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fichamento entrevista inicial

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UNIVERSIDADE PAULISTA – PSICOLOGIA – CAMPUS DE ASSIS-SP
	Nome: Wesley Damazio dos Santos Junior
	 ( x ) Diurno ( ) Noturno
	Concedente: 
	Data: ___07__/__06___/2020
	Horário: das ___22h00____min às _00--h ___30___min 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
	Fichamento do texto “A entrevista inicial com os pais”
No texto a autora revela seu método de realização de uma entrevista inicial com os pais, de acordo com sua experiência, dizendo que no primeiro encontro é pedido aos pais que buscam consulta pelo “problema” do filho, que compareçam sem ele, mas que o mesmo esteja ciente. Tambem é desejável que ambos os pais estejam juntos, mas isso é menos comum, indo normalmente só a mãe. Em raros casos vai outro representante, e que a forma que se da esse comparecimento já revela informações importantes do funcionamento familiar. Quando ocorre de ir o pai e a mãe, é importante direcionar a atenção aos dois igualmente, porem eventualmente acontece de se construir um melhor entendimento com um deles.
A entrevista não deve parecer um interrogatório, para que os pais não se sintam intimidados, funciona melhor com o psicólogo já se posicionando como terapeuta da criança interessado no problema e sintoma dele, e aliviando as angustias e tensões dos pais decorrentes da enfermidade do filho. Agustia essa, somada ao tempo limitado, que propicia que partes importantes do histórico da criança sejam esquecidos ou menos precisos. Além da falta de familiaridade na primeira consulta o terapeuta acaba sendo visto como um juiz. Porem é interessante que a entrevista não encerre antes que alguns dados fundamentais sejam coletados antes de ver a criança. São eles: O motivo da consulta, O histórico da criança, Como é o transcorrer de um dia atual, e ocasiões como aniversarios, feriados, domingos…, e como é a relação entre os pais, deles com a criança e com os familiares mais próximos. 
A entrevista deve ser gerenciada conforme um plano prévio, a fim de conseguir tais informações nesse tempo limitado, que varia de uma a três horas. Acontece dos pais divagarem e desviarem o foco para si, cabe ao terapeuta dirigir a situação de forma a não perder o objetivo. Detalha então as informações fundamentais a serem coletadas na entrevista inicial:
A) O motivo da consulta, elenca-o sendo o primeiro por ser o mais difícil.
Ela diz ser difícil para os envolvidos falar/assumir sobre o problema do filho, apesar de já implicitamente assumirem isso ao procurar um terapeuta. Porem como já dito, muitas informações importantes podem ser esquecidas nesse momento, e poderão vir mais adiante. Ainda assim é importante buscar o máximo de informações possíveis nesse sentido a fim de poder ter mais materiais para fundamentar o trabalho e comparar durante as evoluções no processo terapêutico. 
B) História da criança: Aqui ocorre como na questão acima, de haver esquecimentos sobre fatos importantes, porém com acréscimo de omissões voluntárias de informações. O mais comum é num primeiro momento ter-se a impressão mais objetiva que o filho foi desejado e o parto foi ok, por exemplo. E na comparação desses dados com o que a criança traz é que normalmente surgirão as incongruências narrativas. É necessário ter noção disso, e prestar atenção na reação emocional, principalmente da mãe ao responder sobre a concepção da criança e seu nascimento. Como dito, dificilmente os pais assumirão que o filho foi indesejado no inicio, ou procurarão delegar a culpa ao cônjuge. Todas essas preciosas informações indicarão e evidenciarão muito sobre a raiz e as características do sofrimento da criança. Questionar para que os pais tragam mais dados sobre o parto e não se resumam a dizer se foi curto ou demorado, dados como parto induzido, relação com as enfermeiras… esse esforço de rememoração ajuda a recuperar outras memórias envolvidas relevantes a terapia. 
Após isso procuramos saber sobre a Lactância, tambem em seus detalhes e tambem para trazer a tona fatos reveladores sobre a dinâmica maternal, sabendo das consequências dessa dinâmica no desenvolvimento infantil. Compreender com se deu essa relação entre mãe e filho é compreender como ocorreu as primeiras experiencias da criança. Ao saber como foi a lactância, questiona-se a respeito do processo de substituição da amamentação para outros tipos de alimento, agora para entender como o paciente lidou, ou lida com a mudança e a perca. Sobre a dinâmica relacional entre pais e filhos, enfatiza que o atraso na linguagem pode ser reflexo de processos mais traumáticos de rompimentos nessa relação, e quanto a relevância da paternidade, e as consequências da ausência desse figura como o freamento do desenvolvimento infantil. O atraso da linguagem seria um sinal de dificuldade adaptativa ao mundo. O levantamento de informações via entrevista continuará passando por todos aspectos do desenvolvimento infantil, como os primeiros passos e a sexualidade. Em todo esse processo parece marcante o esquecimento de episódios Fundamentais por parte dos pais, sobre a história deles com o filho, mas que acabar sendo rememoradas, até com surpresa pelos mesmos, não se conformando como puderam esquecer coisas tão marcantes. Destaca-se sobre a brincadeira, pois no jogo, a criança adota a posição ativa para representar e projetar outra situação na qual foi passiva. E por ultimo nesse tópico, é sobre como se deu o inicio da vida escolar da criança, qual os motivos e as circunstancias. E adverte que o desemprenho “acadêmico” dela não necessariamente reflete sua saúde mental, e sobre como os pais eufemizam ou superestimam problemas e sintomas. 
C) Dia a Dia: É feito com um questionamento concreto sobre aspectos da rotina a fim de averiguar o grau de dependência da criança, as fontes de gozo e as reações a limites. Peguntas como a que horas dorme ou acorda entre outras revelará as características da dinâmica familiar atual, e auxiliará no diagnóstico e em prognósticos. 
D) Relações Familiares: Por ser no final da entrevista os pais costumam estar mais indispostos a confidenciar, mas podem passar uma ideia do que seja essa relação. Nesse momento é importante colher dados objetivos sobre: Idade, posição na constelação familiar, se os pais são vivos, suas profissões ou ocupações, aspectos gerais da vida, e sua socialização com os filhos. E que principalmente para terapeutas iniciantes, esse processo pode necessitar de mais de uma hora. Mas é fundamental que essas etapas sejam completas em seus objetivos. A autora finaliza ressaltando a importância do domínio teórico somada com o máximo de informações que possam ser colhidas do caso. E termina com um exemplo de interrogatório. Concluindo com o “dever” que temos enquanto terapeutas, de não censurar os pais ou o paciente em suas “faltas” mas o papel que temos de aliviar essas tensões, e como toda informação é importante e fonte de matéria-prima para trabalharmos. 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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 Assinatura do estagiário

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