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CUSTOS – AV II
Acadêmico: Daiane de Freitas
Professor: Paulo Cezar dos Santos
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Ciências Contábeis (CON0076) – Contabilidade de Custos
26/11/2018
RESUMO
A produção de um determinado produto depende de vários fatores primordiais para o seu preciso desenvolvimento, o fundamental neste ciclo é a mensuração do custo. Com a correta formação do plano de custos aplicando os sistemas de Média ponderada Móvel, Custeio por absorção e Markup, a organização terá sucesso e ganho esperado findando o processo. 
Palavras-chave: Média ponderada Móvel. Custeio por absorção. Markup. 
1 INTRODUÇÃO
Segundo LEONE 2000, 
“A visão gerencial dos custos completa-se no momento em que visualizamos custos na empresa e/ou instituição como um centro processador de informações, que recebem (ou obtém) dados, acumulados de forma organizada, analisa-os, interpreta-os, produzindo informações de custos para diversos níveis gerenciais.”
Dentro deste contexto, o trabalho a seguir apresentará o ciclo da produção de uma camisa, desde o seu controle de estoque (entrada e saída de matéria prima), custo e preço de venda. 
Abordaremos o controle de estoque por Média Ponderada Móvel que é custo médio das mercadorias em estoque é o resultado da divisão dos saldos financeiros pelos físicos; o Custeio por Absorção que é o método derivado da aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade; a formação de preços de venda Markup que é um índice aplicado sobre o custo de um produto ou serviço para a formação do preço de venda e o Ponto de equilíbrio que é o valor que a empresa precisa vender para cobrir o custo das mercadorias vendidas, as despesas variáveis e as despesas fixas. 
2 MPM (MÉDIA PONDERADA MÓVEL OU PREÇO MÉDIO PONDERADO)
Esse é um dos métodos de mais simples utilização. O custo médio das mercadorias em estoque é o resultado da divisão dos saldos financeiros pelos físicos. Exemplo: A empresa ABC mantém 20 unidades de um produto em estoque, que foram adquiridas a R$ 15,00, e comprou mais 30 itens, a R$ 14,00 cada. Nesse caso, o total armazenado é de 50 exemplares, que custaram, no total, R$ 720,00.
Para calcular o custo médio, é necessário dividir os saldos financeiros (R$720,00) pelos físicos (50 unidades). Com isso, o custo médio desse produto no estoque é de R$ 14,40. Esse processo continua a cada lote novo adquirido.
Portanto, se há uma saída de 8 unidades pelo valor de R$ 14,40 cada, mas você adquire mais 10 unidades a R$ 17,00, o custo médio do produto em estoque passa a ser de R$ 14,90. Isso porque você contava com 52 itens armazenados que custaram um valor total de R$ 774,80 para a sua empresa. Em outras palavras, o que acontece é que o valor da unidade é atingido pelo somatório das compras e pela divisão pela quantidade total do estoque. Esse processo é realizado em todas as aquisições.
Vantagens e desvantagens do MPM
O MPM é muito recomendado para realizar cálculos de custos pela contabilidade, mas não é indicado para formar os preços de vendas. Isso porque esse é o único método válido pela contabilidade de custos, já que oferece o valor de custo, de estoque e de lucro medianos.
Destacamos que no Brasil é uma exigência obrigatória obter o custeio por absorção real, na qual os custos contábeis são rateados e agregados à produção mensal. Esse é um dos motivos que justificam seu uso no país e sua aceitação pela Receita Federal.
Outra vantagem é a facilidade de implementação do método. O estoque passa por um controle permanente e, sempre que algumas mercadorias são adquiridas, refaz-se o cálculo dos custos. Esse monitoramento garante que o preço médio do patrimônio armazenado ofereça uma rentabilidade segura e mediana.
O método MPM é o mais adotado nas empresas atualmente. O que justifica a adoção dessa metodologia é seu efeito estabilizante. Isso significa que as flutuações de preços são niveladas e refletem os custos reais de aquisição das mercadorias em longo prazo. Outra justificativa é o fato de ser o método de mais fácil aprendizagem e aplicação.
3 CUSTEIO POR ABSORÇÃO
Custeio por Absorção (também chamado “custeio integral”) é o método derivado da aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade. Consiste na apropriação de todos os custos (diretos e indiretos, fixos e variáveis) causados pelo uso de recursos da produção aos bens elaborados, e só os de produção, isto dentro do ciclo operacional interno. Todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos para todos os produtos feitos.
Além de considerar os custos diretamente relacionados aos produtos, como as matérias-primas, o custeio por absorção também faz o rateio de outros gastos com a produção – como o aluguel do imóvel onde os produtos são fabricados e a manutenção das máquinas, por exemplo. Isso permite estabelecer o custo unitário total dos produtos.
As principais características do custeio por absorção são:
- Engloba os custos totais: fixos, variáveis, diretos e/ou indiretos.
- Necessita de critério de rateios, no caso de apropriação dos custos indiretos (gastos gerais de produção) quando houver dois ou mais produtos ou serviços.
- É o critério legal exigido no Brasil. Entretanto, nem sempre é útil como ferramenta de gestão (análise) de custos, por possibilitar distorções ao distribuir custos entre diversos produtos e serviços, possibilitando mascarar desperdícios e outras ineficiências produtivas.
- Os resultados apresentados sofrem influência direta do volume de produção.
Calculo do custeio por absorção
Para saber como calcular o custeio por absorção, é preciso conhecer a diferença entre custos e despesas. Em linhas gerais, custos são os gastos que têm relação direta com a produção ou a aquisição de estoques. Já as despesas não estão vinculadas à atividade-fim, reunindo os gastos decorrentes de atividades secundárias da empresa, como a venda, a administração e a promoção.
O conceito de custo engloba a matéria-prima, as mercadorias compradas para revenda, os salários dos trabalhadores de uma linha de produção, a energia gasta para fazer o maquinário funcionar no chão de fábrica, a depreciação das máquinas e equipamentos, entre outros.
Alguns desses custos são fixos, ou seja, permanecem no mesmo nível independente do volume de produção. Já os custos variáveis correspondem aos gastos que aumentam ou diminuem de forma proporcional ao nível de atividade – como é o caso da matéria-prima, já que, quanto maior for a quantidade produzida, mais insumos serão necessários.
Exemplos
Uma fábrica de calçados gasta R$ 10,00 em matérias-primas por par de sapatos produzido. Esta indústria tem um custo fixo mensal de R$ 100 mil – entre mão-de-obra, energia e outras contas – e consegue produzir 20 mil pares de sapatos por mês. Utilizando o método do custeio por absorção, seu custo unitário fica assim:
Matéria-prima por unidade = R$ 10
Rateio do custo fixo = R$ 100.000 ÷ 20.000 = R$ 5
Custo unitário = R$ 10 + R$ 5 = R$ 15
Esse exemplo é um cálculo simplificado, pois considera que essa empresa produz apenas um modelo de par de sapatos. Vamos imaginar que ela possua dois modelos. O sapato de salto alto gasta R$ 10 de matéria-prima por unidade e demora 30 minutos para ser produzido. Já a sandália gasta R$ 8 de matéria-prima e demora 20 minutos para ser produzida. Vamos considerar que a empresa produza 10.000 unidades de cada um dos modelos por mês e que seu custo fixo mensal ainda seja de R$ 100 mil.
Antes de fazer o cálculo do custeio, é preciso saber como ponderar a diferença de tempo de produção desses itens para poder distribuir o custo fixo da empresa de uma forma mais justa.
Sapato
Tempo de produção unitário = 30 minutos
Tempo de produção total = 10.000 pares x 30 minutos = 300.000 minutos
Sandália
Tempo de produção unitário = 20 minutos
Tempo de produção total = 10.000 pares x 20 minutos = 200.000 minutos
Tempo total de produção da fábrica = 300.000 minutos (sapato) + 200.000 minutos (sandália) = 500.000 minutos
Após aplicar a regra de três,sabemos que o tempo de fabricação do sapato representa 60% da atividade da fábrica, e o da sandália, 40%.
O custo fixo da empresa deverá respeitar essas proporções ao calcular o custo unitário de cada um desses produtos, assim:
Custo fixo total = R$ 100.000
Custo fixo a atribuir aos sapatos = R$ 60.000
Custo fixo a atribuir para as sandálias = R$ 40.000
Assim, o custo unitário de cada um dos produtos será:
Sapato
Matéria-prima por unidade = R$ 10
Rateio do custo fixo = R$ 60.000 ÷ 10.000 = R$ 6
Custo unitário = R$ 10 + R$ 6 = R$ 16
Sandália
Matéria-prima por unidade = R$ 8
Rateio do custo fixo = R$ 40.000 ÷ 10.000 = R$ 4
Custo unitário = R$ 8 + R$ 4 = R$ 12
Vantagens e desvantagens do custeio por absorção
A principal vantagem de adotar o custeio por absorção, em vez de outros métodos de custeio, é que ele está de acordo com a legislação. Ele também é mais simples de implementar, porque não exige a separação dos custos de produção por tipo, uma vez que engloba todos eles.
Entre as desvantagens está o fato de, por este método, os custos fixos serem distribuídos à base de um rateio que pode ser arbitrário. Ele não permite conhecer a margem real dos produtos e, como o custo fixo da empresa depende do volume de produção, o custo de um produto poderá ser afetado pela redução da produção de outro item.
4 PREÇO DE VENDA – MARKUP:
Markup é um índice aplicado sobre o custo de um produto ou serviço para a formação do preço de venda, baseado na ideia de cost plus pricing ou preço margem; que consiste basicamente em somar-se ao custo unitário do produto ou serviço uma margem de lucro para obter-se o preço de venda. De acordo com GARRINSON NOREEN BREWER 2013, “o markup de um produto é a diferença entre seu preço de venda e seu custo, e costuma ser expresso como um percentual de custo.”
O objetivo principal de utilizar o Markup é poder precificar o seu produto e/ou serviço de maneira que sejam sanadas todas as necessidades do negócio. Ou seja, o preço de venda é definido de maneira que cubra todos os custos e despesas para aquisição ou produção de seu serviço ou produto.
Dessa forma o cálculo do Markup possibilita maior segurança sobre a venda, sabendo que o retorno financeiro será positivo para a empresa. Além de garantir a cobertura de custos e despesas, há a melhor organização de políticas de descontos dentro do negócio. Isto porque, sabe-se qual a margem de valor que deve ser mantida para sanar as necessidades da empresa.
Para realizar o cálculo do índice de Markup a ser aplicado na precificação, é preciso conhecer os seguintes elementos:
Despesas Fixas (DF): que não são diretamente ligados ao produto ou serviço, como despesas administrativas, financeiras, e etc.
Despesas Variáveis (DV): são aquelas ligadas diretamente ao processo de venda, como Impostos sobre o produto, Comissões, etc
Margem de Lucro (MLP): que é a margem de lucro esperada sobre a venda do produto.
A partir desses três indicadores é calculado o índice markup, que segue a seguinte fórmula de cálculo:
100/[100-(DF+DV+ML)]
5 PONTO DE EQUILIBRIO:
Para ZEIDAN 2014, “o ponto de equilíbrio da empresa é derivado do conceito de escala mínima de produção: o ponto mínimo de produção que torna a empresa lucrativa, desde que não haja formação de estoques.” Neste contexto ponto de equilíbrio nada mais é do que o valor que a empresa precisa vender para cobrir o custo das mercadorias vendidas, as despesas variáveis e as despesas fixas. No Ponto de Equilíbrio, a empresa não terá lucro nem prejuízo.
Atualmente na busca da competitividade é fundamental que as empresas conheçam o seu Ponto de Equilíbrio, para tanto, precisam desenvolver essa ferramenta gerencial. Existem alguns tipos de ponto de equilíbrio que estará sendo especificado adiante:
Ponto de Equilíbrio Contábil: é o ponto onde o lucro será 0 (zero). Significa que neste ponto todas as despesas fixas foram supridas pela margem de contribuição da quantidade pré-determinada. Neste divide-se os custo e as despesas fixas pela margem de contribuição. 
Ponto de Equilíbrio Econômico: é similar ao ponto de equilíbrio contábil, com exceção que ele engloba também o custo de oportunidade da organização, ou seja, a perspectiva da empresa através de outros investimentos ou recursos. Trata-se de uma correção monetária a ser considerada junto com as despesas fixas. O critério é o seguinte: se o empreendedor não estivesse na empresa, ele poderia aplicar o seu dinheiro em um investimento que renderia, por exemplo, 20% ao ano. O ponto de equilíbrio econômico considera essa margem, isto é, você só iguala quando pagar as despesas e tiver uma remuneração compatível ao percentual que o dinheiro renderia parado no mercado financeiro. 
Ponto de Equilíbrio Financeiro: também conhecido como ponto de equilíbrio de caixa, não leva em consideração a Depreciação nem a Amortização, ou seja, fatores que diminuem o lucro, mas não apresentam retiradas do caixa.
Para calcular o ponto de equilíbrio será somado as despesas fixas e dividi-las pela margem de contribuição.
Ponto de equilíbrio = Despesas Fixas / Margem de contribuição
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
As empresas estão sempre em constantes transformações, batalhando em busca da competência e produtividade e, para isso, reúnem-se informações dispostas pela gestão de custos, onde os gestores retiram informações preciosas para alcançarem o menor custo possível para seus produtos e serviços, obtendo um retorno que propicie a sua manutenção e permanência no mercado competitivo.
Através da realização deste estudo, pode-se concluir que a Contabilidade de Custos proporciona identificar a composição e cálculo dos custos, auxiliando assim na formação de preço de venda e análise do custo, controle do estoque e a mensuração lucro. 
A Contabilidade de Custos vem se adaptando conforme as necessidades atuais, buscando uma melhoria nas informações por ela obtidas, essas informações ajudam no processo de tomada de decisões, sendo assim um sistema de informação disponibiliza de dados que auxiliam no planejamento, orçamento e controle. 
REFERÊNCIAS
GARRINSON NOREEN BREWER 2013: Contabilidade Gerencial, Ray H. Garrinson, Eric W. Noreen, Peter C. Brewer, 2013, Editora AMGH Ltda. 
LEONE 2000: Custos: planejamento, implantação e controle. George Leone, Edição 3ª. Editora Atlas.
ZEIDAN 2014: Administração Financeira de Curto Prazo, Rodrigo Mariath Zeidan, 2013, Editora FGV. 
Acessado em: 18/11/2018
https://industriahoje.com.br/o-que-e-markup-e-como-calcular-este-indice
Acessado em: 18/11/2018
http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/ponto-de-equilibrio/25343/

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