10- RUGOSIDADE SUPERFICIAL

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RUGOSIDADE SUPERFICIAL
 
       RUGOSIDADE: EXIGÊNCIA EM APLICAÇÕES DE ELEVADA
 
                            PRECISÃO NAS QUAIS A DEFINIÇÃO DE
                            TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS E
                            GEOMÉTRICAS NÃO É SUFICIENTE
 
       APLICAÇÕES TÍPICAS:
 
                        ATRITO, DESGASTE
                        CORROSÃO, APARÊNCIA
                        RESISTÊNCIA À FADIGA
                        TRANSMISSÃO DE CALOR
                        PROPRIEDADES ÓPTICAS
                        ESCOAMENTO DE FLUIDOS
                        SUPERFÍCIES DE MEDIÇÃO
                        CARGAS ADMISSÍVEIS
                        VIDA DE UTILIZAÇÃO
                        MANCAIS DE DESLIZAMENTO
 
       ACABAMENTO SUPERFICIAL:  A ESPECIFICAÇÃO DA
                                                     RUGOSIDADE SUPERFICIAL
                                                     É DEFINIDA PELA NBR 6405
 
       RUGOSIDADE SUPERFICIAL:  DEPENDE DIRETAMENTE DA
                                                    MÁQUINA-FERRAMENTA E
                                                    DO PROCESSO DE FABRICAÇÃO
 
 
 
 
       DESVIOS DA SUPERFÍCIE REAL EM RELAÇÃO À IDEAL: 
 
      MACROGEOMÉTRICOS:       - DESVIOS DE FORMA
                                                   - INSTRUMENTOS CONVENCIONAIS
 
          MICROGEOMÉTRICOS:         - RUGOSIDADE
                                                    - INSTRUMENTOS ESPECIAIS
                                                     (RUGOSÍMETRO)
 
       
 
    RUGOSÍMETRO MITUTOYO SV-3000CNC              RUGOSÍMETRO MITUTOYO SJ-201P/M
 
 
 
 
       DEFINIÇÕES DE SUPERFÍCIES E PERFIS
 
          SUPERFÍCIE REAL                                           PERFIL REAL
          SUPERFÍCIE GEOMÉTRICA OU REAL             PERFIL GEOMÉTRICO
          SUPERFÍCIE EFETIVA                                      PERFIL EFETIVO
 
 
 
       DIFERENÇAS DE FORMA – RUGOSIDADE SUPERFICIAL
 
            DIFERENÇAS DE 1A. ORDEM:  DESVIOS DE CIRCULARIDADE,
                                                       CILINDRICIDADE
 
     CAUSADAS POR DESVIOS NA MÁQUINA, PROBLEMAS DE FIXAÇÃO,  
     DISTORÇÃO EM TRATAMENTO TÉRMICO
 
          DIFERENÇAS DE 2A. ORDEM:  ONDULAÇÕES EM QUE A AMPLITUDE É
                                                       DA MESMA ORDEM DE GRANDEZA DO
                                                       PERÍODO
 
     CAUSADAS POR FIXAÇÃO EXCÊNTRICA, DEFLEXÕES DA MÁQUINA OU
     DA PEÇA DURANTE A USINAGEM OU TRATAMENTO TÉRMICO
 
                DIFERENÇAS DE 3A. ORDEM:   RANHURAS OU SULCOS
 
      CAUSADAS PELO AVANÇO INCORRETO E GEOMETRIA DA PONTA DA
      FERRAMENTA
 
                DIFERENÇAS DE 4A. ORDEM:    ESTRIAS E ESCAMAS
 
      CAUSADAS NA FORMAÇÃO DO CAVACO PELA FORMAÇÃO DE ARESTA
      POSTIÇA DE CORTE 
 
                DIFERENÇAS DE 5A. ORDEM:   EM NÍVEL ESTRUTURAL
 
      CAUSADAS POR PROCESSOS METALÚRGICOS DE RECRISTALIZAÇÃO
      E CORROSÃO
 
 
RUGOSIDADE SUPERFICIAL: SOMA DAS DIFERENÇAS DE FORMA DE 3A. A 5A. ORDENS, ADVINDAS DOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO
 
 
 
          SISTEMAS DE MEDIÇÃO DA RUGOSIDADE SUPERFICIAL:
 
                SISTEMA M:   DE LINHA MÉDIA (BRASIL, EUA, GB, JAPÃO E ISO)
                SISTEMA E:   DE ENVOLVENTE (ALEMANHA, FRANÇA, ITÁLIA)
 
 
              SISTEMA M:    
 
LINHA MÉDIA Ξ LINHA PARARELA AO PERFIL IDEAL, NO COMPRIMENTO DE AMOSTRAGEM, DEFINIDA DE MODO QUE A SOMA DAS ÁREAS SUPERIORES É IGUAL À SOMA DAS ÁREAS INFERIORES CONTIDAS NO PERFIL
 
OU
                                       
 
 
A ÁREA TOTAL DOS PICOS E VALES É DADA POR
                                                                 
 
 
TRÊS CLASSES PARA O SISTEMA M:
 
1.  BASEADA NA PROFUNDIDADE DA RUGOSIDADE
2.  BASEADA EM MEDIDAS HORIZONTAIS
3.  BASEADA EM MEDIDAS PROPORCIONAIS (PROFUNDIDADE/HORIZONTAIS)
 
 
1.    SISTEMAS BASEADOS NA PROFUNDIDADE DA RUGOSIDADE
 
A)    DESVIO MÉDIO ARITMÉTICO – Ra (CLA, AA)
 
MÉDIA ARITMÉTICA DOS VALORES ABSOLUTOS DAS ORDENADAS DO PERFIL EFETIVO EM RELAÇÃO À LINHA MÉDIA, NO COMPRIMENTO DE AMOSTRAGEM L
 
 
 
O CÁLCULO DE Ra CONSIDERA QUE A TOPOGRAFIA DA SUPERFÍCIE SEJA REGULAR E QUE TENHA UM PADRÃO REPETITIVO, O QUE TÍPICO DE SUPERFÍCIES METÁLICAS OBTIDAS POR PROCESSOS DE FABRICAÇÃO MECÂNICA
 
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE Ra
 
CLASSES DE RUGOSIDADE Ra
 
	CLASSE
	Ra (m)
	N12
	50
	N11
	25
	N10
	12,5
	N9
	6,3
	N8
	3,2
	N7
	1,6
	N6
	0,8
	N5
	0,4
	N4
	0,2
	N3
	0,1
	N2
	0,05
	N1
	0,03
 
 
RELAÇÃO APROXIMADA ENTRE Ra E VALORES DE IT
 
 
 
VALORES TÍPICOS DE Ra PARA ALGUMAS APLICAÇÕES
 
 
 
 
B)   DESVIO MÉDIO QUADRÁTICO – Rq (RMS)
 
RAIZ QUADRADA DA MÉDIA DOS QUADRADOS DAS ORDENADAS DO PERFIL EFETIVO EM RELAÇÃO À LINHA MÉDIA, NO COMPRIMENTO DE AMOSTRAGEM L
 
 
Rq É APROXIMADAMENTE 11% MAIOR QUE O VALOR DE Ra
 
 
C)   ALTURA DAS IRREGULARIDADES DOS 10 PONTOS – Rz
 
MÉDIA DAS ORDENADAS DOS 5 PONTOS MAIS SALIENTES MENOS O VALOR MÉDIO DOS 5 PONTOS MAIS REENTRANTES, MEDIDOS A PARTIR DE UMA LINHA PARALELA À LINHA MÉDIA QUE NÃO INTERCEPTA O PERFIL, NO COMPRIMENTO DE AMOSTRAGEM
 
 
 
D)   ALTURA MÁXIMA DAS IRREGULARIDADES – Rmax
 
DEFINIDA PELA DISTÂNICA ENTRE DUAS LINHAS PARALELAS À LINHA MÉDIA E QUE TANGENCIAM A SALIÊNCIA MAIS PRONUNCIADA E A REENTRÂNCIA MAIS PROFUNDA, MEDIDAS NO COMPRIMENTO DE AMOSTRAGEM
 
 
SIMBOLOGIA
 
	SÍMBOLO
	SIGNIFICADO
	
	SÍMBOLO BÁSICO. SÓ PODE SER USADO SE COMPLEMENTADO POR OUTRAS INDICAÇÕES.A NÃO SER QUE SEJA INDICADO ESPECIFICAMENTE, O VALOR É DE Ra.
	
	CARACTERIZAÇÃO DE UMA SUPERFÍCIE QUE DEVE SER NECESSARIAMENTE USINADA PARA ATINGIR A RUGOSIDADE ESPECIFICADA
	
	CARACTERIZAÇÃO DE UMA SUPERFÍCIE DA QUAL NÃO SE DEVE RETIRAR MATERIAL PARA ATINGIR A RUGOSIDADE ESPECIFICADA
	=   ┴   X
M   C   R
	ORIENTAÇÃO DOS SULCOS: PARALELA AO TRAÇO DA SUPERFÍCIE INDICADA, PERPENDICULAR, EM ORIENTAÇÕES CRUZADAS, ALEATORIAMENTE, CONCÊNTRICOS E RADIAIS
 
 
EXEMPLOS