Execução do Plano de Ação5 170 Dicas para a etapa de Execução: Apresente claramente as tarefas, para não cobrar algo que foi “mal combinado”; Acompanhe e registre os resultados, sendo eles positivos ou negativos; Peça a opinião dos operadores e supervisores sobre as alterações, pois eles que executam e acompanham o processo de perto; No caso de treinamentos, programe-se para não comprometer as atividades da empresa e transmita a importância dos mesmos. “É melhor uma ideia simples e uma execução impecável, do que uma ideia genial e uma execução falha”. Carlos Brito – CEO AMBEV 171 Ciclo PDCA - Verificação Identificação do Problema A D P C 1 Análise do Fenômeno2 Análise do Processo3 Plano de Ação4 Execução do Plano de Ação5 Verificação dos Resultados 6 Padronização 7 Conclusão 8 A fase de AVALIAÇÃO é uma oportunidade de reflexão sobre os resultados e sobre o comprometimento dos responsáveis com a implementação das ações definidas. 172 Pontos importantes de Verificação Garantia da autenticidade das informações da meta, para que resultados não sejam mascarados; Procure converter e comparar os resultados financeiros gerados pela ação; No caso dos resultados serem insatisfatórios, certifique-se de que todas as ações foram implantadas; Alteração de algum fator (interno ou externo) pode alterar as características e análises do problema, e consequentemente afetar os resultados. C Verificação dos Resultados 6 As fases de monitoramento são importantes para verificar se as ações estão sendo realizadas de forma eficiente. 173 Verificação Meta alcançada? Sim Não A çõ e s E xe cu ta d a s? N ã o S im Projeto efetivo Rever Planejamento Executar as Ações Possível alteração do Mercado/Executar as Ações Planejadas 174 Ciclo PDCA - Ação Identificação do Problema A D P C 1 Análise do Fenômeno2 Análise do Processo3 Plano de Ação4 Execução do Plano de Ação5 Verificação dos Resultados 6 Padronização 7 Conclusão 8 A fase de AÇÃO CORRETIVA ou PADRONIZAÇÃO é crítica para fechar o ciclo de melhoria. No caso de sucesso, é a etapa que integra os dois ciclos de gerenciamento (melhoria e manutenção dos resultados). 175 Um método para manter resultados: SDCA Standard (Padronizar) Do (Cumprir Padrão) Check (Verificar) Act (Atuar) s Dc A 176 Introdução ao Lean Manufacturing Lição 1 O que é Qualidade? Lição 2 O porquê do Lean Manufacturing Lição 3 Histórico do Sistema de Produção Lição 4 Os 5 Princípios do Lean Lição 5 Os oito tipos de desperdícios Lição 6 Conceito de Valor Agregado Lição 7 Sistemas de Produção Introdução ao Lean Manufacturing Lição 8 O Lean e outros Sistemas de Gestão Lição 9 Ferramentas básicas da qualidade Lição 10 Folha de Verificação Lição 11 Histograma Lição 12 Diagrama de Dispersão Lição 13 Fluxograma Lição 14 Gráfico de Pareto Introdução ao Lean Manufacturing Lição 15 Diagrama de Ishikawa Lição 16 Carta de Controle Lição 17 5W2H Lição 18 PDCA Lição 19 Como implementar o Lean na sua empresa Como implementar o Lean Manufacturing? A DC Execução do Plano de Ação(Kaizen, TPM, SMED, 5S)5 Verificação dos Resultados (Takt Time, OEE, FTT, TC) 7 Padronização 8 Lições Aprendidas 9 6 Mapa do Processo Melhorado Definição do Processo Alvo P 1 Mapa do Processo (VSM)2 Cálculo de Indicadores (Takt Time, OEE, FTT, TC) 3 Plano de Ação4 180 voitto.com.br Sem fronteiras para o conhecimento
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