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DIÁRIO DE BORDO - UNIP

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SUMÁRIO:
INTRODUÇÃO 	Pág.3 CÁPITULO 1: A Pandemia --------------------------------------- Pág.4 e 5
CAPÍTULO 2: Fund. de ações prev. em saúde	Pág.6
CAPÍTULO 3: Psic. apl. à fisioterapia ------------------------------ Pág.7 CAPÍTULO 4: Cons. Finais 	Pág.8
INTRODUÇÃO
O Diário de Bordo é um recurso envolto nos processos de ensino aprendizagem, apresenta grande potencial pedagógico e configura-se como uma espécie de instrumento metodológico, que guarda expressões, técnicas e revelações de natureza subjetiva de seu autor. Nele deve ser registrado todas as atividades, ações, pensamentos, propostas e percepções durante o período de emergência em Saúde Pública em decorrência do COVID-19.
Esta é uma atividade interdisciplinar do Curso de Fisioterapia – Unip Fortaleza- CE, proposto pelo Prof. José Luis Paiva da disciplina: Fundamentos de Ações Preventivas em Saúde - Psicologia Aplicada à Fisioterapia.
O conteúdo foi selecionado a partir do momento em que as aulas presenciais foram interrompidas por conta do Covid-19, e irei falar do quanto ele modificou em tudo na minha rotina, e também sobre a disciplina que agora está sendo totalmente online.
CAPÍTULO 1: A Pandemia
Olá, sou Caio Lessa e sou autor deste diário de bordo. Cursando Fisioterapia na Unip- Fortaleza e atleta de vôlei da mesma. Vou falar um pouco sobre a doença que fez o mundo entrar em “PANDEMIA”, e vamos entender o quanto ela está nos afetando de diversas formas.
A pandemia de COVID-19 é uma pandemia em curso de COVID-19, uma doença respiratória aguda causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2). A doença foi identificada pela primeira vez em Wuhan, na província de Hubei, República Popular da China, em 1 de dezembro de 2019, mas o primeiro caso foi reportado em 31 de dezembro do mesmo ano. Acredita-se que o vírus tenha uma origem zoonótica, porque os primeiros casos confirmados tinham principalmente ligações ao Mercado Atacadista de Frutos do Mar de Huanan, que também vendia animais vivos. Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde declarou o surto uma pandemia. Uma doença que fez o mundo parar, praticamente todas as atividades foram paralisadas, apesar de ainda ser difícil de algumas pessoas entenderem o porquê da gente ter que ficar em casa. O governo mandou fechar quase tudo, decretou “Quarentena” em todo o estado, e existem 3 variáveis dessa quarentena:	1-
QUARENTENA: é um tipo de reclusão aplicado a determinado grupo de pessoas sadias, mas que podem ter sido contaminadas pelo agente causador de alguma doença, a fim de evitar que ela espalhe-se.	2-
ISOLAMENTO SOCIAL: o isolamento social reduz o R0, pois, cada pessoa, tendo contato com um número menor de outras pessoas, infecta menos pessoas. Com isso, há redução importante na velocidade de propagação da doença e, também, com menos pacientes graves ao mesmo tempo, possibilitando que o sistema de saúde consiga lidar com a chegada de novos casos. Se com o isolamento social conseguirmos reduzir o R0 para ao redor de 1, ou seja, se cada infectado contaminar apenas 1 outra pessoa, o sistema de saúde conseguirá lidar de forma muito melhor com a pandemia. 3-DISTANCIAMENTO SOCIAL: são medidas que buscam restringir o convívio social de forma a evitar a propagação de uma determinada doença. Entre as medidas de distanciamento social mais adotadas, está a paralisação de diversas atividades, mantendo-se apenas os serviços essenciais, como o funcionamento de hospitais, farmácias e supermercados.
Moro na Região Metropolitana de Fortaleza-CE, em Maranguape e por aqui demorou para chegar, mas quando chegou o aumento foi rápido. No dia 16 de março de 2020 a Prefeitura da cidade suspendeu as atividades das escolas públicas por 15 dias. Foi a primeira medida que a cidade tomou, muitas pessoas não concordaram e exigiram explicação. Já no dia 17 de março de 2020, por meio de investigação, ocorreu o primeiro caso suspeito na cidade, e com isso alguns eventos públicos começaram a ser cancelados por conta da pandemia. E dez dias depois, no dia 28 de março de 2020, o primeiro caso foi confirmado na cidade, porém já eram 48 suspeitos. Números que já era para chocar a população, mas não, tudo continuou como se nada tivesse acontecendo. Os números foram aumentando, o fluxo de pessoas nas ruas não diminuía, eu moro no centro e consigo ter noção pelo barulho de carros indo e vindo, é desesperador. Até que no dia 12 de abril de 2020, veio o primeiro óbito, além dos 3 casos confirmados e dos 61 suspeitos. Não custava nada a população ficar em casa e evitar que esse número subisse com rapidez, porém, mesmo com o óbito, o fluxo parece
que estava era aumentando. E o pior estava acontecendo, encerramos o mês de abril com 77 confirmados, 8 óbitos, 100 descartados, 82 suspeitos, totalizando assim, 259 notificações sobre o Covid-19. Sou atleta de vôlei de praia e de quadra, tinha uma rotina rigorosa e de pouco tempo em casa, essa minha rotina foi paralisada, e entendi na mesma hora, faz falta com certeza, mas é o certo a se fazer. Meu calendário de competições foi cancelado, treinos, aula, enfim, tudo. Mas mesmo eu ficando só em casa, sei que estou exercendo um papel importantíssimo em não estar propagando a doença, e todos deveriam fazer isso. Sei que o Presidente da República não se importa com o país, mas eu me importo com a minha vida e dos meus familiares e até dos que eu não conheço, isso se chama empatia. Por morar no centro da cidade, escuto diariamente a rotina da rua. Muita gente na rua, muito carro passando, muita moto, muita bicicleta, enfim, não parou. As filas dos bancos são ridículas, enormes, pessoas fazendo tudo que não era para estar fazendo. Infelizmente o Covid-19 mata, mas descobri que a ignorância mata mais ainda, as pessoas acham que são fortes o suficiente para não pegar o vírus, não temem a morte, não ligam se a vida do próximo corre perigo. E só vão aprender quando alguém mais próximo morrer, aí vai se arrepender de ter debochado da doença. Na minha família existem vários que fazem parte do grupo de risco, e eu tenho medo que algo aconteça com algum deles, eu sofro vendo as pessoas na rua, fazendo aglomerações, não se importando com nada. Tive crises de ansiedade, psicologicamente fiquei fraco, começava a achar que estava com algum dos sintomas, e isso é aterrorizante. Recebo notícias de amigos que contraíram o vírus, e isso me deixa mais triste e com mais medo. As aulas e as atividades da universidade me ajudaram a ocupar um pouco a cabeça e até me organizar melhor quanto a elas, e academicamente falando, ficar em casa me ajudou bastante quanto a isso. Só espero que acabe, e eu possa voltar a minha rotina, a viajar, ficar com minha mulher e minha filha, andar com meu cachorro pela praia, voltar a treinar, enfim, voltar a vida normal.
CAPÍTULO 2: Fund. de ações prev. em saúde
	PRINCIPAIS ATIVIDADES
	AULAS E CONTEÚDOS
	PRINCIPAL APRENDIZADO
	A Medida da Saúde Coletiva;
Sistema de Informações em Saúde;
	Começamos com opções de medida de saúde bem distintas:
· História natural da doença (período pré-patogênico e patogênico) e níveis de prevenção (primária, secundária e terciária);
· Epidemiologia geral das doenças transmissíveis: o processo de transmissão; características dos agentes infecciosos e suas relações com o hospedeiro; fontes de infecção/infestação; portas de entrada e vias de eliminação;
· Processo epidêmico: endemia, epidemia e pandemia. Aspectos diferenciais dos níveis de intervenção;
· Prevenção das doenças transmissíveis. Medidas referentes à fonte de infecção, às vias de transmissão e ao hospedeiro;
· Conceitos e tipos de imunidade.
E em relação ao sistema de informações em saúde:
· Levantamentos, fontes de dados demográficos e de morbidade. Importância no diagnóstico de saúde da coletividade;
· Registros dos eventos vitais: nascimentos e óbitos – documentos e fluxos;
· Classificação Internacional de Doenças;
· Principais índices, proporções e coeficientes relacionados ao nívelde saúde da população (globais e específicos);
· Indicadores de saúde.
	A ideia era analisar a situação de saúde das populações do país, e entender todo o histórico natural, e assim entendemos tudo, principalmente os níveis de prevenção, entender o processo epidêmico e prevenir, sempre.
Compreender todos os processos de defesa e proteção que podemos ter em relação a saúde, os conceitos e os tipos que existem de imunidade e tudo	relacionado	a epidemiologia.
As estatísticas de mortalidade constituem- se em importante subsídio para o conhecimento do perfil epidemiológico de uma população, elaboração de indicadores de saúde e consequente planejamento de ações desse setor. No Brasil, esses dados são rotineiramente elaborados, desde 1975, pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde, que tem cobertura estimada em torno de 82%, com variações nas regiões do país.
CAPÍTULO 3: Psic. apl. à fisioterapia
	PRINCIPAIS ATIVIDADES
	AULAS E CONTEÚDOS
	PRINCIPAL APRENDIAZADO
	Qual	sua expectativa em relação à disciplina Psicologia Aplicada		a Fisioterapia?
	
	O objetivo é de ser capaz de valorizar e compreender as relações humanas e de adotar uma postura profissional compatível com esse valor e entender o que é Psicologia, quais são seus conceitos principais e como se relaciona com a Fisioterapia.
E aprendi que sou capaz de entender como a percepção, a personalidade e a afetividade determinam os comportamentos das pessoas, seres bio-psico- sociais, e que esses comportamentos e suas consequências, não são dissociados, e compreendi que preciso ter e manter uma postura técnica, uma visão holística sobre o ser humano que vier necessitar da minha atenção e do meu entendimento profissional.
	
	“Psicologia aplicada a fisioterapia é uma disciplina que nos ajuda a entender não apenas o paciente, mas também o fisioterapeuta. Aprender melhor sobre o comportamento humano, ter empatia, pois nós vamos lidar com pacientes em momentos difíceis, que iremos precisar entender não apenas o paciente como
também os familiares. E se um
	
	VÍDEOS	DE OPINIÕES SOBRE		O
COVID-19.
	fisioterapeuta não souber lidar com outras pessoas, provável que ele não exerça tão bem sua profissão”. Essa foi minha resposta sobre a disciplina.
Sobre os vídeos, opiniões, que ao meu
	
	
	ver, são bem distintas de pessoas
	
	
	ignorantes. Pessoas que não querem
	
	
	acreditar na doença, mas a partir do
	
	
	momento que alguém próximo passa a
	
	
	sofrer, aí a opinião rapidamente muda. E
	
	
	uma coisa eu aprendi ‘’A doença mata,
	
	
	mas a ignorância mata mais ainda”.
	
	
	
	
CAPÍTULO 4: CONS. FINAIS
Achei bastante interessante essa forma de mostrar nossa opinião em forma de diário de bordo, ainda mais em meio a uma pandemia, um acontecimento histórico, uma mudança tão assustadora e rápida, que fez mudar a rotina de todos. Mudando a forma de viver, de conviver, de estudar, incluindo alunos e professores.
Um dos vídeos passado pelo professor, mostra a realidade que está sendo nessa pandemia, muitas pessoas não concordam com a paralisação, pois simplesmente se importam somente com economia e empregos, mas a questão da quarentena, é o simples fato de salvar vidas, simples, não morrer. Aí os que não concordam, mudam de opinião, a partir do momento em que alguém próximo do mesmo é contaminado. Incrível como a cabeça das pessoas é pequena, acham que entende de tudo.
Também aprendemos no curso, coisas referentes a: epidemiologia, histórico natural de doenças, processo epidêmico e prevenção de doenças transmissíveis. Analisamos a situação de saúde da população mundial, compreendemos todo o processo de prevenção de proteção e os conceitos que existem de imunidade. E a pior parte, as estatísticas de mortalidade, coisa que o atual presidente da república não liga e aumenta a cada dia que passa, é triste. Tudo isso relacionado as medidas de prevenção de saúde coletiva e sistemas de informações de saúde.
E tratando-se da psicologia envolvida na fisioterapia, uma parte citada por mim mesmo que diz; “a psicologia aplicada na fisioterapia nos ajuda a entender não apenas o paciente, mas também o fisioterapeuta. Aprender melhor sobre o comportamento humano, ter empatia”. Entender que todas as pessoas são diferentes, que todos possuem problemas diferentes, e que vamos ter que entender e tentar ajudar da melhor forma o paciente. E essa disciplina serviu para mostrar tamanha a importância dessa empatia e desse entendimento psicológico quanto ao ser humano e seus diferenciais.
Sobre essa experiência, achei fantástica, nunca tinha produzido um e achei muito propício ao momento, poder organizar, dar minha opinião sobre o momento. Simplesmente muito bom, deu trabalho para organizar e deixar bonito e bem feito, mas no final valeu a pena, e até para resumir sobre o que foi a disciplina, muito obrigado Professor Luis.

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