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Atividade Contextualizada - Patologia das Estruturas - Avaliação On-Line 6 (AOL 6)

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Avaliação On-Line 6 (AOL 6) - Atividade Contextualizada 
Aluna: xxxxx
Matrícula: xxxxx 
A fissuração em estruturas de concreto armado e em alvenarias pode ser motivada por fatores 
diversos. Durante a fase de concretagem podem ocorrer fissuras por retração, fenômeno que se 
caracteriza por aberturas lineares com direções variadas e que ocorre por conta da redução de 
volume causada pela diminuição de umidade do concreto. Na teoria, quanto maior for o consumo 
de cimento adicionado à mistura, maior tende a ser a retração. 
“Já na fase endurecida podem ocorrer fissuras devido ao mau posicionamento da armadura, o 
mau uso da estrutura (sobrecargas), falhas no dimensionamento e cura deficiente”. Fissuras 
podem surgir, também, por conta de recalques de fundações. Evitar fissuras em elementos de 
concreto requer cuidados a serem adotados desde a fase de projeto, estendendo-se também 
durante a execução da estrutura. “Na fase do concreto fresco deve ser utilizada uma cura 
adequada. Quando aparecem fissuras, trincas, rachaduras ou fendas, é como se a edificação 
soltasse um ‘grito de socorro’, pedindo um olhar de verificação. Nem todas podem ser 
classificadas como graves ou de risco, mas recomenda-se a análise por profissional habilitado, 
que poderá indicar o risco efetivo. O tratamento precoce é sempre mais econômico e seguro”. 
Caso a manifestação patológica seja ignorada, há o risco de evoluir até a ruptura total de 
superfície. Com isso, há a possibilidade de acontecer o desprendimento de reboco ou cerâmica. 
“Em situações extremas podem acontecer graves acidentes, como o colapso da construção”. 
Na fase de execução deve ser observado o correto posicionamento da armadura. Por fim, 
durante o uso, é fundamental que as sobrecargas previstas sejam respeitadas”. Para tratar as 
fissuras há diversas soluções disponíveis, como injeção de resinas estruturais de base epóxi e 
poliuretano, resinas flexíveis, sistemas cimentícios e selantes à base de poliuretano e à base de 
polímero. A estratégia de intervenção deve ser adequada ao problema específico e depende de 
um diagnóstico preciso feito por especialista. Em alguns casos, a correção da fissura deverá ser 
precedida por uma ação para evitar que ela apareça novamente, como o reforço estrutural e de 
fundações. “A recuperação não pode ser apenas corretiva. É importante diagnosticar-se a origem 
das patologias”. De modo geral, para corrigir fissuras ativas (instáveis) recorre-se à inserção de 
bandagem no revestimento, utilização de selantes flexíveis, reforço com tela de nylon ou 
polipropileno, criação de juntas de movimentação, entre outras soluções. Já no caso das fissuras 
inativas (estáveis) é possível empregar técnicas como utilização de argamassa armada, 
grampeamento e substituição do revestimento. 
Referência: https://www.aecweb.com.br/ 
https://sereduc.blackboard.com/webapps/assignment/uploadAssignment?content_id=_2007179_1&course_id=_28050_1&group_id=&mode=view
https://www.aecweb.com.br/