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APS ANALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONCLUIDO

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		Passivo Não Circulante
		Capital de Terceiros
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		Investimentos + Imobilizado + Intangível
		Patrimônio Líquido
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		Investimentos + Imobilizado + Intangível
		Patrimônio Líquido + Passivo Não Circulante
CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Rio de Janeiro
2019
SUMÁRIO
1 – Introdução --------------------------------------------------------------------------- 3
2 – As Demonstrações Contábeis ------------------------------------------------ 4
2.1 – Conceito ---------------------------------------------------------------------------- 4
2.2 – A importância da administração contábil nas empresas --------------- 5
3 – A Análise Econômico-Financeira -------------------------------------------- 6
3.1 – Conceito. --------------------------------------------------------------------------- 6
3.2 – Instrumentos preliminares de uma análise. ------------------------------- 7
3.3 – Estrutura de Capital. ------------------------------------------------------------ 7
3.4 – Análise Vertical ------------------------------------------------------------------- 8
3.4.1 – Conceito ------------------------------------------------------------------------- 8
3.5 – Análise Horizontal --------------------------------------------------------------- 8
3.5.1 – Conceito ------------------------------------------------------------------------- 8
4 – Indicadores de Liquidez ------------------------------------------------------- 8
4.1 – Conceito -------------------------------------------------------------------------- 8
4.2 – Liquidez Corrente -------------------------------------------------------------- 9
4.3 – Liquidez Seca ------------------------------------------------------------------- 9
4.4 – Liquidez Imediata -------------------------------------------------------------- 10
5 – Indicadores de Endividamento -------------------------------------------- 10
5.1 -Conceito -------------------------------------------------------------------------- 10
5.2 – Grau de Endividamento ----------------------------------------------------- 11
5.3 – Endividamento Geral --------------------------------------------------------- 11
5.4 - Composição da Dívida (Endividamento Relativo no Curto Prazo) 12
5.5 – Grau de Imobilização de Capital Próprio -------------------------------- 12 
5.6 – Imobilização do Capital Próprio ------------------------------------------- 12 
5.7 – Imobilização dos Recursos Não Correntes ----------------------------- 13
6 – Indicadores de Rentabilidade e Lucratividade ---------------------- 13
6.1 – Conceito ------------------------------------------------------------------------ 14
6.2 – A diferença entre esses indicadores. ----------------------------------- 14
7 – Conclusão ---------------------------------------------------------------------- 15
8 – Bibliografia -------------------------------------------------------------------- 16
 
1- INTRODUÇÃO
1.1 – Apresentação e seu objetivo
Este trabalho é constituído por um estudo mais aprofundado sobre o tema e dentre outras janelas de conhecimento que obtivemos para o melhor entendimento do nosso estudo e assim um esclarecimento da importância da administração contábil e identificar quais os índices econômico-financeiros que as empresas passam por variações dentro de um período.
Apresentaremos de forma conjunta no físico e em vídeo para uma melhor explicação e entendimento dos tópicos abordados neste trabalho, para o auxílio em geral dentro de uma empresa na tomada de decisões. Os indicadores serão apresentados de forma teórica, deste modo é possível verificar a forma que eles são calculados, em como os resultados são obtidos e também poder conhecer cada um deles.
Muitas empresas hoje em dia buscam excelência nos resultados através de uma gestão competente dos recursos por ela dispostos. A competitividade está presente em várias áreas de atuação, então as empresas precisam utilizar algumas ferramentas, que além de se disponibilizar para uma boa gestão, as mesmas possibilitam uma redução de custo e aumento de rentabilidade dentro de uma empresa no mercado atual.
O objetivo deste trabalho é compreender a utilização dessas ferramentas de forma prática e em como elas são úteis para o dia a dia de funcionamento de uma empresa, cujo os indicadores são apresentados nas Demonstrações Contábeis através dos índices econômico-financeiros.
Ao final do estudo, para conclusão, é possível compreender a importância da contabilidade nas empresas com a utilização das ferramentas para que o profissional contábil hoje pode colaborar e na utilização dos índices econômico-financeiros podem contribuir hoje para evitar possíveis causas de riscos e colaborar nas tomadas de decisões dos administradores dos proprietários do negócio.
 
2 – AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
2.1 – Conceito
As Demonstrações Contábeis são documentos ao qual uma empresa elabora e divulga, com o objetivo de representar o fluxo contábil e financeiro de um certo período, conforme a legislação, o prazo limite para fechamento das Demonstrações Contábeis é 31 de março do ano subsequente.
Os relatórios a serem apresentados são:
	Balanço Patrimonial – onde informa a situação patrimonial, seja bens, direitos e obrigações da empresa.
	Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) – apresenta um resumo financeiro dos resultados operacionais e não operacionais da empresa.
	Demonstrações do Fluxo de Caixa (DFC) – apresenta as entradas e saídas de dinheiro do caixa e equivalentes de caixa, com base nas informações apresentadas pelo Balanço Patrimonial e DRE.
	Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) – apresenta de forma completa e abrangente todas as contas do Patrimônio durante o exercício.
	Demonstrações do Valor Adicionado (DVA) – evidência a riqueza da empresa e como ela é distribuída.
	Notas Explicativas – são as informações que visam complementar as demonstrações financeiras e esclarecer os critérios contábeis.
Conforme o artigo 176 da lei 6404/76, essas demonstrações são divulgadas de forma obrigatória pelas Sociedades Anônimas, no fim de cada período, a fim de apresentar os resultados obtidos publicados em jornal, apresentando ao público, que tenham interesse em se tornar sócio e também para seus acionistas, esclarecendo os seus rendimentos.
Recentemente ocorreu uma mudança na legislação, onde não há necessidade dessa publicação em jornal, as empresas hoje podem realizar esse tipo de publicação no site da própria companhia, tanto para sócios e acionistas possam acompanhar o resultado dos rendimentos. 
Essas informações são disponibilizadas na lei 11.638 de 28 de Dezembro de 2007.
 
2.2 – A importância da administração contábil nas empresas.
Para as empresas é necessário apontar os serviços possíveis dentro da organização. Neste caso, esse tipo de processo fica a cargo do profissional contábil repassar todas essas informações aos administradores e proprietários, fornecer estes dados da saúde financeira dos negócios, ou seja, o profissional possibilita ao administrador o acompanhamento e melhor estruturação da vida financeira das empresas.
A importância da contabilidade nas empresas, ajudam a manter vários aspectos, como por exemplo: questões jurídicas, definição de produtos e serviços, empregados, marketing e entre outros. Esse requisitos são importantes, pois os mesmos informados de forma clara e objetiva, ajudam ao administrador na tomada de decisão da organização.
Vejamos alguns exemplos:
	Conforme descrito no conceito acima,o profissional deve apresentar todos os documentos da demonstração contábil, para que possam apresentar o fluxo financeiro da empresa.
	Não somente a administração utiliza destes relatórios contábeis, como também outras áreas utilizam para organização dos setores.
	Através dessas informações é possível identificar os custos, receitas e despesas que a empresa possui, que podem auxiliar por exemplo, em promoções de vendas de produtos sendo de seguimento varejista, há possibilidade de poder baixar os preços, onde ajudam no faturamento do período.
	Bancos e financeiras, a fim de concederem um empréstimo a uma empresa, ela terá condições de pagar.
	Os sindicatos de empregados, com o intuito de pedir um percentual de aumento para os funcionários.
	O Governo em geral, para verificar a possibilidade de aumentos de tributos, ou sua redução.
Esses são alguns aspectos, onde a importância da contabilidade nas empresas hoje são de extrema importância para ajudar não somente a
administração como outros setores de uma organização, para de uma forma precisa nas tomadas de decisões.
3 – A ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRO
3.1 – Conceito
A análise econômico-financeiro são demonstrativos que buscam verificar se é possível o desenvolvimento e a sobrevivência da empresa. Essa conclusão visa os indicadores fundamentais, como por exemplo, endividamento, liquidez, rentabilidade e atividades, onde possibilita encontrar características da empresa e também permite projetar situações futuras.
Neste caso, esse tipo de análise tem por finalidade, extrair informações das demonstrações financeiras de períodos passados, a fim de interpretá-los, em termos quantitativos e qualificativos, auxiliando nas decisões de investimentos, operações e financiamentos tomadas pela administração da organização.
Esse tipo de análise demonstra ao investidor da empresa se ela é bem administrada e se é atrativo, ou não em investir em mais ações emitidas por ela.
Vejamos a seguir os dois tipos de situações desta análise:
Situação Econômica – dentro desta situação, possui dois tipos de índice ao qual disponibilizam informações sobre rendimentos e a funcionalidade do ciclo operacional da empresa. São eles:
	Índice de Rentabilidade – onde mostram o rendimento dos investidores feitos pela empresa.
	Índice de Atividade – demonstram a ideia de como está o ciclo operacional da empresa.
Situação Financeira – nesta situação é possível verificar dois índices que medem o compromisso e endividamento da organização.
	Índice de Liquidez – analisa a capacidade da empresa em honrar com seus compromissos.
	Índice de Endividamento – demonstra o grau de endividamento da empresa.
Vejamos agora quem são os usuários que possuem esse tipo de acesso para analisar as situações da empresa. São eles:
	Gestores – pessoa responsável por planejar e dirigir as funções de um grupo de indivíduos, monitorando suas atividades no trabalho e tomando medidas corretivas quando necessário.
	Acionistas – são queles que detém uma parte do capital da empresa, que é representada por suas ações.
	Fornecedores – são aqueles que fornece o necessário para a empresa.
	Clientes – são o maior patrimônio de uma empresa. Aqueles que consomem os produtos da empresa regularmente.
	Analistas – são aqueles cujo trabalho é realizar análises de um ponto de partida e dividi-los em partes para chegarem a uma conclusão.
3.2 – Instrumentos preliminares para uma análise
Para que se possa verificar a situação econômico-financeira de uma empresa, torna-se indispensável a utilização de alguns indicadores, os quais se tornam mais precisa a informação e facilitam as comparações. Uma vez que os dados das demonstrações financeiras estejam de acordo, o analista fará consistência, visando identificar erros de planilhamento ou irregularidades.
3.3 – Estrutura de Capital
A Estrutura de Capital são uma comparação entre o risco e o retorno que gera o aumento o preço de ações da empresa. Refere-se á composição das fontes de financiamento a longo prazo de capitais de terceiros e dos capitais próprios, ou seja, a estrutura de capital é determinada pelo composto endividamento a longo prazo de uma empresa que utiliza para financiar suas ações ao qual está relacionado com o custo capital total da organização.
Os dois tipos de capital são:
Capital de Terceiros – são recursos originários de terceiros utilizados para a aquisição de ativos de propriedade da entidade.
Capital Próprio – são os meios financeiros de uma empresa, sendo nada mais que seu patrimônio líquido.
 
3.4 – Análise Vertical
3.4.1 – Conceito
A Análise Vertical mostra a importância de cada conta na demonstração financeira a que pertence. Pode ser feita em qualquer demonstração financeira, entretanto, ela alcança a plenitude quando é efetuada na DRE.
Exemplo da fórmula ao qual se é utilizada:
No exemplo acima, podemos verificar que na fórmula, calculamos os valores do DRE ou o Balanço Patrimonial, ambos atualizados dividimos pela base e multiplicamos por 100.
Onde:
DRE – Demonstração do Resultado do Exercício
BP- Balanço Patrimonial
3.5 – Análise Horizontal
3.5.1 – Conceito
A análise Horizontal tem por finalidade evidenciar a evolução dos itens das demonstrações contábeis dentre os períodos, neste caso, ela mede constas de curto e longo prazo a fim de que os recursos totais estejam alocados do ativo circulante para o ativo permanente.
Para calcularmos basta utilizar os números-índices estabelecendo-se o exercício mais antigo como índice base 100.
4 – Indicadores de Liquidez
4.1 – Conceito
Os Indicadores de Liquidez são índices financeiros que servem para averiguar o crédito de uma empresa, ou seja, a sua capacidade monetária para cumprir com suas obrigações.
Onde estão divididas em 4 tipos de ações. São eles:
	Liquidez Corrente (LC)
	Liquidez Seca (LS)
	Liquidez Geral (LG)
	Liquidez Imediata (LI)
4.2 – Liquidez Corrente (LC)
A Liquidez Corrente tem por finalidade demonstrar a capacidade da empresa efetuar seus pagamentos a curto prazo, onde ele mede a relação entre o ativo circulante e o passivo circulante.
A Liquidez Corrente pode ser calculada da seguinte forma: 
Se a Liquidez Corrente for superior a 1,0, tal fato indica a existência de um capital circulante (capital de giro) líquido positivo; se igual a 1,0, pressupõe a existência de um capital de giro líquido negativo (ativo circulante menor que passivo circulante). 
4.3 – Liquidez Seca
A Liquidez Seca tem por finalidade quantificar a capacidade que uma organização tem de quitar suas obrigações a curto prazo. Apenas o capital que pode ser transformado em dinheiro rapidamente, ou seja, tem alta liquidez, sendo considerado como fonte financeira.
A Liquidez Seca pode ser calculada da seguinte forma:
Se a liquidez seca for maior do que 1, se entende que a empresa possui capital disponível suficiente para arcar com as suas obrigações de curto prazo.
Se a liquidez seca for igual a 1, o capital e as obrigações são equivalentes.
Se a liquidez seca for menor do que 1, significa que a empresa não possui, hoje, capital suficiente para arcar com todas as suas obrigações.
4.4 – Liquidez Imediata
A Liquidez Imediata é utilizada para apontar a capacidade que uma organização possui, de forma imediata, de arcar com as suas dívidas de curto prazo. Não considera sequer as contas a receber ou as vendas futuras do atual estoque como fonte.
A Liquidez Imediata é calculada da seguinte forma:
	Se a liquidez imediata for maior do que 1, se entende que a empresa possui capital imediato suficiente para arcar com as suas obrigações de curto prazo.
	Se a liquidez imediata for igual a 1, o capital e as obrigações são equivalentes.
	Se a liquidez seca for menor do que 1, significa que a empresa não possui, hoje, capital suficiente para arcar com todas as suas obrigações.
5 – Indicadores de Endividamento
5.1 – Conceito
Os Indicadores de Endividamento é um indicador de saúde financeira semelhante ao índice Capital de Terceiros/Ativo. Ele mede o quantouma empresa tem em dívida sobre seu patrimônio e ativo circulante. São eles:
	Grau de Endividamento 
	Endividamento Geral 
	Composição do Endividamento
	Imobilização de Capital Próprio
	Imobilização de Recursos não correntes
5.2 – Grau de Endividamento
O Grau de Endividamento representa o quanto a empresa tomou de capital de terceiros para cada R$100 de capital próprio, ou seja, ele mede a participação do capital de terceiros no passivo total da empresa, dependendo do capital de terceiros para obter giro.
Ele pode ser calculado da seguinte forma:
O mesmo é calculado tirando a medição do capital de terceiros, onde envolve todo o seu passivo circulante e passivo não circulante, dividindo pelo patrimônio líquido.
5.3 – Endividamento Geral
O Endividamento Geral (EG) é a representação da proporção do ativo total que está comprometida para custear o endividamento da empresa com terceiros (passivos exigíveis). Por isso, ele é usado como um indicador para a análise da saúde financeira de uma companhia.
O Endividamento Geral pode ser calculado da seguinte forma:
O mesmo é calculado tirando a medição do capital de terceiros, onde envolve todo o seu passivo circulante e passivo não circulante, dividindo pelo seu ativo total. 
5.4 – Composição da Dívida (Endividamento Relativo no Curto Prazo)
A Composição da Dívida também denominado de perfil da dívida, mostra a relação entre o passivo de curto prazo da empresa e o passivo total. Ou seja, qual o percentual de passivo de curto prazo é usado no financiamento de terceiros. 
A Composição da Dívida pode ser calculado da seguinte forma:
	Endividamento de curto prazo:
Onde é calculado a partir do seu passivo circulante, utilizando todos aqueles que tem vencimentos a curto prazo, ou seja, com menos de 365 dias dividindo pelo seu capital de terceiros.
2. Endividamento de Longo Prazo
Onde é calculado a partir do seu passivo não circulante, utilizando todos aqueles que tem vencimentos a longo prazo, ou seja, com mais de 365 dias dividindo pelo seu capital de terceiros.
5.6 – Imobilização do Capital Próprio
A Imobilização de Capital Próprio representa quanto porcentagem do patrimônio líquido está alocado em Ativo Permanente, ou seja, em bens não líquidos como investimentos em edificações, terrenos, máquinas pesadas etc. Também pode ser tratado como Imobilização do Patrimônio Líquido. 
A Imobilização de Capital Próprio pode ser calculado da seguinte forma:
O mesmo é calculado pelo subgrupo de ativos não circulantes dividido pelo patrimônio líquido.
5.7 – Imobilização dos Recursos Não Correntes
A Imobilização dos Recursos Não Correntes, também conhecida como imobilização de recursos permanentes, representa o capital investido em recursos permanentes. Através desse indicador, pode-se descobrir o quanto de capital próprio ou capital de terceiros a empresa reserva para esses itens.
A Imobilização dos Recursos Não Correntes pode ser calculado da seguinte forma:
O mesmo é calculado pelo subgrupo de ativos não circulantes dividido pelo patrimônio líquido mais o passivo não circulante.
6 – Indicadores de Rentabilidade e Lucratividade
Os Indicadores de Rentabilidade e Lucratividade são medidas quantitativas, de cálculo simples, que relacionam variáveis das demonstrações contábeis / financeiras das empresas – especialmente da DRE e do BP, com o propósito de facilitar uma análise gerencial acerca da capacidade da empresa de gerar retornos. São eles:
No Índice de Rentabilidade mais utilizados temos:
	Retorno Operacional de Ativos (ROA).
	Retorno sobre Investimento (ROI), que no inglês é chamado de Return On Investiment.
	Retorno sobre Patrimônio (ROE), que no inglês é chamado de Return on equity.
No Índice de Lucratividade mais utilizados temos:
	Margem Bruta 
	Margem Líquida
6.2 – A diferença entre esses indicadores
A Lucratividade está relacionada à venda (desde a formação de preços), pois ela indica o percentual de ganho obtido sobre as vendas realizadas. Ou seja, é o quanto a empresa lucra para cada real vendido ou faturado. Esta relação entre o seu lucro líquido e a receita total, mostra que uma empresa se torna lucrativa quando consegue ultrapassar a barreira dos custos totais.
 A Rentabilidade avalia o retorno sobre o investimento. Dessa forma, diferente da lucratividade (que avalia o lucro sobre a venda), a rentabilidade, avalia a remuneração (retorno) do investimento na empresa. Este índice tem por finalidade avaliar o desempenho da empresa quanto à eficiência de suas decisões.
7 – Conclusão
O presente estudo procurou demonstrar de forma adequada, a fundamentação teórica das Demonstrações Contábeis e análises econômico-financeira, buscando facilitar seu entendimento, através de exemplificações simples.
É possível observar a conceituação teórica para os assuntos através de fontes de pesquisa, destacando as funcionalidades de cada indicador, formas de utilização, na vivência dentro de organizações de médio e grande porte.
As demonstrações ajudam em fornecer os dados gerados de um período até o período subsequente, a fim de demonstrar todos os resultados para que possam ser apurados nas ferramentas disponibilizadas pelos indicadores econômico-financeiros para levantamentos de dados das empresas.
Algumas demonstrações financeiras são obrigatórias por lei e são publicadas trimestral e anualmente.
Relatório de gestão dá aos investidores uma melhor compreensão do que a empresa faz e, geralmente, aponta algumas áreas-chave em que tiveram um bom desempenho. Relatórios financeiros auditados têm muito mais credibilidade do que os não auditado. O Balanço Patrimonial relaciona os ativos, passivos e patrimônio líquido. A DRE inclui itens como receita, despesas, ganhos e lucros por ação. As regras da leitura das demonstrações financeiras duma empresa são: linha superior indicando receita enquanto a linha inferior indicando o lucro líquido. A DFC desmantela todos os itens não monetários e diz quanto dinheiro a empresa realmente gerou. A demonstração dos fluxos de caixa é dividida em três partes: operações de caixa, financiamentos e investimentos. Sempre leia as notas das demonstrações financeiras. 
Algumas ferramentas de indicadores dá uma visão esses índices buscam promover a organização das empresas através dessas análises e lançamentos em busca de trativa do patrimônio, analisando a sua saúde financeira, compartilhando as informações não somente no setor financeiro, assim como outros setores de suma importância para melhor funcionamento operacional, ou seja, a utilização desses índices se tornou um grande aliado ao setor financeiro, ao qual pode ser permitido prever quais as necessidades das empresas.
8 – Bibliografia
Livros:
ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e Análise de Balanços – Um enfoque econômico-financeiro, 9° edição. São Paulo , Atlas 2010.
CARLOS MARION, José. Análise das Demonstrações Contábeis. 8° Edição. São Paulo, Atlas 2019.
MELO, Moises ; BARBOSA, Sérgio. Demonstrações Contábeis. Da Teoria à Prática, 1° edição. Rio de Janeiro, Freitas Bastos 2016.
Sites:
https://www.jornalcontabil.com.br/demonstracoes-contabeis-elaboracao-e-apresentacao-de-acordo-com-normas-contabeis/ 
https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/25741/000751647.pdf 
https://cfc.org.br/fiscalizacao-etica-e-disciplina/perguntas-frequentes/data-limite-para-elaboracao-das-demonstracoes-contabeis/ 
https://administradores.com.br/artigos/a-importancia-da-contabilidade-para-a-empresa

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