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LEI EXECUÇAO PENAL- LEP 20

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Lei de Execução Penal – Art. 131 ao 142 e Exercícios
LEI 7.21084
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LEI DE EXECUÇÃO PENAL - ART. 131 AO 142 E EXERCÍCIOS
DIRETO DO CONCURSO
1. (SEGPLAN-GO/SEAP/GP/Agente Penitenciário) O condenado que cumpre a pena em re-
gime fechado ou semiaberto poderá remir, por trabalho ou por estudo, parte do tempo de 
execução da pena. No que se refere a remição pelo trabalho a contagem de tempo será 
feita a razão de:
a. 3 (três) dias de pena a cada 5 (cinco) dias de trabalho.
b. 2 (dois) dias de pena a cada 4 (quatro) dias de trabalho.
c. 5 (cinco) dias de pena a cada 7 (sete) dias de trabalho.
d. 4 (quatro) dias de pena a cada 6 (seis) dias de trabalho.
e. 1 (um) dia de pena a cada 3 (três) dias de trabalho.
2. (2019/FEPESE/SJC-SC/Agente Penitenciário) De acordo com a Lei de Execução Penal, a 
remição da pena, por trabalho ou estudo, de parte do tempo de execução da pena poderá 
ocorrer no cumprimento de:
1) regime aberto.
2) regime semiaberto.
3) regime fechado.
4) penas restritivas de direito.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
a. São corretas apenas as afirmativas 1 e 3.
b. São corretas apenas as afirmativas 2 e 3.
c. São corretas apenas as afirmativas 3 e 4.
d. São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3.
COMENTÁRIO
Para trabalho ou estudo não pode ser aberto ou penas restritivas de direito. Entraria com 
recurso, a questão está mal elaborada pois quando se fala em trabalho não poderia ser 
remido o tempo do regime aberto.
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3. (FCC DPE/MA Defensor Público 2015) O sentenciado que trabalhou e estudou durante 
a execução da pena no regime semiaberto terá o tempo remido computado como pena 
cumprida na razão de um dia de pena a cada três dias trabalhados e
a. 3 dias de pena a cada 16 horas de frequência escolar calculados do total da pena.
b. um dia de pena a cada 12 horas de frequência escolar calculados do total da pena.
c. um dia de pena a cada 12 horas de frequência escolar calculados para todos os benefí-
cios da execução penal.
d. um dia de pena a cada 16 horas de frequência escolar calculados do total da pena.
e. um dia de pena a cada 16 horas de frequência escolar calculados para todos os benefí-
cios da execução penal.
4. (FCC/DPE-RS/Defensor Público) Uma pessoa presa em regime fechado, definitivamente 
condenada, prestou 300 dias de trabalho prisional intramuros, bem como, simultaneamen-
te, teve frequência escolar de 200 horas, concluindo atividade de ensino médio ao longo 
do cumprimento da pena. Cada 12 (doze) horas foram divididas em 3 (três) dias de estudo. 
Esse indivíduo
I – tem direito à remição de pena, à razão de 1 (um) dia de pena a cada 3 (três) dias de 
trabalho.
II – tem direito à remição de pena, à razão de 1 (um) dia de pena a cada 12 (doze) horas 
de frequência escolar.
III – tem direito à remição de pena, com o acréscimo de 1/3 (um terço) de toda a remição 
conquistada durante o cumprimento da pena devido à conclusão do ensino médio.
IV – em caso da prática de falta grave, obrigatoriamente, perderá 1/3 (um terço) da remição 
conquistada, recomeçando a contagem a partir da data da infração disciplinar.
Está correto o que se afirma APENAS em
a. II, III e IV.
b. I e III.
c. I e II.
d. III e IV.
e. I, II e IV.
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COMENTÁRIO
III – remição conquistada pelo estudo, não pelo trabalho.
IV – não é obrigatoriamente.
SEÇÃO V - Do Livramento Condicional
Livramento condicional é quando a pessoa não se livrou do Estado ainda, mas se livrou do 
intramuro. Não precisa voltar para dormir na cadeia, não precisa ir para a casa de albergado, 
está livre. Mas essa liberdade está condicionada à realização de determinadas condutas, 
como por exemplo, comparecer periodicamente para justificar suas atividades, não frequen-
tar determinados lugares, não se mudar sem autorização judicial, comunicar qualquer tipo de 
movimentação que é feita se for determinado pela justiça, não praticar crimes nem contraven-
ções penais – não pode descumprir as condições impostas na condicional.
Esse período que falta cumprir da pena em condicional é chamado de período de prova. 
É possível perder na integralidade ou parcialmente os dias cumpridos em condicional depen-
dendo do que se fizer – depende se a condicional vai ser revogada ou não.
Existem revogações obrigatórias e existem revogações facultativas. As regras não são 
estabelecidas na Lei de Execução Penal e sim no Código Penal, o art. 83 estabelece quando 
a pessoa vai ter direito ao livramento condicional.
Art. 131. O livramento condicional poderá ser concedido pelo Juiz da execução, presentes os re-
quisitos do artigo 83, incisos e parágrafo único, do Código Penal, ouvidos o Ministério Público e 
Conselho Penitenciário.
O Conselho Penitenciário é um conselho local, regionalizado, estadual.
CP - Requisitos do livramento condicional
Art. 83. O juiz poderá conceder livramento condicional ao condenado a pena privativa de liberdade 
igual ou superior a 2 (dois) anos, desde que:
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Quando a pena privativa de liberdade é igual ou inferior a dois anos existe o direito à sus-
pensão condicional da pena, será dada a sursis da pena e não o livramento condional.
I – cumprida mais de um terço da pena se o condenado não for reincidente em crime doloso e tiver 
bons antecedentes;
II – cumprida mais da metade se o condenado for reincidente em crime doloso;
III – comprovado: (Redação dada pela Lei n. 13.964, de 2019)
a. bom comportamento durante a execução da pena;
Requisito subjetivo acrescentado pelo pacote anticrime.
b. não cometimento de falta grave nos últimos 12 (doze) meses;
c. bom desempenho no trabalho que lhe foi atribuído; e
d. aptidão para prover a própria subsistência mediante trabalho honesto;
IV – tenha reparado, salvo efetiva impossibilidade de fazê-lo, o dano causado pela infração;
V – cumpridos mais de dois terços da pena, nos casos de condenação por crime hediondo, prática 
de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, tráfico de pessoas e terrorismo, se o ape-
nado não for reincidente específico em crimes dessa natureza.
Em relação à progressão de regimes, independentemente de ser reincidente específico 
ou não, em crime hediondo ou equiparado com morte, na Lei de Execução Penal, pelo Pacote 
Anticrime, não tem direito ao livramento condicional.
É possível alcançar um regime aberto ou semiaberto antes de alcançar a condicional ou 
não. a condicional não está obrigatoriamente vinculada à progressão, não existe a obrigatorie-
dade de sequência em se tratando de livramento condicional. Em se tratando de regime, tem 
que ser sequencial, progressivo.
Parágrafo único. Para o condenado por crime doloso, cometido com violência ou grave ameaça à 
pessoa, a concessão do livramento ficará também subordinada à constatação de condições pesso-
ais que façam presumir que o liberado não voltará a delinquir.
Exame criminológico é obrigatório quando o sujeito chega no estabelecimento prisional e 
está condenado ao regime fechado. Quando é condenado no semiaberto no regime inicial, 
pode ser submetido ao exame criminológico. Na progressão de regime e no livramento condi-
cional, poderá o juiz submeter o sujeito a exame criminológico.
 
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Art. 132. Deferido o pedido, o Juiz especificará as condições a que fica subordinado o livramento.
Esse rol é exemplificativo, o juiz poderá estabelecer outras condições dependendo do 
caso concreto.
§ 1º Serão sempre impostas ao liberado condicional as obrigações seguintes:
a. obter ocupação lícita, dentro de prazo razoável se for apto para o trabalho;
b. comunicar periodicamente ao Juiz sua ocupação;
c. não mudar do território da comarca do Juízo da execução, sem prévia autorização deste.
§ 2º Poderão ainda ser impostas ao liberado condicional, entre outras obrigações, as seguintes:
a. não mudar de residência sem comunicação ao Juiz e à autoridade incumbida da observação 
cautelar e de proteção;
b. recolher-se à habitação em hora fixada;
c. não frequentar determinados lugares.
Art. 133. Se for permitido ao liberado residir fora da comarca do Juízo da execução, remeter-se-á 
cópia da sentença do livramento ao Juízo do lugar para onde ele se houver transferido e à autorida-
de incumbida da observação cautelar e de proteção.
Art. 134. O liberado será advertido da obrigação de apresentar-se imediatamente às autoridades 
referidas no artigo anterior.
Art. 135. Reformada a sentença denegatória do livramento, os autos baixarão ao Juízo da execu-
ção, para as providências cabíveis.
Art. 136. Concedido o benefício, será expedida a carta de livramento com a cópia integral da sen-
tença em 2 (duas) vias, remetendo-se uma à autoridade administrativa incumbida da execução e 
outra ao Conselho Penitenciário.
Art. 137. A cerimônia do livramento condicional será realizada solenemente no dia marcado pelo 
Presidente do Conselho Penitenciário, no estabelecimento onde está sendo cumprida a pena, ob-
servando-se o seguinte:
I – a sentença será lida ao liberando, na presença dos demais condenados, pelo Presidente do 
Conselho Penitenciário ou membro por ele designado, ou, na falta, pelo Juiz;
II – a autoridade administrativa chamará a atenção do liberando para as condições impostas na 
sentença de livramento;
III – o liberando declarará se aceita as condições.
§ 1º De tudo em livro próprio, será lavrado termo subscrito por quem presidir a cerimônia e pelo 
liberando, ou alguém a seu rogo, se não souber ou não puder escrever.
§ 2º Cópia desse termo deverá ser remetida ao Juiz da execução.
GABARITO
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���������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Deusdedy de Oliveira Solano. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.

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