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Neurociências e aprendizagem

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NIVEA SANTOS SANTANA DA PURIFICAÇÃO
NEUROCIÊNCIA E A APRENDIZAGEM
Salvador -Bahia
2019
NIVEA SANTOS SANTANA DA PURIFICAÇÃO
NEUROCIÊNCIA E A APRENDIZAGEM
Resumo, apresentada a Docente Luana Pinho, como requisito para obtenção avaliativa, na disciplina de Neurociências e Aprendizagem, do curso de Pós-Graduação em Neuropsicopedagogia Institucional e Clínica.
Salvador -Bahia
2019
NEROCIÊNCIAS E APRENDIZAGEM
A aprendizagem é o processo através do qual, o ser humano se apropria ativamente do conteúdo da experiência humana, daquilo que seu grupo social conhece. Quando falamos em educação e aprendizagem, estamos falando em processos neurais, redes que se estabelecem, neurônios que se ligam e fazem novas sinapses. Aprendizagem, nada mais é que um processo complexo pelo qual o cérebro reage aos estímulos do ambiente, ativando essas sinapses de forma intensa.
A neurociência vem nos desvendar o que antes desconhecíamos sobre o momento da aprendizagem. O cérebro é o órgão fantástico, misterioso, e matricial nesse processo do aprender e aprende para bem estar do ser humano e para garantir a sua sobrevivência nas mais variadas condições de vida. 
Os avanços e descobertas na área da neurociência, estão ligadas ao processo de aprendizagem. É o estudo de como o cérebro aprende, e o entendimento de como as redes neurais são estabelecidas no momento da aprendizagem, bem como de que maneira os estímulos chegam ao cérebro, da forma como as memórias se consolidam, e de como temos acesso a essas informações armazenadas.
Pensa-se muito a educação apenas na criança, na escola. Mas, na verdade, aprendemos a vida inteira. O processo de ensino-aprendizagem está inserido na sociedade.
Na fase de educação infantil, a exposição a estímulos emocionais, sensoriais, motores e sociais variados, contribuirá para a manutenção das sinapses já estabelecidas e para a formação de novos comportamentos. A falta de estímulo nos primeiros anos de vida pode levar a perda de sinapses e a futura dificuldade de aprendizagem, porque o cérebro delas ainda não teve a oportunidade de utilizar todo o potencial de reorganização de suas redes neurais.
Em todas as fases da vida há possibilidades de aprendizagem e de aquisição de novos comportamentos. A plasticidade cerebral é a capacidade de fazer e desfazer ligações com os neurônios como consequência das interações constantes com o ambiente interno e externo do corpo.
A função principal da escola é a construção do conhecimento, e é nessa medida, que cada um pode ter uma hipótese de como o sujeito aprende. Estas hipóteses, com o passar do tempo, elas criaram teorias. Atualmente temos muitas teorias que tentam explicar como o aluno aprende. Se o papel do professor é ensinar e o do aluno é aprender, a psicologia da aprendizagem tenta contribuir como uma ponte, para que este processo, que nós chamamos de ato pedagógico, tenha êxito.
Nesse sentido, a psicologia da aprendizagem é uma série de estratégias, instrumentos e recursos para que o professor possa manejar o seu ato pedagógico, fazendo a figura de mediador. Mediar é intermediar entre o conhecimento, sistematizado, organizado, patrimônio da humanidade, e o ser que está diante do professor, que é o aluno. Para ser mediador, o professor precisa conhecer os fundamentos da aprendizagem
A Neurociência Cognitiva apresenta-se no cenário científico como uma nova área do conhecimento humano, e quando aliada ao trabalho pedagógico, pode contribuir significativamente ao processo ensino/aprendizagem na Educação Infantil. É importante desempenhar um papel relevante no atendimento integral das crianças. Nesse contexto, é de fundamental importância observar também que, aliadas à área da educação, existem outros aspectos como saúde, cultura e a proteção. A Neurociência ainda é considerada uma nova área de conhecimento.
O desenvolvimento cognitivo estar associado ao desenvolvimento linguístico. Quanto melhor for o desenvolvimento da linguagem das crianças, mais hábeis eles serão em comunicar seus pensamentos, sentimentos, ideias entre outros. O desenvolvimento da linguagem oral na pré-escola deve ser recomendado no currículo.
 Ao ingressar nas escolas de Educação Infantil (pré-escolas) aos 4 ou 5 anos, as crianças já possuem muitas diferenças nos conhecimentos e habilidades que serão necessários para as aprendizagens ulteriores no Ensino Fundamental. Essas diferenças são de origens diversas, podendo ser de origem genética sim, mas, sobretudo, são de origem cultural e socioeconômica. O desenvolvimento do vocabulário durante os anos pré-escolares é muito importante, pois está relacionado com a posterior aquisição das habilidades de leitura e escrita e com o sucesso escolar em geral. 
Adota-se a ideia de que na Educação Infantil deve sim garantir que as escolas adquiram habilidades básicas que facilitem seu percurso, de modo que o ensino seja de forma facilitadora. As atividades devem ser de forma lúdica e instrutivas para que possam garantir essa aprendizagem, principalmente as atividades relacionadas ao ensino da leitura e escrita. A Neurociência e psicologia cognitiva tem mostrado que as crianças não são limitadas por sua idade.

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