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Empresarial Unidade 2

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CHEQUE
LEI 9.311/96 
 CPMF significa Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, um imposto cobrado por todas as movimentações financeiras feitas por pessoas jurídicas e físicas.
Esta cobrança incidia sobre as movimentações bancárias dos contribuintes e vigorou entre 1996 e 2007. A alíquota inicial era de 0,25%, aumentando para 0,38% em 2002.
A CPMF foi criada para arrecadar verbas destinadas à Saúde Pública, durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, através da Emenda Constitucional nº 12, 16 de agosto de 1996.
Como funciona
A CPMF é considerada uma ação bastante impopular, pois a contribuição é retirada diretamente do dinheiro da pessoa, seja quando esta faz um saque no banco, paga uma conta ou uma transferência para outra conta bancária.
Por exemplo, quando alguém faz uma transferência no valor de R$ 1.000,00 (mil reais), seria cobrado o valor de R$ 2 (dois reais) de CPMF, considerando a alíquota de 0,2%.
Como o nome sugere, a Contribuição Provisória de Movimentação Financeira é um imposto temporário, com uma duração média de quatro anos, podendo ser prorrogada por mais tempo, como já aconteceu no passado.
Lei nº 9.069 de 29 de junho de 1995
Dispõe sobre o Plano Real, o Sistema Monetário Nacional, estabelece as regras e condições de emissão do REAL e os critérios para conversão das obrigações para o REAL, e dá outras providências.
Art. 69. A partir de 1º de julho de 1994, fica vedada a emissão, pagamento e compensação de cheque de valor superior a R$ 100,00 (cem REAIS), sem identificação do beneficiário.
O motivo 48 indica um cheque de valor superior a R$ 100,00 (cem reais), emitido sem a identificação do beneficiário. Todo cheque com valor superior a R$ 100,00 precisa obrigatoriamente ter uma identificação do beneficiário, caso contrário ele será devolvido.
Em outras palavras, um cheque acima de R$ 100,00 não pode ser ao portador. Precisa ser nominal.
Características
Provisão de fundos pelo emitente junto ao sacado. Provisão é uma reserva de um valor para atender a despesas que se esperam. A provisão visa a cobertura de um gasto já considerado certo ou de grande possibilidade de ocorrência.
Não importa a figura de aceite.
O sacador guarda relação precedente com o sacado;
O sacado não possui obrigação cambial, porém responde pelo pagamento de cheque falso, falsificado ou alterado, salvo dolo ou culpa do correntista, do endossante ou beneficiário.
Requisitos 
- Denominação “cheque”;
- O nome do banco ou instituição financeira que deve pagar;
- A indicação do lugar do pagamento;
- A indicação da data e do lugar de emissão;
- A assinatura de emitente, ou de seu mandatário com poderes especiais.
- A ordem incondicional de pagar quantia determinada;
- O valor numérico e por extenso
Em primeiro lugar, o cheque precisa ser preenchido com muita atenção para ser aceito pelo banco. A data do saque, o local onde está sendo emitido, o valor numérico e por extenso e a assinatura do emitente são requisitos essenciais. Se houver divergência entre o valor preenchido por algarismo ou escrito por extenso, vale essa segunda quantia.
Em relação ao local de emissão, refere-se à cidade onde o emitente se encontra no momento. Assim, se ele estiver em Búzios, deve preencher esse município como local, ainda que sua residência e sua agência sejam no Rio de Janeiro. A informação correta é importante porque influencia, diretamente, no prazo de apresentação do cheque no banco.
Isso é o que entendemos por cheque da mesma ou de outra praça. O primeiro caso ocorre quando o local da emissão do cheque é o mesmo lugar do pagamento (local da agência impressa no cheque), Com isso, o prazo de apresentação será de 30 dias. Por outro lado, se o lugar de preenchimento do cheque for diferente do município da sua agência bancária, esse prazo de apresentação será de 60 dias.
Prazo de prescrição é de seis meses
Cuidado para não confundir prazo de apresentação com o de prescrição. Quando você recebe um cheque, pode depositá-lo a qualquer momento, dentro do prazo de prescrição, que é de seis meses decorridos a partir do prazo de apresentação. Contudo, se você depositar o cheque após o prazo de apresentação, perde o direito de executar os codevedores (endossante e avalista), restando apenas o dono do cheque.
Por exemplo, se João emitiu um cheque em favor de Pedro e ele endossa para Júlio, dentro do prazo de apresentação, Júlio pode executar a João (emitente) e a Pedro (endossante). Porém, se passar desse prazo, poderá responsabilizar somente a João.
Fique atento a essa situação já que, pela legislação em vigor, o cheque não tem limite de endossos. Em regra geral, o título uma vez emitido se desvincula do motivo de sua origem. Porém os tribunais estão entendendo que a autonomia do cheque, no que se refere ao motivo de sua emissão, não é absoluta. Assim, o devedor pode rediscutir a legitimidade de sua emissão, em casos de o cheque ter sido preenchido por coação ou por outra prática ilícita, ou ainda se foi emitido como garantia.
Pagar com cheque pode ser negado
É preciso ressaltar, no entanto, que essa investigação de causa da origem do cheque é excepcional. Até porque, ao contrário de cédulas e moedas do real, ele não possui curso forçado, ou seja, ninguém é obrigado a recebê- lo.
Porém, por ser um título de crédito e, ao mesmo tempo, uma ordem de pagamento, gera uma expectativa de recebimento para o credor, o que não é certo e absoluto, uma vez que pode ser devolvido por alguns motivos.
O cheque pode ser sustado pelo emitente, por exemplo, em dois casos: revogação ou contraordem (ou oposição). Na primeira situação, o emitente pode revogar o título por meio de aviso judicial ou extrajudicial, com as razões que motivaram a atitude. Essa revogação só produz efeito após expirado o prazo de apresentação.
Já a contraordem prevê que, mesmo durante esse período, o emitente pode sustar o cheque, manifestando ao banco, por escrito, o motivo. De acordo com a lei, não cabe ao banco analisar a relevância dos motivos que levaram o emitente a sustar o cheque, mas pode cobrar tarifa pelo serviço. Assim, é ilegal a exigência de alguns bancos para que o emitente apresente o boletim de ocorrência.
A responsabilidade pela ilegitimidade da sustação é exclusiva do emitente.
Sustação em casos de furto ou roubo
No entanto, em casos de furto ou roubo de folha de cheque, o banco pode exigir que você tenha registrado antes o boletim de ocorrência. Após a sustação, se o cheque for apresentado, será devolvido pelo motivo 20 (folha roubada e sustada) ou 28 (cheque roubado e sustado). Com a sustação, o correntista fica liberado do pagamento das taxas estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional e, se for incluído indevidamente no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF), da tarifa pelo serviço de exclusão do seu nome do cadastro do Banco Central.
Agora, se acontecer a devolução do cheque duas vezes por falta de fundos (motivos 11 e 12), o nome do emitente será incluído no CCF e ainda nos cadastros de devedores mantidos pelas instituições financeiras e entidades comerciais.
Sendo assim, o correntista ficará impedido de receber novo talão, além de ser protestado e executado, e ter crédito negado por outas instituições. Mas fique atento porque, para o Banco Central, a instituição financeira é obrigada a comunicar ao emitente a devolução de cheques sem fundos pelos motivos 12, 13 (conta encerrada) e 14 (prática espúria), que implicam na inclusão do nome no CCF.
Nome limpo no cartório e no CCF
Para limpar o nome, após o pagamento da dívida e o resgaste do cheque, caso tenha ocorrido protesto, o emitente deve levar o título até o cartório onde foi arquivado o protesto para a devida baixa. Se não houve protesto, o nome do correntista está sujo apenas no Banco Central.
Da mesma forma, ele vai precisar levar o cheque resgatado até o banco onde tem conta para dar baixa no CCF. Porém, é bom ficar de olho, porque a instituição pode cobrar por esse serviço.
Como endossar um cheque
Para endossar um cheque apenas é preciso que o beneficiáriodo cheque assine no verso do cheque, com a possibilidade de indicar quem deve ser o novo beneficiário do título.
O endosso do cheque pode acontecer de duas maneiras:
Endosso em branco: quando o beneficiário apenas assina no verso do cheque;
Endosso em preto: quando o beneficiário assina e também escreve o nome do novo beneficiário a que o cheque se destina.
É possível ainda, escrever sobre a assinatura a expressão "apenas para depósito", o que indica que o novo dono do cheque apenas pode depositá-lo em uma conta bancária.
O endosso pode ser impedido pelo emite do cheque ao riscar a expressão "à ordem", escrevendo ao lado "não à ordem", como também “não transferível”, “proibido o endosso” ou outra equivalente.
NOÇÕES GERAIS SOBRE DUPLICATA
Conceito de duplicata
Duplicata é...
- um título de crédito
- que consiste em uma ordem de pagamento emitida pelo próprio credor
- por conta de mercadorias que ele vendeu ou de serviços que prestou
- e que estão representados em uma fatura
- devendo ser paga pelo comprador das mercadorias ou pelo tomador dos serviços.
Título de crédito genuinamente brasileiro
A duplicata foi criada pelo direito brasileiro, sendo considerada um título genuinamente brasileiro.
Regulamentação
A duplicata é regida pela Lei nº 5.474/68 e, agora, também pela Lei nº 13.775/2018.
O que é a fatura?
A fatura é um documento emitido pelo vendedor ou prestador de serviços no qual são discriminadas as mercadorias que foram vendidas ou os serviços prestados.
Na fatura constam a descrição e os preços dos produtos vendidos ou do serviço prestado.
Todas as vezes que for celebrado um contrato de compra e venda mercantil entre partes domiciliadas no Brasil, com prazo não inferior a 30 dias, contado da data da entrega ou despacho das mercadorias, o vendedor é obrigado a extrair uma fatura para apresentar ao comprador (art. 1º, da Lei nº 5.474/68).
No caso de prestação de serviços (qualquer prazo) ou de compra e venda inferior a 30 dias, a emissão de fatura é facultativa.
Duplicata e fatura são documentos diferentes
A fatura não é título de crédito. O título é a duplicata, que é emitida a partir de uma fatura. A fatura apenas prova a existência do contrato.
Exemplo de emissão de duplicata
O distribuidor “SILVA & SOUZA Ltda.” vendeu para a loja “Bompé” 70 pares de sapatos.
O distribuidor (vendedor) extrai uma fatura dos produtos e emite uma duplicata mercantil dando uma ordem à loja (compradora) para que ela pague ao próprio vendedor o preço dos pares de sapato e eventuais encargos contratuais.
Espécies de duplicata
• Duplicata mercantil: emitida por causa da compra e venda mercantil.
• Duplicata de serviços: emitida por causa da prestação de serviços.
Características da duplicata
a) Título causal: a duplicata só pode ser emitida para documentar o crédito decorrente de dois negócios jurídicos: a compra e venda mercantil ou a prestação de serviços. Essa causa da duplicata é mencionada no próprio título. Por conta dessa característica, alguns autores afirmam que se trata de um título impróprio. Obs: o contrário dos títulos causais são os “não causais” ou “abstratos”, como o caso da nota promissória.
b) Ordem de pagamento.
c) Título de modelo vinculado (título formal): os padrões de emissão da duplicata são fixados pelo Conselho Monetário Nacional. A duplicata somente produz efeitos cambiais se observado o padrão exigido para a constituição do título.
Emissão da duplicata
O vendedor ou prestador dos serviços emite a fatura discriminando as mercadorias vendidas ou os serviços prestados. Com base nessa fatura, esse vendedor ou prestador poderá emitir a duplicata.
Toda duplicata sempre terá origem em uma fatura.
Uma duplicata só pode corresponder a uma única fatura (art. 2º, § 2º, da Lei nº 5.474/68).
Remessa da duplicata para aceite
Aceite é o ato por meio do qual o sacado se obriga a pagar o crédito constante do título na data do vencimento.
Assim, emitida a duplicata, nos 30 dias seguintes, o sacador (quem emitiu o título) deve remeter o título ao sacado (comprador ou tomador dos serviços) para que ele assine a duplicata no campo próprio para o aceite, restituindo-a ao sacador no prazo de 10 dias.
O aceite na duplicata é obrigatório
Na duplicata, o título documenta uma obrigação surgida a partir de um contrato de compra e venda mercantil ou de prestação de serviços.
Desse modo, se o vendedor/prestador do serviço, que no caso foi o sacador, cumpriu as suas obrigações contratuais, não há motivo para o devedor recusar o aceite.
Em virtude dessa circunstância, a doutrina afirma que o aceite na duplicata é, em regra, obrigatório, somente podendo ser recusado nas hipóteses previstas nos arts. 8º e 21 da Lei nº 5.474/68.
Recusa do aceite
Como vimos, o aceite é, em regra, obrigatório.
As hipóteses previstas na lei em que o aceite pode ser recusado estão relacionadas com situações em que o sacador (vendedor ou prestador dos serviços) não cumpriu corretamente suas obrigações contratuais ou em que há divergência entre aquilo que foi combinado no contrato e o que consta da duplicata. Vejamos:
Recusa do aceite na duplicata mercantil:
Art. 8º O comprador só poderá deixar de aceitar a duplicata por motivo de:
I - avaria ou não recebimento das mercadorias, quando não expedidas ou não entregues por sua conta e risco;
II - vícios, defeitos e diferenças na qualidade ou na quantidade das mercadorias, devidamente comprovados;
III - divergência nos prazos ou nos preços ajustados.
Recusa do aceite na duplicata de serviços:
Art. 21. O sacado poderá deixar de aceitar a duplicata de prestação de serviços por motivo de:
I - não correspondência com os serviços efetivamente contratados;
II - vícios ou defeitos na qualidade dos serviços prestados, devidamente comprovados;
III - divergência nos prazos ou nos preços ajustados.
Tipos de aceite
a) aceite ordinário: ocorre quando o sacado (comprador ou tomador dos serviços), não encontra nenhum problema em aceitar e, por isso, assina em um campo próprio localizado na frente (anverso) do título, devolvendo-o em seguida.
b) aceite presumido: ocorre quando o sacado resolve não assinar ou não devolver a duplicata assinada, no entanto, ao receber as mercadorias compradas ele assinou o comprovante de recebimento, sem fazer qualquer ressalva quanto aos bens adquiridos. Ora, se ele recebeu normalmente as mercadorias é porque se presume que o vendedor cumpriu sua obrigação contratual. Logo, esse comprador deveria ter feito o aceite da duplicata. Nesses casos, o sacador deverá fazer o protesto do sacado por falta de aceite ou por falta de pagamento.
Diante disso, é admitido como aceite presumido da duplicata:
O comprovante de entrega das mercadorias assinado pelo sacado acompanhado do instrumento do protesto do título por falta de aceite ou falta de pagamento.
c) aceite por comunicação: ocorre quando o sacado retém o título e expressa o aceite em carta ou comunicado. Essa comunicação, mesmo escrita fora do título, produz os mesmos efeitos do aceite.
Protesto
Protesto de títulos é o ato público, formal e solene, realizado pelo tabelião de protesto, com a finalidade de provar:
i) a inadimplência do devedor
ii) o descumprimento de obrigação constante de título de crédito; ou
iii) qualquer outro ato importante relacionado com o título (ex: falta de aceite).
No caso da duplicata, para que serve o protesto?
O protesto poderá servir para provar três situações distintas:
i) a falta de pagamento;
ii) a falta de aceite da duplicata;
iii) a falta de devolução da duplicata;
Protesto por indicações
O procedimento para que haja o protesto de um título de crédito é, resumidamente, o seguinte:
1) O credor leva o título até o tabelionato de protesto e faz a apresentação, pedindo que haja o protesto, e informando os dados e endereço do devedor;
2) O tabelião de protesto examina os caracteres formais do título;
3) Se o título não apresentar vícios formais, o tabelião realiza a intimação do suposto devedor no endereço apresentado pelo credor;
4) A intimação é realizada para que o apontado devedor,no prazo de 3 dias, pague ou providencie a sustação do protesto antes de ele ser lavrado.
5) Se o devedor ficar inerte ou tentar e não conseguir sustar o protesto, será lavrado e registrado o protesto.
O procedimento do protesto da duplicata é exatamente este acima explicado, havendo, no entanto, uma diferença: o chamado protesto por indicações.
Como vimos acima, na etapa 1, para que haja o protesto, é necessário que o credor leve o título original. Assim, em regra, para o protesto de títulos de crédito, exige-se a apresentação do original em razão do princípio da cartularidade.
Ocorre que, como já vimos também, existe a possibilidade de o sacado (comprador ou tomador dos serviços) receber a duplicata para fazer o aceite e acabar não devolvendo o título para o sacador. Desse modo, além de não apor o aceite, o devedor não devolve o título. Nesse caso, se fosse exigida a apresentação do título, o protesto seria impossível, já que o título ficou em poder do devedor.
Logo, se o sacado não devolveu a duplicata, o sacador (vendedor ou prestador dos serviços) poderá fazer o protesto da duplicata por indicações (dando apenas as informações do título), ou seja, sem apresentar a duplicata no Tabelionato de Protesto.
Se a duplicata foi remetida para aceite e não foi devolvida pelo sacado, poderá haver protesto mediante simples indicações dos dados do título, ou seja, são fornecidas ao Tabelionato de Protesto as informações do título retiradas do Livro de emissão de duplicatas, livro que é obrigatório para os empresários que emitem duplicata.
Essas indicações da duplicata poderão ser encaminhadas, inclusive, por meio magnético ou de gravação eletrônica de dados, sendo de inteira responsabilidade do apresentante os dados fornecidos, ficando a cargo dos Tabelionatos a mera instrumentalização das mesmas (art. 8º, parágrafo único, da Lei n.° 9.492/97).
O protesto por indicações somente pode ser feito no caso de falta de devolução ou também nas hipóteses de falta de aceite ou de falta de pagamento?
1ª corrente: o protesto por indicações somente pode ser feito no caso de falta de devolução. Posição tradicional defendida por Wille Duarte Costa.
2ª corrente: o protesto por indicações pode ser feito em qualquer hipótese. É defendida pela doutrina mais moderna, como Fábio Ulhoa Coelho e Marlon Tomazette.
DUPLICATA VIRTUAL
Espécies de duplicata
Conforme explica Marcelo Augusto de Barros, na prática, existem hoje em dia, três espécies de duplicatas:
1) as assinadas em papel. São as tradicionais, porém atualmente em desuso;
2) as assinadas por certificado digital, conforme autoriza a MP 2.200-2/2001. Chamadas no mercado de securitização de recebíveis de “duplicata digital”;
3) as que sequer são emitidas formalmente, correspondentes às informações presentes nos boletos bancários. Ficaram conhecidas pela denominação “duplicata virtual” a partir do julgamento do EREsp 1024691 pelo STJ em 2012.
Lei nº 13.775/2018
A Lei nº 13.775/2018 “dispõe sobre a emissão de duplicata sob a forma escritural”.
“Duplicata sob a forma escritural” nada mais é do que aquilo que a doutrina e a jurisprudência chamaram de “duplicata virtual” (o terceiro grupo acima exposto). Outro sinônimo para o instituto é “duplicata eletrônica”.
Assim, o objetivo da Lei nº 13.775/2018 foi o de regulamentar a prática da duplicata virtual, utilizando, contudo, uma nomenclatura mais técnica, qual seja, “duplicata sob a forma escritural”.

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