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06- Relação de Subordinação

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Livro Eletrônico
Aula 06
Português p/ TJ-AM (Todos os Cargos) Com Videoaulas - Pós-Edital
Décio Terror Filho
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1 
 
Relações de subordinação entre orações e entre termos 
da oração. Emprego dos sinais de pontuação. 
Sumário 
1 – Princípios gramaticais .................................................................................................. 2 
2 – Período composto por subordinação substantiva ......................................................... 2 
3 - Período composto por subordinação adjetiva ............................................................. 14 
1 – A pontuação e a classificação das orações adjetivas................................................................ 17 
2 - As orações reduzidas e desenvolvidas ....................................................................................... 19 
4 – Período composto por subordinação adverbial .......................................................... 42 
1 – Valores das orações suvbordinadas adverbiais ........................................................................ 43 
4.1.1 Causais ................................................................................................................................................................... 43 
4.1.2 Consecutivas .......................................................................................................................................................... 44 
4.1.3 Condicionais ........................................................................................................................................................... 45 
4.1.4 Concessivas ............................................................................................................................................................ 46 
4.1.5 Comparativas ......................................................................................................................................................... 47 
4.1.6 Conformativas ....................................................................................................................................................... 47 
4.1.7 Proporcionais ......................................................................................................................................................... 48 
4.1.8 Finais ...................................................................................................................................................................... 49 
4.1.9 Temporais .............................................................................................................................................................. 49 
5 – O que devo tomar nota como mais importante? ........................................................ 97 
6 – Lista de questões ........................................................................................................ 98 
7 – Gabarito ................................................................................................................... 140 
 
 
 
 
Décio Terror Filho
Aula 06
Português p/ TJ-AM (Todos os Cargos) Com Videoaulas - Pós-Edital
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2 
 
1 – PRINCÍPIOS GRAMATICAIS 
 Olá, pessoal! 
 Reconhecemos, na aula passada, a coordenação entre as orações. Tudo com vistas à 
pontuação e à troca de conectivos, alvo da banca CESPE. 
 Também em aula anterior, falamos dos termos da oração. Devemos perceber que sujeito, 
objeto direto, objeto indireto e complemento nominal são termos eminentemente substantivos. 
Isso quer dizer que seus núcleos devem ser substantivos ou palavras de valor substantivo. Os termos 
predicativo e aposto podem ter núcleos substantivos ou adjetivos, mas cabe agora falarmos apenas 
de seu valor substantivo. 
Por exemplo, “isso” é um pronome. Por possuir valor substantivo, pode ocupar as funções 
sintáticas faladas anteriormente. Veja: 
Isso é lindo. (Isso = sujeito) 
Vi isso. (isso = OD) 
Sei disso. (disso = OI) 
Sou obediente a isso. (a isso = CN) 
Ela é isso. (isso = predicativo) 
Só quero uma coisa: isso. (isso = aposto) 
Um macete para sabermos se a palavra tem valor substantivo é trocá-la pelo pronome 
demonstrativo substantivo “ISSO”. Não é sempre que dá certo com o aposto, mas ele tem uma 
estrutura bem característica. 
E por que isso é importante? 
Quando os termos sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicativo 
e aposto (de valor substantivo) recebem um verbo, transformam-se numa oração subordinada 
substantiva. 
2 – PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO SUBSTANTIVA 
Com base nas frases abaixo, observe os termos em negrito e suas funções sintáticas. Quando 
o termo recebe um verbo, vira uma oração. 
Veja: 
 
Era indispensável teu regresso. 
VL + predicativo (sujeito simples) 
período simples (oração absoluta) 
 
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Décio Terror Filho
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3 
 
 
Era indispensável que tu regressasses. 
VL + predicativo Suj + VI 
oração principal oração subordinada substantiva 
subjetiva 
período composto 
 
Era indispensável tu regressares. 
VL + predicativo Suj + VI 
oração principal oração subordinada substantiva subjetiva (reduzida de 
infinitivo) 
período composto 
 
 Na frase 1, temos apenas uma oração (período simples), pois há apenas um verbo: “Era”. Esse 
verbo é de ligação, seguido do predicativo “indispensável” e o sujeito “teu regresso”. 
 Na frase 2, o então sujeito “teu regresso” recebeu um verbo e foi modificado para “que tu 
regressasses”. Assim, há duas orações (período composto). Note que esta oração recentemente 
formada não produz sentido sozinha; por isso a chamamos de subordinada. Ela é considerada 
substantiva por ter sido gerada de um termo substantivo. Para se reforçar isso, podemos trocá-la 
pelo pronome “isso”. Veja: Isso era indispensável. O pronome “isso” continua na função de sujeito, 
então a oração sublinhada terá a função de sujeito da oração principal. 
Note que a oração subordinada substantiva será sempre o termo que falta na oração 
principal. Confirme isso na frase 2: na oração principal só há verbo de ligação e predicativo, falta o 
sujeito, que é toda a oração posterior. Esta oração é chamada de desenvolvida, pois possui 
conjunção (integrante “que”) e o verbo está conjugado em tempo e modo verbal (regressasses). 
Na frase 3, a oração sublinhada perdeu a conjunção integrante “que” e isso fez com que 
reduzíssemos a quantidade de vocábulos da oração. Assim, o verbo que se encontrava conjugado 
passou a uma forma infinitiva. Por esse motivo, dizemos que a oração sublinhada na frase é reduzida 
de infinitivo. 
Essa denominação completa você não precisa decorar, basta entender o processo, a 
estrutura. A banca CESPE não pergunta o nome, mas quer saber o emprego disso. 
Seguem agora outras estruturas em que o termo, ao receber o verbo, passa a ser uma oração 
subordinada substantiva. 
Veja: 
Na ata da reunião constava a presença deles. (Isso constava na ata da reunião) 
adjunto adverbial de lugar + VI + sujeito 
Na ata da reunião constava que eles estavam presentes. (Isso constava...) 
 oração principal + oração subordinada substantiva subjetiva 
Na ata da reunião constava eles estarem presentes. (Isso constava...) 
 oração principal + oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo 
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Foi anunciado o debate deles. (Isso foi anunciado) 
 locução verbal + sujeito 
Foi anunciado queeles debateriam. (Isso foi anunciado) 
oração principal + oração subordinada substantiva subjetiva 
Foi anunciado eles debaterem. (Isso foi anunciado) 
oração principal + oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo 
 As orações subordinadas substantivas subjetivas são também denominadas de sujeito 
oracional. Vale lembrar que o verbo da oração principal que tem como sujeito a oração subordinada 
substantiva subjetiva deve ficar sempre na terceira pessoa do singular. Assim, mesmo que haja 
vocábulos no plural no sujeito oracional, a oração principal permanecerá com o verbo no singular. 
Veja que os verbos “constava” e “Foi anunciado” não se flexionaram no plural, mesmo o sujeito 
oracional possuindo vocábulos no plural. 
 Agora veremos o complemento verbal direto. Perceba a seguir que, nas orações principais, 
os verbos possuem sujeito, são transitivos diretos e necessitam de um complemento, o qual será 
toda a oração posterior. 
Economistas previram um aumento no desemprego. (Economistas previram isso.) 
 sujeito + VTD + objeto direto 
Economistas previram que o desemprego aumentaria. (Economistas previram isso.) 
 oração principal + oração subordinada substantiva objetiva direta 
Economistas previram aumentar o desemprego. (Economistas previram isso.) 
 oração principal + oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de infinitivo 
Mas cabe uma peculiaridade da oração subordinada substantiva objetiva direta. Nas frases 
interrogativas indiretas, as orações subordinadas substantivas objetivas diretas podem ser 
introduzidas pela conjunção subordinada integrante “se” e por pronomes ou advérbios 
interrogativos: 
Ninguém sabe se ela aceitará a proposta. 
Ninguém sabe como ela aceitará a proposta. 
Ninguém sabe quando ela aceitará a proposta. 
Ninguém sabe onde ela aceitará a proposta. 
Ninguém sabe qual é a proposta. 
Ninguém sabe quanto é a proposta. 
Com os verbos deixar, mandar, fazer (chamados auxiliares causativos) e ver, sentir, ouvir, 
perceber (chamados auxiliares sensitivos) ocorre uma forma peculiar de oração subordinada 
substantiva objetiva direta reduzida de infinitivo: 
Deixe-me repousar. Mandei-os sair. Ouvi-o gritar. 
Nesses três últimos casos, as orações destacadas são todas objetivas diretas reduzidas de 
infinitivo e, o que é mais interessante, os pronomes oblíquos átonos atuam todos como sujeitos dos 
infinitivos verbais e são conhecidos por sujeito acusativo. Essa é a única situação da língua 
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portuguesa em que um pronome oblíquo pode atuar como sujeito. Para perceber melhor o que 
ocorre, convém transformar as orações reduzidas em desenvolvidas: 
Deixe que eu repouse. 
Mandei que eles saíssem. 
Ouvi que ele gritava. 
É bom esclarecer que os verbos causativos e sensitivos não formam locução verbal, porque 
fazem parte de orações distintas, formando um período composto. 
 Agora, passemos às orações com função de objeto indireto e complemento nominal. Se o 
objeto indireto e o complemento nominal (os quais são termos iniciados por preposição) recebem o 
verbo, naturalmente vão continuar com a preposição antecedendo-os. 
Teus amigos confiam em tua vitória. (Teus amigos confiam nisso.) 
 sujeito + VTI + objeto indireto 
Teus amigos confiam em que tu vencerás. (Teus amigos confiam nisso.) 
 oração principal + oração subordinada substantiva objetiva indireta 
Teus amigos confiam em venceres. (Teus amigos confiam nisso.) 
 oração principal + oração subordinada substantiva objetiva indireta reduzida de infinitivo 
Perceba que, na completiva nominal, não é o verbo que exige o complemento, é o nome. 
Teus pais estavam certos de tua volta. (Teus pais estavam certos disso.) 
 sujeito + VL + predicativo + complemento nominal 
Teus pais estavam certos de que tu voltarias. (Teus pais estavam certos disso.) 
 oração principal + oração subordinada substantiva completiva nominal 
Teus pais estavam certos de voltares. (Teus pais estavam certos disso.) 
 oração principal + oração subordinada substantiva completiva nominal reduzida de infinitivo 
 Note que a oração predicativa transmite a característica do sujeito. 
Nossa maior preocupação era a chuva. (Nossa maior preocupação era isso) 
 sujeito + VL + predicativo 
Nossa maior preocupação era que chovesse. (Nossa maior preocupação era isso) 
 oração principal + oração subordinada substantiva predicativa 
Nossa maior preocupação era chover. (Nossa maior preocupação era isso) 
oração principal + oração subordinada substantiva predicativa reduzida de infinitivo 
Todas as orações até aqui elencadas puderam ser substituídas pela palavra “ISSO”. Apenas a 
oração apositiva não transmite coerência com essa troca; porém, observe que a banca não cobra o 
nome, mas pergunta se os dois pontos marcam o início de um aposto ou se marcam o início de um 
esclarecimento, desenvolvimento de uma palavra anterior. Veja: 
Todos defendiam esta ideia: a desapropriação do prédio. 
 sujeito + VTD + objeto direto + aposto 
Todos defendiam esta ideia: que o prédio fosse desapropriado. 
 oração principal + oração subordinada substantiva apositiva 
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Todos defendiam esta ideia: o prédio ser desapropriado. 
 oração principal + oração subordinada substantiva apositiva reduzida de infinitivo 
 
Agora que já vimos todas as orações substantivas, vem a pergunta: Por que temos de 
identificar esse tipo de oração? Porque... 
a) excetuando o aposto, vimos que esses termos substantivos não são separados por vírgula, 
portanto também não podemos separar a oração subordinada substantiva de sua oração 
principal por vírgula; 
b) quando esse tipo de oração tiver a função de sujeito, objeto direto e predicativo, não deve 
haver uso de preposição antecedendo-os; 
c) a conjunção que as inicia é chamada de integrante (que, se), a qual não possui valor 
semântico, nem função sintática; 
d) quando houver oração subordinada substantiva subjetiva (sujeito oracional), o verbo da 
oração principal sempre ficará na terceira pessoa do singular. 
Outra coisa importante!!! 
A conjunção integrante “que” geralmente expressa certeza: 
Diga que começou o trabalho. 
A conjunção integrante “se” geralmente expressa dúvida: 
Diga se começou o trabalho. 
 
1. (CESPE / PGE PE Analista Judiciário de Procuradoria 2019) 
Fragmento do texto: Mas é difícil dizer se a maior turbulência depende de uma crise moral (de 
uma diminuição da crença em princípios fundamentais) ou de outras causas, econômicas, 
sociais, políticas, culturais ou até mesmo biológicas. 
Todo o trecho subsequente ao termo “difícil” (linha 1) funciona como complemento desse 
termo. 
Comentário: Na oração principal “é difícil”, há o verbo de ligação “é” e o predicativo “difícil”. Assim, 
falta o sujeito, que é a oração posterior “dizer”. Como podemos trocar a oração substantiva pela 
palavra “isso” para ficar mais fácil perceber seu valor, temos a seguinte estrutura: isso é difícil. 
 Note que o verbo “dizer” é transitivo direto e toda a estrutura posterior “se a maior 
turbulência depende de uma crise moral (de uma diminuição da crença em princípios fundamentais) 
ou de outras causas, econômicas, sociais, políticas, culturais ou até mesmo biológicas” é uma oração 
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subordinada substantiva objetiva direta, a qual funciona como complemento do verbo “dizer”, e não 
do adjetivo “difícil”. 
 Assim, a afirmação está errada. 
Gabarito: E 
2. (CESPE / CGE CE Auditor de Controle Interno 2019) 
Fragmento do texto: Candeia era quase nada. Não tinha mais que vinte casas mortas, uma 
igrejinha velha, um resto de praça. Algumas construções nem sequer tinham telhado; outras, 
invadidas pelo mato, incompletas, sem paredes. Nem o ar tinha esperança de ser vento. Era 
custoso acreditar que morasse alguém naquele cemitério de gigantes. 
No texto, o sujeito da oração “Era custoso” (linha 4) é 
a) o segmento “acreditar que morasse alguém naquele cemitério de gigantes” (linhas 4 e 5). 
b) o trecho “alguém naquele cemitério de gigantes” (linhas 4 e 5). 
c) o termo “custoso” (linha 4). 
d) classificado como indeterminado. 
e) oculto e se refere ao período “Nem o ar tinha esperança de ser vento” (linhas 3 e 4). 
Comentário: A estrutura da questão anterior é a mesma desta, pois, na oração principal “Era 
custoso”, há o verbo de ligação “Era” e o predicativo “custoso”. Assim, falta o sujeito, que é a oração 
posterior “acreditar”. Como podemos trocar a oração substantiva pela palavra “isso” para ficar mais 
fácil perceber seu valor, temos a seguinte estrutura: isso era custoso. 
 Note que o verbo “acreditar” é transitivo direto e toda a estrutura posterior “que morasse 
alguém naquele cemitério de gigantes” é uma oração subordinada substantiva objetiva direta, a qual 
funciona como complemento do verbo “acreditar”. 
 Assim, entendemos que a alternativa (A) é a correta, pois o verbo “acreditar” é o sujeito 
oracional e é estendido pela oração subordinada substantiva objetiva direta “que morasse alguém 
naquele cemitério de gigantes”. 
 A alternativa (B) está errada, pois “alguém” é sujeito do verbo “morasse” e “naquele 
cemitério de gigantes” é o adjunto adverbial de lugar. 
 A alternativa (C) está errada, pois “custoso” é o predicativo. 
 As alternativas (D) e (E) estão erradas, pois o sujeito está determinado e é aquele que se 
encontra na alternativa (A). 
Observação: Vemos os tipos de sujeito oculto e indeterminado na aula de concordância. 
Gabarito: A 
 
 
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3. (CESPE / PM AL Soldado 2018) 
Fragmento do texto: As mesmas causas explicam por que parece tão fácil outros afirmarem-
se como seus tutores. 
Seriam preservadas a correção e a coesão do texto caso fosse inserida uma vírgula 
imediatamente após “explicam” (linha 1). 
Comentário: No período, o termo “As mesmas causas” é o sujeito, o verbo “explicam” é transitivo 
direto e a oração “por que parece tão fácil” é subordinada substantiva objetiva direta (As mesmas 
causas explicam isso). Como sabemos que não cabe vírgula entre oração principal e oração 
subordinada substantiva, a afirmação está errada. 
 Observação: Note que a expressão interrogativa “por que” se encontra numa das estruturas 
peculiares da oração subordinada substantiva objetiva direta. Ela se encontra numa frase 
interrogativa indireta. Note também que a preposição “por” não ocorre por exigência do verbo 
“explicam”, mas porque a expressão “por que” é uma locução causal. 
Gabarito: E 
4. (CESPE / PC SE Delegado 2018) 
Fragmento do texto: Para que a atuação policial ocorra dentro dos parâmetros democráticos, 
é essencial que haja a implementação de um modelo de policiamento que corresponda aos 
preceitos constitucionais, promovendo-se o equilíbrio entre os pressupostos de liberdade e 
segurança. 
A oração “que haja a implementação de um modelo de policiamento” (ℓ. 2) tem a função de 
qualificar o adjetivo que a antecede: “essencial” (ℓ.2). 
Comentário: Primeiramente, notamos que uma oração que caracteriza um substantivo é adjetiva, a 
qual é vista adiante em nossa aula. Assim, já há um primeiro erro. Além disso, a questão afirma que 
haveria uma caracterização de um adjetivo, o que não pode ocorrer, pois um adjetivo pode ser 
modificado por um advérbio, transmitindo-lhe circunstância, o que aqui também não ocorreu. 
 Na realidade, o verbo “é” é de ligação e “essencial” é o predicativo. Assim, falta na oração 
principal o sujeito. Por isso, a oração “que haja a implementação de um modelo de policiamento” é 
subordinada substantiva subjetiva. 
 Note que podemos trocar a oração substantiva por “isso”: Isso é essencial. 
 Portanto, um sujeito não tem o papel de caracterizar e a afirmação está errada. 
Gabarito: E 
5. (CESPE / TCE MG Analista de Controle Externo 2018) 
Fragmento do texto: Descobrir a gota ocasional da verdade no meio de um grande oceano de 
confusão e mistificação requer vigilância, dedicação e coragem. Mas, se não praticarmos esses 
hábitos rigorosos de pensar, não poderemos ter esperança de solucionar os problemas 
verdadeiramente sérios que enfrentamos. 
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No texto, em “não poderemos ter esperança de solucionar os problemas verdadeiramente 
sérios”, o trecho “de solucionar os problemas verdadeiramente sérios” 
a) exprime uma circunstância de modo para “poderemos ter”. 
b) exprime uma circunstância de modo para “ter esperança”. 
c) completa o sentido do termo abstrato “esperança”. 
d) completa o sentido da expressão “poderemos ter”. 
e) exprime uma circunstância de finalidade para “ter esperança”. 
Comentário: O substantivo abstrato “esperança” rege a preposição “de” e a oração “de solucionar 
os problemas verdadeiramente sérios” é subordinada substantiva completiva nominal reduzida de 
infinitivo. 
 Assim como, nos termos da oração, o complemento nominal completa o sentido de um 
substantivo abstrato, a oração completiva nominal também completa o sentido do substantivo 
abstrato “esperança” e a alternativa (C) é a correta. 
 As alternativas (A), (B) e (E) estão erradas, pois quem transmite circunstância é a estrutura 
adverbial. 
 A alternativa (D) está errada, pois oração que completa o sentido de verbo é objetiva direta 
ou indireta. 
Gabarito: C 
6. (CESPE / EBSERH Técnico – 2018) 
Fragmento do texto: Essa mudança drástica não deixou o organismo humano ileso. Estudos 
mostram que o açúcar, por alterar alguns tecidos humanos durante a fase de crescimento, 
pode ser o responsável por problemas que vão de miopia e acne até o câncer. 
A colocação de uma vírgula logo após a forma verbal “mostram” (linha 2) prejudicaria a 
correção gramatical do texto. 
Comentário: O verbo “mostram” é transitivo direto e a oração “que o açúcar (...) pode ser o 
responsável por problemas” é subordinada substantiva objetiva direta, a qual não pode ser separada 
de sua principal por vírgula. Assim, realmente a vírgula prejudicaria a correção gramatical e a 
afirmação está correta. 
Gabarito: C 
7. (CESPE / ABIN Agente de Inteligência – 2018) 
Fragmento do texto: Cabe à inteligência tratar fundamentalmente da produção de 
conhecimentos com o objetivo específico de auxiliar o usuário a tomar decisões de maneira 
mais fundamentada. 
As orações “de auxiliar o usuário” (linha 2) e “a tomar decisões de maneira mais 
fundamentada” (linhas 2 e 3) exercem a função de complemento do nome “objetivo” (linha 2). 
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Comentário: A oração “de auxiliar o usuário” é subordinada substantiva completiva nominal e 
completa o sentido do substantivo “objetivo”. Porém, a oração “a tomar decisões de maneira mais 
fundamentada” é subordinada substantiva objetiva indireta e completa o sentido doverbo 
“auxiliar”. 
 Assim, a afirmação está errada. 
Gabarito: E 
8. (CESPE / TCE PE Analista – 2017) 
Fragmento do texto: Em linhas gerais, pode-se afirmar que os direitos civis igualam os 
indivíduos pela possibilidade legal de terem liberdades comuns. Os direitos políticos garantem 
aos indivíduos igualdade de participação na escolha do governo. Os direitos sociais definem 
um mínimo de igualdade, considerando-se a desigualdade econômica e de oportunidades. 
Responder a esse modelo de forma integrada e aproximar as expectativas do cidadão da 
realidade social parece ser o desafio das democracias de massa para obter legitimidade. 
No último período do parágrafo, o trecho “ser o desafio das democracias de massa para obter 
legitimidade”, formado por duas orações coordenadas entre si, exerce a função sintática de 
sujeito da forma verbal “parece”. 
Comentário: Primeiramente, já podemos notar o erro na afirmação, tendo em vista que “para obter 
legitimidade” não é estrutura coordenada, mas subordinada. O valor da preposição “para” será visto 
adiante. 
 Depois, podemos notar que a estrutura “Responder a esse modelo de forma integrada e 
aproximar as expectativas do cidadão da realidade social” é constituída de duas orações 
subordinadas substantivas reduzidas de infinitivo e se encontram coordenadas entre si. Elas são o 
sujeito da locução verbal de ligação “parece ser”. Assim, a expressão “o desafio das democracias de 
massa” é o predicativo do sujeito. 
 Por tudo isso, a afirmação está errada. 
Gabarito: E 
9. (CESPE / TCE PE Analista – 2017) 
Fragmento do texto: A efetiva transparência do administrador público não se resume à 
publicidade dos gastos. É necessário que as suas contas sejam analisadas à luz da estrita 
legalidade, visto que, enquanto o administrador privado pode fazer tudo o que não seja 
proibido em lei, o administrador público somente pode fazer aquilo que a lei expressamente 
autorize. 
A oração “que as suas contas sejam analisadas à luz da estrita legalidade” (linhas 2 e 3) exerce 
a função de complemento do adjetivo “necessário” (linha 2). 
Comentário: Na oração principal, o verbo “É” é de ligação, “necessário” é o predicativo e “que as 
suas contas sejam analisadas à luz da estrita legalidade” é uma oração subordinada substantiva 
subjetiva. Assim, tal oração não é complemento e a afirmação está errada. 
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Gabarito: E 
10. (CESPE / TRE BA Analista – 2017) 
Fragmento do texto: É possível deixar o voto em branco; para isso, basta apertar a tecla branca. 
A oração “apertar a tecla branca” exerce, no período em que ocorre, a função de complemento 
da forma verbal “basta”. 
Comentário: O complemento verbal é o objeto direto ou indireto, e nunca o sujeito. Como o verbo 
“basta” é intransitivo e a oração “apertar a tecla branca” é subordinada substantiva subjetiva, a 
afirmação está errada. 
Gabarito: E 
11. (CESPE / ICMBIO Nível superior – 2014) 
Fragmento do texto: O arquiteto por trás da iniciativa, Jan Gehl, acreditava que os espaços 
urbanos deveriam servir para a interação social. Na época, foi criticado pela imprensa e por 
comerciantes, que ponderavam que as pessoas não passariam muito tempo ao ar livre em uma 
capital gélida. Erraram. As vendas triplicaram, e a rua de pedestres foi ocupada pelos 
moradores. 
Nas sequências “acreditava que os espaços urbanos” (linhas 1 e 2) e “ponderavam que as 
pessoas não passariam” (linhas 3 e 4), o “que” introduz complementos oracionais para as 
formas verbais “acreditava” e “ponderavam”. 
Comentário: Sabemos que as orações subordinadas substantivas objetivas diretas, objetivas 
indiretas são empregadas para completarem o sentido de verbos. Além disso, as orações 
subordinadas substantivas completivas nominais são empregadas para completarem o sentido de 
nomes. 
 Justamente isso é cobrado nesta questão. Quando se afirma que a conjunção integrante 
“que” inicia complementos oracionais para as formas verbais transitivas diretas “acreditava” e 
“ponderavam”, isso significa que devemos perceber se essas orações são substantivas objetivas 
diretas. 
 O verbo “acreditava” tem como núcleo do sujeito “arquiteto” e como objeto direto a oração 
“que os espaços urbanos deveriam servir para a interação social”. 
 O verbo “ponderavam” tem como sujeito o pronome relativo “que”, o qual retoma o 
substantivo “comerciantes” e, possivelmente, o substantivo “imprensa”, e como objeto direto a 
oração “que as pessoas não passariam muito tempo ao ar livre em uma capital gélida”: 
O arquiteto por trás da iniciativa, Jan Gehl, acreditava que os espaços urbanos deveriam servir para 
a interação social. Na época, foi criticado pela imprensa e por comerciantes, que ponderavam que 
as pessoas não passariam muito tempo ao ar livre em uma capital gélida. 
 Assim, a afirmativa está correta. 
Gabarito: C 
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12. (CESPE / TJ SE Analista – 2014) 
Fragmento do texto: No entanto, junto com esse crescimento do mundo virtual, aumentaram 
também o cometimento de crimes e outros desconfortos que levaram à criação de leis que 
criminalizam determinadas práticas no uso da Internet, tais como invasão a sítios e roubo de 
senhas. Devido ao aumento dos problemas motivados pela digitalização das relações pessoais, 
comerciais e governamentais, surgiu a necessidade de se regulamentar o uso da Internet. 
O termo “de senhas” (linha 4) e a oração “de se regulamentar o uso da Internet” (linhas 6 e 7) 
complementam o sentido de nomes substantivos. 
Comentário: Sabemos que o termo que completa o sentido de substantivos é o complemento 
nominal. Note que o substantivo “roubo” exige o complemento nominal “de senhas” e o substantivo 
“necessidade” exige a oração subordinada substantiva completiva nominal “de se regulamentar o 
uso da Internet” (necessidade disso). 
 Assim, a afirmação está correta. 
Gabarito: C 
13. (CESPE / FUB Nível superior – 2014) 
Fragmento do texto: A academia não pode estar voltada apenas para seu público interno. É 
muito importante que as informações sejam divulgadas e não permaneçam circulando em um 
grupo fechado, até para que haja crescimento da própria comunidade científica. 
As orações “que as informações sejam divulgadas e não permaneçam circulando em um grupo 
fechado” (linhas 2 e 3), ligadas entre si por uma relação de coordenação, exercem a função de 
complemento do nome “importante” (linha 2). 
Comentário: Deve-se notar que o complemento de um nome deve ser o complemento nominal. 
Assim, devemos observar se essas duas orações coordenadas são subordinadas substantivas 
completivas nominais. 
 Analisando o período, verifica-se que o verbo “É” é de ligação, “importante” é o predicativo 
do sujeito e as orações “que as informações sejam divulgadas” e “não permaneçam circulando em 
um grupo fechado” são subordinadas substantivas subjetivas e estão coordenadas entre si (isso é 
muito importante). Veja: 
É muito importante que as informações sejam divulgadas e não permaneçam circulando em um 
grupo fechado... 
 Assim, a afirmação está errada. 
Gabarito: E 
14. (CESPE / Tribunal de Contas TO nível superior – 2009) 
Fragmento do texto: É fácil, hoje em dia, confundir as limitações crescentes impostas ao 
Estado-nação com a construção de um espaço de livre circulação dos indivíduos, promovido 
pelo movimento desembaraçado de mercadorias e capitais. 
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O trecho “confundir as limitações crescentes impostas ao Estado-nação com a construção de 
umespaço de livre circulação dos indivíduos, promovido pelo movimento desembaraçado de 
mercadorias e capitais” exerce a função sintática de sujeito. 
Comentário: A oração principal “É fácil, hoje em dia,” é constituída de verbo de ligação “É”, 
predicativo “fácil” e adjunto adverbial de tempo “hoje em dia”. Na sequência, ocorreu a oração 
subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo. 
Gabarito: C 
15. (CESPE / MPU Analista – 2013) 
Fragmento do texto: A regra da igualdade não consiste senão em quinhoar desigualmente aos 
desiguais na medida em que se desigualam. 
A oração “quinhoar desigualmente aos desiguais na medida em que se desigualam” (linhas 1 e 
2) exerce a função de complemento indireto da forma verbal “consiste” (linha 1). 
Comentário: O verbo “consiste” é transitivo indireto e a oração “quinhoar desigualmente aos 
desiguais” é subordinada substantiva objetiva indireta. Tal oração é estendida pela expressão “na 
medida em que se desigualam”. Assim, toda a estrutura pode ser entendida como complemento 
indireto da forma verbal “consiste”. Note que podemos substituir toda a estrutura pela palavra 
“isso”: “A regra da igualdade não consiste senão nisso”. 
Gabarito: C 
16. (CESPE / TRE ES nível médio – 2011) 
Fragmento de texto: No Brasil, a tradição política no tocante à representação gira em torno de 
três ideias fundamentais. A primeira é a do mandato livre e independente, isto é, os 
representantes, ao serem eleitos, não têm nenhuma obrigação, necessariamente, para com as 
reivindicações e os interesses de seus eleitores. O representante deve exercer seu papel com 
base no exercício autônomo de sua atividade, na medida em que é ele quem tem a capacidade 
de discernimento para deliberar sobre os verdadeiros interesses dos seus constituintes. A 
segunda ideia é a de que os representantes devem exprimir interesses gerais, e não interesses 
locais ou regionais. 
Em “A segunda ideia é a de que” (linha 8), o “a” que precede “de que” poderia ser retirado, 
sem acarretar prejuízo à correção gramatical, ao passo que, em “A primeira é a do” (linha 2), o 
“a” que precede “do” não poderia ser retirado, visto que substitui a palavra “ideias” (linha 2). 
Comentário: Nas duas ocorrências, o substantivo “ideia” está subentendido após o artigo “a”. O uso 
desses artigos é obrigatório para que realmente o substantivo fique subentendido nas duas orações 
e exija complemento nominal e oração subordinada substantiva completiva nominal, 
respectivamente. 
 
 
 
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 Por isso, a afirmativa está errada. 
A primeira é a (ideia) do mandato livre e independente... 
 sujeito + VL + predicativo + complemento nominal 
A segunda ideia é a (ideia) de que os representantes devem exprimir interesses gerais... 
 sujeito + VL + predicativo 
 
 
Gabarito: E 
17. (CESPE / Assembleia Legislativa ES nível superior – 2011) 
Fragmento de texto: Não interessa que os especialistas se irritem porque Maquiavel não foi 
maquiavélico; o fato é que ele, como Platão, deixou uma marca no imaginário social. 
A expressão de realce “é que” (linha 2) poderia ser retirada sem prejuízo para o sentido e a 
correção gramatical do período em que ela se insere. 
Comentário: Note que a expressão “é que” não é empregada como realce, ela não pode ser retirada, 
por ser constituída de verbo de ligação e a conjunção integrante que inicia a oração subordinada 
substantiva predicativa. Veja: 
...o fato é que ele, como Platão, deixou uma marca no imaginário social... 
sujeito + VL + oração subordinada substantiva predicativa 
Gabarito: E 
3 - PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO ADJETIVA 
Vimos, no início da aula, os termos da oração e as orações subordinadas substantivas, que 
provêm da maioria destes termos. Agora veremos as orações subordinadas adjetivas. 
As orações subordinadas adjetivas têm esse nome porque equivalem a um adjetivo. Em 
termos sintáticos, essas orações exercem a função que normalmente cabe a um adjetivo (a de um 
adjunto adnominal ou aposto explicativo). O adjunto adnominal é termo do qual ainda não falamos, 
mas nos basta entender o seguinte: todo termo da oração possui no mínimo um vocábulo, o qual 
chamamos de núcleo. Por vezes, esse núcleo vem antecipado ou seguido de outros vocábulos de 
valor adjetivo, os quais passam à função de adjunto adnominal. 
Perceba isso no exemplo abaixo. O objeto direto é o termo “gente mentirosa”. O núcleo é o 
substantivo “gente” e o adjunto adnominal é “mentirosa”, o qual serve para caracterizar o núcleo. 
 
 
 
oração principal 
oração subordinada substantiva completiva nominal 
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Detesto gente mentirosa. 
VTD núcleo 
do OD 
Adj. Adn. 
 objeto direto 
período simples 
 
Detesto gente que mente. 
oração principal Or Sub Adjetiva 
período composto 
 
Na primeira construção, o adjetivo “mentirosa” é adjunto adnominal, o qual caracteriza o 
núcleo do objeto direto “gente”. Ao se inserir um verbo nesta função adjetiva, naturalmente haverá 
uma oração de mesmo valor. Por isso passa a ser uma oração subordinada adjetiva. 
A conexão entre a oração subordinada adjetiva e a oração principal é feita pelo pronome 
relativo que. Esse vocábulo não pode ser confundido com a conjunção integrante “que”, vista 
anteriormente, a qual inicia uma oração subordinada substantiva. Portanto vamos às formas de se 
evitar o erro: 
 
1. Detesto mentiras. 2. Detesto gente mentirosa. 
1. Detesto que mintam. 2. Detesto gente que mente. 
a) O vocábulo “mentiras” é um substantivo. 
Quando é substituído por verbo, passa a fazer 
parte de uma oração subordinada substantiva. 
b) “mentiras” é núcleo do objeto direto do 
verbo “Detesto”, por isso “que mintam” é 
oração subordinada substantiva objetiva direta 
da oração principal “Detesto”. 
c) O vocábulo “que” é uma conjunção 
integrante e toda a oração a partir desse 
vocábulo pode ser substituída pelo vocábulo 
“isso”, para a confirmação de ser oração 
substantiva. (Detesto isso.) 
a) O vocábulo “mentirosa” é um adjetivo. 
Quando é substituído por um verbo, passa a 
fazer parte de uma oração adjetiva. 
b) “mentirosa” é adjunto adnominal e restringe 
o núcleo do objeto direto. 
c) Não há coesão em se substituir a oração “que 
mente” pelo vocábulo “isso”. Veja: Detesto 
gente isso. Por isso não é oração substantiva. O 
segundo passo é substituir o “que” por “o qual” 
e suas variações, para confirmar se é pronome 
relativo iniciando oração adjetiva. Veja: Detesto 
gente a qual mente. 
No período “Detesto gente que mente”, desenvolvem-se duas ideias, relacionadas à palavra 
“gente”: a primeira é a de que eu a detesto e a segunda a de que ela mente. Assim: 
Detesto gente. Gente mente. 
VTD + OD Suj + VI 
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 Entendendo-se que o vocábulo “gente” está se repetindo desnecessariamente, pode-se 
inserir no lugar desse vocábulo repetido o pronome relativo “que” ou “a qual”. “Gente” está na 
função de sujeito, então o pronome “que” ou “a qual” também ocupa a função de sujeito. Veja: 
 
Detesto gente.Gente mente. 
Detesto gente que mente. 
Detesto gente a qual mente. 
 
 sujeito 
 Visando ao que pode ser exigido pela banca CESPE, muitas vezes se vê questão que pede para 
substituir um vocábulo por outro, permanecendo o sentido e a gramaticalidade. Neste caso, se a 
bancapedisse para substituirmos “gente” por “pessoas”, permaneceria a semântica, mesmo um 
estando no singular e o outro no plural. Mas essa substituição implicaria mudança na concordância 
do verbo “mente”, que deveria flexionar-se no plural, haja vista que o pronome relativo “que” é 
sujeito e retomaria “pessoas”. Assim: 
 
Detesto pessoas que mentem. 
VTD + objeto direto Suj + V. intransitivo 
oração principal oração Sub Adjetiva 
Outras vezes a banca CESPE cobra simplesmente a atenção voltada ao contexto para 
identificar o referente. Por exemplo: 
1. Conheci o dono daquela empresa de cosméticos que demitiu duzentos funcionários. 
2. Conheci o dono daquela empresa de cosméticos que exportou para a Europa. 
3. Conheci o dono daquela empresa de cosméticos que embelezam as mulheres. 
 Na frase 1, o pronome relativo “que” retomou o substantivo “dono”, pois se entende que 
quem demite é o “dono”; na frase 2, foi retomado o substantivo “empresa”, pois é mais adequado 
dizer que a exportação é feita pela “empresa” e não pelo “dono”. Na frase 3, a concordância é feita 
no plural, porque o pronome relativo retomou “cosméticos”, que também está no plural. Isso é 
muito cobrado na prova. Muita atenção. 
 Uma forma de isso ficar mais claro é substituir o pronome “que” pelo pronome relativo “o 
qual” e suas variações, típica questão do CESPE. Assim, na frase 1 seria “o qual”, na 2 “a qual” e na 
3 “os quais”. 
 Não veremos nesta aula quais são os pronomes relativos e suas funções sintáticas. Isso será 
visto na aula de regência verbal e nominal. Vamos trabalhar agora a pontuação nestas orações. 
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1 – A PONTUAÇÃO E A CLASSIFICAÇÃO DAS ORAÇÕES ADJETIVAS 
 Para entendermos a pontuação referente a termos adjetivos, é necessário sabermos a 
diferença entre dois tipos de adjetivo. 
 Adjetivo explicativo: é aquele que denota qualidade essencial do ser, característica inerente, 
ou seja, qualidade que não pode ser retirada do substantivo. Por exemplo, todo homem é mortal, 
todo fogo é quente, todo leite é branco, então mortal, quente e branco são adjetivos explicativos, 
em relação a homem, fogo e leite. 
Adjetivo restritivo: é o adjetivo que denota qualidade adicionada ao ser, ou seja, qualidade 
que pode ser retirada do substantivo. Por exemplo, nem todo homem é inteligente, nem todo fogo 
é alto, nem todo leite é enriquecido, então inteligente, alto e enriquecido são adjetivos restritivos, 
em relação a homem, fogo e leite. 
 
 mortal quente branco explicativo 
homem fogo leite 
 inteligente alto enriquecido restritivo 
 Quando o adjetivo estiver imediatamente após o substantivo qualificado por ele, teremos o 
seguinte: se ele for adjetivo explicativo, deverá estar entre vírgulas e funcionará sintaticamente 
como aposto explicativo; se for adjetivo restritivo, não poderá estar entre vírgulas e funcionará como 
adjunto adnominal. Por exemplo: “O homem, mortal, age como um ser imortal.” Nessa frase, mortal 
é adjetivo explicativo, pois indica uma qualidade essencial do substantivo, por isso está entre vírgulas 
e sua função sintática é a de aposto explicativo. Já na frase “O homem inteligente lê mais.”, 
inteligente é adjetivo restritivo, pois se entende que nem todo homem lê muito, por isso não está 
entre vírgulas e sua função sintática é a de adjunto adnominal. 
Assim, o adjetivo pode ter o valor restritivo (especifica o sentido do termo antecedente, 
individualizando-o) e explicativo (realça um detalhe ou amplifica características básicas sobre o 
antecedente, que já se encontra suficientemente definido). Como aprofundamento disso, vejamos 
o adjetivo “inteligente”. 
1. O homem, inteligente, dobra sua capacidade cognitiva através dos séculos. 
2. O homem inteligente não joga lixo no chão. 
Na frase 1, esse adjetivo possui valor básico do homem: ser pensante, que raciocina. Essa é a 
condição básica para que ele possa ter a capacidade cognitiva e então através dos séculos ter a 
possibilidade de isso ser ampliado. Esse adjetivo está entre vírgulas para marcar o valor explicativo 
e com isso há a função sintática de aposto explicativo. 
Na frase 2, esse mesmo adjetivo possui valor semântico diferente, pois se sabe que nem todos 
os homens deixam de jogar o lixo no chão. Então esse não é um princípio só do poder de raciocínio, 
mas da virtude, da educação. Assim, inteligente, neste caso, é o homem educado. Como sabemos 
que nem todos são educados, há certamente um valor restritivo. Por isso esse vocábulo não está 
separado por vírgulas e cumpre a função sintática de adjunto adnominal. 
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Portanto, se o aposto explicativo recebe um verbo, tornar-se-á uma oração subordinada 
adjetiva explicativa. Se o adjunto adnominal recebe um verbo, tornar-se-á oração subordinada 
adjetiva restritiva. O uso de vírgula continua da mesma forma que nos termos da oração ditos 
anteriormente. Veja: 
 
 
Portanto, dependendo do uso da vírgula numa oração adjetiva, haverá mudança de sentido. 
Em determinados momentos, a vírgula poderá ser inserida ou retirada, isso fará com que a oração 
mude o sentido, mas não quer dizer que haverá incoerência com os argumentos do texto. Exemplo: 
Angélica, encontrei seu irmão que mora em Paris. 
Angélica, encontrei seu irmão, que mora em Paris. 
Uma forma prática de se enxergar melhor a restrição é subentendendo a expressão somente 
aquele que. 
Assim, no primeiro período, observa-se que somente o irmão de Angélica o qual mora em 
Paris foi encontrado por mim, os outros irmãos dela não foram citados no contexto. Portanto, sem 
vírgulas, entende-se que ela tem mais de um irmão. 
 Já no segundo período, entende-se que a característica básica de irmão de Angélica é ser 
morador de Paris, pois ele é o único irmão. Veja outros: 
O curso possui oitocentos alunos que farão a prova da OAB. 
O curso possui oitocentos alunos, que farão a prova da OAB. 
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No primeiro período, entende-se que somente oitocentos alunos do curso farão a prova da 
OAB, os outros não. Então o curso possui mais de oitocentos alunos. No segundo período, percebe-
se que todo o efetivo discente do curso fará a prova da OAB. E sua totalidade é de oitocentos alunos. 
Escolha a joia de que goste. Escolha a joia, de que gosta. 
No primeiro período, alguém foi convidado a escolher uma joia ainda não apreciada, 
conhecida pela felizarda. A joia da qual gostar poderá ser escolhida. Ao passo que, no segundo 
período, a pessoa presenteada já conhecia a joia e já gostava dela, por isso passou a haver a 
característica explicativa. 
Outro ponto importante. Se o aposto explicativo pode ser separado por vírgulas, travessões 
e parênteses; o mesmo vai ocorrer com a oração subordinada adjetiva explicativa. 
2 - AS ORAÇÕES REDUZIDAS E DESENVOLVIDAS 
Quando são introduzidas por um pronome relativo e apresentam verbo conjugado em modo 
e tempo verbal, as orações subordinadas adjetivas são chamadas de desenvolvidas. Além delas, 
existem as orações subordinadas adjetivas reduzidas, que não são introduzidas por pronome relativo 
(podem ser introduzidas por preposição) e apresentam o verbo numa das formas nominais 
(infinitivo, gerúndio ou particípio). 
Ele foi o primeiro aluno que se apresentou. 
Ele foi o primeiro aluno a se apresentar. 
No primeiro período, há uma oração subordinada adjetiva desenvolvida, já que é introduzida 
pelo pronome relativo “que” e apresenta verbo conjugado no pretérito perfeito do indicativo.No 
segundo, há uma oração subordinada adjetiva reduzida de infinitivo: não há pronome relativo e seu 
verbo está no infinitivo. 
 
18. (CESPE / SLU DF Analista de Gestão 2019) 
Fragmento do texto: Ao ar livre, as pilhas, que alcançam um metro de altura, refletem os raios 
de sol de forma difusa e provocam um incessante piscar de olhos. Por trás delas, um corredor 
estreito, formado por antigos decodificadores de televisão a cabo, se esconde sob uma poeira 
fina que sobe do chão. 
A supressão da vírgula empregada logo após o vocábulo “estreito” (ℓ. 3) alteraria os sentidos 
originais do texto, mas manteria sua correção gramatical. 
Comentário: A oração “formado por antigos decodificadores de televisão a cabo” é subordinada 
adjetiva explicativa e está intercalada por duas vírgulas. Assim, a exclusão apenas da primeira torna 
a estrutura sintática errada gramaticalmente. 
 Assim, a afirmação está errada. 
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Gabarito: E 
19. (CESPE / SLU DF Analista de Gestão 2019) 
Fragmento do texto: Há cerca de um ano, Adílson vive com os cerca de 600 reais que ganha 
por mês coletando, separando e revendendo sobras de computadores, que recebem o nome 
de e-lixo. Todos os meses, ele transforma 20 toneladas de sucata eletrônica em quilos e quilos 
de alumínio, ferro, cobre, plástico e até mesmo ouro. 
O elemento “que”, em “que recebem o nome de e-lixo” (ℓ. 2 e 3), retoma o termo “sobras de 
computadores” (ℓ.3). 
Comentário: Entendemos do trecho que sobras de computadores recebem o nome de e-lixo. Assim, 
realmente o pronome relativo “que” retoma “sobras de computadores” e a afirmação está correta. 
Gabarito: C 
20. (CESPE / PGE PE Assistente de Procuradoria 2019) 
Fragmento do texto: Passávamos férias na fazenda da Jureia, que ficava na região de lindas 
propriedades cafeeiras. Íamos de automóvel até Barra do Piraí, onde pegávamos um carro de 
boi. Lembro-me do aboio do condutor, a pé, ao lado dos animais, com uma vara: “Xô, 
Marinheiro! Vâmu, Teimoso!”. 
A retirada da vírgula empregada na linha 1 alteraria os sentidos originais do primeiro período 
do texto. 
Comentário: A oração “que ficava na região de lindas propriedades cafeeiras” é precedida do 
vocábulo “que”, o qual retoma “fazenda da Jureia” e pode ser substituído por “a qual”. Assim, temos 
certeza de que tal oração é subordinada adjetiva. Como ela está precedida de vírgula, é explicativa. 
 Dessa forma, se retirarmos a vírgula, tal oração muda o sentido para restritiva. 
 Assim, a afirmação está correta. 
Gabarito: C 
21. (CESPE / SEFAZ RS Auditor Fiscal 2019) 
Fragmento do texto: O ICMS, adotado no país, é o único caso no mundo de imposto que, 
embora se pareça com o IVA, não é administrado pelo governo federal — o que dá aos estados 
total autonomia para administrar, cobrar e gastar os recursos dele originados. 
No texto, o emprego de vírgulas para isolar as expressões “adotado no país” (linha 1) e “embora 
se pareça com o IVA” (linha 2) é 
a) facultativo em ambas as expressões. 
b) obrigatório apenas na primeira expressão. 
c) apenas uma escolha estilística do autor. 
d) justificado por regras distintas de pontuação. 
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e) necessário devido ao deslocamento dessas expressões dentro do período. 
Comentário: Deve-se dar especial atenção ao uso da dupla vírgula. A oração “adotado no país” é 
subordinada adjetiva explicativa reduzida de particípio e pode ser desenvolvida da seguinte forma: 
que é adotado no país. 
 Tal oração deve, obrigatoriamente, ficar entre vírgulas, mas também pode ser separada por 
travessões ou parênteses. 
A oração “embora se pareça com IVA” é subordinada adverbial concessiva e se encontra 
intercalada, por isso deve ser separada por vírgulas. 
Assim, o emprego de vírgulas é obrigatório e justificado por regras distintas de pontuação, 
tendo em vista que a primeira oração é explicativa e a segunda é subordinada adverbial. 
Portanto, a alternativa correta é (D). 
Gabarito: D 
22. (CESPE / PRF Policial Rodoviário Federal 2019) 
Fragmento do texto: Dispor de tanta luz assim, porém, tem um custo ambiental muito alto, 
avisam os cientistas. Nos humanos, o excesso de luz urbana que se infiltra no ambiente no qual 
dormimos pode reduzir drasticamente os níveis de melatonina, que regula o nosso ciclo de 
sono-vigília. 
A correção gramatical do texto seria mantida, mas seu sentido seria alterado, caso o trecho 
“que se infiltra no ambiente no qual dormimos” (ℓ. 2 e 3) fosse isolado por vírgulas. 
Comentário: A oração “que se infiltra no ambiente” é subordinada adjetiva restritiva. Ao inserirmos 
a dupla vírgula, tal oração passa a explicativa. 
 Analisando o texto, sem a dupla vírgula, podemos compreender que há um excesso de luz 
que se infiltra no ambiente e outro que não se infiltra, justamente pelo valor restritivo dessa oração. 
Ao colocar a dupla vírgula, podemos entender que todo e qualquer excesso de luz urbana se 
infiltra no ambiente no qual dormimos. 
Portanto, a afirmação está correta. 
Gabarito: C 
23. (CESPE / MPU Técnico 2018) 
Fragmento do texto: A visão etnocêntrica caminha na contramão do processo de integração 
global decorrente da modernização dos meios de comunicação como a Internet, pois é 
sinônimo de estranheza e de falta de tolerância. 
A inserção de uma vírgula após “global” (linha 2) alteraria os sentidos originais do texto, mas 
não sua correção gramatical. 
Comentário: No texto, o termo “decorrente da modernização dos meios de comunicação como a 
Internet” é um adjunto adnominal, por apresentar valor restritivo. Com a inserção da vírgula, 
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passamos a um sentido explicativo (aposto explicativo). Assim, muda-se o sentido, mas se preserva 
a correção gramatical, por isso a afirmação está correta. Compare: 
A visão etnocêntrica caminha na contramão do processo de integração global decorrente da 
modernização dos meios de comunicação como a Internet, pois é sinônimo de estranheza e de falta 
de tolerância. 
A visão etnocêntrica caminha na contramão do processo de integração global, decorrente da 
modernização dos meios de comunicação como a Internet, pois é sinônimo de estranheza e de falta 
de tolerância. 
Gabarito: C 
24. (CESPE / Polícia Federal Perito Criminal 2018) 
Fragmento do texto: As séries da TV retratam incorretamente os cientistas forenses, 
mostrando-os como se tivessem tempo de sobra para todos os casos. Os programas mostram 
diversos detetives, técnicos e cientistas dedicando toda sua atenção a uma investigação. 
A substituição da forma verbal “dedicando” (linha 3) por que dedicam manteria os sentidos 
originais do texto. 
Comentário: A oração “dedicando toda sua atenção a uma investigação” é subordinada adjetiva 
restritiva reduzida de gerúndio e a questão pede para a transformarmos em desenvolvida. Assim, 
basta observar o tempo verbal da oração principal para notar se cabe o presente do indicativo 
“dedicam”. Como a oração principal apresenta também um verbo no presente do indicativo 
(“mostram”), a reescrita está de acordo com os sentidos originais. Compare: 
Os programas mostram diversos detetives, técnicos e cientistas dedicando toda sua atenção a uma 
investigação. 
Os programas mostram diversos detetives, técnicos e cientistas que dedicam toda sua atenção a 
uma investigação. 
Gabarito: C 
25. (CESPE / TCE MG Analista de Controle Externo 2018) 
Um esforço combinado que vise transmitir a todos os cidadãos a ciência — por meio de rádio, 
TV, cinema,jornais, livros, programas de computadores, parques temáticos, salas de aula — 
deve pautar-se em quatro razões principais. (...) 
A ciência nos alerta contra os perigos introduzidos por tecnologias que alteram o mundo, 
especialmente o meio ambiente de que nossas vidas dependem. (...) 
A longo prazo, a maior dádiva da ciência talvez seja nos ensinar, de um modo ainda não 
superado por nenhum outro empenho humano, alguma coisa sobre nosso contexto cósmico, 
sobre o ponto do espaço e do tempo em que estamos, e sobre quem nós somos. (...) 
Os valores da ciência e os da democracia são concordantes, em muitos casos indistinguíveis. 
(...) 
Décio Terror Filho
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Tanto a ciência quanto a democracia encorajam opiniões não convencionais e debate vigoroso. 
Ambas requerem raciocínio adequado, argumentos coerentes, padrões rigorosos de evidência 
e honestidade. 
A correção gramatical do texto seria mantida, ainda que seu sentido fosse alterado, caso se 
inserisse uma vírgula logo após 
a) “combinado” (ℓ.1). 
b) “ambiente” (ℓ.5). 
c) “superado” (ℓ.7). 
d) “democracia” (ℓ.9). 
e) “Ambas” (ℓ.11) 
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois a oração intercalada “que vise transmitir a todos os 
cidadãos a ciência — por meio de rádio, TV, cinema, jornais, livros, programas de computadores, 
parques temáticos, salas de aula —” é subordinada adjetiva restritiva. Ao inserirmos uma vírgula no 
seu início, devemos também inserir uma vírgula após. Porém, isso não foi mencionado na 
alternativa. Assim, haveria erro gramatical inserir uma vírgula após “combinado”. 
 A alternativa (B) é a correta, pois a oração “de que nossas vidas dependem” é subordinada 
adjetiva restritiva. A inserção de uma vírgula muda o sentido para explicativo, mas mantém a 
correção gramatical. 
 A alternativa (C) está errada, pois “superado” é um particípio e “por nenhum outro empenho 
humano” é o agente da passiva, o qual não pode ser precedido de vírgula. 
 As alternativas (D) e (E) estão erradas, pois não cabe vírgula entre o sujeito e o predicado. 
Gabarito: B 
26. (CESPE / STJ Analista Judiciário – 2018) 
Fragmento do texto: Frise-se que foi a partir das formulações de Cícero que a compreensão de 
dignidade ficou desvinculada da posição social. O filósofo conferiu à dignidade da pessoa 
humana um sentido mais amplo ligado à natureza humana: todos estão sujeitos às mesmas 
leis da natureza, que proíbem que uns prejudiquem aos outros. 
Seria mantido o sentido do texto caso o trecho “que proíbem que uns prejudiquem aos outros” 
(linhas 4 e 5) fosse reescrito da seguinte forma: o que impossibilita que uns e outros se 
prejudiquem. 
Comentário: No trecho original, percebemos que o pronome relativo “que” retoma o substantivo 
“leis”. Assim, entendemos que as leis da natureza proíbem que uns prejudiquem aos outros. 
 Porém, com a troca, o pronome relativo “que” passa a retomar o pronome demonstrativo 
“o”, o qual retoma toda a ação anterior, ou seja: o fato de todos estarem sujeitos às mesmas leis da 
natureza. 
 Assim, a afirmação está errada. 
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Gabarito: E 
27. (CESPE / STM Analista Judiciário – 2018) 
Fragmento do texto: Esse rapaz que, em Deodoro, quis matar a ex-noiva e suicidou-se em 
seguida é um sintoma da revivescência de um sentimento que parecia ter morrido no coração 
dos homens: o domínio sobre a mulher. Há outros casos. (...) 
Caso se isolasse por vírgulas o trecho “que, em Deodoro, quis matar a ex-noiva e suicidou-se 
em seguida” (linhas 1 e 2), seria pertinente inferir que o autor se referisse a um rapaz já 
anteriormente mencionado, ou conhecido do interlocutor. 
Comentário: A oração “que, em Deodoro, quis matar a ex-noiva e suicidou-se em seguida” é 
subordinada restritiva por não estar separada por vírgulas. Assim, entendemos do texto original que 
foi feita referência a um rapaz não conhecido, isto é, fala-se de alguém que se enquadraria na 
situação de matar a ex-noiva e suicidar-se em seguida, não havendo referência a uma pessoa 
conhecida, mas que se enquadrasse nisso. 
 Ao inserirmos as vírgulas, a oração passaria a ter sentido explicativo, tal explicação seria a 
característica básica desse rapaz, supostamente já conhecido por tal característica ou relacionado 
anteriormente no texto. 
Gabarito: C 
28. (CESPE / STM Técnico Judiciário – 2018) 
Fragmento do texto: Narração é diferente de narrativa, uma vez que mantém algo da ideia de 
acompanhar os fatos à medida que eles acontecem. A narrativa é uma totalidade de 
acontecimentos encadeados, uma espécie de soma final, e está presente em tudo: na sequência 
de entrada, prato principal e sobremesa de um jantar; em mitos, romances, contos, novelas, 
peças, poemas; no Curriculum vitae; na história dos nossos corpos; nas notícias; em relatórios 
médicos; em conversas, desenhos, sonhos, filmes, fábulas, fotografias. 
Sem prejuízo à correção gramatical e aos sentidos originais do texto, o termo “encadeados” 
(linha 3) poderia ser substituído pela oração que se encadeiam. 
Comentário: Note que “encadeados” é um adjetivo restritivo, o qual cumpre a função de adjunto 
adnominal. A questão apenas queria que você observasse a possibilidade da inserção do verbo, com 
os devidos ajustes, para a transformação em oração subordinada adjetiva restritiva. 
 Assim, a afirmação está correta. 
Gabarito: C 
29. (CESPE / TCE PB Auditor de Contas Públicas – 2018) 
Fragmentos do texto: Há também quem caracterize a história como uma ciência da mudança 
no tempo, e quase ninguém aponta sua genuína capacidade de reiteração. (...) 
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 Além disso, se ao longo do tempo se destacam as alterações cumulativas de fatos e 
ocorrências, não é difícil notar, também, a presença de problemas estruturais que permanecem 
como que inalterados e assim se repetem, vergonhosamente, na nossa história nacional. (...) 
 Nessa lista seria possível mencionar os racismos, o feminicídio, a corrupção, a homofobia e 
o patrimonialismo. 
 Desigualdade não é uma contingência nem um acidente qualquer, tampouco uma 
decorrência natural e mutável de um processo que não nos diz respeito. (...) 
 Quando se trata de enfrentar a desigualdade, não há saída fácil ou receita de bolo. Prefiro 
apostar nos alertas que nós mesmos somos capazes de identificar. 
A correção gramatical e os sentidos do texto seriam mantidos caso se inserisse uma vírgula 
logo após 
a) “alertas” (ℓ.14). 
b) “também” (ℓ.1). 
c) “tempo” (ℓ.4). 
d) “lista” (ℓ.8). 
e) “processo” (ℓ.11). 
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois a oração “que nós mesmos somos capazes de 
identificar” é subordinada adjetiva restritiva, a qual delimita o sentido do substantivo “alertas”. Ao 
inserirmos a vírgula, passamos a um sentido explicativo. Assim, preserva-se a correção gramatical, 
mas muda-se o sentido. 
 A alternativa (B) está errada, pois “também” é um advérbio intercalado, o qual pode receber 
duas vírgulas, não apenas uma. Assim, a inserção de uma vírgula após o advérbio “também” 
implicaria erro gramatical. 
 A alternativa (C) está errada, pois “ao longo do tempo” é uma locução adverbial intercalada, 
a qual pode receber duas vírgulas, não apenas uma. Assim, a inserção de uma vírgula após “tempo” 
implicaria erro gramatical. 
 A alternativa (D) é a correta, pois a expressão “Nesta lista” é um adjunto adverbial antecipado, 
por isso pode receber vírgula sem mudança de sentido. 
 A alternativa (E) está errada, pois a oração “que não nos diz respeito” é subordinadaadjetiva 
restritiva, a qual delimita o sentido do substantivo “processo”. Ao inserirmos a vírgula, passamos a 
um sentido explicativo. Assim, preserva-se a correção gramatical, mas muda-se o sentido. 
Gabarito: D 
30. (CESPE / TCE PB Agente de documentação – 2018) 
Fragmentos do texto: No espaço aberto da cidade, no refúgio da biblioteca, na magnitude do 
livro e na humildade dos objetos mais simples, a escrita teve como missão conjurar contra a 
fatalidade da perda. (...) 
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 O excesso de escrita, que multiplica os textos inúteis e abafa o pensamento sob o acúmulo 
de discursos, foi considerado um perigo tão grande quanto seu contrário. Embora fosse temido, 
o apagamento era necessário, assim como o esquecimento também o é para a memória. Nem 
todos os escritos foram destinados a se tornar arquivos cuja proteção os defenderia da 
imprevisibilidade da história. Alguns foram traçados sobre suportes que permitiam escrever, 
apagar e depois escrever de novo. 
Seria mantida a correção gramatical do texto, embora com alteração do sentido original, caso 
se inserisse uma vírgula logo após a palavra 
a) “grande” (ℓ.6). 
b) “como” (ℓ.7). 
c) “arquivos” (ℓ.8). 
d) “missão” (ℓ.3). 
e) “inúteis” (ℓ.4). 
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois “quanto seu contrário” é estrutura subordinada 
adverbial comparativa, a qual pode ser precedida de vírgula, sem alteração de sentido. 
 A alternativa (B) está errada, pois a locução conjuntiva subordinativa “assim como” não 
permite ser seguida de vírgula. 
 A alternativa (C) é a correta, pois a oração “cuja proteção os defenderia da imprevisibilidade 
da história” é subordinada adjetiva restritiva, a qual delimita o sentido do substantivo “arquivos”. 
Ao inserirmos a vírgula, passamos a um sentido explicativo. Assim, preserva-se a correção 
gramatical, mas muda-se o sentido. 
 A alternativa (D) está errada, pois a expressão “como missão” é intercalada, por isso pode 
receber duas vírgulas, e não apenas uma. 
 A alternativa (E) está errada, pois a conjunção “e” une duas orações coordenadas de mesmo 
sujeito. Assim, não cabe vírgula antes de tal conjunção. 
Gabarito: C 
31. (CESPE / CGM João Pessoa PB Técnico – 2018) 
Fragmento do texto: O jeitinho brasileiro é uma forma de corrupção? Se a regra transgredida 
não causa prejuízo, temos o “jeitinho” positivo e, direi eu, ético. Por exemplo: estou na fila; 
chega uma pessoa precisando pagar sua conta que vence naquele dia e pede para passar na 
frente. Não há o que reclamar dessa forma de “jeitinho”. 
A palavra “que” (linha 4) retoma o termo que a antecede e relaciona duas orações no período. 
Comentário: A palavra “que”, na linha 4, é um pronome relativo, o qual retoma o substantivo 
“conta” e inicia duas orações subordinadas adjetivas restritivas coordenadas entre si: “que vence 
naquele dia” e “pede”. 
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 Assim, realmente o retoma o termo que a antecede, relaciona duas orações no período e por 
isso a afirmação está correta. 
Gabarito: C 
32. (CESPE / CGM João Pessoa PB Técnico – 2018) 
 
Os termos “antiéticas”, “ilegais” e “combatidas” qualificam a palavra “práticas”. 
Comentário: Note que o substantivo “práticas” está sendo qualificado pelos adjetivos “antiéticas”, 
“ilegais” e também pela oração subordinada adjetiva explicativa “que devem, sim, ser combatidas”. 
 Note que o erro da afirmação foi mencionar “combatidas” como uma possível adjetivo, 
quando na verdade é o verbo principal da locução verbal da voz passiva “devem ser combatidas”. 
Assim, não é “combatidas” que caracteriza “práticas”, mas toda a oração “que devem, sim, ser 
combatidas”. 
Gabarito: E 
33. (CESPE / PC MA Delegado – 2018) 
Fragmento do texto: “Porém, o sentido do discurso, a ideologia que o alimenta, precisa 
impregná-lo de palavras e conceitos que anunciem os valores humanos que decantam a paz, 
que lhe proclamam e promovem” 
O pronome “que” possui o mesmo antecedente nas três ocorrências no trecho “precisa 
impregná-lo de palavras e conceitos que anunciem os valores humanos que decantam a paz, 
que lhe proclamam e promovem”. 
Comentário: O primeiro pronome relativo “que” retoma “palavras e conceitos”, o segundo e o 
terceiro pronomes relativos “que” retomam “valores humanos”. 
 Assim, a afirmação está errada. 
Gabarito: E 
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34. (CESPE / PC MA Escrivão – 2018) 
Fragmento do texto: O desastre, que completou um ano no último dia 28 de novembro, matou 
71 pessoas, em sua maior parte atletas do time brasileiro da Chapecoense. 
O sentido seria preservado caso as vírgulas que sucedem as palavras “desastre” (linha 1) e 
“novembro” (linha 2) fossem suprimidas. 
Comentário: A oração subordinada adjetiva “que completou um ano no último dia 28 de novembro” 
é explicativa por estar separada por duas vírgulas. Ao excluirmos as vírgulas, passamos a uma oração 
subordinada adjetiva restritiva. Assim, o sentido muda obrigatoriamente e a afirmação está errada. 
Gabarito: E 
35. (CESPE / PC MA Escrivão – 2018) 
Fragmento do texto: O desastre, que completou um ano no último dia 28 de novembro, matou 
71 pessoas, em sua maior parte atletas do time brasileiro da Chapecoense. 
A substituição do termo “que” (linha 1) por o qual prejudicaria a correção gramatical do texto. 
Comentário: Como o pronome relativo “que” retoma o substantivo masculino “desastre”, pode ser 
substituído por “o qual”, mantendo-se a correção e o sentido. 
 Já que a questão afirmou haver prejuízo da correção gramatical, está errada. 
Gabarito: E 
36. (CESPE / TRT 7ª R Analista Judiciário – 2017) 
Fragmento do texto: Na mídia em geral, nos discursos políticos, em mensagens publicitárias, 
na fala de diferentes atores sociais, enfim, nos diversos contextos em que a comunicação se faz 
presente, deparamo-nos repetidas vezes com a palavra cidadania.(...) 
O fenômeno é mundial, afeta, de modos e em graus distintos, todas as sociedades e aponta 
para uma democratização progressiva e sustentada das repúblicas. (...) 
Em suma, reconhecer a centralidade que assumiu a discussão sobre direitos ajuda a entender 
a atual onipresença da palavra cidadania. Mas avançar na elucidação desse fenômeno impõe 
perceber que, ao lado da valorização dos direitos, se desenvolve igualmente a certeza de que o 
caminho para efetivá-los é a mobilização pública do sentimento de justiça, e não a ativação de 
métodos personalistas de acesso a eles. 
A correção gramatical e os sentidos do texto seriam preservados caso se isolasse por vírgulas 
a) o trecho “avançar na elucidação desse fenômeno” (linhas 9 e 10). 
b) o trecho “que assumiu a discussão sobre direitos” (linha 8). 
c) a expressão “repetidas vezes” (linha 4). 
d) a palavra “sustentada” (linha 6). 
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois a oração subordinada substantiva subjetiva reduzida 
de infinitivo “avançar na elucidação desse fenômeno” não pode ser separada por vírgula. 
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 A alternativa (B) está errada, pois a oração “que assumiu a discussão sobre direitos” é 
subordinada adjetiva restritiva. Se recebesse vírgula, passaria a explicativa. Assim, haveria mudança 
de sentido. 
 A alternativa (C) é a correta, pois o adjunto adverbial intercalado “repetidas vezes” pode ser 
separado por dupla vírgula. 
 A alternativa (D) estáerrada, pois o termo “progressiva e sustentada” é o adjunto adnominal 
composto de “democratização”. Assim, há um valor restritivo. Com a inserção de vírgulas, haveria 
mudança de sentido. Além disso, não cabe a separação por vírgulas apenas do último núcleo, por 
constituírem um só termo sintático. 
Gabarito: C 
37. (CESPE / TCE PE Analista – 2017) 
Fragmento do texto: É consensual que uma administração pública moderna, orientada por 
princípios de racionalidade, deve iniciar o seu controle na própria atuação de seus agentes 
públicos. 
A supressão das vírgulas que isolam o trecho “orientada por princípios de racionalidade” (linha 
2) alteraria o sentido original do período em que esse trecho se insere. 
Comentário: A oração “orientada por princípios de racionalidade” é subordinada adjetiva reduzida 
de particípio. Como está isolada por vírgulas, é explicativa. Se houver a exclusão das vírgulas, isso 
altera o sentido para restrição. 
 Assim, a afirmação está correta. 
Gabarito: C 
38. (CESPE / TRF 1ª Região Analista Judiciário – 2017) 
Fragmento do texto: A Constituição de 1988 contém uma norma que protege os animais, 
independentemente de sua origem ou classificação. Porém, a proteção que lhes é garantida 
baseia-se em um argumento puramente utilitarista: os animais são protegidos com a finalidade 
de garantir um hábitat saudável às atuais e futuras gerações humanas. 
A oração “que protege os animais” (linhas 1 e 2) delimita o sentido do termo “norma” (linha 
1). 
Comentário: A oração “que protege os animais” é subordinada adjetiva. Como não está separada 
por vírgulas, é restritiva. O valor restritivo é justamente aquele que delimita o sentido do substantivo 
a que se refere. Por isso, a afirmação está correta. 
Gabarito: C 
39. (CESPE / TRF 1ª Região Analista Judiciário – 2017) 
Fragmento do texto: Desprovidos de valor próprio e de relevância jurídica no direito penal, os 
animais são tema de direito civil. Ainda são estudados na atualidade brasileira, sob a influência 
do direito romano, como simples coisas semoventes, como se desprovidos fossem da 
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capacidade de sentir dor ou apego. Em jurisprudência majoritária, são apenas objetos que 
possuem a capacidade de se mover e que podem proporcionar lucros aos seus proprietários. 
A inserção de uma vírgula imediatamente após “objetos” (linha 5) manteria a correção 
gramatical e o sentido original do período. 
Comentário: A oração “que possuem a capacidade” é subordinada adjetiva. Como não está separada 
por vírgulas, é restritiva. Logicamente, se houvesse inserção de vírgula antes dessa oração, haveria 
mudança de sentido para explicação. Por isso, a afirmação está errada. 
Gabarito: E 
40. (CESPE / PC GO Superior – 2016) 
Fragmento do texto: Além disso, há uma questão relacionada à possibilidade do estado de 
dependência do crime: a probabilidade de se cometerem crimes no presente está relacionada 
à quantidade de crimes que já se cometeram. 
A oração “que já se cometeram” (linhas 3 e 4) 
a) equivale, sintática e semanticamente, a que foi cometida. 
b) está coordenada à expressão “quantidade de crimes” (linha 3). 
c) explica o termo “crimes” (linha 3). 
d) complementa o substantivo “quantidade” (linha 3). 
e) restringe o sentido do termo “crimes” (linha 3). 
Comentário: Quando uma oração adjetiva não é precedida de vírgula, é de natureza restritiva. 
Assim, a oração subordinada adjetiva “que já se cometeram” restringe o substantivo “crimes”, isto 
é, o termo a que ela se refere. 
 Assim, a alternativa correta é a (E). 
 A alternativa (A) está errada, pois deve haver a flexão no masculino e plural: que foram 
cometidos. 
 A alternativa (B) está errada, pois não há relação de coordenação, mas de subordinação 
adjetiva. 
 A alternativa (C) está errada, pois não há explicação, mas restrição. 
 A alternativa (D) está errada, pois uma oração adjetiva não complementa termo, ela o 
caracteriza. Além disso, o termo caracterizado é “crimes”, e não “quantidade”. 
Gabarito: E 
41. (CESPE / TCE PA Superior – 2016) 
Fragmento do texto: As audiências públicas integram o perfil dos Estados democráticos de 
direito, modelados pelo constitucionalismo europeu do pós-guerra, segundo o qual o poder 
político não apenas emana do povo, sendo em nome dele exercido, mas comporta a 
participação direta do povo. 
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 É por meio dessas audiências que o responsável pela decisão tem acesso às diversas 
opiniões sobre a matéria debatida e abre a oportunidade para as pessoas que irão sofrer os 
reflexos da deliberação se manifestarem antes de seu desfecho. 
A oração “que irão sofrer os reflexos da deliberação” (linha 7) é indispensável ao sentido do 
período, pois delimita a referência de “pessoas” (linha 7). 
Comentário: Primeiramente, devemos notar que a oração “que irão sofrer os reflexos da 
deliberação” é subordinada adjetiva e se refere ao substantivo “pessoas”. 
 Essa oração adjetiva é indispensável no período, pois traduz um valor de restrição ao 
substantivo “pessoas”. 
 A banca quis apenas nos testar sobre nosso conhecimento a respeito da diferença entre a 
explicação (expressão que basicamente confirma a anterior), por isso é elemento normalmente 
dispensável no segmento. 
 Já a restrição deve ser mantida, haja vista a delimitação de sentido do substantivo anterior. 
 Portanto, a afirmação está correta. 
Gabarito: C 
42. (CESPE / FUB Superior – 2016) 
Fragmento do texto: Em 1875, quando estava decidindo se dedicaria a vida à matemática ou 
à física, um jovem alemão chamado Max Planck foi fortemente aconselhado a não escolher a 
física, porque os grandes avanços já haviam sido realizados. Garantiram-lhe que o século 
vindouro seria de consolidação e refinamento, não de revolução. Planck não deu ouvidos. 
É facultativo o emprego das vírgulas que isolam, no texto, o trecho “quando estava decidindo 
se dedicaria a vida à matemática ou à física” (21 e 22). 
Comentário: A oração “quando estava decidindo se dedicaria a vida à matemática ou à física” está 
intercalada e deve se manter separada por vírgulas. 
 Primeiro há o adjunto adverbial de tempo “Em 1875”. Na sequência, ocorre a oração 
subordinada adjetiva explicativa “quando estava decidindo se dedicaria a vida à matemática ou à 
física”. 
 Perceba que “quando” é um pronome relativo neste contexto, haja vista que retoma a 
expressão anterior. Compare: 
Em 1875, quando estava decidindo se dedicaria a vida à matemática ou à física, um jovem alemão 
chamado Max Planck foi fortemente aconselhado... 
Em 1875, período em que estava decidindo se dedicaria a vida à matemática ou à física, um jovem 
alemão chamado Max Planck foi fortemente aconselhado... 
 Dessa forma, a dupla vírgula é obrigatória e a afirmação está errada. 
Gabarito: E 
 
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43. (CESPE / CGE PI Auditor – 2015) 
Fragmento do texto: Aceito o convite, ele me leva a um restaurante que, apesar de simpático, 
me pareceu um pouco estranho. 
No trecho “ele me leva a um restaurante que, apesar de simpático, me pareceu um pouco 
estranho”, o elemento “que” introduz oração de natureza restritiva, intercalada por estrutura 
de valor adverbial. 
Comentário: Vimos que, quando uma oração adjetiva não é precedida de vírgula, ela é de natureza 
restritiva. Assim, a primeira parte da afirmação está correta. 
 Além disso, a expressão “apesar disso” é um adjunto adverbial concessivo, o qual se encontra 
intercalado e separado por vírgulas. Dessa

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