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Aulas_Direito Administrativo - Marlon Carabaca

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Direito Administrativo II – Marlon Carabaca	
07/08/2019
Conteúdos:
1) Responsabilidade Civil do Estado
2) Bens Públicos
3) Intervenção Administrativa
4) Contratos Administrativos
5) Licitações Públicas
Elementos da que garantem a responsabilização civil de determinado agente: 
a) Dano (lesão)
b) Conduta humana, comportamento (positiva ou omissiva) toda conduta omissiva é ilícita.
c) Nexo Causal (relação de causa e consequência)
Teoria Subjetiva (comum/direito civil)
Teoria Objetiva (exceção)
Responsabilidade Civil: diferenciando das demais, tem função de reparação do dano, tira do patrimônio de alguém para que outro seja compensado, tem caráter de patrimônio. Diferente das demais que aplicam medidas constitucionais, administrativas ou penas.
 Na responsabilidade civil a vítima pode pleitear dano moral (extrapatrimonial), material. 
Dano Material: a) Lucro cessante = perspectivas de ganhos reais que cessaram com o danos sofridos.
b) Danos emergentes = aquilo que especificadamente no ato do dano, já causa prejuízos, ex: pensão mensal.
Dano Extrapatrimonial: a) Dano Moral = perturbação psica, que afeta honra, decoro do indivíduo.
b) Dano Estético = trata-se do “enfeiamento” do meu corpo, decorre ao direito da imagem, fisionomia do indivíduo.
Indenização pela perda de uma chance (Teoria) não tem mais as condições demonstradas para realizar o que queria. Contudo, se ainda tem a possibilidade de fazer, não pode ser utilizada. 
 
Bens Públicos
A) Terras de marinha: terras que sofram com invasão da maré, que inicia da alta maré média até 33m pro território nacional. São patrimônios público federal. Contudo nessas áreas tem coincidência de domínio, ou seja, bem público com bem particular em cima. 
Obs: os particulares tem taxas, pagam anualmente (foro anual, laudêmio) 
Existem domínios: a) domínio direto: governo b) domínio útil: proprietário do bem particular (quem usufrui e goza). Ex: como nas matrículas do escritório onde os clientes tem a propriedade do bem imóvel e além disso tem domínio das terras de marinha, ou seja, posse (cadastrados na SPU).
É possível bens particulares, serem bens públicos também, ou seja, aqueles que tem atribuição de serviço público a particulares, e também as sociedades públicas e de economia mista (exemplo: BB).
Intervenção Administrativa = Intervenção Política
Possibilidade de um ente da federação agir de maneira interventiva nas demandas/responsabilidade/interesses de outro ente. Intervenção da União nos estados membros e vice versa. (exemplo: união interviu no estado do rio de janeiro, referente a segurança, até que as situações fossem solucionadas). 
Contudo, essa intervenção pode ser meramente econômica. (ex: situação dos caminhoneiros, onde o estado cessa a liberdade da estipulação de valores, limita, tabela, considerando a situação econômica do pais). 
Contratos Administrativos
As partes do contrato aqui não estão em paridade, igualdade.
Particular fica sujeito ao interesse público 
Administração pode mudar o contrato, visando uma melhorias, o particular pode pedir revisão das cláusulas contratuais.
Licitação Públicas
 Lei 8.666 base também dos contratos.
Procedimento de seleção, escolha.
Respeitando a proposta mais adequada ao serviço público, bem como, respeitando as características do edital.
12/08/19
- DIREITO ADM.
- NORMAS LEGAIS
- NORMAS INFRALEGAIS OU ATOS ADMINISTRATIVOS
LIMPE 
(PRINCÍPIOS CONST. ART 34 CF)
INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO
SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO
AUTOTUTELA (ART. 74 – LEI 9.784/99)
					 Poder da Administração rever seus atos 						 (anulação e revogação)
** LIMPE (Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade, Eficiência Administrativa)
Anotações:
1. Legalidade
É necessário verificar se decreto, leis, normas estão vigor e de acordo com a matéria, pois não havendo lei, tal ato é irregular. Estes atos administrativos e normas infra legais não terão validade, é violável a legalidade positiva. Não se pode realizar atos se a lei não os prevê. 
Ex: Decreto estadual diz algo, lei diz ao contrário. (Presunção de legitimidade relativa) Nenhuma forma infra legal ou ato administrativo pode inovar a ordem jurídica, somente a lei inova. (Ninguém é obrigado a fazer algo se não em virtude de lei CF).
2. Impessoalidade
Bloco de legalidade - No que toca os agentes administrativos com sua função, além do dever de respeitar a constituição, normas legais, deverão respeitar as normas infra legais (decretos, etc) A legalidade não abrange súmula vinculante, decisões judiciais... 
3. Moralidade
4. Publicidade
5. Eficiência Administrativa 
3 tributos (rapidez, perfeição e rendimento) melhorias, buscando conhecimentos técnicos para melhor evolução, como exemplo de incentivo as “promoções”
Poder da Administração (Princípio da Autotutela) rever seus atos (anulação sempre é contrária ao direito e revogação é sempre perfeita legal, contudo inconveniente ao interesse público).
Princípio da Motivação motivação é diferente de motivo. Nem todo ato tem motivação, nomeação e exoneração por exemplo. Mas se motivou e o motivo é inexistente, anula-se com base na teoria dos motivos determinantes.
Se um ato administrativo apresenta uma razão ou um motivo esse motivo é critério de validade do ato, ou se demonstrar que é falso o ato é anulado. 
Teoria da imputação volitiva - tudo que a pessoa física faz é atribuído ao Estado, não para o agente público.
Agente público – fazendo atividade público no exercício da atividade pública, não precisa receber remuneração, nem ter vínculo, basta fazer a atividade pública.
Servidores públicos 
ESTATUTÁRIO – cargo de provimento efetivo – regime institucional administrativo – cargo público 
CELETISTA – vínculo contratual – por meio de concurso – regime trabalhista – emprego público (CLT)
14/08/2019
ATOS ADMINISTRATIVOS (Atos Jurídicos)
1. Atributos
a) Imperatividade – coerção
b) Presunção de legitimidade – todos os atos administrativos possuem.
c) Exigibilidade – aplicação sem ordem judicial de sanção/punição administrativa particular, mas sem retirar a situação de ilegalidade (coerção indireta). Ex: multa de trânsito, multa por transgressão ambiental, fechar ou multar estabelecimento comercial. – Somente será exigível o ato que punir administrado.
d) Auto executoriedade – aplicação sem ordem judicial que retira o estado de ilegalidade que se encontra o particular. Ex: guinchar/retirar o carro do local proibido para estacionar. – Somente será auto executório se puder retirar o administrado do estado ilegal.
2. Elementos de validade jurídica. Estes elementos estão previstos na lei de ação pública – Lei nº 4.717/66.
Possui prazo prescricional ser valido juridicamente.
a) Competência – anulabilidade, mas poderemos ter vícios de nulidade, nos casos da competência privativa do órgão, onde não pode delegar. - Ato vinculado.
b) Objeto – nulidade – ato discricionário – administração escolhe o conteúdo.
c) Motivo – nulidade – ato discricionário 
d) Finalidade – nulidade – ato vinculado
e) Forma – anulabilidade, mas podemos ter vicio de nulidade total quando não se observa o contraditório e ampla defesa. Quando fere a forma essencial do ato. – Ato vinculado.
Ato Adm Vinculado x Ato Adm Discricionário
Atos administrativos Vinculados: não tem liberdade. Ex: alvará de licença para construir e edificar. Se preencher todos os requisitos da lei, a administração será obrigada a emitir o alvará.
Atos administrativas discricionários: tem liberdade de autorizar ou não. Ex: bem de uso espaço público. Desapropriação, medida de ato administrativo discricionária, escolhe o local, o imóvel. Mérito administrativo, pode o judiciário rever esses atos.
3. Convalidação Administrativa
Previsão legal – art. 55 da lei nº 9.784/1999
- Vicio leve. Atos que estejam na competência e na forma
Preservar a segurança e economia processual.
4. Anulação administrativa
5. Existência jurídica – Existência fática 
Verifica-se quando o ato se forma. Não se submete a um prazo prescricional.
a) Pressupostos
a. Objeto: coisaou pessoa que o ato faz referência. 
b. Exercício da função pública: pessoa tem que estar no exercício da função administrativa. Ex: agente administrativa dando multa de trânsito.
b) Elementos
a. Conteúdo: ação em conformidade com um senso de possibilidade jurídica. Ex: proíbe-se de chover neste município. O conteúdo deste ato não tem possibilidade.
b. Exteriorização do conteúdo e do ato.: publicização do ato. Ato deve ser divulgado, conhecido. Por isso dizemos que a administração é pública. 
19/08/19
Atividades Administrativas
SERVIÇOS PÚBLICOS: 
· Amplia a Esfera de Interesses dos Particulares
· Espécies 
· Singulares (UTI Singuli)
· Universais (UTI Universi)
· Formas de Prestação - Direta e Indireta
· Remuneração 
· Por Taxa (espécie tributária – art. 145 CF)
· Por Tarifa (não é tributo – contato entre o usuário e a administração) 
PODER DE POLÍCIA: 
· Limita ou Condiciona a liberdade e os bens dos particulares
· Atividade Discricionária
· Possuí Caráter Geral
· Não Gera Direito Indenizatório aos Particulares
· Atividade Auto executória
FOMENTO:
· Constitui incentivos na atividade econômica e na de caráter social 
· Possui caráter setorial, mas com alcance geral
· Espécies
· Positivo 
· Negativo
1) Responsabilidade Civil do Estado (1º assunto do plano de ensino)
Na apreciação do Instituto Jurídico da Responsabilidade Civil, faz-se importante realizar as seguintes delimitações da Temática:
a) A abordagem tratará apenas da responsabilidade civil extracontratual ou da infortunistila (atos e comportamentos); (não será temática a inadimplência contratual)
b) A responsabilidade civil extracontratual abrangerá apenas a atividade administrativa do Estado, não envolvendo o dever de reparar das funções legislativas e Judiciárias. 
c) A responsabilidade civil não compreenderá as demais esferas de responsabilização (penal, administrativa, por improbidade e a política), mas abordará suas mútuas repercussões no contexto jurídico.
d) Toda reparação civil depende necessariamente da configuração de certos elementos previstos no âmbito do direito privado. 
21/08/19
Cabe destacar quais são as causas que excluem a responsabilidade civil, são elas:
1. Estado de necessidade;
2. Legitima defesa;
3. Exercício regular do direito;
4. Estrito cumprimento do dever legal;
5. Culpa exclusiva da vitima;
6. Fato de terceiro;
7. Caso fortuito e força maior;
28/08/19
Responsabilidade Civil do Estado
Reparado o patrimônio, sempre pagamento de um bem, em dinheiro.
Administração Pública se sujeita ao dever de reparar os danos causados a terceiros como decorrência do exercício da função administrativa, que pode ocorrer em razão de conduta positiva ou omissiva de seus agentes públicos como, também, derivar do próprio risco criado pela atividade administrativa. – Mesários.
a)	Teoria subjetiva
- Fundamenta-se na culpa ou elemento subjetivo; 
- Prende-se à noção da falta do serviço: Atividade de maneira tardia, ou a atividade faltou
Culpa anônima, atividade administrativa falta ou é tardia, e não tem conduta de agente público que vai gerar a falta ou situação tardia – Inexistência de conduta, não tem qualquer. Viatura que falha, estraga no meio do caminho para atendimento de alguém (culpa anônima, falta do serviço). Outro exemplo de culpa anônima é por exemplo um semáforo que falha e causa danos aos particulares. Também a falta de energia em um posto de saúde, falta de serviço público, culpa anônima. Aqui a responsabilidade é do serviço. Falha de equipamento público. Aqui a própria atividade administrativa é que falha.
- Configura-se pelos seguintes elementos: conduta – dano – nexo causal – culpa (negligência, imprudência, imperícia) ou dolo (intenção de querer prejudicar, querer o ilícito).
b) Teoria objetiva
- fundamenta-se no risco da atividade: possibilidade de risco, uma ponte, é um risco. A atividade é um risco.
- prende-se à noção do fato do serviço: que a administração será responsabilizada objetivamente mesmo que não haja conduta de um agente, mesma sem ela falhar, mesmo sem ela ter sido praticada sem ilegalidade. A própria atividade administrativa, independente de falhar o serviço, não interessa isso, gera dano de reparar. Ex: prolongamento da Humberto de campos, atividade legal, os comércios da Humberto de campos tiveram baixa de consumidores, faturamento baixou, o dano aqui são os lucros cessantes, por responsabilidade do poder publico que fez a obra. Simplesmente o fato de construção da obra, legal, correta, gerar dano a terceiros. Aqui devemos esquecer a conduta ilícita e também a conduta do agente.
- Configura-se pelos seguintes elementos: conduta (positiva ou negativa) – dano – nexo causal. (não tem culpa ou dolo aqui).
Art. 37 da CF
§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa
a) Adotou-se a teoria objetiva do risco administrativo tanto para os atos ilícitos quanto para os atos lícitos;
b) Adoção da teoria da imputação volitiva de Otto Von Gierke (teoria segundo a qual somente podem ser atribuídos ao Estado os comportamentos do agente público no desempenho da função pública); quem responde é a administração (responsabilidade primária), o agente publico responderá de maneira secundária (tendo que demonstrar culpa ou dolo do agente). Polo passivo sempre a administração pública, facultativamente o agente público. STF tem entendimento de não colocar o agente público conjuntamente no polo passivo, pois é direito do agente ser responsabilizado por meio de ação regressiva, pela teoria subjetiva, demonstrando o dolo ou culpa. Não colocar agente público no polo passivo. 
C) A configuração da responsabilidade objetiva decorre somente da prestação de serviço público, independentemente da qualidade jurídica da pessoa, pois a responsabilidade objetiva constitui garantia do usuário, sendo irrelevante quem realiza a prestação do serviço;
a. Responde como pessoa publica porque presta serviço público. Não importa se for pessoa privada ou pública, importa o serviço que exerce. Banco do Brasil, carro atropela a Rafa, ela nem é cliente do banco, teoria subjetiva, do direito comum.
b. Atividade bancária não é serviço publico, é atividade particular, assim o Estado instituiu uma empresa para explorar atividade econômica, Banco do Brasil. Por isso, responde pela responsabilidade subjetiva, pois a atividade aqui é econômica, atividade de particulares, não é serviço público. Mesmo que a empresa seja privatizada, mas prestar serviço público, a teoria será objetiva.
c) Assegura o direito de regresso da Administração Pública contra o responsável nos casos de dolo ou culpa, de maneira a impedir a propositura de ação indenizatória diretamente contra a pessoa física do agente se o dano foi causado no exercício da função pública. 
a. STF entende que o agente público tem direito de ser passivo em ação de regressão, mas como isso não está pacificado, ainda existe como polo passivo o agente publico.
02/09/19 – NÃO TEVE AULA (PALESTRA)
04/09/19
2.4 Fundamentos do dever de indenizar da Administração Pública
O dever de reparar o dano cometido pelo Estado decorre de dois fundamentos diversos tendo em vista a espécie de comportamento administrativo praticado:
a) LEGALIDADE – quando o ato lesivo praticado constitui ilícito;
b) ISONOMIA – quando o ato lesivo decorrer de ato ou fato lícito praticado pela Administração. (É a colaboração de todos nós a prestar auxílio as pessoas agredidas, que foram lesadas, solidariedade).
2.5. Exceções à aplicação da teoria objetiva no contexto da responsabilidade civil da Administração Pública (pq a regra geral é a teoria objetiva do risco administrativo)
· Teoria Objetiva – Risco Administrativo (Pode a pessoa imputada, ou seja, Adm. Pública, usar para se isentar de culpa uma causa excludente. Ex: caso fortuito, legitima defesa, culpa de terceiro..) 
· Teoria Objetiva – RiscoIntegral (Não admite causa de excludente, não há possibilidades, a administração responderá integralmente)
Aplicação do risco integral fora do direito ambiental
- Seguro DPVAT
- Acidente de trabalho
- Crime de guerra
- Atentado terrorista
Acidente nuclear – exemplo Chernobyl (erro humano), tem causas excludentes, não aplica a teoria objetiva do risco integral.
· Ambas tem Identidade só se aplicam se demonstrada uma conduta, causada por culpa e dolo.
· Existem exceções que são aplicadas no brasil com base na teoria objetiva do risco integral. Ex: 
Em decorrência das peculiaridades que conformam a incidência da responsabilidade civil pela teoria objetiva do risco administrativo, a doutrina e a construção jurisprudencial brasileira têm entendido que nas condutas omissivas se deve aplicar a teoria subjetiva ou da culpa administrativa:
 
Condutas omissivas
- o estado deixa de agir e, devido a tal inação, não consegue impedir um resultado lesivo; Exceção da teoria objetiva do risco administrativo.
Omissão Genérica: (teoria subjetiva) é aquela em que se estabelece um dever de ação indeterminado, inespecífico e aleatório por parte do Estado, pois a configuração da negligência administrativa apresenta grande complexidade em razão de o poder público não poder estar presente em todas as situações, lugares ou tempos determinados no exercício da atividade pública. Ex: segurança pública, não consegue estar presente em todos os lugares, por isso pode ocorrer assalto, neste caso o Estado será desresponsabilizado. Maior trabalho para provar a omissão.
Omissão Específica: (teoria objetiva) dever de agir do Estado em certa e específica situação em determinado lugar. Ex: segurança pública, blitz policial antes do carro causar o acidente, caso jaguar. O carro passou em alta velocidade na blitz e os policiais não pararam ele, assim ele causou um acidente deixando vítimas, neste caso, o dever de agir aqui é objetivo.
Relações de Custodia 
Exemplo detento que é morto por outro dentro da penitenciária. Relação mais apertada, de guarda, não tem como apresentar causas excludentes. No caso de suicídio de um detento, o Estado somente poderá conseguir se isentar se demonstrar que fez tudo o possível para evitar tal suicídio, neste caso, o estado pode colocar a excludente de responsabilidade por culpa exclusiva da vítima. 
Nessas relações de custódia se pode depreender duas importantes características:
a) dever de indenizar a vítima pela Administração mesmo que a conduta danosa não tenha sido praticada por agente público no exercício funcional;
b) a culpa exclusiva da vítima (em certas hipóteses não é mais em todos os casos, a exemplo o caso do suicídio em penitenciária) e a força maior constituem causas excludentes do dever de indenizar, mas os atos de terceiros não isentam a responsabilidade administrativa.
Responsabilidade Subsidiária e solidária da Administração Pública
No silêncio da lei considera-se subsidiária a responsabilidade no direito administrativo, isso porque solidariedade não se presume, somente sendo cabível se houver expressa previsão legal, como se observa do art. 71, parágrafo segundo, da Lei Federal n. 8.666/1993, que dispõe pela responsabilidade solidária entre a Administração Pública e o contratado pelos encargos previdenciários resultantes da execução do contrato.
A responsabilidade solidária não se presume a norma legal deve prevê-la, portanto se não há previsão a responsabilidade é subsidiária.
23/09/19 
Provas 22/10 PROVA I (Responsabilidade Civil) e 24/10 (Bens Públicos) PROVAII1. Responsabilidade civil extracontratual da Administração Pública.
1.1. Evolução da responsabilidade administrativa.
1.2. A responsabilidade civil da Administração na Constituição de 1988.
1.3. Elementos da responsabilidade civil da Administração.
1.4. Fundamentos do dever de indenizar da Administração Pública.
1.5. Excludentes de responsabilidade civil.
1.6. Reparação do dano e direito de regresso
2. Bens públicos.
2.1. Concepção
2.2. Classificação.
2.3. Caracteres ou atributos.
2.4. Afetação e desafetação.
2.5. Imóveis urbanos e rurais.
2.6. Uso dos bens públicos pelos particulares.
2.7. Alienação dos bens públicos.
2.8. Aquisição dos bens públicos.
2.9. Espécies de bens públicos.
2.9.1. Terras públicas
2.9.2. Águas públicas.
2.9.3. Recursos minerais.
· Critérios para aplicação das espécies de responsabilidade civil no âmbito administrativo: 
a) Hipóteses de aplicação da teoria subjetiva 
	- Nas condutas omissivas genéricas dos agentes públicos
b) hipóteses de aplicação da teoria objetiva do risco administrativo
	- Nas condutas omissivas específicas dos agentes públicos
	- No contexto da culpa anônima da administração da falta de serviço. (ex: oktoberfest, fechamento da Antônio da Veiga os bares da rua perdem o movimento, consequentemente falta serviço.
	- Nas condutas positivas dos agentes públicos
	- Pela configuração do fato do serviço (risco criado pela administração)
c) Hipótese de aplicação da teoria objetiva do risco integral (msm hipóteses da b, sem excludente)
UNIDADE II 
Dos Bens Públicos 
Para compreensão dos Instituto dos Bens Públicos se faz necessário analisar o sentindo do domínio público que, regra geral, significa o conjunto de coisas, interesses e direitos que digam respeito à satisfação do interesse público e aos anseios da própria administração no âmbito de sua organização. Contudo, importa discernir as duas espécies de domínio público existentes:
a) Domínio público eminente – representa o poder de senhorio (poder de soberancia) que o estado exerce sobre todas as coisas e interesses situados em seu território, de forma a condicionar, restringir e suprimir situações dos particulares;
· Algo maior, soberania do Estado.
b) Domínio público patrimonial (bens públicos) – consiste no direito de propriedade que o Estado exerce sobre suas coisas e interesses no contexto de seu acervo patrimonial do Estado, ou seja, como detentor do direito de propriedade, constituindo o domínio público eminente temática relacionada à intervenção administrativa do Estado.
2.1 Concepção de bens públicos
O art. 98 do CC/2002 estabelece conceito legal dos públicos, mas cuja abrangência não está em conformidade com a atual disciplina do regime jurídico dos serviços públicos, na qual o princípio da continuidade e seu vetor.
Anotações:
Bens privados, de concessionárias, por exemplo, atrelados aos serviços públicos que vão defasar o serviços, a continuidade do serviço público pode ser parada ou ficar deficitária, esses bens não podem ser penhorados.
Sociedade de economia mista: Banco do Brasil, bens podem ser penhorados, pois ele não presta serviços públicos, o Banco do Brasil explora atividade econômica.
Cuidado com a Caixa econômica federal, pois ela explora atividade econômica e presta serviços públicos. Neste caso, há que prestar atenção se aquele bem em questão vai inviabilizar ou não a continuidade do serviço público. Caso não, poderá ser penhorado.
2.2 Classificação dos bens públicos
A ordem jurídica brasileira prevê a organização do instituto dos bens públicos por meio dos seguintes critérios:
a) Quanto à sua titularidade 
· Federais – para saber se o bem é federal, art. 20 da CF
· Estaduais – art. 26 da CF, para diferenciar o que é bem federal do estadual é preciso fazer uma análise com os dois artigos, 20 e 26 da CF
Distritais – transgênero – misto de Estado e Município – competência dupla porque o Distrito Federal não existem municípios, mas tem cidades, é um mero conglomerado urbano – Distrito Federal 30 regiões administrativas. Não é Estado, nem município. Art. Dos bens que integram o Distrito Federal – como ele tem competência do EEstado, então o art. É o 26 da CF + Art. 30 c/c 182/CF
•	Municipais – Art. 30 c/c 182/CF, praça do estudante, estradas urbanas, questão urbana, ruas, praças, parques, logradouros públicos. Processo de desenvolvimento urbano. Se o rio atravessar mais de uma cidade, será estadual. Não temos Rios municipais. O que estiver como rio Federal, ok, se não tiver será rio Estadual. Riosque atravessam vários Estados, são rios Federais. Praias são bens públicos da União. Nascentes podem ser bens municipais, estaduais, ou federais, porém quando a nascente é subterrânea o Bem é Estadual. Jazida mineral bens da União, exploração de recurso mineral. Cavernas União, terra dos índios União. Quando o Rio não está previsto no art. 20, ele será estadual.
25/09/19 
Domínio público: são todas as situações que vão repercutir no âmbito administrativo público, é mais compreensível através das duas esferas: domínio público eminente e patrimonial. 
2.2 CLASSIFICAÇÃO DOS BENS PÚBLICOS
a) Quanto à titularidade:
i. Federal – art. 20/CF (tudo que não estiver listado no art, tipo os rios, será estadual, ex: Rio São Francisco é federal, as praias, terra indígena, etc.)
ii. Estadual – art. 26/CF (ex: rio Itajaí)
iii. Distrital – art. 26/CF + art. 30 c/c 182/CF
iv. Municipal – art. 30 c/c 182/CF 
	
b) Quanto à disposição:
i. Bens de Natureza Indisponível (bens de uso comum do povo)
ii. Bens do Patrimônio Indisponível (bens de uso comum do povo, bens de uso)
iii. Bens do Patrimônio Disponível (bens dominicais art 101 cc)
c) Quanto à utilização:
i. Bens de uso comum do povo (art 103 cc) e (art 99 cc)
ii. Bens de uso especial (art 99 cc)
iii. Bens dominicais (art 99 cc)
Exercício:
1. O Rio São Francisco, suas margens, praias e ilhas fluviais pertencem a qual ente da federação? 
a) RIO: Federal (pois o curso de águas atravessa mais de um estado, art. 20, iii)
b) MARGENS: Federal (terrenos marginais, art. 20, iii)
c) PRAIAS: Federal (praias fluviais, art. 20 iii)
d) ILHAS: Estadual (pois pelo o rio percorrer vários estados, cada ilha individualmente pertence a determinado estado - art. 26, ii c/c art. 24, iv/cf)
2. O Rio Itajaí-Açu, suas margens, praias e ilhas fluviais integram o patrimônio de qual ente da federação? 
a) RIO: Estadual (pois o curso de água percorre apenas um estado, art. 26, i – c/c art. 20, iii)
b) MARGENS: Estadual/Federal (as margens que sofrerem influências da maré, serão consideradas terras de marinha, ou seja, bem federal – até 33m – UNIÃO ART. 20, III) (agora as margens acima de 33m serão bens estadual ex: beira rio – ESTADO, ART. 20, III C/C Código de Águas) 
c) PRAIA: Estadual/Federal (as margens que sofrerem influências da maré, serão consideradas terras de marinha, ou seja, bem federal – até 33m – UNIÃO ART. 20, VII) (agora as margens acima de 33m serão bens estadual ex: beira rio – ESTADO, ART. 20, III C/C Código de Águas) Mesma coisa das margens
d) ILHAS: Estadual/Federal (as margens que sofrerem influências da maré, serão consideradas terras de marinha, ou seja, bem federal – até 33m – UNIÃO ART. 20, VII) (agora as margens acima de 33m serão bens estadual ex: beira rio – ESTADO, ART. 26, III)
2.3 Atributos dos bens públicos
Como decorrência do regime jurídico administrativo, os bens públicos apresentam as seguintes qualidade em relação aos bens particulares
· Inalienabilidade (art. 100/CC)
· Impenhorabilidade (art. 100/CC)
· Não oneração (Art. 100/CC + Art. 100/CF)
· Imprescritibilidade (Art. 102/CC + Arts. 183, § 3º, e 191, § único/CF
30/09/19
2.2 anotações dos artigos acima
2.3 Atributos dos Bens Públicos
a) Inalienabilidade (art. 100 cc)
b) Impenhorabilidade (art 100 cf)
c) Não - Onerabilidade (art 100 cc + art 100 cf)
d) Imprescritibilidade (art 102 cc + art 183, §3º e art 191 § único, cf)
PERGUNTA DE PROVA: Quais são os bens não são alienáveis? Bens dominicais (art. 101 cc)
2.4. Afetação e desafetação dos bens públicos – os bens públicos podem fazer alteração de sua condição jurídica por meio sua consagração (afetação) ou desconsagração (desafetação) a alguma destinação pública. Conforme se pode verificar por meio dos seguintes formas: 
a) por lei
b) por fato administrativo
c) por ato administrativo
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02/10/2019
2.4 Afetação e desafetação dos bens públicos
a) Por lei – Para bens imóveis 
b) Por ato administrativo – Bens móveis e semoventes
c) Por fato administrativo – somente se destina a desafetar um bem, nunca afetar. Por em pratica, evento, acontecimento da natureza que provoca repercussões ou efeitos na administração
2.5 Formas de Alienação (doação, permuta) - (transferir a propriedade) dos Bens públicos
A administração pública de qualquer ente da federação poderá, desde que observados os requisitos legais, transferir o domínio de seus bens por meio dos seguintes procedimentos:
a) Bens móveis – Art. 17, II/Lei 8.666/1993
- Desafetação do bem se houver alguma destinação pública (ato administrativo).
- Justificativa de interesse público
- Avaliação prévia do bem
- Licitação por concorrência ou leilão
b) Bens imóveis - Art. 17, I/Lei 8.666/1993
- Desafetação do bem se houver alguma destinação pública (por lei)
- Justificativa de interesse público
- Avaliação prévia do bem
- Autorização legislativa
- Licitação na modalidade concorrência
2.6 Formas de uso dos bens públicos pelos particulares
A administração também tem a liberdade de transferir apenas o uso de seus bens aos particulares através dos seguintes instrumentos jurídico-administrativos:
a) Autorização de uso
- Ato administrativo precário e discricionário
- Ato não negocial (particular aqui não pode exercer atividade para lucrar).
- Confere o uso para o interesse exclusivo do particular, aqui não tem interesse público.
- Não propicia uso exclusivo do bem
- Pode ser gratuita ou remunerada
- Independe de autorização legal (pois é ato discricionário) e licitação (pois não existe atividade lucrativa sobre o bem)
- Não pode ir contra o interesse público
Ex: Casar na praia, preciso de autorização de uso da praia para montar o cenário, e fazer o casamento. Interesse exclusivo do particular.
Greve: usar o espaço público – direito de reunião, não precisa de autorização uso dos locais para fazer a greve, apenas devemos informar o poder público. Direito de reunião VER (protesto, reivindicar direitos). 
Fazer festa na rua de são João não é direito de reunião, tem que solicitar a autorização de uso da rua para celebrar a festa.
b) Permissão de uso:
- Ato administrativo discricionário e precário (revogação: retira os efeitos de um ato administrativo que é lícito) – cortar os efeitos para de um ato administrativo legal, perfeito, por conveniência da administração pública. Liberdade da administração pública. Não está vinculado a lei, legalidade aqui não há, por isso revogamos o ato neste caso).
- Ato negocial – pode haver o ganho econômico – barraquinha de cachorro quente. Atividade econômica, explora o uso do bem, o particular vai ter lucratividade.
- Destinada a satisfazer não só os interesses do particular, mas deve propiciar alguma utilidade pública. Utilidade para uma determinada comunidade.
Ex: utilidade pública – bibinha, satisfaz uma utilidade pública, alimentação.
- Não confere uso exclusivo do bem pelo particular
- Pode ser gratuita ou remunerada – maior parte das vezes é gratuita
- Não depende de autorização legal
- Precisa de licitação – sorteio da vila germânica – abrir edital para que vários interessados possam oferecer. Edital com as regras do sorteio.
c) Concessão de uso
Diferente de concessão de serviço. Objeto é bem público já na concessão de serviço o objeto é serviço público.
- Contrato Administrativo – gera direito subjetivo do particular em utilizar o espaço público sob as regras da administração pública. Estabilidade da relação para que o particular possa investir no bem público e não ser revogada a utilização. Aqui o contrato administração, a administração pode encerrar o contrato em qualquer momento, mas aqui o particular terá direito a indenização por encerrar o contrato antes do tempo.
- Negócio Jurídico Típico – mesmo que ato negocial 
- Destina-se a aparar não apenas o interesse do particular, mas também a efetivação de utilidade pública ou interesse público.
- Proporciona o uso exclusivo do bem ao concessionário – Importante: não confere ao particular uso exclusivo na concessão de serviço.
- Pode ser gratuita ou remunerada
- Depende de prévia autorização legal(uma lei para cada concessão) como, também licitação.
Ex: dos ambulantes que entraram com MS, pois o edital da prefeitura para concessão de uso era destinado somente a ambulantes que residissem em Blumenau. Ganharam, pois essa regra no edital não cumpria o princípio da isonomia.
D) Concessão de direito real de uso 
(Decreto-Lei 271/1967) – terra pública.
- Contrato administrativo caráter pessoal – intermediado através de um objeto.
- Destina-se a satisfazer interesses de caráter social (regularização fundiária, urbanização, industrialização, cultivo da terra improdutiva etc.) Ex: Direito real: Propriedade. Direito Pessoal – obrigação de fazer
- Configura autêntico direito real (Direito Resolúvel: pela finalidade a qual ela foi expedida – resolúvel quer dizer que acaba os efeitos acontecendo algo) de uso/posse pelo particular
- Possibilita a transferência do uso/posse por ato inter vivos ou causa mortis.
Direito real é apegado a coisa. 
Direito pessoal é intransferível – Concessão de uso.
- Pode ser remunerada ou gratuita
- Exige licitação, mas que pode ser dispensada em certos casos. Casos de regularização.
Se o particular não quiser sair cabe reintegração de posse.
2.7 Espécies de bens públicos – VERIFICAR OS CONCEITOS E O QUE SÃO
A ordem jurídica nacional prevê as seguintes categorias de bens públicos:
a) Terras públicas
- Terras de marinha
- Plataforma continental
- Terras devolutivas
- Terrenos marginais
- Praias 
- Terras indígenas
- Ilhas
b) águas públicas 
- águas internas (rios, lagos (lago dentro de uma estrutura pública, ex: parque publico), aquíferos) - Todas as águas que estão no território nacional.
- águas externas (mar territorial, zona econômica exclusiva, zona contígua). 
c) Recursos minerais 
- Petróleo 
- Minerais Sólidos
- Gás
Art. 20 a 26
3. INTERVENÇÃO ADMINISTRATIVA
A intervenção administrativa constitui um conjunto de medidas ou instrumentos jurídicos pelo qual se promove interferência do Estado sobre os interesses e direitos dos particulares, visando assegurar a manutenção ou desenvolvimento do interesse da coletividade.
Nesse contexto, não se pode realizar confusão com o instituto constitucional da intervenção política prevista nos artigos 34 e 35, que tem por objetivo retirar temporariamente a autonomia dos respectivos entes da federação com o intuito de se preservar o próprio princípio federalista.
3.1 Concepção – 
Pode-se identificar a intervenção administrativa como a manifestação do poder público tendente a condicionar, restringir ou suprimir bens, interesses e direitos dos particulares sob o fundamento da supremacia do interesse público, forçando, dessa forma, a se atender as políticas públicas determinadas pela administração.
Percebe-se, assim, que a intervenção administrativa decorre do modelo de Estados nacionais sociais ou liberal-sociais na qual se processam ingerências nos assuntos particulares para se alcançar objetivos ou valores de caráter coletivo (valorização do trabalho humano, defesa do consumidor, proteção do meio ambiente, erradicação da pobreza etc.).
Nesse sentido, a intervenção administrativa constitui temática oriunda da concepção de domínio público eminente.
3.2 Fundamento
A intervenção administrativa tem por fundamento por fundamento político a preservação e desenvolvimento do interesse da coletividade, propiciando à administração diversas prerrogativas destinadas a conformar o patrimônio e a atividade dos particulares à obediência dos valores sociais previstos na Constituição.
Contudo, impende salientar que a intervenção administrativa também deve ser limitada pelos direitos fundamentais dos indivíduos, de maneira a possibilitar ao judiciário a adequada solução dos conflitos de interesses que é provocado a decidir, empreendendo a respectiva harmonização ou equalização dos valores em colisão.
Interesse público x direitos fundamentais
 Intervenção administrativa é o que? Serviço público, fomento, poder de policia
Trazer exemplos de intervenção que condiciona, restringe ou suprime bens, interesses e direitos dos particulares.
Intervenção Condicionante
Intervenção Restritiva - O Estado impõe restrições aos particulares, mas não retira propriedade por exemplo.
São modalidades de Intervenção Restritiva:
a) A servidão administrativa
b) a requisição
c) a ocupação temporária
d) as limitações administrativas
e) o tombamento
Intervenção Supressiva - O Estado suprime, retira a propriedade de um particular, retira um direito, em virtude de algum interesse público previsto em lei.
Modalidade:
a) Desapropriação – exemplo: Estado precisa construir uma rua no local, e tem casas, essas casas serão desapropriadas.
16/10/19
3.2 Fundamento da Intervenção Administrativa 
Interesse Público x Direitos Fundamentais
3.3 Terras Rurais e Terrenos Urbanos – No campo da situação imobiliária do território nacional se encontra a divisão entre terras rurais e terrenos urbanos, cuja jurisdição e regulamentação decorre da expressão do próprio domínio eminente do Estado. Assim sendo, faz-se necessário compreender as repercussões jurídicas da situação imobiliária do território nacional diante da destinação e jurisdição das terras rurais e territórios urbanos.
a) Terras rurais (art 191 cf) – destinam-se ao cultivo da agricultura e a exploração da pecuária, cuja jurisdição compete à união por meio do incra.
b) Terrenos urbanos (art. 30 e 182 cf) – tem por finalidade servirem à edificação urbana e ao estabelecimento comercial e industrial, cabendo aos municípios a respectiva competência em sua regulação jurídica. 
3.4 Formas de intervenção administrativa – a adm pode intervir no âmbito dos interesses dos particulares através de duas grandes modalidades que conformam os diversos instrumentos de intervenção, conforme se observa na sequência:
a) Intervenção do estado na propriedade privada:
- limitação administrativa
- servidão administrativa
- tombamento e registro
- ocupação temporária
- requisição administrativa
- edificação e parcelamento compulsórios
- desapropriação
b) Intervenção do estado no domínio econômico
- controle de preços
- controle de abastecimento
- repressão ao abuso do poder econômico
- monopólio
- fiscalização
- planejamento 
- incentivo
· CONDECIONAR: Obrigação de construir calçadas em casas domínio particular.
· RESTRINGIR: Limita o exercício ou bem do particular. Ex: tombamento 
· SUPRIMIR: O que é a supressão dos interesses dos particulares? Desapropriação é um exemplo.
Nem todo poder de polícia é intervenção administrativa.
Formas de Prestação do Serviço
Direta
Indireta
Por Outorga
Por Delegação
Concessionárias
Promissionárias
Autarquias
Fundações
Sociedade Governamental

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