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Contabilidade Pública

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Contabilidade Pública
1
Administração Direta
Consiste no seguimento das atividades e funções do Estado diretamente por órgãos do próprio Estado.
Os três poderes - no Brasil o governo é compartimentado em três poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário.
Administração Indireta
É o conjunto de pessoas administrativas que, vinculadas à Administração Direta, têm o objetivo de desempenhar as atividades administrativas de forma descentralizada.
Seu objetivo é a execução de algumas tarefas de interesse do Estado por outras pessoas jurídicas.
No Brasil, a Administração Indireta compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria: 
· Autarquias - criadas por lei, entidade auxiliar da administração pública estatal autônoma e descentralizada. Seu patrimônio e receita são próprios, porém tutelados pelo Estado
· Empresas Públicas - pessoa jurídica de capital público, instituído por um ente estatal, com a finalidade prevista em Lei, sempre de natureza econômica.
· Sociedades de Economia Mista - pessoa jurídica, constituída por algum ente estatal (União, estados ou municípios), sob o regime de Sociedade Anônima, no qual o governo é o principal acionista
· Fundações Públicas - criadas por lei específica e regulamentadas por decreto, organizações dotadas de personalidade jurídica de direito público, sem fins lucrativos, criadas para um fim específico de interesse público (como educação, cultura e pesquisa)sempre merecedoras de um amparo legal.
1. Quanto à convergência das normas brasileiras de contabilidade aplicadas no setor público aos padrões internacionais, informe como é denominada a sigla das mesmas e identifique o organismo internacional responsável pela emissão.
R: As Normas Internacionais de Contabilidade do Setor Público têm a sigla “IPSAS” e são emitidas pelo organismo internacional denominado de Federação Internacional de Contadores, o IFAC.
2. No Brasil, a Administração Indireta compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria: Autarquias, Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista, Fundações Públicas.
Neste aspecto, assinale a alternativa correta que correlaciona a sua obrigação em adotar as normas de contabilidade aplicadas ao setor público:
a) Autarquias e Fundações de direito público.
b) Empresas Públicas e Sociedades de Economia mista.
c) Somente as Autarquias.
d) Somente as Fundações.
e) Fundações e Sociedades de Economia Mista.
Obs: Pois apenas as autarquias e fundações de direito público estão obrigadas ao registro e adoção das Normas de Contabilidade Aplicada ao Setor Público. As Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista têm objetivos econômicos, ou seja, apuram lucros. Sendo assim, estão subordinadas às normas da contabilidade do setor privado.
		1.
		As atividades da Administração Pública são disciplinadas preponderantemente pelo direito administrativo, tais princípios podem ser considerados também princípios jurídicos da Administração Pública Brasileira. São eles:
	
	
	Legalidade, moralidade, impessoalidade, publicidade e eficiência.
	
	
	Legalidade, imoralidade, pessoalidade, publicidade e eficiência
	
	
	Legalidade, imoralidade, impessoalidade, publicidade e eficiência.
	
	
	Legalidade, moralidade, pessoalidade, publicidade e eficiência.
	
	
	Legalidade, moralidade, impessoalidade, publicidade e eficácia.
	Explicação: Esses apresentados, são referentes à Administração Pública e estão presentes no artigo 37 da Constituição Federal de 1988. Através dele, todas as pessoas que fazem parte dessa administração devem se pautar, em obediência à Constituição Brasileira. É importante ressaltar, que os princípios citados não são os únicos, mas há referência de outros princípios em leis esparsas e específicas.
 
	
		2.
		Os serviços não essenciais, mas convenientes, que podem ser prestados diretamente pelo Estado ou por particulares, são classificados como:
	
	
	Utilidade Pública ou Delegáveis
	
	
	Econômicos
	
	
	Administrativos
	
	
	Universais
	
	
	Próprios ou Indelegáveis
	Explicação: Os serviços de utilidade pública, também conhecidos como serviços delegáveis, são aqueles considerados como não essenciais, mas são convenientes e podem ser prestados diretamente pelo Estado ou por particulares. Ex. telefonia e saneamento.
	
		3.
		O que difere as Sociedades de Economia Mista das Empresas Públicas?
	
	
	A participação nos conselhos de administração e fiscal.
	
	
	A participação no conselho de administração.
	
	
	O nível de retorno que a entidade dá à sociedade.
	
	
	A natureza e a finalidade da entidade (fins lucrativos ou não).
	
	
	A quantidade de ações com direito a voto.
	Explicação: As sociedades de economia mista são entidades dotadas de personalidade jurídica de direito privado, criadas para exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, que o Estado, ou uma entidade da Administração indireta, detenha a maioria das ações com direito a voto. As empresas públicas são entidades da Administração Indireta, dotadas de personalidade jurídica de direito privado, com capital exclusivo do Estado, criadas para exploração de atividade econômica que o Poder Público exerce por força de contingência ou conveniência administrativa
	
		4.
		.(COPERVE-UFAL/ AL 2017). Alguns conceitos são de fundamental importância para o entendimento das normas contábeis pelo gestor público. Nesse contexto, dadas as afirmativas. I. O valor bruto contábil de um bem é o seu valor de compra/aquisição menos a depreciação. II. A depreciação começa quando o bem está em condições de uso. III. Os terrenos rurais e urbanos não são depreciáveis. Verifica-se que está (ão) correta(s)
	
	
	III, apenas.
	
	
	I, apenas.
	
	
	II e III, apenas.
	
	
	I e II, apenas.
	
	
	I, II e III.
	Explicação: Os ativos imobilizados estão sujeitos à depreciação durante a sua vida útil. A manutenção adequada desses ativos não interfere na sua depreciação. A apuração da depreciação deve ser feita mensalmente, a partir do momento em que o item do ativo se tornar disponível para uso, ou seja, quando está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração.
Em função de suas características, alguns itens do ativo não deverão ser depreciados. Como exemplos de bens que não se encontram sujeitos à depreciação têm-se os terrenos e os bens de natureza cultural.
	
		5.
		Sob o enfoque patrimonial, podemos definir que ¿as despesas são decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma de saída de recursos ou redução de ativos ou incremento em passivos, que resultem em decréscimo do patrimônio líquido e que não sejam provenientes de distribuição aos proprietários da entidade¿. Dessa forma, é correto afirmar que.
	
	
	Do ponto de vista do patrimônio público, as despesas necessariamente são incorporadas no passivo dos entes públicos.
	
	
	As despesas públicas não efetivas não causam quaisquer alterações no patrimônio do ente público.
	
	
	Sob o enfoque patrimonial, a despesa constitui uma variação patrimonial diminutiva, porque reduz o patrimônio líquido.
	
	
	Toda despesa pública reduz o patrimônio líquido.
	
	
	As despesas por mutação patrimonial reduzem o patrimônio líquido.
	
		6.
		De acordo com as normas do direito Financeiro, o período coincidente com o ano civil, no qual o orçamento público é executado, com a arrecadação das receitas previstas e a realização das despesas autorizadas, denomina-se:
	
	
	
	Ciclo financeiro
	
	
	Exercício financeiro
	
	
	Exercício social
	
	
	Ciclo orçamentário
	
	
	Exercício orçamentário
	
Explicação: Lei nº 4.320/1964, art. 34: o exercício financeiro coincidirá com o ano civil.
	
		7.
		Na contabilidade pública, a despesa é reconhecida por qual regime?
	
	
	regime da materialidade
	
	
	regime do orçamento
	
	
	regime da legalidade
	
	
	regime da competência
	
	
	regime do planejamento
	
Explicação: A Portaria Conjunta STN/SOF nº 3de 2008 estabeleceu que o regime da competência, tanto para a receita quanto para a despesa, aplica-se de forma integral à contabilidade pública. 
	
	
		8.
		Em relação as variações passivas é correto afirmar:
	
	
	Ocasionam redução na situação líquida patrimonial
	
	
	Ocasionam aumento na situação líquida patrimonial
	
	
	Ocasionam redução do Passivo
	
	
	Ocasionam aumento do Ativo
	
	
	Devem constar em nota explicativa no balanço
2
		1.
		É um ingresso de recursos classificado como receita extra-orçamentária o recebimento de
	
	
	Juros sobre a dívida ativa do ente público.
	
	
	valores relativos à alienação de bens do ativo permanente do ente público.
	
	
	cauções e depósitos.
	
	
	empréstimos obtidos por antecipação de receitas.
	
	
	arrecadação de foros e laudêmios.
	Explicação: As Receitas Extraorçamentárias são representadas pelos recursos que ingressam nos cofres públicos, mas que constituem compromissos exigíveis e, portanto, não podem ser utilizados para atender às necessidades públicas. O pagamento de tais exigibilidades independe de autorização Legislativa.
Na verdade, o termo ¿Receita Extraorçamentária¿ não é adequado. Isso porque, para que possam ser classificados como receita pública, os recursos devem estar disponíveis para atender às despesas públicas, o que não ocorre nesse caso. Em decorrência dessa característica, alguns autores denominam as Receitas Extraorçamentárias como ¿Ingressos Extraorçamentários¿.
Os ingressos extraorçamentários decorrem do fato de que o Estado é obrigado a arrecadar valores que em princípio não lhe pertencem. São exemplos de receitas extraorçamentárias: cauções, fianças, consignações e outros.
	
	
		2.
		O recurso proveniente da conversão, em espécie, de bens que compõem o patrimônio do ente governamental é considerado
	
	
	uma receita extraorçamentária.
	
	
	umamera entrada de caixa que não transita pelas receitas orçamentárias.
	
	
	uma receita patrimonial.
	
	
	uma receita de transferência.
	
	
	uma receita de capital.
	Explicação: RECEITAS DE CAPITAL: são as receitas provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em despesas de capital.
	
		3.
		Os estágios da Receita conforme a Lei 4320/64 são:
	
	
	Previsão, empenho e recolhimento
	
	
	Empenho, previsão e arrecadação
	
	
	Empenho, liquidação e recolhimento
	
	
	Orçamento, previsão e recolhimento
	
	
	Lançamento, arrecadação e recolhimento
	Explicação: A previsão das receitas é a etapa que antecede a fixação do montante de despesas que irá constar nas leis de orçamento, além de ser base para se estimar as necessidades de financiamento do governo.
A Lei nº 4.320/1964 estabelece que a receita pública, na sua etapa de execução, percorre três estágios: lançamento, arrecadação e recolhimento.
 
	
		4.
		O Art. 11 da Lei 4.320/64 classificou a receita orçamentária em duas categorias econômicas, que são:
	
	
	Ordinária e Extraordinária.
	
	
	Originária e Derivada.
	
	
	Efetiva e não Efetiva.
	
	
	Primária e Financeira.
	
	
	Corrente e Capital.
	Explicação: O art. 11 da lei nº 4.320/64 adotou o critério econômico para classificar as receitas orçamentárias, dividindo-as em duas Categorias Econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital. A Classificação Econômica, ou por Natureza da Receita, visa a identificar a origem do recurso segundo o fato gerador, caracterizado pelo fenômeno que ocasionou o ingresso dos recursos nos cofres público. Essa classificação é utilizada por todos os entes da Federação.
	
	
		5.
		No que ser refere à origem, as receitas: IPTU, vendas de sementes, locação de imóvel e contribuição ao INSS, são, respectivamente, classificadas na contabilidade pública como sendo:
	
	
	originária - derivada - derivada - originária.
	
	
	derivada - originária - originária - derivada.
	
	
	Todas são originárias, visto que ambas são decorrentes da exploração econômica realizada pelo Estado.
	
	
	derivadas - derivadas - originarias - derivadas.
	
	
	todas derivadas, visto que todas são decorrentes de lei.
	Explicação: Quanto a origem, as receitas podem ser classificas como originárias ou derivadas.
As Receitas públicas Originárias são aquelas que provêm da exploração de atividades econômicas pela Administração Pública, com origem nas rendas do patrimônio mobiliário e imobiliário do Estado, na administração dos preços públicos, na prestação de serviços comerciais e na venda de produtos industriais ou agropecuários.
As Receitas públicas Derivadas são aquelas obtidas por meio do exercício da soberania estatal, com base em dispositivos constitucionais ou legais, como, por exemplo, as receitas tributárias e as de contribuições especiais.
	
		6.
		Com base na classificação da receita pública por fonte, indique a única opção que não é incluída nas receitas correntes.
	
	
	Operações de Crédito.
	
	
	Receita Tributária.
	
	
	Receita de Contribuições.
	
	
	Receita Agropecuária
	
	
	Receita Patrimonial.
	Explicação: As Receitas de Capital umentam as disponibilidades financeiras do Estado e são instrumentos de financiamento dos programas e ações orçamentários, a fim de se atingirem as finalidades públicas. Porém, de forma diversa das Receitas Correntes, as Receitas de Capital em geral não provocam efeito sobre o Patrimônio Líquido. Classificam-se como receita corrente: Operações de Crédito, Alienação de Bens, Amortização de Empréstimos, Transferências de Capital, Outras Receitas de Capital.
	
	
	
		7.
		Quanto ao prazo de vencimento, a divida pública pode ser classificada em:
	
	
	Restos a pagar, e operações de credito por antecipação de receita orçamentaria
	
	
	Divida flutuante e divida fundada
	
	
	Restos apagar, divida flutuante e serviço da divida a pagar
	
	
	Divida fundada interna e externa
	
	
	Divida fundada e serviço da divida a pagar
	Explicação: São dois os meios através dos quais o Estado pode obter crédito público: (1) contraindo empréstimos de entidades privadas ou públicas, nacionais ou estrangeiras ou (2) emitindo títulos e colocando-os nos mercados.
O crédito público pode ser:
Interno ¿ (empréstimo ou emissão de título interno) - quando o Estado obtém recursos no próprio país.
Externo ¿ (empréstimo ou emissão de título interno) - quando o Estado obtêm recursos em moeda estrangeira, proveniente do exterior.
Compulsório ¿ tem origem no exercício do poder soberano do Estado, e se configura como um instrumento de captação de recursos financeiros que visa atender situações excepcionais.
Voluntários ¿ tem por base a autonomia da vontade do credor, podendo dar origem a um contrato de mútuo ou ter por base a aquisição de títulos da divida pública.
O crédito público dá origem a dívida pública que, quanto ao prazo, pode ser classificada em:
Dívida fundada - contraída em longo prazo (mais de um ano), ou até mesmo sem prazo certo ou obrigação de resgate, caso em que ocorre somente o pagamento de juros e encargos.
Dívida flutuante - contraída em curto prazo (um ano) para atender necessidades para as quais as receitas não são suficientes.
	
		8.
		No primeiro de semestre de 2015, o Estado do Rio Negro arrecadou receitas de impostos no valor de R$ 3.780.000,00. Com relação as etapas da receita orçamentária, a "Execução" da receita ocorre nos seguintes estágios:
	
	
	previsão, arrecadação, recolhimento.
	
	
	previsão, arrecadação, contabilização.
	
	
	lançamento, arrecadação, destinação dos recursos.
	
	
	arrecadação, destinação dos recursos, contabilização.
	
	
	lançamento, arrecadação, recolhimento.
	Explicação: O Manual da Receita Nacional estabelece que a receita pública percorra três etapas: Planejamento, Execução e Controle e Avaliação.
A Lei nº 4.320/1964 estabelece que a receita pública, na sua etapa de execução, percorre três estágios:lançamento, arrecadação e recolhimento.
Lançamento: Segundo o Código Tributário Nacional, art. 142, lançamento é o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo o caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
Arrecadação: É a entrega, realizada pelos contribuintes ou devedores, aos agentes arrecadadores ou bancos autorizados pelo ente, dos recursos devidos ao Tesouro.
Recolhimento - É a transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro, responsável pela administração e controle da arrecadação e programação financeira, observando-se o Princípio da Unidade de Caixa, representado pelo controle centralizado dos recursos arrecadados em cada ente.
3
		1.
		Constitui um exemplo de despesa extra-orçamentária:
	
	
	pagamento de juros sobre a dívida pública interna.
	
	
	amortização da dívida pública interna.
	
	
	subvenções econômicas concedidas a empresas públicas.
	
	
	pagamento de restos a pagar de exercício anterior.
	
	
	despesas com construção de imóveis para uso do ente público.
	Explicação: Restos a Pagar são as despesas empenhadas mas não pagas dentro do exercício financeiro, ou seja, até 31 de dezembro (art. 36 da Lei no 4.320/64 e 67 do Decreto no 93.872/86). Quando o pagamento deixa de ser efetuado no próprio exercício, procede-se, então, a inscrição em Restos a Pagar.
Como o orçamento a que se refere à despesa de restos a pagar já foi encerrado, sua execução é extraorçamentária.
	
	
		2.
		Considera-se como pertencente ao exercício financeiro a despesa nele legalmente:
	
	
	Empenhada , Liquidada e paga
	
	
	Fixada
	
	
	Empenhada e liquidada
	
	
	Empenhada
	
	
	Lançada
	Explicação: Na contabilidade pública a despesa é reconhecida pelo regime de competência, nos termos estabelecidos no art. 35 da Lei nº 4320/1964.
¿Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro: ...
II ¿ as despesas nele legalmente empenhadas¿.
O art. 35 da Lei nº 4320/1964 leva em conta os princípios da legalidade da despesa e da anualidade do orçamento, portanto, para que a despesa pública seja legítima e pertença ao exercício, é preciso que, além da emissão do empenho, ela esteja autorizada na lei orçamentária e tenha como base compromisso decorrente de lei, contrato, convênio, acordo, ajuste, etc. devidamente formalizado e em execução.
	
		3.
		Determinado ente público, no mês de novembro de 2014, empenhou despesa no valor de R$ 23.500,00 com aquisição de diversos materiais de almoxarifado. Os materiais juntamente com a nota fiscal de venda foram entregues pelo fornecedor no dia 30 de dezembro de 2014, sem tempo hábil, por parte do ente público, para verificação da liquidação da despesa no próprio exercício. Com relação ao reconhecimento da despesa, sob o aspecto orçamentário, tem-se:
	
	
	
	A despesa será reconhecida no exercício financeiro de 2015 e a obrigação exigível reconhecida no exercício financeiro de 2014
	
	
	O empenho da despesa
	
	
	A despesa será reconhecida no exercício de 2015, após a confirmação de sua liquidação e pagamento.
	
	
	O empenho da despesa será cancelado no exercício de 2014 e reemitido no exercício financeiro de 2015, após a confirmação de sua liquidação.
	
	
	A despesa será reconhecida no exercício financeiro de 2014 e inscrita ao final do referido exercício em restos a apagar não processados.
	Explicação: Conceito - Restos a Pagar são as despesas empenhadas mas não pagas dentro do exercício financeiro, ou seja, até 31 de dezembro (art. 36 da Lei no 4.320/64 e 67 do Decreto no 93.872/86). Quando o pagamento deixa de ser efetuado no próprio exercício, procede-se, então, a inscrição em Restos a Pagar.
O conceito de Restos a Pagar está ligado aos Estágios da Despesa Publica, representados pelo Empenho, Liquidação e Pagamento.
O art. 35 do Decreto n° 93.872/86, determina que o empenho da despesa não liquidada será considerado anulado em 31 de dezembro, para todos os fins, salvo quando:
a. Estiver vigente o prazo estabelecido para cumprimento da obrigação assumida pelo credor;
b. vencido o prazo para cumprimento da obrigação, esteja em curso a liquidação da despesa, e é de interesse da Administração exigir o cumprimento da obrigação assumida pelo credor;
c. destinar-se a transferências a instituições públicas ou privadas;
d. corresponder a compromisso assumido no exterior.
Conforme a sua natureza, os ¿restos a pagar¿ podem ser classificados em:
a. Processados - são as despesas em que o credor já cumpriu as suas obrigações, isto é, entregou o material, prestou os serviços ou executou a etapa da obra, dentro do exercício, tendo, portanto, direito líquido e certo, faltando, apenas, o pagamento;
b. Não-processados - são as despesas que ainda dependem da prestação do serviço ou do fornecimento do material, ou seja, cujo direito do credor não foi apurado. Representam, portanto, despesas ainda não liquidadas.
	
		4.
		Constatou-se que determinada despesa de exercício anterior não foi processada na época própria, embora o orçamento então vigente houvesse consignado credito próprio, com saldo suficiente para atende-la. Tal despesa pode ser atendida no presente exercício utilizado-se a:
	
	
	Abertura de credito adicional suplementar
	
	
	Abertura de credito adicional especial
	
	
	Dotação de reservas de contigencias
	
	
	Abertura de credito adicional extraordinário
	
	
	Dotação de despesas de exercícios anteriores
	Explicação: Despesas de Exercícios Anteriores são despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os restos a pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente, conforme estabelecido no art. 37 da Lei nº 4.320/1964.
	
		5.
		Restos a Pagar processados são despesas
	
	
	que tinham dotação orçamentária própria, mas que não foram empenhadas no exercício.
	
	
	empenhadas, mas não liquidadas e pagas no exercício correspondente.
	
	
	não empenhadas, mas liquidadas no exercício, que não tenham sido pagas.
	
	
	decorrentes de suprimentos de fundos e que não tenham sido empenhadas.
	
	
	empenhadas e liquidadas, mas não pagas no exercício correspondente.
	Explicação: Restos a Pagar são as despesas empenhadas mas não pagas dentro do exercício financeiro, ou seja, até 31 de dezembro (art. 36 da Lei no 4.320/64 e 67 do Decreto no 93.872/86). Quando o pagamento deixa de ser efetuado no próprio exercício, procede-se, então, a inscrição em Restos a Pagar.
Conforme a sua natureza, os ¿restos a pagar¿ podem ser classificados em:
a. Processados - são as despesas já liquidadas, em que o credor já cumpriu as suas obrigações, isto é, entregou o material, prestou os serviços ou executou a etapa da obra, dentro do exercício, tendo, portanto, direito líquido e certo, faltando, apenas, o pagamento;
b. Não-processados - são as despesas que ainda dependem da prestação do serviço ou do fornecimento do material, ou seja, cujo direito do credor não foi apurado. Representam, portanto, despesas ainda não liquidadas.
	
	
		6.
		Uma mercadoria adquirida de um fornecedor não foi entregue em sua totalidade. No entanto, o responsável pelo recebimento, em conluio com o fornecedor, atestou que a entrega estava correta. Esta situação pode caracterizar:
	
	
	Fraude na licitação da despesa
	
	
	Fraude no estágio da liquidação da despesa
	
	
	fraude na fixação da despesa
	
	
	Realização de despesas fora da especificação
	
	
	Realização de despesa ilegal pela falta de empenho previo
	Explicação: Conforme Lei nº 4.320/1964, art. 63 a liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito e tem por objetivo apurar: I. A origem e o objeto do que sedeve pagar; II. A importância exata a pagar; III. A quem se deve pagar a importância para extinguir a obrigação.
	
	
		7.
		Que elemento da estrutura programática efetiva a integração entre os planos e os orçamentos?
	
	
	As atividades.
	
	
	As operações especiais.
	
	
	Os projetos.
	
	
	Os programas.
	
	
	As ações.
	Explicação: Os programas representam o elemento da estrutura programática que promove a integração entre os planos e os orçamentos e articula um conjunto de ações que concorrem para um objetivo comum preestabelecido, mensurado por indicadores estabelecidos no plano plurianual, visando à solução de um problema ou ao atendimento de uma necessidade ou demanda da sociedade.
	
	
		8.
		No fim do exercício, as despesas orçamentárias empenhadas e não pagas serão inscritas com a seguinte classificação:
	
	
	despesas processadas.
	
	
	ativo.
	
	
	restos a pagar, processados e não-processados.
	
	
	despesas empenhadas.
	
	
	dano ao erário.
	Explicação: Restos a Pagar são as despesas empenhadas mas não pagas dentro do exercício financeiro, ou seja, até 31 de dezembro (art. 36 da Lei no 4.320/64 e 67 do Decreto no 93.872/86). Quando o pagamento deixa de ser efetuado no próprio exercício, procede-se, então, a inscrição em Restos a Pagar.
Conforme a sua natureza, os ¿restos a pagar¿ podem ser classificados em:
a. Processados - são as despesas em que o credor já cumpriu as suas obrigações, isto é, entregou o material, prestou os serviços ou executou a etapa da obra, dentro do exercício, tendo, portanto, direito líquido e certo, faltando, apenas, o pagamento;
b. Não-processados - são as despesas que ainda dependem da prestação do serviço ou do fornecimento do material, ou seja, cujo direito do credor não foi apurado. Representam, portanto, despesas ainda não liquidadas.
4
		1.
		O SIAFI representou um avanço tão expressivo para a contabilidade pública que atualmente é reconhecido no mundo inteiro e recomendado por um importante organismo internacional como modelo a ser seguido. Que organismo é esse?
	
	
	Organização Comercial para o Desenvolvimento Econômica - OCDE.
	
	
	Fundo Monetário Internacional - FMI.
	
	
	Organização das Nações Unidas - ONU.
	
	
	Banco Mundial - BM.
	
	
	Banco Interamericano de Desenvolvimento - BIRD.
	
		2.
		Como se denominam os instrumentos utilizados pelo SIAFI para promover, de forma automática, os lançamentos contábeis correspondentes aos registros dos atos e fatos praticados pelos gestores públicos quando do exercício de suas atividades?
	
	
	Extratores.
	
	
	Registradores.
	
	
	Marcadores.
	
	
	Eventos.
	
	
	Lançadores.
	Explicação: Eventos são instrumentos utilizados pelas unidades gestoras no preenchimento das telas e/ou documentos de entrada no SIAFI para transformar os atos e fatos administrativos rotineiros em registros contábeis automáticos.
	
	
		3.
		Que entidade concebeu o Sistema Integrado de Administração Financeira - SIAFI?
	
	
	Coordenação-Geral de Informática da União - CGIU.
	
	
	Secretaria do Tesouro Nacional - STN.
	
	
	Serviço Federal de Processamento de Dados - Serpro.
	
	
	Departamento de Contabilidade e Controle da União - DCCU.
	
	
	Secretaria de Orçamento Federal - SOF.
	Explicação: O SIAFI foi concebido pela STN e desenvolvido pelo Serviço Federal de Processamento de Dados - Serpro, e é um dos principais sistemas estruturadores do governo federal.
	
		4.
		A STN avalia que desde sua criação o SIAFI tem alcançado satisfatoriamente seus principais objetivos, dentre os quais se encontra o de:
	
	
	prover mecanismos adequados ao controle diário da execução orçamentária, financeira e patrimonial aos órgãos da Administração Pública.
	
	
	permitir o registro contábil dos balancetes dos estados, municípios e empresas privadas interessadas e supervisionadas.
	
	
	padronizar métodos e rotinas de trabalho relativas à gestão das licitações públicas, sem implicar rigidez ou restrição a essa atividade.
	
	
	fornecer meios para agilizar a programação financeira, otimizando e gerando lucro para o Tesouro Nacional.
	
	
	permitir que todos os bancos sejam fontes seguras e tempestivas de informações gerenciais destinadas a todos os níveis da Administração Pública Federal.
	Explicação: Um dos principais objetivos do SIAFI que tem sido atingido de forma satisfatória é prover mecanismos adequados ao controle diário da execução orçamentária, financeira e patrimonial aos órgãos da Administração Pública. As demais opções não representam objetivos do SIAFI.
	
		5.
		Até o ano de 1986, o Governo Federal convivia com uma série de problemas que dificultavam a adequada gestão dos recursos públicos. Entre as alternativas apresentadas a seguir, assinale aquela que indica um problema resolvido com a implantação do SIAFI:
	
	
	utilização da Contabilidade como instrumento gerencial para tomada de decisões.
	
	
	atualização de toda a escrituração contábil em tempo real.
	
	
	emprego de métodos modernos de trabalho.
	
	
	excesso de informações gerenciais em todos os diferentes níveis da Administração Pública.
	
	
	existência de excessivo inúmero de contas bancárias, no âmbito do Governo Federal.
	Explicação: Antes da implantação do SIAFI o descontrole era tão grande que se estimava que existissem cerca de 3.700 contas bancárias. Com a organização necessária para a implantação do Sistema, constatou-se que existiam em torno de 12.000 contas bancárias. Atualmente quase 100% dos pagamentos são identificados de modo instantâneo na Conta Única. As outras opções não representam vantagens.
	
		6.
		O código do evento é composto de 6 (seis) dígitos. Os dois primeiros dígitos, que identificam um conjunto eventos de uma mesma natureza de registro, é denominado?
	
	
	Grupo
	
	
	Classe
	
	
	Referência
	
	
	Numerador
	
	
	Indicador
	
		7.
		No SIAFI, os eventos mantêm correlação com os documentos de entrada do sistema. Os eventos relacionados com o registro do orçamento da despesa se relacionam com a Nota de
	
	
	Empenho.
	
	
	Apropriação Físico-financeira.
	
	
	Dotação.
	
	
	Lançamento.
	
	
	Movimentação de Crédito.
	Explicação: A Nota de Dotação (ND) Registro de desdobramento, por plano interno e/ou fonte, quando detalhada, dos créditos previstos na Lei Orçamentária Anual, bem como a inclusão dos créditos nela não considerados.
	
		8.
		O SIAFI é um sistema informatizado que processa e controla, por meio de terminais instalados em todo o território nacional, a execução orçamentária, financeira, patrimonial e contábil dos órgãos da Administração Pública Direta e Indireta. Entre as alternativas abaixo, assinale aquele que indica o órgão que gerencia o SIAFI:
	
	
	Secretaria de Orçamento Federal - SOF
	
	
	Secretaria Federal de Tecnologia da Informação - SFTI
	
	
	Secretaria do Tesouro Nacional - STN
	
	
	Controladoria de Recursos de Informática da União - CRIU
	
	
	Serviço de Processamento de Dados do Governo Federal - SERPRO
5
		1.
		(Funcab 2014) O Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) deverá atender às necessidades dos entes da Federação e dos usuários da informação contábil. A alternativa que apresenta adequadamente uma das diretrizes do PCASP é a seguinte:
	
	
	As informações inseridas no sistema com base no plano de contas visam atender unicamente a consolidação da informação.
	
	
	Existência de necessária vinculação entre as classificações orçamentárias e patrimoniais.
	
	
	Harmonização dos procedimentos contábeis com os princípios e normas de contabilidade, sempre observando a legislação vigente.
	
	
	Os entes públicos deverão se ajustar à concepção básica do plano.
	
	
	Padronização dos registros contábeis das entidades do setor público em todas as esferas do governo, somente dos órgãos da Administração Direta.
	Explicação: A necessidade de evidenciar com qualidade os fenômenos patrimoniais e a busca por um tratamento contábil padronizado dos atos e fatos administrativos no âmbito do setor públicotornou imprescindível a adoção de um plano de contas com abrangência nacional.
A STN editou o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) e o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), com abrangência nacional, que regulamentam o registro da aprovação e execução do orçamento, resgatam o objeto da contabilidade ¿ o patrimônio, e buscam a convergência aos padrões internacionais, tendo sempre em vista a legislação nacional e os princípios da ciência contábil. (MCASP 6ª edição)
	
		2.
		O plano de contas adotado na administração publica federal é estruturado em sete níveis. O "Ativo", identificado pelo digito 1, corresponde ao nível denominado:
	
	
	Subgrupo
	
	
	Classe
	
	
	Item
	
	
	Elemento
	
	
	Grupo
	Explicação: A "Classe" corresponde ao maior nível de agregação das contas do PCASP e é composta pelos seguintes itens: 1 - Atvo; 2 - Passivo; 3 - Variação Patrimonial Diminutiva; 4 - Variação Patrimonial Aumentativa; 5 - Controle da Aprovação do Planejamento e Orçamento; 6 - Controle da Execução do Planejamento e Orçamento; 7 - Controles Devedores; 8 - Controles Credores. 
	
		3.
		Plano de contas é a estrutura básica da escrituração contábil, formada por uma relação padronizada de contas contábeis, que permite o registro contábil dos atos e fatos praticados pela entidade de maneira padronizada e sistematizada, bem como a elaboração de relatórios gerenciais e demonstrações contábeis de acordo com as necessidades de informações dos usuários. No caso da administração pública, este plano é conhecido como Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP). As contas contábeis do PCASP são agrupadas de acordo com a natureza e a característica dos atos e fatos administrativos. Sobre a natureza da informação, analise as afirmações abaixo e assinale a resposta correta:
I. Orçamentária: registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária.
II. Patrimonial: registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle.
III. Controle: registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com a composição do patrimônio público e suas variações qualitativas e quantitativas.
	
	
	
	Somente a afirmação I está correta
	Explicação: Plano de contas é a estrutura básica da escrituração contábil, formada por uma relação padronizada de contas contábeis, que permite o registro contábil dos atos e fatos praticados pela entidade de maneira padronizada e sistematizada, bem como a elaboração de relatórios gerenciais e demonstrações contábeis de acordo com as necessidades de informações dos usuários. No caso da administração pública, este plano é conhecido como Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP). As contas contábeis do PCASP são agrupadas de acordo com a natureza e a característica dos atos e fatos administrativos. A natureza da informação das contas contábeis pode ser: orçamentária - registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária; patrimonial - registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com a composição do patrimônio público e suas variações qualitativas e quantitativas; Controle - registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle . Desse modo, somente a afirmação I está correta.
	
	
		4.
		Com relação ao Plano de Contas a ser utilizado pelas entidades públicas está correta a afirmação:
	
	
	É idêntico ao plano de conta das entidades privadas
	
	
	Contém as orientações para registro somente das contas de resultado
	
	
	É uma estruturação ordenada e sistemática das contas utilizáveis
	
	
	É a escrituração dos fatos permutativos
	
	
	Consiste no planejamento estratégico da entidade pública
	
	
		5.
		Que dispositivo legal estabeleceu a exigência de que seja feita a consolidação nacional das contas públicas?
	
	
	Lei de Licitações e Contratos (Lei nº 8.666/92).
	
	
	Lei Geral de Finanças Públicas (Lei nº 4.320/64).
	
	
	Lei Orçamentária Anual (LOA).
	
	
	Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
	
	
	Lei de Responsabilidade Fiscal (LC n° 101/2000).
	
Explicação: A Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), estabeleceu a exigência de que seja feita a consolidação nacional das contas públicas. A Secretaria do Tesouro Nacional (STN) exerce esta atribuição através da publicação anual do Balanço do Setor Público Nacional (BSPN), previsto no inciso VII do art. 18 da Lei nº 10.180, de 06 de fevereiro de 2001
	
	
		6.
		Na estrutura básica do novo Plano de Contas Aplicado ao Setor Público, as Classes 2, 3 e 6 são destinadas aos seguintes registros, respetivamente:
	
	
	Ativo, Variação Patrimonial Diminutiva e Controles Diversos.
	
	
	Passivo, Variação Patrimonial Diminutiva e Controles de Aprovação do Planejamento e Orçamento.
	
	
	Ativo, Controles Devedores e Controles Credores.
	
	
	Passivo e Patrimônio Líquido, Variação Patrimonial Diminuitiva e Controles da Execução do Planejamento e Orçamento.
	
	
	Passivo, Patrimônio Líquido e Variação Patrimonial Aumentativa.
	Explicação: PCASP
1 ¿ Ativo
1.1 - Ativo Circulante
1.2 - Ativo Não Circulante
2 ¿ Passivo e Patrimônio Líquido
2.1 - Passivo Circulante
2.2 - Passivo Não Circulante
2.3 - Patrimônio Líquido
3 ¿ Variação Patrimonial Diminutiva
3.1 - Pessoal e Encargos
3.2 - Benefícios Previdenciários e Assistenciais
3.3 - Uso De Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo
3.4 - Variações Patrimoniais Diminutivas Financeiras
3.5 - Transferências Concedidas
3.6 - Desvalorização e Perda De Ativos
3.7 - Tributárias
3.9 - Outras Variações Patrimoniais Diminutivas
4 ¿ Variação Patrimonial Aumentativa
4.1 - Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria
4.2 - Contribuições
4.3 - Exploração e venda de bens, serviços e direitos
4.4 - Variações Patrimoniais Aumentativas Financeiras
4.5 - Transferências Recebidas
4.6 - Valorização e Ganhos Com Ativos
4.9 - Outras Variações Patrimoniais Aumentativas
5 ¿ Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento
5.1 - Planejamento Aprovado
5.2 - Orçamento Aprovado
5.3 - Inscrição de Restos a Pagar
6 ¿ Controles da Execução do Planejamento e Orçamento
6.1 - Execução do Planejamento
6.2 - Execução do Orçamento
6.3 - Execução de Restos a Pagar
7 ¿ Controles Devedores
7.1 - Atos Potenciais
7.2 - Administração Financeira
7.3 - Dívida Ativa
7.4 - Riscos Fiscais
7.8 - Custos
7.9 - Outros Controles
8 ¿ Controles Credores
8.1 - Execução dos Atos Potenciais
8.2 - Execução da Administração Financeira
8.3 - Execução da Dívida Ativa
8.4 - Execução dos Riscos Fiscais
8.8 - Apuração de Custos
8.9 - Outros Controles 
	
	
		7.
		As contas do Plano de Contas Aplicado à Administração Pública (PCASP) são estruturadas e sete níveis. O primeiro nível do PCASP é denominado:
	
	
	Grupo
	
	
	Geral
	
	
	Rubrica
	
	
	Classe
	
	
	Alínea
	
		8.
		O PCASP dispõe de mecanismos que possibilitam:
	
	
	A identificação do nível de atividade econômica desenvolvido pela União. Estados e municípios.
	
	
	O cálculo, segregado, do Produto Interno Bruto (BIP) de cada ente da Federação.
	
	
	O cálculo, segregado e consolidado, do resultado primário de cada ente da Federação.
	
	
	A identificação do nível de atividade econômica da União, dos estados e dos municípios.
	
	
	Elaborar, de forma agregada, as Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público.
	Explicação: O PCASP dispõe de mecanismos que possibilitam a consolidação das contas públicas nos diversos níveis de governo, o que permite elaborar, de forma adequada e agregada, as Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP) e o Balanço do Setor Público Nacional (BSPN).
AVP
	1- A AdministraçãoPública pode ser exercida de forma centralizada ou descentralizada. A descentralizada ocorre quando o Estado executa suas funções de forma indireta, através de outras pessoas jurídicas. Entre as opções a seguir, assinale aquela que indica um tipo de entidade integrante da administração indireta.
	
	Supremo Tribunal Federal
	
	Ministérios
	 
	Autarquias
	
	Tribunal de Contas da União
	
	Secretarias de Estado
	
2- São exemplos de Receitas de Capital:
	
	Taxas.
	
	Impostos.
	 
	Alienação de bens móveis e imóveis.
	
	Receitas de serviços.
	
	Receitas Industriais.
	
	3 - Em relação ao estágio do empenho na execução das despesas é correto afirmar que:
	
	É a entrega do numerário ao credor do setor público
	 
	É a etapa prevista na Lei 4320/64 onde é identificado o credor e a autorização e formalização da despesa.
	 
	É a etapa onde é realizada a estimativa das despesas junto a proposta orçamentária.
	
	É a etapa onde a importância exata a ser paga e é realizada a certificação do credor.
	
	É a etapa onde é realizada a escolha da proposta mais vantajosa a entidade pública.
	4 - Quais são os três ambientes disponíveis no SIAFI?
	 
	ambiente de treinamento,  ambiente de homologação e  ambiente de produção.
	
	ambiente de empenho,  ambiente de liquidação e  ambiente de pagamento.
	
	ambiente federal,  ambiente estadual e ambiente municipal.
	
	ambiente orçamentário,  ambiente financeiro e ambiente patrimonial.
	
	ambiente real,  ambiente virtual e ambiente híbrido.
	
5- No PCASP, a segregação das contas contábeis em grandes grupos de acordo com a natureza e a característica dos atos e fatos administrativos:
	
	Assegura que o resultado primário seja sempre superavitário.
	 
	Facilita a análise das informações.
	
	Previne a realização de fraudes pelos gestores públicos.
	
	Assegura que os registros estejam sempre corretos.
	
	Permite que estados e municípios promovam as alterações no PCASP.
	
6- Dentre as demonstrações contábeis apresentadas pelo governo, conforme Lei 4.320/64, há uma que demonstra as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas, que é o:
	
	Balanço Patrimonial
	
	Demonstração do Resultado do Exercício.
	
	Balanço Financeiro
	
	Demonstração das Variações Patrimoniais.
	 
	Balanço Orçamentário
	
7- De acordo com Lei 4.320/64, o balanço patrimonial destina-se:
	
	Demonstrar as receitas e a despesas orçamentárias
	 
	Apresentar a situação das contas patrimoniais em dado momento,
	
	Apresentar o superávit ou o déficit patrimonial
	
	Evidenciar as alterações ocorridas no patrimônio durante o exercício
	
	Demonstrar as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas
	
8- O Quociente de Liquidez Imediata é a razão entre as Disponibilidades e o Passivo Circulante. O que é evidenciado por esse quociente?
	
	Evidencia quanto a entidade poderá dispor de recursos circulantes, sem considerar os ativos não monetários (estoques, almoxarifados e despesas antecipadas), para honrar as obrigações de curto prazo.
	
	Evidencia a capacidade de a entidade honrar todas as suas obrigações utilizando recursos realizáveis a curto e longo prazos.
	
	Evidencia o quanto de recursos a curto prazo a entidade poderá dispor para pagar suas obrigações de curto prazo.
	
	Evidencia se houve aumento ou redução do patrimônio líquido.
	 
	Evidencia a capacidade financeira de a entidade honrar imediatamente seus compromissos de curto prazo utilizando somente os recursos disponíveis em caixa e/ou bancos.
	9- O limite da despesa com pessoal estabelecidos na lei de responsabilidade fiscal na esfera estadual no poder legislativo é:
	
	2% da receita corrente liquida
	
	6% da receita corrente
	 
	3% da receita corrente liquida
	
	2,5% da receita corrente liquida
	
	2,5% da receita corrente
	
10- Assinale a alternativa que indica o tipo de controle que se subdivide em político e financeiro:
	
	Jurisdicional
	
	Administrativo
	 
	Legislativo
	
	Executivo
	
	Judiciário
6
1. Dentre as alternativas abaixo, assinale aquela que não representa uma Demonstração Contábil Aplicada ao Setor Público:  Balanço Financeiro.
a) Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados.
b) Demonstração das Variações Patrimoniais.
c) Demonstração dos Fluxos de Caixa.
d) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.
2. O art. 113 da Lei nº 4.320/1964, dentre outros aspectos, atribuiu competência ao Conselho Técnico de Economia e Finanças do Ministério da Fazenda para atualizar os anexos à referida Lei. Com a extinção desse Conselho, que órgão exerce atualmente essa função?
a) Secretaria de Orçamento Federal.
b) Secretarial Federal de Controle.
c) Secretaria do Tesouro Nacional.
d) Secretaria de Fazenda.
e) Secretaria de Contabilidade e Finanças.
3. Quanto à frase “As notas explicativas são consideradas parte integrante das DCASP e visam a prestar informações adicionais com o objetivo de facilitar a compreensão das demonstrações contábeis por parte dos seus diversos usuários, razão pela qual devem ser claras, sintéticas e objetivas”, podemos afirmar que:
a) Está errada, pois as notas explicativas não são consideradas parte integrante das demonstrações.
b) Está errada, pois as notas explicativas devem explicar detalhadamente cada item das demonstrações e, portanto, não podem ser sintéticas.
c) Está errada, pois as notas explicativas se aplicam apenas ao balanço patrimonial e não as demais DCASP.
d) Está correta, pois as notas explicativas são consideradas parte integrante das demonstrações e as demais afirmativas da sentença também são verdadeiras.
e) Está correta, pois de se aplicarem apenas ao balanço patrimonial, as notas explicativas, em casos excepcionais, podem ser aplicadas as demais DCASP.
4. A Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP) evidenciam as alterações ocorridas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária e o resultado patrimonial do exercício e pode ser elaborada de acordo com um dos dois modelos:
a) Modelo Sintético e Modelo Analítico.
b) Modelo Orçamentário e Modelo Patrimonial.
c) Modelo Simples e Modelo Completo.
d) Modelo Direto e Modelo Indireto.
e) Modelo Individual e Modelo Consolidado.
A DVP pode ser elaborada de acordo com um dos dois modelos:
(a) Modelo Sintético: facilita a visualização dos grandes grupos de variações patrimoniais que compõem o resultado patrimonial. Especifica apenas os grupos (2º nível de detalhamento do PCASP), e é acompanhado de quadros anexos que detalham sua composição; e
(b) Modelo Analítico: detalha os subgrupos das variações patrimoniais em um único quadro. Esse modelo auxilia o recebimento das contas anuais por meio do Siconfi para fins de consolidação.
5. Sobre a frase “Nem sempre um resultado financeiro positivo é um indicador de equilíbrio financeiro.” é correto afirmar que:
a) Está errada, pois se o resultado financeiro é positivo houve lucro.
b) Está correta, pois o resultado positivo pode decorrer da elevação do endividamento público.
c) Está errada, pois se o resultado financeiro é positivo as contas estão em equilíbrio.
d) Está correta, pois o resultado positivo pode decorrer de lucros acumulados.
e) Está errada, pois se o resultado financeiro é positivo não pode haver dívida.
Não devemos confundir resultado financeiro do exercício com o superávit ou déficit financeiro do exercício apurado no Balanço Patrimonial. Nem sempre um resultado financeiro positivo é um indicador de equilíbrio financeiro, pois pode decorrer da elevação do endividamento público. Também uma variação negativa não significa, necessariamente, um mau desempenho, pois pode decorrer de uma redução no endividamento. Portanto, a análise deve ser feita conjuntamente com o Balanço Patrimonial.
		1.
		Entre as opções abaixo, assinale aquela que não faz parte do conjunto de Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP):
	
	
	Demonstração das Variações Patrimoniais
	
	
	Balanço Patrimonial
	
	
	Demonstração do Resultado do Exercício
	
	
	Balanço Orçamentário
	
	
	Balanço Financeiro2.
		As Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público são elaboradas a partir de:
	
	
	Informações coletadas junto as Unidades Orçamentárias.
	
	
	Dados da Lei nº 4.320/64.
	
	
	Informações extraídas do SIASG.
	
	
	Dados da Lei de Responsabilidade Fiscal.
	
	
	Informações extraídas do SIAFI.
	Explicação: O SIAFI detém todas as informações relativas aos orçamentos, a execução orçamentária e extraorçamentária da receita e da despesa, a execução financeira e às variações patrimoniais, de forma que as Demonstrações Contábeis são elaboradas a partir dessas informações.
	
		3.
		Na Demonstração das Variações Patrimoniais, são classificados como variações patrimoniais aumentativas financeiras:
	
	
	desconto financeiro concedido e juros de empréstimos concedidos.
	
	
	juros de empréstimos obtidos e juros e encargos de mora.
	
	
	remuneração de aplicações financeiras e juros de empréstimos obtidos.
	
	
	desconto financeiro obtido e juros de empréstimos concedidos.
	
	
	variações cambiais e ganho com alienação de bens imóveis.
	Explicação: O modelo analítico da DVP contempla os seguintes subitens dentro do grupo Variações Patrimoniais Aumentativas Financeiras:
-Juros e Encargos de Empréstimos e Financiamentos Concedidos
-Juros e Encargos de Mora
-Variações Monetárias e Cambiais
-Descontos Financeiros Obtidos
-Remuneração de Depósitos Bancários e Aplicações Financeiras
-Outras Variações Patrimoniais Aumentativas - Financeiras
	
		4.
		O resultado patrimonial do ente publico no exercício financeiro corrente é apurado
	
	
	Na demonstração das variações patrimoniais
	
	
	No balanço patrimonial
	
	
	No balanço financeiro
	
	
	No balanço economico
	
	
	No balanço orçamentario
	Explicação: A DVP evidencia as alterações ocorridas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária e o resultado patrimonial do exercício. O resultado patrimonial do período é apurado pelo confronto entre as variações patrimoniais quantitativas aumentativas e diminutivas.
	
		5.
		A ferramenta contábil que demonstra a receita orçamentária realizada e a despesa orçamentárias executada, bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extraorçamentária, conjugados com os saldos em espécie, provenientes do exercício anterior e os que se transferem para o exercício seguinte, é denominada:
	
	
	balanço financeiro.
	
	
	ativo permanente.
	
	
	balanço orçamentário.
	
	
	balanço patrimonial.
	
	
	demonstração das variações patrimoniais.
	Explicação: O Balanço Financeiro é composto por um único quadro que evidencia a movimentação financeira, demonstrando:
a. a receita orçamentária realizada e a despesa orçamentária executada, por fonte / destinação de recurso, discriminando as ordinárias e as vinculadas;
b. os recebimentos e os pagamentos extraorçamentários;
c. as transferências financeiras recebidas e concedidas, decorrentes ou independentes da execução orçamentária, destacando os aportes de recursos para o RPPS; e
d. o saldo em espécie do exercício anterior e para o exercício seguinte.
	
		6.
		O art. 113 da Lei nº 4.320/1964, dentre outros aspectos, atribuiu competência ao Conselho Técnico de Economia e Finanças do Ministério da Fazenda para atualizar os anexos à referida Lei. Com a extinção deste Conselho, essa atribuição passou a ser exercida pela:
	
	
	Secretaria de Contabilidade e Finanças.
	
	
	Secretaria de Orçamento Federal.
	
	
	Secretaria de Fazenda.
	
	
	Secretarial Federal de Controle.
	
	
	Secretaria do Tesouro Nacional.
	Explicação: Com a extinção do Conselho Técnico de Economia e Finanças do Ministério da Fazenda, a atribuição de atualizar os anexos da Lei nº 4.320/64 passou a ser exercida pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), por ser o órgão central do Sistema de Contabilidade Federal.
	
		7.
		De acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público, inclusive a Lei nº. 4.320/64, são demonstrações contábeis das entidades definidas no campo da contabilidade aplicada ao setor público:
	
	
	Balanço Patrimonial, Balanço Orçamentário, Demonstração do Valor Abrangente e Balanço Financeiro.
	
	
	Balanço Patrimonial, Balanço Orçamentário, Demonstração do Resultado do Exercício e Demonstração das Variações Patrimoniais.
	
	
	Balanço Patrimonial, Balanço Orçamentário, Demonstração do Valor Abrangente e Balanço Financeiro, Demonstração do Resultado do Exercicio.
	
	
	Balanço Patrimonial, Balanço Orçamentário, Demonstração do Valor Adicionado e Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.
	
	
	Balanço Patrimonial, Balanço Orçamentário, Balanço Financeiro, Demonstracoes das Variacoes Patrimoniais, Demonstração dos Fluxos de Caixa e Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.
	
		8.
		A atividade de administração patrimonial demanda a interação dos setores de patrimônio, contabilidade e almoxarifado e consiste na execução de diversas tarefas, dentre as quais podemos citar:
	
	
	Pagamento dos bens
	
	
	Classificação dos bens
	
	
	Compra dos bens
	
	
	Liquidação dos bens
	
	
	Especificação dos bens
7
1. As DCASP são compostas por quadros. 
· O balanço patrimonial é composto por:
· Quadro principal;
· Quadro dos ativos e passivos financeiros e permanentes;
· Quadro das contas de compensação (controle);
· Quadro do superávit/déficit financeiro.
· A demonstração dos fluxos de caixa é composta por:
· Quadro principal;
· Quadro de receitas derivadas e originárias;
· Quadro de transferências recebidas e concedidas;
· Quadro de desembolsos de pessoal e demais despesas por função;
· Quadro de juros e encargos da dívida.
2. Por meio do quadro dos ativos e passivos financeiros e permanentes, o balanço patrimonial atende à lei nº 4.320/1964 notadamente no que se refere ao:
a) Cálculo do valor disponível no caixa para abertura de créditos extraordinários.
b) Cálculo do superávit financeiro do exercício.
c) Cálculo do valor da dívida mobiliária nacional consolidada.
d) Cálculo do resultado fiscal primário.
e) Cálculo do resultado patrimonial.
3. Assinale a opção que indica a demonstração contábil que complementa o anexo de metas fiscais do projeto de lei de diretrizes orçamentárias:
a)  Demonstração das mutações do patrimônio líquido.
b) Balanço patrimonial.
c) Demonstração dos fluxos de caixa.
d) Balanço financeiro.
e) Balanço orçamentário.
A demonstração das mutações do patrimônio líquido complementa o anexo de metas fiscais, integrante do projeto de lei de diretrizes orçamentárias.
4. Quanto à frase “As notas explicativas são consideradas parte integrante das DCASP e visam a prestar informações adicionais com o objetivo de facilitar a compreensão das demonstrações contábeis por parte dos seus diversos usuários, razão pela qual devem ser claras, sintéticas e objetivas”, podemos afirmar que:
a) Está errada, pois as notas explicativas não são consideradas parte integrante das demonstrações.
b) Está errada, pois as notas explicativas devem explicar detalhadamente cada item das demonstrações e, portanto, não podem ser sintéticas.
c) Está errada, pois as notas explicativas se aplicam apenas ao balanço patrimonial e não as demais DCASP.
d) Está correta, pois as notas explicativas são consideradas parte integrante das demonstrações e as demais afirmativas da sentença também são verdadeiras.
e) Está correta, pois de se aplicarem apenas ao balanço patrimonial, as notas explicativas, em casos excepcionais, podem ser aplicadas as demais DCASP.
As notas explicativas englobam informações de qualquer natureza exigidas por lei, pelas normas contábeis e outras informações relevantes, não suficientemente evidenciadas ou que não constam nas demonstrações. Cada quadro ou item a que uma nota explicativa se aplique deve ter referência cruzada com a respectiva nota explicativa.
5. No setor público brasileiro, a consolidação das demonstrações contábeis pode ser feita no âmbito intragovernamental ou intergovernamental, o que significa que a consolidação pode ser feita, respectivamente:
a) em cada enteda federação ou em âmbito nacional.
b) em cada setor de atividade econômica ou no âmbito de cada região geográfica.
c) em cada município ou em âmbito ministerial.
d) em âmbito nacional ou internacional.
e) em âmbito estadual ou municipal.
No setor público brasileiro, a consolidação pode ser feita no âmbito intragovernamental (em cada ente da federação) ou intergovernamental (consolidação nacional).
6. A consolidação nacional das DCASP é de competência da__________________ e abrange as entidades incluídas no________________________.
a) Secretaria de Orçamento Federal/orçamento fiscal e no orçamento de investimento.
b) Ministério da Consolidação Nacional/orçamento de investimento.
c) Coordenação nacional de contabilidade/orçamento fiscal e no orçamento da seguridade social.
d) Secretaria do Tesouro Nacional/orçamento fiscal e no orçamento da seguridade social.
e) Secretaria Federal de Controle/orçamento fiscal e no orçamento da seguridade social.
A consolidação nacional das DCASP é de competência da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e abrange as entidades incluídas no orçamento fiscal e da seguridade social (OFSS): As esferas de governo (União, estados, Distrito Federal e municípios); Os poderes (executivo, legislativo e judiciário); A administração pública direta e indireta, incluindo fundos, autarquias, fundações e empresas estatais dependentes.
		1.
		Quanto à Demonstração dos Fluxos de Caixa, de acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público publicado pela Secretaria do Tesouro Nacional, é correto afirmar que o fluxo de caixa das atividades de investimento
	
	
	inclui os recursos relacionados à captação e à amortização de empréstimos e financiamentos.
	
	
	NDA
	
	
	compreende os ingressos, inclusive decorrentes de receitas originárias e derivadas.
	
	
	evidencia os desembolsos decorrentes de juros e outros encargos da dívida.
	
	
	inclui os recursos relacionados à aquisição e à alienação de ativo não circulante.
	Explicação: Questão do concurso INSS/2014 banca Funrio tema demonstrações contábeis (ADAPTAÇÃO), Na estrutura da DFC do Setor Público constam ingressos e saídas, finaceiros, decorrentes da alienação e da aquisição de itens do ativo não circulante.  
	
		2.
		Com relação as demonstrações contábeis aplicadas ao setor publico, em especial o Balanço Patrimonial, os ativos que tiverem a expectativa de realização até o término do exercício seguinte, de acordo com as normas brasileiras de contabilidade, devem ser classificados como:
	
	
	não circulante.
	
	
	circulante.
	
	
	disponível.
	
	
	realizável de curto prazo.
	
	
	exigível de longo prazo.
	Explicação: Ativo Circulante - Os ativos devem ser classificados como circulante quando estiverem disponíveis para realização imediata ou tiverem a expectativa de realização até doze meses após a data das demonstrações contábeis.
Compreende os ativos que atendam a qualquer um dos seguintes critérios: sejam caixa ou equivalente de caixa; sejam realizáveis ou mantidos para venda ou consumo dentro do ciclo operacional da entidade; sejam mantidos primariamente para negociação; sejam realizáveis no curto prazo.
Integram o Ativo Circulante: Caixa e Equivalentes de Caixa; Créditos a Curto Prazo; Investimentos e Aplicações Temporárias a Curto Prazo; Estoques; e Variações Patrimoniais Diminutivas (VPD) Pagas Antecipadamente.
	
		3.
		A afirmativa "Englobam os ingressos e os desembolsos relacionados com a atividade pública e os demais fluxos que não são classificados como de investimento e financiamento" se refere aos:
	
	
	Fluxos de caixa das atividades operacionais.
	
	
	Fluxos de Transferências Recebidas e Concedidas.
	
	
	Fluxos de caixa das atividades de financiamento.
	
	
	Fluxos de caixa das atividades de investimento.
	
	
	Fluxos de Desembolsos de Pessoal e Demais Despesas por Função.
	Explicação:Visando permitir avaliar a capacidade de geração de caixa e equivalentes de caixa e da utilização de recursos próprios e de terceiros nas atividades da entidade, a DFC deve ser elaborada pelo método direto e apresentar as entradas e saídas dos recursos financeiros dentro da seguinte classificação: Fluxos de caixa das atividades operacionais - englobam os ingressos e os desembolsos relacionados com a atividade pública e os demais fluxos que não são classificados como de investimento e financiamento; Fluxos de caixa das atividades de investimento - são compostos pelos recursos relacionados à aquisição e alienação de itens do Ativo não Circulante. Compreendem também os recebimentos, em espécie, derivados da liquidação de adiantamentos ou amortizações de empréstimos concedidos e outras operações assemelhadas e Fluxos de caixa das atividades de financiamento - compreendem os recursos relacionados à captação e à amortização de empréstimos e financiamentos.
	
	
		4.
		No setor público brasileiro, a consolidação das demonstrações contábeis pode ser feita no âmbito intragovernamental ou em âmbito intergovernamental, o que significa que a consolidação pode ser feita, respectivamente:
	
	
	em cada ente da Federação ou em âmbito nacional.
	
	
	em cada município ou em âmbito ministerial.
	
	
	em cada setor de atividade econômica ou no âmbito de cada região geográfica.
	
	
	em âmbito estadual ou em âmbito municipal.
	
	
	em âmbito nacional ou em âmbito internacional.
	Explicação: No setor público brasileiro, a consolidação pode ser feita no âmbito intragovernamental (em cada ente da Federação) ou em âmbito intergovernamental (consolidação nacional).
	
		5.
		Para fins de elaboração das demonstrações contábeis consolidadas, devem ser excluídos os seguintes itens, exceto:
	
	
	os custo dos ativos que corresponderem a resultados ainda não realizados.
	
	
	as participações nas empresas estatais dependentes.
	
	
	as transações e saldos recíprocos entre as entidades.
	
	
	as parcelas dos resultados do exercício.
	
	
	os saldos das contas representativas das disponibilidades financeiras.
	
		6.
		Assinale a opção que indica os atributos que são considerados para segregar os elementos do Balanço Patrimonial em "circulante" e "não circulante":
	
	
	Valor e liquidez.
	
	
	Conversibilidade e exigibilidade.
	
	
	Rapidez e clareza.
	
	
	Rotatividade endividamento.
	
	
	Origem e destino.
	Explicação: No quadro principal do Balanço Patrimonial os elementos patrimoniais são segregados em "circulante" e "não circulante", com base nos seus respectivos atributos de exigibilidade (para o passivo) e conversibilidade em dinheiro (para os ativos).
	
		7.
		O Balanço Patrimonial previsto na Lei 4.320/64 difere em sua forma de apresentação da estrutura exigida pela Lei 6.404/76. No Balanço Patrimonial da contabilidade pública, os elementos patrimoniais são separados primeiramente em:
	
	
	financeiros e não financeiros, tanto para o ativo como para o passivo;
	
	
	financeiro e não financeiro para o ativo, e circulante e não circulante para o passivo.
	
	
	circulante e realizável e longo prazo para o ativo e exigível e não exigível para o passivo;
	
	
	financeiro para o ativo e obrigações para o passivo;
	
	
	bens e direitos para o ativo e obrigações para o passivo;
	
		8.
		De acordo com Lei 4.320/64, o balanço patrimonial destina-se:
	
	
	Apresentar a situação das contas patrimoniais em dado momento,
	
	
	Demonstrar as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas
	
	
	Apresentar o superávit ou o déficit patrimonial
	
	
	Evidenciar as alterações ocorridas no patrimônio durante o exercício
	
	
	Demonstrar as receitas e a despesas orçamentárias
8
1. 1. A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC) que recebe recursos do Orçamento Fiscal e do Orçamento de Seguridade Social, ambos da União. Portanto, a CNEN é uma típica entidade da administração pública indireta que utiliza a contabilidade aplicada ao setor público.
Nossa atividade consisteem analisar e interpretar o balanço financeiro da CNEN referente ao exercício encerrado em 31/12/2017 por meio do cálculo de quatro quocientes:
Observação: o balanço financeiro da CNEN de 2017 pode ser encontrado na página 273 do relatório de gestão da entidade, que está disponível aqui.
a) Quociente financeiro real da execução orçamentária
Cálculo: 138.476.563,87/994.274.932,38 = 0,139;
Análise: Apenas 13,9% das despesas foram suportadas com recursos provenientes das receitas orçamentárias arrecadadas pela CNEN, ficando um déficit de 86,1%, o equivalente a R$ 855.798.368,51. Outra leitura que se pode ter é que, para cada R$ 1,00 de despesa orçamentária paga, a CNEN só participou com R$ 0,139. Entretanto, na coluna de ingressos, observa-se a existência de uma parcela de R$ 1.809.863.653,16 referente às transferências financeiras recebidas, e na coluna dos dispêndios verifica-se uma parcela de R$ 971.709.966,51 referente às transferências financeiras concedidas. Isso demonstra que, no que tange às transferências, houve um saldo positivo de R$ 838.173.686,65 que pode cobrir a maior parte do déficit orçamentário;
Interpretação: No que diz respeito aos recursos financeiros necessários para o seu funcionamento, a CNEN só consegue custear 13,9% com recursos próprios, o que caracteriza uma considerável dependência (86,1%) de recebimentos provenientes de transferências intergovernamentais (observação: normalmente, tais transferências são provenientes do Tesouro Nacional).
b) Quociente da execução extraorçamentária
Cálculo: 123.728.156,83/93.972.760,50 = 1,317;
Análise: As receitas extraorçamentárias superaram em 31,7% as despesas extraorçamentárias;
Interpretação: A CNEN dispõe de R$ 29.755.393,33 (123.728.156,83 - 93.972.760,50) referentes a recursos financeiros pertencentes a terceiros. Tais recursos, na sua maioria, se referem a restos a pagar – processados e não processados.
c) Quociente do resultado da execução financeira
Cálculo: (138.476.563,87+123.728.156,83)/(994.274.932,38+93.972.760,50) = 0,241;
Análise: De forma semelhante ao que ocorreu quando analisamos o quociente financeiro real da execução orçamentária, as receitas orçamentárias e extraorçamentárias não foram suficientes para suportar as despesas orçamentárias e extraorçamentárias, ficando um déficit de 75,9% (1 – 0,241), o equivalente a R$ 826.042.972,18. Entretanto, na coluna de ingressos, observa-se a existência de uma parcela de R$ 1.809.863.653,16 referente às transferências financeiras recebidas, enquanto, na coluna dos dispêndios, verifica-se uma parcela de R$ 971.709.966,51 referente às transferências financeiras concedidas. Isso demonstra que, no que se refere às transferências, houve um saldo positivo de R$ 838.173.686,65 que é suficiente para cobrir o déficit;
Interpretação: No diz respeito aos recursos financeiros orçamentários e extraorçamentários necessários para fazer face às despesas orçamentárias e extraorçamentárias, a CNEN só consegue custear 24,1% com os recursos orçamentários próprios e extraorçamentários, o que caracteriza uma considerável dependência de recebimentos provenientes de transferências intergovernamentais (observação: normalmente, tais transferências são provenientes do Tesouro Nacional).
d) Quociente do Resultado dos Saldos Financeiros
Cálculo: 65.389.418,28/53.278.703,81 = 1,227;
Análise: No final do exercício de 2017, foi apurado um acréscimo de 22,7% no saldo de recursos financeiros em relação ao saldo em 31/12/2016.
Interpretação: No decorrer do exercício financeiro de 2017, os recebimentos foram maiores do que os pagamentos. É recomendável analisar os fluxos de caixa de 2017 para verificar se há ociosidade de recursos financeiros.
2. O que é indicado quando o quociente de utilização do excesso de arrecadação for maior do que 1?
a) Que todos os recursos provenientes do excesso de arrecadação foram utilizados para a cobertura de créditos adicionais abertos.
b) Que os créditos adicionais abertos foram totalmente financiados pelo excesso de arrecadação - e ainda houve sobra de recursos.
c) Que parte dos créditos adicionais abertos não utilizou o excesso de arrecadação.
d) Que uma parcela do excesso de arrecadação foi desperdiçada.
e) Que foram abertos créditos adicionais além do permitido na LOA.
Quando o resultado (quociente) da divisão do excesso de arrecadação pelos créditos adicionais abertos for maior do que 1, isso significa que os créditos adicionais abertos foram totalmente financiados pelo excesso de arrecadação e que ainda houve sobra de recursos.
3. Que quociente mede a capacidade de a entidade honrar todas as suas obrigações utilizando recursos realizáveis a curto e longo prazos?
a)  Quociente de solvência de passivos.
b) Quociente de medida de obrigações.
c) Quociente de liquidez seca.
d) Quociente de liquidez imediata.
e) Quociente de liquidez geral.
O quociente de liquidez geral, também conhecido como quociente de solvência geral, é utilizado para medir a capacidade de a entidade honrar todas as suas obrigações utilizando recursos realizáveis em curto e longo prazos.
4. Entre as alternativas abaixo, assinale aquela que apresente um quociente calculado a partir de informações disponíveis na demonstração das variações patrimoniais:
a) Quociente de solvência das variações patrimoniais.
b) Quociente financeiro real da execução orçamentaria.
c) Quociente de composição do endividamento.
d) Quociente dos ganhos e perdas de ativos.
e) Quociente do resultado da execução financeira.
O quociente dos ganhos e perdas de ativos consiste no resultado da divisão da valorização e dos ganhos dos ativos pela desvalorização e perda de ativos, duas informações que podem ser encontradas na demonstração das variações patrimoniais.
5. Indique se cada afirmativa apresentada na tabela abaixo é verdadeira ou falsa:
a) O quociente de utilização do excesso de arrecadação sinaliza a parcela do superávit financeiro utilizada para abertura de créditos adicionais.
Falso - O quociente de utilização do excesso de arrecadação consiste no resultado da divisão do excesso de arrecadação pelos créditos adicionais abertos, o que permite verificar a parcela do excesso de arrecadação utilizada para abertura de créditos adicionais, e não a parcela do superávit financeiro.
b) Quociente de liquidez corrente sinaliza quanto de recursos a curto prazo a entidade poderá dispor para pagar suas obrigações de curto prazo.
Verdadeiro - O quociente de liquidez corrente consiste na divisão do ativo circulante pelo passivo circulante, o que permite verificar quanto de recursos a curto prazo a entidade poderá dispor para pagar suas obrigações de curto prazo
c) Quando o quociente de solvência é maior do que 1, isso significa que os recursos totais são suficientes para pagar todas as obrigações - e sobram recursos.
Verdadeiro - Uma entidade é solvente quando estiver em condições de fazer frente às suas obrigações e ainda apresentar uma situação patrimonial que garanta sua sobrevivência no futuro e quando seu valor for maior do que 1, indicando que os recursos totais (bens e direitos) são suficientes para pagar todas as obrigações - e sobram recursos (riqueza própria). (BRASIL, 2012, p. 38)
d) Quando o quociente do equilíbrio orçamentário for menor do que 1, isso ignifica que haverá superávit na LOA inicialmente aprovada.
Falso - O quociente do equilíbrio orçamentário consiste na divisão da previsão inicial da receita pela dotação inicial da despesa, o que sinaliza se há equilíbrio entre a previsão inicial da receita e a fixação da despesa, constantes na Lei Orçamentária Anual (LOA). Quando for menor do que 1, isso indica que haverá déficit na LOA inicialmente aprovada - e não superávit.
e) O quociente de execução da despesa sinaliza se houve ineficiência no processo de planejamento-execução ou se houve economia de despesa orçamentária.
Verdadeiro - O quociente de execução da despesa consiste na divisão da despesa executada pela dotação atualizada, o que permite verificar se houve ineficiência no processo de planejamento-execuçãoou se houve economia de despesa orçamentária.
		1.
		O Quociente do Equilíbrio Orçamentário, que é resultante da relação entre a previsão inicial da receita e a dotação inicial da despesa, é apurado através da análise do seguinte demonstrativo contábil aplicado ao setor público:
	
	
	Balanço Financeiro.
	
	
	Balanço Patrimonial.
	
	
	Demonstrativo do Resultado Econômico.
	
	
	Demonstrativo do Valor Adicionado.
	
	
	Balanço Orçamentário.
	Explicação: O Quociente do Equilíbrio Orçamentário sinaliza se há equilíbrio entre a previsão inicial da receita e a fixação da despesa, duas informações que constam da Lei Orçamentária Anual e  que são internalizadas no Balanço Orçamentário, por ocasião da sua elaboração. 
	
		2.
		O Quociente de Execução da Despesa é a razão entre a despesa executada e a dotação atualizada. O que é indicado quando esse Quociente é maior que 1?
	
	
	Que houve excesso de arrecadação em relação à necessidade para cobertura das despesas.
	
	
	Que houve frustração da receita arrecada em relação a despesa executada.
	
	
	Que o total das dotações orçamentárias autorizadas foi utilizado (empenhado).
	
	
	Isso não pode ocorrer porque significaria que foi utilizada dotação orçamentária sem autorização na LOA.
	
	
	Que somente parte da Dotação Atualizada foi utilizada o que caracteriza que houve economia orçamentária.
	Explicação:
	Valor do Quociente
	Indica que
	= 1
	O total das dotações orçamentárias autorizadas foi utilizado (empenhado).
	>1
	Isso não pode ocorrer porque significaria que foi utilizada dotação orçamentária sem autorização na LOA.
	<1
	Somente parte da Dotação Atualizada foi utilizada o que caracteriza que houve economia orçamentária.
		3.
		O Quociente de Liquidez Imediata é a razão entre as Disponibilidades e o Passivo Circulante. O que é evidenciado por esse quociente?
	
	
	Evidencia o quanto de recursos a curto prazo a entidade poderá dispor para pagar suas obrigações de curto prazo.
	
	
	Evidencia a capacidade de a entidade honrar todas as suas obrigações utilizando recursos realizáveis a curto e longo prazos.
	
	
	Evidencia se houve aumento ou redução do patrimônio líquido.
	
	
	Evidencia quanto a entidade poderá dispor de recursos circulantes, sem considerar os ativos não monetários (estoques, almoxarifados e despesas antecipadas), para honrar as obrigações de curto prazo.
	
	
	Evidencia a capacidade financeira de a entidade honrar imediatamente seus compromissos de curto prazo utilizando somente os recursos disponíveis em caixa e/ou bancos.
	Explicação: O Quociente de Liquidez Imediata evidencia a capacidade financeira de a entidade honrar imediatamente seus compromissos de curto prazo utilizando somente os recursos disponíveis em caixa e/ou bancos.
	Valor do Quociente
	Indica que
	= 1
	As disponibilidades cobrem o Passivo Circulante e não sobram recursos.
	>1
	As disponibilidades cobrem o Passivo Circulante e sobram recursos.
	<1
	As disponibilidades não são suficientes para cobrir o Passivo Circulante.
	
		4.
		O Quociente Financeiro Real da Execução Orçamentária é a razão entre a receita Orçamentária Realizada e a Despesa Orçamentária Paga. O que é indicado quando esse Quociente é igual a 1?
	
	
	Que a Receita Orçamentária é maior que a Despesa Extraorçamentária.
	
	
	Que há equilíbrio entre a Receita Orçamentária e a Despesa Extraorçamentária.
	
	
	Que as despesas pagas foram totalmente suportadas pelas receitas arrecadadas.
	
	
	Que as receitas arrecadadas não foram suficientes para cobrir as despesas pagas (faltaram recursos, evidenciando um déficit na execução orçamentária-financeira).
	
	
	Que as despesas pagas foram totalmente suportadas pelas receitas arrecadadas e sobraram recursos, evidenciando um superávit na execução orçamentária-financeira.
	Explicação: O Quociente Financeiro Real da Execução Orçamentária evidencia quanto a receita orçamentária realizada representa em relação à despesa orçamentária paga.
	Valor do Quociente
	Indica que
	= 1
	As despesas pagas foram totalmente suportadas pelas receitas arrecadadas.
	>1
	As despesas pagas foram totalmente suportadas pelas receitas arrecadadas e sobraram recursos, evidenciando um superávit na execução orçamentária-financeira.
	<1
	As receitas arrecadadas não foram suficientes para cobrir as despesas pagas ¿ faltaram recursos, evidenciando um déficit na execução orçamentária-financeira.
	
		5.
		O Quociente de Liquidez Imediata é a razão entre as Disponibilidades e o Passivo Circulante. O que é evidenciado por esse quociente?
	
	
	Evidencia a capacidade financeira da entidade honrar imediatamente seus compromissos de curto prazo utilizando somente os recursos disponíveis em caixa e/ou bancos.
	
	
	Evidencia se houve aumento ou redução do patrimônio líquido.
	
	
	Evidencia o quanto de recursos a curto prazo a entidade poderá dispor para pagar suas obrigações de curto prazo.
	
	
	Evidencia a capacidade de a entidade honrar todas as suas obrigações utilizando recursos realizáveis a curto e longo prazos.
	
	
	Evidencia quanto a entidade poderá dispor de recursos circulantes, sem considerar os ativos não monetários (estoques, almoxarifados e despesas antecipadas), para honrar as obrigações de curto prazo.
	Explicação: O Quociente de Liquidez Imediata evidencia a capacidade financeira de a entidade honrar imediatamente seus compromissos de curto prazo utilizando somente os recursos disponíveis em caixa e/ou bancos.
	Valor do Quociente
	Indica que
	= 1
	As disponibilidades cobrem o Passivo Circulante e não sobram recursos.
	>1
	As disponibilidades cobrem o Passivo Circulante e sobram recursos.
	<1
	As disponibilidades não são suficientes para cobrir o Passivo Circulante.
	
		6.
		No que se refere a análise das Demonstrações Financeiras Aplicadas ao Setor Público, que quociente aplicado sobre o Balanço Orçamentário evidencia se houve ou não excesso de arrecadação?
	
	
	Quociente de Relatividade
	
	
	Quociente dos Excessos
	
	
	Quociente do Resultado Orçamentário
	
	
	Quociente de Execução Orçamentária
	
	
	Quociente de Execução da Receita
	Explicação: O Quociente de execução da receita sinaliza a existência de excesso ou falta de arrecadação para a cobertura de despesas.
SE = 1    A receita prevista foi totalmente arrecadada.
SE >1     Houve excesso de arrecadação.
SE < 1    Falta arrecadar parte da receita prevista.
9
1. A LRF estabelece, em âmbito nacional, normas de gestão fiscal e patrimonial dos recursos públicos que devem ser observadas pelas:
a) Pessoas jurídicas de direito público interno da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal.
b) Pessoas jurídicas de direito público interno ou externo.
c) Pessoas jurídicas de direito público ou privado da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal.
d) Pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal.
e) Pessoas físicas de direito público interno da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal.
O § 2º do art. 1º da LRF estabelece, em âmbito nacional, normas de gestão fiscal e patrimonial dos recursos públicos que devem ser observadas pelas pessoas jurídicas de direito público interno da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal, englobando: • Os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário; • O Ministério Público Federal e os dos estados; • Os Tribunais de Contas da União, dos estados e, quando houver, dos municípios; • As entidades da administração direta, inclusive a Advocacia-Geral da União, as procuradorias estaduais e os fundos; • As entidades da administração indireta.
2. A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) estabelece diferentes limites para a realização de despesas com pessoal por poder e esfera de governo. Limite de gasto estabelecido por poder com a esfera de governo a que se refere:
	LIMITES DE GASTOS COM PESSOAL ESTABELECIDOS NA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL
	
União:

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