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PORTFOLIO_A1_2019_LICENCIATURA_ESCULTURA_MODELAGEM_2015_08_2016_02_2017_05

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Prezado (a) aluno (a), 
O Portfólio é um trabalho que traz a possibilidade de vivenciar e refletir sobre aprendizagem e 
conhecimentos adquiridos pelo aluno. As propostas de portfólio são apresentadas em cada uma das fases. 
No caso das disciplinas práticas de Artes Visuais, o portfólio contemplará trabalhos autorais dos alunos por 
meio das atividades práticas visuais (por exemplo: desenhos, gravuras, pinturas, esculturas, meios digitais), 
acompanhadas de um memorial descritivo relacionado à produção do aluno. Em relação as disciplinas 
teóricas, o portfólio contemplará atividades práticas com foco na preparação do futuro profissional em 
Artes Visuais. Este portfólio contempla exercícios que instrumentalizaram o aluno nas suas elaborações, e 
uma produção autoral. O portfólio é também um instrumento de avaliação, cuja nota compõe a média final 
das disciplinas envolvidas na fase. 
 
FIGURA 01 – PROJETO DE ACESSIBILIDADE ENVOLVENDO PEÇAS TRIDIMENSIONAIS 
BASEADAS EM OBRAS BIDIMENSIONAIS – “SENTIR PARA VER” 
 
 
 
 
 
 
1. A PROPOSTA DE PORTFÓLIO PARA O MÓDULO A/FASE I - 2019 
 
Este Portfólio tem como tema geral o “Processos de leitura e releitura” e, como subtema específico, “O 
tridimensional na arte”, ambos os temas relacionados as disciplinas de Atelier de Artes Visuais – Escultura 
e Artes Visuais, História e Sociedade do Módulo A / Fase 1. O Portfólio desta fase deverá ser realizado 
individualmente, e você deverá cumprir 5 ATIVIDADES PRÁTICAS: 
 
MANUAL DO PORTFÓLIO 
LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS – MOD A/FASE I - 2019 
UTA ARTES VISUAIS E SUAS REPRESENTAÇÕES 
GRADE 2015/08 
 
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwi45bDknonfAhXGf5AKHQ4wAPsQjRx6BAgBEAU&url=http%3A%2F%2Fwww.sentirpraver.com.br%2Fobra_pedroalexandrino01_maquete.html&psig=AOvVaw2zjyF9kFNA8OCyj7rRqOLU&ust=1544117891759326
 
 
 
 
Exercício 01 – Processo de Pesquisa / Pesquisa sobre a produção de um período ou movimento artístico 
Exercício 02 - Processo de Pesquisa / Pesquisa sobre a produção bidimensional de um artista, à sua escolha 
Exercício 03 – Projeto 3D de um quadro/ Desenvolvimento gráfico de tridimensionalidade de um quadro 
Exercício 04 – Quadro em 3D/ Elaboração de uma peça tridimensionalidade de um quadro bidimensional 
Preparação Docente – Elaboração de um plano de aula inclusiva. 
 
 
2. EMBASAMENTO TEÓRICO 
 
Para iniciar o seu portfólio é importante que você tenha embasamento teórico construído por leituras com o 
objetivo de trazer conceitos, argumentos e informações sobre o tema geral (Processos de leitura e releitura) 
e/ou sobre o subtema específico (O tridimensional na arte). O texto aqui disponibilizado irá fornecer os 
conceitos de acessibilidade adotados nesse portfólio. 
 
ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO DE PÚBLICOS ESPECIAIS EM MUSEUS 
 
TOJAL, Amanda Pinto da Fonseca1. 
 
Há menos de duas décadas e acompanhando os processos de inclusão social de pessoas com deficiências e alunos do 
ensino formal, os museus, no Brasil, iniciaram suas primeiras ações, tendo em vista às questões de acessibilidade dirigidas, 
primeiramente, a acessibilidade física de pessoas com deficiências motoras ao acesso aos edifícios e seus espaços expositivos. 
É importante também ressaltar que os museus de ciências, pelo seu caráter eminentemente experimental, foram os 
pioneiros, tanto no Brasil como no exterior, a incluírem em suas propostas novas concepções de interatividade e participação do 
público na exposição, o que, consequentemente, abriu novas possibilidades de inclusão de públicos com necessidades especiais, 
tendo em vista, o caráter multissensorial dos objetos apresentados como elemento facilitador para a manipulação e a experiência 
concreta, principalmente para pessoas com deficiências sensoriais (visuais e auditivas), intelectuais e com comprometimentos 
neuromotores. 
Seguindo essa tendência, os museus de arte passaram, paulatinamente, a incluir em sua programação, exposições 
temporárias voltadas para os públicos com deficiências visuais, permitindo, a esses visitantes, o toque em esculturas originais 
previamente selecionadas, pertencentes ao acervo do museu, ou cujo artista expositor ou curador permitisse ou apresentasse essa 
proposta. 
A exemplo disso, o Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, organizou, já na década de 80, uma 
exposição de esculturas originais do acervo, considerada uma das iniciativas pioneiras de inclusão de públicos com deficiências 
visuais a esses espaços, o que contribuiu, alguns anos mais tarde, para a implantação, nessa mesma instituição, de um programa de 
ação educativa a todos os públicos especiais (pessoas com deficiências sensoriais, físicas e intelectuais), trabalho este, que durante 12 
anos de existência, teve também um caráter multiplicador de ações dessa natureza em vários museus de arte em São Paulo. Destaca-
se como continuidade desse programa a implantação, no ano de 2003, do Programa Educativo para Públicos Especiais do Núcleo de 
 
1 
Museóloga e Educadora de Museus. Graduada em Educação Artística pela Faculdade Armando Álvares Penteado e Pós-graduada em 
Museologia pela Faculdade de Sociologia e Política de São Paulo. Mestre em Artes e Doutora em Ciências da Informação pela 
Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo. 
 
 
 
 
Ação Educativa da Pinacoteca do Estado de São Paulo, considerado uma referência em acessibilidade e ação educativa inclusiva para 
públicos especiais no cenário museológico brasileiro da atualidade2. 
Sendo assim, e tomando por referência os processos de inclusão social e das teorias da nova museologia, cujo objetivo 
aponta para o importante papel do museu na atualidade, ao promover ações culturais enfocando o seu potencial educacional e social, 
atuando como agente de conhecimento e fruição do patrimônio histórico, auto-reconhecimento e afirmação da identidade cultural de 
todos os cidadãos, independentemente de suas diversidades, os museus brasileiros passaram também a se preocupar com as questões 
de acessibilidade, fator este que tem exigido mudanças e transformações não somente na programação de exposições de curta 
duração, mas, principalmente, mudanças conceituais na política cultural dessas instituições. 
E, para que o tema, acessibilidade em espaços museológicos, seja de relevância dentro de uma política cultural em 
consonância com as teorias da museologia contemporânea, faz-se necessário discorrer inicialmente sobre conceito de acessibilidade, 
que segundo a ABNT3, diz respeito à possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para a utilização com 
segurança e autonomia de edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos. 
Porém, ao enfocar esse conceito sob o ponto de vista da museologia, percebe se que, às questões acima assinaladas, que dizem 
respeito somente ao acesso físico das edificações, acrescentam-se outras de caráter atitudinal, cognitivo e social. 
Várias publicações, principalmente internacionais, contendo pesquisas relacionadas tanto para as áreas técnicas e 
administrativas de museus, como também descrevendo avaliações realizadas por públicos especiais freqüentadores das instituições, 
apresentadas na forma de guias de acessibilidade museológica4, enfatizam que a responsabilidade dos museus nos processos de 
inclusão sócio cultural deve ir além dos aspectos físicos, isto é, da eliminação das barreiras arquitetônicas dos edifícios, espaços de 
circulação e da montagem das exposições. 
Entre essas publicações, destaca-se a edição Temas de Museologia: Museus e Acessibilidade do IPM - Instituto Português de Museus 
(2004) que destaca: 
 
Acessibilidade é aqui entendida num sentido lato. Começa nos aspectos físicos e arquitectónicos – 
acessibilidade do espaço – mas vai muito para além deles, uma vez que toca outras componentesdeterminantes, que concernem aspectos intelectuais e emocionais, acessibilidade da informação e do 
acervo. (...). Uma boa acessibilidade do espaço não é suficiente. É indispensável criar condições para 
compreender e usufruir os objectos expostos num ambiente favorável. (...). Para, além disso, 
acessibilidade diz respeito a cada um de nós, com todas as riquezas e limitações que a diversidade 
humana contém e que nos caracterizam, temporária ou permanentemente, em diferentes fases da 
vida5. 
 
É importante também frisar que o museu deve refletir para além do modelo médico – que define a deficiência como 
condição a ser curada, algo patológico de responsabilidade do indivíduo e que deve se possível, ser superado para que o indivíduo 
possa se tornar uma pessoa normal – o modelo social – que reconhece que é a sociedade, e não o indivíduo com deficiência, 
responsável pela criação de barreiras e cabe, portanto, a ela eliminá-las dando plenas condições para que todos possam nela atuar e 
participar.6 
Ao se conceber uma política cultural que tenha como diretriz o compromisso de assegurar ações que vão de fato ao 
encontro das necessidades e interesses dos diferentes públicos, em especial os públicos com necessidades especiais, mostrando se 
adequadas aos seus limites e capacidades, deve-se, como pressuposto, dispor-se de instrumentos de avaliação dirigidos às questões de 
acessibilidade para que o resultado da avaliação possa definir as metas e estratégias cujos objetivos sejam o de melhorar as condições 
 
2 Implantação do programa realizada na gestão do diretor Marcelo Mattos Araújo com a coordenadora do Núcleo de Ação Educativa 
Milene Chiovatto. Fazem parte atualmente da equipe do PEPE, além da autora deste artigo, as educadoras Margarete de Oliveira, 
Maria Christina Costa e Sabrina Ribeiro (educadora surda) e Natali Coutinho (estagiária) 
3 ABNT NBR 9050:2004, p.2. 
4 Entre as publicações selecionadas encontram-se os guias de acessibilidade “Museus e Acessibilidade” (IPM,2004), “Many Voices 
Making Choices: Museum audiences with Disabilities” (Australian Museum e National Museum of Austrália, 2005) e 
Acessibilidade. Museologia - Roteiros Práticos, vol. 8 (EDUSP, 2005). 
5 Museus e Acessibilidade. Coleção Temas de Museologia. Instituto Português de Museus (IPM):Lisboa, 2004, p.17. Disponível em: 
<www.ipmuseus.pt> 
6 Many Voices Making Choices: Museum audiences with disabilities, 2005, p.16. (tradução: Marina Falsetti). 
 
 
 
 
de acesso e acolhimento do museu, como também abrir espaço para novas possibilidades de leitura e uma participação mais efetiva 
dessas pessoas nas exposições. 
É claro, também, que a concretização das metas incluem as mudanças de mentalidade e atitudes dos profissionais de 
museus, tanto no que se refere ao conhecimento e conscientização das necessidades do público alvo, como o de se propor projetos 
dentro de uma perspectiva inclusiva, baseados em uma dinâmica de trabalho mais flexível, o que pressupõe um trabalho de equipe 
mais sistemático e dialogante entre os vários profissionais envolvidos - museólogos, pesquisadores, educadores, arquitetos, entre 
outros - não se esquecendo também, da importante participação de pessoas com deficiência, órgãos e instituições que as representam. 
Compreende-se, portanto, que ao se pretender elaborar um diagnóstico sobre acessibilidade em espaços museológicos, há de se ter 
como parâmetro a eliminação de diversas barreiras que levem em consideração tanto os aspectos físicos, sensoriais, cognitivos como 
atitudinais, especificados a seguir: 
 
 Barreiras Físicas 
 
Os espaços museológicos são em geral projetados e concebidos de forma padronizada, não levando em consideração as 
variações físicas, intelectuais e eventuais outras diferenças existentes entre os indivíduos, como por exemplo, as diferentes idades, 
alturas, os diversos níveis cognitivos assim como os diversos graus de comprometimento da mobilidade física que afetam as pessoas 
em um ou outro momento da sua vida. Os inúmeros obstáculos presentes em um espaço público prejudicam a circulação, utilização 
dos serviços disponibilizados, conforto, bem-estar e fruição do espaço museológico por parte do público com comprometimentos em 
sua mobilidade física, temporária ou permanente. Além disso, grande parte dos edifícios que abrigam museus são construções 
antigas, muitas delas tombadas pelo patrimônio histórico nacional, o que dificulta ainda mais a realização de reformas e adaptações 
visando à eliminação das barreiras arquitetônicas. Nos museus, os obstáculos podem se iniciar no lado externo do edifício, nas 
entradas e saídas, continuar na circulação interna vertical (escadas e falta de alternativas às escadas), horizontal (corredores, vãos 
portas, dificuldades para efetuar manobras, manusear botões, maçanetas ou equipamentos, pisos escorregadios ou altura inadequada 
de balcões e mesas) e se completar com a má localização dos objetos em exposição (colocados em painéis, vitrines e bases com 
iluminação e altura inadequadas ou expostos de forma a facilitar acidentes). 
 
Barreiras Sensoriais 
 
As barreiras sensoriais dizem respeito às questões comunicacionais, isto é, o acesso à informação, que deve se iniciar desde 
a fachada de entrada do museu com orientações e indicações sobre os espaços existentes (guichês, balcões de informações, banheiros, 
lojas, restaurantes, biblioteca, espaços administrativos e expositivos). Quanto aos aspectos de comunicação escrita, visual e áudio-
visual das exposições (etiquetas, textos, vídeos, fotografias, multimídia e áudio-guias), devem se levar em consideração as diferenças 
de altura e de compreensão visual e intelectual dos visitantes, sendo este último, muito importante, pois consiste em diferenciar o 
nível de percepção e compreensão de obras e objetos expostos. 
 A maioria das exposições emprega textos com linguagem especializada e complexa, partindo do princípio segundo de que 
todos os visitantes terão condições de lê-los e compreendê-los. Uma exposição de caráter inclusivo deverá, portanto, oferecer o 
mesmo conteúdo adaptado aos diferentes níveis de compreensão e leitura e, no caso de pessoas com deficiências sensoriais (auditivas 
ou visuais), adaptar os textos para a escrita Braille assim como na projeção de vídeos, adicionar legendas ou imagens com intérpretes 
de língua dos sinais. 
Ao se conceber uma exposição, importa também prever que muitos públicos terão limitações de visão ou de compreensão 
da linguagem oral e/ou escrita, o que levará à necessidade de incluir objetos, caixas sensoriais, jogos ou equipamentos interativos. 
“Essas opções, essenciais para alguns, serão aproveitadas por todos, porque a comunicação pode estabelecer-se de forma mais 
 
 
 
 
completa e enriquecedora: as pessoas passam a escolher entre ler e ouvir a informação, entre simplesmente ver ou ver e tocar um 
objecto.”7 
Outro fator importante diz respeito às opiniões e recomendações feitas pelo próprio público especial, que deve ser ouvido 
freqüentemente, pois é para ele que adaptações a serem realizadas nas exposições se destinam. 
Tomando como exemplo, nas avaliações sobre a freqüência de públicos especiais apresentadas nas publicações consultadas, bem 
como, nos comentários e avaliações informais do público alvo participante do Programa Educativo Públicos Especiais da Pinacoteca 
do Estado de São Paulo, são enfatizados os resultados positivos obtidos pela utilização de recursos de apoio multissensoriais, bem 
como todas as formas de mediação, direta ou indireta, elaboradas nos projetos de comunicação museológica dos museus, o que 
também se comprova nos relatos de experiências e preferências apontadas pelos públicos especiais, principalmente pessoas com 
deficiências visuais, participantes das pesquisas realizadas nos museus australianos (Australian Museum e National Museum ofAustrália): 
 
Foi detectado que experiências táteis ou multissensoriais melhoram significativamente a experiência no museu, 
oferecem maior acessibilidade ao conteúdo expositivo e representam uma parte muito agradável da visita. Para os 
cegos ou para aqueles que possuem baixa visão, essas experiências representam o principal método de acessar uma 
exposição. Participantes com essas deficiências aproveitam muito quaisquer oportunidades de tocar objetos (ou 
réplicas) e sentem que isso faz uma visita ao museu valer à pena8. 
 
 
Barreiras Atitudinais 
 
 Como se afirmou anteriormente, as barreiras atitudinais estão intrinsecamente relacionadas com as questões da inclusão das 
pessoas com deficiência na sociedade e conseqüentemente com a necessidade da conscientização dos indivíduos da necessidade de se 
obter um maior conhecimento e convívio com as diferenças físicas e sensoriais dos seres humanos. 
 Em outras palavras, conviver com a diversidade é tratar todo ser humano com dignidade. Por esse princípio é que as 
instituições museológicas devem se pautar, orientando todas as ações nelas desenvolvidas. Para que essa atitude seja a de todos os 
funcionários da instituição, é preciso promover encontros de sensibilização e conscientização sobre as diferenças existentes na 
sociedade em geral, e, em particular, dentro da comunidade das pessoas com deficiências orientando-os sobre como se relacionar, 
conduzir e orientar esse público alvo dentro da instituição. 
 As diversas áreas e equipes de trabalho devem ter também uma postura inclusiva ao desenvolver seus projetos e atividades, 
dentro de suas especificidades, sendo que, essa postura permitirá uma maior flexibilidade de projetos interdisciplinares e 
conseqüentemente a uma melhor otimização e dinamização de ações favorecendo tanto os profissionais envolvidos como a 
instituição como um todo. Ao considerar a relação e a dinâmica profissional dentro do processo de inclusão social, cabe a toda 
instituição cultural incluir também em seu quadro de funcionários, profissionais com deficiências. 
 As questões atitudinais inerentes às instituições museológicas perpassam o público visitante, tanto geral como aquele com 
necessidades especiais. Uma política cultural inclusiva deve ser perceptível a todos os visitantes - as questões de acessibilidade física 
dos espaços e equipamentos, a forma de comunicação desses espaços e dos conteúdos das exposições e, finalmente, as atitudes de 
todos os seus funcionários. 
 Para tanto, é necessário também considerar as necessidades e recomendações apontadas pelo público alvo, convidando-os a 
fazer parte de comissões e assessorias, além de oferecer outras oportunidades, não somente de freqüentar e usufruir as exposições, 
como também de poder participar de eventos e outras programações adaptadas. 
O museu pode ampliar essas ações oferecendo cursos de formação ou orientações aos profissionais, parentes e acompanhantes das 
pessoas com deficiências, com o intuito de melhorar sua participação e fruição nessas instituições. 
 
7 Museus e Acessibilidade. Instituto Português de Museus (IPM), 2004, p. 29. 
8 Many Voices Making Choices: Museum audiences with disabilities, 2005, p.40. (tradução: Marina Falsetti). 
 
 
 
 
Sendo assim, as considerações acima analisadas nos dão as referências necessárias para o planejamento de uma ficha diagnóstico 
cuja função é a de orientar e identificar barreiras de acessibilidade analisando e definindo as metas para a implantação de políticas 
culturais inclusivas nas instituições museológicas. 
 Os principais objetivos para a concepção e aplicação de um diagnóstico são os de poder “identificar pontos fortes e fracos 
na estrutura e no funcionamento da organização, compreender a natureza e as causas dos problemas ou desafios apresentados; 
descobrir formas de solucionar esses problemas; e melhorar a eficiência e eficácia organizacionais”, como informa Almeida (2005, p. 
53). Uma ficha diagnóstico deve conter, portanto, todos os dados relevantes que deverão ser coletados, como forma de se obter o 
maior número de elementos que servirão como subsídio para a elaboração de um projeto a ser implantado em uma determinada 
instituição. 
No caso das instituições museológicas e, mais especificamente, de projetos para implantação de programas de 
acessibilidades e ação educativa inclusiva, todos os dados a serem coletados deverão estar baseados nos aspectos físicos, sensoriais e 
atitudinais, como forma de identificar barreiras e as ações necessárias para minimizá-las e/ou suplantá-las. 
A coleta de dados deverá ser realizada, preferencialmente, por profissionais pertencentes à instituição ou por um profissional 
especializado em realizar auditorias nessa área, sendo, portanto, muito importante a experiência, vivência ou vinculação desse 
responsável na instituição, já que caberá a ele coordenar o diagnóstico desde a sua aplicação até a análise e interpretação desses 
dados. 
A elaboração de um exemplo de ficha diagnóstico, aqui apresentada, teve como princípio, pesquisas realizadas a partir de 
fichas diagnóstico aplicadas em museus portugueses e australianos, bem como o estudo de caso sobre Análise da Acessibilidade na 
Pinacoteca do Estado de São Paulo apresentado na tese de doutorado da arquiteta Maria Elisabete Lopes (FAU-USP) como também 
de roteiros de avaliação elaborados pela autora deste artigo, síntese das análises desenvolvidas em sua dissertação de mestrado, 
aplicado em cursos de formação para profissionais de museus, ministrados em diversas instituições do país e, cujos dados principais 
sobre as questões de acessibilidade museológica são descritos no seguinte quadro9: 
 
 
Cumpre finalmente destacar, um relato de experiência, já citado no início deste trabalho, cujo objetivo segue as concepções 
analisadas neste artigo - o desenvolvimento de políticas culturais de acessibilidade museológica e ações especializadas para o 
atendimento a públicos especiais e inclusivos e formação de profissionais nas áreas de inclusão tanto educativa como cultural, o 
Programa Educativo para Públicos Especiais (PEPE) da Pinacoteca do Estado de São Paulo. 
 
9 Esse questionário foi aplicado em cursos realizados pelo SIM (Sistema Integrado de Museus) em Belém (Pará) e pela Casa Andrade 
Muricy (museus do Estado do Paraná) em Curitiba, ambos ministrados pela autora. 
 
 
 
 
Esse programa visa atender grupos especiais, compostos por pessoas com limitações sensoriais, físicas ou mentais, como 
também grupos inclusivos, compostos pela integração entre pessoas com e sem essas limitações, tendo como objetivo incentivar e 
ampliar o acesso desses públicos ao importante patrimônio artístico e cultural brasileiro, representado pelo acervo da Pinacoteca do 
Estado, bem como, à formação de profissionais em Ensino da Arte na Educação Inclusiva, participação no programa de Consciência 
Funcional para trabalhadores dessa instituição, além de cursos de Formação em Acessibilidade e Ação Educativa Inclusiva em 
museus e instituições culturais. 
O Programa Educativo Públicos Especiais (PEPE) desenvolve as seguintes ações: visitas educativas acompanhadas por 
uma equipe de educadores especializados incluindo a participação de uma educadora surda para o atendimento ao público com 
deficiências auditivas, produção de recursos multissensorias de apoio a compreensão de obras de arte (maquetes táteis do museu, 
maquetes, jogos e reproduções em relevo de obras de arte bi e tridimensionais, sonorização de obras do acervo, publicações 
especializadas em dupla leitura (tinta em letras ampliadas, Braille e áudiocd) e um programa de visitação autônoma à Galeria Tátil de 
Esculturas Brasileiras do Acervo do museu organizada para o público com deficiência visual, incluindo expografia e informações 
acessíveis, áudioguiae publicações adaptadas para o público alvo. 
 
 
 
 
Cumpre também frisar a importância do estabelecimento de parcerias e apoios com as instituições culturais, a iniciativa 
privada e o terceiro setor em torno de projetos comuns, cujo objetivo esteja pautado pela consciência da necessidade do compromisso 
com a responsabilidade social em nosso país, parceria essa que pode assegurar a qualidade e a permanência de programas dirigidos 
aos públicos, muitas vezes menos reconhecidos e excluídos em nossa sociedade, como também contribuindo para o desenvolvimento 
e a permanência dessa política cultural inclusiva, levando em consideração que: “A igualdade entre as pessoas é direito de todos e 
que se concretiza mediante políticas que, ao tratar a todos igualmente, reconheça também as suas diferenças, oferecendo as 
oportunidades necessárias para que todos possam desenvolver as suas potencialidades e serem atendidos em suas necessidades 
também como cidadãos independentes”. 
 
 
 
 
 
3. EXERCÍCIOS 
 
EXERCÍCIO 1 – Processo de Pesquisa / Pesquisa sobre a produção de um período ou movimento artístico 
 
Nesse primeiro exercício você deverá elaborar de um resumo com base nas leituras realizadas. 
Comece esse processo com a leitura de seus livros didáticos e dos demais materiais dispostos nas salas das 
disciplinas. A seguir, escolha um período ou movimento artístico. Feita a escolha, realize uma pesquisa de 
aprofundamento sobre esse momento da história da arte. Como sugestão, acesse a plataforma do Google 
Acadêmico. Nesse repositório, digite o nome do período ou movimento artístico que você escolheu. 
Aparecerão artigos, dissertações e teses. Escolha alguns desses documentos para ler. Lembre-se: apenas o 
que é muito necessário deve ser esboçado em seu resumo. 
 Entende-se por resumo um texto curto que se refere a um trabalho maior. O texto deve ter entre 250 
a 500 palavras. Esse texto deve ser redigido de forma bem clara e objetiva. Deve ser evitada a construção em 
primeira pessoa. Dê preferência para a construção do texto em terceira pessoa. É interessante após o resumo 
destacar as palavras-chaves do trabalho. Geralmente o tamanho da fonte utilizada é 12 para Times New 
Roman. 
 
EXERCÍCIO 2 – Processo de Pesquisa / Pesquisa sobre a produção bidimensional de um artista 
 
Depois que você fizer a pesquisa sobre o período ou movimento artístico, selecione um artista e faça 
o levantamento de sua produção artística. Como exemplo utilizamos a produção artística do artista Johannes 
Vermeer10 (1632 – 1675), que produziu um número bem reduzido de obras e que pode ser exemplificado na 
escala a seguir: 
FIGURA 02 – ESCALA DOS QUADROS PRODUZIDO POR JOHANNES VERMEER 
 
 
 
 
 Fonte: JANSON, 2001. 
 
 Procure se informar sobre o maior número possível de obras do artista escolhido. Tente identificar 
como ele executa o seu trabalho, ou seja, se ele faz óleo sobre tela, se ele faz a pintura com tinta acrílica, se 
trabalha com nanquim etc. Pense que posteriormente você deverá escolher uma das obras pesquisadas para 
transformá-la em uma peça tridimensional com a qual o observador possa interagir. Portanto, toda linha, 
 
10 Para saber mais sobre o artista do barroco holandês acesse: 
http://www.essentialvermeer.com/index.html#.XA_0UvZFzIU 
http://www.essentialvermeer.com/index.html#.XA_0UvZFzIU
 
 
 
 
cor e textura visível no quadro, terá um correspondente tridimensional. Desta maneira, quanto mais atento 
for o seu olhar para as obras e para o processo criativo do artista, maiores serão as possibilidades de trabalhar 
a tridimensionalidade da peça. 
 
EXERCÍCIO 3 – Projeto gráfico 3D de uma obra bidimensional 
 
 A figura 03 mostra o exemplo de um projeto gráfico para modelagem baseada em uma imagem 
bidimensional. Os desenhos produzidos tiveram como base a natureza-morta de Pedro Alexandrino, que 
serviu como referência para o projeto “Sentir prá ver” coordenado pela pesquisadora Amanda Tojal. Perceba 
que no desenho 01 da figura 03, trata-se de uma base de argila que foi sofrendo extração de material 
conforme foi sendo manipulada. Os desenhos 03 e 04 são apenas variações de ângulos da peça. Desta 
maneira, vê-se a importância de um projeto 3D para o processo de modelagem, pois, no projeto gráfico (que 
no nosso caso são os croquis do que se pretende fazer na modelagem) antecipam-se possíveis problemas que 
poderão ser difíceis de serem resolvidos na hora da modelagem. 
 
FIGURA 03 - PROJETO 3D DE UM QUADRO/ DESENVOLVIMENTO GRÁFICO DE TRIDIMENSIONALIDADE DE UM QUADRO 
 
Fonte: UNINTER, 2018 
 
O objetivo é a elaboração do projeto gráfico 3D a partir de uma obra bidimensional. O 
importante é antecipar os passos da modelagem, tentando compreender da melhor maneira possível a 
forma a ser modelada. Desenhe sua forma em quantos ângulos forem necessários. 
 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIO 4 - Quadro em 3D/ Elaboração de uma peça tridimensionalidade de um quadro bidimensional 
 
Um belo trabalho realizado sobre o tema de arte e inclusão na educação foi a exposição “Sentir prá 
Ver”, em 2015 no Memorial da Inclusão, em São Paulo. Essa exposição foi coordenada por Amanda Tojal, e 
trouxe 14 reproduções fotográficas de obras de arte do acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo que 
possibilitavam a interatividade ampla entre público e os objetos artísticos produzidos. 
 Essa exposição explorou muito mais do que apenas a visão. Outros sentidos como a audição, o tato e 
o olfato, foram trabalhados por meio de maquetes, reprodução em relevo, áudios de forma que o expectador 
pudesse interagir, como é possível verificar na figura 04. 
 
FIGURA 04 – SENTIR PRÁ VER: GÊNEROS DA PINTURA NA PINACOTECA DE SÃO PAULO 
 
 Fonte: ARTEINCLUSÃO, 201511. 
 
 Seu trabalho, portanto, será produzir uma peça tridimensional a partir de uma obra 
bidimensional com a qual que o observador possa interagir. Para isso você deve escolher uma obra do 
artista que você pesquisou e, de posse dessa imagem, elabore uma reprodução tátil em relevo. Mostre 
imagens de todo o seu processo de construção de sua peça artística, assim como da obra de referência, e seu 
trabalho estará finalizado. 
 
 
11 Para saber mais sobre a exposição e sobre o projeto acesse: www.tempodecreche.com.br/acontece/sentir-pra-ver-
generos-da-pintura-na-pinacoteca-de-sao-paulo/ 
 
http://www.tempodecreche.com.br/acontece/sentir-pra-ver-generos-da-pintura-na-pinacoteca-de-sao-paulo/
http://www.tempodecreche.com.br/acontece/sentir-pra-ver-generos-da-pintura-na-pinacoteca-de-sao-paulo/
 
 
 
 
PREPARAÇÃO DOCENTE – Elaboração de um plano de aula inclusiva. 
 
Depois de elaborar sua reprodução tátil em relevo, elabore uma aula que contenha como conteúdo: 
um movimento artístico, um artista e uma obra de arte. 
Pense que essa aula deve, sobretudo, ser inclusiva. Para isso, planeje o objetivo geral de sua aula. 
Esse objetivo, geralmente, surge de uma ação (formulado a partir de um verbo no infinitivo – ver taxonomia 
de bloom12) complexa e visa responder a um problema ou praticar determinado conteúdo. 
O objetivo geral é, portanto, a ação mais complexa da aula. Para atingir o objetivo geral você, 
possivelmente, fará uso de outras ações não tão complexas durante sua aula. Essas ações chamamos de 
objetivos específicos. 
O objetivo é atingido mediante uma sequência de procedimentos, portanto, você dependerá de uma 
metodologia. Para pôr em prática a metodologia, ou seja, para pôr em prática o passo-a-passo da aula, você 
deverá possuir recursos, físicos, tais como: quadro negro, giz, projetor, computador, etc, e, talvez, recursos 
pessoais: como estagiários, motoristas, monitores etc. Por fim, você deverá avaliar se os objetivos foram ou 
não atingidos. Abaixo você tem um modelo de plano de aula.PLANO DE AULA 
Nome do Professor: Nível 
Turma: Bimestre: Data: 
Tema: Objetivo geral: 
Conteúdo Objetivos Metodologia
 
Recursos
 
Atividades Avaliação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 Para saber mais acesse: https://www.biblioteconomiadigital.com.br/2012/08/a-taxonomia-de-bloom-verbos-
e-os.html 
https://www.biblioteconomiadigital.com.br/2012/08/a-taxonomia-de-bloom-verbos-e-os.html
https://www.biblioteconomiadigital.com.br/2012/08/a-taxonomia-de-bloom-verbos-e-os.html
 
 
 
 
 
4. MEMORIAL DESCRITIVO 
 
MEMORIAL DESCRITIVO 
 
CURSO DE LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS 
NOME COMPLETO: Escreva aqui o seu nome completo. 
RU: Indique aqui o seu nome RU 
POLO: Escreva aqui o nome do seu Polo 
 
EXERCÍCIO 01 
Insira aqui o resumo do período ou movimento escolhido. Fonte tamanho 10 para Arial ou 12 para 
Times New Roman. 
 
EXERCÍCIO 02 
Insira aqui o as informações referentes a produção artística de um artista do período ou movimento 
pesquisado no exercício 01. Selecione as obras ou um grupo de obras pertinentes ao artista 
escolhido. Faça um detalhamento da produção. 
 
EXERCÍCIO 03 
Insira fotos do seu projeto de reprodução tátil em relevo. Faça desenhos esquemáticos de sua futura 
peça, de forma que fique claro cada volume a ser elaborado. 
 
EXERCÍCIO 04 
Insira fotos do seu processo artístico (de 3 a 5 imagens) que mostrem como você realizou a 
reprodução tátil em relevo. 
 
PREPARAÇÃO DOCENTE 
Preencha o plano de aula a partir da tabela abaixo. Caso seja necessário insira novas linhas. 
Lembre-se que seu plano de aula deve ser pensado para um ou duas aulas de 50 minutos para 
turmas do Ensino Fundamental II ou Ensino Médio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. ENVIO DO TRABALHO PARA “COMENTÁRIOS” PELA EQUIPE DE PROFESSORES 
 
Nesta etapa você poderá e enviar o seu trabalho para comentários, que são feitos por professores 
especialistas. Para isso você deve postá-lo no link "trabalhos" até a data programada para esta orientação, no 
caso até o dia 18/03/2019. Lembre-se de mandar o arquivo completo contendo os resultados das duas etapas 
(Exercícios + Preparação docente). Neste momento seu trabalho não receberá pontuação, mas somente 
comentários e sugestões com o objetivo de tirar dúvidas ou melhorar o resultado final do trabalho. A 
postagem para comentários é opcional. Caso julgue desnecessário, é possível realizar a postagem do 
trabalho finalizado posteriormente, diretamente no link trabalhos para a avaliação. 
 
ATENÇÃO: É importante que no primeiro envio para a equipe de professores/tutores estejam prontos os 
quatro exercícios. Depois de receber os comentários, caso necessário, faça as alterações. A segunda 
postagem feita para a equipe de professores/tutores deve ser do resultado de sua produção docente. Nesta 
etapa mande apenas essa produção para que os professores/tutores possam comentar e, caso necessário 
sugerirem adequações. Faça todas as alterações necessárias, e quando for postar para a avaliação dos 
corretores (postagem valendo nota) você deve entregar o seu trabalho completo, ou seja, com o resultado de 
todas as práticas que compuseram o seu processo artístico. 
 
 
6. FINALIZAÇÃO DO TEXTO ESCRITO DO PORTFÓLIO 
 
Verifique se todas as etapas necessárias para a realização de seu portfólio foram executas e submeta o seu 
portfólio as NORMAS DA ABNT como apresentado: 
 
 
 
PLANO DE AULA 
Nome do Professor: Nível 
Turma: Bimestre: Data: 
Tema: Objetivo geral: 
Conteúdo Objetivos Metodologia Recursos Atividades Avaliação 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONFIGURAÇÃO E FORMATAÇÃO DO PORTFÓLIO 
Utilize os modelos em anexo (capa, folha de rosto, folha de diagramada para storyboard, memorial descritivo 
e plano de aula para a disciplina de arte) para elaborar o seu portfólio. 
• O portfólio deverá ser escrito de acordo com a norma culta padrão da Língua Portuguesa e dentro 
das Normas Acadêmicas do Grupo UNINTER. 
• Papel: A4 (21 cm x 29,7). 
• Margens: Superior e esquerda: 3,0 / Inferior e direita: 2,0. 
• Fontes: Fonte Arial, tamanho 12 em todos os textos redigidos (com exceção das citações com mais 
de três linhas e notas de rodapé, nas quais se deve utilizar fonte Arial tamanho 10). 
• Espaçamentos: Todo o texto deve ser digitado com espaço 1,5 entre linhas, exceto as citações com 
mais de três linhas, notas de rodapé e referências, que devem ser digitadas com espaço entre linhas 
simples. 
• Parágrafos: devem ser recuados a 1,25 cm. 
 
CAPA E FOLHA DE ROSTO 
O portfólio precisa conter capa e folha de rosto, que devem considerar os modelos a seguir: 
 
Modelo de capa Modelo de folha de rosto 
 
7. APRESENTAÇÃO NO POLO 
Após finalizado o seu portfólio, agende a apresentação do seu trabalho no polo. Para o dia da apresentação 
no polo, leve a Ficha Avaliativa impressa que pode ser encontrada no AVA PORTFÓLIO. Em sua 
apresentação, você pode utilizar PowerPoint, contendo as etapas do processo de criação, bem como as 
produções artísticas de fato. 
 
 
 
 
 
8. POSTAGEM DO PORTFÓLIO 
 
Você deverá postar o portfólio finalizado para a avaliação impreterivelmente, no período informado na sala 
de aula no AVA - Ambiente Virtual De Aprendizagem. 
 
E lembre-se! Se você desejar que os professores tutores comentem o seu trabalho antes da postagem 
definitiva para a avaliação, você deverá realizar e postar o portfólio obrigatoriamente, até o dia 18/03/2019. 
Quanto antes você postar o seu portfólio para comentários mais cedo você terá a devolutiva dos 
professores/tutores sobre o seu trabalho. 
ATENÇÃO! Não há como refazer o Portfólio após a sua avaliação, ou seja, 
depois de ter recebido comentários e notas da equipe de corretores. 
 
ATENÇÃO: Você deverá postar o seu portfólio no AVA no prazo previsto em calendário - Postagem e 
apresentação do Portfólio (de 04/03/2019 a 12/04/2019), mesmo que ele já tenha sido enviado 
anteriormente para ser comentado por professores especialistas. 
 
ORIENTAÇÕES FINAIS 
 
Em todas as fases do desenvolvimento deste trabalho, lembre-se de dirigir-se ao seu polo de apoio para 
conversar com seu tutor presencial e buscar orientações sobre as atividades de portfólio. Ele irá lhe orientar 
sobre atividades a serem desenvolvidas e sobre processo de submissão dos trabalhos no AVA. Além disso, 
lembre-se que será este mesmo tutor que irá avaliar posteriormente a apresentação do portfólio no polo. 
Após seguir todas essas etapas, descritas anteriormente, o portfólio deve ser postado no AVA, 
obrigatoriamente, em .doc ou .docx do word. 
 
ATENÇÃO! 
 Não será atribuída nota/pontuação aos trabalhos, quando postados para receber COMENTÁRIOS 
dos professores. Os trabalhos receberão nota somente na postagem definitiva. 
 Para elaborar a parte escrita /teórica do portfólio, utilize o modelo (AVA) que inclui, capa, memorial 
descritivo e as suas produções. 
 
Desejamos um excelente trabalho a todos nessa fase da UTA, contando com o seu melhor desempenho. 
 
Prof. Dr. Ricardo M. Petracca 
Coordenador dos Cursos de Licenciatura e Bacharelado em Artes Visuais – EaD 
 
 
 
 
 
 
ANEXO 01: CRITÉRIOS FIXOS AVALIATIVOS DAS ATIVIDADES PRÁTICAS 
 
 
PRODUÇÃO 
 
 
01) O trabalho apresenta os dados de identificação do aluno (Valor: 0 – 100) 
(Todos os dados de identificação do aluno devem estar presentes para que a nota seja integral) 
02) O trabalho apresenta desenvolvimento que contempla criação própria (autoria) articulada à proposta 
de atividade do portfólio. (Valor: 0 – 100) 
(O plano de aula está articulado com uma proposta de ação pedagógica inclusiva por meio do 
desenvolvimento habilidade tridimensional) 
03) O trabalho atente às normas acadêmicas da Instituição de Ensino Superior (IES) e ao gênero textual 
proposto, conforme indicações nas orientações e no modelo. (Valor:0 – 100) 
(O aluno seguiu as orientações contidas no portfólio para a formatação e organização do trabalho) 
04) O trabalho apresenta sequência lógica, coesão, coerência, objetividade, linguagem e vocabulário 
científicos adequados, estando de acordo com a norma padrão da língua. (Valor: 0 – 100) 
05) O conteúdo e conceitos estão de acordo com os referenciais clássicos, e os autores teóricos, se 
mencionados, foram devidamente citados, referenciados e são relevantes para o trabalho. (Valor: 0 – 
100) 
06) O trabalho apresenta uma síntese pessoal, de modo a expressar a compreensão sobre o tema que foi 
objeto da atividade, além de haver argumentação/posicionamento crítico. (Valor: 0 – 100) 
(A síntese pode ser obtida por meio dos textos produzidos e por meio das explicações das fotos 
inseridas referentes ao processo de elaboração.) 
07) O trabalho apresentado está de acordo com a proposta solicitada. (Valor: 0 – 100) 
 
APRESENTAÇÃO NO POLO 
 
01) Adota um discurso consistente na apresentação do trabalho, sequência lógica dos conteúdos, clareza 
e articulação das ideias, linguagem fluente, clara e objetiva. 
02) O método de apresentação utilizado está em conformidade com o proposto nas orientações do 
portfólio e contempla tema e prática solicitados. 
03) Houve adequação e cumprimento ao tempo e às normas de apresentação.

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