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RELATÓRIO TORQUE. EQUIPE: Bruno Damaglio Delallibera João Adilson da Silva Júnior José Lucas Brandão Ressoni Luis Fernando Silvestre Montoro Victoria Sponchiado Monroe Breno da Silva Viana Neves Jéssica dos Santos Cardoso TURMA: VII São João da Boa Vista 2019 Everaldo Textbox nota = 9.5 1- RESUMO. Torque, ou momento de uma força, é a tendência que uma força tem de rotacionar um corpo sobre o qual ela é aplicada. O torque é um vetor perpendicular ao plano formado pelos vetores força e raio de rotação. O vetor torque pode ser calculado por meio do produto vetorial entre força e distância. [1] Sempre que uma força for aplicada a alguma distância do eixo de rotação de um corpo, esse corpo estará sujeito à rotação. Se esse corpo não está rotacionando ou rotaciona com velocidade angular constante, dizemos que ele se encontra em equilíbrio rotacional. O equilíbrio rotacional indica que a resultante dos torques que atuam sobre um corpo é nula e, por isso, esse corpo rotaciona com velocidade constante ou nula. [1] O torque pode ser entendido como o agente dinâmico das rotações. Dessa forma, ele está para os movimentos de rotação, assim como a força está para os movimentos de translação. Se quisermos fazer com que um corpo gire em torno de algum ponto, devemos exercer um torque sobre ele. [1] 𝜏 = 𝑟𝐹𝑠𝑒𝑛𝜃 (1) A unidade do torque, de acordo com o Sistema Internacional, é o Newton vezes metro (N.m). Por definição, quando um corpo é rotacionado no sentido horário, seu torque é negativo; no caso contrário, o torque aplicado sobre ele tem módulo positivo. Além disso, a direção e o sentido do vetor torque pode ser facilmente determinados por meio da regra da mão direita. [1] Figura 1 Fonte: Me. Rafael Helerbrock [1] 2- DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO. Para a realização da prática, foram utilizados os seguintes materiais: 01 travessão de aço para Momento Estático, 10 massas aferidas 50g com gancho, 01 fixador magnético para pendurar travessão, 01 painel magnético 500x650mm. Foi feita a montagem do painel, conforme a figura 1, utilizou um dinamômetro de 2N e um peso para balancear o sistema, deixando a régua na horizontal. Figura 1-Montagem do painel. Fonte: Roteiro da prática Torque. Com uma balança, mediu-se as massas, em kg e anotou-se na tabela 1. Nela foi anotado, também, o peso das massas. Na extremidade oposta ao dinamômetro, foram adicionadas as massas e anotado o valor lido no mesmo, de acordo com a tabela 2, foi anotada a força medida para cada massa adicionada. No furo ao lado do dinamômetro, foram adicionadas as massas e anotados os valores lidos, de acordo com a tabela 3, até que o sistema atingisse o equilíbrio, foi calculada a força medida para cada massa compensada. Com os dados da tabela 1 e 2 foram feitos os cálculos de torque. Retirou-se o dinamômetro da montagem e criou-se 5 configurações diferentes e não simétricas (sempre utilizando as 10 massas). Para cada configuração, colocou-se os pesos pendurados nos dois lados do travessão para equilibrá-lo deslocando as posições dos pesos. Para cada configuração, mediu-se as distâncias das forças aplicadas até o furo central e fez-se um esquema vetorial. Anotou- se na tabela 4 os pesos nas distâncias selecionadas. Nela foram feitas as distribuições das forças e distâncias do sistema nas configurações montadas. Onde DE é distância à esquerda do centro e DD é distância à direita do centro. Na tabela 5 anotou-se os valores calculados do torque para cada lado do travessão em cada configuração construída. Logo após, a equipe discutiu os resultados obtidos e os comparou com os resultados teóricos. 3- RESULTADOS OBSERVADOS E SUAS EXPLICAÇÕES. Na tabela 1, apresentam-se os pesos e a massa de cada peça utilizada no experimento. Para isso, as massas obtidas em gramas foram transformadas em quilogramas, onde o erro apresentado pelas mesmas é constante e de valor ± 0,0001 kg e o erro do peso é igual a ± 0,0001 N. Tabela 1: Massas utilizados. Objeto Massa (kg) Peso (N) M1 0,0505 0,4949 M2 0,0500 0,4900 M3 0,0502 0,4920 M4 0,0499 0,4890 M5 0,0505 0,4949 M6 0,0501 0,4910 M7 0,0503 0,4939 M8 0,0508 0,4978 M9 0,0508 0,4978 M10 0,0507 0,4969 Fonte: Elaboração própria. Na tabela 2 e 3, respectivamente, apresentam-se as forças lidas pelo dinamômetro para cada massa que foi adicionada ao lado do travessão oposto ao qual se localizava o dinamômetro, e as forças lidas para cada uma das massas que compensaram as forças já presentes, ou seja, que foram colocadas no mesmo lado do travessão da régua que se encontrava o dinamômetro. No lado oposto as peças foram colocadas na posição de 0,20m e no lado do dinamômetro foram postas na posição 0,15m. Tabela 2: Força medida para cada massa adicionada. Objeto Força (N) Torque (N.m) M1 0,40 0,080 ± 0,002 M2 0,78 0,156 ± 0,003 M3 1,20 0,240 ± 0,003 M4 1,62 0,324 ± 0,004 M5 1,96 0,392 ± 0,004 Fonte: Elaboração própria. Tabela 3: Força medida para cada massa compensada. Objeto Força (N) Torque (N.m) M6 1,64 0,246 ± 0,003 M7 1,38 0,207 ± 0,003 M8 1,08 0,162 ± 0,002 M9 0,72 0,108 ± 0,002 M10 0,42 0,063 ± 0,002 Fonte: Elaboração própria. A medida do dinamômetro variou em relação à medida calculada do torque, com o auxílio da equação [1] (neste caso como o ângulo era de 90°, a fórmula se simplificaria em 𝜏 = ± F. 𝑟 , pois sen90° é igual à 1), devido ao erro dos utensílios utilizados, no caso do dinamômetro o erro é de ± 0,01N, já o da régua é de ± 0,001m. Nota-se que ao se colocar todas as massas, o equilíbrio não foi atingido, apesar do torque final ser bem próximo de 0, isto se deve à distância que as peças foram colocadas não ser igual, logo isso altera o equilíbrio, e também pelas massas das peças não serem exatamente 50g. Na tabela 4 apresentam-se 5 diferentes configurações feitas com as peças para tentar atingir o equilíbrio. Tabela 4: Distribuição das forças e distâncias do sistema nas configurações montadas. Onde DE é distância à esquerda do centro e DD é distância à direita do centro. Configuração DE (0,05m) DE (0,1m) DE (0,15m) DE (0,2m) 1 M10 M9 M6 + M7 + M8 2 M9 + M8 M6 + M7 + M10 3 M9 M8 + M10 + M7 + M6 4 M9 M8 + M10 M7 + M6 5 M8 + M7 M6 + M9 + M10 Configuração DD (0,05m) DD (0,1m) DD (0,15m) DD (0,2m) 1 M1 + M2 M3 + M4 M5 2 M1 M2 M3 + M4 M5 3 M4 M2 M3 + M1 M5 4 M4 M1 + M2 M5 + M3 5 M4 M1 + M2 + M3 + M5 Fonte: Elaboração própria. Para demonstrar como as forças agem no sistema, foi feito um diagrama para cada configuração apresentada, onde a força peso das posições seria a somatória dos pesos das peças presentes nas mesmas. Figura 2: Diagrama de forças da configuração 1 Fonte: Elaboração própria. Figura 3: Diagrama de forças da configuração 2 Fonte: Elaboração própria. Figura 4: Diagrama de forças da configuração 3 Fonte: Elaboração própria. Figura 5: Diagrama de forças da configuração 4 Fonte: Elaboração própria. Figura 6: Diagrama de forças da configuração 5 Fonte: Elaboração própria. Na tabela 5 foram calculadosos torques de ambos os lados para cada uma das configurações. Considerou-se o erro como ±0,003 N.m. Tabela 5: Momento total do sistema. Configuração Torque 1 (N.m) Torque 2 (N.m) 1 0,297 0,295 2 0,322 0,320 3 0,322 0,320 4 0,272 0,271 5 0,347 0,344 Fonte: Elaboração própria. É possível notar que ao subtrair o torque do lado direito pelo do lado esquerdo, chega-se num valor muito próximo de 0, indicando que o sistema está praticamente em equilíbrio. Foi observado no experimento, através da utilização de um dinamômetro, as variações de torque ao realizar diferentes configurações com os pesos. Concluiu-se, por conseguinte, que os resultados dos equilíbrios práticos chegaram muito próximos ao equilíbrio teórico, demonstrou-se que, apesar dos valores das massas serem muito próximos, por conta da pequena desigualdade existente, o equilíbrio real foi também, mesmo que minimamente, desigual. Na engenharia, observa-se a utilização de torque em tudo que envolve movimento rotacional com a atuação da força, como o movimento de uma engrenagem por exemplo. É, portanto, de suma importância o entendimento do mesmo para construção, reparação, manutenção, etc. de máquinas no geral. 4- BIBLIOGRAFIA CONSULTADA. [1] HELERBROCK, Rafael - Torque – 2019 – https://brasilescola.uol.com.br/fisica/torque-uma-forca.htm – Acesso em: 03 maio. 2019 https://brasilescola.uol.com.br/fisica/torque-uma-forca.htm 5- CONTRIBUIÇÃO INDIVIDUAL DOS AUTORES. Victoria Sponchiado Monroe: participou das discussões sobre os procedimentos experimentais, elaboração de tabelas e cálculos. Luis Fernando Silvestre Montoro: participou das discussões e da elaboração dos resultados observados, conclusão e do procedimento experimental. João Adilson da Silva Júnior: participou das discussões sobre os procedimentos experimentais, elaborou conclusão e formatação. José Lucas Brandão Ressoni: participou das discussões sobre os procedimentos experimentais e elaboração da conclusão. Bruno Damaglio Delallibera: escreveu parte dos resultados, elaboração dos cálculos e tabelas e participou das discussões sobre os procedimentos experimentais. Breno da Silva Viana Neves: Elaborou a descrição e participou das discussões dos procedimentos. Jéssica dos Santos Cardoso: Elaborou o resumo, a bibliografia e participou das discussões sobre os procedimentos experimentais.
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