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Essa questão dialoga com problemáticas complexas, como o aumento das desigualdades e as diferenças entre as parcelas financeiramente ricas, das segregadas. Por isso, são muito importantes os investimentos no setor de educação, saúde, transporte, segurança e oferta de oportunidade de emprego. É fato que a educação é capaz sim de resolver as desigualdades sociais que existem em nosso país, mas não poderá arcar sozinha com o ônus que há anos está batendo à nossa porta. Os educadores, gestores, administradores e as escolas, principalmente da esfera municipal, são os que mais serão responsabilizados pelo não cumprimento das metas do PNE (Plano Nacional Educacional) . As políticas públicas nem sempre estão ao acesso de todos, para assim chegarem a equidade. As escolas, enquanto instituições sociais, podem contribuir para o enfrentamento às desigualdades sociais, de modo que conscientizem os alunos dos direitos e deveres. Por seu papel como agente de socialização, que disputa com a família a transmissão de cultura do grupo às novas gerações, as escolas, enquanto instituições sociais contribuem para o enfrentamento das desigualdades. As questões da indiferença política e o individualismo podem ser rebatidos com o resgate de valores como dignidade, respeito ao próximo, ao espaço público e a si mesmo, contra o consumismo, a apatia diante das injustiças. E o Estado implantando políticas públicas e sociais voltado as para a educação, as quais englobem as famílias dos estudantes, os estudantes juntamente com as instituições de ensino. Por fim, nas classes segregadas, os elementos citados acima carecem de manutenção e na maioria das vezes são precários, já para a parcela financeiramente rica, esses serviços podem ser utilizados pelo setor privado, que possuem valores altos para a realização mas podem ser pagos pela estrutura econômica dessas famílias.
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