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Hormônios Vegetais ou Hormônios Vegetais ou FitormôniosFitormônios Regulam o desenvolvimento e o crescimentoRegulam o desenvolvimento e o crescimento São efetivos em quantidades extrememente pequenas “São compostos orgânicos produzidos em uma parte da planta e transportados para outra , onde eles irão induzir respostas fisiológicas” Do grego horman → “excitar” “São compostos orgânicos produzidos em partes da planta que, em concentrações baixas, promovem, inibem ou modificam qualitativamente o crescimento, geralmente em um local diferente daquele onde foi produzido” Difícil estudo: • Efeitos de diferentes hormônios se sobrepõem • Podem ser antagônicos • Efeitos sinergísticos • Efeitos variam com as concentrações Hormônios Vegetais X Reguladores de crescimentoHormônios Vegetais X Reguladores de crescimento Substâncias sintéticas Substâncias sintéticas ⇒⇒ Plantas Plantas ⇒⇒ Efeitos semelhantes aos HormEfeitos semelhantes aos Hormôôniosnios Cinco grupos de substâncias: AuxinasAuxinas GiberelinasGiberelinas CitocininasCitocininas EtilenoEtileno ÁcÁc. . abscísicoabscísico AuxinasAuxinas Charles Darwin Charles Darwin ⇒⇒ Fototropismo Fototropismo ⇒⇒ ColeoptilesColeoptiles (bainha q/ recobre (bainha q/ recobre o meristema apical e o meristema apical e primprimóórdios foliares do rdios foliares do embriembriãão das gramo das gramííneasneas BoysenBoysen (1911) (1911) ⇒⇒ ColeoptileColeoptile de aveiade aveia PaálPaál (1919) (1919) ⇒⇒ EstEstíímulo qumulo quíímicomico FritzFritz WentWent (1920) (1920) ⇒⇒ Isolou o hormIsolou o hormôônio de aveianio de aveia Charles e Francis Darwin, 1881 Conclusão: “Quando plantas expostas a uma luz lateral, alguma influência é transmitida do ápice para as regiões inferiores da coleoptile, causando a curvatura” Conclusão: “A influência deveria certamente ser de origem química, embora seu modo de atuação ainda permanecesse obscuro ” Conclusão: “A reação da coleoptile ao estímulo luminoso unilateral era causada pela redistribuição de uma substância química no ápice, já que as maiores quantidades iriam para o lado sombreado, promovendo um maior crescimento desse lado ” Went, 1926 A substA substâância foi chamada Auxina (ncia foi chamada Auxina (auxeinauxein grgr.= aumentar).= aumentar) • auxina vegetal: Ácido 3-indolacético (AIA) (naturalmente ocorrente) • Síntese: nos primórdios foliares (meristemas apicais caulinares), folhas jovens e sementes em desenvolvimento, a partir de triptofano. • Translocação: via células do parênquima do floema e câmbio vasc.→ transporte polar (unidirecional), basípeto nos caules e folhas e acrópeto nas raízes •Principal efeito: Promove o crescimento pelo alongamento celular • Auxinas sintéticas: ANA (desenvol. raiz caule cortados) e 2,4-D (herbicida) AuxinasAuxinasAuxinas AuxinasAuxinas Alteração da parede celular e conseqüente expansão Alteração da parede celular e conseqüente expansão Hipótese do crescimento ácido Hipótese do crescimento ácido ⇒⇒ AuxinaAuxina Bomba de prótons (HBomba de prótons (H++)) (membrana plasmática)(membrana plasmática) Fluxo de íons (HFluxo de íons (H++)) (Parede celular)(Parede celular) AcidificandoAcidificando--aa Ativação de enzimasAtivação de enzimas Parede celular flexível e Parede celular flexível e Pode esticar Pode esticar qdoqdo a águaa água AcumulaAcumula--se no vacúolose no vacúolo ⇒⇒ DominDominâância a apical: plantas com pouca ramificancia a apical: plantas com pouca ramificaçãçãoo Outros efeitos:Outros efeitos: ⇒⇒ Estimula o desenvolvimento dos frutosEstimula o desenvolvimento dos frutos (AIA produzidos nas sementes)(AIA produzidos nas sementes) Ainda, a auxina estimula a divisão das células cambiais (forma tecidos vasculares secundários) e promove o aparecimento de raízes adventícias em estacas. Efeito do AIA no desenvolvimento do frutoEfeito do AIA no desenvolvimento do frutoEfeito do AIA no desenvolvimento do fruto Desenvolvimento normal Sementes removidas Sementes removidas e aplicação de AIA Dominância ApicalDominância Apical GiberelinasGiberelinas KurosavaKurosava (1926) (1926) ⇒⇒ DoenDoençça do arroz a do arroz ⇒⇒ ““doendoençça das plantinhas a das plantinhas loucasloucas”” Diminuição do rendimentoDiminuição do rendimento Causa Causa ⇒⇒ Fungo (Fungo (GibberellaGibberella fujikuroifujikuroi) ) ⇒⇒ produzia produzia Giberelina Giberelina YabutaYabuta (1934) (1934) ⇒⇒ Purificou Purificou giberelinasgiberelinas A e B do fungoA e B do fungo Artigo em japonArtigo em japonêês e II Guerra Mundials e II Guerra Mundial ⇒⇒ 78 78 giberelinasgiberelinas descobertas e todas tem a mesma estrutura bdescobertas e todas tem a mesma estrutura báásicasica 1956 = isolamento da 1a giberelina vegetal (feijão) GiberelinasGiberelinas Produção Produção ⇒⇒ Meristemas apicais (tecidos jovens do caule)Meristemas apicais (tecidos jovens do caule) Folhas jovensFolhas jovens Sementes em desenvolvimentoSementes em desenvolvimento TranslocaçãoTranslocação ⇒⇒ provavelmente peloprovavelmente pelo Xilema e FloemaXilema e Floema ⇒⇒ RRáápido pido alogamentoalogamento do caule na florado caule na floraçãçãoo Efeitos:Efeitos: (indu(induçãção da diviso da divisãão e alongamento)o e alongamento) ⇒⇒ Estimula o florescimento (plantas de dias longos e bienais)Estimula o florescimento (plantas de dias longos e bienais) ⇒⇒ Substitui as necessidades de frio p/ floraSubstitui as necessidades de frio p/ floraçãçãoo ⇒⇒ Afetam o desenvolvimento dos frutosAfetam o desenvolvimento dos frutos ⇒⇒ induinduçãção da germinao da germinaçãção de sementeso de sementes Efeito da giberelina em planta anã Efeito da Efeito da giberelinagiberelina em em planta anãplanta anã Desenvolvimento dos frutos Desenvolvimento dos Desenvolvimento dos frutosfrutos Com GA3Com GA3Com GA3Com GA3 Sem GA3Sem GA3 CitocininasCitocininas (1940(1940--1950) 1950) ⇒⇒ Induzir a divisInduzir a divisãão de co de céélulas vegetais em lulas vegetais em cultcult. tecidos. tecidos SkoogSkoog (1954) (1954) ⇒⇒ SubstSubstâância ativa na ncia ativa na áágua de coco, capaz de gua de coco, capaz de promover o crescimentopromover o crescimento contínuo de calos em segmentos de caule emcontínuo de calos em segmentos de caule em meio de culturameio de cultura Resultados inconsistentesResultados inconsistentes Dificuldade de extraDificuldade de extraçãçãoo Pequenas quantidadesPequenas quantidades Miller (1956) Miller (1956) ⇒⇒ Isolou produto DNA degradadoIsolou produto DNA degradado agente indutor de divisagente indutor de divisãão celularo celular ⇒⇒ CinetinaCinetina (1963) (1963) ⇒⇒ Primeira Primeira citocininacitocinina natural (isolada de milho)natural (isolada de milho) ⇒⇒ ZeatinaZeatina São São estrutualmenteestrutualmente similares a adeninasimilares a adenina CitocininasCitocininas São São estrutualmenteestrutualmente similares a adeninasimilares a adenina CitocininasCitocininas Produção Produção ⇒⇒ principalmente nos principalmente nos áápices das rapices das raíízes. zes. Ainda pode ser encontrada (nAinda pode ser encontrada (nãão necessariamente sintetizada) em o necessariamente sintetizada) em regiregiõões de divises de divisãão ativa em sementes, frutos, folhaso ativa em sementes, frutos, folhas TranslocaçãoTranslocação ⇒⇒ via Xilemavia Xilema Efeitos:Efeitos: promovem divispromovem divisãão e diferenciao e diferenciaçãção celularo celular⇒⇒ ⇒⇒ CinetinasCinetinas e auxinas interagem no controle da e auxinas interagem no controle da Dominância apical (antagônica)Dominância apical (antagônica) ⇒⇒ Atraso na Atraso na senescsenescêênciancia das cdas céélulas vegetaislulas vegetais Divisão e diferenciação da célulaDivisão e diferenciação da célula EtilenoEtileno Hormônio gasoso Hormônio gasoso Produto natural do metabolismoProduto natural do metabolismo CrescimentoCrescimento Atua em concentraAtua em concentraçõções muito baixases muito baixas participa da regulaparticipa da regulaçãção dos processos:o dosprocessos: desenvolvimentodesenvolvimento SenescSenescêênciancia Seus efeitos nos vegetais Seus efeitos nos vegetais foram percebidos no século 19 foram percebidos no século 19 NeljubovNeljubov (1834) (1834) ⇒⇒ Etileno Etileno ⇒⇒ componente ativo do gcomponente ativo do gáás de s de iluminailuminaçãçãoo Causava os efeitosCausava os efeitos Somente em (1834) Somente em (1834) ⇒⇒ Produzido pela plantaProduzido pela planta EtilenoEtileno Produção Produção ⇒⇒ Frutos madurosFrutos maduros Em muitos tecidos em resposta ao estresseEm muitos tecidos em resposta ao estresse Tecidos Tecidos senescentessenescentes (velhos)(velhos) TranslocaçãoTranslocação ⇒⇒ NNãão exige atividade metabo exige atividade metabóólica p/ lica p/ tranportetranporte ÉÉ feito por difusfeito por difusããoo Efeitos:Efeitos: SenescSenescêênciancia⇒⇒ (incluindo amadurecimento dos frutos)(incluindo amadurecimento dos frutos) (principal papel)(principal papel) ⇒⇒ InibiInibiçãção do alongamento celularo do alongamento celular ⇒⇒ Promove a germinaPromove a germinaçãçãoo ⇒⇒ Resposta do vegetal a ferimento e/ou invasResposta do vegetal a ferimento e/ou invasãão deo de patpatóógenosgenos ⇒⇒ MudanMudançças fisiolas fisiolóógicas (gicas (““Efeito dominEfeito dominó”ó”)) ⇒⇒ InduInduçãção da absciso da abscisãão foliaro foliar EtilenoEtileno EtilenoEtileno Ácido Ácido abscísicoabscísico Descoberto em 1963Descoberto em 1963 Composto por um anel de 6 carbonos com um número variado de Composto por um anel de 6 carbonos com um número variado de radicaisradicais A denominação foi infeliz... A denominação foi infeliz... ⇒⇒ Envolvido na dormênciaEnvolvido na dormência Produção Produção ⇒⇒ Folhas maduras e sementesFolhas maduras e sementes Transporte Transporte ⇒⇒ Tecidos vascularesTecidos vasculares Efeitos Efeitos ⇒⇒ Dormência das sementesDormência das sementes Fecha os estômatos em resposta ao estresse HFecha os estômatos em resposta ao estresse H22OO Interações entre os hormônios vegetais durante várias etapas do Interações entre os hormônios vegetais durante várias etapas do crescimento vegetal:crescimento vegetal: Plantas Transgênicas Profa. Ana Paula Ulian de Araújo Melhoramento Vegetal • Cruzamento convencional associado à métodos de seleção; • Cruzamentos entre sp domesticadas e selvagens, produzindo hídridos; • Indução de mutações, gerando variabilidade genética; • Nos últimos 25 anos: engenharia genética... O que é um transgênico?? • Um transgênico é um organismo geneticamente modificado (OGM) que contém um gene artificialmente inserido, ao invés de adquirido naturalmente... • O gene inserido, conhecido como "transgene" pode vir de outra planta ou mesmo de outra espécie completamente diferente. O que contém um transgênico? DNA exógeno, incorporado em seu material genético. Constituído de: • Gene de interesse; • Marca seletiva • Gene repórter (1) Mudar vias metabólicas; (2) Conferir características de resistência a pragas; (3) Obter de plantas como “biofábricas” Aplicações: Resistência à pragas Tomate transformado com gene da toxina Bt (direita); a esquerda (controle) Como se faz uma planta transgênica? 1o passo: transformação vegetal • Métodos de Transformação Vegetal Desenvolvidos desde a década de 1980. 1. Agrobacterium tumefaciens; 2. Transferência direta de DNA para protoplastos; 3. Biolística; 4. Microinjeção; Agrobacterium tumefaciens mediando a transformação Síntese de hormônios e opinas; formação da tumoração Uma cópia do T-DNA é transferida e integrada no cromossomo da cél.vegetal Célula vegetal ferida produz compostos que atraem a agrobactéria O plasmídeo Ti Cenoura pós-infecção. (a) com A. tumefaciens R10 e (b) com A. rhizogenes 8196 Transformação de protoplastos • polietilenoglicol (PEG) O DNA provavelmente entra por endocitose • Eletroporação: Pulsos elétricos induzem à pemeabilização reversível da membrana plasmática pela formação de poros, permitindo a entrada do DNA. A adição de lipídeos melhora a incorporação. A incorporação de DNA pode ser mediada por: Transformação de protoplastos Biolística (Bombardeamento ou aceleração de partículas) • Há diferentes metodologias/equipamentos, mas todos com o mesmo princípio: – DNA é adsorvido à superfície de micropartículas metálicas; – Partículas são aceleradas a altas velocidades rumo ao tecido alvo; – Atravessam a parede celular e se alojam em diversos compartimentos, aleatoriamente. – Eventualmente, o DNA é integrado ao genoma nuclear e/ou de organelas. Biolística Microinjeção de DNA A importância da cultura de tecidos Não é um pré-requisito, mas garante eficiência a transferência, seleção e regeneração dos transformantes. Genes marcadores e repórteres Uma pequena % de células será estavelmente transformada com qualquer das técnicas; Genes que conferem uma vantagem seletiva a essas células (MARCADORES) são essenciais! Genes marcadores marcador = confere vantagem seletiva uso de genes que conferem resistência ou tolerância para seleção. Um fenótipo novo e dominante que somente as células transformadas exibirão. Há 2 classes mais usadas: a) marcadores cuja expressão confere resistência a antibióticos Ex. gene nptII de E. coli, confere resistência a canamicina Genes marcadores b) marcadores cuja expressão confere tolerância a herbicidas Gene aroA é o mais popular Foi isolado pela 1a vez de Salmonella typhimurium Confere resistência ao glifosato (RoundUp) Glifosato [herbicida sistêmico, cuja ação inibe enzimas específicas como a enolpiruvil shiquimato-3-fosfato sintase (EPSP) suspendendo a síntese de aminoácidos aromáticos] Forma de resistência: - inserção de um gene mutado com menor afinidade pelo glifosato; - Superexpressão do próprio aro A Genes Repórteres • Permitem monitorar a transformação O mais usado: gene gusA, isolado de E. coli. ↓ β-glucoronidase (GUS) Embrião imaturo de Apricot expressando gene repórter GUS (biolística) Genes Repórteres • Repórteres mais versáteis: produtos dos genes luc e gfp luc: luciferase de Photinus pyralis gfp: proteína fluorescente verde de Aequoria victoria Planta expressando a luciferase Confocal microscopic images of various tissues in GFP-PTS1. (A) and (B) show the merged images with blue light excitation and the difference interference contrast. (A) trichome, (B) pistil. Fonte: National Institute for Basic Biology (www.nibb.ac.jp/annual_report/2002/html) Emprego comercial de plantas transgênicas É um dos casos de mais rápida difusão de uma nova tecnologia na agricultura! • Nas culturas atuais as características são divididas em: – 1a geração: conferem vantagens simples (dependentes de um ou poucos genes), dirigidas a estresses ambientais. Ex. resistência a insetos, tolerância a herbicidas... – 2a geração: conferem melhoria na qualidade do produto. Ex. amadurecimento retardado no tomate (EUA, 1994). outras: Arroz enriquecido com ferro e vitamina A Vacinas comestíveis em milho e batatas Óleos com características mais saudáveis Crescimento das plantas transgênicas 1997-2004 Fonte: James, C. 2004. Preview: Global Status of Commercialized Biotech/GM Crops: 2004. ISAAA Briefs No. 32. ISAAA: Ithaca, NY. Qual o problema com transgênicos?? Quais são os potenciais riscos das culturas geneticamente modificadas? - introduzir alergenos em alimentos; Cerca de 2% da população adulta e de 5 a 8% da infantil sofrem naturalmente com alergia a alimentos; Essas chances crescem quando se trata de uma nova variedade. - transgenes escaparem de culturas e hibridizar com espécies silvestres. Quais são os potenciais riscos das culturas geneticamente modificadas? - culturas transgênicas carrearem genes de resistência a antibióticos para o homem ou bactérias do trato intestinal; - pragas ou insetos desenvolverem resistência a toxinas produzidas por culturas geneticamente modificadas- O risco dessas toxinas afetarem outras pragas ou organismos não-alvo (destruição da biodiversidade). Legislação Para saber um pouco mais... A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança – CTNBio • Instrução Normativa nº 3 Dispõe as “Normas p/ liberação planejada no meio ambiente de OGMs” • Instrução Normativa nº 20 Dispõe sobre as normas para avaliação da segurança alimentar de plantas geneticamente modificadas (VGMs) ou de suas partes. IN-20: Questões relativas ao organismo Doador e Receptor 1. já é usado na produção de alimento ou usado como alimento? Se positivo, em que nível de consumo? É necessário algum processamento pré-consumo? 2. O organismo ou qualquer de suas partes apresentam características de alergenicidade ou toxicidade? 3. O alimento proveniente do organismo é usualmente alergênico ? Outras Questões • Relativas à Proteína Expressa no VGM - pode ser alergênica? tóxica? Teor relativo? função biológica da proteína expressa apresenta fator de risco para a saúde humana ou animal?... • Relativas a qualidade nutricional - Há necessidade de algum processamento prévio ao consumo? - A qualidade nutricional do alimento é alterada? - Alimentos derivados de animais alimentados com VGMs apresentam alterações relativas à sua composição química ou características nutricionais? Rotulagem de transgênicos • DECRETO Nº 3.871, de 18 de Julho de 2001. Disciplina a rotulagem de alimentos embalados que contenham ou sejam produzidos com OGM. - Os alimentos embalados, destinados ao consumo humano, que contenham ou sejam produzidos com OGM, com presença acima do limite de 4% do produto, deverão conter informação nesse sentido em seus rótulos. - O rótulo deverá apresentar uma das seguintes expressões: "(tipo do produto) geneticamente modificado" ou "contém (tipo de ingrediente) geneticamente modificado” Rotulagem de transgênicos DECRETO Nº 4.680, DE 24 DE ABRIL DE 2003. • Revoga o DECRETO Nº 3.871, de 18 de Julho de 2001. • Art. 2o : Na comercialização de alimentos e ingredientes alimentares destinados ao consumo que contenham ou sejam produzidos a partir de OGMs, com presença acima do limite de 1% do produto, o consumidor deverá ser informado . § 2o. O consumidor deverá ser informado sobre a espécie doadora do gene no local reservado para a identificação dos ingredientes. Alguém já viu algum produto nacional rotulado? Como é possível detectar o transgênico? • Por PCR é possível detectar o próprio DNA "importado“ para alimentos in natura e semi-processados • Rastrear a presença da proteína produzida pelo gene adicionado. - pode custar (por amostra) de US$ 3 a US$ 4 para grãos ou mais de 100 euros por análise (no caso de farinhas). Alguém já viu algum vegetal melhorado por técnicas clássicas ser rotulado? Seria necessário? O que há de transgênico liberado no Brasil... • O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento aprovou as zonas de exclusão para o plantio de algodão transgênico em 21/10/2005. • Até então, somente a soja transgênica era liberada para plantio no Brasil. Zona de exclusão para Gossypium hirsutum Alguns dados mundiais A China, planta algodão Bt desde 1998. • Área cultivada com algodão transgênico hoje é de mais de 35% da total cultivada. O fatores decisivos adotar culturas transgênicas: - redução do custo de produção (economia de agroquímicos) - redução nos casos de envenenamentos dos trabalhadores rurais (caiu de 30% para 7%) Principais lavouras de transgênicos, 2004 Conclusões a respeito... Apesar da atual incerteza diante das culturas geneticamente modificadas, permanece claro que: 1) Esta tecnologia é muito valiosa para ser ignorada. 2) Questões a serem resolvidas devem estar fundamentadas em informações de base científica.
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