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PREVIDENCIÁRIO - LFG

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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Professora: FLÁVIA CRISTINA
 
AULAS:
Aula 1 – 07/02/09 – SEGURIDADE SOCIAL: conceituação; organização e P. constitucionais. Regimes Previdenciários bras
Aula 2 – 17/02/09 – RGPS: características e Artigo 201 da CF
Aula 3 – 30/04/09 – BENEFÍCIOS EM ESPÉCIE: beneficiários, diposições gerais, etc
Aula 4 – 12/05/09 – DEPENDENTES/ Manutenção, perda/ restabelecimento qualidade segurado 
Aula 5 – 13/05/09 – CARÊNCIA / SAL. CONT. / SB / SAL. FAM./ FAT. PREV. /RMI 
Aula 6 – 02/06/09 – BENEFÍCIOS EM ESPÉCIE: beneficiários, disposições gerais, etc.
Aula 07 – 24/06/09 – BENEFÍCIOS EM ESPÉCIE – continuação –
Aula 08 – 13/07/09 – CUSTEIO – 
AULA 01(SEGURIDADE SOCIAL: conceituação; organização e P. constitucionais. Regimes Previdenciários bras.)07/02/09
BIBLIOGRAFIA:
- Fábio Zambitte – Ed. Imretus
- Direito Previdenciário – Ivan Kertzman – Ed. Podium
- Curso de Direito Previdenciário – João Ernesto Aragones – Ed. LTR
- Sinopses – Ed. Saraiva – Marisa Santos
- Manual de Direito Previdenciário – João Batista Lazari e Carlos Alberto de Castro – Conceito Editorial
LEGISLAÇÃO:
- CF/88 – ARTIGOS 194 a 204 (194,195 e 201 + importantes)
- Lei 8212/91 (Organização e Custeio da Seguridade Social)
- Lei 8213/91 (Lei dos Benefícios)
- Decreto 3048/99 (Regulamenta as leis 8212 e 8213)
- Lei 8742/93 (Lei Orgância da Assistência Social – LOAS)
- Lei 10259/01 (Lei dos JEF)
- Lei 10666/03
SEGURIDADE SOCIAL ( a previdência é um braço da seguridade. Artigo 194 da CF caput.
- Seguridade (
* Saúde
* Previdência Social
* Assistência
OBS: Educação não faz parte. A educação está no capítulo da ordem social.
Qual a grande diferença entre saúde e assistência e do outro Previdência?
R: A previdência é um sistema contributivo, exige pagamento de contribuições. Ela só vai funcionar pra quem pagar. A saúde e a assitência não são contributivos. Entre saúde e assistência há diferença. Na saúde não precisa se provar nada. Ex: pessoa é atropelada, tem plano de saúde, mas é atendida pelo SUS; Isso é possível? R: sim. Assim o SUS é quem toma conta da saúde (Lei 8.080/90). Na CF a saúde está nos artigos 196 a 200. No caso da Assistência Social, (Lei 8742/93) também não exige o pagamento de contribuições. No artigo 203 caput da CF o inciso mais importante é o inciso V. No caso da assistência social não é qualquer um que vai ter acesso. Para se ter acesso, deve-se comprovar determinado requisitos. Tem caráter assistencial. Os requisitos vai depender do que ele vai querer. Ex: artigo 203 inciso V da CF, benefício do LOAS, a pessoa tem que ser idosa e comprovar ser muito pobre.
( A seguridade Social não é só responsabilidade do Poder Público, mas também dos cidadãos.
PREVIDÊNCIA SOCIAL 
(artigos 201 e 202 da CF) e Leis 8212 e 8213 de 1991.
PRINCÍPIOS DA SEGURIDADE
· Previstos no artigo 194 parágrafo único da CF;
· Serão aplicáveis à Previdência, Assistência e Saúde.
1 – PRINCÍPIO DA SOLIDARIEDADE OU SOLIDARISMO (Não previsto na CF) 
( A seguridade social será custeada por todos, de forma solidária. Significa que quando se paga a seguridade social, todo o dinheiro que vai para a seguridade social não retorna para quem pagou. As pessoas pagam, nem sempre vão ter volta exatamente o que pagou, as vezes mais, as vezes menos. Ex: uma pessoa pode pagar a previdência durante 10 anos, daí ela para de pagar, já faz 4 anos que não paga, em seguida essa pessoa morre, não deixará pensão por morte. Mas e os 10 anos pagos? R: não recebe nada, por conta desse princípio. Contra exemplo: uma pessoa que pagou 1 mês só a previdência poderá fazer jus a algum benefício contrapondo-se ao que pagou 10 anos que não receberá nada. Assim quem preenche os requisitos fará jus ao benefício. Quem custeia aquele salário mínimo do artigo 203 parágrafo V (do idoso) somos todos nós.
2- PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE DA COBERTURA E DO ATENDIMENTO
· Cobertura (Objetiva) é uma orientação que o constituinte está passando para o legislador. Quando o legislador for legislar sobre matéria de seguridade social, deve-se procurar cobrir todos os riscos sociais. O que é um risco social? R: é um evento futuro e incerto que não depende da vontade do segurado, mas que trará problema para o segurado de forma direta e de forma reflexa para toda a sociedade. Por que quando uma pessoa é atropelada, ela é atingida diretamente, mas quem custeará seus gastos com saúde e outros benefícios será a sociedade. Outro exemplo: aposentadoria por invalidez. Alguns autores estão trocando o risco social pela necessidade social. Ex: salário maternidade, aposentadoria por idade. Na prática dá para cobrir todos os riscos sociais? R: Não. Mas é uma orientação para o legislador.
· Atendimento (Subjetiva) o legislador deve ao legislar sobre leis previdenciárias atender a todas as pessoas. Dá para atender todo mundo? R: Não. Por que as necessidade são infinitas, mas os recursos são finitos. Não tem como arcar com todas as necessidade. Ex: existe algum benefício chamado “auxílio chapinha”, “auxílio sogra”, auxílio gêmeos, auxílio pagar cursinho enquanto não passa em concurso. Todos têm necessidade, algumas mais louváveis outras menos. Como é díficil a tarefa de abranger a todas as necessidades, o constituinte elegeu um outro princípio: da seletividade e distributividade na prestação de benefícios e serviços.
3 – PRINCÍPIO DA SELETIVIDADE E DISTRIBUTIVIDADE
 
A universalidade é o OBJETIVO. Ele seria o ideal. Mas o “pé no chão” é a seletividade e distributividade.
 
Limitou-se ao alcance da universalidade. Quando o legislador não conseguir cobrir todos os riscos sociais, escolha os mais revelantes (seletividade). Exemplo: não se pode pagar aposentadoria por invalidez e auxilio sogra. Qual escolher? R: aposentadoria por invalidez. Até mesmo porque os recursos são finitos.
Distributividade ( não dá para atender todo mundo. Então procurar atender os mais necessitados. Ex: salário-família de R$ 20,00. É pago somente para os trabalhadores de baixa renda. Pagar salário-família pra todo mundo não dá.
4 – PRINCÍPIO UNIFORMIDADE E EQUIVALÊNCIA DOS BENEFÍCIOS E SERVIÇOS AS POPULAÇÕES URBANAS E RURAIS
( Trate os trabalhadores urbanos e rurais da mesma forma. Houve uma época que o rural foi muito mal tratado. Por que o constituite resolveu colocar esse princípio na seguridade sendo que há na própria CF há outros dispositivos que protegem o rural? R: Por que ele foi realmente muito mal tratado no passado.
 
Não significa que os benefícios terão exatamente o mesmo valor. Eles terão muitas variáveis. Será usada a mesma forma de cálculo. Porém, para se determinar o valor de um benefício, muitas são as variáveis a serem levadas em consideração.
5 – PRINCÍPIO DA IRREDUTIBILIDADE DO VALOR DOS BENEFÍCIOS
( O benefício não pode ter o seu valor REDUZIDO. Este valor que não pode ser reduzido é o nominal ou o real? R: O nominal é o chamando valor de face do benefício, o número. O valor real é o poder aquisitivo. Este valor previsto é o NOMINAL. 
6 – PRINCÍPIO DA DIVERSIDADE DA BASE DE FINANCIAMENTO
( o financiamento da seguridade social será feito através de várias fontes. Há uma diversidade objetiva e subjetiva. A CF fala das duas.
- diversidade objetiva: salários, renda de jogos de futebol.
- diversidade subjetiva: trabalhadores, empresas, apostas de loteria.
 
Por que ela optou por uma diversidade da base de financiamento? R: por que quando há mais gente contribuindo a solidarieadade se faz mais presente. Quando se tem um sistema diversificado ele se torna mais seguro, por que se o dinheiro está faltando de um lado ele poderá vir de outro.
7 – PRINCÍPIO DA EQUIDADE NA FORMA DE PARTICIPAÇÃO DE CUSTEIO
( Quem ganha mais paga mais, quem ganha menos paga menos. É mais ou menos a capacidade contributiva do direito tributário. 
8 – PRINCÍPIO DO CARÁTER DEMOCRÁTICO E DESCENTRALIZADO DA ADMINISTRAÇÃO
( Esse princípio é conhecido também como de Gestão Quadripartite.
( Ou seja a administração da seguridade tem que ser feita de forma democrática. Todo mundo dá palpite? R: Todo mundo quem:trabalhadores, empregadores, aposentados e governo. Além de ser democrática, ela deve ser descentralizada, não será centralizado tudo na União. Haverá órgãos, participação de estados. Na saúde: a união fica com a prevenção, os estados com os hospitais e os municípios com os postos de saúde.
PREVIDÊNCIA SOCIAL
 (um dos braços da seguridade)
- É o grande e talvez o mais efetivo distribuidor de rendas do país. 
- Regimes previdenciários BRASILEIROS:
- PRINCIPAIS ( possuem participação compulsória. Se “a” se enquadra em algumas das situações ela deve participar, ela é obrigada.
1) Regime Principal do Setor Público: são pessoas que trabalham no setor público.
1.1) Civil (União, Estados, Municípios e DF)
1.2) Militar
2) Regime Principal do Setor Privado: são pesssoas que trabalham no setor privado. É o chamado RGPS (Regime Geral Previdência Social, é o do INSS)
OBS: não é absoluto, pode acontecer de pessoas que atuam na iniciativa pública e ser do regime privado.
OBS2: O artigo 40 da CF trata de RPPS (Os municípios maiores podem instituir; os estados insituem). Se algum município não tem regime próprio, ela será abrangida pelo RGPS).
- COMPLEMENTARES ( possuem participação facultativa. 
Há a OFICIAL: estão sendo criadas. A EC 41 fez um estrago para os servidores. Dentre as mudanças: trouxe o fim da paridade e da integralidade. O princípio da integralidade dizia que o servidor público se aposenta com o valor da última remuneração. Também acabou com a paridade, entre ativos e inativos e pensionistas. Mas só começarão a valer com a criação desses regimes. Abrangem:
1) União;
2) Estados;
3) DF;
4) Municípios.
- E a PRIVADA:
1) Aberta: é aquela que todo mundo pode participar. É aquela que se vende nos bancos.
2) Fechada: é privada no sentido de que não é do setor público. Só podem participar pessoas de determinadas empresas ou determinada categoria. EX: plano de previdência da PETROS, só participam os funcionários da petrobrás. É o chamado fundo de pensão. 
RGPS
 (Lei 8.212 e 8.213 de 91)
 
Para que um regime exista de forma autônoma, quais são os mínimos de benefícios? R: Aposentadoria e pensão.
Quais são os benefícios do RGPS?
Apresentação das prestações previdenciárias. São divididas em 2 grandes grupos:
A) SERVIÇOS ( segurados e dependentes. Quais são? R: existem 2. Lei 8213/91. Artigos 88 e 89. O primeiro é o serviço social do artigo 88. É um serviço da previdência (é um ombro amigo). No artigo 89 trata-se da habilitação e reabilitação profissional e social. Cuidado, a previdência não tem obrigação de achar emprego para ninguém. É reabilitação, não é recolocação.
B) BENEFÍCIOS ( pago aos dependentes e aos segurados.
- Dependentes: pensão por morte, auxílio-reclusão (OBS: auxilio funeral não faz parte do RGPS) 
- Segurados: 1) aposentadoria por tempo de contribuição, (não basta a pessoa trabalhar, é preciso pagar) Quanto tempo? R: depende, se homem é 35 anos e mulher 30. Não tem idade mínima no regime geral. Só tem no regime próprio. Se professores o tempo será reduzido de 30 anos para homem e 25 para mulher. Tem a aposentadoria por idade. Homens urbanos: 65 anos. Homen rural: 60 anos. Mulher urbano: 60. Mulher rural: 55 anos. 2) Aposentadoria por invalidez (na verdade a pessoa precisa estar incapaz total e pemanentemente, não é só a atividade que fazia) Ex: empregada doméstica com problema na coluna, não poderá ser aposentado por invalidez, por que essa incapacidade não é total. Mas o judiciário olha para a idade da pessoa, baixa instrução, etc. É permanente mas não vitalícia. O que está aposentado por invalidez pode ser chamado para uma perícia. 3)Auxílio-doença (para se receber esse auxílio deve-se estar incapaz temporariamente, essa incapacidade pode vir de uma doença)
4) Auxílio-acidente (ex. Acidente e a pessoa fratura a perna). 5) Salário-família (é benefício recebido por conta de haver um dependente, mas o titular é o segurado). 6) Salário-maternidade.
OBS: aposentadoria especial no RGPS: é aquela que o segurado recebe que trabalhou em condiçoes prejudiciais à saúde ou à integridade física. O tempo é menor. Ele aposenta com 15 – 20 – 25. Para saber qual quantidade? R: Deve-se ver o anexo IV do decreto 3048/99. O tempo não é diferente para homens e mulheres. Não há distinção de tempo.
AULA 02 ( RGPS: características e Artigo 201 da CF) 17/02/09
Artigo 201 da CF (muito importante)
O artigo 201 fala basicamente em Previdência Social.
RGPS ( tem alguns princípios que o norteia.
Vejamos os específicos da previdência social:
1. Princípios (estão no caput do 201 da CF):
a) P. da Contributividade ( a previdência social é contributiva. Quem não contribui não participa.
b) P. Da Manutenção do Equilíbrio Financeiro e Atuarial ( não se pode gastar mais do que ganha. A previdência precisa se preocupar com receitas e despesas. Existe uma ciência atuarial. Essa ciência procura estudar a médio e a longo prazo qual a expectativa de vida do brasileiro, ou seja são estudos estatísticos.
c) P. Da Obrigatoriedade da Filição ( é o vínculo que se estabelece entre o segurado e a previdência. É da filiação que nasce direitos e obrigações recíprocos. Quem está obrigado a se filiar? R: as pessoas que exercem atividades remunerada vinculada ao RGPS.
OBS: Esses três princípios supra são aplicados à Previdência Social.
Depois do caput o artigo 201 traz alguns incisos, a saber:
 
Esses incisos trazem os riscos sociais que deve ser cobertos pela previdência. Lembre-se que a palavra risco está sendo substituída por necessidade.
 
Esses incisos possuem uma coisa interessante. O inciso III fala que a previdência vai proteger o trabalhador em caso de desemprego involuntário. Então o seguro desemprego é um benefício previdenciário? Uma vez que consta do art. 201 inciso III da CF. R: Há divergência. Aqueles que defendem, tem como aliado à sua argumentação esse artigo 201 inciso III da CF, que fala da cobertura do trabalhador em caso de desemprego involuntário. Agora a outra corrente que PREVALECE, usa como argumento que há no Brasil um autarquia previdenciária: o INSS.
OBS1: Essa autarquia previdenciária, o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) não é da seguridade social.
OBS2: O Seguro Desemprego é pago pela Caixa Econômica Federal.
Parágrafos do Artigo 201 da CF:
§1° ( vedação de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadorias. Ou seja, não se pode dizer que fulano vai aposentar com 20 anos de contribuição por que é moreno e outro com 15 anos por que é loiro. EXECEÇÕES:
a) Condições especiais: Ex: Aposentadoria especial (15, 20, 25 anos- trabalham em condições precárias à saúde).
b) Portadores de deficiência: Também vão poder ter requisitos e critérios diferenciados. Mas ainda não existe. Não se sabe como vai ser. Estão entrando com mandado de injunção. Por que não foi editado a lei complementar.
OBS: Alguns autores passaram a defender uma posição interessante. Essa estória de lei complementar não é só para os portadores de deficiência. Vale também para a aposentadoria especial (doutrina minoritária). A aposentadoria especial já está regulamentada na lei 8213/91 nos artigos 57 e 58. Aqueles autores que vem defendendo que a LC também se aplica a aposentadoria especial, assim acreditam que os artigos 57 e 58 da 8213/91 tem categoria de LC.
§2° ( é o valor mínimo dos benefícios. Existe benefício com valor menor do salário mínimo? R: Sim. Por que o que diz esse parágrafo são aqueles benefícios que não SUBSTITUEM o rendimento do trabalhador. Por exemplo, benefícios com valor inferior ao mínimo: salário-família, auxílio-acidente (caráter indenizatório). 
OBS: empréstimo bancário, pagamento indevido, benefícios dos dependentes ( não é que o benefício é menor que o mínimo, mas está menor por estas devidas circunstâncias.
Qual seria o valor máximo dos benefícios? R: O teto previdenciário. Eles não serão pagos acima desse valor. Hoje o teto é de R$ 3.218,00; Há 2 exceções onde o valor será acima do teto:
a) salário-maternidade ( por exemplofuncionária de uma empresa que se afasta recebendo R$ 10.000,00 receberá como salário-maternidade os mesmos R$ 10.000,00. Mas haverá um limite que será o teto de salário do ministro do STF (teto do funcionalismo) – artigo 248 do STF.
b) Grande invalidez ( é a aposentadoria por invalidez em que este aposentado por invalidez necessita o auxílio de uma outra pessoa. Nesse caso ele vai ganhar mais 25% sobre o valor do benefício.
§3° ( Trata da atualização dos salários de contribuição. O que é salário de contribuição? R: Não é igual a salário. Ele tem basicamente duas e grandes profundas utilidades. Ele é a base de cálculo para se achar o valor da contribuição e do custeio. Ele também serve para calcular o benefício. Mas não todos os benefícios, a lembrar do salário-maternidade. Mas para a grande maioria dos benefícios é necessário esse salário de contribuição para o cálculo do benefício.
 
Os salários de contribuição devem ser atualizados quando do momento da conessão do benefício. O problema será qual o indíce utiliza? R: Será o indíce na forma da lei que deve ser aplicado. Que hoje é o INPC, mas pode mudar.
§4° ( Trata do reajuste de benefícios. Todo ano sai o reajuste. Novamente, qual índice utilizar para reajustar o benefício. Qual será o indíce? R: Também será o definido em lei como no caso do parágrafo anterior. Que hoje é o INPC, mas pode mudar.
OBS: a irredutibilidade traz um não-fazer. Se a pessoa ganha R$ 1.000,00, ela não poderá ganhar R$ 999,00. É garantido pela CF. O constituinte disse que os benefícios serão reajustados, procurando preservar o valor real. Assim: reajusta os benefícios para preservar o valor real. Mas valor real é uma coisa muito discutível, por que haverá discussão acerca do índice utilizado na aplicação no reajuste. Qual índice preserva o valor real? R: O DEFINIDO EM LEI. Pode não ser o melhor, mas ela não está fazendo nada de errado. Preservar o valor é usar o índice definido em lei. Assim quem se aposenta com 8 salários mínimos não ganhará os mesmos 8 salários por que o salário mínimo não será utilizado como índice de reajuste mas o DEFINIDO EM LEI.
 
Por que o INSS contesta que haja um aumento exarcebado do salário mínimo alegando que haverá deficit previdenciário? R: Primeiro por que há muitos benefícios que são pagos no mesmo valor do salário mínimo, e segundo por que daí em face da irredutibilidade, os benefícios não poderão ser menor do que o valor do salário mínimo.
§5° ( Trata dos segurados facultativos. Segurados facultativos são aqueles que não exercem atividade remunerada. Quem tem regime próprio não pode participar do RGPS.
§6° ( Fala da gratificação natalina, vulgo 13°. Quem tem? R: Os empregados da “firma”. Mas os aposentados e pensionistas também tem. 
· art. 28 §7° da 8212/91. 13° se paga mas não leva. Quando se diz que salário de contribuição integra salário de contribuição é por que ele será tributado. Mas na hora de contar para o cálculo do benefício não será contado. (É tributado mas não será levado pelo empregado (paga 12 parcelas num ano e não 13).
OBS: quem recebe LOAS não tem direito ao 13°.
§7° ( Traz os requisitos para a aposentadoria. Ele tem dois incisos:
I. O inciso I fala de aposentadoria por tempo de contribuição;
II. O inciso II fala de aposentadoria por idade.
§8° ( Aposentadoria do professor. Nada mais é do que uma aposentadoria por tempo de contribuição, com um tempo de contribuição menor. O professor vai aposentar com 5 anos a menos. Essa aposentadoria é para o professor do ensino infantil, fundamental e médio. Professor aposenta por idade? R: Normalmente. Ou seja 65, 60 anos. A redução de 5 anos para o professor é apenas na aposentadoria por tempo de contribuição. Quem tem a redução na aposentadoria por idade é o rural.
§9° ( Trata da contagem recíproca. Aproveita o tempo do RGPS para o RPPS, vice versa.
§10° ( Acidente de trabalho vai ser atendida concorrentemente pelo RGPS e pelo setor privado. Ainda não há lei.
§11 ( Ganhos habituais serão tributados. Ex. Uma pessoa que ganha R$ 10.000,00 em uma empresa no mês de fevereiro. Ele tem que pagar contribuições e a empresa também. O empregado pagando como funciona? R: Ele paga sobre uma valor chamado salário de contribuição (bc para o cálculo da contribuição), mas para o trabalhador tem um teto que hoje é R$ 3.218,90, bem como não se recebe acima desse valor também não vai pagar a contribuição acima desse teto, mesmo que ele ganhe 10.000,00. Existem verbas que não são tributáveis (lei 8213/91). Quando se olha para o salário de uma pessoa não é possível em princípio estabelecer qual será o valor tributado. Por que deve ser levado em consideração: 1) tirar as verbas não tributadas, 2) tetar, limitar ao teto. Qual alíquota será utilizada em cima do teto? R: a maior alíquota que é de 11%. Ao final chega-se a valor de R$ 330,00.
Já para a empresa o tratamento é diferenciado. Por que a empresa não tem teto. Assim se chega a conclusão, após aquelas duas etapas, de que o valor seria de R$ 8,000.00. A alíquota aplicada à empresa é de 20%, ou seja R$ 1.600,00 que será pago pela empresa.
Agora para esse funcionário mesmo tendo um aumento, ou seja se seu salário fosse de R$ 20,000.00 em nada alteraria o valor pago por ele a título de contribuição, assim continuaria de R$ 330,00. Agora para empresa alteraria.
§12 ( Fala de um sistema especial de inclusão previdenciária. A previdência é um sistema contributivo. As pessoas que exercem atividade remunerada são obrigadas a contribuir. Mas muita gente não contribui. Ou por que não sabe ou por que não quer. As pessoas acham que só aqueles que tem carteira assinada devem contribuir. Por que essas pessoas de carteira assinada já recebem seus vencimentos descontados. Por que as pessoas não pagam e nada de mais grave acontece. Há os fiscais, mas são poucos. Não dá pra fiscalizar todo mundo. Não se pode obrigar a todas as pessoas pagar. Algumas não pagam por que as alíquotas são altas. Essas pessoas que não participam, elas custam para o estado. Contudo, elas usam o sistema de saúde, recebem do LOAS. Assim elas custam para a sociedade. Solução: criar um sistema de inclusão previdenciária. Quem é que vai entrar nesse sistema? R: Para atender os trabalhadores de baixa renda; os donos ou donas de casa, desde que pertencente a família baixa renda.
Como será esse sistema de inclusão? R: A resposta advem do §13 do art. 201. Diz que terão alíquotas e carências inferiores.
OBS ( A LC 123/06 criou um sistema de inclusão previdenciária.
a) Facultativo ( aquele que não exerce atividade remunerada. Não precisa ser necessariamente a dona de casa. Esse segurado normalmente contribui com uma alíquota de 20%. Mas se ele aderir ao plano simplificado de previdência ou plano de previdência simplificado, tanto faz. Sua alíquota será de 11%. Mas há disvantagens:
· benefícios – só de 1 salário mínimo;
· não aposenta por tempo de contribuição.
b) Contribuinte individual ( também pode optar pelo plano simplificado de previdência. Mas só se ele prestar serviços para uma P.F. Se for P.J. não valerá. Mesmas disvantagens:
· benefícios – só de 1 salário mínimo;
· não aposenta por tempo de contribuição.
OBS1 ( Contudo a LC 123/06 não fez exatamente o que a CF falou. Ela aumentou acerca do facultativo e restringiu sobre o contribuinte individual.
OBS 2 ( o novo texto dado ao §12 pela emenda constitucional, não incluiu aposentadoria por tempo de contribuição como era previsto no antigo §12.
AULA 03 (BENEFÍCIOS EM ESPÉCIE: beneficiários, diposições gerais, etc) 30/04/09
BENEFICIÁRIOS DO RGPS ( os beneficiários do RGPS são divididos em 2 grandes grupos:
I. Segurados ( é aquele que contribui. Só P.F. Os segurados são dividos em 2 grandes grupos:
a) Facultativos ( NÃO exerce atividade remunerada. Ele paga por que quer receber benefícios. O RGPS é o único que aceita esse segurado. Não existe segurado facultativo em outro regime. Por que existe esse segurado? R: Tem um princípio que justifica a existência dele, o Princípio da Universalidade. Como a previdência atendetodo mundo, mas só atende quem paga, então deixará todo mundo pagar.
( São pessoas físicas;
( Tem no mínimo 16 anos;
( Não pode ter regime próprio. Quem tem regime próprio, não pode contribuir no Geral como facultativo (art. 201 §5° da CF).
Pergunta-se:
É possível que alguém seja segurado obrigatório e facultativo ao mesmo tempo?
R: NÃO É POSSÍVEL. Porém, o participante de regime próprio que esteja afastado sem vencimentos e desde que não seja permitido que ele continue contribuindo no seu regime próprio.
( Os segurados facultativos estão no decreto 3048/99 em seu artigo 11: (Rol exemplificativo)
Art. 11.  É segurado facultativo o maior de dezesseis anos de idade que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social, mediante contribuição, na forma do art. 199, desde que não esteja exercendo atividade remunerada que o enquadre como segurado obrigatório da previdência social.
        § 1º Podem filiar-se facultativamente, entre outros: (rol exemplificativo)
        I - a dona-de-casa;
        II - o síndico de condomínio, quando não remunerado; (se ele for remunerado, será contribuinte individual)
        III - o estudante; 
        IV - o brasileiro que acompanha cônjuge que presta serviço no exterior;
        V - aquele que deixou de ser segurado obrigatório da previdência social; (desempragado)
        VI - o membro de conselho tutelar de que trata o art. 132 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, quando não esteja vinculado a qualquer regime de previdência social; 
        VII - o bolsista e o estagiário que prestam serviços a empresa de acordo com a Lei nº 6.494, de 1977; (se for em desacordo com a lei do estágio, ele será empregado)
        VIII - o bolsista que se dedique em tempo integral a pesquisa, curso de especialização, pós-graduação, mestrado ou doutorado, no Brasil ou no exterior, desde que não esteja vinculado a qualquer regime de previdência social;
        IX - o presidiário que não exerce atividade remunerada nem esteja vinculado a qualquer regime de previdência social; e
        X - o brasileiro residente ou domiciliado no exterior, salvo se filiado a regime previdenciário de país com o qual o Brasil mantenha acordo internacional.
OBS: Não basta dizer a profissão para se dizer o tipo de segurado que ele é.
OBS2: Todo aquele que exercer concomitantemente mais de uma atividade remunerada, é obrigatoriamente filiado em relação a cada uma delas.
OBS3: O aposentado que voltar a exercer atividade remunerada, ele continua obrigado a contribuir. Não com relação à aposentadoria, mas ele vai precisar contribuir com relação a sua remuneração. Ele volta a trabalhar como SEGURADO OBRIGATÓRIO.
b) Obrigatórios ( EXERCEM atividade remunerada. Subdividem-se: (cada um recolhe de forma diferente, carência diferente, alíquota etc.): informações: art 12 da Lei 8.212, art 11 da Lei 8.213 e no art. 9° decreto 3048/99.
· Empregado (art. 11 da lei 8213/91): empregado do direito previndenciário não é o mesmo empregado do direito do trabalho. O direito previdenciário dá um tratamento para o empregado mais amplo do que no direito do trabalho. Há pessoas que não são consideradas empregados no direito do trabalho mas os são no direito previdenciário.
De acordo com a lei 8.213 em seu artigo 11, são considerados empregados:
Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: (Redação dada pela Lei nº 8.647, de 1993)
        I - como empregado: (Redação dada pela Lei nº 8.647, de 1993)
a) aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural à empresa, em caráter não eventual, sob sua subordinação e mediante remuneração, inclusive como diretor empregado;
OBS: O fator de ser não eventual, não significa que é necessário uma alta frequência. Ex: funcionários de cinema que trabalham so quando há sessões (sexta, sábado)
b) aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, definida em legislação específica, presta serviço para atender a necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviços de outras empresas;
OBS: Para o direito previdenciário não há distinção entre trabalhador temporário e não temporário, será empregado de qualquer maneira. Em que pese o decreto 3048/99 dizer que trabalhador temporário deverá ser aquele que trabalhe 3 meses, isso não afetará em nada. Ex: vendedor de final do ano
c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior;
d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;
   *  e) o brasileiro civil que trabalha para a União, no exterior, em organismos oficiais brasileiros ou internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo se segurado na forma da legislação vigente do país do domicílio;
Ex da alínea e ( brasileiro que trabalha na ONU.
f) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em empresa domiciliada no exterior, cuja maioria do capital votante pertença a empresa brasileira de capital nacional;
  g) o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais. (Incluída pela Lei nº 8.647, de 1993)
Ex da alínea g: Cargo em comissão. Trata-se de um servidor público que não é do regime próprio. A pessoa em cargo em comissão será empregado para efeitos previdenciários.
h) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio de previdência social ; (Incluída pela Lei nº 9.506, de 1997)
  i) o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social; (Incluída pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)
j) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio de previdência social; (Incluído pela Lei nº 10.887, de 2004)
Ex da alínea j: vereador pode ser considerado empregado para fins previdenciários se ele não possuir regime próprio. No caso, o município seria considerado empregador. Pois o conceito de empresa para o direito previdenciário é bastante amplo (art. 15 da lei 8212).
OBS1: Os textos das alíneas h e j são idênticos. Será melhor entendido essa repetição de texto quando se estuda o CUSTEIO. Apesar de terem o mesmo texto, vale a alínea J.
OBS2: A alínea H na lei 8212 foi declarada inconstitucional. Enquanto que a alínea H da 8213 apesar de não ser declarada expressamente inconstitucional, também deixou de ser usada. 
OBS3: Para a lei 8213, termina com a alínea J, os empregados. Mas o decreto 3048/99 amplia a relação de segurados obrigatórios empregados. As alíneas que o decreto acrescenta são:
d) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em empresa domiciliada no exterior com maioria do capital votante pertencente a empresa constituída sob as leis brasileiras, que tenha sede e administração no País e cujo controle efetivo esteja em caráter permanente sob a titularidade direta ou indireta de pessoas físicas domiciliadas e residentes no País ou de entidade de direito público interno;
g) o brasileiro civil que presta serviços à União no exterior, em repartições governamentais brasileiras, lá domiciliado e contratado, inclusive o auxiliar local de que tratam os arts. 56 e 57 da Lei no 11.440, de 29 de dezembro de 2006, este desde que, em razão de proibição legal, não possa filiar-se ao sistema previdenciário local; (Redação dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
h) o bolsista e o estagiário que prestam serviços a empresa, em desacordo com a Leino 11.788, de 25 de setembro de 2008; (Redação dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
j) o servidor do Estado, Distrito Federal ou Município, bem como o das respectivas autarquias e fundações, ocupante de cargo efetivo, desde que, nessa qualidade, não esteja amparado por regime próprio de previdência social;
l) o servidor contratado pela União, Estado, Distrito Federal ou Município, bem como pelas respectivas autarquias e fundações, por tempo determinado, para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, nos termos do inciso IX do art. 37 da Constituição Federal;
m) o servidor da União, Estado, Distrito Federal ou Município, incluídas suas autarquias e fundações, ocupante de emprego público;
o) o escrevente e o auxiliar contratados por titular de serviços notariais e de registro a partir de 21 de novembro de 1994, bem como aquele que optou pelo Regime Geral de Previdência Social, em conformidade com a Lei nº 8.935, de 18 de novembro de 1994;
· Empregado Doméstico: INCISO II (ART. 11 da lei 8213)
II - como empregado doméstico: aquele que presta serviço de natureza contínua a pessoa ou família, no âmbito residencial desta, em atividades sem fins lucrativos;
OBS: Não é trabalhar “dentro ou fora de casa”, mas a natureza contínua no âmbito residencial. É o MESMO CONCEITO DE EMPREGADO DOMÉSTICO DO DIREITO DO TRABALHO. Atenção é o empregador que não pode ter funções lucrativas. Ex: empregador que faz bolos para vender pra fora, o empregador nesse caso passa a ser equiparado a empresa, e o empregado doméstico deixa essa qualidade passando a ser empregado.
· Contribuinte Individual: adveio em 1999 com a mesma lei que revogou o trabalhador autônomo. É chamada de classe residual, pois se não se encaixar em nenhuma das outras, este será enquadrado aqui. O fato de não ter vínculo empregatício não exclui a condição de obrigatório. Tem que contribuir.
Art. 11 inciso V da lei 8213:
a) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária, a qualquer título, em caráter permanente ou temporário, em área superior a 4 (quatro) módulos fiscais; ou, quando em área igual ou inferior a 4 (quatro) módulos fiscais ou atividade pesqueira, com auxílio de empregados ou por intermédio de prepostos; ou ainda nas hipóteses dos §§ 9o e 10 deste artigo; (Redação dada pela Lei nº 11.718, de 2008)
OBS: o módulo fiscal varia de município para município.
b) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral - garimpo, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua; (Redação dada pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)
OBS: garimpeiro migrou da qualidade de segurado especial para a de contribuinte individual.
c) o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa; (Redação dada pela Lei nº 10.403, de 8.1.2002)
* e) o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social; (Redação dada pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)
OBS: comparação do artigo 11 inciso V alínea e (EMPREGADO) VS artigo 11 inciso I alínea e (CONTRIBUINTE INDIVIDUAL) (
Art. 11, I, e
Art. 11, V,e
Empregado
Contribuinte individual
Para a União na ONU
Para a ONU
(trabalhada para a União na ONU)
(Trabalha DIRETAMENTE para a ONU)
f) o titular de firma individual urbana ou rural, o diretor não empregado e o membro de conselho de administração de sociedade anônima, o sócio solidário, o sócio de indústria, o sócio gerente e o sócio cotista que recebam remuneração decorrente de seu trabalho em empresa urbana ou rural, e o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como o síndico ou administrador eleito para exercer atividade de direção condominial, desde que recebam remuneração; (Incluído pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)
OBS: não basta ser sócio, tem que trabalhar. O síndico que recebe remuneração. O síndico que não recebe remuneração será facultativo.
g) quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais empresas, sem relação de emprego; (Incluído pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)
h) a pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, com fins lucrativos ou não; (Incluído pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)
ART. 9 § 15 do decreto 3048/99
§ 15.  Enquadram-se nas situações previstas nas alíneas "j" e "l" do inciso V do caput, entre outros: (Redação dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999)
        I - o condutor autônomo de veículo rodoviário, assim considerado aquele que exerce atividade profissional sem vínculo empregatício, quando proprietário, co-proprietário ou promitente comprador de um só veículo;
        II - aquele que exerce atividade de auxiliar de condutor autônomo de veículo rodoviário, em automóvel cedido em regime de colaboração, nos termos da Lei nº 6.094, de 30 de agosto de 1974;
        III - aquele que, pessoalmente, por conta própria e a seu risco, exerce pequena atividade comercial em via pública ou de porta em porta, como comerciante ambulante, nos termos da Lei nº 6.586, de 6 de novembro de 1978; (CAMELÔ)
        IV - o trabalhador associado a cooperativa que, nessa qualidade, presta serviços a terceiros;
        V - o membro de conselho fiscal de sociedade por ações;
        VI - aquele que presta serviço de natureza não contínua, por conta própria, a pessoa ou família, no âmbito residencial desta, sem fins lucrativos; (DIARISTA)
        VII - o notário ou tabelião e o oficial de registros ou registrador, titular de cartório, que detêm a delegação do exercício da atividade notarial e de registro, não remunerados pelos cofres públicos, admitidos a partir de 21 de novembro de 1994; 
        VIII - aquele que, na condição de pequeno feirante, compra para revenda produtos hortifrutigranjeiros ou assemelhados; 
        IX - a pessoa física que edifica obra de construção civil;
        X - o médico-residente de que trata a Lei nº 6.932, de 7 de julho de 1981, com as alterações da Lei nº 8.138, de 28 de dezembro de 1990; 
        X - o médico residente de que trata a Lei nº 6.932, de 7 de julho de 1981. (Redação dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003) (o médico residente já foi empregado, agora é CONTRIBUINTE INDIVIDUAL)
        XI - o pescador que trabalha em regime de parceria, meação ou arrendamento, em barco com mais de duas toneladas brutas de tara; e
        XI - o pescador que trabalha em regime de parceria, meação ou arrendamento, em embarcação com mais de seis toneladas de arqueação bruta, ressalvado o disposto no inciso III do § 14; (Redação dada pelo Decreto nº 4.032, de 2001) (se trabalhar com menos de 6 toneladas será SEGURADO ESPECIAL)
        XII - o incorporador de que trata o art. 29 da Lei nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964.
        XIII - o bolsista da Fundação Habitacional do Exército contratado em conformidade com a Lei nº 6.855, de 18 de novembro de 1980; e (Incluído pelo Decreto nº 3.265, de 1999)
        XIV - o árbitro e seus auxiliares que atuam em conformidade com a Lei nº 9.615, de 24 de março de 1998.(Incluído pelo Decreto nº 3.265, de 1999)
        XV - o membro de conselho tutelar de que trata o art. 132 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, quando remunerado; (Incluído pelo Decreto nº 4.032, de 2001)
        XVI - o interventor, o liquidante, o administrador especial e o diretor fiscal de instituição financeira de que trata o § 6º do art. 201. (Incluído pelo Decreto nº 4.032, de 2001)
· Trabalhador Avulso: Artigo 11 da lei 8213, inciso VI (
VI - como trabalhador avulso: quem presta, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, serviço de natureza urbana ou rural definidos no Regulamento; ( A lei manda ir direto para o decreto)
ART. 9, inciso VI do decreto 3048/99 ( 
VI - comotrabalhador avulso - aquele que, sindicalizado ou não, presta serviço de natureza urbana ou rural, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, com a intermediação obrigatória do órgão gestor de mão-de-obra, nos termos da Lei nº 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, ou do sindicato da categoria, assim considerados: (PRINCIPAL CARACTERÍSTICA DO TRABALHADOR AVULSO – intermediação obrigatória do órgão gestor de mão-de-obra). 
        a) o trabalhador que exerce atividade portuária de capatazia, estiva, conferência e conserto de carga, vigilância de embarcação e bloco; (Bloco é LIMPEZA, a pessoa que a faz a limpesa do navio)
        b) o trabalhador de estiva de mercadorias de qualquer natureza, inclusive carvão e minério;
        c) o trabalhador em alvarenga (embarcação para carga e descarga de navios);
        d) o amarrador de embarcação; (amarra a carga)
        e) o ensacador de café, cacau, sal e similares;
        f) o trabalhador na indústria de extração de sal;
        g) o carregador de bagagem em porto;
        h) o prático de barra em porto; (manobrista)
        i) o guindasteiro; e
        j) o classificador, o movimentador e o empacotador de mercadorias em portos;
OBS: não confundir o trabalhador avulso com o temporário. O avulso é uma CATEGORIA enquanto que o temporário está dentro da categoria de EMPREGADO.
· Segurado Especial: artigo 195 §8° da CF (
§ 8º O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, contribuirão para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos termos da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
( Segurado Especial é Pessoa Física
( Residente
· imóvel rural
· conglomerado urbano rural
( Individualmente ou regime economia familiar:
· produtor a qualquer título (alínea a)
Art. 11 da Lei 8.213 INCISO VII (
VII – como segurado especial: a pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo a ele que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros, na condição de: (Redação dada pela Lei nº 11.718, de 2008)
        a) produtor, seja proprietário, usufrutuário, possuidor, assentado, parceiro ou meeiro outorgados, comodatário ou arrendatário rurais, que explore atividade: (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008)
        1. agropecuária em área de até 4 (quatro) módulos fiscais; (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) (se for mais de 4 módulos fiscais ele passa a ser CONTRIBUINTE INDIVIDUAL)
        2. de seringueiro ou extrativista vegetal que exerça suas atividades nos termos do inciso XII do caput do art. 2o da Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000, e faça dessas atividades o principal meio de vida; (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) (Não precisa se submeter aos 4 módulos fiscais)
        b) pescador artesanal ou a este assemelhado (marisqueiro por exemplo) que faça da pesca profissão habitual ou principal meio de vida; e (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008)
        c) cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de 16 (dezesseis) anos de idade ou a este equiparado, do segurado de que tratam as alíneas a e b deste inciso, que, comprovadamente, trabalhem com o grupo familiar respectivo. (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) (FAMÍLIA – da do produtor ou do pescador, os membros da família ganham os benefícios de forma individual)
Alterações mais importantes:
OBS: Antigamente, o segurado especial não podia ter empregados permanentes, agora mudou. O segurado especial pode ter empregados por prazo determinado desde que na razão de no máximo 120 pessoas dia por ano civil. Ou seja, ele pode ter um empregado só, e esse empregado poderá trabalhar por 120 dias. Se ele tiver 120 empregados, estes só poderão trabalhar 1 dia. Se tiver 2, estes poderão trabalhar 60 dias. E assim sucessivamente. 
Não descaracteriza o segurado especial:
OBS1: O fato de ele explorar atividade turística. Mas essa exploração só é possível durante 120 dias/ano.
OBS2: Ele pode outorgar até 50% do imóvel rural. Desde que outorgante e outorgado continuem a exercer a respectiva atividade.
OBS3: Ele pode utilizar o próprio grupo familiar em processo de beneficiamento ou industrialização artesanal.
OBS4: Exercer atividade remunerada em período de entressafra ou do defeso. Por um prazo não superior a 120 dias.
OBS5: Exercer um mandato de vereador no município.
OBS6: Exercer atividade artística. Desde que ganhe menos do que 1 salário mínimo.
II. Dependentes ( não contribui. Só P.F. Subdivid-se em:
( Artigo 16 da Lei 8213 de 91.
Quais são as prestações previdenciárias recebidas pelos dependentes?
R: 2 benefícios: Pensão por morte, auxilio reclusão, 2 serviços: serviço social, habilitação e reabilitação profissional.
· 1ª. Classe ( é composta por: cônjuge, companheiro ou companheira, filhos menores, filhos inválidos. Conhecida como CLASSE PREFERENCIAL e tem PRESUNÇÃO DE DEPENDÊNCIA ECONÔMICA.
Pessoas que compõem a 1ª classe:
- Cônjuge: OBS: ex-cônjuge – art. 111 do decreto 3048/99. O ex-cônjuge que ficou com pensão alimentícia é considerado dependente de 1ª classe.
- Companheiro(a): art. 16 §3° da lei 8.213/91. Atenção: o INSS não aceita o concubinato impuro.
OBS: E se for companheiro(a) homosexual?
R: Tem direito também, administrativamente. Ação Civil 2071.00.009347 – 3ª vara Federal de Porto Alegre.
· 2ª. Classe ( é composta por: pai e mãe. (PRECISAM COMPROVAR DEPENDÊNCIA ECONÔMICA). Essa comprovação se dá pelos documentos elencados no artigo 22 §3° do decreto 3048/99.
· 3ª. Classe ( irmãos menores, irmãos inválidos. (PRECISAM COMPROVAR DEPENDÊNCIA ECONÔMICA)
Essa relação de dependentes é fechada. Não se pode tirar nem colocar.
OBS: Para que uma pessoa tenha direito adquirido a um benefício, ela deve preencher a todos os requisitos necessários.
OBS: nem todo contribuinte é segurado. Ex. Empresa contribui e não é segurada.
OBS2: Segurado Facultativo ( tem que ter no mínimo 16 anos. Ele contribui voluntariamente. Não pode participar de RPPS. Ex: estão no artigo 11 do decreto 3048/99. Traz um rol exemplificativo.
AULA 04 (DEPENDENTES/ Manutenção, perda/ restabelecimento qualidade segurado) 12/05/09
Continuação – SEGURADOS –
( cônjuge 
1ª classe
( companheiro (a)
( filhos menores de 21 anos; não emancipados. OBS: na colação de grau, há emancipação mas continua dependente se a colação ocorrer antes dos 21 anos.
Equiparados a filhos:
( tutelados
( enteados
a) declaração segurado;
b) comprovação dependência econômica;
OBS: a previdência não considera o menor sobre guarda como dependente. No entanto, o judiciário vem aceitando o menor sobre guarda como dependente.
OBS2: filho até 24 anos na universidade; não é considerado independente. Filho que fez 21 anos não se configura mais como dependente. Nem no judiciário, há uma súmula do JEF falando sobre isso (súmula 37).
( filhos inválidos: não importa a idade; podendo ser de qualquer idade. A invalidez é constatada pela perícia do INSS. Essa invalidez é de qualquer tipo. (art. 115 do decreto 3048/99)
Art. 115 do decreto 3048/99 ( validez deve ocorrer até os 21 anos, o benefício é pago. Se o acidente ocorrer após o segurado completar 21 anos, o benefício não será concedido.
( pai
2ª classe
( mãe
OBS: precisam comprovar dependência econômica. Art. 22 do decreto 3048/99.
( irmãos <21 não emancipados
3ª classe
( irmãos inválidos de qualquer idade
REGRAS SOBRE PAGAMENTO DE BENEFÍCIOS A DEPENDENTES:
1. A ordem de vocação é determinada no momento do evento gerador, ou seja, só se saberá quem é dependente do falecido ou do preso quando ocorre o evento gerador.
2. Classe superior exclui classe inferior. Ex: pessoa morreu deixando gente de 1ª, 2ª e 3ª, haverá exclusão pela 1ª em relação as de 2ª e pelas de 2ª em face das de 3ª. E jamais se deixam benefícios para classes diferentes.
3. Dependentes de mesma classeconcorrem entre si, ou seja, pessoa morre deixando pensão de R$ 900,00, tal valor será divido de igual maneira entre os dependentes da mesma classe.
4. Quando um dependente perde esta condição (dependente), sua cota acresce aos demais.
5. Extinta a 1ª classe, extinto o benefício. O benefício não passa de classe pra classe.
FILIAÇÃO E INSCRIÇÃO
Inscrição ( É da filiação que se estabelece o vínculo, nascem direitos e obrigações, da previdência com o segurado. O direito do segurado em obter benefícios, e o dever de pagar as contribuições. A previdência terá o direito de exigir as contribuições e o dever de pagar os benefícios.
Questão:
Quem está obrigado a estabelecer esse vínculo? 
R: os segurados obrigatórios.
Filiação ( a filiação do segurado obrigatório se dá com o exercício da atividade remunerada. Já a filiação do facultativo, que não exerce atividade remunerada, ocorre com a inscrição e o primeiro recolhimento, só a partir dai ele está filiado.
OBS: o aposentado que volta a contribuir, ele volta a contribuir de forma obrigatória. E só terá direito a salário família e salário maternidade.
Aposentação ( aposentadoria.
Desaposentação ( desfazimento aposentadoria.
Questão:
A desaposentação é possível?
R: Depende. Segundo o artigo 181 – B do decreto 3048/99, não seria possível. De acordo com o §único desse dispositivo, onde haverá possibilidade de desistência se não sacar PIS, nem o primeiro benefício. PORÉM, O JUDICIÁRIO ACEITA A DESAPOSENTAÇÃO, porque a CF nem a lei proíbe a desaposentação, quem veda é o “decreto”.
OBS2: a aposentadoria por invalidez é reversível.
MANUTENÇÃO, PERDA E RESTABELECIMENTO DA QUALIDADE DE SEGURADO
 
Ter qualidade de segurado é ser segurado. Como se mantem tal qualidade? R: Em regra, quando se está contribuindo. Há exceções, mesmo sem pagar a pessoa continua sendo chamada de segurado. É o chamado período de graça (está previsto no artigo 15 da lei 8213/91).
Para que se receba benefício ter qualidade de segurado é importante mas não é tudo. 
Período de Graça:
1. Mantém a qualidade de segurado, em gozo de benefício, sem limite de prazo.
2. Segurado acometido de doença de segregação compulsória. Mantém a qualidade de segurado após 12 meses da cessação da segregação.
3. Segurado detido ou recluso. Mantém a qualidade de segurado 12 meses após o livramento. Atenção: a fuga também é considerada.
4. Forças armadas. Ele mantém a qualidade de segurado em até 3 meses depois da baixa.
5. Segurado facultativo. Ele mantém sua qualidade de segurado por 6 meses após sua última contribuição.
6. Deixou atividade remunerada. É o chamado desempregado. Ou suspenso/licenciado sem remuneração. Se ele tiver até 120 contribuições vai ter um tratamento, quem tiver mais vai ter outro. Com até 120 o período de graça é de 12 meses, se acima de 120 o período de graça é de 24 meses.
OBS do número 6:
A) Igual ou até 120 contribuições:
- Se o segurado foi ao ministério do trabalho ou recebeu seguro-desemprego, o período de graça será de 24 meses.
B) Superior a 120 contribuições:
- Se o segurado foi ao ministério do trabalho ou recebeu seguro-desemprego, o período de graça será de 36 meses.
OBS2: Período de graça não é tempo de contribuição, salvo auxílio doença e aposentadoria por invalidez entre períodos contribuídos.
CARÊNCIA
Conceito ( é o número mínimo de contribuições indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício. Alguns benefícios exigem um número mínimo de contribuições para poder exigí-lo.
1. Auxílio Doença ( a cobrança ou não da carência vai depender do evento causador da incapacidade.
- Incapacidade por acidente, doença profissional ou doença do trabalho. NÃO HÁ CARÊNCIA.
- Doença grave. NÃO HÁ CARÊNCIA
- Outras. Haverá contribuições (carência de 12 meses).
2. Auxílio por invalidez
· doença grave – não tem
· acidente de trabalho – não tem
· outras – TEM (carência de 12 meses)
3. Aposentadoria por tempo de contribuição ( 180 contribuições. (Tabela do artigo 142 da lei 8213)
4. Aposentadoria especial ( 180 contribuições. (Tabela do artigo 142 da lei 8213)
5. Aposentadoria por idade ( 180 contribuições. (Tabela do artigo 142 da lei 8213)
OBS: A tabela da lei 8213/91 é aplicada para as pessoas que começaram a contribuir após 1991.
AULA 05 (CARÊNCIA / SAL. CONT. / SB / SAL. FAM./ FAT. PREV. /RMI ) 13/05/09
6. Salário-maternidade ( vai depender do tipo de segurada.
a) Empregada/empregada doméstica/trabalhadora avulsa ( NÃO TEM CARÊNCIA.
b) Contribuinte individual ou facultativa ( 10 contribuições de carência.
c) Segurada especial ( não paga carência em contribuições mas em exercício de atividade (10 meses de exercício da atividade). A segurada especial contribui anualmente.
7. Auxílio-acidente
8. Salário-família
9. Pensão por morte
10. Auxílio reclusão
Todos esses benefício (7 ao 10) não tem carência.
Artigo 24 § único da lei 8213/91 ( Parágrafo único. Havendo perda da qualidade de segurado, as contribuições anteriores a essa data só serão computadas para efeito de carência depois que o segurado contar, a partir da nova filiação à Previdência Social, com, no mínimo, 1/3 (um terço) do número de contribuições exigidas para o cumprimento da carência definida para o benefício a ser requerido.  (Vide Medida Provisória nº 242, de 2005).
Por exemplo: pessoa trabalha e contribui por 50 meses. Portanto, pagou 50 contribuições. Após o pagamento dessas 50 contribuições ela perde o emprego. No caso, ela terá 24 meses de período de graça. Findo os 24 meses, ela terá 50 meses de contribuições. Após 2 meses, essa pessoa arruma um novo emprego e paga a 1ª contribuição, logo readiquirir a condição de segurado.
OBS: salário-maternidade é pago no período de graça.
SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO/SALÁRIO DE BENEFÍCIO/FATOR PREVIDENCIÁRIO/RENDA MENSAL INICIAL
1. Salário de contribuição ( serve para o cálculo de algumas contribuições e para o cálculo de alguns benefícios. É a base de cálculo para o cálculo da contribuição.
Artigo 28 §9° da lei 8212/91 – verbas que não integram o salário de contribuição.
Ex: Cálculo da aposentadoria por tempo de contribuição.
Mulher ( 30 anos = TC (tempo de contribuição)
 ( 46 anos = Id (idade)
 ( 80% > S.C. ( 288 s.c.
 ( média aritmética com os 80%
 ( 1000 * F.P. = s.b.
 ( 100% s.b. = R.M.I.
2. Fator previdenciário ( 
Onde:
f = fator previdenciário;
Es = expectativa de sobrevida no momento da aposentadoria; (variável)
Tc = tempo de contribuição até o momento da aposentadoria; (variável)
Id = idade no momento da aposentadoria; (varíavel)
a= alíquota de contribuição correspondente a 0,31. (fixo)
OBS1: 
( Criado pela lei 9876/99;
( Trata-se de um quoeficiente atuarial;
( Leva em consideração 3 variáveis: tc, idade e expectativa de sobrevida;
( Incide obrigatoriamente na aposentadoria por tempo de contribuição e facultativamente na por idade;
OBS2: na aposentadoria especial não incidirá fator previdenciário. Assim, o sb será o resultado da média aritmética.
OBS3: na aposentadoria por idade o percentual será de 70% + 1% para cada grupo de 12 contribuições até o máximo de 100%. E no mínimo vai ser de 85% (70+15 = 85%)
OBS4: Regra de transição: para quem se filiou até 28/11/99, conta-se os 80% maiores salários a partir de julho de 94.
AULA 06 (BENEFÍCIOS EM ESPÉCIE: beneficiários, disposições gerais, etc.) 02/06/09
 R.M.I
1. Aposentadoria por tempo de contribuição ( 100% s.b.
2. Aposentadoria Especial ( 100% s.b.
3. Aposentadoria por Idade ( 70% + 1% grupo 12 contribuições ( 100% s.b.
4. Aposentadoria por Invalidez ( 100% do s.b.
5. Auxílio Doença ( 91% do s.b.
6. Auxílio Acidente ( 50% do s.b.
7. Salário família ( é valor fixo, não precisa utilizar os conceitos de s.b., salário de contribuição, como os benefícios supra.
OBS1: Antes da lei 9876/99 não se usava os 80% dos maiores salários de contribuição, era feito uma média aritmética dos 36 últimos salários de contribuição. Era melhor para o segurado. Causava distorções dentro do regime da previdência.
OBS2: Artigo 29 §5° da lei 8213/91 e artigo 60 incisoIII do decreto 3048/99. Fala dos benefícios por incapacidade. O tempo de contribuição entre períodos de atividade serão contados. Será levado em consideração o SB e não o valor do benefício em si. Por exemplo: uma pessoa trabalhava e ficou incapaz, começou a receber ou auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez. Após, ele volta a trabalhar. Esse tempo que ele ficou recebendo benefício, esse período será levado em consideração pela Previdência a título de contagem de contribuição. E o cômputo se dará pelo valor do SB do benefício e não e pelo valor do benefício em si.
Artigo 60 inciso IX ( no caso de auxílio de doença ou aposentadoria por invalidez DECORRENTE DE ACIDENTE DO TRABALHO NÃO SERÁ NECESSÁRIO A EXISTÊNCIA DO “ENTRE PERÍODOS”, ou seja o segurado não precisa voltar à atividade para que o cômputo do “entre períodos” seja levado em consideração.
OBS3: Se no período de base cálculo (PBC) não existir salário de contribuição, o valor do benefício é salário-mínimo. Por exemplo: pessoa que ingressou no regime previdenciário antes de 99, para essas pessoas o cálculo para se chegar aos 80% dos maiores salários de contribuição, porém essa pessoa está em regra de transição, e para se fazer a média aritmética dos 80% deve-se contar os maiores salários de julho de 1994 em diante.
Artigo 34 inciso I da lei 8213/91 ( mesmo que não se tenha recolhidas as contribuições, presume-se que essa ocorreu, houve o desconto mas não houve o repasse. Porém, no CNIS do empregado, não haverá nada. Logo ele não terá SB, e por conta disso o benefício será de salário mínimo.
Artigo 36 da lei 8213/91 ( com relação ao empregado doméstico não haverá essa presunção de desconto para ele. Ele terá que comprovar o pagamento. 
Presunção de desconto e repasse ( empregado, trabalhador avulso, em alguns casos do contribuinte individual, NÃO VALE PARA O EMPREGADO DOMÉSTICO.
BENEFÍCIOS EM ESPÉCIES
(Benefício Assistencial)
1. L.O.A.S.
 
Conhecido como benefício LOAS ou BPC (Benefício de prestação continuada), em determinado momento até a lei o trata assim. Chamá-lo de BPC não é muito técnico, pois ha outros benefícios que são também de prestação continuada como o salário família por exemplo. Ele também é conhecido como amparo social, amparo assistencial, amparo constitucional. O mais frequente é LOAS que é o nome da lei.
1.1 Fundamento legal ( está previsto no artigo 203 inciso V da CF/88. Na lei 8742/93.
1.2 Beneficiários do “LOAS”
a) Idoso
· não se trata de qualquer idoso, deve ser aquele que comprove um estado de miserabilidade, pobreza.
· Idade de 65 anos. (OBS: a lei está desatualizada. Ela menciona 70 anos, porém como essa lei é de 93, ela foi derrogada expressamente pelo estauto do idoso no seu artigo 34 da lei 10.741/03). Essa idade é para HOMENS e MULHERES.
b) Deficiente
· Pode ser um deficiente: físico, mental, adquirida, congênito.
· Precisa necessariamente passar por perícia.
· Criança também pode, desde que se comprove que ela será incapaz para o trabalho.
· Deficiente de acordo com a lei e o incapaz para o trabalho e para uma vida independente. (art. 20 §2° da lei 8742/91). Contudo, o judiciário afastou a “vida independente” restando somente a incapacidade para o trabalho (súmula 29 do JEF). ATENÇÃO: A LEI NÃO MUDOU, ASSIM PARA O CONCURSO DEVE-SE LEVAR EM CONSIDERAÇÃO O TEXTO DA LEI, LOGO ( incapacidade para o trabalho e vida independente.
Questão:
E se tais beneficiários estiverem internados, continuam a receber o LOAS?
R: Depende. O internamento não obsta por si só ao pagamento do benefício.
Questão:
E em relação ao estrangeiro, ele poderá receber LOAS?
R: Sim, desde que naturalizado e domiciliado no Brasil!!! E não amparado por sistema previdenciário do 
país de origem.
Questão:
E em relação aos índios?
R: Eles também podem receber o LOAS.
Questão:
E em relação aos sem-teto?
R: Sim. Desde que se enquadrem nos requisitos legais. Porém a condição de miserabilidade é bem extrema.
OBS: para receber LOAS, não se pode estar recebendo qualquer outro suporte do poder público.
1.3. Valor do LOAS
· 1 salário-mínimo
· Ele não gera 13° salário
1.4. Miserabilidade
Do beneficiário:
· Não pode estar recebendo benefício público.
· Não pode estar filiado à previdência social.
· Não pode estar filiado a regime de previdência.
Da família:
· Inferior a ¼ do salário do mínimo (renda familiar per capita, pegar a renda de todo mundo e dividir pelo número de cabeças). Ou seja, hoje seria uma renda inferior a R$ 116,25.
· O STF já se manifestou pela constitucionalidade desse critério (1/4 do salário mínimo). Porém, alguns tribunais não adotaram esse critério como sendo o único. Os juízes tendem a conceder mesmo que a renda seja superior. LOGO, pela lei e STF é ¼ do salário mínimo.
Questão:
É possível pagar LOAS para mais de uma pessoa da mesma família?
R: Sim. Desde que se mantenha a condição para o pagamento.
Questão:
O que é considerado família para o LOAS?
R: Os elencados no artigo 16 da lei 8213/91 (dependentes do RGPS) e também precisam viver sob o mesmo teto.
OBS: LOAS idoso. É possível um casal de idosos receber 2 LOAS, porque 1 será afastado.
1.5. Início do pagamento do benefício
· Apresentação dos documentos
1.6. Término do benefício
· Morte do beneficiário
· Perde condições que deram origem ao benefício (deixar de pobre por exemplo; ganho em loteria).
OBS: a lei prevê uma revisão a cada 2 anos. Na prática acaba não acontecendo, mas poderia acontecer.
Questão:
LOAS institui pensão por morte?
R: Não. Pois trata-se de um benefício personalíssimo.
(Benefícios Assistenciais)
PAGOS AOS DEPENDENTES
2. PENSÃO POR MORTE
2.1. Fundamentação legal
· Artigo 74 a 79 da lei 8213/91
· Artigo 105 a 115 do Decreto 3048/99
2.2. Beneficiários ( qualquer tipo de segurado.
· Dependentes
2.3. Carência ( pensão por morte não tem carência.
2.4. Pressupostos básicos
· Qualidade de segurado. (quando está contribuindo ou quando está em período de graça)
2.5. Valor ( vai depender:
· Aposentado (SIM) ( 100% da aposentadoria.
· Aposentado (NÃO) ( é feito um cálculo de uma fictícia aposentadoria por invalidez (faz de conta que ele aposentou por invalidez) e será 100% desse valor.
OBS: se na data do óbito o segurado estivesse recebendo auxílio-acidente e aposentadoria (hoje não é mais permitido, mas já foi); o auxílio-acidente não será levado em consideração, somente a aposentadoria.
2.6. Início
· A família tem até 30 dias da data do óbito para receber a contar do óbito.
· Após 30 dias do óbito, receber-se-á da data do requerimento.
OBS: no caso de morte presumida, recebe a contar da decisão judicial.
2.7. Término
· Cotas: terminam quando cessarem as condições da dependência.
· Benefício: só cessa quando cessarem todas as cotas. Enquanto tiver um dependente, o benefício continua sendo pago.
3. AUXÍLIO-RECLUSÃO
3.1. Fundamentação legal
· Artigo 80 a 82 da lei 8213/91
· Artigo 116 a 119 do Decreto 3048/99
3.2. Beneficiários ( qualquer tipo de segurado, MAS É PRECISO SER UM SEGURADO BAIXA RENDA. Hoje o valor é de R$ 752,12. Quem precisa ser baixa renda é o segurado e não o dependente.
· Dependentes
3.3. Carência ( auxílio-reclusão não tem carência. 
3.4. Pressupostos básicos
· Qualidade de segurado. (quando está contribuindo ou quando está em período de graça)
· Não precisa do trânsito em julgado da sentença penal.
· São para os regimes prisionais: FECHADO e SEMI-ABERTO.
· O menor internado também pode deixar auxílio-reclusão desde que preencha os requisitos legais.
· Quem cumpre medida de segurança também poderá deixar auxílio-reclusão, desde que preencha os requisitos legais.
OBS: se este segurado estiver recebendo remuneração da empresa ou auxílio-doença ou aposentadoria; a família não terá direito ao auxílio de reclusão. Porque teoricamente a família já estaria devidamente amparada. ATENÇÃO: se ele trabalha na prisão não cessará o benefício, porque seria um desestímulo ao trabalho do preso.
3.5. Valor ( vai depender:
· Aposentado (SIM) ( NÃO TEM DIREITO AO AUXÍLIO-RECLUSÃOia.
· Aposentado (NÃO) ( é feitoum cálculo de uma fictícia aposentadoria por invalidez (faz de conta que ele aposentou por invalidez) e será 100% desse valor.
3.6. Início
· Se é pedido em até 30 dias do recolhimento à prisão. Será da data do recolhimento à prisão.
· Após 30 dias do recolhimento, receber-se-á da data do requerimento.
3.7. Término
· Cotas: termina quando cessarem as condições da dependência.
· Benefício: será suspenso quando ele sai da prisão (em qualquer situação, ou porque cumpriu a pena ou porque fugiu). Quando o segurado morre, (acabará a pensão por morte e começará a pensão por morte).
OBS: prisão civil de inadimplente por pensão alimentícia, não dá direito ao auxílio-reclusão.
OBS2: Não confundir período de graça com o auxílio-reclusão.
OBS3: preso na condição de segurado. Ele sai da prisão. Contará com um período de graça de 12 meses. No 14° mês no 10° dia ele morre. O benefício não será pago, pois morreu sem ser segurado. Porém, ele iria pagar, pois a previdência dá até o 15° dia para que se volte a pagar o benefício.
(Benefícios Assistenciais)
PAGOS AOS SEGURADOS
4. SALÁRIO-FAMÍLIA
4.1. Fundamentação legal
· Artigo 65 a 70 da lei 8213/91
· Artigo 81 a 92 do Decreto 3048/99
4.2. Beneficiários ( Segurados.
· Empregado
· Trabalhador-avulso
OBS: eles precisam ser baixa renda.
Questão:
Empregado recebe salário-família?
R: Não.
4.3. Carência ( salário-família não tem carência. 
4.4. Pressupostos básicos
· Qualidade de segurado. Precisa estar em atividade. Durante o perído de graça não é pago o salário-família.
· Precisa ter filho ou equiparado (tutelado, enteado). Esse filho ou equiparado precisa ser menor de 14 anos ou inválido de qualquer idade.
· Precisa apresentar para os filhos de até 6 anos de idade, a carteira de vacinação.
· Para os filhos com mais de 7 anos, precisa apresentar atestado de frequência escolar.
4.5. Valor ( vai depender:
· Hoje o valor pode ser R$ 25,66 se ele ganha até R$ 500,40. Por filho.
· Se ele ganha de R$ 500,41 até R$ 752,12 o valor do salário-família será de R$ 18,08. Por filho.
4.6. Início
· Com a apresentação dos documentos (atestado de matrícula, carteira de vacinação);
4.7. Término
· 1 benefício: é para cada um dos filhos. Quando o filho atinge idade superior a 14 anos por exemplo.
· Todos os benefícios: quando o segurado morre ou quando ele deixa de ser baixa renda, ou quando ele deixa a atividade remunerada.
OBS: as cotas de salário-família não serão incorporadas para qualquer efeito ao salário ou ao benefício.
AULA 07 (BENEFÍCIOS EM ESPÉCIE – continuação – ) 24/06/09
5. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
5.1. Fundamentação legal
· Artigo 52 a 56 da lei 8213/91
· Artigo 56 a 63 do Decreto 3048/99
5.2. Beneficiários ( qualquer tipo de segurado. Exceção: aqueles que optaram pelo plano simplificado de previdência. Esse plano simplificado de previdência é um sistema de inclusão previdenciária. As pessoas que optaram por esse plano não terão direitos a se aposentar por tempo de contribuição.
5.3. Carência ( 180 contribuições ou então aplica-se a tabela do artigo 142 da lei 8.213/91.
5.4. Requisitos básicos (não são os únicos)
· Tempo de Contribuição.
· Homem ( 35 anos – professor (ensino infantil, fundamental, médio) – 30 anos
· Mulher ( 30 anos – professora (ensino infantil, fundamental, médio) – 25 anos
· Não precisa da qualidade de segurado (art. 3° da lei 
5.5. Valor (RMI)( 100 % do SB.
5.6. Início ( vai depender
· Empregado e doméstico (
- Se houve o desligamento (parou de trabalhar na empresa): essa pessoa terá 90 dias do desligamento para receber do desligamento.
- Após os 90 dias: ele receberá da data do requerimento (ele não perde o direito, é o típico direito adquirido).
-Se NÃO houve o desligamento: começa a receber da data de entrada do requerimento.
· Demais segurados ( da data do requerimento.
5.7. Término
· Com a morte do segurado. Quando o segurado morre recebendo o benefício, será instituído pensão por morte. Isso para a legislação.
· Pela desaposentação. A Jurisprudência majoritária vem aceitando a desaposentação como término da aposentadoria por tempo de contribuição. Há um posicionamento jurisprudencial que vem crescendo no sentido de que em havendo a desaposentação, o segurado deverá devolver o dinheiro que recebeu durante o período que contribuiu.
6. APOSENTADORIA ESPECIAL
6.1. Fundamentação legal
· Artigo 57 e 58 da lei 8213/91
· Artigo 64 a 70 do Decreto 3048/99
6.2. Beneficiários ( o segurado, mas não são todos os segurados. Só terão direito os seguintes segurados:
· Empregado
· Trabalhador avulso
· Contribuinte individual desde que cooperado
6.3. Carência ( 180 contribuições ou a tabela do artigo 142 da lei 8213/91 (regra de transição).
6.4. Requisitos básicos (não são os únicos)
· Trabalho sob condições especiais
· Dispensa a qualidade de segurado (art. 3° da lei)
· Vai aposentar com:
- 15 anos de tempo de contribuição
- 20 anos de tempo de contribuição
- 25 anos de tempo de contribuição
 
Essas atividades e respectivo tempo estão no anexo IV do decreto 3048/99
 
Para a pessoa aposentar como aposentado especial, ela deve ter o TEMPO TODO EM ATIVIDADE ESPECIAL, não precisa ser na mesma atividade, por exemplo, ela pode ter trabalhado na 2 anos na mineiração subterrânea, 5 anos com ruído, 10 anos com amianto, etc.
 
No cálculo desse benefício não incidirá FATOR PREVIDENCIÁRIO. É uma grande vantagem da aposentadoria especial.
 
Esse benefício não é comum. O que é comum é conversão em tempo especial. Por exemplo, a pessoa trabalhava com amianto e depois foi trabalhar em escritório. Essa pessoa trabalhou 5 anos com amianto (aposenta com 20 anos de contribuição) só e não trabalhou mas com nenhuma outra atividade da aposentadoria especial. Ele foi trabalhar como auxiliar de escritório. Ele trabalhou 10 anos no escritório. Quanto tempo de contribuição falta para se aposentar? O tempo especial é convertido em tempo comum. Assim ocorre essa conversão:
Regra de três
5 – 20
X – 30
X = 7,5 + 10 = 17,5
Essa pessoa terá 17 anos e 5 meses.
 
O artigo 70 do decreto 3048/99 traz uma tabela de conversão do tempo especial em tempo comum.
QUESTÃO:
É possível converter tempo especial em tempo especial?
R: 2 anos – mineiração (15 anos); 5 anos – amianto (20 anos); 7 anos – ruído (25 anos). Escolhe-se a ativadade que ele trabalhou mais tempo, no caso é de 7 anos com ruído.
2 – 15
X – 25 (usa-se a base dos 25 anos)
5 – 20
Y – 25 (usa-se a base dos 25 anos)
7+ X + Y =
O artigo 66 do decreto 3048/99 traz uma outra tabela que possibilita a conversão de tempo especial em tempo especial. Neste caso não importa o sexo (conversão de especial para especial).
OBS1: Não é possível converter tempo comum em tempo especial. Por exemplo: pessoa que trabalha 10 anos com amianto e 10 anos como auxiliar de escritório. Não é possível converter o tempo de auxiliar de escritório para o tempo especial, no caso o de amianto.
OBS2: para se provar que trabalhou sob condições prejudicias, ele deve apresentar o PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário) que é um formulário emitido pela empresa que vai comprovar que a pessoa trabalhou sob condições especiais.
6.5. Valor (RMI)( 100% do SB. Não tem Fator Previdenciário.
6.6. Início ( vai depender
· Empregado ( 
- Se houve o desligamento (parou de trabalhar na empresa): essa pessoa terá 90 dias do desligamento para receber do desligamento.
- Após os 90 dias: ele receberá da data do requerimento (ele não perde o direito, é o típico direito adquirido).
-Se NÃO houve o desligamento: começa a receber da data de entrada do requerimento.
· Demais segurados (trabalhador avulso, contribuinte individual cooperado) ( da data do requerimento.
6.7. Término
· Com a morte do segurado. Quando o segurado morre recebendo o benefício, será instituído pensão por morte.
· Quando o segurado retorna a uma atividade especial. Ou seja, ele pode voltar a trabalhar, desde que não seja uma atividade especial.
QUESTÃO:
O aposentado especial pode voltar a trabalhar?R: Sim, desde que não seja uma ativade especial. Porque a legislação já o beneficiou (aposentar mais cedo), assim não poderá a voltar a trabalhar em atividade especial.
7. APOSENTADORIA POR IDADE
7.1. Fundamentação legal
· Artigo 48 a 51 da lei 8213/91
· Artigo 51 a 55 do Decreto 3048/99
7.2. Beneficiários ( qualquer tipo de segurado. 
7.3. Carência ( 180 contribuições ou então aplica-se a tabela do artigo 142 da lei 8.213/91.
7.4. Requisitos básicos (não são os únicos)
· IDADE
· Homem urbano ( 65 anos – Homem Rural ( 60 anos
· Mulher urbana ( 60 anos – Mulher Rural ( 55 anos
7.5. Valor (RMI)( 70% + 1% para cada grupo de 12 contribuições até o máximo de 100% do SB. Poderá ou não haver fator previdenciário. Se os dados forem superior a 1, incidirá o fator previdenciário, caso contrário não.
7.6. Início ( vai depender:
· Empregado e Doméstico (
- Se houve o desligamento (parou de trabalhar na empresa): essa pessoa terá 90 dias do desligamento para receber do desligamento.
- Após os 90 dias: ele receberá da data do requerimento (ele não perde o direito, é o típico direito adquirido).
-Se NÃO houve o desligamento: começa a receber da data de entrada do requerimento.
· Demais segurados ( da data do requerimento.
7.7. Término
· Com a morte do segurado. Quando o segurado morre recebendo o benefício, será instituído pensão por morte se houver dependente.
OBS: Dentro do RGPS existe uma aposentadoria compulsória. É raro. Seria uma aposentadoria requerida pela empresa quando o segurado completa 70 anos se homem ou 65 se mulher anos e desde que eles tenham cumprido a carência. 
8. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
8.1. Fundamentação legal
· Artigo 42 a 47 da lei 8213/91.
· Artigo 43 a 50 do Decreto 3048/99.
8.2. Beneficiários ( qualquer tipo de segurado. 
8.3. Carência ( depende do agente causador da incapacidade. No caso de: acidente, doença do trabalho, doença profissional não há carência. E no caso de: doença grave não tem. Somente em outros casos.
8.4. Requisitos básicos (não são os únicos)
· Incapacidade total e permanentemente, esse permanente não é definitivo, vitalício. Porque a aposentadoria por invalidez pode ser revertida. Ele é chamado para perício de 2 em 2 anos, nada impediria que ele fosse chamado a qualquer momento. Esse “total” significa que ele não pode fazer mais nada (para o INSS), mas para a jurisprudência esse “total” ele não consegue fazer aquilo que ele estava desempenhando.
· Situação insusceptível de reabilitação. Não é possível reabilitá-lo. A previdência PODE obrigá-lo a fazer algum tratamento. Mas não pode obrigá-lo a fazer cirurgia ou transfusão de sangue.
OBS: artigo 42 §2° da lei 8213/91. Doença e lesão não são a mesma coisa que incapacidade. Uma pessoa com doença preexistente, não ganha aposentadoria por invalidez, salvo se a pessoa tinha a doença mas não estava incapaz, a doença/lesão se agravou e aí sim ele ficou incapaz. Se não fosse assim o diabético não teria jamais direito a esse benefício.
OBS: Não é condição necessária passar pelo auxílio-doença para receber o a aposentadoria por invalidez.
8.5. Valor (RMI)( 100% do SB.
OBS: Grande invalidez. É aquela invalidez quando o inválido precisa do auxílio de outra pessoa. Ele ganhará 25% a mais no valor do benefício. Pode inclusive ser pago acima do teto. (Anexo I do decreto 3048/99). O valor do benefício não é 125% do sb, não é assim que se faz a conta. Cada vez que o benefício sofre um reajuste, será recalculado o SB e depois se coloca os 25%. Por exemplo: uma pessoa recebe R$ 2.000,00, com mais 25% ele receberá R$ 2.500,00. Há um reajuste e o SB vai para R$ 3.200,00, ele não receberá mais R$ 500,00 mas, outros 25% ou seja no caso ele receberia R$ 3.825,00.
8.6. Início ( vai depender:
· Em gozo de auxílio-doença ( vai receber a partir do dia imediatamente posterior ao término do auxílio-doença.
· Se não estiver recebendo auxílio-doença ( 
- Empregados: a partir do 16° dia do afastamento da atividade ou então se entre o afastamento e o pedido decorrerem mais de 30 dias vai receber da data de entrada do requerimento
- Demais segurados: a partir da data da incapacidade (a ser determinada pelo perito) ou a partir da data do requerimento se foi solicitado o benefício após 30 dias do afastamento.
8.7. Término
· Com a morte do segurado. Quando o segurado morre recebendo o benefício, será instituído pensão por morte se houver dependente;
· Retorna ao trabalho ( significa, o segurado por conta própria voltou a trabalhar.
· Recupera a capacidade ( significa que houve uma perícia que autorizou o retorno ao trabalho.
Nos dois casos o benefício cessa, (retorno ao trabalho, recupera a capacidade), a consequência prática é a seguinte: o benefício cessa de imediato se ele retorna ao trabalho. Caso ele volte ao trabalho não por conta própria mas porque houve a perícia (recuperação da capacidade), a cessação do benefício não será imediata como a do retorno, se a recuperação for total e ocorrer dentro de 5 anos contados dos início da aposentadoria por invalidez ou do auxílio doença que precedeu a aposentadoria sem interrupção.
a) vai cessar de imediato – empregado com direito de retornar à função que exercia na empresa;
b) demais segurados – o benefício será pago por mais o número de meses igual ao número de anos em que ficou aposentado por invalidez, ou aposentadoria por invalidez + auxílio-doença; (recuperação total e dentro de 5 anos)
Quando a recuperação é parcial, não importa por quanto tempo a pessoa ficou recebendo o benefício OU quando a recuperação for total mas após 5 anos.
( 6 meses: valor integral.
( + 6 meses: 50% valor do benefício.
( + 6 meses: 25% valor do benefício.
9. AUXÍLIO-DOENÇA
9.1. Fundamentação legal
· Artigo 59 a 64 da lei 8213/91
· Artigo 71 a 80 do Decreto 3048/99
9.2. Beneficiários ( qualquer tipo de segurado. 
9.3. Carência ( depende do evento causador da incapacidade. Mesmo caso da aposentadoria por invalidez.
9.4. Requisitos básicos (não são os únicos)
· INCAPAZ TEMPORARIAMENTE
· Doença preexistente ( exceto se houve agravamento ou progressão da lesão
9.5. Valor (RMI)( 91% do SB
9.6. Início ( vai depender:
· Empregado ( 16 ° dia do afastamento as atividades, ou entre o afastamento e o pedido + 30 dias do requerimento
· Segurados ( data da incapacidade após 30 dias do requerimento
9.7. Término
· Com a morte do segurado. Quando o segurado morre recebendo o benefício, será instituído pensão por morte se houver dependente.
· Com a recuperação
· A transformação em Aposentadoria por Invalidez
OBSERVAÇÕES GERAIS:
a) De Ofício (
b) Julgamento ( não ocorre julgamento extra petita, por exemplo o advogado pede auxílio-doença, mas o juiz concede aposentadoria por invalidez.
c) Exercício de duas atividades distintas e a capacidade ocorre para uma delas; nesse caso a a pessoa receberá auxílio-doença e trabalhar ao mesmo tempo.
AULA 08 (CUSTEIO) 13/07/09
10. AUXÍLIO-ACIDENTE
10.1. Fundamentação legal
· Artigo 86 da lei 8213/91
· Artigo 104 do Decreto 3048/99
10.2. Beneficiários ( segurados. Mas não são todos os segurados. Recebem apenas:
· Empragados;
· Trabalhadores avulsos;
· Segurados especiais.
 
O auxílio acidente tem um caráter INDENIZATÓRIO que não ficou completamente incapaz mas que sofreu uma redução de sua incapacidade.
10.3. Carência ( Não se exige carência.
10.4. Requisitos básicos (não são os únicos)
· ACIDENTE (qualquer acidente, não precisa ser um acidente do trabalho). E esse acidente deixou sequelas. E essas sequelas levaram a uma redução da capacidade.
· Qualidade de SEGURADO. Essa qualidade deve advir do exercício da atividade. Logo, não se paga auxílio-acidente durante o período de graça. Porém, o judiciário costuma pagar o benefício mesmo o segurado estando em período de graça. Assim, para o INSS (fundamentação legal) não se o benefício durante o período de graça, e para a jurisprudência é possível o pagamento no período de graça)
10.5. Valor (RMI)( 50%

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