Buscar

MPF - Processo Penal - Aulas 1,2,3,4 - Hebert Mesquita

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 90 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 90 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 90 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

_____________________________________________________________________________________ 
www.alcanceconcursos.com.br 
Tels: Capitais 4007-1529 | Outras Localidades 0800-606-1529 • cordenaçãoo@alcanceconcursos.com.br 
Processo Penal 
 
Professor Hebert Mesquita 
- A prova de Processo Penal do 28º Concurso: serão 15 questões de processo penal (a partir da 106 até a 120). Cada 
questão traz em geral 4 assertivas para julgamento, algumas com cinco e poucas com três. Em média são quatro 
assertivas por questão. 
 
- Importância de estudar processo penal. 
 
- Estudos estatísticos das provas objetivas do 25º, 26º e 27º. Total: 152 assertivas nas três últimas provas. 
 
a) Temas mais cobrados (alguns na mesma assertiva): 
 Provas (interceptação, provas ilícitas, outras quebras de sigilo, pericial): 18 assertivas; 
 Competência: 17 assertivas; 
 Investigação (pelo MP, inquérito, arquivamentos): 16 assertivas; 
 Ação penal: 14 assertivas; 
 Recursos, mandado de segurança, revisão criminal: 14 assertivas; 
 Nulidades: 11 assertivas; 
 Juizado Especial Criminal: 10 assertivas; 
 Medidas cautelares (fiança): 12 assertivas; 
 Prisões (flagrante, preventiva...): 8 assertivas; 
 Legislação extravagante (9.613/98, 11.343/06): 8 assertivas; 
 Sentença: emendatio/mutatio/coisa julgada: 6 assertivas; 
 Princípios (identidade física do juiz, livre convencimento...): 6 assertivas; 
 Transferência de preso: 5 assertivas; 
 Habeas Corpus: 5 assertivas; 
 Cooperação internacional: 4 assertivas; 
 Processo penal no espaço: 2 assertivas; 
 Citação: 2 assertivas; 
 Procedimentos: 2 assertivas; 
 Estatuto de Roma: 1 assertiva; 
 Processo penal no tempo: 1 assertiva; 
 Indígena (cumprimento de prisão): 1 assertiva; 
 Restituição de coisas apreendidas: 1 assertiva; 
 Conflito de atribuição entre MP´s: 1 assertiva; 
 Impedimento/suspeição: 1 assertiva; 
 Livramento condicional: 1 assertiva; 
 Intimação: 1 assertiva; 
 Júri: 1 assertiva; 
 Incidente de insanidade mental: 1 assertiva; 
 
b) Fontes (origem) das assertivas (algumas na mesma assertiva): 
 
 Jurisprudência de informativo STF/STJ: 45 
 Lei seca do CPP: 42 
 Lei seca extravagante (Constituição, 8.078/90, 9.613/98, 11.671/2009, 75/93, 9.034/90, Estatuto do Índio, 
11.340/06, 6815, 12.382/11, 9.296/96): 29 
 Doutrina básica (qualquer bom manual de processo penal traz): 21 
 Jurisprudência de súmula STF/STJ: 12 
 Lei seca da 9.099/95: 8 
 Doutrina de direito internacional: 5 
 Súmula vinculante: 1 
 Lei seca de tratado internacional: 1 
 Enunciado de 2ª CCR: zero. 
 
 
 
 
 
 
 
_____________________________________________________________________________________ 
www.alcanceconcursos.com.br 
Tels: Capitais 4007-1529 | Outras Localidades 0800-606-1529 • cordenaçãoo@alcanceconcursos.com.br 
Processo Penal 
 
Professor Hebert Mesquita 
27 º Concurso – 15 questões de processo penal na primeira fase. Distribuição: 
 
Questão 106 – Temas: processo penal no espaço, direito internacional penal; processo penal no espaço, processo penal 
no tempo. Distribuição das assertivas: doutrina básica, doutrina de direito internacional penal (Estatuto de Roma), lei 
seca do CPP, doutrina básica. 4 assertivas. 
 
Questão 107 – Temas: ação penal privada; ação penal privada; ação penal privada e ação penal privada. Distribuição das 
assertivas: lei seca do CPP, lei seca do CPP, lei seca do CPP, lei seca da Lei 8.078/90. 4 assertivas. 
 
Questão 108 – Temas: inquérito policial combinado com prisão em flagrante; inquérito policial combinado com prisão 
em flagrante; inquérito policial combinado com prisão em flagrante; inquérito policial combinado com prisão em 
flagrante. Distribuição das assertivas: lei seca do CPP, lei seca do CPP, lei seca do CPP, lei seca do CPP. 4 assertivas. 
 
Questão 109 – Temas diversos: citação, recurso de absolvição sumária, ordem dos atos processuais, identidade física, 
recurso da decisão que não recebe denúncia e recurso da decisão que não recebe denúncia na 9.099/95. Distribuição 
das fontes das fontes das assertivas: lei seca, lei seca, lei seca e lei seca. 5 assertivas. 
 
Questão 110 – Temas: nulidades e competência; nulidades e competência; nulidades e competência; nulidades e 
competência. Distribuição das fontes as assertivas: doutrina básica, jurisprudência de informativo do STJ, lei seca da 
Constituição, doutrina básica. 4 assertivas. 
 
Questão 111 – Temas: ação penal no caso de violação de direito autoral e arquivamento de inquérito (peça de 
informação); ação penal no caso de violação de direito autoral e arquivamento de inquérito (peça de informação); ação 
penal no caso de violação de direito autoral e arquivamento de inquérito (peça de informação); ação penal no caso de 
violação de direito autoral e arquivamento de inquérito (peça de informação). Distribuição das fontes: lei seca do CP, lei 
seca do CPP, lei seca de tratado internacional (crimes contra a propriedade intelectual) e lei seca do CPP. 4 assertivas. 
 
Questão 112 – Temas: competência para contravenção penal, transferência de preso para presídio federal, competência 
para crime ambiental, e competência para lavagem de dinheiro. Distribuição das fontes: jurisprudência de informativo, 
lei seca (Lei 11.671), jurisprudência de informativo. 4 assertivas. 
 
Questão 113 – Temas: prisão preventiva, busca domiciliar, recurso contra restituição de coisa apreendida, prisão em 
flagrante. Distribuição das fontes: lei seca do CPP, lei seca do CPP, doutrina básica, lei seca do CPP e da LC 75/93. 4 
assertivas. 
 
Questão 114 – Temas: violação de sigilos, inquérito policial e possibilidade de investigação pelo MP, cumprimento de 
prisão por indígena. Distribuição das fontes: lei seca da Lei 9.034/95, lei seca da 75/93, Estatuto do Índio e jurisprudência 
de informativo do STJ. 4 assertivas. 
 
Questão 115 – Temas: livre convencimento motivado; livre convencimento motivado; livre convencimento motivado; 
livre convencimento motivado. Distribuição das fontes: doutrina básica, doutrina básica, doutrina básica e doutrina 
básica. 4 assertivas. 
 
Questão 116 – Temas: princípio da indisponibilidade da ação penal pública, obrigatoriedade da lei penal, legitimidade 
ativa do MP para impetrar HC em favor do acusado. Distribuição das fontes das assertivas: lei seca do CPP, lei seca da Lei 
9.099/95 e doutrina básica. 3 assertivas. 
 
Questão 117 – Temas: exame de corpo de delito, exame de corpo de delito, restituição de coisas apreendidas, exame 
pericial. Distribuição das fontes das assertivas: lei seca, jurisprudência de informativo do STJ, lei seca do CPP, lei seca do 
CPP. 4 assertivas. 
 
Questão 118 – Temas: efeitos dos recursos de RE/RESP; efeitos dos recursos de RE/RESP; efeitos dos recursos de 
RE/RESP; efeitos dos recursos de RE/RESP. Distribuição das fontes das assertivas: jurisprudência de informativo do STF, 
jurisprudência de informativo do STF, jurisprudência de informativo do STF e jurisprudência de informativo do STF. 4 
assertivas. 
 
 
 
_____________________________________________________________________________________ 
www.alcanceconcursos.com.br 
Tels: Capitais 4007-1529 | Outras Localidades 0800-606-1529 • cordenaçãoo@alcanceconcursos.com.br 
Processo Penal 
 
Professor Hebert Mesquita 
 
Questão 119 – Temas: juizados especiais criminais; juizados especiais criminais; juizados especiais criminais; juizados 
especiais criminais. Distribuição das fontes das assertivas: lei seca da 9.099/95; doutrina básica; jurisprudência de 
súmula do STJ; lei seca da 9.099/95. 4 assertivas. 
 
Questão 120 – Temas: juizados especiais criminais; juizados especiais criminais; juizados especiais criminais; juizados 
especiais criminais. Distribuição das fontes das assertivas: lei seca da 9.099/95; lei seca da 10.259/01; lei seca da 
9.099/95; lei seca da 11.340/06 c/c lei seca da 9.099/05. 4 assertivas. 
 
 
26º Concurso: 15 questões de processo penal. Distribuição: 
 
Questão 106 – Temas: habeas corpus; habeas corpus; habeas corpus; habeas corpus. Distribuição das fontes dasassertivas: jurisprudência de informativo do STF; lei seca da CF; interpretação de lei seca da CF; interpretação de lei seca. 
4 assertivas. 
 
Questão 107 – Temas: medidas cautelares; medidas cautelares; medidas cautelares; medidas cautelares. Distribuição das 
fontes das assertivas: lei seca do CPP; lei seca do CPP; lei seca do CPP; lei seca do CPP. 4 assertivas. 
 
Questão 108 – Temas: fiança; fiança; fiança; fiança. Distribuição das fontes das assertivas: lei seca do CPP; lei seca do 
CPP; interpretação de lei seca do CPP; lei seca. 4 assertivas. 
 
Questão 109 – Temas: gravação clandestina; gravação clandestina; gravação clandestina; gravação clandestina; 
infiltração policial. Distribuição das fontes das assertivas: doutrina básica; jurisprudência de informativo do STF; 
jurisprudência de informativo do STF; jurisprudência de informativo do STJ; lei seca da 9.034/95 e da 11.343/06. 5 
assertivas. 
 
Questão110 – Temas: competência da justiça federal; competência da justiça federal; competência da Justiça Federal; 
competência da Justiça Federal. Distribuição das fontes das assertivas: jurisprudência de informativo STJ de informativo; 
lei seca da CF; jurisprudência de informativo do STJ; jurisprudência de informativo do STJ. 4 assertivas. 
 
Questão 111 – Temas: emendatio libelli/mutatio libelli; emendatio libelli/mutatio libelli; emendatio libelli/mutatio libelli; 
emendatio libelli/mutatio libelli;. Distribuição das fontes das assertivas: lei seca do CPP; lei seca do CPP; lei seca do CPP; 
jurisprudência de informativo do STF. 4 assertivas. 
 
Questão 112 – Temas: arquivamento indireto; conflito de atribuição entre MP´s; prisão preventiva para extradição; 
impedimento/suspeição de membro do MP; livramento condicional. Distribuição das fontes das assertivas: doutrina 
básica; jurisprudência de informativo do STF; lei seca da 6.815 c/c jurisprudência do STF; jurisprudência de Súmula do 
STJ; jurisprudência de informativo do STJ. 5 assertivas. 
 
Questão 113 – Temas: suspensão condicional do processo; intimação de precatória; conexão e reunião dos processos; 
conflito de competência. Distribuição das origens das assertivas: lei seca do CPP; jurisprudência de informativo do STJ; 
jurisprudência de Súmula do STJ; jurisprudência de Súmula do STJ. 4 assertivas. 
 
Questão 114 – Temas: medidas cautelares; medidas cautelares; medidas cautelares; medidas cautelares. Distribuição das 
fontes das assertivas: lei seca do CPP; lei seca do CPP; lei seca do CPP; lei seca do CPP. 4 assertivas. 
 
Questão 115 – Temas: transferência de presos para presídios federais; transferência de presos para presídios federais; 
transferência de presos para presídios federais; transferência de presos para presídios federais. Distribuição das fontes 
das assertivas: lei seca da 11.671/08; lei seca da 11.671/08; lei seca da 11.671/08; lei seca da 11.671/08. 4 assertivas. 
 
Questão 116 – Temas: nulidades; nulidades; nulidades; recebimento da denúncia; desaforamento. Distribuição das 
fontes das assertivas: jurisprudência de informativo do STJ; doutrina básica; jurisprudência de informativo do STJ; 
jurisprudência de súmula do STF; jurisprudência de Súmula do STF. 4 assertivas. 
 
 
 
 
_____________________________________________________________________________________ 
www.alcanceconcursos.com.br 
Tels: Capitais 4007-1529 | Outras Localidades 0800-606-1529 • cordenaçãoo@alcanceconcursos.com.br 
Processo Penal 
 
Professor Hebert Mesquita 
Questão 117 – Temas: crimes tributários; crimes tributários; crimes tributários; crimes tributários. Distribuição das 
fontes das assertivas: Súmula Vinculante; jurisprudência de informativo do STJ; jurisprudência de informativo do STJ; lei 
seca da 12.382/2011. 4 assertivas. 
 
Questão 118 – Temas: provas ilícitas; provas ilícitas; provas ilícitas. Distribuição das fontes das assertivas: doutrina 
básica; doutrina básica; doutrina básica. 3 assertivas. 
 
Questão119 – Temas: denúncia anônima; incidente de insanidade mental; produção antecipada de prova no art. 366 do 
CPP; interceptação telefônica; detração de prisão preventiva por crime anterior. Distribuição das fontes das assertivas: 
jurisprudência de informativo do STJ; jurisprudência de informativo do STJ; jurisprudência de informativo do STJ; 
jurisprudência de informativo do STJ; jurisprudência de informativo do STJ. 5 assertivas. 
 
Questão 120 – anulada 
 
25º Concurso: 10 questões de processo penal. Nesta época, eleitoral compunha o Grupo IV. Distribuição: 
 
Questão 111 – Temas: arquivamento de inquérito; arquivamento de inquérito; arquivamento de inquérito e coisa 
julgada; arquivamento de inquérito e coisa julgada; arquivamento de inquérito e coisa julgada. Distribuição das fontes 
das assertivas: doutrina básica; doutrina básica; doutrina básica; doutrina básica; doutrina básica. 5 assertivas. 
 
Questão 112 – Temas: competência por prerrogativa de foro; competência por prerrogativa de foro; competência por 
prerrogativa de foro; competência por prerrogativa de foro; competência por prerrogativa de foro. Distribuição das 
fontes das assertivas: súmula do STF; súmula do STF; súmula do STF; súmula do STF; lei seca da CF. 5 assertivas. 
 
Questão 113 – Temas: cooperação internacional; cooperação internacional; cooperação internacional; cooperação 
internacional. Distribuição das fontes das assertivas: doutrina; doutrina; doutrina; doutrina. 4 assertivas. 
 
Questão 114 – Temas: interceptação telefônica; interceptação telefônica; interceptação telefônica; interceptação 
telefônica. Distribuição das fontes das assertivas: jurisprudência de informativo do STJ; lei seca da 9.296/96; lei seca da 
9.296/96; lei seca da 9.296/96. 4 assertivas. 
 
Questão 115 – Temas: recursos e reformatio in pejus; recursos e reformatio in pejus; recursos e reformatio in pejus; 
recursos e reformatio in pejus. Distribuição das fontes da assertivas: jurisprudência de informativo do STJ; jurisprudência 
de informativo do STJ; jurisprudência de informativo do STJ; jurisprudência de informativo do STJ. 4 assertivas. 
 
Questão 116 – Temas: procedimento ordinário; suspensão condicional do processo; prova testemunhal; incidente de 
insanidade mental; indicação de assistentes técnicos. Distribuição das fontes das assertivas: lei seca do CPP; súmula do 
STF; jurisprudência de informativo do STJ; interpretação de lei seca do CPP; lei seca do CPP. 5 assertivas. 
 
Questão 117 – Temas: nulidades; nulidades; nulidades; nulidades. Distribuição das fontes das assertivas: jurisprudência 
de informativo do STJ; jurisprudência de informativo do STJ; jurisprudência de informativo do STJ; jurisprudência de 
informativo do STJ. 4 assertivas. 
 
Questão 118 – Temas: aspectos processuais da 9.613/98; aspectos processuais da 9.613/98; aspectos processuais da 
9.613/98; aspectos processuais da 9.613/98. Distribuição das fontes das assertivas: lei seca da 9.613/98; lei seca da 
9.613/98; lei seca da 9.613/98; lei seca da 9.613/98. 4 assertivas. 
 
Questão 119 – Temas: recurso em sentido estrito; mandado de segurança em matéria penal; habeas corpus; 
competência para julgar revisão criminal. Distribuição das fontes das questões: Súmula do STF; Súmula do STF; 
jurisprudência de informativo do STF; jurisprudência de informativo do STJ. 4 assertivas. 
 
Questão 120 – Temas: processo da lei 11.343/06; processo da lei 11.343/06; processo da lei 11.343/06; processo da lei 
11.343/06. Distribuição de fontes das assertivas: jurisprudência de informativo do STJ; lei seca da 11.343/06; lei seca da 
11.343/06. 4 assertivas. 
 
 
 
 
_____________________________________________________________________________________ 
www.alcanceconcursos.com.br 
Tels: Capitais 4007-1529 | Outras Localidades 0800-606-1529 • cordenaçãoo@alcanceconcursos.com.br 
Processo Penal 
 
Professor Hebert Mesquita 
 
- Inovações legislativas de 2013 e 2014: 
 - Lei 12.894/2013: mudou a Lei 10.446/2002 e prevê que a PF autuará na apuração de crimes de falsificação, 
corrupção e adulteraçãode medicamentos, assim como na sua venda, inclusive pela internet, quando houver 
repercussão interestadual e internacional. 
 - Lei 12.878/2013: alterou o estatuto do estrangeiro para estabelecer nova disciplina à prisão cautelar para fins 
de extradição. A extradição será requerida pela via diplomática ou, se previsto em tratado, diretamente ao Ministério da 
Justiça, devendo o pedido ser instruído com a cópia autêntica ou a certidão da sentença condenatória ou decisão penal 
proferida por juiz ou autoridade competente. § 1o O pedido deverá ser instruído com indicações precisas sobre o local, 
a data, a natureza e as circunstâncias do fato criminoso, a identidade do extraditando e, ainda, cópia dos textos legais 
sobre o crime, a competência, a pena e sua prescrição. § 2o O encaminhamento do pedido pelo Ministério da Justiça ou 
por via diplomática confere autenticidade aos documentos. § 3o Os documentos indicados neste artigo serão 
acompanhados de versão feita oficialmente para o idioma português.” “Art. 81. O pedido, após exame da presença dos 
pressupostos formais de admissibilidade exigidos nesta Lei ou em tratado, será encaminhado pelo Ministério da Justiça 
ao Supremo Tribunal Federal. Parágrafo único. Não preenchidos os pressupostos de que trata o caput, o pedido será 
arquivado mediante decisão fundamentada do Ministro de Estado da Justiça, sem prejuízo de renovação do pedido, 
devidamente instruído, uma vez superado o óbice apontado.” Art. 82 O Estado interessado na extradição poderá, em 
caso de urgência e antes da formalização do pedido de extradição, ou conjuntamente com este, requerer a prisão 
cautelar do extraditando por via diplomática ou, quando previsto em tratado, ao Ministério da Justiça, que, após exame 
da presença dos pressupostos formais de admissibilidade exigidos nesta Lei ou em tratado, representará ao Supremo 
Tribunal Federal. § 1o O pedido de prisão cautelar noticiará o crime cometido e deverá ser fundamentado, podendo ser 
apresentado por correio, fax, mensagem eletrônica ou qualquer outro meio que assegure a comunicação por escrito. § 
2o O pedido de prisão cautelar poderá ser apresentado ao Ministério da Justiça por meio da Organização Internacional 
de Polícia Criminal (Interpol), devidamente instruído com a documentação comprobatória da existência de ordem de 
prisão proferida por Estado estrangeiro. § 3o O Estado estrangeiro deverá, no prazo de 90 (noventa) dias contado da 
data em que tiver sido cientificado da prisão do extraditando, formalizar o pedido de extradição. § 4o Caso o pedido não 
seja formalizado no prazo previsto no § 3o, o extraditando deverá ser posto em liberdade, não se admitindo novo pedido 
de prisão cautelar pelo mesmo fato sem que a extradição haja sido devidamente requerida.” 
 - Lei 12.850/2013 (questão de prova certa no MPF 28 – Grupo IV): define organização criminosa e dispõe sobre 
a investigação. Revogou a Lei 9.034/95. Lei fundamental para a prova. Uma ou duas questões do G IV serão sobre essa 
leia. 
 - Lei 12.846/2013 (questão de prova certa no MPF 28): dispões sobre a responsabilidade administrativa e civil 
pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira. 
 
 
Provas (interceptação, provas ilícitas, outras quebras de sigilo, tipos de prova etc.) 
DA PROVA 
 Direito à prova: é um desdobramento do direito de ação e do devido processo legal. Significa direito de propor, 
direito de ver produzidos os meios de prova, direito de influenciar o convencimento do juiz. 
 Indeferimento de provas pelo juiz: cabimento. A admissibilidade da prova fica condicionada ao seu resultado, 
ou seja, se será útil ou não ao julgamento, se será lícita ou ilícita. 
 Nem toda testemunha arrolada terá que ser ouvida. Cabe desistência por uma das partes e a outra, se 
não arrolou aquela testemunha, não pode exigir sua oitiva. 
 Avaliação da necessidade da prova pelo juiz: vige a discricionariedade mitigada do juiz e pode ele 
indeferir protelatórias, desnecessárias ou impertinentes, mediante decisão fundamentada (art. 411, §2.º, CPP) - STJ HC 
200064/MG (7/11/2013). Provas inconvenientes, como exercício do livre convencimento motivo, poderão ser indeferidas 
fundamentadamente - STJ HC 219365/RJ, 15/10/2013. 
 
 
 
_____________________________________________________________________________________ 
www.alcanceconcursos.com.br 
Tels: Capitais 4007-1529 | Outras Localidades 0800-606-1529 • cordenaçãoo@alcanceconcursos.com.br 
Processo Penal 
 
Professor Hebert Mesquita 
 
 Elementos informativos X provas: tema relevante que, segundo alguns, atribui exclusivamente o poder 
postulatório ao MP perante a justiça, e não à Polícia. 
 Elementos informativos: hauridos durante a investigação; não é obrigatória ampla defesa; juiz não age 
de ofício; juiz pode intervir como juízo de garantias em afastamentos constitucionais. 
 Prova: produzida no processo sob contraditório e perante o juiz. 
 Ação controlada: prevista na nova lei de repressão às organizações criminosas e na Lei nº 11.343/06. Na Lei 
12.850/2013, consiste a ação controlada em retardar a intervenção policial ou administrativa relativa à ação praticada 
por organização criminosa ou a ela vinculada, desde que mantida sob observação e acompanhamento para que a 
medida legal se concretize no momento mais eficaz à formação de provas e obtenção de informações. O retardamento 
da intervenção policial ou administrativa será previamente comunicado ao juiz competente que, se for o caso, 
estabelecerá os seus limites e comunicará ao Ministério Público (controle a posteriori). Até o encerramento da 
diligência, o acesso aos autos será restrito ao juiz, ao Ministério Público e ao delegado de polícia. Ao término da 
diligência, elaborar-se-á auto circunstanciado acerca da ação controlada. Se a ação controlada envolver transposição de 
fronteiras, o retardamento da intervenção policial ou administrativa somente poderá ocorrer com a cooperação das 
autoridades dos países que figurem como provável itinerário ou destino do investigado, de modo a reduzir os riscos de 
fuga e extravio do produto, objeto, instrumento ou proveito do crime. 
 Infiltração de Agentes: prevista na nova Lei 12.850/2013 e na Lei 11.343/6. A infiltração de agentes de polícia 
em tarefas de investigação, representada pelo delegado de polícia ou requerida pelo Ministério Público, após 
manifestação técnica do delegado de polícia quando solicitada no curso de inquérito policial, será precedida de 
circunstanciada, motivada e sigilosa autorização judicial, que estabelecerá seus limites. Na hipótese de representação do 
delegado de polícia, o juiz competente, antes de decidir, ouvirá o Ministério Público. Será admitida a infiltração se 
houver indícios de infração penal de que trata o art. 1o e se a prova não puder ser produzida por outros meios 
disponíveis. A infiltração será autorizada pelo prazo de até 6 (seis) meses, sem prejuízo de eventuais renovações, desde 
que comprovada sua necessidade. Findo o prazo, o relatório circunstanciado será apresentado ao juiz competente, que 
imediatamente cientificará o Ministério Público. No curso do inquérito policial, o delegado de polícia poderá determinar 
aos seus agentes, e o Ministério Público poderá requisitar, a qualquer tempo, relatório da atividade de infiltração. O 
requerimento do Ministério Público ou a representação do delegado de polícia para a infiltração de agentes conterão a 
demonstração da necessidade da medida, o alcance das tarefas dos agentes e, quando possível, os nomes ou apelidos 
das pessoas investigadas e o local da infiltração. As informações quanto à necessidade da operação de infiltração serão 
dirigidas diretamente ao juiz competente, que decidirá no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, após manifestação do 
Ministério Público na hipótese de representação do delegado de polícia, devendo-se adotar as medidas necessárias para 
o êxito das investigações e a segurança do agente infiltrado. Os autoscontendo as informações da operação de 
infiltração acompanharão a denúncia do Ministério Público, quando serão disponibilizados à defesa, assegurando-se a 
preservação da identidade do agente. Havendo indícios seguros de que o agente infiltrado sofre risco iminente, a 
operação será sustada mediante requisição do Ministério Público ou pelo delegado de polícia, dando-se imediata ciência 
ao Ministério Público e à autoridade judicial. O agente que não guardar, em sua atuação, a devida proporcionalidade 
com a finalidade da investigação, responderá pelos excessos praticados. Parágrafo único. Não é punível, no âmbito da 
infiltração, a prática de crime pelo agente infiltrado no curso da investigação, quando inexigível conduta diversa. São 
direitos do agente: I - recusar ou fazer cessar a atuação infiltrada; II - ter sua identidade alterada, aplicando-se, no que 
couber, o disposto no art. 9o da Lei no 9.807, de 13 de julho de 1999, bem como usufruir das medidas de proteção a 
testemunhas; III - ter seu nome, sua qualificação, sua imagem, sua voz e demais informações pessoais preservadas 
durante a investigação e o processo criminal, salvo se houver decisão judicial em contrário; IV - não ter sua identidade 
revelada, nem ser fotografado ou filmado pelos meios de comunicação, sem sua prévia autorização por escrito. 
 Do Acesso a Registros, Dados Cadastrais, Documentos e Informações: prevista na nova Lei 12.850/2013. O 
delegado de polícia e o Ministério Público terão acesso, independentemente de autorização judicial, apenas aos dados 
cadastrais do investigado que informem exclusivamente a qualificação pessoal, a filiação e o endereço mantidos pela 
Justiça Eleitoral, empresas telefônicas, instituições financeiras, provedores de internet e administradoras de cartão de 
crédito. As empresas de transporte possibilitarão, pelo prazo de 5 (cinco) anos, acesso direto e permanente do juiz, do 
 
 
 
_____________________________________________________________________________________ 
www.alcanceconcursos.com.br 
Tels: Capitais 4007-1529 | Outras Localidades 0800-606-1529 • cordenaçãoo@alcanceconcursos.com.br 
Processo Penal 
 
Professor Hebert Mesquita 
Ministério Público ou do delegado de polícia aos bancos de dados de reservas e registro de viagens. As concessionárias 
de telefonia fixa ou móvel manterão, pelo prazo de 5 (cinco) anos, à disposição das autoridades mencionadas no art. 15, 
registros de identificação dos números dos terminais de origem e de destino das ligações telefônicas internacionais, 
interurbanas e locais. 
 Sigilos bancário e fiscal: quebra tem exigido autorização judicial em todos os casos. Tema aberto ainda. MPF MA 
ajuizou ação contra banco para desnecessidade no caso de contas que apenas mantém dinheiro público, conseguiu 
liminar, mas TRF 1 cassou-a em sede de agravo. STF e STJ tem exigido autorização judicial, a despeito do que prevê a LC 
75/93. 
Juiz TRF 5 2013 
Questão 29 Mesmo sendo a atividade probatória mais ampla no processo penal que no processo civil, há vedações 
referentes aos meios pelos quais são colhidas as provas e aos resultados que podem ser obtidos com a utilização 
desses meios. A admissibilidade da prova fica condicionada, mesmo no caso de não haver vedação expressa, ao 
resultado da prova e ao fato de ela configurar ou não violação de direitos, devidamente autorizada. CORRETO. 
Juiz TRF 5 2013 
C Os procedimentos de ação controlada, afastamento de sigilo de informações fiscais, bancárias, financeiras e 
eleitorais e infiltração de agentes de polícia ou de inteligência dependem de prévia autorização judicial estritamente 
sigilosa, sendo, por essa razão, considerados medidas de produção antecipada de prova. ERRADO. Ação controlada 
não depende de autorização prévia. Na nova lei de organização criminosa, o controle é a posteriori. A 11.343/06 fala em 
autorização prévia. A 12.850/2013 não fala em infiltração de agentes de inteligência, só agentes policiais. 
 
Advogado da União 2012 
172 De acordo com a jurisprudência firmada no STJ, o MP está autorizado, desde que para fins de instrução processual 
penal, a requerer, diretamente, sem prévia autorização judicial, a quebra de sigilo bancário ou fiscal dos agentes 
envolvidos em delitos sob investigação. ERRADO. A jurisprudência, ainda não firme, é no sentido contrário. 
 
CAPÍTULO I 
DISPOSIÇÕES GERAIS 
 Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não 
podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas 
as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008). Parágrafo único. 
Somente quanto ao estado das pessoas serão observadas as restrições estabelecidas na lei civil. (Incluído pela Lei nº 
11.690, de 2008). 
 Iniciativa da prova. 
 Condenação com base unicamente em inquérito não é possível, em regra. Mas é possível condenação com base 
unicamente em provas hauridas pela perícia policial ou decorrentes de medidas cautelares (busca e apreensão 
domiciliar, interceptação telefônica), não repetíveis (perícia em objeto consumível) e antecipadas (ex: oitiva antecipada) 
durante o inquérito ou antes da ação. 
 Provas cautelares. 
 Provas não repetíveis. 
 Provas antecipadas. : produzidas antes do momento processual ordinário (possível até antes do processo), 
perante juiz e advogado dativo, se o caso, sob contraditório real. Exs.: art. 225 e 366. Nome: depoimento ad perpatuam 
rei memorium. Terá o mesmo valor da prova no momento ordinário. Cabe até mesmo se não houver suspeito ainda, 
nomeando advogado dativo. Enunciado 455 da Súmula do STJ: “A decisão que determina a produção antecipada de 
provas com base no artigo 366 do CPP deve ser concretamente fundamentada, não a justificando unicamente o mero 
decurso do tempo”. 
 Esquecimento pela testemunha: se concretamente possível o esquecimento, cabe a antecipação: O decurso do 
tempo e a possibilidade efetiva de esquecimento das testemunhas (guardas civis que militam, diariamente, contra os 
 
 
 
_____________________________________________________________________________________ 
www.alcanceconcursos.com.br 
Tels: Capitais 4007-1529 | Outras Localidades 0800-606-1529 • cordenaçãoo@alcanceconcursos.com.br 
Processo Penal 
 
Professor Hebert Mesquita 
mais variados ilícitos) são circunstâncias que podem influir da busca da verdade real. Assim, necessária, adequada e 
proporcional a produção antecipada de provas, nos termos do inciso I do art. 156 do Código de Processo Penal – STJ HC 
214007/SP (27/9/2013). A mera alegação do esquecimento sem demonstração concreta não é viável. 
 Meios de prova X Fontes de prova X objeto da prova. 
 
 Objeto da prova. 
 
 Prova nominada X prova típica: 
 Prova típica. 
 Provas invasivas e não invasivas: invasivas são obtidas por interferência corporal no ser humano, como exame 
de sangue; réu não pode ser obrigado a colaborar. Não invasivas: sem interferência corporal, como extração de DNA de 
fio de cabelo colhido em busca domiciliar com autorização judicial, batom em cigarro jogado no lixo (caso Pedrinho), 
placenta do parto jogada fora (caso Glória Trevi); são hauridas mesmo sem colaboração dele. Bafômetro é prova invasiva 
e exige concordância; contudo, como a lei mudou e o tipo não exige o critério dos seis decigramas, cabe aferir a 
embriaguez por exame do agente público. 
 Prova de menoridade ou de morte: somente por certidão de nascimento ou atestado de óbito, 
respectivamente. Enunciado 7 da Súmula do STJ: para efeitos penais, o reconhecimento da menoridade do réu 
requer prova por documento hábil. 
 
Prova de Juiz TJDFT 2012 
c) O Juiz formará sua convicção exclusivamente pela livre apreciação da prova produzida no inquérito policial. 
ERRADO. Em regra, não poderá formar sua convicção exclusivamente pelas provas do inquérito, salvo as periciais, 
cautelares, não repetíveis ou antecipadas. 
 
JuizTRF 2 2013 
Questão 53 
D O princípio da comunhão da prova autoriza qualquer das partes a apropriar-se da prova, mas excetua a 
possibilidade de o ex adverso utilizar essa prova contra si, de modo a assegurar o direito da não autoincriminação. 
ERRADO. Não há essa exceção. 
 
Juiz TJ MA 2013 
E De acordo com a CF, sendo a regra a privacidade da correspondência, das comunicações telegráficas, dos dados e 
das comunicações em geral, a exceção — a quebra do sigilo — deve ser submetida ao crivo do Poder Judiciário, para 
efeito de investigação criminal ou instrução processual penal, e ao da Receita Federal, para o afastamento do sigilo de 
dados relativos ao contribuinte. ERRADO. A parte final não está correta, pois não se submete ao crivo da Receita. 
 
Advogado da União 2012 
170 A violação do sigilo telefônico é admitida pela norma constitucional, para fins de investigação criminal ou 
instrução processual penal, desde que a decisão judicial que a determine esteja devidamente fundamentada e que 
tenham sido esgotados todos os outros meios disponíveis de obtenção de prova. CORRETO. 
 
Juiz TRF 2 2013 
Questão 53 
B Para a prova da idade, serão observadas as restrições estabelecidas na lei civil, devendo ela ser comprovada pelo 
assento de nascimento, cuja certidão — salvo quando o registro seja posterior ao fato — tem sido considerada prova 
inequívoca, para fins criminais, da idade tanto do acusado quanto da vítima. CORRETO. 
 
Promotor RR 2012 
E No sistema processual brasileiro, é adotada a regra da liberdade probatória, admitindo-se todos os meios de prova 
legais e moralmente legítimos, ainda que não especificados no CPP, sendo a única restrição probatória o estado das 
 
 
 
_____________________________________________________________________________________ 
www.alcanceconcursos.com.br 
Tels: Capitais 4007-1529 | Outras Localidades 0800-606-1529 • cordenaçãoo@alcanceconcursos.com.br 
Processo Penal 
 
Professor Hebert Mesquita 
pessoas, salvo a obtenção dessa prova por fonte independente. ERRADO. Há restrição probatória sobre o estado das 
pessoas (exige-se documento civil) que não é excepcionada pela obtenção da fonte independente. 
 
 Prova emprestada. 
 No processo penal, a prova empresta tem sido admitida pela jurisprudência, desde que, no processo de origem 
dos elementos apresentados, tenha havido participação da defesa técnica e desde que não seja o único dado a embasar 
a motivação da decisão (concurso de Defensor MA 2011). É cabível a prova criada no processo penal por interceptação 
telefônica ou outra quebra de sigilo ser usada em procedimento administrativo disciplinar e até civil (neste último caso, 
segundo NUCCI), desde que autorizada pelo juiz perante o qual tramitou (STJ, Informativo 494 de abril de 2012). Todavia, 
esse âmbito civil que ele menciona é tão somente o relativo a efeitos civis da condenação (art. 92 do CP), como a perda 
da função pública e a devolução do dinheiro, num caso de corrupção. Não há espaço para efeitos civis amplos, como 
responsabilização por danos morais. Cabe utilização de prova emprestada do processo penal para uso em ação de 
improbidade (REsp 1297021/PR, de 12/11/2013) e para instruir inquéritos civis públicos. Prova emprestada de processo 
criminal pode ser usada em processo disciplinar, mesmo quando anulada a sentença penal por razões não relacionadas a 
vícios na prova que foi emprestada (MS 16133/DF, STJ 2013). Cabe repassar prova de interceptação para a Receita 
Federal para fins administrativo tributário (TRF-4ª Região, HC 00015425520104040000), sendo essa tese a do MPF em 
parecer da PRR em SP, cujo nome dado foi compartilhamento de prova. Quebra de sigilo bancário e telefônico: decisão 
judicial que apenas apresenta, como fundamentação, as razões elencadas pelo MP é nula. STF, maio de 2012.HC N. 
96.056-PE. STF e STJ: prova emprestada não pode ser a única base para a condenação: HC 95549 STF. 
Juiz TRF 5 2013 
E A prova emprestada tem natureza documental e sua validade depende de que tenha sido produzida sob o crivo do 
contraditório e da ampla defesa, em outro processo judicial ou procedimento administrativo que envolvessem as 
mesmas partes. Consideram-se provas emprestadas aptas a lastrear a condenação os elementos colhidos diretamente 
pelo MP, desde que se tenha dado a oportunidade ao acusado de exercer a ampla defesa durante a produção da 
prova originária, sendo dispensada a renovação do contraditório. ERRADO. Tem natureza documental, mas o processo 
'mãe' deve ter sido criminal. Os elementos colhidos diretamente pelo MP não são provas emprestadas. 
 
Promotor RR 2012 
D A prova emprestada é admitida no processo penal desde que, quando de sua produção, tenham sido observados os 
princípios indisponíveis do contraditório e da ampla defesa, o que torna prescindível a renovação destes no feito para 
o qual tenha sido transladada. ERRADO. No novo processo também deverá ser observado o contraditório. 
 
Juiz TRF 2 2013 
E É nula a prova de um crime obtida por meio de interceptação telefônica relacionada a outro delito, ainda que 
judicialmente autorizada, pois a autorização relacionada a esse outro delito cabe ao juiz competente para processar e 
julgar a causa a ele pertinente. ERRADO. Cabe, se não houve desvio de finalidade. 
 
 Art. 156. A prova da alegação incumbirá a quem a fizer, sendo, porém, facultado ao juiz de ofício: (Redação dada 
pela Lei nº 11.690, de 2008) I – ordenar, mesmo antes de iniciada a ação penal, a produção antecipada de provas 
consideradas urgentes e relevantes, observando a necessidade, adequação e proporcionalidade da medida; (Incluído 
pela Lei nº 11.690, de 2008) II – determinar, no curso da instrução, ou antes de proferir sentença, a realização de 
diligências para dirimir dúvida sobre ponto relevante. (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008) 
 
Juiz TJ PA 2012 
E Caso o tribunal recursal de segundo grau determine a produção antecipada da prova testemunhal em sede de 
recurso em sentido estrito, no qual se tenha pleitado somente a decretação da prisão preventiva do acusado, não 
haverá julgamento extra petita. ERRADO. Os desembargadores poderão determinar, sim, com fundamento no art. 156, I. 
 
Juiz TRF 2 2013 
Questão 53 
C A produção antecipada de provas no processo penal é medida excepcional, sendo admitida tão somente nos casos 
de suspensão do processo e do curso do prazo prescricional, quando o acusado, citado por edital, não comparecer, 
nem constituir advogado, desde que o juiz fundamente concretamente a necessidade, não a justificando com o mero 
decurso do tempo. ERRADO. A utilização da prova antecipada pode ocorrer nos casos o art. 156, I, que não são 
 
 
 
_____________________________________________________________________________________ 
www.alcanceconcursos.com.br 
Tels: Capitais 4007-1529 | Outras Localidades 0800-606-1529 • cordenaçãoo@alcanceconcursos.com.br 
Processo Penal 
 
Professor Hebert Mesquita 
limitados como apresenta a assertiva. 
 
 Interceptação telefônica. 
 Se há interceptação telefônica num processo para apurar sonegação fiscal sem haver a constituição definitiva 
do crédito tributário, as provas serão ilícitas e não poderão embasar outra denúncia para apurar outros crimes. (HC-
92467). Mas... cabe interceptação, busca e apreensão e quebra de sigilos antes do lançamento do crédito tributário, 
desde que tais medidas se destinem a apurar crimes de quadrilha e falsidade ideológica (STJ – HC 148829) 
Juiz Federal TRF4 2012 
Segundo jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal, constitui nulidade absoluta, por cerceamento de 
defesa, o indeferimento da transcrição integral de interceptações telefônicas realizadas no curso das investigações. 
ERRADO. 
 
Juiz TJ MA 2013 
Questão 40 
B De acordo com decisão do STF, intérprete maior da CF, é constitucional o uso de prova obtida fortuitamente por 
meio de interceptação telefônica licitamente conduzida, exceto na hipótese de o crime descoberto, conexo ao que 
seja objeto da interceptação,ser punido com detenção. ERRADO. Mesmo no caso de detenção a prova valerá. 
 
Juiz do TJ PI 2012 
C A jurisprudência do STF admite o uso de prova obtida fortuitamente por meio de interceptação telefônica 
licitamente conduzida, desde que o crime descoberto, conexo ao que foi objeto da interceptação, não seja punido 
apenas com detenção. ERRADO. Valerá mesmo no caso de detenção. 
 
DPE/TO 2013 – CESPE Admite-se que a interceptação telefônica, conforme o caso concreto, seja executada 
diretamente e sob a responsabilidade do órgão do MP, por autoridade própria, e que a transcrição seja feita 
diretamente pelos servidores do MP, sob a supervisão do promotor de justiça, consoante posição do STJ. CORRETO. 
 
Juiz Federal TRF1 2011 – CESPE Conforme jurisprudência dos tribunais superiores, é desnecessária a gravação integral 
dos diálogos obtidos por meio das interceptações telefônicas autorizadas judicialmente, impondo-se, entretanto, a 
realização de perícia de voz para a validação da prova, de modo a demonstrar que a gravação registrada pertence ao 
investigado ou réu, sendo esta a comprovação material da existência do delito, na forma do CPP, não se admitindo 
que a convicção do juiz acerca dos fatos ocorra por outro meio que não seja o exame pericial. ERRADO. Não se exige 
perícia de voz. 
 
Juiz TJPB 2011 – CESPE Consoante a jurisprudência do STJ, é indispensável que a transcrição do conteúdo das 
interceptações telefônicas seja feita por peritos oficiais. ERRADO. 
 
Juiz TJES 2012 – CESPE Nas interceptações telefônicas, é prescindível a realização de perícia para a identificação das 
vozes, assim como não há necessidade de que a degravação da conversa seja realizada por peritos oficiais. CORRETO. 
 
Juiz TJ Acre 2012 
Questão 46 
Determinada autoridade policial instaurou inquérito para investigar Júlio pela prática de constrangimento ilegal, 
crime que ele nega ter praticado. Júlio afirma querer demonstrar cabalmente sua inocência. Uma das testemunhas 
alega ter sido por ele ameaçada. A partir dessa situação hipotética, assinale a opção correta. 
D Por solicitação do delegado, o juiz poderá determinar a interceptação telefônica do telefone celular de Júlio, desde 
que haja indícios razoáveis da autoria, e a prova não possa ser feita por outros meios. ERRADO. Constrangimento ilegal 
é punido com detenção, não permitindo interceptação. 
 
Juiz TJ BA 2012 
B O magistrado não pode autorizar pedido de interceptação telefônica formulado verbalmente. ERRADO. A lei prevê 
pedido verbal. É o que dispõe o art. 4º, § 1º Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado 
verbalmente, desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será 
condicionada à sua redução a termo 
 
 
 
_____________________________________________________________________________________ 
www.alcanceconcursos.com.br 
Tels: Capitais 4007-1529 | Outras Localidades 0800-606-1529 • cordenaçãoo@alcanceconcursos.com.br 
Processo Penal 
 
Professor Hebert Mesquita 
 
Defensor Público AC 2012 
Questão 34 
Joana rompeu o relacionamento amoroso que mantivera com José por aproximadamente seis meses. Inconformado 
com a separação e com as recusas de Joana em reatar o namoro, José passou a ameaçá-la por telefone, dizendo que a 
mataria se a encontrasse com outro e, em seguida, cometeria suicídio. Sentindo-se intimidada pelo ex-namorado, 
Joana comunicou o fato à autoridade policial, que instaurou inquérito para apurar o crime de ameaça. Inquirido, José 
negou a prática do delito. Não conseguindo obter provas do crime, a autoridade policial pleiteou, então, ao 
Poder Judiciário a interceptação das comunicações telefônicas mantidas entre Joana e José. Nessa situação hipotética, 
admitindo-se que o MP oficie favoravelmente ao pleito, deve o juiz 
A indeferi-lo, visto que não se admite a interceptação de comunicações telefônicas para prova do fato investigado. 
CORRETO. 
 
Juiz TJ GO 2012 
60. Em relação à interceptação das comunicações telefônicas, é correto afirmar que 
(A) pode ser determinada pelo juiz, de ofício, ou a requerimento da autoridade policial, na investigação 
criminal e na instrução processual penal. ERRADO. 
(B) o pedido para sua realização deve ser feito necessariamente por escrito. ERRADO. 
(C) é facultada a presença do acusado ou de seu representante legal no incidente de inutilização. CORRETO. 
(D) é admitida, quando o fato investigado constitui infração penal punida no máximo com pena de detenção, 
se for a única forma de se produzir a prova. ERRADO. 
(E) ainda que não interesse à prova, somente após o trânsito em julgado da sentença penal a gravação 
pode ser inutilizada, mediante decisão judicial. ERRADO. 
 
Juiz Federal TRF 1 2013 CESPE 
Questão 29 
Em consonância com a jurisprudência dos tribunais superiores, com relação à interceptação telefônica e aos 
dispositivos legais aplicáveis ao tema, assinale a opção correta. 
A A perícia técnica de transcrição de conversas telefônicas interceptadas por ordem judicial é dispensável para a prova 
da autoria do crime. CORRETO. 
B Admite-se, por uma única vez, a prorrogação judicial da interceptação telefônica anteriormente decretada, desde 
que fundamentada pelo juiz competente, sob pena de nulidade da prova. ERRADO. 
C A interceptação telefônica poderá ser decretada por juiz criminal competente, para fins de investigação policial ou 
instrução criminal, pelo prazo máximo improrrogável de sessenta dias. ERRADO. 
D A prova obtida em interceptação telefônica autorizada por juiz criminal não poderá ser emprestada ao juízo cível 
onde tramite ação por improbidade administrativa contra o mesmo acusado, em razão da ofensa aos princípios do 
contraditório e da ampla defesa, ressalvada a concordância do acusado. ERRADO. 
E É nula a prova colhida em interceptação telefônica decretada por juiz incompetente, ainda que o motivo da 
incompetência não seja contemporâneo à decisão judicial, em razão de a nulidade operar efeitos de pleno direito 
desde a prática do ato judicial. ERRADO. 
 
Defensor Público TO 2013 
Questão 100 
No que diz respeito à interceptação telefônica, assinale a opção correta, segundo entendimento do STJ e do STF. 
A Em se tratando da apuração da prática de crime punível com reclusão, admite-se, para o amparo dos interesses 
do réu, que a interceptação telefônica possa ser postulada pela defesa. ERRADO. 
B Como medida cautelar, a interceptação telefônica submete-se ao procedimento adotado no CPP, que impõe 
ao magistrado, sob pena de nulidade da medida, determinar, ao receber o pedido, a intimação da parte contrária, 
com cópia do requerimento e das peças necessárias. ERRADO. 
C Admite-se que a interceptação telefônica, conforme o caso concreto, seja executada diretamente e sob a 
responsabilidade do órgão do MP, por autoridade própria, e que a transcrição seja feita diretamente pelos 
servidores do MP, sob a supervisão do promotor de justiça, consoante posição do STJ. CORRETO. 
D A lei de regência, de acordo com a doutrina majoritária, não alcança as formas de comunicações telemáticas 
independentes ou de informática. ERRADO. 
E É imprescindível a instauração prévia de inquérito policial ou ação penal para a decretação de quebra de 
 
 
 
_____________________________________________________________________________________ 
www.alcanceconcursos.com.br 
Tels: Capitais 4007-1529 | Outras Localidades 0800-606-1529 • cordenaçãoo@alcanceconcursos.com.br 
Processo Penal 
 
Professor Hebert Mesquita 
sigilo telefônico, que constitui medida cautelar de natureza preparatória ou incidental. ERRADO. 
 
 
 Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as 
obtidas em violação a normas constitucionais ou legais. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008). § 1
o
 São também 
inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e 
outras, ou quando as derivadas puderem ser obtidaspor uma fonte independente das primeiras. (Incluído pela Lei 
nº 11.690, de 2008) § 2o Considera-se fonte independente aquela que por si só, seguindo os trâmites típicos e de 
praxe, próprios da investigação ou instrução criminal, seria capaz de conduzir ao fato objeto da prova. (Incluído pela 
Lei nº 11.690, de 2008) § 3
o
 Preclusa a decisão de desentranhamento da prova declarada inadmissível, esta será 
inutilizada por decisão judicial, facultado às partes acompanhar o incidente. (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008). 
Trata-se de prova ilícita produzida antes da instrução (passível de recurso em sentido estrito, por analogia), pois, se 
produzida durante a instrução, será objeto de recurso de apelação. Diferença entre prova ilícita e prova ilegítima: a 
primeira fere o direito material (ex: violência a dignidade humana, sigilos constitucionais etc.); a segunda fere o 
procedimento ou processo (ex: interceptação com prazo superior a quinze dias seguidos). Ambas serão imprestáveis ao 
processo, segundo LFG. 
Leitura labial. 
 
Juiz TJ MA 2013 
D Considere que Abel, servidor público, tenha proposto, em troca de dinheiro, inserir falsa informação de excesso de 
contingente em certificado de dispensa de incorporação, tendo sido realizada gravação clandestina da proposta pelo 
alistando, a pedido de uma emissora de televisão, que, logo depois, tenha divulgado as imagens para todo o território 
nacional. Nesse caso, a prova deve ser considerada ilícita por inviolabilidade das comunicações. ERRADO. 
 
Juiz TJ PA 2012 
E São inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e 
outras, ou quando as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras. CORRETO. 
 
Juiz Federal TRF 1 2013 CESPE 
Questão 27 B Considera-se prova ilícita por derivação aquela colhida por meio de interceptação telefônica autorizada 
por juiz competente, mas que demonstra a autoria de crime diverso do que foi objeto específico da decisão judicial. 
ERRADO. 
 
 
CAPÍTULO II 
DO EXAME DO CORPO DE DELITO, E DAS PERÍCIAS EM GERAL 
 Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, 
não podendo supri-lo a confissão do acusado. 
 Perícia de drogas: STJ HC 273881/MG – 03/12/2013: O laudo toxicológico é um exame pericial imprescindível para 
se aferir a materialidade delitiva, no que se refere às substâncias entorpecentes, para que seja demonstrada a sua 
toxicidade. 3. A falta do laudo toxicológico pode ser suprida com outros elementos que confirmem o fato, se e quando 
possível, para a comprovação da materialidade do delito, sendo insuficiente a confissão do acusado. 
 STJ AgRg no REsp 1365503/MT, 26/11/2013: Nos crimes que deixam vestígios, é imprescindível, à comprovação 
do delito, a realização de perícia técnica. Tal exigência só é excepcionada se, no caso concreto, os vestígios tiverem 
desaparecido ou se o lugar do crime tiver se tornado inapropriado à perícia. No caso, constata-se que as vítimas 
realizaram reparos no local, o que inviabilizou a perícia, não podendo se falar, portanto, em desídia estatal. 
 
Juiz TJ PA 2012 
Questão 52 
Assinale a opção correta acerca da prova no âmbito do direito processual penal. 
A Nos casos de morte violenta, desde que as lesões externas permitam precisar a causa da morte, basta o simples 
 
 
 
_____________________________________________________________________________________ 
www.alcanceconcursos.com.br 
Tels: Capitais 4007-1529 | Outras Localidades 0800-606-1529 • cordenaçãoo@alcanceconcursos.com.br 
Processo Penal 
 
Professor Hebert Mesquita 
exame externo do cadáver, ainda que haja infração penal a apurar. ERRADO. 
 
Promotor MS 2013 
29 - Analise as seguintes proposições: 
I. O princípio nemo tenetur se detegere tem aplicação apenas em relação ao mérito do interrogatório, pois o réu tem 
o dever de informar seu nome e endereço, não sendo aplicável o direito ao silêncio, até porque o direito penal 
é dos fatos e não do autor. CORRETO. 
 
 Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de 
curso superior. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008) § 1
o
 Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 
(duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que 
tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008) § 2
o
 Os 
peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente desempenhar o encargo. (Redação dada pela Lei nº 
11.690, de 2008) § 3
o
 Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao ofendido, ao querelante e 
ao acusado a formulação de quesitos e indicação de assistente técnico. (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008) Não só as 
partes (acusação, assistente da acusação e defesa), mas também o ofendido, ainda que não habilitado como assistente, 
poderão requerer a admissão dos assistentes técnicos para a prova pericial, formulando quesitos para serem 
esclarecidos em audiência. Logo, no rito comum, o ofendido, mesmo que não habilitado como assistente, poderá 
requerer a admissão de assistente técnico (concurso Procurador MPF 2011). § 4
o
 O assistente técnico atuará a partir de 
sua admissão pelo juiz e após a conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as partes 
intimadas desta decisão. (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008) § 5
o
 Durante o curso do processo judicial, é permitido 
às partes, quanto à perícia: (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008) I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a 
prova ou para responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou questões a serem 
esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de 10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em 
laudo complementar; (Incluído pela Lei nº 11.690, de HYPERLINK "http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-
2010/2008/Lei/L11690.htm#art1"2008) II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo a 
ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência. (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008) § 6
o
 Havendo requerimento 
das partes, o material probatório que serviu de base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que 
manterá sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes, salvo se for impossível a 
sua conservação. (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008) § 7
o
 Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma 
área de conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito oficial, e a parte indicar 
mais de um assistente técnico. (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008) 
Delegado de Polícia Civil AL 2012 
94 No curso do inquérito policial, as partes poderão indicar assistentes técnicos para a produção e elaboração da 
prova pericial, podendo apresentar quesitos aos peritos oficiais e elaborar laudo em sentido diverso. ERRADO. 
 
Promotor de GO 2012 
35. A respeito das providências e do procedimento relativos aos processos por crimes definidos na Lei 11.343/06 (Lei 
de Drogas), é incorreto afirmar que: 
b) o perito que subscreveu o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, elaborado para efeito da 
lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, fica impedido de participar da 
elaboração do laudo definitivo; ERRADO. 
 
 Art. 160. Os peritos elaborarão o laudo pericial, onde descreverão minuciosamente o que examinarem, e 
responderão aos quesitos formulados. (Redação dada pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994) Parágrafo único. O laudo 
pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a 
requerimento dos peritos. (Redação dada pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994) 
 Art. 161. O exame decorpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a qualquer hora. 
 Art. 162. A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos 
sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto. Parágrafo único. Nos 
casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do cadáver, quando não houver infração penal que apurar, 
ou quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame interno para 
a verificação de alguma circunstância relevante. Exceção à autópsia: se houver morte violenta, cujas causas sejam 
evidentes, será dispensável o exame interno, bastando o externo. 
 
 
 
_____________________________________________________________________________________ 
www.alcanceconcursos.com.br 
Tels: Capitais 4007-1529 | Outras Localidades 0800-606-1529 • cordenaçãoo@alcanceconcursos.com.br 
Processo Penal 
 
Professor Hebert Mesquita 
 Art. 163. Em caso de exumação para exame cadavérico, a autoridade providenciará para que, em dia e hora 
previamente marcados, se realize a diligência, da qual se lavrará auto circunstanciado. Parágrafo único. O 
administrador de cemitério público ou particular indicará o lugar da sepultura, sob pena de desobediência. No caso de 
recusa ou de falta de quem indique a sepultura, ou de encontrar-se o cadáver em lugar não destinado a inumações, a 
autoridade procederá às pesquisas necessárias, o que tudo constará do auto. 
 Art. 164. Os cadáveres serão sempre fotografados na posição em que forem encontrados, bem como, na medida 
do possível, todas as lesões externas e vestígios deixados no local do crime. (Redação dada pela Lei nº 8.862, de 
28.3.1994) 
 Art. 165. Para representar as lesões encontradas no cadáver, os peritos, quando possível, juntarão ao laudo do 
exame provas fotográficas, esquemas ou desenhos, devidamente rubricados. 
 Art. 166. Havendo dúvida sobre a identidade do cadáver exumado, proceder-se-á ao reconhecimento pelo 
Instituto de Identificação e Estatística ou repartição congênere ou pela inquirição de testemunhas, lavrando-se auto 
de reconhecimento e de identidade, no qual se descreverá o cadáver, com todos os sinais e indicações. Parágrafo 
único. Em qualquer caso, serão arrecadados e autenticados todos os objetos encontrados, que possam ser úteis para 
a identificação do cadáver. 
 Art. 167. Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova 
testemunhal poderá suprir-lhe a falta. 
TRE RJ Analista Judiciário 2012 
107 O firme e coeso depoimento da vítima é suficiente para comprovar o emprego de arma de fogo pelo réu no delito 
de roubo. CORRETO. 
 
 Art. 168. Em caso de lesões corporais, se o primeiro exame pericial tiver sido incompleto, proceder-se-á a exame 
complementar por determinação da autoridade policial ou judiciária, de ofício, ou a requerimento do Ministério 
Público, do ofendido ou do acusado, ou de seu defensor. § 1
o
 No exame complementar, os peritos terão presente o 
auto de corpo de delito, a fim de suprir-lhe a deficiência ou retificá-lo. § 2
o
 Se o exame tiver por fim precisar a 
classificação do delito no art. 129, § 1
o
, I, do Código Penal, deverá ser feito logo que decorra o prazo de 30 dias, 
contado da data do crime. § 3
o
 A falta de exame complementar poderá ser suprida pela prova testemunhal. O 
parágrafo primeiro, I, refere-se não só a lesão grave, mas também a toda hipótese que requeira exame complementar. 
Rompimento vs destruição: destruição implica desaparecimento total; rompimento significa quebra, estrago. 
 Art. 169. Para o efeito de exame do local onde houver sido praticada a infração, a autoridade providenciará 
imediatamente para que não se altere o estado das coisas até a chegada dos peritos, que poderão instruir seus laudos 
com fotografias, desenhos ou esquemas elucidativos. (Vide Lei nº 5.970, de 1973) 
 Parágrafo único. Os peritos registrarão, no laudo, as alterações do estado das coisas e discutirão, no relatório, as 
conseqüências dessas alterações na dinâmica dos fatos. (Incluído pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994) 
 Art. 170. Nas perícias de laboratório, os peritos guardarão material suficiente para a eventualidade de nova 
perícia. Sempre que conveniente, os laudos serão ilustrados com provas fotográficas, ou microfotográficas, desenhos 
ou esquemas. 
 Art. 171. Nos crimes cometidos com destruição ou rompimento de obstáculo a subtração da coisa, ou por meio 
de escalada, os peritos, além de descrever os vestígios, indicarão com que instrumentos, por que meios e em que 
época presumem ter sido o fato praticado. Furto qualificado: a lei faz menção ao furto qualificado. Todavia, vale 
também para qualquer crime que preveja a mesma situação. Ou seja, havendo rompimento ou obstáculo, deverão os 
peritos atestar isso. CESPE, em 2011, disse que cabe o suprimento por testemunha: é necessária a perícia para a 
qualificadora do furto por rompimento de obstáculo, salvo em caso de ausência de vestígios, quando a prova 
testemunhal puder suprir a falta. 
 Art. 172. Proceder-se-á, quando necessário, à avaliação de coisas destruídas, deterioradas ou que constituam 
produto do crime. Parágrafo único. Se impossível a avaliação direta, os peritos procederão à avaliação por meio dos 
elementos existentes nos autos e dos que resultarem de diligências. 
 Art. 173. No caso de incêndio, os peritos verificarão a causa e o lugar em que houver começado, o perigo que 
dele tiver resultado para a vida ou para o patrimônio alheio, a extensão do dano e o seu valor e as demais 
 
 
 
_____________________________________________________________________________________ 
www.alcanceconcursos.com.br 
Tels: Capitais 4007-1529 | Outras Localidades 0800-606-1529 • cordenaçãoo@alcanceconcursos.com.br 
Processo Penal 
 
Professor Hebert Mesquita 
circunstâncias que interessarem à elucidação do fato. 
 Art. 174. No exame para o reconhecimento de escritos, por comparação de letra, observar-se-á o seguinte: I -
 a pessoa a quem se atribua ou se possa atribuir o escrito será intimada para o ato, se for encontrada; II - para a 
comparação, poderão servir quaisquer documentos que a dita pessoa reconhecer ou já tiverem sido judicialmente 
reconhecidos como de seu punho, ou sobre cuja autenticidade não houver dúvida; III - a autoridade, quando 
necessário, requisitará, para o exame, os documentos que existirem em arquivos ou estabelecimentos públicos, ou 
nestes realizará a diligência, se daí não puderem ser retirados; IV - quando não houver escritos para a comparação ou 
forem insuficientes os exibidos, a autoridade mandará que a pessoa escreva o que Ihe for ditado. Se estiver ausente a 
pessoa, mas em lugar certo, esta última diligência poderá ser feita por precatória, em que se consignarão as palavras 
que a pessoa será intimada a escrever. De acordo com a Constituição Federal, ninguém é obrigado a auto-incriminar-se. 
Durante o inquérito, somente se intima o investigado para acompanhar as diligências se este for encontrado. No 
processo, se for revel, intimar-se-á o advogado. 
 Art. 175. Serão sujeitos a exame os instrumentos empregados para a prática da infração, a fim de se Ihes verificar 
a natureza e a eficiência. 
 Art. 176. A autoridade e as partes poderão formular quesitos até o ato da diligência. 
 Art. 177. No exame por precatória, a nomeação dos peritos far-se-á no juízo deprecado. Havendo, porém, no 
caso de ação privada, acordo das partes, essa nomeação poderá ser feita pelo juiz deprecante. Parágrafo único. Os 
quesitos do juiz e das partes serão transcritos na precatória. Vale também para a fase policial. 
 Art. 178. No caso do art. 159, o exame será requisitado pela autoridade ao diretor da repartição, juntando-se ao 
processo o laudo assinado pelos peritos.Art. 179. No caso do § 1
o
 do art. 159, o escrivão lavrará o auto respectivo, que será assinado pelos peritos e, se 
presente ao exame, também pela autoridade. Parágrafo único. No caso do art. 160, parágrafo único, o laudo, que 
poderá ser datilografado, será subscrito e rubricado em suas folhas por todos os peritos. 
 Art. 180. Se houver divergência entre os peritos, serão consignadas no auto do exame as declarações e respostas 
de um e de outro, ou cada um redigirá separadamente o seu laudo, e a autoridade nomeará um terceiro; se este 
divergir de ambos, a autoridade poderá mandar proceder a novo exame por outros peritos. Aplica-se às perícias feitas 
por peritos não-oficiais. Se for oficial, bastará um perito. Se houver divergência, poderá cada um elaborar laudo em 
separado ou consignar suas divergências no mesmo laudo. Assim, o juiz poderá chamar um terceiro. Juiz poderá 
também optar por uma das versões (ou por nenhuma delas, decidindo com base noutras provas) e não chamar terceiro 
perito. Se chamar um terceiro que apresente terceira versão, juiz decidirá livre e fundamentadamente. HC 63.087-PR. 
 Art. 181. No caso de inobservância de formalidades, ou no caso de omissões, obscuridades ou contradições, a 
autoridade judiciária mandará suprir a formalidade, complementar ou esclarecer o laudo. Parágrafo único. A 
autoridade poderá também ordenar que se proceda a novo exame, por outros peritos, se julgar conveniente. 
 Art. 182. O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte 
 
Promotor PI 2012 
Questão 20 
Assinale a opção correta a respeito da prova criminal. 
A Na falta de perito oficial, o exame de corpo delito deverá ser realizado por um profissional idôneo, indicado pelo 
juiz, que tenha habilitação técnica relacionada com a natureza do exame. ERRADO. 
Promotor PI 2012 
B O juiz penal está adstrito ao laudo, não podendo rejeitar suas conclusões em face do princípio da persuasão 
racional. ERRADO. 
 
Promotor TO 2012 
D Vigora, no Brasil, o sistema de valoração de provas vinculatório em relação ao laudo pericial que instrui os autos. 
ERRADO. 
 
 Art. 183. Nos crimes em que não couber ação pública, observar-se-á o disposto no art. 19. O laudo será remetido 
ao juiz competente, onde se aguardará a manifestação do ofendido. 
 
 
 
_____________________________________________________________________________________ 
www.alcanceconcursos.com.br 
Tels: Capitais 4007-1529 | Outras Localidades 0800-606-1529 • cordenaçãoo@alcanceconcursos.com.br 
Processo Penal 
 
Professor Hebert Mesquita 
 Art. 184. Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade policial negará a perícia requerida 
pelas partes, quando não for necessária ao esclarecimento da verdade. 
 
Juiz TRF 2 2013 
Questão 29 
A No crime de falsificação de documento público, a falta de perícia, por ter o réu se recusado a fornecer material 
gráfico similar àquele encontrado nas peças falsificadas, não pode ser suprida por outro meio de prova, porque se 
tratar de crime que deixa vestígios. ERRADO. 
Juiz TRF 2 2013 
B No crime de uso de documento falso, pode-se prescindir da prova pericial, desde que o ilícito seja comprovado por 
outros meios de prova. CORRETO. 
Juiz TRF 2 2013 
C A perícia sobre a aptidão para efetuar disparos é indispensável no crime de porte ilegal de arma de fogo, por se 
tratar de crime de perigo concreto. ERRADO. 
Juiz TRF 2 2013 
D O exame de corpo de delito poderá ser realizado em qualquer dia e a qualquer hora, salvo aos domingos e feriados. 
ERRADO. 
 
CAPÍTULO III 
DO INTERROGATÓRIO DO ACUSADO 
 Art. 185. O acusado que comparecer perante a autoridade judiciária, no curso do processo penal, será 
qualificado e interrogado na presença de seu defensor, constituído ou nomeado. (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 
1º.12.2003) § 1
o
 O interrogatório do réu preso será realizado, em sala própria, no estabelecimento em que estiver 
recolhido, desde que estejam garantidas a segurança do juiz, do membro do Ministério Público e dos auxiliares bem 
como a presença do defensor e a publicidade do ato. (Redação dada pela Lei nº 11.900, de 2009) § 2
o
 
Excepcionalmente, o juiz, por decisão fundamentada, de ofício ou a requerimento das partes, poderá realizar o 
interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e 
imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária para atender a uma das seguintes finalidades: (Redação 
dada pela Lei nº 11.900, de 2009) I - prevenir risco à segurança pública, quando exista fundada suspeita de que o preso 
integre organização criminosa ou de que, por outra razão, possa fugir durante o deslocamento; (Incluído pela Lei nº 
11.900, de 2009) II - viabilizar a participação do réu no referido ato processual, quando haja relevante dificuldade para 
seu comparecimento em juízo, por enfermidade ou outra circunstância pessoal; (Incluído pela Lei nº 11.900, de 2009) 
III - impedir a influência do réu no ânimo de testemunha ou da vítima, desde que não seja possível colher o 
depoimento destas por videoconferência, nos termos do art. 217 deste Código; (Incluído pela Lei nº 11.900, de 2009) 
IV - responder à gravíssima questão de ordem pública. (Incluído pela Lei nº 11.900, de 2009) § 3
o
 Da decisão que 
determinar a realização de interrogatório por videoconferência, as partes serão intimadas com 10 (dez) dias de 
antecedência. (Incluído pela Lei nº 11.900, de 2009) § 4
o
 Antes do interrogatório por videoconferência, o preso poderá 
acompanhar, pelo mesmo sistema tecnológico, a realização de todos os atos da audiência única de instrução e 
julgamento de que tratam os arts. 400, 411 e 531 deste Código. (Incluído pela Lei nº 11.900, de 2009) § 5
o
 Em 
qualquer modalidade de interrogatório, o juiz garantirá ao réu o direito de entrevista prévia e reservada com o seu 
defensor; se realizado por videoconferência, fica também garantido o acesso a canais telefônicos reservados para 
comunicação entre o defensor que esteja no presídio e o advogado presente na sala de audiência do Fórum, e entre 
este e o preso. (Incluído pela Lei nº 11.900, de 2009) § 6
o
 A sala reservada no estabelecimento prisional para a 
realização de atos processuais por sistema de videoconferência será fiscalizada pelos corregedores e pelo juiz de cada 
causa, como também pelo Ministério Público e pela Ordem dos Advogados do Brasil. (Incluído pela Lei nº 11.900, de 
2009) § 7
o
 Será requisitada a apresentação do réu preso em juízo nas hipóteses em que o interrogatório não se 
realizar na forma prevista nos §§ 1
o
 e 2
o
 deste artigo. (Incluído pela Lei nº 11.900, de 2009) § 8
o
 Aplica-se o disposto 
nos §§ 2
o
, 3
o
, 4
o
 e 5
o
 deste artigo, no que couber, à realização de outros atos processuais que dependam da 
participação de pessoa que esteja presa, como acareação, reconhecimento de pessoas e coisas, e inquirição de 
testemunha ou tomada de declarações do ofendido. (Incluído pela Lei nº 11.900, de 2009) § 9
o
 Na hipótese do § 8
o
 
deste artigo, fica garantido o acompanhamento do ato processual pelo acusado e seu defensor. (Incluído pela Lei nº 
11.900, de 2009) Interrogatório: deixou de ser apenas meio de prova. Agora, é oportunidade de defesa do réu. É a 
oportunidade do réu apresentar sua versão. Há três posições sobre a natureza jurídica do interrogatório: a) meio de 
 
 
 
_____________________________________________________________________________________ 
www.alcanceconcursos.com.br 
Tels: Capitais 4007-1529 | Outras Localidades 0800-606-1529 • cordenaçãoo@alcanceconcursos.com.br 
Processo Penal 
 
Professor Hebert Mesquita 
prova; b) meio de defesa e de prova; c) meio de defesa. Prevalece que é meio de defesa. Se o interrogado falar, suas 
palavras serão avaliadas para julgamento. As disposições do art. 185 aplicam-se em sede policial no que não for 
incompatível com o sistemainquisitorial. Ou seja, indiciado tem direito ao silêncio e a entrevista prévia com o advogado, 
por exemplo. É obrigatória a realização do interrogatório. Pode ocorrer até mesmo em 2º grau. Mas não há direito de 
entrevista prévia com advogado antes da inquirição de testemunhas (Informativo STF 711 de 2013). 
 
 A lei colocou o interrogatório ao final da instrução. 
 A 5ª Turma do STJ (RHC 40837 de 5/12/2013) tem entendido que isso não se aplica a crimes da lei de drogas. A 
ordem dos atos processuais, para a apuração de crimes relacionados ao tráfico de drogas, observa o regramento 
específico estabelecido no art. 57 da Lei n. 11.343/2006 e não o estatuto geral do Código de Processo Penal. É legítimo o 
interrogatório do Réu antes da ouvida das testemunhas de acusação e da prova pericial. E mais (AgRg no HC 
267702/MG): A regra prevista no art. 400 do Código de Processo Penal, a qual determina que o interrogatório seja 
realizado após a produção das provas testemunhais e periciais, é excepcionada no art. 394, § 2º, do referido diploma 
legal, que estabelece a todos os processos o procedimento comum, salvo disposições em contrário do próprio Código de 
ritos ou de lei especial. 
 STF (RHC 116713), em 2013, não reconheceu nulidade no interrogatório antes, como prevê a Lei 11.343/06: Se a 
paciente foi processada pela prática do delito de tráfico ilícito de drogas, sob a égide da Lei 11.343/2006, o procedimento 
a ser adotado é o especial, estabelecido nos arts. 54 a 59 do referido diploma legal. II – O art. 57 da Lei de Drogas dispõe 
que o interrogatório ocorrerá em momento anterior à oitiva das testemunhas, diferentemente do que prevê o art. 400 do 
Código de Processo Penal. III – Este Tribunal assentou o entendimento de que a demonstração de prejuízo, “a teor do art. 
563 do CPP, é essencial à alegação de nulidade, seja ela relativa ou absoluta, eis que (…) o âmbito normativo do dogma 
fundamental da disciplina das nulidades pas de nullité sans grief compreende as nulidades absolutas” (HC 85.155/SP, Rel. 
Min. Ellen Gracie). 
 Entretanto, STF vem entendendo que o art. 400 (interrogatório ao final) deve ser observado na Justiça Militar e 
nos processos sob o rito da Lei 8.038/90 (HC 115530): O art. 400 do Código de Processo Penal, com a redação dada pela 
Lei nº 11.719/2008, fixou o interrogatório do réu como ato derradeiro da instrução penal. 2. A máxima efetividade das 
garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa (CRFB, art. 5º, LV), dimensões elementares do devido 
processo legal (CRFB, art. 5º LIV) e cânones essenciais do Estado Democrático de Direito (CRFB, art. 1º, caput) impõem a 
incidência da regra geral do CPP também no processo penal militar, em detrimento do previsto no art. 302 do Decreto-Lei 
nº 1.002/69. Precedente do Supremo Tribunal Federal (Ação Penal nº 528 AgR, rel. Min. Ricardo Lewandowski, Tribunal 
Pleno, j. em 24/03/2011, DJe-109 divulg. 07-06-2011). 3. Ordem de habeas corpus concedida. 
 
 Interrogatório no estabelecimento prisional do réu preso vs interrogatório por vídeo conferencia: 
 Interrogatório no presídio: basta que isso seja conveniente, na interpretação do juiz; deverá haver 
segurança para juiz, auxiliares, MP e advogado, além de possível a publicidade; só diz respeito ao interrogatório, e não à 
oitiva de testemunhas. 
 Interrogatório por vídeo conferência do réu preso: exige decisão fundamentada, por iniciativa de ofício 
ou a requerimento das partes (e não dos organismos policiais/penitenciários). Não é suficiente a alegação de falta de 
policiais ou de dinheiro para escolta. Será por vídeo conferência ou por meio análogo que permita entrevista em tempo 
real. Será excepcional, só havendo em casos de risco à segurança pública MAIS integrante de organização criminosa, ou 
risco à segurança pública MAIS risco de fuga ou gravíssima questão de ordem pública. Se réu não puder comparecer, por 
exemplo, por doença, cabe (MP/SP 2011). Há nulidades absoluta nos interrogatórios por videoconferência realizados 
antes da Lei 11.900/09. Leis estaduais que o previram antes são inconstitucionais por se tratar de matéria federal. 
 Se o interrogatório foi nulo, não há necessariamente de todos os atos subsequentes. A nulidade do 
interrogatório não importa necessariamente na invalidade de todos os demais atos subsequentes praticados, inclusive a 
audiência de oitiva de testemunhas da acusação, sendo que, diferentemente daquele, para a invalidação destes, é 
imprescindível que reste demonstrado o efetivo prejuízo à defesa do paciente. STJ HC 256834 de 2013. 
 Pode ser para oitiva de testemunha, acareação e outros atos cujo acompanhamento seja direito do 
preso. Nestes casos, a fundamentação é a possibilidade de influência no ânimo da vítima ou testemunhas. (RTJ 
202/1146-1147, Rel. Min. CELSO DE MELLO). Intimação da decisão feita a todos os interessados com dez dias de 
 
 
 
_____________________________________________________________________________________ 
www.alcanceconcursos.com.br 
Tels: Capitais 4007-1529 | Outras Localidades 0800-606-1529 • cordenaçãoo@alcanceconcursos.com.br 
Processo Penal 
 
Professor Hebert Mesquita 
antecedência. Interrogatório no mesmo dia da citação: STJ (Turma) decidiu que cabe, se inexistir prejuízo. 1ª Turma do 
STF disse que pode. HC 100319/RS, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/o acórdão Min. Luiz Fux, 24.5.2011. (HC-
100319) 
Promotor de GO 2012 
45. Com relação a Lei nº 11.900/2009 (que alterou o texto do art. 185 do Código de Processo Penal), que possibilita o 
uso da videoconferência, assinale a alternativa correta: 
a) Da decisão que determinar a realização de interrogatório por videoconferência, as partes serão intimadas com 05 
(cinco) dias de antecedência. ERRADO. 
b) A única finalidade prevista pelo legislador para utilização da videoconferência diz respeito a prevenir risco à 
segurança pública, quando exista fundada suspeita de que o preso integre organização criminosa ou de que, por outra 
razão, possa fugir durante o deslocamento. ERRADO. 
c) Em nenhuma hipótese o Juiz poderá de ofício realizar o interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência 
ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, dependendo obrigatoriamente de 
provocação do Ministério Público ou de uma das partes. ERRADO. 
d) Em qualquer modalidade de interrogatório, o Juiz garantirá ao réu o direito de entrevista prévia e reservada com o 
seu defensor; se realizado por videoconferência, fica também garantido o acesso a canais telefônicos reservados para 
comunicação entre o defensor que esteja no presídio e o advogado presente na sala de audiência do Fórum, e entre 
este e o preso. CORRETO. 
 
Juiz do TJ PI 2012 
E Tratando-se de procedimento comum ordinário, se a citação do réu tiver sido realizada no mesmo dia designado 
para o interrogatório, tal fato por si só não dará ensejo à nulidade do processo, cuja declaração depende da 
demonstração de efetivo prejuízo à defesa. CORRETO. 
 
 É possível, no caso de delação premiada, a intervenção de advogado em interrogatório de réu diverso do 
delator. E isso pode ser estendido a casos em que não há a delação, em nome da busca da verdade real. HC 112.993-ES. 
STJ (HC 198668): é possível que o advogado de outro corréu participe do questionamento. 
 STJ EDcl no HC 173112/SP de 2013: Não há obrigatoriedade de comparecimento do réu e do seu defensor ao 
interrogatório de corréus, motivo pelo qual é descabido falar em nulidade pela ausência de nomeação para o ato de 
advogado ad hoc, mormente quando, como no caso concreto, os defensores constituídos tiveram ciência prévia da sua 
realização e optaram por não comparecer. 
Juiz TJ BA 2012 
E Ofende o princípio da ampla defesa a inadmissibilidade da oitiva de corréu na condição de testemunha na mesma 
ação penal. ERRADO. 
 
 Audiência de apresentação do Estatuto da Criança e Adolescente: o ECA prevê que o menor será apresentado

Continue navegando