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Contestação no Processo Civil

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CONSTESTAÇÃO 
 
Exercício de direito de defesa, A CONSTETAÇÃO pode e deve ser compreendida 
como a contraposição formal ao direito de ação tal qual exercido pelo autor e materializado 
na petição inicial. 
Art. 335 – O artigo perlo qual se justifica o que é a contestação inicialmente. A 
contestação se justifica em função dos princípios da ampla defesa e contraditório assim como 
o principio da isonomia e acesso à justiça. No primeiro inciso o legislador propõe a mediação 
ou conciliação, incentivando a autocomposição. 
Cabe acrescentar também que se por acaso a audiência não aconteceu, ou seja, por 
desinteresse das partes, será contado o prazo de 15 dias do protocolo da petição de 
cancelamento da audiência do réu. 
Acerca de litisconsórcio passivo, se por acaso nenhum dos participantes quiser a 
conciliação será, portanto, individual o prazo é para cada um dos réus, e também será contado 
o prazo a partir do protocolo da petição com pedido de cancelamento da audiência realizada 
por cada um. 
Art. 336 - Cumpre observar que a contestação deverá ser vista como um momento 
específico para o então réu discutir não só a matéria no que diz respeito ao mérito, como 
também a matéria de conteúdo processual. 
Assim, a contestação deverá ser feita em duas partes: a primeira em que o réu fará a 
defesa processual e a segunda, em que o mesmo fará uma defesa de mérito. 
Art. 337 – Este e todos os seus incisos, falam acerca das preliminares da contestação. 
Em sua maioria são alegações que podem tanto extinguir o processo quanto dilatá-lo no 
tempo. E deverão ser alegadas antes da discussão do mérito. As preliminares da contestação, 
contudo, podem ser de duas naturezas: peremptórias, que levam à extinção do processo e 
dilatórias, ou seja, que dilatam o processo no tempo. 
Art.338 - Dessa forma, este artigo dispõe sobre a hipótese de alegar a ilegitimidade 
passiva. Mas também dispõe sobre erro na culpabilidade, sobre a alegação do réu de que o 
mesmo não foi o responsável pelo prejuízo invocado pelo autor. Assim, o nexo causal da 
demanda estaria prejudicado. Nesses casos o juiz deverá intimar o autor para que em até 15 
dias altere a inicial 
Art. 339 – O réu deverá indicar aquele que deve figurar no polo passivo do processo 
quando tiver conhecimento de quem o seja. Caso não o indique, embora tenha conhecimento 
poderá arcar com as despesas processuais, e ainda poderá ter de indenizar o autor pelos 
prejuízos decorrentes da sua omissão. 
Enquanto os dois artigos anteriores se referiam à alegação, na contestação, de 
ilegitimidade passiva, o art. 340, Novo CPC, trata, então, da alegação de incompetência 
relativa ou absoluta. E prevê, dessa forma, que a contestação que verse sobre a incompetência 
poderá ser protocolado no foro de domicílio do réu. O fato, desse modo, será comunicado 
imediatamente ao juiz da causa, preferencialmente por meio eletrônico. 
Art.340 - o art. 34, trata da alegação de incompetência relativa e absoluta. E prevê 
que a contestação que diz sobre a incompetência poderá ser protocolado no foro de 
domicílio do réu. Isso será comunicado imediatamente ao juiz. 
Art. 341 – Assim que for alegada as preliminares, o réu deverá entrar na discussão do 
mérito e deverá contrapor, na contestação, as alegações de fato do autor e seus pedidos na 
petição inicial. É importante ressaltar que caso o autor alegue um fato na inicial não 
impugnado na contestação, este se presumirá verdadeiro. E poderá perder do direito de 
contestação posterior do fato. Os incisos do caput dispõem sobre as exceções à presunção 
de veracidade. 
Art. 342 – Como visto, a não alegação dos fatos durante a contestação pode resultar 
em preclusão. Contudo, há hipóteses em que o réu poderá realizar novas alegações. Assim, 
passado o prazo e oferecida a contestação, o réu pode fazer novas alegações. O réu deverá 
se atentar às condições e requisitos da contestação, uma vez que este artigo põe uma exceção.

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