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DIREITO EMPRESARIAL APLICADO II caso 11

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DIREITO EMPRESARIAL APLICADO II 
Eliseane Cristina Elesbão de Oliveira
 Caso Concreto 11 
CASO CONCRETO: 
 (BNDES – Advocacia – 2010) Uma empresa propôs aos seus credores recuperação extrajudicial em 15 de janeiro de 2014, solicitando a homologação judicial 2 (dois) meses depois, com a assinatura de 2/3 (dois terços) das dívidas com credores trabalhistas e 3/5 (três quintos) das dívidas com credores quirografários. Esse pedido foi acompanhado do respectivo plano de recuperação, nos mesmos moldes do que havia sido concedido em dezembro de 2012 pelo mesmo Juízo. O procedimento adotado pela empresa teve como principal finalidade afastar qualquer possibilidade de pedido de falência, bem como priorizar o recebimento dos créditos que estavam vencidos em detrimento dos v incêndios, caso a falência fosse decretada. Considerando esses dados, emita sua opinião legal, de maneira fundamentada, com base no pedido formulado pela empresa, à luz do ordenamento jurídico em vigor. 
Resposta:
 Neste caso, deverá ser indeferido, por não ter o atendimento dos requisitos básicos para propositura da recuperação extrajudicial, tendo em vista que ela já tinha pedido recuperação a menos de 2 anos , e de acordo com o art 161, §3 da lei de falências, fala que o devedor não pode requerer a homologação de plano extrajudicial, se houver obtido recuperação judicial ou homologação de outro plano de recuperação extrajudicial há menos de 2 anos. Contudo, este pedido envolve créditos trabalhistas, sendo que o art. 161 § 1 diz que estes créditos não entram na recuperação extrajudicial. 
 QUESTÃO OBJETIVA: 
 (MPT – Procurador do Trabalho – 2008) A respeito da recuperação extrajudicial assinale a alternativa CORRETA: 
Correta
 a) os credores trabalhistas, tributários, titulares de posição de proprietário fiduciário de bens móveis ou imóveis, de arrendador mercantil, de proprietário ou promitente vendedor de imóveis cujos respectivos contratos contenham cláusula de irrevogabilidade ou irretratabilidade, e de proprietário em contrato d e venda com reserva de domínio e o credor d decorrente de adiantamento de contrato de câmbio para exportação, não serão atingidos pelo plano de recuperação extrajudicial.

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