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PSA 2021

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25/10/2021 18:52 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71129867_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 1/22
 Revisar envio do teste: PSA 2021/2PSA 6937-00 CONTEÚDO
Usuário carla.mendonca1 @aluno.unip.br
Curso PSA
Teste PSA 2021/2
Iniciado 25/10/21 18:00
Enviado 25/10/21 18:51
Data de vencimento 26/10/21 01:00
Status Completada
Resultado da tentativa 10 em 10 pontos  
Tempo decorrido 50 minutos
Autoteste O aluno responde e o resultado do aluno não é visível ao professor.
Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Resposta
Selecionada:
e.
Observe a ilustração a seguir.
  
 
Disponível em <https://blogdoaftm.com.br/charge-cadastramento/>. Acesso em 13 ago. 2021. 
 
 
É correto dizer que a charge
evidencia o fato de que as novas tecnologias não são acessíveis a todos, especialmente aos mais
necessitados, que precisam dos auxílios governamentais. 
 
Pergunta 2
Leia o texto a seguir, intitulado “Pandemia e acessibilidade: Entenda a importância da inclusão e os novos desa�os
causados pela Covid-19”, de Brenda Xavier, publicado em 18/02/2021. 
A pandemia causada pelo novo coronavírus espalhou-se pelo mundo de forma rápida e impactante, fazendo com que
muitas pessoas se isolassem. Antes de tudo isso, quem é cego, surdo, cadeirante ou tem algum tipo de de�ciência física
UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAIS LABORATÓRIOSCONTEÚDOS ACADÊMICOS
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
http://company.blackboard.com/
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_28560_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_28560_1&content_id=_439332_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_64_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout
25/10/2021 18:52 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: d. 
ou intelectual já enfrentava vários desa�os e, com a pandemia, novas barreiras surgiram para a acessibilidade. 
Agora, um de�ciente visual, que precisa tocar em superfícies ou ter o apoio de outras pessoas, está mais vulnerável do
que nunca. Tocando em diferentes superfícies ou falando com pessoas que ele não sabe se estão usando máscara, como
evitar a contaminação pela Covid-19? Quais são os impactos da pandemia na acessibilidade e no direito de ir e vir? 
Thays Martinez, advogada, responsável pela Lei estadual N° 10.784 (atualizada pela Lei Nº 12.907, de 15 de abril de
2008), que garante que cães-guia possam entrar em transporte público, compartilha sua experiência. Ela explica que as
pessoas que têm de�ciência visual estão mais vulneráveis à Covid-19, devido à necessidade de contato com pessoas e,
sobretudo, superfícies. “Com a pandemia, as compras online aumentaram, mas muitos aplicativos e sites tornam inviável
o uso por pessoas de�cientes visuais”, relata. 
Com a visão comprometida, o tato é um dos principais sentidos utilizados por pessoas com de�ciência visual. O contato
físico se faz necessário sempre, e é justamente isso que os deixa mais expostos à Covid-19. De acordo com dados do IBGE
no Censo 2010 (grá�co 1), 1.203.353 pessoas têm de�ciência visual no estado de São Paulo. O que equivale a 40% do
total de moradores com algum tipo de de�ciência. 
Sobre as vulnerabilidades que pessoas de�cientes enfrentam, Martinez ressalta a importância da consciência de quem
oferece um produto ou serviço – uma re�exão que demanda revisão. “As empresas precisam pensar na inclusão e deixar
que seus serviços sejam acessíveis para todos. A consciência sobre isso precisa ser desenvolvida, e a pandemia nos
mostrou isso”, comenta.
Disponível em <https://aupa.com.br/pandemia-e-acessibilidade/>. Acesso em 02 ago. 2021.
 
Grá�co 1. Porcentagem da população, de acordo com o tipo de de�ciência. (Brasil-2010). 
 
IBGE, Censo Demográ�co, 2010.
  
Com base na leitura, avalie as asserções e a relação proposta entre elas. 
I. A análise do grá�co con�rma que são os portadores de de�ciência auditiva os mais prejudicados pelas
di�culdades de acessibilidade durante a pandemia do coronavírus.
PORQUE
II. As vulnerabilidades da acessibilidade são características presentes na vida dos portadores de de�ciência e elas
se acentuaram durante o período de pandemia. 
Assinale a alternativa correta.
A asserção I é falsa, e a asserção II é verdadeira.
Pergunta 3
Leia o texto.
O último paradoxo da vida moderna: por que ficamos presos ao celular, mas odiamos
falar por telefone? 
Não deixe uma ligação rápida arruinar uma longa e confusa série de mensagens de
WhatsApp 
Sílvia Lopez – 01/06/2019
Para iniciar um texto, Hemingway dizia a si mesmo: “Escreva a frase mais verdadeira que você
conhece”. Neste caso, seria: a psicóloga Cristina Pérez, do Siquia, respondeu por meio de
mensagens de áudio às perguntas que lhe enviamos por e-mail. Essa curiosidade metajornalística
não tem importância nem altera a qualidade de suas respostas, só ilustra a variedade e a fluidez
de opções com as quais podemos nos comunicar hoje. Recebemos um e-mail? Respondemos com
um áudio. Chegou um áudio de WhatsApp? Respondemos com um texto. Recebemos um
0,5 em 0,5 pontos
25/10/2021 18:52 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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VOTO DE SILÊNCIO
INTROVERTIDOS E ENTREGUES ÀS TELAS
COMO CORTAR A LIGAÇÃO
ADEUS À DIALÉTICA?
telefonema? Não respondemos. Esperamos. Esperamos. E escrevemos: “Você me ligou? Não
posso falar, é melhor me escrever”. O paradoxo do grande vício do século XXI é que estamos
presos ao celular, mas temos fobia das ligações telefônicas.
É uma tendência mais presente entre os mais jovens, mas comum em todas as faixas etárias: só
na Espanha, o uso diário de aplicativos de mensagens instantâneas como WhatsApp, Telegram e
Facebook Messenger é quase o dobro do uso de ligações por telefone fixo e celular, segundo o
Relatório da Sociedade Digital na Espanha de 2018, da Fundação Telefónica. Não só preferimos as
mensagens instantâneas aos telefonemas, como também preferimos essas mensagens a interagir
com outras pessoas. Ou pelo menos foi o que 95,1% da população espanhola disse preferir (o
cara a cara só tem 86,6% de popularidade). A ligação telefônica − que, até não muito tempo
atrás, esperávamos com alegria ou tolerávamos com resignação, mas nunca evitávamos com uma
rejeição universal – tornou-se uma presença intrusiva e incômoda, perturbadora e tirânica, mas
por quê? “Uma das razões é que quando recebemos uma ligação, ela interrompe algo que
estávamos fazendo, ou simplesmente não temos vontade de falar nesse momento”, explica a
psicóloga Cristina Pérez. “Por outro lado, também exige de nós uma resposta imediata, ao
contrário do que ocorre na comunicação escrita, que nos permite pensar bem no que queremos
dizer. E a terceira razão seria o fato de não poder saber de antemão qual será a duração do
telefonema”, acrescenta.
Perder tempo em um telefonema é uma perspectiva assustadora. No entanto, segundo um
relatório mundial da Deloitte, consultamos nossas telas mais de 40 vezes ao dia, e uma de cada
quatro pessoas faz isso entre 100 e mais de 200 vezes.
Talvez a coisa mais valiosa que nosso interlocutor exija em uma ligação não seja o tempo, e sima
concentração. Será que o ódio de falar por telefone poderia ser sintoma de um problema mais
profundo, como um distúrbio de déficit de atenção? “Em princípio não”, responde a psicóloga. Mas
“sim, é possível que uma pessoa com déficit de atenção tenha dificuldade para manter uma longa
conversa telefônica e até mesmo que às vezes perca o fio da meada e volte sua atenção para
outra coisa, assim como lhe ocorreria em uma conversa frente a frente, mas isso não quer dizer
que desenvolva um ódio de falar por telefone”.
Cristina Pérez alerta: “Sim, pode ser sinal de uma personalidade introvertida. O imediatismo de
um telefonema faz com que as pessoas introvertidas não se sintam confortáveis neles. São
pessoas que dependem muito da observação e, por telefone, não podem examinar a expressão do
interlocutor. Se uma interação social já é incômoda para elas, é muito pior quando não têm essa
ajuda visual que utilizam tanto. De fato, esse tipo de personalidade prefere a comunicação escrita
à falada”.
Infelizmente, para esses introvertidos, não há uma fórmula que os libere de todos os telefonemas,
embora o identificador do número que está ligando lhes dê certa autoridade. “Quando você
recebe uma ligação, é você que decide se é o momento de atendê-la ou de deixá-la para mais
tarde”, assinala a psicóloga. “Se você decidir atendê-la e precisar cortá-la, a melhor maneira de
fazer isso é de forma assertiva (estabelecendo limites, embora inicialmente isso nos custe um
pouco, já que podemos pensar que a outra pessoa ficará chateada, mas é questão de treinamento
e paciência), só que você também deve detectar qual é o momento certo para cortar”.
O problema não é apenas que nosso interlocutor queira falar ad infinitum. Ele muitas vezes quer
de nós uma resposta rápida, se for, por exemplo, um telefonema de trabalho. O terror de não ter
tempo para pensar o que devemos responder também nos impede de atender o telefone. A
psicóloga também tem um truque para esses casos: “Se pedem uma resposta imediata que nesse
momento você não pode dar, uma frase muito útil é ‘vou pensar com calma e amanhã
conversamos’, já que se não temos certeza quanto a uma resposta, o melhor é adiá-la, porque o
imediatismo nos faz agir impulsivamente e é possível que depois nos arrependamos da resposta
dada”.
A aversão à conversa da chamada “geração muda” poderia ter mais consequências do que apenas
evitar as reuniões sociais. “O preço a pagar por nascer nesta geração é, muitas vezes, a falta de
habilidade na hora de iniciar ou manter uma conversa, embora essas pessoas possam passar
horas e horas no celular, porque estão mais concentradas naquilo que seu dispositivo lhes pode
oferecer (o que às vezes será uma conversa com outra pessoa, mas não frente a frente).
São gerações nas quais o vício por novas tecnologias está na ordem do dia, e o problema não é
apenas que não valorizem o quanto uma boa conversa pode ser enriquecedora. Os efeitos do uso
excessivo do celular afetam também sua personalidade, já que são pessoas com baixa tolerância
à frustração e com necessidade de um reforço social contínuo, que ocorre através
das curtidas. Em suma, a tecnologia é boa desde que seja usada de forma compatível com a vida
cotidiana da pessoa, ou seja, quando não interferir em sua vida social, trabalhista ou pessoal”,
destaca a psicóloga.
25/10/2021 18:52 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: b. 
I. De acordo com a pesquisa, falar ao telefone ou encontrar alguém
pessoalmente são ações indesejadas pela maioria da população.
II. O paradoxo apontado no texto refere-se ao fato de as pessoas alternarem
diversos formatos de respostas às mensagens do dia a dia.
III. De acordo com a psicóloga, o telefonema apresenta, para muitas pessoas, a
desvantagem de exigir uma resposta imediata e de interromper o que se está
fazendo no momento.
Disponível em <https://brasil.elpais.com/brasil/2019/06/01/tecnologia/1559392400_168692.html?utm_source=Facebook&ssm=FB_BR_CM&fbclid=I
wAR0tUqfDyfynJW1aheWqEnGYU1GxGvsGbJmdxD63FnvmY-jCT7CAkjKswWs#Echobox=1625268988>. Acesso em 06 jul. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
III, apenas.
Pergunta 4
Resposta Selecionada: e. 
I. Com a pandemia de covid-19, houve decréscimo apreciável na população
brasileira, pois a taxa de mulheres que engravidaram em 2020 diminuiu.
II. A redução no número de nascimentos altera a pirâmide etária da população
brasileira e tem impactos econômicos na sociedade.
III. Desde 1994, o número de nascidos vem decrescendo continuamente.
Leia o texto a seguir, publicado em 8 de agosto de 2021 no site do jornal O Estado de S. Paulo.
Pandemia faz país ter menor número de nascidos em 26 anos
Dados do Sistema de Informações de Nascidos Vivos (Sinasc), do Ministério da Saúde, mostram
que, com a pandemia de covid-19, o número de nascimentos no País em 2020 foi o menor desde
1994, informam Fabiana Cambricoli e Paula Felix. Foram 2.687.651 recém-nascidos no ano
passado, ante 2.849.146 em 2019, baixa de 5,66%. Os nascimentos já estavam em queda ou em
estabilidade nos últimos anos, mas em ritmo menos acelerado. Entre 2018 e 2019, a diminuição
no número de recém-nascidos havia sido de 3,2%. Entre 2017 e 2018, o país havia registrado
leve alta, de 0,7%. Especialistas dizem que a queda de nascimentos é algo comum em períodos
críticos e não significa que o fenômeno se manterá constante com o passar dos anos. No campo
econômico, as mudanças na pirâmide etária impõem ao país o desafio de aumentar a
produtividade nos anos seguintes.
O impacto da pandemia no número de recém-nascidos foi maior até mesmo que o impacto do
surto de zika e da microcefalia que afetou o país entre 2015 e 2016. Naquele período, em que
muitos casais adiaram a gravidez por medo das sequelas deixadas pelo zika em algumas crianças,
a queda de nascimentos foi de 5,3%. A última vez que o Brasil registrou número menor de
nascimentos do que em 2020 foi há 26 anos, quando, em 1994, 2.571.571 bebês nasceram.
Os dados de 2020 analisados mês a mês demonstram que as maiores quedas porcentuais
ocorreram em novembro e em dezembro, justamente nove e dez meses depois de o coronavírus
ser confirmado no Brasil. Nesses meses, a queda foi de 9%, quase o dobro da média do ano.
Disponível em <https://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo/20210808/281479279470929 >. Acesso em 15 ago. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
II, apenas.
0,5 em 0,5 pontos
25/10/2021 18:52 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Pergunta 5
Leia o texto a seguir.
As falhas do ensino da matemática expostas pela pandemia do coronavírus.
Nossa dificuldade em lidar com modelos e projeções evidencia 'analfabetismo de
dados', diz especialista; como podemos melhorar o ensino de estatísticas, raciocínio
lógico e de temas do cotidiano do século 21?
BBC - 06/06/2020.
Desde projeções de novos casos de coronavírus até o chamado "achatamento da curva" de
contágio, conceitos e modelos matemáticos entraram no noticiário e nas discussões da pandemia
e, para alguns especialistas, a nossa dificuldade em entender e aplicar esses conceitos é mais
uma evidência de que a forma como aprendemos matemática na escola está muito longe de nos
preparar para usar a disciplina na vida real.
Esse foi um dos assuntos debatidos no seminário on-line "Como ensinar a matemática do
futuro?", realizado pelo Instituto Sidarta (dedicado a projetos e políticas no ensino da matemática)
em 28 de maio.
"Estamos ensinando a matemática do século 19 nas nossas escolas, e isso cria uma lacuna na
formação que damos aos jovens para o exercício de profissões e para munir as crianças com
ferramentas paraentender o mundo à nossa volta, que é o objetivo da matemática", afirmou no
encontro virtual Marcelo Viana, diretor-geral do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa).
E quais são essas ferramentas?
Viana citou algumas: estatística e probabilidades, por exemplo, essenciais para entendermos o
comportamento do novo coronavírus e o impacto das medidas de prevenção, são temas que o
matemático acredita que "estavam até há pouco tempo praticamente ausentes de sala de aula",
embora ele ache que isso esteja mudando com a adoção da nova Base Nacional Curricular
Comum, documento que traçou novas diretrizes para o ensino público e privado do país.
Para além da pandemia, estatística e probabilidades têm infinitos usos cotidianos, dos mais
simples (como entender a probabilidade de chuva em um dia qualquer) aos mais complexos
(como identificar padrões de infecções em hospitais para adotar medidas de prevenção).
"Outra área que custa para chegar à sala de aula é a combinatória, base da ciência da
computação e da tecnologia da informação", agregou Viana. A análise combinatória permite que
se analisem quantas combinações diferentes podem ser feitas com um conjunto de elementos.
Por exemplo, com as 26 letras do alfabeto e dez números, quantas combinações de senhas de 8
dígitos eu consigo fazer?
(A resposta é 2,8 trilhões de senhas).
Viana citou, por fim, o estímulo ao raciocínio lógico como algo "absolutamente negligenciado (no
ensino da matemática), o que é trágico", por se tratar de uma habilidade considerada essencial
para formar trabalhadores e cidadãos para o século 21.
'Alfabetismo de dados'
No Brasil, só 16% dos alunos concluem o ensino fundamental (9° ano) com aprendizado
adequado em matemática, segundo os dados da Prova Brasil 2017.
[...]
Ser alfabetizado em dados significa ser capaz de entender números, gráficos, probabilidades ou
questões lógicas, por exemplo, e conseguir usar esses dados para entender padrões ou mesmo
tomar decisões.
"São ensinados alguns conceitos (relacionados ao uso de dados), mas, no geral, é um tópico
negligenciado", prossegue Dieckmann. Embora se ensinem conceitos básicos, como média e
mediana, ele diz que falta, em geral, trazer uma "abordagem exploratória" para dentro da sala de
aula, fazendo a conexão entre esses conceitos e os padrões, as conexões e os usos para eles na
vida real dos alunos.
[...]
O que vai ser do ensino no pós-pandemia
Embora haja a percepção de que a pandemia vai mudar a dinâmica das escolas e o ensino da
matemática, a forma como isso vai acontecer ainda é uma interrogação.
Como promover o ensino colaborativo da matemática e a resolução conjunta de problemas, se os
alunos provavelmente terão de manter o distanciamento entre si, mesmo dentro de sala de aula,
por um bom tempo?
[...]
0,5 em 0,5 pontos
25/10/2021 18:52 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71129867_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 6/22
Resposta Selecionada: d. 
I. O analfabetismo de dados ocorre, por exemplo, porque são ensinados alguns
conceitos, como média e mediana, sem que se estabeleça relação do
conteúdo com o cotidiano do aluno.
II. No Brasil, a pandemia de coronavírus tornou o ensino de matemática
descontextualizado e impediu os alunos de realizarem abordagens
exploratórias.
III. A dificuldade de aprendizagem de índices e conceitos matemáticos é a
responsável pela expansão do contágio de covid-19, uma vez que as
projeções da doença não são compreendidas pelos estudantes.
"Na volta às aulas (presenciais) vai ser difícil, sem dúvida, de fazer com que os alunos se sintam
seguros, estáveis e prontos para entender a nova realidade. No momento ainda não vemos luz no
fim do túnel, mas temos uma oportunidade de olhar para o que pode ser melhorado e para criar
um novo normal, em vez de voltar para o normal de antes, que não estava funcionando".
Disponível em <https://g1.globo.com/educacao/noticia/2020/06/06/as-falhas-do-ensino-da-matematica-expostas- pela-pandemia-do-coronavirus.g
html>. Acesso em 30 jun. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
I, apenas.
Pergunta 6
Leia a charge a seguir.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas e a relação proposta entre elas.
I. A charge mostra, metaforicamente, que, quanto maior o degrau, mais valoroso é o sucesso
alcançado.
PORQUE
II. Os talentos são diferentes e inatos, o que valida a ideia de ascensão social natural.
Assinale a alternativa correta.
0,5 em 0,5 pontos
25/10/2021 18:52 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: c. As asserções I e II são falsas.
Pergunta 7
Observe a pintura de Kevin Lee, intitulada “A invisibilidade da pobreza'', e leia o texto a seguir.
 
Falta de dados reflete invisibilidade da população em situação de rua no Brasil
CNN, São Paulo – 01.06.2021
"Eu até me emociono quando me fazem essa pergunta, porque dói muito ver a pessoa em
situação de rua. Pra mim, dói muito". Poucas pessoas que não experimentaram o que é dormir
sem um teto sobre a cabeça poderiam dar uma resposta como essa. O músico Wellington Antônio
Vanderlei sabe bem o que é isso e, entre suas idas e vindas na rua desde a adolescência, é
certeiro quando responde qual o sentimento relegado à população que vive sem ter onde morar.
"Ah, o sentimento é que você é invisível mesmo, né?".
Invisível aos olhos da sociedade e, muitas vezes, também aos olhos do poder público. As
discussões a respeito do adiamento do censo populacional que seria realizado neste ano lançaram
luz sobre a importância de pesquisas para a formulação de políticas públicas. Políticas essas que
reduzem os níveis de desigualdade, combatem a fome, o desemprego, o abandono escolar e
tantos outros gargalos sociais. O problema é que quem vive na rua não entra nas estatísticas do
Censo.
A única vez em que foi realizado um levantamento nacional exclusivamente sobre a população em
situação de rua foi em 2008, quando foram registradas informações extremamente relevantes e
até inesperadas, como o fato de que 70% dessa população tinha algum tipo de trabalho. Outros
dados, nem tão inesperados assim: 67% dessas pessoas eram negras, retrato do racismo e da
desigualdade no nosso país.
O que o país tem de mais recente sobre a população em situação de rua é uma estimativa
produzida por Marcos Natalino, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea),
que projetou 222 mil pessoas vivendo nas ruas do Brasil até março do ano passado. O cenário, é
claro, agravou-se durante a pandemia.
"Agora, na pandemia, eles são visíveis à medida que, quando fecha a cidade, menos pessoas
circulam pelas ruas. Os únicos que circulam nas ruas são eles. Então, é um jogo. Ora eles são
visíveis, ora eles são invisíveis. Quando incomodam, são visíveis. Quando não incomodam a ordem
estabelecida, são invisíveis", opina o padre Júlio Lancellotti, que há anos é uma referência no
apoio a quem vive nas ruas.
Disponível em <https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/2021/06/01/podcast-entre-vozes-alerta-para-invisibilidade-de-quem-vive-em-situacao-de-ru
a>. Acesso em 25 jul. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
0,5 em 0,5 pontos
https://www.cnnbrasil.com.br/tudo-sobre/censo
https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/2021/01/13/especialistas-veem-aumento-de-populacao-de-rua-mas-nao-ha-dados-oficiais
25/10/2021 18:52 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: e. 
I. A imagem e o texto jornalístico apresentam discursos antagônicos, pois o
artista enfatiza, com seus traços, a visibilidade de um menino pobre, e a
matéria aponta que as pessoas em situação de rua são ora visíveis, ora
invisíveis.II. Segundo o texto, as pessoas em situação de rua são pouco visíveis ao poder
público, e isso implica a criação insuficiente de políticas direcionadas a elas.
III. O objetivo da imagem é mostrar que o menino, mesmo pobre, pode ter
ascensão social, representada pela escada e pela rampa.
IV. De acordo com o texto, a pandemia aumentou a visibilidade das pessoas que
moram na rua porque gerou mais ações de solidariedade.
É correto o que se afirma somente em
II.
Pergunta 8
Leia o texto a seguir, publicado em 5 de agosto de 2021.
Baixo nível de empatia aumenta estresse do brasileiro durante a pandemia
A incapacidade de se colocar no lugar do outro associada ao desgaste emocional e à falta de
infraestrutura durante a pandemia elevou os níveis de sofrimento entre os brasileiros neste
período — e nos colocou entre os povos mais estressados do mundo. A constatação veio com o
resultado da primeira fase da pesquisa "Adaptação social em estresse na pandemia de covid-19:
um estudo transcultural", coordenada pela UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) em
parceria com mais 24 países.
O estudo revelou que houve uma percepção de aumento do individualismo por causa das medidas
de isolamento e distanciamento social. Em contrapartida, governos que oferecem uma
infraestrutura coletiva melhor reduzem o impacto emocional nos indivíduos.
A ideia é que o trabalho contribua para o desenvolvimento de intervenções no campo da saúde
mental e ajude a sociedade a lidar com esse tipo de problema em crises futuras.
Brasileiro e o mito da alegria contagiante
À primeira vista, o resultado do estudo pode parecer contraditório. Afinal, o brasileiro não é
aquele povo alegre, sempre disposto a sorrir e ajudar o próximo na adversidade? Pois a realidade
parece não ser bem essa.
"Nós estamos habituados a estarmos juntos na festa, no futebol, é uma cultura baseada na
celebração, na sensação de prazer", afirma a professora Edna Ponciano, do Instituto de Psicologia
da UERJ e coordenadora da pesquisa.
Segundo ela, não somos acostumados a dividir a dor, o sofrimento com os outros, e isso pode ser
um problema. "Nossa maneira de lidar é se distrair para esquecer, mas, com isso, deixamos de
lidar com os problemas e transformamos esses sentimentos em ansiedade, depressão e estresse",
acredita a especialista.
Cultura coletivista é mais resiliente
Ponciano lembra ainda que o Brasil pontuou muito alto no individualismo — o que também parece
ser um contrassenso, já que o brasileiro tem fama de ser solidário e prestativo. "De fato, o
brasileiro é solidário, mas muito mais direcionado às pessoas que ele conhece, ao seu círculo
social e familiar", avalia. "O outro desconhecido não nos toca tanto", acredita.
Por outro lado, a pesquisadora lembra que as sociedades que estão passando pela crise sanitária
de forma coletiva estão conseguindo lidar melhor com o sofrimento. Em outras palavras, a
coletividade permite a construção de pessoas mais resilientes e satisfeitas.
Para Gustavo Arns, especialista em felicidade e bem-estar, o aumento do estresse tem relação
direta com o individualismo. "Essa falta de empatia nos deixa fechados para o outro, fechados em
nós mesmos e isolados", afirma ele, que é idealizador do primeiro Congresso Brasileiro de
Felicidade e professor da pós-graduação em psicologia positiva da PUCRS (Pontifícia Universidade
Católica do Rio Grande do Sul).
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Resposta Selecionada:
c. 
I. O Brasil é o país da festa e do futebol, e o brasileiro, por ser naturalmente
cordial e alegre, tem se estressado de maneira moderada com o isolamento
social.
II. Os resultados da pesquisa apontam que o brasileiro é individualista, apesar
da fama de solidário.
III. A capacidade de se colocar no lugar do outro, ou seja, a empatia, pode
auxiliar as pessoas a lidar melhor com o sofrimento.
Para ele, a pandemia não vai solucionar todas as nossas relações e problemas sociais, mas é uma
boa oportunidade para começarmos a solucionar essas questões. "Nunca se falou tanto em saúde
mental e qualidade de vida", afirma. "Acredito que é o momento ideal para começarmos a refletir
sobre como podemos começar a construir a nossa felicidade."
Disponível em <https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2021/08/05/baixo-nivel-de-empatia-aumenta-estresse-do-brasileiro-durante-a-pa
ndemia.htm>. Acesso em 9 ago. 2021.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
II e III, apenas.
Pergunta 9
Leia o texto a seguir, publicado em 27 de julho de 2021 no site da BBC.
Simone Biles: por que desistir às vezes pode fazer bem à saúde, segundo especialistas
"Não somos apenas atletas. Somos pessoas, afinal de contas, e às vezes é preciso dar um passo
atrás", disse a norte-americana Simone Biles na terça-feira (27/7) ao deixar a arena da Olimpíada
de Tóquio, depois de desistir da final por equipes da ginástica artística.
Apesar de nem todos terem a visibilidade de Biles ou viverem a pressão a que atletas são
submetidos na competição mais importante do mundo, o gesto da atleta pode servir como lição e
reflexão para todos nós, dizem especialistas em saúde mental ouvidos pela BBC News Brasil.
"Hoje, se fala mais da saúde mental nos esportes, na música, na educação, e o fato de tocar nisso
desmistifica o assunto", afirma Lívia Castelo Branco, psiquiatra da clínica Holiste.
"Há artistas que escolhem se afastar das redes sociais ou que decidiram nem entrar nas
Olimpíadas. Quando se trata de um problema físico, as pessoas conseguem falar de forma mais
natural — por exemplo, que houve uma ruptura do ligamento do joelho, por isso o atleta está
afastado. Já a saúde mental, por mais que estejamos falando mais nela, é mais difícil de mensurar
e abordar", completa.
"Algumas pessoas vão encarar a desistência como falta de vontade ou covardia, mas na verdade é
um ato de coragem muito grande expor a dificuldade, a fraqueza, a saúde mental ao público".
O peso do mundo nas costas
Vale destacar que uma decisão dessas, de abandonar uma competição tão importante, ganha
uma repercussão ainda maior quando uma personalidade do esporte mundial está envolvida. Aos
24 anos, Biles já é considerada a maior ginasta de todos os tempos.
Esse reconhecimento se deve às quatro medalhas de ouro conquistadas na Rio 2016 e aos cinco
títulos mundiais em 2013, 2014, 2015, 2018 e 2019, feito inédito na história da modalidade.
Antes dos Jogos de Tóquio, a americana já era apontada como a grande estrela do evento e
carregava nas costas a certeza (quase a obrigação) de levar os Estados Unidos para muitos
pódios.
A psicóloga Valeska Bassan, do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP),
destaca a "coragem" de Biles ao reconhecer e expor seus limites — e sugere que a decisão pode
ter sido motivada por fatores relacionados ao estresse, mas também por autoconhecimento.
"Precisamos aprender que podemos desistir. A gente se programa, se prepara, tem um foco, mas
em algum momento esse foco pode ser diferente", destaca a psicóloga.
"É se perguntar: por que preciso passar por tudo isso? E, principalmente, para quem?", aponta
Bassan, destacando as pressões externas às quais Biles, e todos nós, estamos submetidos.
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Resposta Selecionada: d. 
I. De acordo com o texto, Simone Biles “amarelou” por ser psicologicamente
fraca e não saber lidar com a frustração: desistiu de competir após marcar a
pontuação mais baixa no salto olímpico.
II. No dia a dia, segundo o texto, é necessário refletir sobre as pressões a que
todos estamos submetidos e não tentar atender sempre às expectativas dos
outros.
III. Simone Biles, atleta da ginástica artística,demonstrou, conforme o texto,
autoconhecimento e coragem ao desistir da competição quando percebeu que
poderia se machucar. 
"No dia a dia, vemos muitas situações assim relacionadas ao trabalho. Por exemplo, uma pessoa
que cursou uma faculdade ou exerce uma profissão para cumprir a expectativa da família. Ou nos
relacionamentos, já que foi imposto socialmente que casar é pra sempre".
"Por tentar atender às expectativas dos outros, a pessoa acha que desistir é um fracasso, porque
estaria decepcionando mais pessoas".
A própria Simone Biles apontou a pressão que vive. "Acho que a saúde mental é mais importante
nos esportes nesse momento. Temos que proteger nossas mentes e nossos corpos e não apenas
sair e fazer o que o mundo quer que façamos".
Atenção aos sinais
Simone Biles desistiu de seguir na competição na terça-feira depois de marcar a pontuação mais
baixa no salto olímpico. "Depois da apresentação que fiz, simplesmente não queria continuar",
disse ela.
"Eu não confio mais tanto em mim mesma. Talvez seja o fato de estar ficando mais velha. "Eu não
queria ir lá, fazer algo estúpido e me machucar. Sinto que muitos atletas se manifestando
realmente me ajudou".
Para a psiquiatra Lívia Castelo Branco, o que Biles manifestou não parece ser uma decisão
impulsiva, mas sim alguma questão de saúde mental que vinha escalando. Algo que todos nós,
atletas ou não, podemos observar com sinais — e, com sorte, buscarmos ajuda em um ambiente
que seja acolhedor, como uma equipe técnica que não apenas cobre, mas escute.
No trabalho, as pessoas podem perceber que estão desgastadas emocionalmente, por exemplo,
se há frequentes faltas, queda de produtividade, dificuldade de atenção e um sentimento de que
os objetivos profissionais (individuais e coletivos) não são cumpridos.
Valeska Bassan menciona também alterações no sono, na alimentação, pensamentos repetitivos, a
sensação de incapacidade ou estímulo para fazer atividades conhecidas, o próprio sofrimento e,
por último, o burnout (aquela sensação de completo esgotamento físico e mental que impede a
realização de qualquer atividade).
Ignorar todos esses incômodos não só deixa de resolver, como pode prejudicar nossas atividades
profissionais, sociais, entre outras.
"A nossa saúde física e mental está interligada. Eu brinco que o corpo é o porta-voz da psique:
quando não estamos dando conta ou não damos atenção à saúde mental, o corpo dá um jeito de
parar e avisar", explica a psicóloga.
Os sintomas citados pelas especialistas não configuram necessariamente uma patologia, como a
depressão ou a ansiedade — mas podem ser um indício importante de que algo não vai bem e,
por isso, a assistência profissional de um psicólogo ou um psiquiatra é recomendada.
Lívia Castelo Branco diz que, na maioria dos casos, o acompanhamento psicológico é suficiente,
mas, em alguns, a intervenção com medicamentos — sob orientação médica — pode ser
necessária.
Pelo cotidiano de pressões a que são submetidos, a psiquiatra diz que é esperado que atletas de
alto desempenho tenham acompanhamento psicológico a longo prazo.
O exemplo de Biles, portanto, reforça a ideia de que determinação e disciplina são ingredientes
fundamentais para o sucesso, mas às vezes é preciso se conhecer e, caso seja necessário, dar um
passo para trás pelo bem da saúde do corpo e da mente.
Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/internacional-57993220>. Acesso em 12 ago. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma somente em
II e III.
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Pergunta 10
Resposta Selecionada: e. 
I. Não basta que os dados científicos sejam mensuráveis, comprováveis e
possam ser testados, é preciso também que a apresentação dos resultados
tenha lógica, um bom texto e argumentos válidos.
II. Os resultados dos estudos científicos estão sujeitos à interpretação de quem
os recebe e às convicções pessoais de cada um; por isso, podem ser aceitos
ou rejeitados.
III. O senso comum não é constituído por análise crítica, método e possibilidade
de comprovação.
IV. Para duvidar de modo irrefutável de resultados científicos, é preciso apenas
ter uma opinião diferente daquela que o pesquisador exprimiu.
Leia o texto a seguir.
Duas exigências comparecem no discurso científico:
I) precisa ser lógico, não conter contradições, apresentar-se formalmente bem-feito, ordenado,
com um texto bem tecido, sobretudo bem argumentado;
II) precisa ser experimental, espelhar-se na realidade empírica, girando em torno de dados
mensuráveis, comprováveis e retestáveis.
(...)
De fato, ciência é, substancialmente, questão de método: o que torna um discurso científico é o
modo como é elaborado, metodicamente, analiticamente, ordenadamente, criticamente, muito
diferente do que seria o discurso do senso comum.
DEMO, Pedro. Praticar Ciência. Metodologias do Conhecimento Cientí�co. São Paulo: Saraiva, 2011, p.26.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto apenas o que se afirma em
I e III.
Pergunta 11
Na chamada “black friday”, é comum vermos anúncios como o mostrado na figura a seguir.
 
 
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Resposta Selecionada: c. 
Com base nessa situação, avalie as asserções e a relação proposta entre elas.
I. Se o cliente comprar a segunda unidade de um produto que custe R$300,00, pagará o
equivalente a R$225,00 por unidade.
PORQUE
II. O cliente terá 50% de desconto no valor total a ser pago.
Assinale a alternativa correta.
A asserção I é verdadeira, e a asserção II é falsa.
Pergunta 12
um universitário que dedica seu tempo somente aos estudos;
uma dona de casa que não trabalha fora;
uma empreendedora que possui seu próprio negócio.
Leia o texto a seguir.
O que é desemprego
O desemprego, de forma simplificada, refere-se às pessoas com idade para trabalhar (acima de 14
anos) que não estão trabalhando, mas estão disponíveis e tentam encontrar trabalho. Assim, para
alguém ser considerado desempregado, não basta não possuir um emprego.
Veja alguns exemplos de pessoas que, embora não possuam um emprego, não podem ser
consideradas desempregadas:
De acordo com a metodologia usada pelo IBGE na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
Contínua – PNAD Contínua, o estudante e a dona de casa são pessoas que estão fora da força de
trabalho; já a empreendedora é considerada ocupada.
A PNAD Contínua é a nossa pesquisa que mostra quantos desempregados há no Brasil. Nela, o
que é conhecido popularmente como “desemprego” aparece no conceito de “desocupação”.
Confira, no gráfico a seguir, os dados de ocupação, desocupação e outras divisões do mercado de
trabalho no Brasil, de acordo com os últimos resultados da PNAD Contínua.
 
 
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Resposta Selecionada: b. 
 
Considerando o texto, as informações apresentadas nos gráficos e seus conhecimentos, assinale a
alternativa correta.
Aproximadamente, 7% da população brasileira é formada por desocupados.
Pergunta 13
Leia a reportagem a seguir, publicada pela agência de notícias da Fundação de Amparo à Pesquisa
do Estado de São Paulo (Agência FAPESP).
De cada quatro imperadores romanos do Ocidente, apenas um morreu de causas
naturais
De Otávio Augusto (63 a.C. - 19 d.C.) a Constantino XI Paleólogo (1405 - 1453), o Império
Romano teve 175 imperadores. Nesse número, estão computados os governantes do Império
unificado e os governantes do Ocidente e do Oriente, depois da divisão definitiva em 395 d.C. E
estãoexcluídos aqueles que, sendo menores ou compartilhando o trono, não chegaram a
governar por conta própria, embora possuíssem o título.
Dos 69 imperadores do Império Romano do Ocidente, apenas 24,8% chegaram tranquilamente ao
final do reinado e morreram de causas naturais. Os outros 75,2% morreram de forma violenta, no
campo de batalha ou em conspirações palacianas. Considerando todos os 175 imperadores, 30%
sofreram morte violenta antes do fim do reinado.
Estudo realizado no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São
Paulo (ICMC-USP), em São Carlos, investigou o padrão matemático subjacente às trajetórias dos
imperadores. E mostrou que elas seguem aquela que, em estatística, é chamada de “lei de
potência”.
“Apesar de parecer aleatória, essa distribuição de probabilidade é encontrada em muitos outros
fenômenos associados a sistemas complexos, como o tamanho das crateras lunares, a intensidade
dos terremotos, a frequência com que as palavras aparecem em um texto, o valor de mercado das
empresas e até o número de ‘seguidores’ que as pessoas têm nas mídias sociais”, diz à Agência
FAPESP o cientista de dados Francisco Rodrigues, professor do ICMC-USP e coordenador do estudo.
Todos esses fenômenos obedecem a um padrão que, genericamente, é chamado de “regra
80/20”. Isso significa que, em qualquer um deles, a chance de ocorrer um evento comum é de
80%, enquanto a chance de ocorrer um evento raro é de 20%, aproximadamente. Assim, por
exemplo, 80% das crateras lunares são relativamente pequenas, enquanto apenas 20% são de
fato grandes. O mesmo acontece nas mídias sociais: 80% das pessoas têm, quando muito,
algumas dezenas de seguidores, enquanto 20% têm milhares ou até mesmo milhões. No caso dos
imperadores romanos, o evento raro era não ser assassinado.
“O primeiro a observar esse tipo de relação foi o economista italiano Vilfredo Pareto (1848-1923),
ao estudar a distribuição da riqueza na Europa. Ele constatou que 80% dos recursos �nanceiros
estavam nas mãos de 20% da população. Ou seja, enquanto a maioria das pessoas detinha
poucos recursos, uma minoria concentrava grande parte da riqueza”, informa Rodrigues.
Além de obedecerem aproximadamente à relação 80/20, as trajetórias dos imperadores romanos
do Ocidente apresentaram também outro tipo de padrão. “Ao examinar o tempo transcorrido até a
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I. Segundo o texto, aproximadamente 52 imperadores do Império Romano do
Ocidente que governaram por conta própria morreram por causas violentas.
II. A regra 80/20, observada pelo economista italiano Vilfredo Pareto, estipula
que a chance de acontecer um evento raro é 80%.
III. O estudo revela que 80% dos imperadores romanos morriam antes de
completar 13 anos de governo.
IV. O estudo revela que, após os 20 anos de governo, a probabilidade de morte
violenta de um imperador romano cresce indefinidamente.
morte dos imperadores, observamos que o risco é alto quando o imperador assume o trono. Isso
poderia estar relacionado a dificuldades para lidar com as demandas que o cargo exige e à falta
de habilidade política. Depois, o risco diminui sistematicamente, até os 13 anos de governo. Em
seguida, apresenta um súbito aumento”, conta Rodrigues.
Se a relação 80/20 corresponde a um padrão conhecido, essa mudança brusca na curva de
sobrevivência por volta dos 13 anos de governo foi um achado novo do estudo. “Levantamos
várias hipóteses para explicar esse ponto de inflexão. Pode ser que, após o ciclo de 13 anos, os
rivais do imperador tenham se desalentado diante da dificuldade de chegar naturalmente ao
poder; ou que os antigos inimigos tenham se reagrupado; ou que novos desafetos tenham
surgido; ou que todos esses fatores tenham se combinado para produzir uma conjuntura crítica. O
interessante é que o estudo mostra também que, após esse ponto de mudança, o risco volta a
diminuir”, afirma Rodrigues.
A inflexão aos 13 anos ainda é uma questão a ser respondida. Mas, dando sequência a toda uma
linha de história quantitativa, o estudo mostrou que a análise estatística pode ser um recurso
complementar importante no estudo dos fenômenos históricos. “As formações históricas são
sistemas complexos, compostos por agentes que interagem, colaboram e competem por poder e
recursos. E as ações imprevisíveis dos indivíduos podem produzir padrões de comportamento
coletivos previsíveis – portanto, sujeitos à investigação matemática”, conclui Rodrigues.
 
 
O gráfico mostra o tempo de reinado dos imperadores romanos do Ocidente. E posiciona na curva
a probabilidade acumulada (soma das probabilidades) de sobrevivência de quatro imperadores
bem conhecidos. Note-se que a chance de morte violenta é muito alta assim que um imperador
assume o trono. Decresce progressivamente até o 13º ano de governo. Apresenta um ponto de
inflexão nessa data. E volta a diminuir ainda mais rapidamente. Calígula e Nero tiveram reinados
curtos, sofrendo uma morte violenta. Augusto governou por mais de 40 anos e morreu de forma
natural. A partir de Marcus Aurélio, como a curva não aumenta, a chance de sofrer uma morte
violenta será quase nula, como ocorre com Augusto.
Disponível em <https://agencia.fapesp.br/de-cada-quatro-imperadores-romanos-do-ocidente-apenas-um-morreu-de- causas-naturais/36643/>.
Acesso em 23 ago. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura e nos dados apresentados, avalie as afirmativas.
25/10/2021 18:52 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: c. 
É correto o que se afirma apenas em
I.
Pergunta 14
I. O poema, por meio das vozes de gerações de mulheres, revela aspectos
históricos e sociais do Brasil, como a escravidão e as desigualdades
econômicas.
II. O poema afirma que a voz da atual geração expressa a liberdade, sem ecos
do passado, pois a escravidão acabou.
III. O poema exalta a importância da ancestralidade e da memória na formação
da mulher negra.
Leia o poema de Conceição Evaristo e avalie as afirmativas.
Vozes-mulheres
A voz de minha bisavó 
ecoou criança
nos porões do navio 
ecoou lamentos 
de uma infância perdida.
A voz de minha avó 
ecoou obediência 
aos brancos-donos de tudo.
A voz de minha mãe 
ecoou baixinho revolta 
no fundo das cozinhas alheias 
debaixo das trouxas 
roupagens sujas dos brancos 
pelo caminho empoeirado 
rumo à favela
A minha voz ainda 
ecoa versos perplexos 
com rimas de sangue e fome.
A voz de minha filha 
recolhe todas as nossas vozes 
recolhe em si 
as vozes mudas caladas 
engasgadas nas gargantas.
A voz de minha filha 
recolhe em si 
a fala e o ato. 
O ontem – o hoje – o agora. 
Na voz de minha filha 
se fará ouvir a ressonância 
O eco da vida-liberdade. 
Poemas de recordação e outros movimentos, p. 10-11.
Disponível em <http://www.letras.ufmg.br/literafro/24-textos-das-autoras/187-conceicao-evaristo-textos-selecionados>. Acesso em 06 set. 2021.
 
É correto o que se afirma em
0,5 em 0,5 pontos
25/10/2021 18:52 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: c. I e III, apenas.
Pergunta 15
I. O texto afirma que o principal causador dos incêndios na floresta Amazônica
em 2020 foi a seca decorrente das mudanças climáticas do fenômeno El Niño.
Leia o texto e o gráfico.
Seca e fogo amplificam morte de árvores e emissões de CO2 na Amazônia
Elton Alisson, Agência FAPESP – 20/07/2021
As secas extremas estão se tornando cada vez mais frequentes e intensas devido às mudanças
climáticas, o que pode ter grandes impactos na Amazônia. Entre o final de 2015 e o início de
2016, durante o verão, o bioma foi atingidopor uma grande estiagem e incêndios florestais
associados ao El Niño. Os efeitos do evento climático duraram pelos três anos posteriores,
resultando, até 2018, na morte de 3 bilhões de árvores e na emissão de 495 milhões de toneladas
de gás carbônico (CO2) – superior à média anual do desmatamento em toda a Amazônia
brasileira.
(...) Em circunstâncias normais, por causa dos altos níveis de umidade, a floresta amazônica não
queima. No entanto, a seca extrema torna a floresta temporariamente inflamável. Dessa forma, o
fogo utilizado para queimar a floresta derrubada em uma área desmatada ou para auxiliar na
limpeza de um pasto pode escapar do controle e se dispersar pela floresta, provocando grandes
incêndios florestais.
(...) A perda de árvores foi muito pior nas florestas secundárias e em outras florestas afetadas
pela intervenção humana. As árvores com menor densidade de madeira e cascas mais finas foram
mais propensas a morrer com a seca e os incêndios. Essas árvores menores são mais comuns em
florestas afetadas pelo homem.
(...) As emissões de CO2 das florestas queimadas por incêndios florestais foram quase seis vezes
maiores do que as florestas afetadas apenas pela seca.
(...) Após três anos, apenas cerca de um terço (37%) das emissões foi reabsorvido pelo
crescimento das plantas na floresta.
Disponível em <https://agencia.fapesp.br/seca-e-fogo-amplificam-morte-de-arvores-e-emissoes-de-co2--na-amazonia/36372/>. Acesso em 14 ago.
2021 (com adaptações).
 
Desmatamento da Amazônia dispara de novo em 2020
Herton Escobar – 07.08.2020
 
 
0,5 em 0,5 pontos
25/10/2021 18:52 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: d. 
II. Embora as emissões de CO2 a partir do ano de 2015 estejam associadas ao
fenômeno El Niño, danos ambientais também são provocados por intervenção
humana na floresta Amazônica.
III. O gráfico mostra que a taxa de desmatamento na Amazônia em 2019/2020
aumentou mais de 50% em comparação com o mesmo período do ano
anterior.
É correto o que se afirma somente em
II.
Pergunta 16
Resposta Selecionada: a. 
I. Observando-se a tabela, é possível concluir que, em termos de desempenho
das exportações brasileiras de proteína animal, considerados os períodos
2019 e 2020, a carne de suíno é a que obteve a maior variação positiva,
seguida pela carne de bovino e pela carne de frango.
II. Em termos de valor, em 2019, o Oriente Médio foi responsável pela compra
de exatamente metade das compras de carne de frango realizadas pela
China, pela Ásia exceto China e pela União Europeia somadas.
III. A maior variação percentual negativa nas compras de carne de frango
observada na tabela refere-se ao Oriente Médio, apresentando, entre 2019 e
2020, uma redução de 1.753 para 1.372 milhões de dólares.
Leia a tabela a seguir.
 
 
Com base nas informações apresentadas na tabela, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
I, apenas.
0,5 em 0,5 pontos
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Pergunta 17
Leia o texto e a charge, publicada em jornal carioca no início do século XX, sobre a gripe
espanhola.
Conheça as 5 maiores pandemias da história.
O coronavírus não é o primeiro causador de uma pandemia. Relembre outras doenças
que mudaram os rumos da história da humanidade.
Letícia Rodrigues. 28 de outubro de 2020
A pandemia do novo coronavírus causou medo em todo o mundo – e não é para menos. O
cenário é semelhante ao que já aconteceu em outros momentos da história, em que doenças se
espalharam pelo mundo e causaram estragos. Conheça as principais pandemias que assolaram o
planeta.
1. Peste bubônica
A peste bubônica é causada pela bactéria Yersínia pestis e pode se disseminar pelo contato com
pulgas e roedores infectados. Seus sintomas incluem inchaço dos gânglios linfáticos na virilha, na
axila ou no pescoço. Outros sinais são: febre, calafrios, dor de cabeça, fadiga e dores musculares.
A doença é considerada, historicamente, a causadora da Peste Negra, que assolou a Europa no
século 14, matando entre 75 milhões e 200 milhões pessoas na antiga Eurásia. No total, a praga
pode ter reduzido a população mundial de 450 milhões de pessoas para 350 milhões.
2. Varíola
A doença atormentou a humanidade por mais de 3 mil anos. O faraó egípcio Ramsés II, a rainha
Maria II da Inglaterra e o rei Luís XV da França tiveram a temida “bexiga”. O vírus Orthopoxvírus
variolae era transmitido de pessoa para pessoa por meio das vias respiratórias. Os sintomas eram:
febre, seguida de erupções na garganta, na boca e no rosto. Felizmente, a varíola foi erradicada
do planeta em 1980, após campanha de vacinação em massa.
3. Cólera
Sua primeira epidemia global, em 1817, matou centenas de milhares de pessoas. Desde então, a
bactéria Vibrio cholerae sofre diversas mutações e causa novos ciclos epidêmicos de tempos em
tempos e, portanto, ainda é considerada uma pandemia. Sua transmissão acontece a partir do
consumo de água ou alimentos contaminados, e é mais comum em países subdesenvolvidos.
Um dos mais atingidos pela cólera foi o Haiti, em 2010. O Brasil já teve vários surtos da doença,
principalmente em áreas mais pobres do Nordeste. No Iêmen, em 2019, mais de 40 mil pessoas
morreram devido à enfermidade.
4. Gripe Espanhola
Acredita-se que entre 40 milhões e 50 milhões de pessoas tenham morrido na pandemia de Gripe
Espanhola de 1918, causada por um subtipo de vírus influenza. Mais de um quarto da população
mundial na época foi infectado e até o então presidente do Brasil, Rodrigues Alves, morreu da
doença, em 1919.
Os sintomas da doença eram muito parecidos com os do atual coronavírus Sars-CoV-2, e não
existia cura. Em São Paulo, a população foi atrás de um remédio caseiro feito com cachaça, limão
e mel. De acordo com o Instituto Brasileiro da Cachaça, foi dessa receita supostamente
terapêutica que nasceu a caipirinha.
5. Gripe Suína (H1N1)
O vírus H1N1, causador da chamada gripe suína, foi o primeiro a gerar uma pandemia no século
21. O vírus surgido em porcos no México, em 2009, espalhou-se rapidamente pelo mundo,
matando 16 mil pessoas. No Brasil, o primeiro caso foi confirmado em maio daquele ano e, no fim
de junho, 627 pessoas estavam infectadas no país, de acordo com o Ministério da Saúde.
O contágio acontece a partir de gotículas respiratórias no ar ou em uma superfície contaminada.
Seus sintomas são os mesmos de uma gripe comum: febre, tosse, dor de garganta, calafrio e dor
no corpo.
Disponível em <https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Saude/noticia/2020/03/conheca-5-maiores-pandemias-da-historia.html>. Acesso em 02
ago. 2021 (com adaptações).
0,5 em 0,5 pontos
25/10/2021 18:52 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71129867_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 19/22
Resposta Selecionada: c. 
I. Das seis maiores pandemias da história (incluída a pandemia do novo
coronavírus), quatro foram causadas por vírus e duas por bactérias.
II. As cinco doenças pandêmicas mencionadas na matéria estão erradicadas no
mundo.
III. A charge, ao representar a gripe espanhola como uma mulher com cara de
caveira que bate à parte do gabinete da “Saúde Pública”, tem por objetivo
mostrar que a sua entrada no Brasil foi bloqueada por medidas sanitárias
eficientes.
 
 
Ela: Faça o favor de chamar o diretor e dizer que estou às suas ordens.
Funcionário: Mas.... creio que não há mais lugar...
Ela: Como não? Se o diretor me disse que aqui tinha um lugar seguro. Isso é um embuste.
Disponível em <https://box.novaescola.org.br/etapa/3/educacao-fundamental-2/caixa/90/a-rota-das-epidemias-pelo-mundo/conteudo/18980>.
Acesso em 27 set. 2021.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto oque se afirma apenas em
I.
Pergunta 18
Leia o texto a seguir, retirado do artigo publicado no site da Fiocruz, complementado pelo artigo
do Instituto Butantan.
Entenda como acontece o estudo clínico de uma vacina
(...)
O processo de pesquisa e desenvolvimento de uma nova vacina é constituído de diversas etapas,
tratando-se, portanto, de um processo de alto investimento. A primeira etapa corresponde à
pesquisa básica e é onde as novas propostas de vacinas são identificadas. Na segunda etapa, há a
realização dos testes pré-clínicos (in vitro e/ou in vivo), que têm por objetivo demonstrar a
0,5 em 0,5 pontos
25/10/2021 18:52 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71129867_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 20/22
Resposta Selecionada: d. 
I. Uma nova vacina só pode ser disponibilizada à população após o registro
sanitário, que ocorre após a fase IV dos ensaios clínicos, os quais compõem a
terceira etapa do processo de sua pesquisa e seu desenvolvimento.
II. As atividades de Farmacovigilância para vacinas são realizadas durante a fase
IV dos ensaios clínicos.
III. A avaliação da capacidade de o organismo produzir anticorpos contra um
microrganismo como o coronavírus e o monitoramento da segurança das
vacinas em uso pela população são efetuados durante as fases II e IV dos
ensaios clínicos, respectivamente.
segurança e o potencial imunogênico da vacina. Por fim, há a terceira etapa, composta pelos
ensaios clínicos (fases I, II, III e IV).
A fase I é o primeiro estudo a ser realizado em seres humanos e tem por objetivo principal
demonstrar a segurança da vacina. A fase II tem por objetivo estabelecer a sua imunogenicidade
(capacidade que a vacina tem de estimular o sistema imunológico a produzir anticorpos). A
imunogenicidade, frequentemente, é medida por coletas de sangue, utilizando metodologias de
análise adequadas, para avaliar a resposta imunológica à vacina administrada. A fase III é a
última fase de estudo antes da obtenção do registro sanitário e tem por objetivo demonstrar a sua
eficácia. Somente após a finalização do estudo de fase III e obtenção do registro sanitário é que a
nova vacina poderá ser disponibilizada para a população. A fase IV é o estudo pós
comercialização, em que é analisado o que ocorre já com a vacina disponível às pessoas.
Os critérios para seleção dos participantes do ensaio dependem fundamentalmente do objetivo do
estudo. De modo geral, os participantes devem representar o grupo de indivíduos/população para
os quais o produto foi desenvolvido e aqueles que mais poderiam se beneficiar da intervenção.
Além disso, é necessário selecionar áreas de maior transmissão onde o número esperado de casos
é suficiente para a realização do estudo e interpretação dos resultados.
Disponível em <https://www.bio.fiocruz.br/ /index.php/br/noticias/1992-entenda-como-acontece-o-estudo-clinico-de-uma-vacina>. Acesso em 31
jul. 2021 (com adaptações).
 
 
Ensaios clínicos
(...)
A Divisão de Ensaios Clínicos e Farmacovigilância do Instituto Butantan (IB) coordena todos os
ensaios clínicos, desde a fase I até a fase IV, para os imunobiológicos produzidos pelo instituto
incluindo as vacinas. Com isso, ela garante a internalização do conhecimento adquirido com a
realização desses estudos e contribui para a integração de todas as etapas do processo de
pesquisa e desenvolvimento. Cabe ressaltar ainda que esta Divisão também realiza atividades de
farmacovigilância para todos os soros e vacinas produzidas pelo IB, ou seja, realiza
monitoramento contínuo da segurança desses produtos quando eles já se encontram
disponibilizados e em uso pela população.
Disponível em <https://butantan.gov.br/pesquisa/ensaios-clinicos>. Acesso em 31 jul. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
II e III, apenas.
Pergunta 19
A tabela a seguir mostra o número de doentes e de mortes por covid-19 nas diferentes regiões
brasileiras, segundo dados fornecidos pelas secretarias de saúde dos estados em 15 de agosto de
2021.
0,5 em 0,5 pontos
25/10/2021 18:52 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71129867_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 21/22
Resposta Selecionada: d. 
I. A região Sudeste concentra o maior número de casos de covid-19 e responde
por aproximadamente 38% do total de casos observados no país.
II. A taxa de letalidade da doença no Brasil, calculada como a proporção entre o
número de óbitos e o número de casos, é da ordem de 25%.
III. Os óbitos por covid-19 na região Centro-Oeste correspondem a
aproximadamente 10% do total de mortos pela doença.
 
Com base na leitura da tabela, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
I e III, apenas.
Pergunta 20
Leia os textos 1 e 2.
 
Texto 1
Com -2,3ºC no extremo sul, cidade de São Paulo registra menor temperatura em uma
região em 17 anos
Bairros mais gelados, segundo o CGE, foram Marsilac e Capela do Socorro, no Extremo
Sul. Temperatura média na cidade foi de 5,4ºC. Foram 224 pessoas acolhidas das ruas
da cidade na madrugada desta terça (20) por causa do frio, segundo a prefeitura.
Por G1 SP – 20.07.2021.
A cidade de São Paulo registrou nesta terça-feira (20) a temperatura mais baixa em uma região
da cidade desde 2004, quando o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), da Prefeitura,
começou a coletar os dados.
Em Engenheiro Marsilac, no extremo Sul, os termômetros chegaram a -2,3ºC nesta madrugada.
Capela do Socorro, na Zona Sul, também teve temperatura negativa, e a estação meteorológica
do CGE marcou -1,3ºC.
Essas temperaturas não fazem parte do recorde da cidade como um todo, que é feito a partir de
uma média de todas as 29 estações meteorológicas. Em todo o município, a rede de estações
meteorológicas do CGE da Prefeitura de São Paulo registrou a média de 5,4ºC nesta terça, disse o
órgão.
Disponível em <https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/07/20/cge-registra-frio-intenso-e-com-temperaturas-negativas-em-sao-paulo.ghtml
>. Acesso em 02 ago. 2021 (com adaptações).
0,5 em 0,5 pontos
25/10/2021 18:52 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71129867_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 22/22
Segunda-feira, 25 de Outubro de 2021 18h51min58s BRT
Resposta Selecionada: e. 
I. Se, no dia 20 de julho de 2021, a menor temperatura registrada pelo CGE foi
de -2,3ºC e a média foi de 5,4ºC, então, é possível afirmar que a máxima
temperatura registrada por uma das estações do CGE foi de 13,1ºC.
II. A onda de frio em São Paulo provocou mortes de dezenas de moradores de
rua, mesmo com as políticas públicas consideradas suficientemente eficazes
pelo Movimento Estadual da População em Situação de Rua.
III. No momento da redação da notícia, a hipótese de a morte do homem nos
arredores do Terminal Parque Dom Pedro II ter sido provocada por
hipotermia ainda não havia sido confirmada.
 
Texto 2
Treze moradores de rua morreram de frio apenas neste ano na cidade de SP, diz
movimento 
Movimento Estadual da População em Situação de Rua pede por políticas públicas
mais eficazes para essa parcela da população. Prefeitura de São Paulo nega que
hipotermia tenha sido causa das mortes registradas das pessoas em situação de rua 
Moniele Nogueira, SP1 e G1SP – 19.07.2021
O Movimento Estadual da População em Situação de Rua afirma que 13 pessoas já morreram
vítimas do frio nas ruas da capital paulista somente neste ano.
O último caso ocorreu nos arredores do Terminal Parque Dom Pedro II, no Centro da capital,
nesta segunda-feira (19). O corpo de um homem, de aproximadamente 60 anos, foi encontrado
por pessoas que passavam na região, em torno das 5h, e acionaram o Samu. Assim que
chegaram ao local, os socorristas registraram o óbito da vítima. A ocorrência foi registrada no 1º
Distrito Policial da Sé.Segundo a Polícia Militar, só a perícia poderá atestar o motivo da morte, mas a principal hipótese
é que o homem tenha sofrido problemas relacionados ao frio, já que a cidade de São Paulo
enfrentou uma madrugada de temperaturas muito baixas.
A secretária de Assistência e Desenvolvimento Social da capital, Berenice Giannella, diz que o
número de óbitos de moradores em situação de rua está incorreto e nega que hipotermia, ou
seja, a queda excessiva da temperatura corporal, tenha sido a causa das mortes registradas.
"O que a gente teve foi há três semanas, foram três mortes. Uma foi homicídio, e as outras duas
ainda estão sob investigação. Nós não sabemos se foi em decorrência do frio ainda", disse
Giannella. "Esta noite também tivemos essa morte, e a pessoa não foi identificada ainda, não
sabemos se foi em decorrência do frio ou não, estamos aguardando o IML".
Disponível em <https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/07/19/13-moradores-de-rua-foram-vitimas-fatais-do-frio-apenas-neste-ano-na-cida
de-de-sp-diz-movimento.ghtml>. Acesso em 22 set. 2021.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
III, apenas.
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